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John the Baptist.

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Lembram do Dr. Carl Hart, que participou do Milênio e postei uma palestra dele? Vai estar no Brasil mês que vem :DD

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e outra notícia ainda melhor:

Acabo de sair do gabinete da presidência da Anvisa, em Brasília, onde fomos recebidos pelo Diretor-Presidente Dirceu Barbano e sua equipe técnica. Há dois meses atrás eu fui procurado pelo jornalista Tarso Araujo, um dos principais articuladores de uma mudança histórica no país, que me colocou em contato com a Katiele Fischer, a guerreira mãe da Anny, uma garotinha linda e iluminada, que sofre de uma doença rara e reduziu substancialmente as crises convulsivas que a assolavam, depois de começar a utilizar um medicamento extraído da canabis sativa (maconha). Montamos uma equipe de advogados, capitaneada pelo Luis Fernando Pereira, do escritório Vernalha Guimarães & Pereira, e pelo Victor Hugo Domingues, e obtivemos uma decisão judicial que garantiu à Anny a continuidade do tratamento com o CBD, que comprovadamente melhorou sua qualidade de vida. Hoje, nos reunimos no gabinete da presidência da Anvisa e percebemos que no final das contas havíamos conseguido algo muito maior. A Anvisa elaborou um protocolo novo que irá regulamentar a importação do medicamento, nos casos específicos e bem fundamentados como o da família Fischer. Além disso, irá oficiar o Conselho Federal de Medicina com a nova orientação para que os médicos possam prescrever o medicamento sem receio. Enfim, percebemos que com essa medida que visava tutelar o bem mais precioso dessa família, a vida da Anny, conseguimos também sensibilizar a agência reguladora do nosso país para que muitas outras famílias possam se beneficiar dos avanços da ciência! - Facebook de Diego Busse
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  • 3 semanas depois...
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Esse negão parece ser fera demais, gostei da entrevista dele independente de ser a favor ou contra.

http://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FDireitos-Humanos%2F-As-drogas-nao-sao-o-problema-entrevista-com-o-neurocientista-Carl-Hart-%2F5%2F30021

Não sei se já postaram ou não, mas enfim...

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  • 2 semanas depois...

Os médicos e a maconha

Ruy Castro fez aqui uma pergunta: “Por que será que só se veem advogados, sociólogos e ex-presidentes se manifestando a favor da legalização da maconha e nenhum médico?”

Luís Fernando Tófoli, médico psiquiatra, professor da Unicamp, aceitou a “provocação” do escritor e mandou para a coluna uma nota, assinada por 86 médicos, de apoio à legalização da erva.

"O escritor Ruy Castro sugere, segundo o que foi exposto em sua coluna do dia 13/05/2014, que não existam médicos neste país que apoiem a legalização da maconha. Esta informação está incorreta. Nós somos médicos e consideramos que a política de controle dos malefícios da canabis por meio da proibição é ineficiente, desigual e perversa: ineficiente porque não resolve adequadamente os eventuais riscos associados à maconha; desigual por punir de forma discriminatória as populações mais pobres; e perversa por prejudicar o acesso aos benefícios médicos desta planta cujos registros de uso curativo remontam há cerca de cinco mil anos. Por uma política de regulação e educação sobre o uso consciente e controlado desta droga, nós, médicos e brasileiros, dizemos sim às iniciativas que discutam a legalização da maconha em nosso país".

Assinam:

1 - Alexandre Barbeiro, psiquiatra, Mogi das Cruzes-SP

2 - André Luis Andrade Justino, médico de família e comunidade, Rio de Janeiro

3 - Ana Maria Fernandes Pitta, psiquiatra, professora universitária aposentada da FMUSP e em exercício na UCSAL

4 - Ana Raquel Santiago Lima, psiquiatra, especialista em saúde mental, CAPS AD de Aracaju-SE

5 - André Felipe Castro Ferreira Martins, médico, residente de Psiquiatria, EPM-UNIFESP

6 - Breno Corrêa de França, psiquiatra, Maringá-PR

7 - Bruna Ballarotti, preceptora da residência de Medicina de Família e Comunidade de São Bernardo, Fórum Popular de Saúde-SP

8 - Bruno Forato Branquinho, residente de Psiquiatria, IPq-HCFMUSP

9 - Camila Damasceno, médica, Brasília-DF, setorial nacional de saúde do PSOL

10 - Carlos Eduardo Marra, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP

11 - Celso Ricardo Bueno, psiquiatra, CAPS III Itaim Bibi, graduando em sociologia FESP-SP

12 - Cezar Augusto Ferreira da Silva, médico, CAPS-AD de Sobral-CE

13 - Ciro Matsui Júnior, médico pediatra, São Paulo - SP, Fórum Popular de Saúde-SP

14 - Cláudia Barros Bernardi, infectologista, Centro de Referência em DST/Aids de Campinas-SP

15 - Cristoph Surjus, psiquiatra, CAPS AD III de Sorocaba-SP

16 - Daniel Almeida Gonçalves, médico de família e comunidade, EPM-UNIFESP

17 - Denise de Amorim Paz, psiquiatra e psicodramatista, CAPS AD Capela do Socorro e Itaquera, São Paulo-SP

18 - Dartiu Xavier da Silveira, psiquiatria, coordenador do Programa de Orientação e Atendimento ao Dependente (PROAD) da UNIFESP

19 - Davi Camara Opaleye, medico geriatra, Complexo Hospitalar Ouro Verde, Campinas-SP

20 - Enrique Falceto de Barros, médico de família e comunidade, professor de Medicina da UCS-RS

21 - Érika Pellegrino, residente de psiquiatria, IPq HC-FMUSP

22 - Fabrício Donizete da Costa, médico residente em psiquiatria, FCM-UNICAMP

23 - Felipe de Oliveira Lopes Cavalcanti, médico sanitarista

24 - Felipe Gonçalves Corneau, médico da Estratégia de Saúde da Família, São Paulo-SP, Fórum Popular de Saúde SP

25 - Felipe Monte Cardoso, médico de família e comunidade na FCM-UNICAMP, Núcleo Campinas, Fórum Popular de Saúde-SP

26 - Fernanda Castro Dantas, psiquiatra, CAPS AD Paranoá, Brasília-DF

27 - Fernanda Gonçalves Moreira, médica psiquiatra, EPM-UNIFESP

28 - Fernanda Schutz, psiquiatra, CAPS AD Penha, São Paulo-SP

29 - Filipe de Barros Perini, médico infectologista, Florianópolis-SC

30 - Fillipe Silveira Loures, médico de família e comunidade, Sete Lagoas-MG

31 - Flavia Fernando Lima Silva, psiquiatria, Rio de Janeiro-RJ

32 - Flavia Taddei Conte, médica do trabalh, Instituto Nacional do Câncer, Rio de Janeiro-RJ

33 - Flavio Falcone, psiquiatra e ator (Palhaço Fanfarrone)

34 - Francisco Mantovanini Carvalho, residente de psiquiatria, Santa Casa de Misericórdia de São Paulo-SP

35 - Francisco Mogadouro da Cunha, médico de família e comunidade, Núcleo Campinas - Fórum Popular de Saúde SP

36 - Gabriel Quintella, psiquiatra, Rio de Janeiro-RJ

37 - Guilherme Florio, médico de família e comunidade, São Paulo-SP

38 - Gustavo Tenório Cunha, médico sanitarista, FCM-UNICAMP

39 - Henrique Sater de Andrade, médico residente de Medicina Preventiva e Social, UFF

40 - Jacqueline Segre, residente de psiquiatria, Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

41 - João Paulo Silveira, médico de família e comunidade, Florianópolis-SC

42 - João R. L. Menezes, Médico e neurocientista, professor associado do ICB UFRJ

43 - John Araújo, médico e neurocientista, UFRN

44 - José Benedito Ramos Valladão Júnior, médico de família e comunidade, preceptor da Residência de Medicina de Família e Comunidade da FMUSP

45 - José Tadeu Tramontini Filho, médico de família e comunidade e acupunturista, Lauro de Freitas-BA

46 - Juarez de Oliveira Júnior, psiquiatra, Campinas-SP

47 - Larissa Nadine Rybka, medica, CAPS AD Independencia, Campinas-SP

48 - Liamar Ferreira, psiquiatra, CAPS AD Itaquera, São Paulo-SP

49 - Lua Sá Dultra, médica de família e comunidade, Salvador-BA

50 - Luís Fernando Farah de Tófoli, psiquiatra, professor de Psiquiatria na UNICAMP

51 - Luiz Fernando Chazan, psiquiatra, professor da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ

52 - Magda Almeira, médica de família e comunidade, professora assistente da Universidade de Fortaleza

53 - Marcelo Niel, médico psiquiatra, mestre em Ciências e doutorando pela UNIFESP

54 - Marcelo Taricani, medico de família e comunidade

55 - Marianna Gonzalez de Oliveira Andrade, psiquiatra, São Paulo-SP

56 - Mariângela Costa Vieira, médica de família e comunidade

57 - Maria Cristina Pereira Lima, psiquiatra e psicodramatista, livre docente na UNESP, Botucatu-SP

58 - Maria da Graça Barbosa Xavier, médica especialista em Atenção Básica e Saúde da Família, Campo Grande-MS

59 - Maria Fernanda Cruz Penkala Dias, psiquiatra, coordenadora da Residência Médica em Psiquiatria e da 60 - Residência Multiprofissional em Saúde Mental Coletiva, São Lourenço do Sul/ESP-RS

61 - Maria Castro Lima Vargens, cirurgiã geral e médica intensivista, Hospital Universitário Professor Edgar Santos - UFBA

62 - Maria Gabriela Curubeto Godoy, psiquiatra, médica de família e comunidade, professora da UFRGS

63 - Martin Taborda, médico de família e comunidade, pesquisador da área de Saúde Mental na Atenção Primária e NASFs

64 - Mauricio Diament, médico residente em Psiquiatria, IPq-HCFMUSP

65 - Maximiliano Loiola Ponte de Souza, psiquiatra, pesquisador da FIOCRUZ, Manaus-AM

66 - Miriam Abou-Yd, psiquiatra, Belo Horizonte-MG

67 - Moisés Vieira Nunes, preceptor da Residência de Medicina da Família e Comunidade do Rio de Janeiro-RJ, Setorial Nacional de Saúde do PSOL

68 - Natália Bezerra Mota, psiquiatra, CAPS Infantil de Natal-RN

69 - Rafael Baquit Campos, psiquiatra do CAPS AD e UAI de Iguatu-CE, Professor da Escola de Saúde Pública do Ceará, membro do Coletivo Balanceará de Redução de Danos e da Associação Brasileira de Redução de Danos

70 - Ricardo Ferreira, médico especialista em cirurgia de coluna e tratamento de dores crônicas, Rio de Janeiro-RJ

71 - Ricardo Lugon, psiquiatra da infância e adolescência, Novo Hamburgo-RS

72 - Rogerio Panizzutti, médico psiquiatra, professor associado do ICB-UFRJ

73 - Rodrigo Borges, psiquiatra, CAPS AD Itaquera, São Paulo-SP

74 - Rodrigo Luciano Bandeira de Lima, médico de família e comunidade, Recife-PE

75 - Rosana Onocko Campos, médica e psicanalista, professora do Departamento de Saúde Coletiva da UNICAMP

76 - Rubens Araújo de Carvalho, médico de família e acupunturista, Aracaju-SE

77 - Rui Porto Morais, médico generalista, Campinas-SP

78 - Sandra Fortes, psiquiatra, professora da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ

79 - Silvia Martins, psiquiatra, professora do Departamento de Epidemiologia da Columbia University, New York, EUA.

80 - Suzana Campos Robortella, psiquiatra comunitária, apoiadora em Saúde Mental em São Bernardo do Campo e Mauá-SP

81 - Tamiris Esteves Nagem, residente de psiquiatria, Santa Casa de Misericórdia de São Paulo-SP

82 - Thais Machado Dias, médica residente em Medicina de Família e Comunidade, UFPB

83 - Thiago Cherem Morelli, médico residente em Medicina de Família e Comunidade da SMS, Florianópolis-SC

84 - Thiago Henrique Silva, médico de familia e comunidade, mestrando em Saúde Pública da USP

85 - Vanessa Ferreira, médica do trabalho

86 - Vicente de Aguiar Dunningham, médico plantonista na emergência psiquiátrica do Hospital Especializado Mario Leal, Faculdade de Tecnologia e Ciências, Salvador-BA

Coluna Ancelmo Góis

HAHAHAHAHAHA Não sabe do que tá falando, passa vergonha.

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Anvisa estuda facilitar importação de remédios feitos à base de maconha

Medicamento com canabidiol pode ser dispensado de autorização especial.

Decisão terá que ser aprovada em reunião da agência.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estuda alterar até o fim de junho o processo de importação de medicamentos que levam canabidiol, substância química encontrada na maconha e que, segundo alguns estudos científicos, tem utilidade médica para tratar diversas doenças, entre elas, neurológicas.

A informação foi divulgada pelo diretor-adjunto da Anvisa, Luiz Roberto Klassmann, durante palestra realizada em São Paulo, dentro do 4º Simpósio Internacional da Cannabis Medicinal, que discute o tema com especialistas das áreas médica e jurídica. O evento segue até o próximo sábado (17).

A decisão terá que ser aprovada pela Diretoria Colegiada da agência, em reunião que vai acontecer até o fim deste semestre. Se isso ocorrer, qualquer brasileiro com uma prescrição médica em mãos recomendando um medicamento com canabidiol, poderá entrar no país de maneira legal com o produto, ou recebê-lo por encomenda.

Atualmente, esses remédios estão em uma lista do órgão de Vigilância Sanitária que proíbe o uso para fins terapêuticos, exceto quando há alguma autorização especial para importação concedida pelo próprio diretor da agência ou ainda sentença jurídica com a mesma finalidade.

Reclassificação

Segundo Klassmann, a retirada do canabidiol da lista de substâncias de uso proscrito e sua reclassificação como substância sujeita a controle especial (com receita médica de duas vias), pode acontecer porque já existiriam evidências científicas suficientes que comprovam a eficácia da droga e sua segurança para uso terapêutico.

A visão pessoal de Klassmann é de que a mudança "deve ser aprovada pela diretoria colegiada".

“A partir do momento que ela deixar de ser proscrita, esses problemas de barreira alfandegária vão acabar”, disse Klassmann ao G1. “Precisamos, inicialmente, quebrar o preconceito e estigma [do uso da maconha medicinal] e ver pela ótica cientifica o que está disponível. Eu me comprometo em agilizar a liberação”, complementou o diretor-adjunto da Anvisa.

Nos Estados Unidos, 20 estados e a capital Washington têm legislação que autoriza o uso da maconha para fins medicinais.

Alto custo

Elisaldo Carlini, um dos maiores especialistas do Brasil sobre maconha medicinal, considera a possível decisão da Anvisa como um progresso, mas afirma que a barreira financeira será um problema. “Vai ficar caro [para as famílias], mas se o governo brasileiro tiver vontade e a população também quiser, cria-se uma política pública”, explica.

Katiele Fischer e Norberto Fischer são pais de Anny, de 6 anos, portadora da rara síndrome CDKL5, doença genética que provoca deficiência neurológica grave e grande quantidade de convulsões. O caso dela foi mostrado pelo Fantástico em março deste ano. Em abril, o casal obteve, na Justiça, autorização para importar o Canabidiol.

Com a decisão, eles trouxeram para o Brasil uma bisnaga de dez gramas do medicamento, suficiente para três meses de tratamento, ao custo de US$ 500. Eles tiveram que desembolsar cerca de US$ 100 de taxa de importação e houve ainda cobrança de outros tributos.

Segundo Norberto, a droga praticamente zerou as convulsões em nove semanas (Anny tinha cerca de 60 crises semanais) e deve ajudar a melhorar a qualidade de vida da menina. Katiele afirma que a mudança do protocolo por parte da Anvisa poderá beneficiar outras famílias, que sofrem com a burocracia da importação.

CFM afirma que médico tem autonomia para prescrever

Sobre a liberação de medicamentos feitos com substâncias encontradas na maconha, o Conselho Federal de Medicina (CFM) afirma que desenvolve atualmente discussões para provável e posterior envio da matéria à análise de Comissão específica ao reconhecimento de novas terapêuticas e procedimentos científicos.

"Dependendo dos resultados do estudo e com base na lei 12.842/13 (Lei do Ato Médico), o CFM poderá editar norma para o reconhecimento científico do uso desse procedimento", informou o órgão por meio de nota.

O CFM afirma ainda que "o profissional médico tem a autonomia para prescrever ou não qualquer medicamento, sempre respeitando a autonomia do paciente e informando-o sobre o diagnóstico, prognóstico, riscos e objetivos de cada tratamento".

G1

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Na América Latina, entre 1992-2008, segundo Japiassu, citado pelos pesquisadores Luciana Boiteux e João Pedro Pádua , muitos países praticamente duplicaram as suas taxas de encarceramento – Argentina, Colômbia, Costa Rica, Chile, El Salvador, México, Panamá, Peru, Uruguai, Equador e Nicarágua. As únicas exceções foram a Venezuela, que reduziu o número de presos, e o Brasil, que mais que triplicou o número de encarcerados.

Em meio ao cenário de grande incremento da população carcerária brasileira, o número de presos por tráfico de drogas teve um crescimento ainda maior. Entre 2005 e 2012, por exemplo, houve um aumento de 320,31% no número de presos por tráfico, que passou de 9,10% para 25,21% do total de presos.

Estimativas oficiais indicam que o gasto público anual por aluno do ensino médio no Brasil, em 2008, foi de R$ 2.122,00. No mesmo ano, cada preso, mantido em condições insalubres, custava R$ 12.383,03 por ano, cerca de seis vezes mais.

Fonte: Estudo 765/2014 feito pela Consultoria Legislativa do Senado Federal à pedido do Senador Cristovam Buarque. Páginas 82 e 83.

:fuuu:

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  • 2 meses depois...

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Repeal Prohibition, Again

By THE EDITORIAL BOARD

It took 13 years for the United States to come to its senses and end Prohibition, 13 years in which people kept drinking, otherwise law-abiding citizens became criminals and crime syndicates arose and flourished. It has been more than 40 years since Congress passed the current ban on marijuana, inflicting great harm on society just to prohibit a substance far less dangerous than alcohol.

The federal government should repeal the ban on marijuana.

We reached that conclusion after a great deal of discussion among the members of The Times’s Editorial Board, inspired by a rapidly growing movement among the states to reform marijuana laws.

There are no perfect answers to people’s legitimate concerns about marijuana use. But neither are there such answers about tobacco or alcohol, and we believe that on every level — health effects, the impact on society and law-and-order issues — the balance falls squarely on the side of national legalization. That will put decisions on whether to allow recreational or medicinal production and use where it belongs — at the state level.

We considered whether it would be best for Washington to hold back while the states continued experimenting with legalizing medicinal uses of marijuana, reducing penalties, or even simply legalizing all use. Nearly three-quarters of the states have done one of these.

But that would leave their citizens vulnerable to the whims of whoever happens to be in the White House and chooses to enforce or not enforce the federal law.

The social costs of the marijuana laws are vast. There were 658,000 arrests for marijuana possession in 2012, according to F.B.I. figures, compared with 256,000 for cocaine, heroin and their derivatives. Even worse, the result is racist, falling disproportionately on young black men, ruining their lives and creating new generations of career criminals.

There is honest debate among scientists about the health effects of marijuana, but we believe that the evidence is overwhelming that addiction and dependence are relatively minor problems, especially compared with alcohol and tobacco. Moderate use of marijuana does not appear to pose a risk for otherwise healthy adults. Claims that marijuana is a gateway to more dangerous drugs are as fanciful as the “Reefer Madness” images of murder, rape and suicide.

There are legitimate concerns about marijuana on the development of adolescent brains. For that reason, we advocate the prohibition of sales to people under 21.

Creating systems for regulating manufacture, sale and marketing will be complex. But those problems are solvable, and would have long been dealt with had we as a nation not clung to the decision to make marijuana production and use a federal crime.

In coming days, we will publish articles by members of the Editorial Board and supplementary material that will examine these questions. We invite readers to offer their ideas, and we will report back on their responses, pro and con.

We recognize that this Congress is as unlikely to take action on marijuana as it has been on other big issues. But it is long past time to repeal this version of Prohibition.

The New York Times

Essa é a "introdução" do editorial de amanhã do NYT. WOW! (Em resumo: legalizem no âmbito federal e deixem os estados decidirem suas regras)

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:fuuu:

Seria importante a estatística de quanto tempo os presos por tráfico ficam na cadeia (e quantas vezes retornam por reincidência).

Basta ver a ficha corrida geralmente extensa de pessoas que praticam crimes como homicídio (quando finalmente terminam presas por algum tempo se o crime é desvendado).

Essa história que o Brasil tem presos demais e que prender não resolve não se mantem. O Brasil tem 1/4 dos presos dos EUA com uma população de 2/3 a deles e com taxas de crime muito maiores.

Tem a análise do Steven Levitt que mostra que o aumento no encarceramento foi um dos fatores para a redução criminal em NY. E como já citei aqui a própria sociedade americana (sobretudo nas regiões mais ao Sul) é lembrada constantemente da consequência de um ato criminoso. Ao mesmo tempo que ao contrário do Brasil a sensação de impunidade é muito menor.

Uma das poucas coisas que funcionaria bem no curto prazo para a redução da criminalidade no Brasil é justamente a construção de mais e melhores prisões, sobretudo com a idéia de penitenciárias industriais que realmente caminham para possibilitar alguma reabilitação.

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  • 4 semanas depois...

Seria importante a estatística de quanto tempo os presos por tráfico ficam na cadeia (e quantas vezes retornam por reincidência).

Basta ver a ficha corrida geralmente extensa de pessoas que praticam crimes como homicídio (quando finalmente terminam presas por algum tempo se o crime é desvendado).

Essa história que o Brasil tem presos demais e que prender não resolve não se mantem. O Brasil tem 1/4 dos presos dos EUA com uma população de 2/3 a deles e com taxas de crime muito maiores.

Tem a análise do Steven Levitt que mostra que o aumento no encarceramento foi um dos fatores para a redução criminal em NY. E como já citei aqui a própria sociedade americana (sobretudo nas regiões mais ao Sul) é lembrada constantemente da consequência de um ato criminoso. Ao mesmo tempo que ao contrário do Brasil a sensação de impunidade é muito menor.

Uma das poucas coisas que funcionaria bem no curto prazo para a redução da criminalidade no Brasil é justamente a construção de mais e melhores prisões, sobretudo com a idéia de penitenciárias industriais que realmente caminham para possibilitar alguma reabilitação.

Cara, os crimes no Brasil são basicamente drogas, roubo e furto.

É o padrão em uma Vara Criminal.

A alta taxa de homicídio decorre, principalmente, pela própria disputa pelo poder (tráfico).

A política de encarceramento brasileira é um fracasso. Prisão é voltada exclusivamente para as classes mais pobres.

Não dá para transportar tudo dos EUA para o Brasil. Tem países fechando presídio.

Lembro de já ter discutido isso bastante aqui.

Em tempo: não existe coisa mais idiota do que a proibição de maconha. Fico abismado quando vejo alguém com certa instrução a favor de sua proibição.

Muita inocência e ingenuidade.

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Pra quem tem paciência (e entende inglês):

Vale muito a pena sobre essa discussão de drogas e prisão (principalmente essa última).

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Cara, os crimes no Brasil são basicamente drogas, roubo e furto.

É o padrão em uma Vara Criminal.

A alta taxa de homicídio decorre, principalmente, pela própria disputa pelo poder (tráfico).

A política de encarceramento brasileira é um fracasso. Prisão é voltada exclusivamente para as classes mais pobres.

Não dá para transportar tudo dos EUA para o Brasil. Tem países fechando presídio.

Lembro de já ter discutido isso bastante aqui.

Em tempo: não existe coisa mais idiota do que a proibição de maconha. Fico abismado quando vejo alguém com certa instrução a favor de sua proibição.

Muita inocência e ingenuidade.

Nesse caso o cenário dos EUA é parecido com o do Brasil mas muito mais avançado. Embora por lá eles também tenham problemas com superlotação. Porém um país como os EUA ter mais de 2Mi de presos e o Brasil estar nos 600mil é algo que chama atenção. Acho que tão importante quanto prender é manter preso e fazer um criminoso ter a certeza de que vai ser preso. Isso é muito melhor por lá do que por aqui, inclusive para pessoas com melhor condição financeira.

Eu sei que muito dos homicídios decorrem do próprio tráfico e das disputas entre traficantes, nunca disse o contrário. Ao mesmo tempo que quando o tráfico sofre com ações da polícia e precisa levantar dinheiro outros crimes aumentam como os roubos.

"Tem lugares fechando presídios" se for para se referir a Islândia, convenhamos, nem vale a pena entrar na questão.

O maior problema dos EUA é que apesar de todos os anos de desenvolvimento eles ainda não conseguiram desenvolver sua sociedade ao ponto das pessoas não cometerem crimes porque é errado fazê-lo. As pessoas lá (tanto as educadas no país quanto as que vieram de fora) não cometem crimes por medo de serem punidos. E isso quase não existe no Brasil.

Exemplos não faltam: placas luminosas indicando que é multa em dobro para infrações em áerea de contrução, placa com o valor da multa caso alguém bloqueie a intersecção, placa falando da multa de U$1000 caso alguém fume em lugar público em San Diego, adesivo na parede do provador falando que shoplifting é crime e informando a pena, adesivo no painel do taxista informando as penas para agressão e roubo de taxista, aviso na tela do metrô que "ridesharing" é crime...

Por vezes eles exageram e gente que não necessariamente precisaria estar presa acaba ficando preso e ocupando vagas. Mas esse não é nosso problema, nosso problema é que pessoas envolvidas com o tráfico de drogas, roubos e outros crimes graves ficam pouco tempo presas (isso quando vão presas) sobretudo menores de idade.

Não existe coisa mais idiota que a legalização e o uso da maconha ou qualquer outra droga (exceto para fins medicinais). Minha surpresa maior é que pessoas escolarizadas façam o uso de drogas (e infelizmente são muitas). Não é nem inocência nem ingenuidade é burrice mesmo por parte de quem usa essas porcarias.

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Sistema penitenciário americano é privado, só ai já quebra qualquer tipo de comparação que você quer fazer.

Gostaria que você apresentasse os dados que comprovam que quando o tráfico sofre com ações da polícia os crimes de assalto aumentam. Não vale trecho de filme ou novela, por favor.

As pessoas não cometem crimes por medo de serem punidas no Mundo inteiro, não só nos EUA, embora os locais com maior índice de educação, qualidade de vida, boas oportunidades e etc tendem a apresentar índices menores de criminalidade por motivos óbvios. Décadas atrás nos EUA se você fosse pego com UM baseado corria o risco de ficar 10, 20 anos preso, mais do que isso era perpetua, o consumo de maconha por lá diminuiu?

Concordo que o código penal e a aplicação do mesmo no Brasil é uma piada, mas continuar dando murro em ponta de faca prendendo aviãozinho do tráfico não irá melhorar as coisas, o foco de punições mais rígidas tem que ser voltadas para crimes contra a vida, sequestros, latrocínios, homicídios.

Na verdade, não existe coisa mais idiota do que proibição de qualquer droga, é tão idiota que essa proibição, que teve inicio há pouco mais de um século, nesse período nunca foi capaz de diminuir o consumo e o tráfico, embora gasta-se cada vez mais dinheiro na famigerada guerra as drogas.

E nível de escolarização nada tem a ver com hábitos pessoais que podem ser nocivos, se não eu poderia dizer que eu fico surpreso como há pessoas escolarizadas que se acabam em junk food e estão completamente estragadas por dentro aos 30 anos.

E julgar as pessoas como burras por conta de seus hábitos não é algo muito inteligente, pois além de ser subjetivo pois cada um é diferente e apresenta diferentes pontos de vistas com relação a vida, ninguém é obrigado a pensar exatamente igual a você.

Ps. Não fumo, não bebo e etc. Única droga da qual faço uso é café, essa não tem como ficar sem (e alguns analgésicos quando pinta uma dor de cabeça chata também).

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Sistema penitenciário americano é privado, só ai já quebra qualquer tipo de comparação que você quer fazer.

1) Gostaria que você apresentasse os dados que comprovam que quando o tráfico sofre com ações da polícia os crimes de assalto aumentam. Não vale trecho de filme ou novela, por favor.

2) As pessoas não cometem crimes por medo de serem punidas no Mundo inteiro, não só nos EUA, embora os locais com maior índice de educação, qualidade de vida, boas oportunidades e etc tendem a apresentar índices menores de criminalidade por motivos óbvios. Décadas atrás nos EUA se você fosse pego com UM baseado corria o risco de ficar 10, 20 anos preso, mais do que isso era perpetua, o consumo de maconha por lá diminuiu?

Concordo que o código penal e a aplicação do mesmo no Brasil é uma piada, mas continuar dando murro em ponta de faca prendendo aviãozinho do tráfico não irá melhorar as coisas, o foco de punições mais rígidas tem que ser voltadas para crimes contra a vida, sequestros, latrocínios, homicídios.

3) Na verdade, não existe coisa mais idiota do que proibição de qualquer droga, é tão idiota que essa proibição, que teve inicio há pouco mais de um século, nesse período nunca foi capaz de diminuir o consumo e o tráfico, embora gasta-se cada vez mais dinheiro na famigerada guerra as drogas.

E nível de escolarização nada tem a ver com hábitos pessoais que podem ser nocivos, se não eu poderia dizer que eu fico surpreso como há pessoas escolarizadas que se acabam em junk food e estão completamente estragadas por dentro aos 30 anos.

E julgar as pessoas como burras por conta de seus hábitos não é algo muito inteligente, pois além de ser subjetivo pois cada um é diferente e apresenta diferentes pontos de vistas com relação a vida, ninguém é obrigado a pensar exatamente igual a você.

Ps. Não fumo, não bebo e etc. Única droga da qual faço uso é café, essa não tem como ficar sem (e alguns analgésicos quando pinta uma dor de cabeça chata também).

1) Em Santa Catarina o combate mais intensivo ao tráfico nos últimos anos (sobretudo após os atentados aos ônibus) resultou no aumento do número de roubos (ao mesmo tempo que os homicídios diminuíram). Há outras formas de avaliar isso como checar as passagens anteriores de pessoas envolvidas com o tráfico, por exemplo. Quem investiga esses crimes e cuida da parte de inteligência e tem acesso direto a essas informações é a Polícia Civil, então deixo com a palavra o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina:

Para o delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D'Ávila, há fatores sociais e territoriais para a elevação dos assaltos como a vinda de criminosos de outros estados a Santa Catarina. Acredita também que houve uma migração dos bandidos para esse tipo de crime em razão da intensificação no começo deste ano das ações de combate ao tráfico de drogas, principalmente pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).

2) Nos países que tem punições extremamente duras mesmo sem ter melhores condições de educação ou renda as taxas de crime são baixas. Agora, duas coisas: i) você está falando por você, eu não cometo crimes porque acho errado e ponto; ii) o problema maior é quando esse medo deixa de existir e o crime se torna banal, com a palavra o atual comandante da PMSC Valdemir Cabral:

A gente está todo o dia nas ruas e sente que está havendo... os marginais já não dão muita a atenção, não tem muito a preocupação de ficar presos. Alguns com ficha bastante considerável, pega hoje e no outro dia a gente pega o mesmo. Tem que haver mudança na legislação. É o prende e solta. Não é culpa da PM, da Civil, do MP ou do Judiciário. São as leis, é lá em Brasília. Temos que ver quem estamos colocando como representantes nossos.

E claro que você ser pego com um baseado e ficar na cadeia por 10 anos eu acho exagerado (aliás, isso realmente aconteceu nos EUA?). Mas não veria nada demais alguém ser pego utilizando alguma droga ilítica e precisar pagar com trabalho comunitário ou outras penas alternativas. Também, como já disse aqui, acho que a reincidência nos crimes deveria ter um papel mais importante na definição das penas (mesmo para menores de idade).

3) Existe sim, o uso dessas porcarias. É o cúmulo de estupidez humana.

E como eu disse, hoje não tem mais como você proibir bebidas alcoólicas ou cigarro (aliás, nos EUA é U$12 uma carteira e um fumante é tão viciado que ele paga isso sem pensar). Mas também não há qualquer motivo para liberar mais drogas para depois lamentarmos que não tem mais como proibir.

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O delegado "acredita", mas nada de comprovação estatística. Ora, o aumento destes outros crimes pode estar diretamente ligado a tecla que você esta batendo e eu concordo, impunidade.

Fico no aguardo também de exemplo de países que se enquadram no 2o ponto abordado. E eu não estou falando por mim ou por você, mas pela sociedade como um todo.

E sim, concordo com a fala do comandante, mas falar é fácil, agir que é o problema, se formos deixar presos todos os aviõezinhos do tráfico (e reincidentes do uso também), é melhor levantar 1 cadeia pra cada 100000 habitantes.

Pô Salvaro, tu que gosta de falar com tanta propriedade sobre uma variedade de assuntos, não conhece a história da proibição das drogas e as consequências que acarretou aos norte americanos? No mais, há diversos documentários que você pode assistir para se informar melhor sobre o assunto, se quiser recomendações eu posso te passar, conhecimento nunca é demais, você sabe disso.

Sabe porque não há como proibir álcool e cigarro? Porque as drogas, queira você ou não, fazem parte da caminhada humana, sempre estiveram ai e sempre foram usadas para variadas finalidades, seja religiosas, comemorativas ou recreacionais. Não sei se tu sabe mas tentaram proibir a venda e consumo de álcool nos EUA no inicio do século passado, pesquise sobre as consequências.

Estupidez é o estado querer afirmar o que uma pessoa deve ou não usar, comer, vestir e etc. Isso é intrínseco a cada um e ao seu ponto de vista (que como eu disse, ninguém tem a obrigação de pensar como você), o estado deve apenas garantir que os hábitos individuais não venham a ser prejudicais a sociedade como um todo, dai entra o exemplo de uma legislação mais rígida para quem bebe e dirige, uma taxação mais pesada em cima do tabaco para compensar despesas públicas de saúde, etc, além de garantir que mesmo que estes hábitos sejam prejudiciais a pessoa, haja um controle de qualidade e regulação dos produtos que chegam a população, além de campanhas de conscientização sobre seus malefícios.

E pra finalizar, eu sei que tu gosta de dar exemplos de locais que visitou, pois bem, eu passei um tempo no México, e cara, só estando la pra saber o que a proibição das drogas em um século acarretou aquele país. Vocês acham que FARC é tenso? Quando descobrirem a história dos carteis, como surgiram, como funcionam, o papel que desempenham na nação mexicana e a situação que as pessoas comuns passam no dia a dia, chega a ser inacreditável. Não me abisma muitas autoridades públicas de lá defenderem abertamente a descriminalização e legalização de TODAS as drogas.

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O delegado "acredita", mas nada de comprovação estatística. Ora, o aumento destes outros crimes pode estar diretamente ligado a tecla que você esta batendo e eu concordo, impunidade.

Fico no aguardo também de exemplo de países que se enquadram no 2o ponto abordado. E eu não estou falando por mim ou por você, mas pela sociedade como um todo.

E sim, concordo com a fala do comandante, mas falar é fácil, agir que é o problema, se formos deixar presos todos os aviõezinhos do tráfico (e reincidentes do uso também), é melhor levantar 1 cadeia pra cada 100000 habitantes.

Pô Salvaro, tu que gosta de falar com tanta propriedade sobre uma variedade de assuntos, não conhece a história da proibição das drogas e as consequências que acarretou aos norte americanos? No mais, há diversos documentários que você pode assistir para se informar melhor sobre o assunto, se quiser recomendações eu posso te passar, conhecimento nunca é demais, você sabe disso.

Sabe porque não há como proibir álcool e cigarro? Porque as drogas, queira você ou não, fazem parte da caminhada humana, sempre estiveram ai e sempre foram usadas para variadas finalidades, seja religiosas, comemorativas ou recreacionais. Não sei se tu sabe mas tentaram proibir a venda e consumo de álcool nos EUA no inicio do século passado, pesquise sobre as consequências.

Estupidez é o estado querer afirmar o que uma pessoa deve ou não usar, comer, vestir e etc. Isso é intrínseco a cada um e ao seu ponto de vista (que como eu disse, ninguém tem a obrigação de pensar como você), o estado deve apenas garantir que os hábitos individuais não venham a ser prejudicais a sociedade como um todo, dai entra o exemplo de uma legislação mais rígida para quem bebe e dirige, uma taxação mais pesada em cima do tabaco para compensar despesas públicas de saúde, etc, além de garantir que mesmo que estes hábitos sejam prejudiciais a pessoa, haja um controle de qualidade e regulação dos produtos que chegam a população, além de campanhas de conscientização sobre seus malefícios.

E pra finalizar, eu sei que tu gosta de dar exemplos de locais que visitou, pois bem, eu passei um tempo no México, e cara, só estando la pra saber o que a proibição das drogas em um século acarretou aquele país. Vocês acham que FARC é tenso? Quando descobrirem a história dos carteis, como surgiram, como funcionam, o papel que desempenham na nação mexicana e a situação que as pessoas comuns passam no dia a dia, chega a ser inacreditável. Não me abisma muitas autoridades públicas de lá defenderem abertamente a descriminalização e legalização de TODAS as drogas.

Ele acredita porque ele só pode falar pelos que passaram pela delegacia. Não tem como falar dos roubos que ele não conseguiu resolver. É como do pessoal que vem de fora, ele sabe porque teve mais gaúcho passando pelas delegacias, envolvido em investigações e tal.

Eu falei aquilo porque é algo que deu para sentir aqui na cidade depois da história dos ônibus queimados. Só na megaoperação foram presos 65 e outros 15 estavam respondendo em liberdade. Depois disso já fizeram ocupações e apreensões nos 4 principais pontos daqui. Nesse período os roubos aumentaram bastante.

Eu conheço a história do "War on Drugs" e geralmente quando começa essa discussão chega nela. Só que ela geralmente é contada para provar um ponto. Do outro lado tem o Steven Levitt falando da situação do crack em NY e associando entre outros fatores para a redução da criminalidade o aumento da população carcerária, por exemplo.

E também sei o desastre que foi a Lei Seca. Que até é uma das coisas que me faz falar que cigarro e bebidas não tem como proibir. A Lei Seca quis proibir por meio de lei um comportamento que era socialmente aceito há séculos e estava marcado na característica daquela sociedade. No século XIX os caras bebiam muito e o álcool era algo generalizado na população. Como é hoje, que a grande maioria da população adulta faz consumo de álcool mesmo que muitos esporadicamente.

Mas é exatamente pensando na sociedade que eu falo isso. Qual benefício o uso de drogas (cocaína, crack, maconha...) vai trazer para o desenvolvimento da nossa sociedade? Nenhum.

Em uma larga escala o potencial disso é transformar o país em uma nação de zumbis. Como é o Tenderloin em San Francisco, por exemplo. Ou um Red Light District em Amsterdã onde é liberado a maconha em coffee shops mas você compra (e usa) qualquer tipo de droga na rua.

Sobre os países alguns que tem pena de morte para tráfico de drogas (o que naturalmente reflete penas duras para outros crimes também), são pobres, tem problemas com a educação e mesmo assim tem índices relativamente baixos de homicídios: Indonésia (0.6 em 2012), China (1 em 2010), Marrocos (2.2 em 2012), Sri Lanka (3.4 em 2011), Síria (2.2 em 2012), Índia (3.5 em 2012), Bangladesh (2.7 em 2012), Vietnam (3.3 em 2012) e por aí vai.

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Quando eu fiz o questionamento sobre os países eu já tinha ideia que você citaria exatamente estes dai, países asiáticos e de culturas completamente diferentes da nossa. Indonésia por exemplo, se é pego com um baseado é 30 anos de cadeia no mínimo, que modelo bacana a ser seguido né, ou pegamos a China, Índia e a qualidade de suas prisões, se já acham as nossas o Inferno. E levar em conta a criminalidade baseando-se somente no índice de homicídios é um erro leviano, olha a Índia e a sua quantidade de estupros e violência contra a mulher. Como eu disse, basear-se em modelos de países com enormes diferenças culturais para o nosso não é o melhor caminho.

Sim Salvaro, no meu estado há operações contra o tráfico de drogas quase que diariamente, só ler o jornal, mas os crimes de roubo, sequestros e etc continuam acontecendo independente disto, não da pra dizer que aumentou ou diminuiu sem uma comprovação estatística concreta, fora isso é só o que o delegado disse, "acredita-se".

Salvaro, você tem uma hábito equivocante de tentar resumir a discussão a pontos exclusivos, olhar o micro, enquanto eu estou abordando o macro. Dai você me vem citar um caso exclusivo de NY, enquanto temos na totalidade a questão do que a proibição acarretou em gastos públicos e a ineficiência do estado em conter o tráfico e o consumo, bem como o aumento de criminalidade que neste caso não esta ligado ás drogas, mas sim sua proibição, como ficou claro no período da Lei Seca.

E comportamento socialmente aceito há... Séculos?! Cara, leia de novo o que eu disse, as drogas são usadas há milênios, sempre foram usadas e sempre serão, querer achar que o estado pode acabar com o seu uso e criar a sociedade perfeita (do seu ponto de vista) é um pensamento extremamente fantasioso, chega a ser até autoritário.

Cara, o uso de drogas não pode trazer beneficio nenhum a sociedade, mas a sua proibição vem trazendo profundos problemas dos mais variados tipos, há algumas décadas, e estes problemas já foram citados mais de uma vez neste tópico, mas como você tem sua mente fechada sobre assuntos nos quais sua opinião é formada, não consegues enxergar.

  • Por serem proibidas, encontram-se na mão de um poder paralelo, sua comercialização não rende nada ao estado se não gastos, de combater esse poder além de prestar suporte aos depedentes. Pior, este poder paralelo se infiltra no próprio estado, alcançando a legitimidade necessário para manterem suas atividades criminosas que em alguns países vão muito além do tráfico.
  • Por serem proibidas, há falta de informação, as pessoas muitas vezes começam usar drogas sem saber do seu real perigo, isso tem sido muito comum nos interiores dos estados desde que o crack começou a disseminar nesses lugares e tem criado profundos problemas sociais.
  • Por serem proibidas não há controle de qualidade, traficantes vendem qualquer tipo de merda pra conseguir dinheiro, isso é ruim pro usuário e pro estado que pode vir a ter despesas com o mesmo no futuro.
  • Por serem proibidas pode despertar o interesse das pessoas, isso é algo que a psicologia explica de maneira pontual, e as pessoas mais inclinadas a esta situação são adolescentes.

Estes são apenas alguns pontos dos problemas que a proibição das drogas trazem a sociedade moderna, sendo legais em tese você enfraquece o poder paralelo, o contrabando continuaria ocorrendo mas a tendencia seria a diminuição e uma maior facilidade em combate-lo, sendo legais é possível informar as pessoas de forma mais contundente e eficiente, prestando inclusive o devido tratamento para os dependentes químicos, acabando com o preconceito e a rejeição. Sendo legais você controla exatamente o que a pessoa vai usar, a quantidade, qualidade. Sendo legais a tendência é a perda de interesse e isso pode ser explicado em modelos recentes, o próprio Holandês, em que se verificou uma diminuição no uso de maconha entre jovens com o passar do tempo, e você mesmo no seu comentário deu a deixa, hoje em dia se consome menos álcool do que há 1 século atrás.

Transformar as pessoas em zumbis? Pegando pontos isolados novamente?

A Holanda legalizou há décadas, hoje são uma nação de zumbis? A Red Light é um local diferente, pra começar que o foco dessa rua não é o uso de maconha, mas sim a prostituição que também é legalizada, depois que usa-se maconha em cofee shops por toda a Holanda, não apenas lá, que é um local de grande apelo turístico, por motivos óbvios, e por motivos óbvios há problemas, como eles vem enfrentando.

Foi bom você citar Holanda e Califórnia, eu já estive em Amsterdã e recentemente amigos meus estiveram na Holanda e outros países europeus, e tem um que está nos EUA fazendo CsF, pra começar você não fuma maconha na rua na Holanda, caso o faça e seja abordado por um policial, ele pedirá cordialmente que você faça uso de maconha apenas em parques, de preferências em locais periféricos, longe de famílias com crianças, ou em estabelecimentos privados que permitam seu uso, além do domiciliar.

A Holanda enfrenta problemas com o seu modelo mais liberal e tem repensado-o, principalmente no que tange a imigrantes. Mas você se engana de pensar que a Holanda é o único país onde a erva é legalizada, só é o mais evidente, a Europa inteira praticamente já legalizou/descriminalizou e tem enfrentado o problema das drogas como uma questão de saúde pública, deixando a segurança agir em cima dos peixes grandes do tráfico internacional, o foco não é o usuário comum ou o pequeno traficante que muitas vezes é apenas um cara comum que planta em sua casa e disponibiliza aos seus amigos/conhecidos.

Quanto aos EUA, muitos estados tem seguido o mesmo caminho, sendo alguns, que como Washington, legalizou inclusive para uso recreacional. A Califórnia, onde é permitido o uso medicinal, já começa a colher bons avanços nessa área, inclusive econômicos, só pesquisar mais sobre, e por favor, pegue o MACRO, não o MICRO.

Pra finalizar, quando eu digo aqui que todas as drogas devem ser legalizadas, isso em um ponto futuro, hoje não é possível um cenário destes, isto deve ser preparado, um primeiro passo é trazer drogas mais leves, como a maconha, para o âmbito legal, tira-las do poder do tráfico, e com o passar do tempo ir preparando o terreno para mudar a situação que está hoje. O que não da é achar que instituindo penas mais duras, aumentando o investimento em segurança pública, construindo mais cadeias e etc irá resolver o problema do tráfico, pensar assim é de uma ignorância tremenda, pois é ignorar o que a história tem a nos dizer, e ignorar decisões sendo tomadas em alguns países, que vão contra esse modelo e que já mostram uma alternativas muito mais eficazes e inteligentes.

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Cara, eu vou tentar ser breve porque eu tô com uma puta sensação de que já li tudo que você falou e tenho impressão que a recíproca seja verdadeira. Que concordemos em discordar e pronto.

1) Você disse que o combate só aumenta o consumo. Eu disse que não e te mostrei que não. Em geral são países autoritários e podem muitas vezes exagerar na dose, mas tem efeito. A grande questão é procurar um equilíbrio nisso. A começar que eu acho que a certeza de punição é mais importante que o tamanho da punição.

2) Eu concordo com você em relação a homicídio não ser a única medida, eu mesmo já falei isso por aqui. Mas homicídio é o índice que destaca o Brasil pelo lado negativo. É o índice que mais assusta por aqui. E acredito que nesses países teremos índices mais baixos de outros crimes também.

3) Eu resumi a NY porque é lá onde eu vi os dados e eles tiveram um problema enorme relacionado ao crack. Não sei se o Levitt tenha dados para todos os EUA, pode ser que tenha.

4) "Drogas são usadas a milênios", por favor, não é isso que eu falei. Quando falei há séculos foi na formação da nossa sociedade "moderna". É algo enraizado na sociedade moderna. Grande parte da população adulta dos EUA bebia (e bebia muito) antes da proibição. Você quer afirmar que cocaína ou crack fazem parte e são aceitos pela sociedade atual? Mesmo o cigarro que tinha uma distribuição enorme por meio de impostos, limitações de espaço, multas e etc. tem caído muito o consumo.

5) Sim, o Red Light é uma região de zumbis tanto na rua principal quanto no entorno. Não posso falar por toda a Holanda mas Amsterdã tem pessoas fumando em tudo quanto é canto e digamos que o "clima" da cidade é bem diferente de outras cidades em países desenvolvidos. Sim, fumam maconha na Holanda e fumam bastante maconha na Holanda. No hostel onde fiquei tinha câmeras e placas falando que era proibido e era comum ver pessoas fumando no entorno. No Red Light falar que tinha gente fumando maconha na rua é pouco já que tinha gente em estado muito pior...

6) A Califórnia é para uso medicinal mas o que mais tem são matérias com jornalistas que não tem porra nenhuma conseguindo a licença para uso medicinal. Mas lá realmente não posso dizer que vi muitas pessoas usando na rua (embora eu pouco tenha saído a noite). O que tem muito são os zumbis de San Francisco (que não ficam apenas no Tenderloin) e em LA eu vi 4 pessoas em situações diferentes serem detidas em um mesmo dia...

7) Sua conclusão novamente entra em conflito com os dados que coloquei. Você pode ter uma visão diferente, é um direito seu. Mas os locais que você quer comparar são tão ou mais diferentes do Brasil dos que eu citei, sobretudo na instrução da população...

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Sim, eu sei que não vamos convencer um ao outro do ponto de vista, mas é legal fomentar a discussão, principalmente este tema que é uma situação que causa profundos problemas sociais, mas que boa parte deles não esta diretamente ligado ao uso.

1) Eu não disse hora nenhum que o combate aumenta o consumo, eu disse que apesar do combate, apesar de gastar cada vez mais, não há diminuição do consumo, pelo contrário, há aumento. No mais, você deu exemplo de países com profundas diferenças culturais do nosso, por isso seu exemplo é falho. Tanto que podemos pegar o seu exemplo para punições mais rígidas (EUA) e observar que por lá a questão da proibição não deu certo, e é um país que temos semelhanças culturais muito mais estreitas.

2) Sim, números de homicídios é o índice mais comum para se usar e resumir, mas quando você pega países do outro lado do planeta, com culturas, costumes, situação social e etc completamente diferentes, fica complicado considerar a comparação.

3) Mas não quer dizer que o corte abordado possa refletir o todo, sem os devidos dados apresentados. E mesmo assim, o consumo de crack está diretamente ligado a pequenos crimes na maioria dos casos, se você prender todos os noiados a tendencia é que a violência na região diminua, é o método mais eficiente e humano?

4) Na sociedade moderna, na sociedade antiga, o álcool sempre esteve presente, e não apenas, outras drogas também como inclusive a maconha, que é até considerada uma das plantas mais influentes na formação das sociedades humanas.

Olha, não sei se você sabe, mas o crack só surgiu recentemente e esta ligado diretamente a proibição. Por questão de logística, por ser uma droga mais poderosa e viciante, a finalidade é render mais lucro ao tráfico e ser mais fácil de transportar. Já a cocaína existe há muito mais tempo, se tornou popular no século XIX e sua proibição foi principalmente por questões racistas (assim como a maconha). Cocaína é uma droga pesada e viciante, tão perigosa quanto cigarro, calmantes e etc. O ideal é claro, as pessoas não usarem-na, mas se for pra acontecer, que não seja por intermédio do tráfico.

5) Salvaro, pare de querer resumir as coisas, objetivar seus argumentos citando um ponto pequeno. Tirando o fato da prostituição legalizada, lugares como a Red Light você encontra pelo mundo todo, em países com legislações mais brandas ou mais pesadas quanto as drogas. A questão não é que a Red Light é assim por causa das drogas, mas sim por causa das pessoas.

No mais, como disse já estive em Amsterdã, uma cidade bonita e que funciona muito bem, tem sim bastante turista e muitos deles na onda da legalização, mas não notei essa libertinagem que você quer apresentar, inclusive a Red Light, visitei por motivos óbvios e não tive problemas, tinha sim bastante gente, bêbados e sob efeitos de outros drogas como sintéticos, mas não era o antro da depreciação e degeneração como você pinta.

6) Cara, a Califórnia pôs como medicinal pra ter um certo controle, é CLARO que eles não querem reprimir quem quer fumar maconha e vai atrás de uma licença, para e pensa, se essa pessoa não obtiver a licença e comprar de uma revendedor autorizado, que gera impostos e retorno ao governo, dentro da lei e com controle de qualidade sobre o produto, além de limitações da quantidade, ela comprará de um TRAFICANTE ilegal sem controle nenhum, sem da retorno ao estado e fortalecendo o crime organizado. É tão dificil de enxergar isso? Agora olha os avanços que a California vem tendo que estão diretamente ligados a esta legalização.

No mais, mais uma vez focando no micro. Quantas cracolândias tem no Brasil?

7) São tão ou mais diferentes? É a mesma cultura ocidental cara, a diferença esta sim no que você põe por último, instrução da população, por isso que eu deixo claro que em um primeiro momento não adiantaria adotar um modelo mais liberal e aberto, a questão é fazer algo, pois o modelo atual já se provou ineficiente há muito tempo.

Agora eu vou finalizar pegando tudo que eu contra argumentei acima.

Salvaro, você sabe porque a maconha foi legalizada na Holanda? Talvez saiba ou iria pesquisar no google, mas vou lhe dizer logo. Os holandeses liberaram o uso pois estavam enfrentando um aumento circunstancial no número de viciados em heroína, uma droga pesada e viciante, e as autoridades holandesas notaram que embora houvesse muitos mais usuários de maconha do que heroína, o fato de ambas serem comercializadas pelo tráfico potencializava a possibilidade de um simples usuário de maconha, uma droga mais leve até que o álcool, ter mais contato com uma droga muito pesada. Algo óbvio, legalizaram, o que aconteceu? O consumo de heroína foi contido. Ta bom, o modelo adotado causou espanto e tornou uma atração turística na Europa, o que invariavelmente trouxe problemas pra eles.

Mas agora em cima da sua colocação de transformar a população em zumbis, torno a perguntar, depois de 4 décadas nesse modelo, a Holanda é um país de zumbis? A Holanda deteriorou os seus indicativos sociais e econômicos em decorrência direta da legalização? Mesmo que você venha abordar o micro citando a Red Light pra tentar fortalecer seu argumento, não é válido, pois o macro te desmente.

O que a Holanda percebeu e vários outros países europeus desenvolvidos também, como Dinamarca, Bélgica, Espanha, França, Suécia, além de estados norte americanos recentemente, é que as consequências da proibição das drogas são muito mais nocivas à sociedade, sobretudo uma droga mais leve, como a maconha, do que sua descriminalização/regulamentação/legalização, além de que, ao invés de focarem esforços em cima de usuários ou pequenos traficantes, alocando esforços e recursos na busca de grandes figurões do mercado ilegal é muito mais eficiente.

Depois de tudo que a história da proibição das drogas nas sociedades ocidentais nos mostrou e vem mostrando, como não enxergar isso?

No mais, vou deixar um vídeo que sintetiza e acrescenta argumentos na minha linha de pensamento. Sei que você pode não dar muito crédito tendo em vista o autor, mas seria interessante você ver.

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  • 2 semanas depois...
  • 2 semanas depois...

Foi mal, tive que me ausentar e agora perdi o fio.

Não dá para rebater todos os argumentos agora.

Em síntese, posso dizer que se a venda de drogas é um dos negócios mais lucrativos do mundo, com sério efeitos colaterais de sua proibição, a proibição não parece ser o melhor caminho. Maconha não é um mal social mais grave do que alcool por exemplo, para justificar a criminalização.

Enfim...

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Foi mal, tive que me ausentar e agora perdi o fio.

Não dá para rebater todos os argumentos agora.

Em síntese, posso dizer que se a venda de drogas é um dos negócios mais lucrativos do mundo, com sério efeitos colaterais de sua proibição, a proibição não parece ser o melhor caminho. Maconha não é um mal social mais grave do que alcool por exemplo, para justificar a criminalização.

Enfim...

Na minha modesta opinião, maconha já está legalizado, só questão de tempo pra isso se alastrar pra Europa e América do Sul, por um simples motivo. A indústria da maconha vai ser trilionária, EUA já tá ligado e viu que vai dar grana, então negócio é liberar mesmo xD

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  • 3 semanas depois...
  • 4 meses depois...

Maconha pode fazer governo devolver impostos no Colorado

Lucro com a venda da droga é tão alto que estado deve restituir contribuintes em cerca de US$ 7,63

POR O GLOBO

04/02/2015 15:51

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Pacotinhos de maconha prontos para a venda no Colorado - RICK WILKING / REUTERS

DENVER,Colorado - A liberação da maconha no Colorado foi recheada de polêmicas. Visava ao aumento das receitas através da coleta de impostos para, enfim, destinar mais recursos às escolas. Mas uma lei estadual pode levar boa parte desse dinheiro arrecadado diretamente ao bolso dos moradores do estado — causando uma grande dor de cabeça para os legisladores.

A Constituição estadual impõe um teto ao montante de tributos que o Colorado pode coletar sem a necessidade de restituir os contribuintes. E isso significa que os moradores do estado poderão receber uma fatia dos US$ 50 milhões arrecadados em impostos derivados do uso recreativo da maconha no primeiro ano de legalização. A situação é tão bizarra que conseguiu colocar em comum acordo democratas e republicanos — ávidos para salvar cada centavo dos cofres públicos. O imbróglio constitucional surpreendeu e causou divergências até nas lojas que comercializam a droga.

— Não tenho problema em pagar impostos se eles forem destinados à educação — ponderou Maddy Beaumier, de 25 anos.

Mas, para o carpinteiro David Huff, de 50 anos, trata-se de uma boa notícia. Afinal, avalia, os tributos que tornam o preço da maconha 30% mais caros, dependendo da jurisdição, são altos demais.

— Não ligo se eles me derem um cheque, uma restituição através de descontos nos meus impostos ou se me derem um baseado de graça da próxima vez que eu vier. Os tributos são altos demais, eles têm que restituir — queixou-se.

O Colorado, conhecido como “Rocky Mountain” por seu solo rochoso, legalizou a maconha em 2012 e fez história no ano passado ao inaugurar lojas de venda da droga para uso recreativo — com um imposto indireto de 15% e direto de 2,9%. A legalização da droga, porém, esbarrou numa limitação fiscal. Em 1992, uma emenda estadual chamada “Nota do Direito dos Contribuintes” passou a exigir que novos impostos sejam referendados através do voto popular. E mais. Determina, ainda, que o estado devolva aos contribuintes toda a arrecadação que superar o valor de uma certa fórmula, calculada no crescimento da inflação e da população. Seis vezes na História, o Colorado já se viu forçado a devolver dinheiro a seus moradores, num total de mais de US$ 3,3 bilhões.

Democratas e republicanos acreditam não haver motivos para entregar aos contribuintes o dinheiro da venda da maconha. E estão lutando para encontrar uma maneira de reter essa renda — mesmo que seja necessário convocar o eleitorado às urnas para opinar em um referendo.

Após a legalização da maconha, em 2012, os eleitores foram às urnas outra vez no ano seguinte e aprovaram a aplicação de um imposto de 15% sobre a droga para ser destinado às escolas, além de 10% adicionais para os cofres públicos em geral. Calculava-se que essa tributação iria gerar US$70 milhões no primeiro ano. Hoje, o estado calcula que o lucro seja de cerca de U$50 milhões. Mas, como a economia americana está ganhando fôlego e outras fontes de renda crescem rapidamente, o Colorado pode ter que devolver boa parte do que arrecadou. Os números finais ainda não estão fechados, mas fontes ligadas ao governo calculam que esse montante pode chegar a US$ 30,5 milhões — o que daria cerca de US$ 7,63 para cada adulto do Colorado..

O Globo

Legalize já! :cool:

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Rolou isso tem um tempinho. Brasil é muito atrasado, maconha legalizada tá trazendo um bem fudido pros EUA, economicamente, criminalmente, medicinalmente. Já se foi o tempo que neguinho podia ser contra legalização, já tá legalizada, no mundo inteiro, agora é uma contagem regressiva pros países progressistas irem liberando. É óbvio que países como Irã e Iraque que mal deixam mulheres falarem em público vão demorar. Mas qualquer país com visão capitalista vai ver o benefício disso.

É tão óbvio que me nego a dar mais argumentos.

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  • Vice-Presidente

Brasil é conservador demais, só olhar as bancadas que temos no congresso. Ainda vão anos até eles pensarem nisso por aqui.

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Acho que não tanto por causa da pressão americana pra novos mercados, virou motivo de grana e a grana move o mundo. Se der lucro, mesmo sendo conservadores, vão abrir as perninhas.

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  • 2 semanas depois...
  • Diretor Geral

Saúde

CONFIRA O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO COLORADO NOVE MESES APÓS A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA

Descubra também o que a experiência pode ensinar ao Brasil

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por Spotniks,

1 de novembro de 2014

Há 9 meses o Colorado se tornou o primeiro estado norte-americano a legalizar a maconha para uso recreativo. Desde então, ao contrário do que os críticos previam, os números tem se mostrado extremamente favoráveis. Só em agosto (último mês com dados disponíveis até o momento), o mercado legal de maconha no país movimentou algo em torno de US$67 milhões, divididos igualmente entre as vendas da maconha recreativa e da maconha medicinal.

A maconha medicinal é usada por pacientes com crises de convulsões, ansiedade, dores crônicas e até câncer, embora exista pouca evidência da eficácia da erva no combate a tumores. A forma medicinal pode ser consumida em pílulas, cremes, receitas ou tradicionalmente tragada. Algumas formas de cannabis medicinal não incluem o composto psicoativo THC, e são usadas geralmente como analgésico ou anticonvulsivo. O Colorado faz parte dos 23 estados onde seu uso é legalizado e, segundo um estudo publicado em agosto deste ano, estes estados tiveram um decréscimo de 25% nas mortes relatadas a opiáceos (como a morfina). A redução, no entanto, já era esperada: a maconha possui um efeito analgésico similar ao de opiáceos, porém, com uma toxidade muito mais baixa, o que praticamente anula o risco de uma overdose.

Mas as boas notícias não são apenas para a maconha medicinal.

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Como já noticiamos anteriormente, o número de adolescentes usuários da droga não aumentou depois da legalização do uso recreacional: pelo contrário, o número só caiu desde então, apesar do aumento nas vendas.

Mesmo sendo mais tributada e mais cara que a maconha medicinal, a cannabis recreacional legalmente vendida já movimenta um mercado maior que a medicinal e suas vendas não param de crescer. Ao que os dados mostram, os usuários preferem pagar mais para comprar a erva legal, com garantia de qualidade, do que recorrer ao tráfico, onde a procedência é incerta. Parte do alto preço da cannabis recreativa deve-se aos impostos: os tributos para a erva destinada ao consumo recreativo ficam em torno de 28%, enquanto a erva vendida nas farmácias é taxada em apenas 3%.

Apesar de o mercado negro ainda existir, agora ele mudou de face. Os novos “traficantes” não são mais os gangsters que outrora dominavam o comércio da planta, mas sim cidadãos não suspeitos que usam a sua autorização para cultivar mudas de maconha medicinal como forma de obterem algum ganho.

Desde que foi legalizada, a erva está causando transtornos para traficantes mexicanos. A concorrência pelo mercado aumentou, fazendo o preço no mercado negro cair – além de, aos poucos, tornar o tráfico e o cultivo ilegal atividades não rentáveis.

“Isso não vale mais a pena. Eu queria que os americanos parassem com essa legalização”, disse Rodrigo Silla, um plantador de maconha mexicano, numa entrevista ao Washington Post.

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Mas sem dúvida, a maior vantagem da legalização no Colorado foi o fim da guerra às drogas. Com a permissão para a compra e o cultivo da erva, os policiais do estado agora podem se deslocar de uma forma mais eficiente para combater crimes violentos e procurar assassinos, ao invés de correrem atrás de pessoas que portam uma planta.

Desde a legalização, o Colorado experimentou uma redução de 81% no número de pessoas presas pelo porte de maconha, o que contribuiu para a redução da superlotação dos seus presídios. O número é bastante expressivo quando comparado com o resto do país: só em 2012, 749 mil norte-americanos estavam detidos por alguma violação à lei sobre maconha. Destes, 88% (658 mil) foram sentenciados apenas pela posse da erva. Estimativas indicam que existam cerca de 2,2 milhões de pessoas presas atualmente nos Estados Unidos, que possui a maior taxa de encarceramento do mundo: 716 presos para cada 100 mil habitantes.

Apesar da situação alarmante em grande parte do país, o Colorado tem dado um bom exemplo de uma política eficiente de combate ao crime. Desde que legalizou a maconha, o estado está experimentando uma redução considerável no número de crimes: até o momento, houve uma queda de 14,6% nos crimes na capital, Denver, contrariando críticos da legalização que apostavam num cenário contrário.

O turismo que a descriminalização provocou também é um grande exemplo: na fronteira do Colorado com Nebraska, 50% das detenções da polícia rodoviária de Sidney, uma pequena cidade do Nebraska, ocorrem em decorrência do porte da erva, geralmente comprada legalmente no Colorado. Isso indica que metade do trabalho dos oficiais de polícia na região poderia não existir e a polícia conseguiria se deslocar para combater crimes violentos, caso o porte da cannabis também fosse legalizada no estado.

As lições do Colorado para o Brasil

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É impossível citar o recente caso de sucesso do Colorado sem fazer um paralelo com a situação brasileira. Em contraste com os Estados Unidos, que já possuem 23 estados (mais o distrito de Columbia) onde o uso medicinal da cannabis é permitido, o Brasil atualmente só possui um estado com uma lei (ainda que tímida) sobre o assunto. No último dia 09, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) regulamentou a prescrição do Canabidiol (CBD), substância presente nas folhas de maconha, que tem mostrado resultados no tratamento de pacientes com epilepsia. A Resolução 268/14 permite que médicos paulistas prescrevam a substância para pacientes que apresentarem sintomas de epilepsia grave, mas nada acrescenta sobre a produção ou venda do composto, que até o momento só tem chego ao país através de importações liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A agência, por sua vez, afirmou que pretende reclassificar a substância para a lista C1, onde se encontram fármacos que podem ser adquiridos somente com a receita normal, de duas vias. Mas, a última declaração sobre o tema foi emitida em maio e, até o momento, não existe nenhuma informação de quando ou como se dará a regulamentação da venda e da prescrição do CBD em nível nacional.

Até o momento, a Anvisa já liberou 113 pedidos de importação do canabidiol. Mas muitos pacientes se queixam da demora e da burocracia do processo, que em alguns casos pode ser fatal, como foi o desfecho do garoto Gustavo, de um ano. Portador da Síndrome de Dravet, condição rara que causa convulsões, o garoto morreu em junho devido à complicações da doença.

Antes do falecimento, porém, a família de Gustavo havia entrado com o pedido na Anvisa para importar o óleo de CBD. A Agência reconheceu a necessidade do medicamento e liberou a importação, mas as ampolas ficaram retidas na alfândega por 40 dias e chegaram tarde demais, dando ao menino somente 9 dias de uso da medicação, tempo insuficiente para apresentar resultados.

Em face à demora da Anvisa em tomar providências, já existem grupos de pessoas cultivando seus próprios pés de cannabis para a extração do CBD. Um deles foi motivo de notícia no jornal O Globo no último dia 12.

Segundo a reportagem, um grupo de cultivadores do Rio de Janeiro montou uma rede de extração artesanal do CBD e de outros formas medicinais da planta. O grupo é composto de médicos, cultivadores, advogados e até um policial. Apesar dos riscos, um dos fundadores do grupo diz que a “causa é mais importante”.

Os relatos dos usuários do extrato produzido pelos cultivadores são positivos: uma das mães afirma que sua filha, Deborah, passou de 30 para 7 convulsões por mês depois que começou a tomar a substância feita pelo grupo. Outra mãe, Margarete, conta que sua filha Sofia, de 5 anos, passou de 58 para 13 convulsões por mês após iniciar o tratamento com o composto.

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Mas a legalização da cannabis para fins medicinais não é o único exemplo para o Brasil. A legalização da maconha para fins recreativos teria um impacto positivo no país.

Enquanto no Colorado a tendência é uma desocupação dos presídios, o Brasil ainda mantém mais de 130 mil pessoas presas somente pelo porte ou envolvimento com substâncias ilícitas, número que cresceu 123% no período 2006–2010. Com um custo anual entre 21 e 40 mil reais, só estes detentos são responsáveis por uma despesa entre 3 e 5 bilhões todos os anos. Além do impacto financeiro, os presos ainda contribuem para a superlotação dos presídios brasileiros, que já operam acima do limite: segundo o Ministério da Justiça, exite uma média de 1,69 presos para cada vaga – ou seja, celas com capacidade para 10 detentos são ocupadas, em média, por 17.

Como consequência, mais de 90% dos assassinos estão impunes. De acordo com dados oficiais, o número de assassinatos solucionados está abaixo de 8%, num país que mata mais de 50 mil pessoas todos os anos. A guerra às drogas consome recursos e capital humano que poderia ser empregado no combate a crimes violentos.

Embora não existam estudos sobre o custo total da guerra às drogas no Brasil, estima-se que todos os anos o mundo todo desembolse algo em torno de 100 bilhões de dólares nesta batalha. Em alguns países, como o México, a situação é alarmante: o montante gasto pelo governo só com a violência gerada pela proibição das drogas já é o dobro do valo gasto com educação e saúde: 10% do PIB.

Em contrapartida, apesar do Brasil caminhar distante da legalização da cannabis, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) está levando a cabo a Sugestão Popular 8/2014, que pretende regulamentar o uso recreativo, medicinal e industrial da maconha no país. A proposta foi sugerida através do portal e-Cidadania e atualmente encontra-se em discussão na Comissão de Direitos Humanos, com a participação de psiquiatras, delegados, deputados, representantes de organizações religiosas e brasileiros que possuem experiência com a droga no tratamento de doenças.

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O projeto, porém, está ameaçado pela pressão de outros parlamentares.

O senador Magno Malta (PR-ES), opositor da proposta, disse que pretende criar a Frente Parlamentar Mista contra a Legalização da Drogas, junto com seus aliados. Segundo ele, a frente terá o apoio de cerca de 75 senadores e 400 deputados, já que Malta pretende buscar apoio na Frente Parlamentar Mista da Família. Para ele, “grupos financistas” estão por trás da luta pela legalização da erva.

“A partir dessa frente, vamos aprofundar esse debate e não vamos aprovar (o projeto) a toque de caixa”, assegura o senador.

Outro parlamentar que se opôs ao projeto foi o senado Fleury (DEM-GO). Para ele, a liberação da erva medicinal será uma forma indireta de permitir o uso recreativo. “Primeiro, porque o país não tem como fiscalizar o uso medicinal. E, segundo, porque o medicinal passará a ser o recreativo liberado”, afirma.

Cristovam, no entanto, não comentou as acusações.

Só nos resta aguardar para saber quando finalmente conseguiremos aprender com exemplos bem sucedidos como o de Colorado. Uma coisa é certa, porém – a guerra às drogas não funciona.

@Spotniks

Ótima matéria, leitura quase que obrigatória pra quem gosta e/ou quer estar por dentro da discussão. E justiça seja feita, vi essa matéria num tweet do meu amigo Camilo, membro aqui do fórum também.

Valeu Camilo :yest:

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