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John the Baptist.

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Essa palestra do Dr. Carl Hart no Google é uma aula sobre drogas. Extraordinária. Recomendo demais.

alguem chegou a ler a veja dessa semana? só vi que a capa era sobre a maconha nos EUA e no Uruguai mas ainda nao li

Também não li, sequer vi alguém comentando. Pela lógica, não devem ter falado nada errado, se tivessem teria causado alvoroço.

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  • 4 semanas depois...

Uruguai aprova projeto de lei que regula venda de maconha

Com 16 votos a favor e 13 contra, projeto passa pelo Senado.

Proposta ainda tem de ser sancionada pelo presidente José Mujica.

O Senado uruguaio aprovou nesta terça-feira (10), por 16 votos a favor e 13 contra, um projeto de lei que regulará a produção e a venda de maconha no país, uma experiência ainda inédita no mundo. Agora a proposta deve ser sancionada pelo presidente José Mujica em dez dias e ser implementada depois de outros 120 dias.

O texto, aprovado em julho pela Câmara dos Deputados do país, foi proposto pelo governo, cuja coalizão esquerdista Frente Ampla controla as duas Casas.

O projeto dá ao governo uruguaio o controle e a regulamentação da importação, do cultivo, da colheita, da distribuição e da comercialização da maconha. Não haverá restrição para o consumo. Para plantar, os residentes maiores de 18 anos terão que se cadastrar e poderão cultivar até seis plantas. O acesso ao produto poderá ser feito em clubes de usuários ou em farmácias, com limite de 40 gramas.

Após mais de dez horas de discussão, os 29 senadores iniciaram a votação nominal, e alguns pediram para justificar seus votos. O oposicionista Pedro Bordaberry, contrário ao projeto, afirmou que “não se pode fazer experiência com isto, são coisas sérias demais. Como não posso combater o narcotráfico, o legalizo. Parece-me que este não é o caminho”.

Já o senador Ernesto Agazzi, um dos que votaram a favor, expressou opinião diferente. “Creio que esta lei não é uma lei de legalização, é uma lei que regula, não é branda como dizem aqui”, disse. “Se o consumo está permitido, por que criminalizar o usuário?”, questionou ainda.

A aprovação no Senado do Uruguai do projeto que legaliza a produção e a venda da erva promoverá o apoio da opinião pública latino-americana neste sentido, estimou a ONG Drug Policy Alliance (DPA).

"Acredito que há uma boa possibilidade de que a iniciativa do Uruguai tenha um impacto similar na opinião pública da América Latina", disse Ethan Nadelmann, fundador e diretor-executivo da DPA.

A iniciativa foi apresentada há um ano e meio pelo governo do presidente José Mujica junto a uma série de medidas para frear o aumento da insegurança pública e desencorajar a violência associada ao narcotráfico.

"Este é um experimento", admitiu Mujica em agosto passado, em entrevista à AFP. "Podemos fazer uma verdadeira contribuição à humanidade", disse.

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/12/uruguai-aprova-projeto-de-lei-que-regula-venda-de-maconha.html

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Rapaz, moro em São Paulo desde o comecinho de Outubro, e já lhes digo: SANTA ERVA!! Quanto maconheiro nessa cidade.

Estudo no Anglo Tamandaré e o que mais tem é playba indo pra bar durante a aula jogar sinuca, tomar breja e fumar uma verdinha.

E mata neurônios sim, os caras não ficam lesados por opção.

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Boatos de que começou após a passagem do Aldo pela Ilha.

E dos viados em tudo que é canto ?

Foi quando você chegou de nikiti né ?!?! hahaiuhaui

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Em minha cidade aqui, o que tem de playboyzinho fumador de maconha não é brincadeira... E se forem para outras cidades maiores, bem capaz de partir para drogas mais pesadas.

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Rapaz, moro em São Paulo desde o comecinho de Outubro, e já lhes digo: SANTA ERVA!! Quanto maconheiro nessa cidade.

Estudo no Anglo Tamandaré e o que mais tem é playba indo pra bar durante a aula jogar sinuca, tomar breja e fumar uma verdinha.

E mata neurônios sim, os caras não ficam lesados por opção.

O sala fica lotado mesmo.. ainda mais com a biqueira ali perto hahahaha

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Esse texto é grande porém muito esclarecedor quanto a posição de fumantes e não fumantes que são abertos ao debate... e não a essa mulecada que nem pentelho tem e quer apontar o dedo para os outros só por apontar:

http://papodehomem.com.br/legalizacao-da-maconha-no-uruguai/#more-92365

vou postar em forma de link pq o texto é muito grande e eu não sei fazer aquela merda de spoiler (se alguém tiver interesse em corrigir, fico grato)

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Boa. Bom artigo.

Torço muito para o Uruguai. Nem começou a legalizar e já sofre pressões de todos os lados (a ONU acusou o país de violar tratados internacionais).

E na moral, esse Mujica é FODA! Que velhinho sensacional. Que inveja do Uruguai em ter um político tão diferenciado.

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Não é um estado americano (Flórida ou Califórnia, algum desses) que legalizou a venda da maconha até pra quem não é residente do estado? Parece que começa ano que vem.

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BERLIM TEM ABERTURA DE PRIMEIRO COFFEE SHOP APROVADA

Berlim pode ser a próxima cidade a tolerar a venda de pequenas quantidades de maconha. A cidade da contracultura deve rá abrir coffee shops no estilo holandês dentro dos próximos meses.

A grande maioria no conselho de Friedrichshain-Kreuzberg apoiou a medida como parte dos esforços para conter o tráfico de drogas local, relata o Sueddeutsche Zeitung. OA prefeita Monika Herrmann diz que a “política de proibição” das últimas décadas falhou. “Agora temos que pensar em soluções que fogem do comum”.

A lei alemã proíbe a venda pública de entorpecentes, mas exceções são possíveis “para fins científicos ou outros de interesse público”. O distrito de Berlim, aparentemente, quer contar com esta cláusula quando ao requerer autorização para as autoridades federais. Porém, que outras questões legais terão de ser esclarecidas, tais como quem irá manter o café e como a erva deverá ser adquirida.

A Holanda, país vizinho da Alemanha, já conta com o sistema, onde pequenas quantidades de maconha são toleradas. Ainda assim, o cultivo é proibido, mantendo o abastecimento destes coffee shops ilegais e não resolvendo o problema por completo, ainda que, sem dúvidas, tirando o mercado das mãos de pequenos traficantes e mantendo os usuários longe do crime organizado.

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Não é um estado americano (Flórida ou Califórnia, algum desses) que legalizou a venda da maconha até pra quem não é residente do estado? Parece que começa ano que vem.

Os estados de Washington (Não confunda com Washington D.C., que é a capital) e Colorado levaram a votação e legalizaram. Agora como que tá a situação lá, ainda não vi nada na internet.

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Saiu no G1:

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta quinta-feira (19), durante julgamento no plenário do Supremo, debate público sobre a descriminalização da maconha. Para o ministro, a maconha "não torna as pessoas antissociais".

A defesa foi feita durante julgamento de dois recursos apresentados pela Defensoria Pública da União e que pediam redução de penas de dois homens condenados por tráfico de drogas. Em um dos casos, o tribunal decidiu reduzir a pena porque a quantidade e o tipo da droga (crack) foram usados duas vezes para aumentar a punição.

"Gostaria de declinar minha pré-compreensão sobre essa questão que envolve a política de drogas no país de maneira geral. Especialmente pela minha constatação de que boa parte dos processos em que há condenação se refere à droga maconha. [...] Não vou entrar na discussão sobre os malefícios maiores ou menores que a maconha efetivamente causa. Mas é fora de dúvida que essa é uma droga que não torna as pessoas antissociais"

Segundo o ministro, há muitos processos nos quais jovens foram condenados por porte de "quantidades não significantes" de maconha. Para ele, esses jovens saem de penitenciárias "escolados" no crime.

"A minha constatação pior é que jovens, negros e pobres, entram nos presídios por possuírem quantidades não tão significativas de maconhas e saem de presídios escolados do crime. Por esta razão, que em relação à maconha e nesse tópico, penso que o debate público sobre descriminalização é menos discutir opção filosófica e mais se fazer uma escolha pragmática".

Barroso destacou que a principal preocupação é reduzir o poder dos comandantes do tráfico, principalmente nas comunidades mais pobres.

"O foco do meu argumento não é a questão do usuário, não que considere desimportante. A preocupação é dupla. Primeira é reduzir o poder que a criminalização dá ao tráfico e esses barões nas comunidades mais pobres e, especialmente, na minha cidade de origem, o Rio. A criminalização fomenta o submundo do poder político e econômico a barões do tráfico que oprimem comunidades porque oferecem remunerações maiores que o Estado e o setor privado. Meu segundo questionamento diz respeito à conveniência de uma política pública que manda para a penitenciária jovens de bons antecedentes que saem de lá graduados na criminalidade."

Julgamento de recursos

O Supremo avaliou dois habeas corpus, um de condenado por portar 0,6 grama de crack e outro por portar 70 pedras de crack. No caso do primeiro, a pena foi reduzida, mas o tribunal rejeitou converter a punição em prestação de serviços. A Defensoria argumentou que eles eram rapazes pobres, cooptados pelo tráfico, e que a quantidade e o tipo da droga foram usados em duas fases de fixação das penas, aumentando as punições.

O tribunal entendeu que a lei veda a utilização do mesmo fato duas vezes na hora de definir a pena, o chamado "bis in idem". No caso do condenado com menor quantidade, decidir reduzir a punição. No caso do condenado com quantidade maior, o Supremo entendeu que o volume da droga não foi utilizado duas vezes para a definição da pena e negou o recurso.

"Qual seja a natureza e a quantidade de entorpecente não pode ser empregada tanto na primeira fase quanto na terceira fase de dosimetria. O que não é possível é que se aplique o critério em duplicidade sob pena de incorrer em vedado 'bis in idem'", destacou o ministro Ricardo Lewandowski.

Enquanto isso, o Reinaldo Azevedo...

Barroso e a maconha: daqui a pouco…

Luís Roberto Barroso, ministro do STF, quer “debater” a descriminação da maconha. Debato com ele já, já…

Por Reinaldo Azevedo

Deve estar escrevendo um texto enorme mostrando a repugnância que sente com a proposta de debate sobre o tema.

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  • 2 semanas depois...

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Em azul, a taxa de vício em drogas nos EUA entre 1970 e 2010.

Em verde, a quantidade de dinheiro gasto em controle de drogas entre 1970 e 2010.

Não é difícil entender que tem algo muito errado, né!?

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  • 2 semanas depois...
  • 4 semanas depois...

Desconhecia essa posição do Friedman, muito interessante.

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  • 2 semanas depois...

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