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John the Baptist.

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Alguma alma caridosa podia gravar né? Hehehe. Acordo bem cedo na Terça.

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Em resposta a uma proposta de iniciativa popular apresentada por meio de seu site na internet, o Senado Federal vai discutir a possibilidade de protocolar um projeto de lei que regulamente o uso recreativo, medicinal e industrial da maconha no Brasil, afirmou nesta segunda-feira (17) o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). O parlamentar do Distrito Federal será o relator da matéria na Comissão de Direitos Humanos do Senado.

A proposta de descriminalizar o uso da maconha foi protocolada virtualmente no dia 30 de janeiro por André de Oliveira Kiepper, 32 anos, morador do Rio de Janeiro, no "Portal e-Cidadania". Essa ferramenta do site do Senado é um canal para que cidadãos enviem sugestões de projetos de lei.

Em oito dias, a proposta obteve o apoio de mais de 20 mil pessoas, número que assegura o envio da sugestão para a análise da Comissão de Direitos Humanos.

Cristovam Buarque disse nesta segunda que encomendou um estudo sobre o uso da maconha à consultoria legislativa da Casa. Antes de decidir se dará prosseguimento à proposta, transformando-a em projeto de lei, o senador do PDT quer debater o assunto.

“Vamos ouvir muita gente e fazer muitos estudos e, no final, a gente chega a conclusão se deve ou não legalizar”, afirmou. “Não entro a favor, mas não entro para boicotar a proposta que tem mais de 20 mil assinaturas. Eu vou analisar”, ponderou.

Descriminalização

A sugestão de projeto de lei prevê a legalização do cultivo caseiro da erva, determina o registro de “clubes de autocultivadores e o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo. No momento em que protocolou a proposta, o autor argumentou que o “mercado não regulado” da maconha gera “violência, crimes e corrupção”.

Em dezembro, o Senado do Uruguai aprovou um projeto que regula a produção e a venda de maconha no país, medida inédita na América do Sul.

Pela nova legislação, o governo uruguaio passará a controlar e regulamentar a importação, o cultivo, colheita, distribuição e comercialização da erva. Não haverá restrição para o consumo e o acesso ao produto poderá ser feito em clubes de usuários ou em farmácias, com limite de 40 gramas.

No Brasil, apesar de não descartar a apresentação do projeto que descriminalizaria a maconha, Cristovam Buarque disse que pretende analisar se o uso da erva é a porta de entrada para outras drogas, se a legalização aumenta o consumo e se realmente existem efeitos medicinais.

Em pronunciamento na tribuna do Senado, o parlamentar agradeceu o autor pelo envio da proposta, mas disse não saber se o resultado da sua análise vai “agradar”. Cristovam disse ainda que pretende ouvir a Igreja sobre o assunto. No entanto, assegurou que o parlamento não deve se “curvar”.

“Eu quero ver se a legalização está sintonizada com os costumes brasileiros ou se será um desrespeito ao que o brasileiro sente”, declarou o senador.

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  • 2 semanas depois...
  • Diretor Geral
Legalização não vai resolver problema, diz órgão da ONU
Getty Images
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A legalização não vai resolver o problema das drogas do mundo, disse o chefe da agência antidrogas da ONU nesta segunda-feira, expressando sua discordância com a decisão do Uruguai de permitir o cultivo, a venda e o consumo de maconha.

Numa iniciativa que será observada de perto por outras nações que debatem a liberalização de drogas, o Parlamento do Uruguai aprovou em dezembro um projeto de lei para legalizar e regulamentar a venda e produção de maconha, o que tornou o país o primeiro a dar esse passo.

Nos Estados Unidos, os Estados de Washington e Colorado legalizaram recentemente a venda de maconha sob licença, embora a lei federal não tenha mudado.

O diretor-executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), Yury Fedotov, disse ser prerrogativa dos Estados membros decidir "o que precisa ser feito" e como eles preveem a aplicação do direito internacional pertinente na questão.

"No entanto, como chefe do Unodc, eu tenho que dizer que a legalização não é uma solução para o problema das drogas (no mundo)", disse Fedotov a jornalistas, dias antes de uma importante reunião internacional sobre a questão, de 13 a 14 de março, em Viena.

"É muito difícil dizer que esta lei (aprovada pelo parlamento do Uruguai) esteja em plena conformidade com as disposições legais das convenções de controle de drogas", disse ele, referindo-se a tratados como a Convenção Única de 1961 sobre Entorpecentes.

A tentativa do Uruguai para acabar com o tráfico de drogas está sendo acompanhada de perto na América Latina, onde a legalização de algumas drogas está sendo cada vez mais vista por líderes regionais como um possível meio de acabar com a violência desencadeada pelo tráfico de cocaína.

Outros países descriminalizaram a posse de maconha e a Holanda permite a sua venda em lojas especiais, mas o Uruguai será o primeiro país a legalizar toda a cadeia, desde o plantio à compra e venda de folhas.

A nova legislação do Uruguai está programada para entrar em vigor em abril. Os cidadãos poderão cultivar até seis plantas por ano em suas casas e poderão comprar até 40 gramas por mês em farmácias licenciadas pelo Estado.

No México, os senadores de esquerda, apresentaram no mês passado uma iniciativa para legalizar a maconha medicinal, dizendo ser necessária uma nova abordagem para acelerar a liberalização de drogas e ajudar a acabar com um ciclo de violência do narcotráfico que já matou dezenas de milhares de pessoas no país.

Fonte

E aí Marcus, manda bala hahahaha!

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Mas isso é obvio, só que tira uma droga da mão dos traficantes, enfraquece em partes o tráfico, tira o usuário do contato com o traficante, e assim por diante.

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Em Amsterdã só aproximou o público alvo e os turistas dos traficantes...

Não consigo ver benefícios para a sociedade na liberação do uso recreacional de outras drogas como a maconha. Também não entendo a idéia generalizada de que a maconha "não faz mal" quando entre outras coisas pode aumentar o risco de câncer no pulmão...

E sobre o Uruguai, perguntei a alguns uruguaios o que achavam do presidente, a opinião unânime é que o cara aparece bem na mídia internacional por causa da figura folclórica que é e parece uma boa pessoa, mas não é um bom presidente.

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Por outro lado, não vejo benefício na proibição, que já se mostrou ineficaz. Se o sujeito quer acabar com sua vida através da droga, bom, aí é com ele.

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maconha "não faz mal" quando entre outras coisas pode aumentar o risco de câncer no pulmão...

Lenda. A Maconha em si nao contem nenhuma subtsancia cancerigena. O que pode causar cancer é o carbono, em outras palavras, a "fumaça". Nos EUA e aqui na Europa, é muito comun o uso de vaporizadores, onde nao ha a combustao direta e portanto nao ha presenca de carbono.

Quanto a primeira resposta desse topico. Nao ha nenhum dano mental ou cognitivo permanente em usuarios de maconha, mesmo usuarios frequentes. Um estudo da universidade de Harvard mostrou que "heavy smokers" depois de 28 dias sem a droga, nao apresentavam nenhum sintoma/sequela. Fonte: http://news.harvard.edu/gazette/2001/10.11/marijuana.html

Em Amsterdã só aproximou o público alvo e os turistas dos traficantes...

Sim, porque estrangeiros nao podem comprar legalmente a droga. Se isso prova alguma coisa, é que tem que legalizar "mais ainda".

Nao existe nenhum argumento legitimo para manter a proibiçao da maconha. Desde os impostos que iriam ser gerados pro governo, até a diminuiçao significativa do trafico.

http://money.cnn.com/2014/03/10/news/marijuana-tax-revenue/ << isso em 1 mes, num estado relativmente pequeno dos EUA.

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Lenda. A Maconha em si nao contem nenhuma subtsancia cancerigena. O que pode causar cancer é o carbono, em outras palavras, a "fumaça". Nos EUA e aqui na Europa, é muito comun o uso de vaporizadores, onde nao ha a combustao direta e portanto nao ha presenca de carbono.

Quanto a primeira resposta desse topico. Nao ha nenhum dano mental ou cognitivo permanente em usuarios de maconha, mesmo usuarios frequentes. Um estudo da universidade de Harvard mostrou que "heavy smokers" depois de 28 dias sem a droga, nao apresentavam nenhum sintoma/sequela. Fonte: http://news.harvard.edu/gazette/2001/10.11/marijuana.html

Sim, porque estrangeiros nao podem comprar legalmente a droga. Se isso prova alguma coisa, é que tem que legalizar "mais ainda".

Nao existe nenhum argumento legitimo para manter a proibiçao da maconha. Desde os impostos que iriam ser gerados pro governo, até a diminuiçao significativa do trafico.

http://money.cnn.com/2014/03/10/news/marijuana-tax-revenue/ << isso em 1 mes, num estado relativmente pequeno dos EUA.

Esse estudo: http://www.ersj.org.uk/content/31/2/280.short publicado em um journal respeitado internacionalmente o European Respiratory Journal (A1 no qualis da CAPES) de 2008 chegou a conclusão que o uso prolongado de maconha em conjunto com o risco aumenta o risco de câncer no pulmão:

In total, 79 cases of lung cancer and 324 controls were included in the study. The risk of lung cancer increased 8% (95% confidence interval (CI) 2–15) for each joint-yr of cannabis smoking, after adjustment for confounding variables including cigarette smoking, and 7% (95% CI 5–9) for each pack-yr of cigarette smoking, after adjustment for confounding variables including cannabis smoking. The highest tertile of cannabis use was associated with an increased risk of lung cancer (relative risk 5.7 (95% CI 1.5–21.6)), after adjustment for confounding variables including cigarette smoking.

In conclusion, the results of the present study indicate that long-term cannabis use increases the risk of lung cancer in young adults.

E a conclusão do estudo que você citou na verdade foi:

By Day 28, however, few significant differences were found between users and controls on the test measures, and there were few significant associations between total lifetime cannabis consumption and test performance. Although these findings may be affected by residual confounding, as in all retrospective studies, they suggest that cannabis-associated cognitive deficits are reversible and related to recent cannabis exposure rather than irreversible and related to cumulative lifetime use.

A parte final sugere que os danos são reversíveis (mas que existem). Mas as diferenças existem. Esse estudo é de 2002.

Em um outro estudo do mesmo autor de 1996:

Results. —Heavy users displayed significantly greater impairment than light users on attentional/executive functions, as evidenced particularly by greater perseverations on card sorting and reduced learning of word lists. These differences remained after controlling for potential confounding variables, such as estimated levels of premorbid cognitive functioning, and for use of alcohol and other substances in the two groups.

Conclusions. —Heavy marijuana use is associated with residual neuropsychological effects even after a day of supervised abstinence from the drug. However, the question remains open as to whether this impairment is due to a residue of drug in the brain, a withdrawal effect from the drug, or a frank neurotoxic effect of the drug.

Existe um argumento positivo para a proibição sim, drogas não trazem benefício algum a nossa sociedade em seu uso recreativo.

Sobre Amsterdã, você não entendeu. Primeiro que estrangeiros compram sim a droga em Coffee Shops (ou ao menos podiam quando estiver lá), assim como podem comprar bolinhos de maconha e outras coisas. E as pessoas poderiam fumar maconha em Coffee Shops apenas. Essa regra é ignorada e fumam maconha em todos os cantos da cidade (sobretudo turistas que são responsáveis por até 90% do mercado dos Coffee Shops).

Se a maconha é permitida, sua liberação e principalmente a concentração dos Coffee Shops, bares e das vitrines no Red Ligh District facilitou muito o contato entre turistas (e moradores da cidade) com traficantes que vendem tudo quanto é tipo de droga (que não são permitidas). No tempo que fiquei lá tudo quanto é tipo de droga foi oferecida. Inclusive um cidadão tentou vender cocaína falando em português hahaha.

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Esse estudo: http://www.ersj.org.uk/content/31/2/280.short publicado em um journal respeitado internacionalmente o European Respiratory Journal (A1 no qualis da CAPES) de 2008 chegou a conclusão que o uso prolongado de maconha em conjunto com o risco aumenta o risco de câncer no pulmão:

Esse estudo vem sido reproduzido indevidamente com muita frequencia nos ultimos anos. Como eu disse, qualquer substancia que voce fumar vai aumentar o risco de cancer de pulmao, mas nao só isso, o estudo ainda coloca tabaco na equaçao, o que transforma o estudo cientificamente inconclusivo. Esse estudo nao serviria nem para uma tese de faculdade, é extremamente simplistico e nao investiga nenhuma propriedade quimica das substancias ingeridas. Eu nao quero ser aquele cara e falar que o estudo foi indevidamente conduzido de proposito, mas que é estranho que um artigo desse seja reproduzido com tanta frequencia, isso é.

Quanto ao estudo que eu postei, voce tem razao. Ele é bem basico em sua premissa, mas ao contrario do outro, ele nao clama ser conclusivo. E as variaveis ignoradas pelo artigo de Harvad sao bem mais burocraticas do que propriamente cientificas (porem para ser 100% aceito pela comunidade cientifica, teria realmente que ser mais completo).

Existe um argumento positivo para a proibição sim, drogas não trazem benefício algum a nossa sociedade em seu uso recreativo.

Eu diria que a maioria dos nossos habitos recreativos nao sao necessariamente positivos pra sociedade. Agora a proibiçao nao é efetiva na coibiçao das drogas. Muito pelo ao contrario o numero de viciados se mantem relativamente alto nos paises ocidentais desenvolvidos, e falando especificamente da maconha, o numero de usuarios aumentou absurdamente nos ultimos 10-15 anos.

Sobre Amsterdam, a governo holandes proibiu a venda de maconha para estrangeiros. Nao me lembro se era no pais inteiro ou so nas cidades que faziam fronteira com outros paises (onde o trafico estava aumentando). Mas sim como a Holanda é o primeiro pais do Oeste europeu à legalizar a maconha, é meio obvio que os traficantes dos paises vizinhos vao em busca de uma fonte mais barata do produto. Meio complicado culpar a legalizaçao por essa aproximaçao.

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Esse estudo vem sido reproduzido indevidamente com muita frequencia nos ultimos anos. Como eu disse, qualquer substancia que voce fumar vai aumentar o risco de cancer de pulmao, mas nao só isso, o estudo ainda coloca tabaco na equaçao, o que transforma o estudo cientificamente inconclusivo. Esse estudo nao serviria nem para uma tese de faculdade, é extremamente simplistico e nao investiga nenhuma propriedade quimica das substancias ingeridas. Eu nao quero ser aquele cara e falar que o estudo foi indevidamente conduzido de proposito, mas que é estranho que um artigo desse seja reproduzido com tanta frequencia, isso é.

Quanto ao estudo que eu postei, voce tem razao. Ele é bem basico em sua premissa, mas ao contrario do outro, ele nao clama ser conclusivo. E as variaveis ignoradas pelo artigo de Harvad sao bem mais burocraticas do que propriamente cientificas (porem para ser 100% aceito pela comunidade cientifica, teria realmente que ser mais completo). Eu diria que a maioria dos nossos habitos recreativos nao sao necessariamente positivos pra sociedade. Agora a proibiçao nao é efetiva na coibiçao das drogas. Muito pelo ao contrario o numero de viciados se mantem relativamente alto nos paises ocidentais desenvolvidos, e falando especificamente da maconha, o numero de usuarios aumentou absurdamente nos ultimos 10-15 anos.

Sobre Amsterdam, a governo holandes proibiu a venda de maconha para estrangeiros. Nao me lembro se era no pais inteiro ou so nas cidades que faziam fronteira com outros paises (onde o trafico estava aumentando). Mas sim como a Holanda é o primeiro pais do Oeste europeu à legalizar a maconha, é meio obvio que os traficantes dos paises vizinhos vao em busca de uma fonte mais barata do produto. Meio complicado culpar a legalizaçao por essa aproximaçao.

O estudo foi aceito em um journal respeitado, isso não é garantia de qualidade, mas é um indício que alguém com competência achou minimamente aceitável o publicado. Não sou da área de medicina, mas a impressão que tenho é que eles não queriam avaliar os efeitos ou a química individualmente e sim o resultado disso em grupos de pessoas e justamente do uso combinado entre tabaco e maconha.

Os artigos do Dr. Pope em geral também parecem ter a intenção de chegar a uma conclusão específica (que não tem efeito), é só ver que ele sempre faz ponderações aos resultados que chegou (em geral que há algum efeito que é minimizado).

Agora é o momento que a discussão entra em loop e não irá mais evoluir. Você acha que por outros hábitos recreativos não serem positivos não tem problema e tem que legalizar. Eu acho que traz problemas a sociedade como a aproximação entre consumidor e traficante, a banalização do uso de drogas, as ações de pessoas sob efeito da droga ou da abstinência, a produção de maior fumaça e do cheiro em tudo quanto é lugar, os efeitos nocivos a saúde de fumantes passivos (o SUS gasta dezenas de milhões por ano em razão disso), o aumento de doenças que podem sim estar principalmente relacionadas ao ato de fumar...

A coibição pode não ser efetiva no Brasil (onde convenhamos, o usuário de maconha fuma em tudo que é lugar) porque as políticas e leis são permissivas, já devo ter citado nesse e em outros tópicos que muitos dos países que tem as políticas mais duras de combate ao tráfico de drogas apresentam índices de segurança ao nível de países europeus mesmo sem ter o mesmo nível educacional ou financeiro.

O que eu falei sobre Amsterdã é que ela reuniu em um local usuários que querem consumir drogas (principalmente no Red Light). Ao invés do usuário precisar subir o morro atrás do traficante, o traficante já está ali vendendo droga justamente na área que os turistas e pessoas que querem usar alguma droga (no caso, legalmente a maconha) estão.

Por fim, embora eu concorde que o tráfico é um dos grandes geradores de violência do país (e que infelizmente tem penas muito leves) não é a maconha que o sustenta. E a simples redução do poder do tráfico não diminui exatamente a violência. Em SC, por exemplo, depois dos atentados promovidos no estado houve uma forte resposta das forças policiais ao tráfico de drogas o que levou a uma redução no lucro desses e consequentemente ao aumento de outros crimes como furtos e roubos...

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[...]

Os unicos paises que conseguiram diminuir o numero de usuario de drogas sem tomar medidas desumanas foram o Japao e a Coreia do Sul. Talvez até tenha mais países que sucediram no combate contra drogas, mas sao países que nao sao exemplo de condutas sociais.

Agora é o momento que a discussão entra em loop e não irá mais evoluir. Você acha que por outros hábitos recreativos não serem positivos não tem problema e tem que legalizar. Eu acho que traz problemas a sociedade como a aproximação entre consumidor e traficante, a banalização do uso de drogas, as ações de pessoas sob efeito da droga ou da abstinência, a produção de maior fumaça e do cheiro em tudo quanto é lugar, os efeitos nocivos a saúde de fumantes passivos (o SUS gasta dezenas de milhões por ano em razão disso), o aumento de doenças que podem sim estar principalmente relacionadas ao ato de fumar...

Apesar de eu descordar do seu conceito que a droga por si sò é prejudicial à sociedade, é uma reclamaçao valida. Se a proibiçao fosse realmente efetiva (como regra, nao exceçao) eu entenderia o seu lado. Agora com tudo que os EUA tentou, com toda a grana investida, o numero de usuarios nao para de aumentar, o seu argumento acaba falhando porque a proibiçao nao consegue evitar todos esses problemas que voce citou.

Quanto aos fumantes passivos eu concordo com voce. Tem que separar em lugar publico mesmo, o foda é que nao tem como voce controlar o que as pessoas fazem nas suas casas.

EDIT- esse post ta mal escrito pra caralho haha to cansado

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Existe um argumento positivo para a proibição sim, drogas não trazem benefício algum a nossa sociedade em seu uso recreativo.

E o álcool? Entende o parâmetro? O álcool faz tanto mal quanto a maconha, porém está livre nas prateleiras de vários estabelecimentos. E detalhe, adolescentes tem mais contato com o álcool do que com a droga hoje em dia.

E citar Amsterdã acho um pouco de apelação. Nunca fui a cidade, mas dizem que o clima é altamente propício pro tipo de pessoa que tu descreveu no seu post. E eu acho extremamente comum numa cidade que é conhecida por ser libertina que as pessoas tenham contatos com traficantes.

No Brasil a realidade acho que seria diferente, justamente pela violência. Não sei como funciona uma boca de fumo na holanda, mas garanto que não deve ser numa favela, recheada de caras armados, e diversas vezes te revistam, apontam a arma na sua cara, etc...

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E o álcool? Entende o parâmetro? O álcool faz tanto mal quanto a maconha, porém está livre nas prateleiras de vários estabelecimentos. E detalhe, adolescentes tem mais contato com o álcool do que com a droga hoje em dia.

E citar Amsterdã acho um pouco de apelação. Nunca fui a cidade, mas dizem que o clima é altamente propício pro tipo de pessoa que tu descreveu no seu post. E eu acho extremamente comum numa cidade que é conhecida por ser libertina que as pessoas tenham contatos com traficantes.

No Brasil a realidade acho que seria diferente, justamente pela violência. Não sei como funciona uma boca de fumo na holanda, mas garanto que não deve ser numa favela, recheada de caras armados, e diversas vezes te revistam, apontam a arma na sua cara, etc...

Eu não sei se "o álcool faz tanto mal quanto a maconha" e qual o mal real que faz ao usuário e ao viciado. Também não sei qual é a proporção entre pessoas que bebem e alcoólatras e entre pessoas que queimam um baseado em uma festa e que usam regularmente. Até já li uma pesquisa sobre mas realmente não lembro (o que lembro é com drogas mais pesadas o % de viciados era muito maior.

O que eu sei é que um alcoólatra também tem uma capacidade destrutiva (de si mesmo e dos outros) muito grande. Tenho caso na família de gente com câncer por causa do cigarro/bebida.

E a própria sociedade evoluiu em relação a isso vide o aumento na fiscalização e as multas pesadas para quem dirigir alcoolizado (embora tenhamos que ir atrás de coisa ainda mais severa, como na California que o cidadão que for pego dirigindo sob influência ou se recusar ao bafômetro duas vezes fica proibido de dirigir para o resto da vida).

Se você disser que o álcool deveria ser banido, sem considerar outros fatores, eu concordaria com você. Mesmo que eu tenha tomado meus porres quando era mais novo, mesmo que hoje em dia apesar de eu quase não beber mais eu goste de um bom whisky vez ou outra.

Só que o álcool é algo impregnado na sociedade, quase 100% das pessoas já tomou ou toma, o percentual de viciados é bastante pequeno, as penas para dirigir alcoolizado aumentaram além de já ter um impacto enorme na economia.

Situação parecida com a do cigarro. Eu detesto cigarro, é um negócio que faz muito mal. Só cheirar aquela porcaria daquela fumaça já faz mal para o cara. O governo provavelmente gasta mais com problemas de saúde relacionados ao tabaco do que com os impostos que arrecada com essa porcaria. Mas hoje o mercado do fumo também é muito grande, envolve um número enorme de pessoas, você não pode proibir do dia para a noite algo com esse alcance.

O que deveria ser feito são leis mais rígidas (e com maior fiscalização) em relação ao cigarro (algo como em San Diego, por exemplo). O cigarro não deveria ser permitido na praia, em parques, no campus universitário (ao menos não em áreas de circulação), apoiado na parte aberta do bar fazendo todo mundo que está sentado ali ficar aspirando essa porcaria...

As ações contra a propaganda do cigarro (que eram muito comuns há não muito tempo), campanhas cada vez mais agressivas, o recente aumento do imposto, o surgimento de leis (ainda leves e mal fiscalizadas) contra o uso em alguns locais tem dado algum resultado, o consumo tem diminuído. Isso tem que continuar, o cigarro é uma desgraça para nossa sociedade.

Mas se temos o exemplo do mal que essas duas drogas legais fazem, porque lutar para legalizar uma terceira?

Amsterdã é propício sim, muita gente vai lá para fumar maconha. Eu fui ao Red Light para conhecer e muita gente veio oferecer drogas de tipos diferentes. Nem precisa ir até a boca de fumo é só entrar nas tuas transversais a rua do canal no RL.

Dos lugares que visitei só lá e na California que era legalizado (com a restrição de uso medicinal HA HA HA), acho. Então não tenho como falar de outros lugares.

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Mas é exatamente esse o ponto. Atualmente, quem ganha com a droga não é o governo, são os estados paralelos formados pelos traficantes. Um exemplo simples é o PCC em São Paulo, os caras mandam na cidade, tem uma cartela de consumidores dos mais variados, entre ricos e pobres, celebridades e afins.

O meu ponto de vista sobre a descriminalização é um, eu sou a favor de tornar a droga produtiva financeiramente pro governo, pra ajudar na arrecadação, etc. O cigarro não é proibido justamente por causa do tráfico de cigarros clandestinos, que não passam por controle de qualidade, tem um preço bem menor, e causam mais problemas de saúde do que os cigarros "normais".

Se tu por um imposto, por mais que uma cartela com 5 baseados (10 gramas, supondo) custe R$ 30, vai ter MUITA gente que vai pagar, pelo simples fato da segurança, de não precisar ir na biqueira comprar droga e topar com a polícia e tomar uma surra, ficar fichado, correr risco de vida, etc. Além disso, tu já corta uma parcela da arrecadação do tráfico, e tira a clientela de lá, isso pode fazer com que diminua a procura até por outras drogas.

O fator 2 na minha opinião é a qualidade. Li uma matéria que uma grande parte da maconha que era vendida no Brasil vinha do México, os mexicanos mijam em cima do produto pra poder disfarçar o cheiro, além obviamente de ser uma merda muitas ervas que tu compra. Se tu poe um baseado controlado, com um índice de THC razoavelmente "normal", sem ser hidropônica, etc, você já ganha uma parcela da população.

Eu por exemplo, cortei álcool e maconha dos meus rolês, não bebo mais e não fumo mais, mas se estivesse na fase de usar drogas, sou 1000000000x ir até uma farmácia e pegar a maconha do que ir na biqueira aqui perto de casa e correr risco.

Também não acho que corre o risco de virar moda, "legalizou todo mundo vai fumar", eu acho que isso não existe. Quem quiser hoje fuma em qualquer lugar, em qualquer horário, sem qualquer problema. A maconha é extremamente liberada em qualquer meio social... Só não é na lei.

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Eu não sei se "o álcool faz tanto mal quanto a maconha" e qual o mal real que faz ao usuário e ao viciado. Também não sei qual é a proporção entre pessoas que bebem e alcoólatras e entre pessoas que queimam um baseado em uma festa e que usam regularmente. Até já li uma pesquisa sobre mas realmente não lembro (o que lembro é com drogas mais pesadas o % de viciados era muito maior.

O que eu sei é que um alcoólatra também tem uma capacidade destrutiva (de si mesmo e dos outros) muito grande. Tenho caso na família de gente com câncer por causa do cigarro/bebida.

E a própria sociedade evoluiu em relação a isso vide o aumento na fiscalização e as multas pesadas para quem dirigir alcoolizado (embora tenhamos que ir atrás de coisa ainda mais severa, como na California que o cidadão que for pego dirigindo sob influência ou se recusar ao bafômetro duas vezes fica proibido de dirigir para o resto da vida).

Se você disser que o álcool deveria ser banido, sem considerar outros fatores, eu concordaria com você. Mesmo que eu tenha tomado meus porres quando era mais novo, mesmo que hoje em dia apesar de eu quase não beber mais eu goste de um bom whisky vez ou outra.

Só que o álcool é algo impregnado na sociedade, quase 100% das pessoas já tomou ou toma, o percentual de viciados é bastante pequeno, as penas para dirigir alcoolizado aumentaram além de já ter um impacto enorme na economia.

Situação parecida com a do cigarro. Eu detesto cigarro, é um negócio que faz muito mal. Só cheirar aquela porcaria daquela fumaça já faz mal para o cara. O governo provavelmente gasta mais com problemas de saúde relacionados ao tabaco do que com os impostos que arrecada com essa porcaria. Mas hoje o mercado do fumo também é muito grande, envolve um número enorme de pessoas, você não pode proibir do dia para a noite algo com esse alcance.

O que deveria ser feito são leis mais rígidas (e com maior fiscalização) em relação ao cigarro (algo como em San Diego, por exemplo). O cigarro não deveria ser permitido na praia, em parques, no campus universitário (ao menos não em áreas de circulação), apoiado na parte aberta do bar fazendo todo mundo que está sentado ali ficar aspirando essa porcaria...

As ações contra a propaganda do cigarro (que eram muito comuns há não muito tempo), campanhas cada vez mais agressivas, o recente aumento do imposto, o surgimento de leis (ainda leves e mal fiscalizadas) contra o uso em alguns locais tem dado algum resultado, o consumo tem diminuído. Isso tem que continuar, o cigarro é uma desgraça para nossa sociedade.

Mas se temos o exemplo do mal que essas duas drogas legais fazem, porque lutar para legalizar uma terceira?

Amsterdã é propício sim, muita gente vai lá para fumar maconha. Eu fui ao Red Light para conhecer e muita gente veio oferecer drogas de tipos diferentes. Nem precisa ir até a boca de fumo é só entrar nas tuas transversais a rua do canal no RL.

Dos lugares que visitei só lá e na California que era legalizado (com a restrição de uso medicinal HA HA HA), acho. Então não tenho como falar de outros lugares.

Eu acho que se o dano potencial do sujeito em relação a sociedade não é muito grande(como o do crack), não tem porque proibir. Tem que se estabelecer limites para o sujeito não sair fazendo merda por aí. Dirigiu sobre influência? Cadeia, multa, etc. E quem não quiser fumar não tem que ser obrigado a aspirar fumaça de ninguém. Eu detesto qualquer bar que não proíbe cigarro justamente por causa disso, mesmo em área aberta fica aquela porra cheirando e eu odeio. Mas não é por isso que eu acho que tem que tirar o direito do cara de fumar. Se ele quer foder o pulmão(ou fígado, cérebro) dele, que se foda então. Só que ele se foda sozinho.

Mas a lei tem que ser severa e punir, o que é complicado de se estabelecer no nosso país hoje.

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Mais pro lado do uso medicinal mas teve um AMA interessante dentro do assunto: http://www.reddit.com/r/IAmA/comments/205beo/i_am_dr_sanjay_gupta_neurosurgeon_and_chief/

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  • 3 semanas depois...

Vídeo mostra como derivado da maconha ajudou menina com epilepsia grave

A brasileira Any Fischer, 5 anos, sofre da síndrome de CDKL5, um problema genético raro que causa uma epilepsia grave e sem cura. Aos 3 anos, ela conseguiu andar, mas, em poucos meses, perdeu quase tudo o que havia conquistado em seu desenvolvimento. Ela sofria cerca de 60 convulsões por dia. A família, inconformada com a situação, foi atrás de uma alternativa e ficou sabendo sobre os benefícios do canabidiol (CBD), substância extraída da maconha e proibida no Brasil.

O CBD é um componente da maconha que não dá "barato". Seu único efeito colateral conhecido é causar sono. A substância tem sido usada como remédio em parte dos Estados Unidos e Israel, entre outros países. Com o componente, as convulsões diárias de Any sumiram. "O que ela perdeu em quatro meses, o canabidiol devolveu em nove semanas", conta a mãe, Katiele, em um documentário lançado nesta quinta-feira (27), em São Paulo.

O uso de CBD para crianças com epilepsia se popularizou a partir do ano passado, nos EUA, após a divulgação do documentário "Weed", da CNN, que mostra como a substância mudou a vida de uma outra menina que sofre de uma forma rara de epilepsia. O filme americano contou com o neurocirurgião Sanjay Gupta, que, depois de conhecer casos como o da criança, chegou a publicar um artigo em que pede desculpas por um texto escrito anos antes, em que se manifestava contrário ao uso medicinal da maconha.

Ilegal

Apesar dos benefícios inquestionáveis do CBD para Any, os pais da menina vivem um dilema: eles sabem que o que estão fazendo é contrabando. Essa é a razão pela qual o documentário "Ilegal" foi criado. Sua exibição marca o início de uma campanha para arrecadar fundos para criar um portal de informações sobre o uso medicinal da Cannabis sativa e seus derivados.

A iniciativa partiu do jornalista Tarso Araújo, que, após fazer entrevistas para um especial sobre a maconha, ficou sensibilizado com a história de Katiele e percebeu como é grande a ignorância sobre o uso medicinal da planta no país. "Foi uma indignação tão grande que achei que um filme faria a história repercutir melhor", conta Araújo, que dirigiu o documentário com Raphael Erichsen.

O filme, produzido pela 3FilmGroup.tv, foi feito com dinheiro do próprio bolso. Já para criar o site o grupo espera contar com doações. O objetivo, Tarso ressalta, não é levar à aprovação do uso, mas gerar informação e fazer as pessoas debaterem o assunto. "Já existem projetos na Câmara e no Senado que propõem regular o uso medicinal de maconha, mas eles só têm chance de serem aprovados se as pessoas souberam que essa planta também pode ser remédio". As informações sobre a campanha estão no link catarse.me/repense.

UOL

Essa história foi contada no Fantástico deste domingo, 30. Assisti chorando. Depois de ter visto os dois Weed, da CNN, o negócio fica com uma carga emocional muito grande.

É ridículo, é vergonhoso, é nojento.

http://www.youtube.com/watch?v=Hou2Xu0BusE

Quem puder compartilhar os vídeos, as matérias, pra tentar aumentar a discussão pra ajudar esse pessoal que sofre pra caralho, por favor. No site do Fantástico: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/03/pais-lutam-na-justica-por-liberacao-de-remedio-derivado-da-maconha.html

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Eu acho que se o dano potencial do sujeito em relação a sociedade não é muito grande(como o do crack), não tem porque proibir. Tem que se estabelecer limites para o sujeito não sair fazendo merda por aí. Dirigiu sobre influência? Cadeia, multa, etc. E quem não quiser fumar não tem que ser obrigado a aspirar fumaça de ninguém. Eu detesto qualquer bar que não proíbe cigarro justamente por causa disso, mesmo em área aberta fica aquela porra cheirando e eu odeio. Mas não é por isso que eu acho que tem que tirar o direito do cara de fumar. Se ele quer foder o pulmão(ou fígado, cérebro) dele, que se foda então. Só que ele se foda sozinho.

Mas a lei tem que ser severa e punir, o que é complicado de se estabelecer no nosso país hoje.

Penso assim também, fumo cigarro e maconha mas tento sempre fazê-lo em um local propicio para isso, em casa, no meu carro, em lugares em que eu não incomode ninguém, acho agressivo fumar perto de outras pessoas, no máximo fumo cigarro fora das festas, maconha então nem se fala, pra mim é BURRICE essa maconheirada ridicula que fica fumando em praças, ruas, becos escondidos. Se tu não tem maturidade/condições de explicar pra tua família que tu fuma ou ir morar sozinho e ter sua liberdade, você nem deveria estar fumando. Respeito é bom e todo mundo gosta.

Não entendo o pq de tu, Salvaro, estar indo contra a legalização, o álcool trás muito mais prejudício a sociedade que a maconha. Eu comparo a situação de um viciado em alcool com um viciado em cocaína, crack ou qualquer outra droga pesada. Não há sentindo em não liberar uma droga tão inofensiva quanto a maconha, não faz nada demais, nada mesmo, é fácil de parar, tem suas utilidades até certo ponto, cada vez mais vemos o preconceito diminuindo, o mundo parece estar entendendo que existem problemas gigantescamente maiores que um baseado. Todo país tem sua "droga pesada da vez", seja ela Crack, Meta, Krokodile, isso sim precisa ser combatido, isso destrói famílias, não baseados.

E eu defendo não pq fumo, pois a frequência com que eu fumo é pouca, pois eu considero algo que faço para relaxar, quando estou estressado ou quero dar um time no mundo, fumo um e deu. Defendo pois simplesmente não há sentido em não defender, por milhões de motivos que já foram postados aqui. O argumento que tu tá dando é simples "faz mal, então é ilegal", eu entendo que é o correto, mas como já falaram mil vezes também aqui no tópico, então vamos deixar o cigarro, bebida e a junk food ilegais também.

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Justiça autoriza remédio derivado da maconha para menina com epilepsia

'Fantástico' mostrou luta dos pais de Anny, de 5 anos, para tratamento da filha.

Anvisa proíbe uso de derivados da maconha, e pais faziam importação ilegal.

O juiz Bruno César Bandeira Apolinário, da 3ª Vara Federal de Brasília, liberou nesta quinta-feira (3) que os pais da menina Anny, de 5 anos, importem o medicamento Canabidiol (CBD), que tem substâncias derivadas da maconha e é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil. A decisão judicial impede a agência de barrar a importação do produto, que é legalizado nos Estados Unidos.

A história de Anny foi mostrada pelo "Fantástico" no último fim de semana. Anny tem uma doença rara e epilepsia grave. Após o uso do CBD, a menina apresentou melhoras nas crises, segundo os pais.

Na decisão, o magistrado cita que a criança "vem se utilizando de forma clandestina da substância [...] graças à iniciativa dos seus pais de importar o medicamento dos Estados Unidos e de internalizá-lo no território brasileiro sem o conhecimento das autoridades sanitárias".

O juiz afirma, porém, que liberar o uso do remédio no caso específico preserva o direito fundamental à saúde e à vida. "Neste momento, pelos progressos que a autora tem apresentado com o uso da substância, com uma sensível melhora da qualidade de vida, seria absolutamente desumano negar-lhe a proteção requerida. [...] Antecipo os efeitos da tutela para determinar à Anvisa que se abstenha de impedir a importação, pela autora, da substância Canabidiol (CBD), sempre que houver requisição médica."

Para o magistrado, "não se pretende com a presente demanda fazer apologia do uso terapêutico da cannabis sativa, a maconha". Ele citou estudos que mostram que o Canabidiol é extraído da maconha, mas não tem efeitos entorpecentes.

"A substância revelou-se eficaz na atenuação ou bloqueio das convulsões e, no caso particular da autora, fundamental na debelação das crises recorrentes produzidas pela doença de que está acometida, dando-lhe uma qualidade de vida jamais experimentada", diz o magistrado.

O juiz acrescentou que, embora a Anvisa esteja fazendo estudos sobre o medicamento, a paciente não pode esperar pelos resultados. "Não há como fazer a autora esperar indefinidamente até a conclusão desses estudos sem que isso lhe traga prejuízos irreversíveis."

G1

YEEEEEES! :D

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  • Diretor Geral

Muuuuito bacana, enfim poderão tratar a menina da melhor forma.

Mas espero que isso sirva como um pequeno início da discussão que PRECISA SE TER nesse país quanto a maconha, seu uso, sua descriminalização e etc, etc. Tomara que esse exemplo inspire outras mães com o mesmo problema a buscar respaldo jurídico e assim incitar ainda mais o debate.

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Privamos estas pessoas de receberem alivio das suas condições...

e perdemos dinheiro com um mercado GIGANTESCO que a cannabis tem se tornando lá fora, é uma proporção enorme, sério mesmo, ENORME.

preconceito bobo, a maconha na verdade é vítima do tráfico...

gente, não tem esse negócio de faz mal ou nao!!!!

tem tanta coisa aí que faz mal e ta liberado.. mas com maconha é sempre essa hipocrisia. acho que cada um tem o livre arbítrio e decidir o que é melhor pra si mesmo... mas sem dúvida que um mercado REGULADO tudo se tornaria mais seguro e facil. hoje a maconha é LIVRE, liberada, qualquer um vai lá e compra, sem pudor, mas é com traficante, querendo ou não, passa a entrar em contato com outras coisas se nao tiver cabeça boa...

regulamenta a maconha, reduz severamente o tráfico, diminui o consumo dos menores, dá lucro pro estado, pros políticos encherem os bolsos e sobrar um pouco mais pra saúde, e libera os consumidores casuais, não tem porque não cara...

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