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Protesto é baderna, tortura de negro é "legítima autodefesa"


Visitante João Gilberto

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Usando o gancho do que o Kaminski falou sobre o discurso do ódio que o PT utiliza, e como a gente mencionou como o país tá se polarizando bizonhamente, deem uma olhada nessa hashtag que tá nos Trending Topics do Brasil agora:

https://twitter.com/search?q=%23CorrupPTusDay&src=hash

Bizarro, amigos, bizarro.

Tá acontecendo aqui o que já aconteceu há um bom tempo com o sistema eleitoral americano, de polarização entre duas forças (e que só tá mudando aos poucos por lá bem recentemente, com o Ron Paul e tal, por exemplo).

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'Eu, não, meu senhor'

Era de noite. Foi no Flamengo. Trinta marmanjos chegaram em 15 motos. Os quatro adolescentes caminhavam para Copacabana, "para tomar um banho de mar". "Era (um) fortão e tinha um magrinho. O magrinho já chegou jogando a moto em cima. Vou matar! Vou matar os quatro!" A moto e a enturmação fizeram o magrinho ficar fortão e valente. O magrinho foi acusando: "Bando de ladrão, fica roubando bicicleta dos outros". Três dos garotos conseguiram fugir. O menino de 15 anos, não. Nenhum deles estava de bicicleta.

Desde quando seus antepassados foram trazidos da África, empilhados em navios negreiros, para serem vendidos no Valongo depois de estirados na praia para destravar o corpo, o menino negro sabe quem manda e quem obedece. O tronco e a chibata no lombo de seus antepassados surraram também sua memória e lhe ensinaram as lições que sobrevivem 125 anos depois da liberdade sem conteúdo da Lei Áurea. A lei que libertou os brancos do fardo da escravidão antieconômica. Mais de um século depois, o menino ainda sabe como é que se fala até mesmo com moleque que herdou os mimos da casa-grande: "Eu não, meu senhor, todo mundo aqui é trabalhador", defendeu-se.

Esse menino descende de homens livres há mais de um século. Mas a chibata ficou lá dentro da alma, ferindo, dobrando, humilhando, criando desconfiança, ensinando artimanhas de quilombo para sobreviver. Esse "meu senhor" diz tudo, fala alto, grita na consciência dos que a tem. Esse "meu senhor" desdiz a liberdade, desmente a Lei Áurea, nos leva de volta aos tempos da senzala, do tronco e do pelourinho. Esse "meu senhor" expressa uma liberdade não emancipadora, que não integrou o negro senão nas funções subalternas de uma escravidão dissimulada, mas não na ressocialização para a liberdade e para a cidadania. Quem acusa o menino não sabe que a sociedade não pode colher o fruto que não semeou.

No dia 13 de maio de 1888 não libertamos ninguém. Continuamos todos escravos da escravidão que não acaba, da moral retorcida que nos legou, da consciência cindida que nos faz crer que somos uma coisa sendo outra. No mundo novo da liberdade abstrata de um contrato fictício não podemos nos encontrar porque não encontramos o outro, não podemos ser livres porque não nos libertamos no outro, não podemos ter direitos de que os outros carecem.

O menino levou uma surra de capacetes. "Bateu, bateu", disse ele a uma repórter. Desmaiou. Foi ferido a faca na orelha. Com uma trava de bicicleta, foi amarrado pelo pescoço num poste. Coisa de gente muito valente, coisa de macho: 30 homens contra um menino franzino. E na Câmara dos Deputados houve quem se orgulhasse disso. Confessou um deputado mais inclinado ao justiçamento do que à Justiça: "Praticou um ato corajoso quem deu uma surra nesse vagabundo, porque os moradores estão cansados de serem roubados e assaltados por essa gentalha". Isto é, gentinha, populacho, ralé. O mesmo tratamento que tinha vigência antes da lei do 13 de Maio, quando o escravo era considerado coisa, semovente, mercadoria, um ser abaixo da condição humana. Mero animal de trabalho, com a diferença de que das azêmolas diferia porque falava, gemia, chorava, sabia.

A Lei Áurea trouxe implícita a igualdade jurídica do negro liberto, coisa que não ficou muito clara na Constituição de 1891, que condicionou a cidadania ao ter propriedade e ao ser alfabetizado, não ser mendigo, não ser mulher, não ser praça de pré. A igualdade do 13 de Maio era, portanto, uma igualdade relativa. Porém, quem não é igual não pode ser livre. O deputado que agora, no próprio Parlamento, se congratula com os agressores do menino negro, revoga a Lei Áurea, restaura a inferioridade social do cativo e dos filhos e herdeiros do cativeiro. Traz de volta o feitor.

O Estado brasileiro, de que o deputado é membro e privilegiado beneficiário, é um Estado omisso, descumpridor das próprias leis que inventa e promulga. A delinquência juvenil é fruto dessa omissão e do desamparo que engendra e alimenta. Mas fruto, também, da pseudocidadania dos atiradores de pedra e dos linchadores, dos que reclamam direitos, omitindo-se quanto aos deveres correspondentes. No próprio caso ocorrido no Flamengo, alguns boyzinhos de 14 que foram presos e já estão soltos declararam que patrulham "o Aterro em busca de potenciais autores de delitos". O caso do menino deixa claro que os "potenciais autores de delitos" têm cor e raça. O vigilantismo reacionário ergue uma muralha de terror para criar um território fechado e excludente, só deles. Uma pátria particular, impatriótica.

O menino foi libertado pelos bombeiros que o socorreram. Tiveram que usar maçarico para cortar o cabo de aço que lhe atava o pescoço ao poste. Foi levado para o hospital. De lá fugiu e foi espontaneamente se apresentar na casa abrigo da prefeitura do Rio. Os agressores louvados pelo deputado não se apresentaram em lugar nenhum. Fugiram. Por aí se vê que ao menos o menino tem recuperação.

JOSÉ DE SOUZA MARTINS É SOCIÓLOGO, PROFESSOR EMÉRITO DA FACULDADE DE FILOSOFIA DA USP, ORGANIZADOR E COAUTOR DE O MASSACRE DOS INOCENTES (HUCITEC, 1993)

Estadão

Foda.

Tá acontecendo aqui o que já aconteceu há um bom tempo com o sistema eleitoral americano, de polarização entre duas forças (e que só tá mudando aos poucos por lá bem recentemente, com o Ron Paul e tal, por exemplo).

Eu tô com a mesma impressão. Tomara, tomara MESMO, que nós estejamos errados porque a coisa nos EUA tá feia pra caralho.

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O DNA do Brasil pelo jeito é igualzinho ao seu.

Nunca neguei que sou brasileiro. Contudo, me esforço para fazer o certo. Mesmo assim o DNA puxa. Este final de semana mesmo, dirigi após ingerir álcool.

Aqui no fórum tem muitos que gostam de bancar seres superiores, benevolentes, centrados e 100% éticos. Oq para mim, não passa apenas de uma identidade de internet. Ou estou enganado, e temos a maior concentração de potenciais Nobel da Paz num site de internet só.

Enfim, primeira vez que posso expor minha opinião e não recebo nenhuma resposta agressiva (até onde li, página 4 :) ). Parabéns.

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Gostaria de saber quantos bandidos se lembram dos direitos humanos antes de tirar gratuitamente a vida de um cidadao que trabalha 48 horas por semana e encara mais 4 de transito para ganhar um salario minimo e sustentar a familia. Atiram na cabeca de senhoras, matam criancas indefesas, e ai porque sao menores de idade saem impunes. Esse Pais de merda torna o crime uma atividade segura para muitos marginais.

Eu sinto orgasmos quando vejo um bandido sendo morto ou espancado. Essa raca nao merece compaixao. Obvio que nao da para apedrejar e nem amarrar alguem inocente no poste, nao apoiaria uma acao como essa sob suposicoes.

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Gostaria de saber quantos bandidos se lembram dos direitos humanos antes de tirar gratuitamente a vida de um cidadao que trabalha 48 horas por semana e encara mais 4 de transito para ganhar um salario minimo e sustentar a familia. Atiram na cabeca de senhoras, matam criancas indefesas, e ai porque sao menores de idade saem impunes. Esse Pais de merda torna o crime uma atividade segura para muitos marginais.

Eu sinto orgasmos quando vejo um bandido sendo morto ou espancado. Essa raca nao merece compaixao. Obvio que nao da para apedrejar e nem amarrar alguem inocente no poste, nao apoiaria uma acao como essa sob suposicoes.

Apesar de ser um problema social e praticamente por culpa do governo, é revoltante e difícil de ter compaixão com bandido ou alguém que faça mal a outra pessoa.

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Só gostaria que a galera evoluída espiritualmente me respondesse uma simples questão.

Todos concordam que devemos ter uma reestruturação no sistema de educação de base, judicial, carcerário e todas as outras bases de uma sociedade moderna, mas até que essas medidas surtam efeito o que nós, trabalhadores e pagadores de impostos devemos fazer?

Não vale responder "qualquer coisa menos bater em outro ser humano"... vamos lá, mostrem as alternativas que a sociedade tem.

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Gostaria de saber quantos bandidos se lembram dos direitos humanos antes de tirar gratuitamente a vida de um cidadao que trabalha 48 horas por semana e encara mais 4 de transito para ganhar um salario minimo e sustentar a familia. Atiram na cabeca de senhoras, matam criancas indefesas, e ai porque sao menores de idade saem impunes. Esse Pais de merda torna o crime uma atividade segura para muitos marginais.

Eu sinto orgasmos quando vejo um bandido sendo morto ou espancado. Essa raca nao merece compaixao. Obvio que nao da para apedrejar e nem amarrar alguem inocente no poste, nao apoiaria uma acao como essa sob suposicoes.

Meu Deus do céu, cara. Meu Deus... Meeeeeu Deus (e eu sou ateu). Aí eu te pergunto: o que é bandido? "Eles", ou tu defenderia uma ação do tipo se algum amigo, parente, ou - pasmem - você, fossem bandidos?

As alternativas? Não pagar de justiceiro e vigilante é um começo. Pessoalmente (falando assim do meu sentimento pessoal), não condeno totalmente essa atitude se alguém fizer algo com a família do cara, e o cara for lá, digamos, responder, se é que me entendem. Mas falando mais racionalmente, "com a cabeça no lugar", não dá pra defender esse tipo de coisa.

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Só gostaria que a galera evoluída espiritualmente me respondesse uma simples questão.

Todos concordam que devemos ter uma reestruturação no sistema de educação de base, judicial, carcerário e todas as outras bases de uma sociedade moderna, mas até que essas medidas surtam efeito o que nós, trabalhadores e pagadores de impostos devemos fazer?

Não vale responder "qualquer coisa menos bater em outro ser humano"... vamos lá, mostrem as alternativas que a sociedade tem.

Diz ai voce. O que uma familia pobre pode fazer depois de perder um dos seus membros covardemente assassinado por um bandido alem de aguardar anos pela justica e na maioria dos casos assistir a impunidade. Essa nao e a realidade do Brasil?

Bom. Agora se a vitima conter em sua familia algum desembargador,juiz, ou qualquer pessoa de destaque na midia o tratamento vai ser o mesmo?

Dificil responder a sua pergunta. As punicoes e julgamentos deveriam ser iguais para todos. Dessa forma a populacao nao precisaria se rebelar e nem fazer justica com as proprias maos. Enquanto isso aplaudo a morte dos bandidos.

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Meu Deus do céu, cara. Meu Deus... Meeeeeu Deus (e eu sou ateu). Aí eu te pergunto: o que é bandido? "Eles", ou tu defenderia uma ação do tipo se algum amigo, parente, ou - pasmem - você, fossem bandidos?

As alternativas? Não pagar de justiceiro e vigilante é um começo. Pessoalmente (falando assim do meu sentimento pessoal), não condeno totalmente essa atitude se alguém fizer algo com a família do cara, e o cara for lá, digamos, responder, se é que me entendem. Mas falando mais racionalmente, "com a cabeça no lugar", não dá pra defender esse tipo de coisa.

Eu entendo o seu ponto de vista, de fato e o mais correto. E uma pena que o sistema ainda nao proporcione a tranquilidade necessaria para que as pessoas aguardem apenas pela aplicacao das leis. Em varios casos elas simplesmente nao funcionam. Eu gosto de ver bandido morrer, mas iria gostar mais ainda de ver a constituicao do nosso Pais sendo aplicada. Porque nao adianta na teoria ser uma das mais evpluidas do mundo, e na pratica desamparar a populacao. Enfim.
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Só gostaria que a galera evoluída espiritualmente me respondesse uma simples questão.

Todos concordam que devemos ter uma reestruturação no sistema de educação de base, judicial, carcerário e todas as outras bases de uma sociedade moderna, mas até que essas medidas surtam efeito o que nós, trabalhadores e pagadores de impostos devemos fazer?

Não vale responder "qualquer coisa menos bater em outro ser humano"... vamos lá, mostrem as alternativas que a sociedade tem.

O que funciona em curto prazo e sem alterar a legislação?

1) Criar novos presídios, penitenciárias e reformatórios para garantir que ninguém fique em liberdade por falta de vagas.

2) Aumentar o efetivo policial para torná-lo capaz de realizar maiores ações sobretudo contra o tráfico de droga além de aumentar o policiamento ostensivo nas ruas para evitar o possível aumento dos roubos com a diminuição do tráfico. A Polícia Civil com maior efetivo e recursos também aumentaria a taxa de resolutividade dos crimes.

3) Maior controle e uso no semi-aberto e prisão domiciliar através das tornozeleiras para o caso de pessoas que não respondam por crimes violentos.

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o tal do indulto de natal é uma piada, tem nego até hoje aqui que não voltou pra cadeia e tá roubando as casas por aí, pra fazer um "pé de meia".

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Esse grupo de justiceiros vai contra tudo o que a humanidade evoluiu desde os tempos das cavernas. O próprio conceito de sociedade deriva da ideia de que essas impulsões humanas sejam devidamente controladas. É odioso perder bens materiais e pessoas queridas pra violência urbana? Com certeza. Mas o que deve ser feito não é retroceder à autotutela, mas sim trabalhar para que a incidência desta situação na sociedade se torne menos frequente.

O que o Salvaro falou e o Douglas quotou é verdade. Eu trabalho na Justiça Federal e no final do ano passado avisaram a todas as varas que não adiantava mandar prender ninguém, porque não tinha mais vaga nem nos presídios federais nem nos estaduais. Mermão, tu entende o que é isso? Já pensou se uma notícia dessa vaza no jornal? Mesmo que o cara seja condenado à prisão, não vai poder ser preso!

O modelo de cumprimento de pena no Brasil tem que mudar a começar pela construção de novos presídios e botar pra trabalhar lá pessoas que tenham mentalidade diferente de "bandido tem que sofrer".

Vocês já pensaram o quanto a iluminação pública influencia na sensação de segurança? Aqui em Fortaleza, à noite todo mundo dirige com medo porque muitas vias são porcamente iluminadas (quando são). Se tivesse quem se dispusesse a iluminar a cidade toda da mesma maneira que é iluminada a Beira-Mar de Fortaleza, certamente a cidade teria outra cara e a sensação de insegurança diminuiria.

Inclusive, o policiamento ostensivo deveria ser mais efetivo à noite, que é quando a grande parte dos crimes patrimoniais ocorrem. Nego sai a noite e é obrigado a andar numa rua escura e sem um policial à vista, assim é foda também.

Isso fora eventuais alterações legislativas que podem vir pra conduzir os processos de maneira mais ágil, enfim, muita coisa pode ser efeita a médio prazo, talvez nem chegue a tanto.

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Só gostaria que a galera evoluída espiritualmente me respondesse uma simples questão.

Todos concordam que devemos ter uma reestruturação no sistema de educação de base, judicial, carcerário e todas as outras bases de uma sociedade moderna, mas até que essas medidas surtam efeito o que nós, trabalhadores e pagadores de impostos devemos fazer?

Não vale responder "qualquer coisa menos bater em outro ser humano"... vamos lá, mostrem as alternativas que a sociedade tem.

Honestamente falando? Seja um eleitor melhor.

Eu não sei em quem você especificamente votou ou deixou de votar, mas no caso do cidadão comum, a verdade é que somos PÉSSIMOS nessa questão de democracia. Votamos nos mesmos nomes desde os anos 80, e independente do presidente que esteja no poder, reclamamos das mesmas coisas.

Pedimos as mesmas coisas desde o fim do regime: fim da corrupção, aumento da infraestrutura, estabilidade econômica, o famoso pedido de "mais educação e saúde" (seja lá o que isso signifique), menos violência. As coisas mudaram, umas melhoraram, outras pioraram, mas os pedidos são SEMPRE os mesmos. Aí, o que, como povo, fazemos? Elegemos os mesmos caras. A Dilma, que foi simplesmente inventada pelo PT pra ser a sucessora do Lula, foi o primeiro presidente que não fez parte da constituinte (tirando o Collor, cuja eleição foi uma aberração). Votamos nas mesmas pessoas, nos mesmos nomes, nas mesmas idéias a cada 4 anos e seguimos reclamando após o voto.

Perdemos mais tempo brigando contra nós mesmos do que contra os políticos. Perde-se mais tempo atacando "os petralhas da esquerda" ou "os coxinhas da direita" do que, de fato, a classe como um todo, que se perpetua no poder, se acomoda na incompetência do povo e espera a morte sugando os cofres públicos.

Não adianta bater em bandido porque eles são igual a erva daninha: a cada 1 que vc bater e matar, surgem 3. Essa situação que tanto se defendeu aqui no tópico, de revolta violenta contra "esses marginais", só vai, no máximo, causar uma guerra civil entre "ricos" e "pobres", quando, na verdade, somos todos brasileiros, somos todos fudidos, todos pé-rapados, todos explorados pela máquina governamental que NÓS ajudamos a levantar a cada 4 anos.

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Somados aos últimos posts acima devo acrescentar que temos, como brasileiros, uma péssima noção dos nossos direitos e um péssimo senso de cobrança quanto a quem deve fazer o que e como se deve fazer.

O Brasil passa por uma crise de segurança pública gigantesca, eu sinto cada vez mais que em breve isso aí vai explodir. A Polícia Federal já planeja greve geral. Imagina isso, nosso melhor órgão de polícia vai entrar em greve!

Esse escândalo no Maranhão é a ponta do iceberg do que tá por vir. Essa onda de vigilantismo só tende a aumentar, infelizmente.

Sinto que seria sensibilizador e simbólico colar uma cópia dos Direitos Humanos por todas as cidades do país, só pra lembrar que nós também somos afetados pelo descumprimento deles quando nossa Justiça não consegue prender bandidos. Quando o bandido sai impune e mata ou assalta outras pessoas, nós, vítimas dele, não somos mais protegidos pela Lei.

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Somados aos últimos posts acima devo acrescentar que temos, como brasileiros, uma péssima noção dos nossos direitos e um péssimo senso de cobrança quanto a quem deve fazer o que e como se deve fazer.

O Brasil passa por uma crise de segurança pública gigantesca, eu sinto cada vez mais que em breve isso aí vai explodir. A Polícia Federal já planeja greve geral. Imagina isso, nosso melhor órgão de polícia vai entrar em greve!

Esse escândalo no Maranhão é a ponta do iceberg do que tá por vir. Essa onda de vigilantismo só tende a aumentar, infelizmente.

Sinto que seria sensibilizador e simbólico colar uma cópia dos Direitos Humanos por todas as cidades do país, só pra lembrar que nós também somos afetados pelo descumprimento deles quando nossa Justiça não consegue prender bandidos. Quando o bandido sai impune e mata ou assalta outras pessoas, nós, vítimas dele, não somos mais protegidos pela Lei.

Vi essa foto no Twitter da editora do Correio Braziliense, é aqui em Brasília:

BgDsN2BIMAE7H-i.jpg

Seria muito legal se rolasse uma campanha pra difundir o que são direitos humanos, o que tem de gente mal informada por aí é impressionante.

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Concordo cm os direitos humanos

toda pessoa tem direito a vida, a liberdade, a segurança...

Mas quando alguém fere os direitos humanos no que ao meu ver é a parte mais importante(a vida e a segurança) não deve dar mta bola pra isso...

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Concordo cm os direitos humanos

toda pessoa tem direito a vida, a liberdade, a segurança...

Mas quando alguém fere os direitos humanos no que ao meu ver é a parte mais importante(a vida e a segurança) não deve dar mta bola pra isso...

É um direito natural, se ele violou o de outra pessoa, ele é julgado perante a lei. Não é porque ele cometeu um crime que ele perde seus direitos, esse é o ponto do direito como um todo.

Se ele dá bola ou não pra isso, não interessa. Ele tem direito a uma defesa, ele tem direito a um julgamento, ele tem direito a vida, assim como nós. Somos todos iguais dentro das nossas diferenças. Esse é o princípio dos Direitos Humanos.

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O cara que mata alguém deve ser processado e julgado segundo as leis. Maravilha. E quando o aparelho estatal se mostra ineficiente, a lei se mostra ineficaz, e a pena se mostra insuficiente, o que fazer então?

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Visitante João Gilberto

O cara que mata alguém deve ser processado e julgado segundo as leis. Maravilha. E quando o aparelho estatal se mostra ineficiente, a lei se mostra ineficaz, e a pena se mostra insuficiente, o que fazer então?

...fazer pergunta retórica vai ajudar alguma coisa?! Ou implicitamente você justificando que na ausência de uma justiça adequada tem que fazer com as próprias mãos?! Não estou entendendo onde você e todos os outros que fizeram essa pergunta querem chegar. Um monte de gente já falou páginas atrás que a coisa tem que ser reestruturada como um todo: política, polícia, educação, estado... o que mais você quer? Se for uma formula mágica companheiro, lamento, não existe mesmo. Isso é coisa para anos e não imediatismo só para amenizar o desconforto da população. População está que é co-responsável por tudo que está acontecendo.

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O cara que mata alguém deve ser processado e julgado segundo as leis. Maravilha. E quando o aparelho estatal se mostra ineficiente, a lei se mostra ineficaz, e a pena se mostra insuficiente, o que fazer então?

Acertar o aparelho estatal, a lei, e a pena, ora bolas. Mas isso dá muito trabalho.

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O cara que mata alguém deve ser processado e julgado segundo as leis. Maravilha. E quando o aparelho estatal se mostra ineficiente, a lei se mostra ineficaz, e a pena se mostra insuficiente, o que fazer então?

Essa é a solução que você defende?

http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/,9e0892baf490b310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

Leia. E reflita.

Quem são os bandidos mesmo?

EDIT: Sim, noticia de 2010, antes que falem algo. Não vai demorar muito para se repetir em 2014.

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O Estado não nos protege, o Direito não nos protege, Jesus Cristo não volta à Terra, me digam do fundo do coração o que vocês esperam de um animal que se vê cada vez mais acuado senão o contra-ataque.

O brasileiro não está vislumbrando porta de saída, as soluções apresentadas soam todas piadas utópicas. Isso é a pior coisa que pode acontecer, quando você não tem pra onde fugir você não tem nada mais a perder.

Não me impressiono com notícias de pessoas fazendo justiça com as próprias mãos, eh consequência logica do estado em que estamos.

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