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Desemprego, estatísticas e manipulações


Dr.Thales

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Essa choradeira do imposto é uma piada. Reclamar que o imposto é mal utilizado é uma coisa agora esse choro é bizarro. A carga tributária do Brasil não é baixa mas há várias mais altas.

Durante o governo FHC tentaram praticamente parar as universidades federais e deram todo o incentivo ao surgimento das universidades privadas (popularmente conhecidas como Uniesquinas). O número de universidades, cursos e alunos cresceu consideravelmente. E aí eu pergunto, qual universidade privada no Brasil tem produção científica relevante? A PUC e a... e a... oh wait.

Para não falar das outras coisas. É uma ilusão enorme acreditar que algo como o aplicado em Hong Kong poderia ser aplicado em um país com a extensão territorial do Brasil e com 200Mi de habitantes. Mas enfim...


O mesmo Estado que não me permite que eu vá instalar uma fábrica no sertão, pagando 400 ou 300 reais por mês pros trabalhadores, por ser exploração

Verdade, acabar com as leis trabalhistas é o primeiro passo hahaha.

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Essa choradeira do imposto é uma piada. Reclamar que o imposto é mal utilizado é uma coisa agora esse choro é bizarro. A carga tributária do Brasil não é baixa mas há várias mais altas.

Durante o governo FHC tentaram praticamente parar as universidades federais e deram todo o incentivo ao surgimento das universidades privadas (popularmente conhecidas como Uniesquinas). O número de universidades, cursos e alunos cresceu consideravelmente. E aí eu pergunto, qual universidade privada no Brasil tem produção científica relevante? A PUC e a... e a... oh wait.

Para não falar das outras coisas. É uma ilusão enorme acreditar que algo como o aplicado em Hong Kong poderia ser aplicado em um país com a extensão territorial do Brasil e com 200Mi de habitantes. Mas enfim...

Pronto, chegamos onde você queria. Circulamos, falamos de questões macro, micro, filosóficas...

E voltamos ao assunto FHC, Universidades e produção científica.

Primeiro: O fato de termos Estados que roubam mais suas economias que o nosso, não faz o nosso menos ladrão.

Segundo: Eu gosto de conversar contigo várias coisas, mas realmente, vou ser obrigado a concordar com nosso amigo lá atrás. Eu falei N coisas, mostrei N teorias, N argumentos, e não vi um ser realmente rebatido, discutido e mostrado os fatos e opiniões de cada lado.

A gente roda, roda, roda, e volta pro assunto o qual falei lá em cima.

É isso que você chama de Loop, né?!

Ps. "Choradeira de impostos é uma piada". A mesma tática de retórica, argumentação ad hominem. Eu falei, expliquei, desenhei, o motivo pelo qual impostos são roubos que atrasam a vida de todos, e a única coisa que leio, é isso. Qualquer um que ler atentamente tudo que li, todos os artigos que linkei, vai entender, que não é apenas choradeira, nem tampouco piada.

Verdade, acabar com as leis trabalhistas é o primeiro passo hahaha.

Claro, dar emprego pra eles não pode, mas o Estado roubar dinheiro da economia para dar pra eles (mesmo que seja menos até!! observe), sem que estejam produzindo absolutamente nada, pode.

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Pronto, chegamos onde você queria. Circulamos, falamos de questões macro, micro, filosóficas...

E voltamos ao assunto FHC, Universidades e produção científica.

Primeiro: O fato de termos Estados que roubam mais suas economias que o nosso, não faz o nosso menos ladrão.

Segundo: Eu gosto de conversar contigo várias coisas, mas realmente, vou ser obrigado a concordar com nosso amigo lá atrás. Eu falei N coisas, mostrei N teorias, N argumentos, e não vi um ser realmente rebatido, discutido e mostrado os fatos e opiniões de cada lado.

A gente roda, roda, roda, e volta pro assunto o qual falei lá em cima.

É isso que você chama de Loop, né?!

Cara, o que você chama de "N" teorias é o eterno blablablá da turma do Mises e cia.

Aliás, nas outras vezes em que conversei com você, você tinha opiniões bem menos radicais, acho que estás lendo muito o Mises e deixando eles falarem por você hehehe.

Que está em loop já percebemos faz tempo. Eu também te vejo repetir as mesmas coisas mas sem base, com muita especulação e teorias que dão voltas e terminam nos mesmos exemplos.

Eu já te perguntei como a inexistência do estado faria do Brasil um país rico, você não me explicou. Agora veio com uma solução de acabar com as leis trabalhistas. Vai aumentar a produção mas e a qualidade de vida? Como um cara que recebe R$400 vai pagar a faculdade e a saúde dos filhos? Ou a idéia é exterminar a população e concentrar todo mundo no litoral? Hahaha.

Ps. "Choradeira de impostos é uma piada". A mesma tática de retórica, argumentação ad hominem. Eu falei, expliquei, desenhei, o motivo pelo qual impostos são roubos que atrasam a vida de todos, e a única coisa que leio, é isso. Qualquer um que ler atentamente tudo que li, todos os artigos que linkei, vai entender, que não é apenas choradeira, nem tampouco piada.

Ad-hominem o caralho. É uma piada sim. Carga tributária de uma série de países com excelente qualidade de vida é muito mais alta que a do Brasil.

Se você falar que temos problemas com a ineficiência do estado e corrupção eu vou concordar com você.

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Eu já te perguntei como a inexistência do estado faria do Brasil um país rico, você não me explicou. Agora veio com uma solução de acabar com as leis trabalhistas. Vai aumentar a produção mas e a qualidade de vida? Como um cara que recebe R$400 vai pagar a faculdade e a saúde dos filhos? Ou a idéia é exterminar a população e concentrar todo mundo no litoral? Hahaha.

Eu dei vários exemplos do que uma economia livre proporciona. E do que economias com intervenções estatais proporcionam.

Eu expliquei as várias formas que uma intervenção estatal FODE com a economia, e como isso afeta a todos - e principalmente, os mais pobres.

Aí você vai me dizer, que sem uma intervenção estatal, todo proletariado vai ser explorado, ganhando salário de subsistência...não é mesmo?! Afinal, é pra evitar isso que criaram o "salário mínimo", não é?!

E quando você fala em "exterminar" a população, é economicamente uma contrariedade, não chega nem a me fazer sentido - a não ser em fascismos/comunismos, que, veja bem. são Estados e intervenções estatais fortíssimas.

Ad-hominem o caralho. É uma piada sim. Carga tributária de uma série de países com excelente qualidade de vida é muito mais alta que a do Brasil.

Se você falar que temos problemas com a ineficiência do estado e corrupção eu vou concordar com você.

Claro! A qualidade de vida desses lugares veio através das intervenções estatais, não é mesmo?!

O capitalismo desses lugares não teve nada a ver com o aumento de qualidade de vida deles...se não fosse o Estado intervindo, jamais teriam qualidade de vida igual ao que eles possuem hoje.

E, afinal, o Estado em alguns destes lugares, que foi crescendo suas intervenções e participações ao longo dos anos, nem tá quebrando, nem tá prejudicando a economia, tá tudo uma maravilha nestes lugares - tudo graças ao Estado.

E o fato de Hong Kong ter dado qualidade de vida enorme pra sua população (em menos de 5 décadas), sem a intervenção de Estado na economia, é um mero acaso, mera exceção. Afinal, a regra é que a qualidade de vida de um lugar só aumenta, quando temos um Estado que faça e permita isso...e limita a atividade econômica do capitalista, que só quer o lucro e a mão-de-obra por salários de subsistência..

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Eu dei vários exemplos do que uma economia livre proporciona. E do que economias com intervenções estatais proporcionam.

Eu expliquei as várias formas que uma intervenção estatal FODE com a economia, e como isso afeta a todos - e principalmente, os mais pobres.

Aí você vai me dizer, que sem uma intervenção estatal, todo proletariado vai ser explorado, ganhando salário de subsistência...não é mesmo?! Afinal, é pra evitar isso que criaram o "salário mínimo", não é?!

Não cara, você mostrar microeconomias de casos específicos. Hong Kong e Singapore são atrasados culturalmente quando comparados com os outros países no mesmo patamar de IDH.

Essa completa liberdade em lugares que não produzem nada é totalmente compreensível. Para que eles precisam de uma população qualificada ou desenvolver tecnologia se não produzem nada?

Você fala do efeito do petróleo acabar na Noruega e o efeito de um embargo chinês a Hong Kong?

A Líbia era um dos países mais fechados do mundo e na África era um dos melhores com grande vantagem sobre a maioria dos países mais livres.

Já que você gosta do ranking de liberdade, posição das 10 maiores economias do mundo no ranking:

1 - 12

2 - 137

3 - 25

4 - 18

5 - 70

6 - 14

7 - 114

8 - 140

9 - 86

10 - 120

É difícil ser extremamente livre quando se produz algo, sobretudo quando não são lugares do centro do capitalismo ou que possuíram um desenvolvimento tecnológico consistente em séculos. Mesmo assim, entre os mais livres todos possuem algumas políticas de bem-estar social...

Eu estava procurando o quanto do território de Hong Kong estava em "lease" por 999 anos, você mencionou que era a maioria, onde achou essa informação?

Eu não consigo achar e o que vi foi isso:

From 1985 onwards all land that was granted a leasehold title in Hong Kong expires in 2047, so effectively a large majority of Leasehold land in Hong Kong is due to expire in only 35 years time.

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Não cara, você mostrar microeconomias de casos específicos. Hong Kong e Singapore são atrasados culturalmente quando comparados com os outros países no mesmo patamar de IDH.

Essa completa liberdade em lugares que não produzem nada é totalmente compreensível. Para que eles precisam de uma população qualificada ou desenvolver tecnologia se não produzem nada?

Você fala do efeito do petróleo acabar na Noruega e o efeito de um embargo chinês a Hong Kong?

A Líbia era um dos países mais fechados do mundo e na África era um dos melhores com grande vantagem sobre a maioria dos países mais livres.

Já que você gosta do ranking de liberdade, posição das 10 maiores economias do mundo no ranking:

1 - 12

2 - 137

3 - 25

4 - 18

5 - 70

6 - 14

7 - 114

8 - 140

9 - 86

10 - 120

É difícil ser extremamente livre quando se produz algo, sobretudo quando não são lugares do centro do capitalismo ou que possuíram um desenvolvimento tecnológico consistente em séculos. Mesmo assim, entre os mais livres todos possuem algumas políticas de bem-estar social...

Agora faça um ranking, substituindo os valores econômicos absolutos de cada país, pelo valor de renda per capta.

Aí terá algum tipo de sentido mínimo.

Pois é...a vida boa da Noruega pode acabar por um elemento natural...e de Hong Kong, por um elemento estatal. Por isso, eu adoro todos os Estados, e defendo que todos co-existam.

Mas supor que um fatídico embargo da China para com Hong Kong, não pressupõe que Hong Kong não terá mais ninguém na ásia para continuar existindo tal qual existe hoje. Não é?!

Ps. Não sei se mencionei lá atrás, mas todas essas políticas públicas populistas, só sobrevive com algum tempo sem estragos grandes, em países com a economia justamente já pré-desenvolvida, ou seja, que foi desenvolvida sem a intervenção do Estado. Quando você pega essas mesmas práticas em economias que ainda engatinham, você consegue ver - e a população sentir, o seus efeitos, mais facilmente.

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Agora faça um ranking, substituindo os valores econômicos absolutos de cada país, pelo valor de renda per capta.

Aí terá algum tipo de sentido mínimo.

Pois é...a vida boa da Noruega pode acabar por um elemento natural...e de Hong Kong, por um elemento estatal. Por isso, eu adoro todos os Estados, e defendo que todos co-existam.

Mas supor que um fatídico embargo da China para com Hong Kong, não pressupõe que Hong Kong não terá mais ninguém na ásia para continuar existindo tal qual existe hoje. Não é?!

Ps. Não sei se mencionei lá atrás, mas todas essas políticas públicas populistas, só sobrevive com algum tempo sem estragos grandes, em países com a economia justamente já pré-desenvolvida, ou seja, que foi desenvolvida sem a intervenção do Estado. Quando você pega essas mesmas práticas em economias que ainda engatinham, você consegue ver - e a população sentir, o seus efeitos, mais facilmente.

Sim, mas perderia do dia para a noite 50% das importações, exportações e re-exportações. Pior, precisaram ter gastos militares já que o exército chinês não mais os defenderia. Aliás, a inexistência da necessidade de ter exército é outra coisa que ajuda nas contas públicas.

Políticas liberais foram aplicadas em muitos lugares como condição dos empréstimos do FMI nas décadas passadas. Eu já citei aqui no passado o exemplo da Somália e como essas políticas destruíram a economia do país que tinha relações extremamente frágeis. Cortaram investimentos em educação, saúde, auxílio veterinário... está aí a Somália hoje, conseguiram piorar o que já era ruim.

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Sim, mas perderia do dia para a noite 50% das importações, exportações e re-exportações. Pior, precisaram ter gastos militares já que o exército chinês não mais os defenderia. Aliás, a inexistência da necessidade de ter exército é outra coisa que ajuda nas contas públicas.

Políticas liberais foram aplicadas em muitos lugares como condição dos empréstimos do FMI nas décadas passadas. Eu já citei aqui no passado o exemplo da Somália e como essas políticas destruíram a economia do país que tinha relações extremamente frágeis. Cortaram investimentos em educação, saúde, auxílio veterinário... está aí a Somália hoje, conseguiram piorar o que já era ruim.

Não posso afirmar se pioraram o que já era ruim, não tenho os números de lá, nem conheço ninguém da Somália.

Mas, se você tá dizendo, eu acredito.

E acredito também, pelo que já falei aqui várias vezes...uma economia com várias intervenções estatais, uma economia onde o Estado estimula a expansão monetária, na chamada "política creditícia", e tudo o mais...a economia vai crescer?! Vai! Mas é um crescimento falso.

Se você tira as intervenções estatais, a economia volta pro estado real, ou seja, vão ser alguns anos de reajustes - quanto mais tempo e maiores intervenções, mais esses reajustes demoram. É o que aconteceria com o Brasil, ou seja, uma volta pra realidade. E a realidade, é que nossa situação econômica é ruim, muito ruim. E, realmente, não vai voltar a ser ruim enquanto tivermos um Estado, mas não um Estado qualquer, mas um Estado que mantenha a mentira de pé. Uma vez o Estado entre em insolvência, o que aconteceu com a Grécia vai ser fichinha pra gente.

O problema é que, quando essa hora de reajustes chegar - e não se engane, ele vai chegar, nós poderemos ter paciência e esperar o reajuste acontecer e termos nossa economia real, para a partir daí, operarmos e crescermos de verdade, sem engodos estatais que nos fazem andar 20 anos pra frente, e 30 pra trás. Mas quando a recessão chegar, a crise se instaurar, adivinha qual vai ser a solução que vão dar?! Mais intervenções estatais - que cada vez mais, vão perder efeito. Tenho vários exemplos pra te dar, mas a Grécia está aí, com notícias fresquinhas, de 5 anos de retração da economia.

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Depois leio o que você me respondeu.

Mas quero fazer uma pergunta: o quão atrasada ficou a economia inglesa depois de eles garantirem, por exemplo, através do Estado, a proibição da exportação de lã e a proibição da produção têxtil na Índia, com as obrigações colônia-metrópole?

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Depois leio o que você me respondeu.

Mas quero fazer uma pergunta: o quão atrasada ficou a economia inglesa depois de eles garantirem, por exemplo, através do Estado, a proibição da exportação de lã e a proibição da produção têxtil na Índia, com as obrigações colônia-metrópole?

Uma intervenção estatal não necessariamente gera atrasos, mas gera descompassos.

Eu não sei dizer qual proibição foi esta, nem quando foi feita, e ainda não procurei a respeito.

Mas, pelo que entendi, neste caso, o Estado resolveu proteger alguma indústria nacional, contra preços menores lá de fora. Ou seja, não deixa de ser uma forma de intervencionismo do Estado para com seus "apadrinhados". Temos isso o tempo todo...

Eu sou um industrial no Brasil, que vejo que brasileiros importam produtos mais baratos do que os que eu vendo aqui mesmo. Se tenho lobby suficiente, eu consigo fazer o Estado (quem o representa) me proteger, e eu vou continuar vendendo meus produtos aqui, mesmo que mais caros ou piores.

Onde tá o benefício pros consumidores nesta ação?! Quem ganhou, nessa história?! 1 empresário, os políticos, com contribuições de campanha, e se você quiser acreditar, os funcionários dessa empresa (eu disse isso, pois você também pode acreditar que parte destes funcionários cabalmente arrumariam outros empregos). E quem perdeu?! Imagino ser bem mais gente que ganhou com essa ação...

É isso que disse lá atrás. Quer se dar bem com sua empresa?! Faça lobby com o Governo. Regulamente, crie leis, crie formas de concessões para novas empresas...faça isso tudo "pelo bem dos consumidores", e não permita, com isso, que se tenha novos concorrentes. Tenho uma lista grandinha de banqueiros, industriais, prestadores de serviços, que são riquíssimos hoje, graças à essas manobras...enquanto seus serviços são porcos e caros.

O problema desse protecionismo, é que não força a empresa a melhorar. Enquanto as lá de foram, pela concorrência do mercado internacional, ou melhoram, ou morrem. E aí, vai chegar um ponto, que aquela ajuda do Estado não basta, e você vai ter que aumentar...e isso vira um ciclo.

E aí, você não tem ganho de produtividade, e dependendo da área que você atua, isso pode ter uma influência maior ou menor na economia como um todo.

E isso eu tô falando só de protecionismo de importados, nem falei dos nossos maiores, que são nossos protecionismos internos. Serviços fortemente regulados pelo Estado, que geram monopólios, cartéis...

É assim com transporte aéreo (só melhorou, depois que aumentaram um pouco a concorrência), com as Teles (só melhorou quando abriu mais a concorrência). Com as seguradoras de saúde. Note, são todas áreas fortemente reguladas pelo Estado, e eu, mesmo que tiver alguma quantia e uma forma de ter um produto ou serviço mais competitivo que as empresas que existem, eu não vou poder prestar meus serviços...

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Não posso afirmar se pioraram o que já era ruim, não tenho os números de lá, nem conheço ninguém da Somália.

Mas, se você tá dizendo, eu acredito.

E acredito também, pelo que já falei aqui várias vezes...uma economia com várias intervenções estatais, uma economia onde o Estado estimula a expansão monetária, na chamada "política creditícia", e tudo o mais...a economia vai crescer?! Vai! Mas é um crescimento falso.

Se você tira as intervenções estatais, a economia volta pro estado real, ou seja, vão ser alguns anos de reajustes - quanto mais tempo e maiores intervenções, mais esses reajustes demoram. É o que aconteceria com o Brasil, ou seja, uma volta pra realidade. E a realidade, é que nossa situação econômica é ruim, muito ruim. E, realmente, não vai voltar a ser ruim enquanto tivermos um Estado, mas não um Estado qualquer, mas um Estado que mantenha a mentira de pé. Uma vez o Estado entre em insolvência, o que aconteceu com a Grécia vai ser fichinha pra gente.

O problema é que, quando essa hora de reajustes chegar - e não se engane, ele vai chegar, nós poderemos ter paciência e esperar o reajuste acontecer e termos nossa economia real, para a partir daí, operarmos e crescermos de verdade, sem engodos estatais que nos fazem andar 20 anos pra frente, e 30 pra trás. Mas quando a recessão chegar, a crise se instaurar, adivinha qual vai ser a solução que vão dar?! Mais intervenções estatais - que cada vez mais, vão perder efeito. Tenho vários exemplos pra te dar, mas a Grécia está aí, com notícias fresquinhas, de 5 anos de retração da economia.

Cara, eu possivelmente vou morar um período na Grécia a partir do final desse ano. Se isso acontecer depois eu faço um post falando das minhas impressões de lá.

No mais acho que já falamos demais e até repetimos muitas coisas. A realidade é que não existe lugar com a inexistência completa do estado então advogar em favor disso é como advogar a existência do comunismo ou de um estado que funcione bem em conjunto com a iniciativa privada e 100% livre de corrupção de ambas as partes.

Acho que se ficar nisso vai ser improdutiva demais a discussão.

Em curto prazo (4 a 8 anos) e pensando em algo viável o que você defende para o Brasil? Abertura econômica? Cortar os investimentos militares? Cortar os investimentos em educação e saúde? Privatizar a Petrobrás? Fechar as universidades federais? Eliminar as leis trabalhistas? Cortar os empéstimos do BNDES? Elevar os juros? Deixaria de criar cursos técnicos? Pararia com os programas sociais?

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Em curto prazo (4 a 8 anos) e pensando em algo viável o que você defende para o Brasil? Abertura econômica? Cortar os investimentos militares? Cortar os investimentos em educação e saúde? Privatizar a Petrobrás? Fechar as universidades federais? Eliminar as leis trabalhistas? Cortar os empéstimos do BNDES? Elevar os juros? Deixaria de criar cursos técnicos? Pararia com os programas sociais?

Os empréstimos do BNDES, com certeza, estariam no meu alvo. Não concebe que um empreendedor queira ter juros subsidiados pela dívida do Estado, e na expansão monetária exacerbada - que já disse N vezes, é um mal muito maior do que pensam.

Outro alvo meu, seriam as agências reguladoras. Eu iria abrir o mercado de várias agências reguladoras. Da telefonia, passando por seguros de saúde, transporte terrestre, transporte aéreo...e aí, incluiria transportes urbanos (incluindo táxis).

Uma, muito importante, seria uma reforma no nosso sistema bancário/econômico/financeiro. Se quiser, e tiver tempo, é o principal do bolo:

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1553

E tentaria forçar a diminuição estatal, de maneira racional. Se é que gastos do Estado são racionais, eu diria que uma das últimas coisas que desestatizaria seriam a educação e a segurança pública, e o BF não estaria nos primeiros, acredite se quiser. Mas essa desestatização seria lenta, e possivelmente não ocorreria, por completo, nos meus 8 anos de mandato. O salário mínimo também acabaria neste processo.

Cara, eu possivelmente vou morar um período na Grécia a partir do final desse ano. Se isso acontecer depois eu faço um post falando das minhas impressões de lá.

Que bacana, Salvaro! Não conheço a Grécia, tenho muita vontade de conhecer. Tomara que dê certo, e você possa mesmo ir lá.

A economia da Grécia, hoje, depois de 5/6 anos de estourada a crise, imagino, que já deva estar melhor. Provavelmente ninguém por lá criou favelas, mas o desemprego estará altíssimo, e o consumo controlado por parte de todos. Se tivessem permitido corte de salários e o Governo cortado os gastos, provavelmente a situação geral hoje seria melhor, mas, sabe como é. O Estado não pensa dessa forma, e então, vai se arrastando. Não aceitaram corte de salários, mas a estagnação dos salários nominais, frente à inflação, fez o trabalho por eles - e de forma muito mais demorada. A mesma coisa vale pro Estado. Se tivessem aceitado diminuir os salários em, sei lá, 30% e o Estado diminuir suas taxações em 20%, não precisariam esperar 6 anos pra inflação (que diminui o valor real dos salários deles em mais que 30%) e a redução do PIB (que reduziu a arrecadação estatal em mais de 20%) fazer isso, teriam encurtado o caminho...rs

De qualquer forma, eu preferiria ser pobre na Grécia, que classe média no Brasil...rs o PIB per capta lá caiu vertiginosamente, mas ainda é bem mais alto que o nosso.

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Quanto ao BNDES eu não discordo tanto. O problema é que tenho sérias dúvidas de como ficariam as obras de infraestrutura (rodovias e energia principalmente) se isso acontecesse.

Outro alvo meu, seriam as agências reguladoras. Eu iria abrir o mercado de várias agências reguladoras. Da telefonia, passando por seguros de saúde, transporte terrestre, transporte aéreo...e aí, incluiria transportes urbanos (incluindo táxis).

Defina melhor isso. Deixaria sem regulamento algum o mercado de telefonia? Nem metas mínimas de qualidade? Iria liberar qualquer companhia que quisesse operar no Brasil?

A saúde não seria uma das últimas coisas? Se for você está em sintonia com o governo visto que os únicos 4 ministérios sem cortes no orçamento em 2014 foram Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Ciência e Tecnologia.

Com exceção da Previdência a maior parte do orçamento está concentrada em Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Defesa. Se somar qualquer 3 desses 4 o orçamento seria maior que todos os outros ministérios juntos...

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Quanto ao BNDES eu não discordo tanto. O problema é que tenho sérias dúvidas de como ficariam as obras de infraestrutura (rodovias e energia principalmente) se isso acontecesse.

1-) Defina melhor isso. Deixaria sem regulamento algum o mercado de telefonia? Nem metas mínimas de qualidade? Iria liberar qualquer companhia que quisesse operar no Brasil?

2-) A saúde não seria uma das últimas coisas? Se for você está em sintonia com o governo visto que os únicos 4 ministérios sem cortes no orçamento em 2014 foram Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Ciência e Tecnologia.

3-) Com exceção da Previdência a maior parte do orçamento está concentrada em Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Defesa. Se somar qualquer 3 desses 4 o orçamento seria maior que todos os outros ministérios juntos...

1-) Sim. Eu, com tanta coisa pra preocupar, não vou perder tempo pra regular algo que não precisa ser regulado. Qualquer um que forneça esses serviços mal e porcamente, não vai prosperar sem que o Estado ajude - não a longo prazo.

2-) Abrindo a concorrência no mercado de saúde privada, a tendência natural é que seus preços caiam e mais pessoas tenham acesso à ela. Isso não quer dizer que eu vá eliminar a saúde pública de uma vez, mas ela vai diminuindo gradativamente, Talvez, chegue ao ponto de que seja mais barato pagar um serviço pra quem necessite, lá na iniciativa privada, do que manter todo um aparato estatal pra manter o SUS funcionando. Hoje, quantos planos de saúde existem?! Quais são os maiores?! Se tirarmos as regulamentações estatais, a concorrência vai aumentar?!

E você pode me dizer: mas, Thales. Sem regulamentação, terão empresas que vão prestas serviços ruins...ou vão ludibriar consumidores. Sim, acredito que sim. Mas qualquer uma delas, tendo este livre mercado no segmento, não vai sobreviver muito tempo desta maneira. E a tendência, é regionalizar seguros, ter concorrências mais regionais que nacionais, forçando a qualidade pra cima, e preços pra baixo. Eu seria um dos primeiros a abrir um seguro de saúde, já fiz todos os cálculos com amigos meus médicos, e chegamos à conclusão do quanto pode ser rentável, com os preços que hoje são praticados...

hahaha

3-) A previdência iria se extinguir (como vai acontecer, de qualquer maneira). O jeito vai ser você buscar a previdência privada, investimentos a longo prazo...nada que já não te indique, mesmo com a previdência ainda "viva". E com a diminuição estatal, eu acabaria diminuindo outro mal que carregamos: a previdência dos servidores! O gasto que temos com ela equivalem a mais que 70% do que gastamos com educação ou saúde.

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A economia da Grécia, hoje, depois de 5/6 anos de estourada a crise, imagino, que já deva estar melhor. Provavelmente ninguém por lá criou favelas, mas o desemprego estará altíssimo, e o consumo controlado por parte de todos. Se tivessem permitido corte de salários e o Governo cortado os gastos, provavelmente a situação geral hoje seria melhor, mas, sabe como é. O Estado não pensa dessa forma, e então, vai se arrastando. Não aceitaram corte de salários, mas a estagnação dos salários nominais, frente à inflação, fez o trabalho por eles - e de forma muito mais demorada. A mesma coisa vale pro Estado. Se tivessem aceitado diminuir os salários em, sei lá, 30% e o Estado diminuir suas taxações em 20%, não precisariam esperar 6 anos pra inflação (que diminui o valor real dos salários deles em mais que 30%) e a redução do PIB (que reduziu a arrecadação estatal em mais de 20%) fazer isso, teriam encurtado o caminho...rs

De qualquer forma, eu preferiria ser pobre na Grécia, que classe média no Brasil...rs o PIB per capta lá caiu vertiginosamente, mas ainda é bem mais alto que o nosso.

Eu tive contato com dois gregos que passaram um período aqui e segundo eles a situação não é tão ruim quanto se fala no jornal e TV. E que a forma como noticiam os protestos parece que são generalizados mas na verdade eles ficam concentrados em algumas áreas.

Vai ser parecido com a experiência que tive na Itália. Mas vou te garantir, ser classe média no Brasil é melhor que ser pobre na Itália e talvez até que ser classe média por lá e embora tivesse coisas boas por lá eu gostei de voltar pra cá hahaha. Só queria aqui a segurança e a mobilidade de lá (no caso da Itália nem tanto a mobilidade nas cidades, mas a parte de trem entre as cidades). Ok, os queijos, frios e chocolates não seria ruim também hahaha.

Com o valor que eu tinha pra viver lá eu viveria melhor no Brasil. Quase 30% do meu orçamento ia pro espaço com moradia, era quase impossível comer em restaurantes, mesmo os que tinham opções baratas você morria com o equivalente a uns R$36 passando longe de carne de verdade hehehe.

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Eu tive contato com dois gregos que passaram um período aqui e segundo eles a situação não é tão ruim quanto se fala no jornal e TV. E que a forma como noticiam os protestos parece que são generalizados mas na verdade eles ficam concentrados em algumas áreas.

Vai ser parecido com a experiência que tive na Itália. Mas vou te garantir, ser classe média no Brasil é melhor que ser pobre na Itália e talvez até que ser classe média por lá e embora tivesse coisas boas por lá eu gostei de voltar pra cá hahaha. Só queria aqui a segurança e a mobilidade de lá (no caso da Itália nem tanto a mobilidade nas cidades, mas a parte de trem entre as cidades). Ok, os queijos, frios e chocolates não seria ruim também hahaha.

Com o valor que eu tinha pra viver lá eu viveria melhor no Brasil. Quase 30% do meu orçamento ia pro espaço com moradia, era quase impossível comer em restaurantes, mesmo os que tinham opções baratas você morria com o equivalente a uns R$36 passando longe de carne de verdade hehehe.

Um dos problemas do crescimento irreal da economia, é esse de aumentar demais os custos de tudo.

Um país que tivesse hoje, como os EUA teve por muito tempo antes de começar a ter o Estado intervindo na economia, uma deflação de preços por anos seguidos...já pensou?! Sem aumentar nominalmente o salário de ninguém, você poderia comprar muito mais coisas daqui 10 anos do que compraria hoje.

Ps. Inflação e deflação, como termos, devem ser utilizados e limitados ao estoque de dinheiro. São coisas diferentes de "inflação de preços" e "deflação de preços", que são mais jargões que precisões técnicas.

O tamanho que uma expansão dessa é "suportada" antes que estoure, é variável. A brasileira é absurda, mas dada a miséria da população, acabou absolvendo grande parte em pequenos bens duráveis, serviços, bens de consumo. Só que estamos chegando no limite dessa expansão, e os números estão mostrando isso: crescimento baixo, inflação subindo.

Aí, hora que a expansão monetária tiver que parar ou diminuir, é que o problema vai aparecer. Ela diminuiu só um pouquinho ano passado e esse ano, e já vimos a queda de satisfação geral do povo.

Só que pro Governo, a inflação subindo até certo ponto, é interessante pra ele. Ele mete a mão no dinheiro primeiro que todo mundo, até que a inflação chegue em toda a economia, ele já torrou o dinheiro da expansão que ele mesmo criou. Os economistas chamam isso de "imposto de inflação" ou "senhorinhagem". Não sei se conhece, mas caso não, procure entender isso, e vai saber o motivo pelo qual, se depender do Governo, a inflação nunca vai acabar...rs

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Um dos problemas do crescimento irreal da economia, é esse de aumentar demais os custos de tudo.

Um país que tivesse hoje, como os EUA teve por muito tempo antes de começar a ter o Estado intervindo na economia, uma deflação de preços por anos seguidos...já pensou?! Sem aumentar nominalmente o salário de ninguém, você poderia comprar muito mais coisas daqui 10 anos do que compraria hoje.

Ps. Inflação e deflação, como termos, devem ser utilizados e limitados ao estoque de dinheiro. São coisas diferentes de "inflação de preços" e "deflação de preços", que são mais jargões que precisões técnicas.

O tamanho que uma expansão dessa é "suportada" antes que estoure, é variável. A brasileira é absurda, mas dada a miséria da população, acabou absolvendo grande parte em pequenos bens duráveis. Só que estamos chegando no limite dessa expansão, e os números estão mostrando isso: crescimento baixo, inflação subindo.

Cara, uma coisa que diferencia os EUA é que lá no princípio, na colonização eles tiveram uma distribuição muito mais coerente e igualitária que permitia quem chegava se desenvolver.

Ao analisar os números e comparar com outros países a situação do Brasil claramente não é confortável. Mas essa teoria do caos no Brasil parece-me exagerada. Até que ponto o crescimento baixo não é reflexo da situação econômica mundial? Ano passado mesmo "capenga" o Brasil cresceu mais que boa parte dos países com economias no mesmo patamar de tamanho ou maiores, por exemplo. Mesmo o crescimento chinês que está fora de qualquer comparação nesse patamar deu uma desacelerada.

O Brasil em 2013 cresceu (das 15 maiores economias) mais que EUA, Reino Unido, Itália, Alemanha, Japão, Canadá, Rússia, México, Espanha e França. Cresceu menos que China, India, Coréia do Sul e Austrália.

Ou seja, das 10 maiores ficou atrás só de China e Índia que crescem "fora do comum" e tem um potencial muito maior para crescimento em altas taxas simplesmente aumentando a produção com peões de fábrica. Esse ano estará do outro lado, provavelmente vai ser dos que menos vão crescer.

A inflação de 6.5% também não me parece o caos mesmo considerando que o governo segura preços do combustível e energia. Ele faz isso pra manter o teto da meta mas mesmo sem segurar preços eu fiz umas estimativas por cima e a inflação ficaria nos 8%. É alta para o patamar dos últimos anos mas provavelmente veríamos uma inflação mais baixa ano que vem. Segurando os preços para manter o teto e aumentar o ano que vem vamos terminar esse nos 6.5% e ano que vem vamos "brigar" denovo por esse patamar.

É normal o crescimento da inflação por causa do maior consumo resultado de um aumento do poder aquisitivo (e do crédito). Segurar a inflação pelo desemprego seria fácil, só tenho dúvida se essa "troca" é positiva e sustentável...

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Cara, uma coisa que diferencia os EUA é que lá no princípio, na colonização eles tiveram uma distribuição muito mais coerente e igualitária que permitia quem chegava se desenvolver.

Ao analisar os números e comparar com outros países a situação do Brasil claramente não é confortável. Mas essa teoria do caos no Brasil parece-me exagerada. Até que ponto o crescimento baixo não é reflexo da situação econômica mundial? Ano passado mesmo "capenga" o Brasil cresceu mais que boa parte dos países com economias no mesmo patamar de tamanho ou maiores, por exemplo. Mesmo o crescimento chinês que está fora de qualquer comparação nesse patamar deu uma desacelerada.

O Brasil em 2013 cresceu (das 15 maiores economias) mais que EUA, Reino Unido, Itália, Alemanha, Japão, Canadá, Rússia, México, Espanha e França. Cresceu menos que China, India, Coréia do Sul e Austrália.

Ou seja, das 10 maiores ficou atrás só de China e Índia que crescem "fora do comum" e tem um potencial muito maior para crescimento em altas taxas simplesmente aumentando a produção com peões de fábrica. Esse ano estará do outro lado, provavelmente vai ser dos que menos vão crescer.

A inflação de 6.5% também não me parece o caos mesmo considerando que o governo segura preços do combustível e energia. Ele faz isso pra manter o teto da meta mas mesmo sem segurar preços eu fiz umas estimativas por cima e a inflação ficaria nos 8%. É alta para o patamar dos últimos anos mas provavelmente veríamos uma inflação mais baixa ano que vem. Segurando os preços para manter o teto e aumentar o ano que vem vamos terminar esse nos 6.5% e ano que vem vamos "brigar" denovo por esse patamar.

É normal o crescimento da inflação por causa do maior consumo resultado de um aumento do poder aquisitivo (e do crédito). Segurar a inflação pelo desemprego seria fácil, só tenho dúvida se essa "troca" é positiva e sustentável...

Salvaro, qual a origem da inflação monetária?!

Se você conseguir explicar, você vai entender que não precisa tirar o emprego de ninguém pra segurar a inflação.

E aí, você vai perceber, que pro Estado (e pros que estão apadrinhados por ele), a inflação - desde que "controlada", é boa pra eles. Aí até criam "metas" de inflação, como se inflação de qualquer forma fosse boa. E não fosse ruim justamente pra quem eles deviam "proteger e ajudar", ou seja, os pobres.

Ps. Esqueci de perguntar. Você diz que nos EUA, tiveram distribuição muito mais igualitária. Divisão do que?! Pra quem?! Essa divisão foi feita por quem?! Eu preciso entender isso, pra poder entender o que você diz, pra poder aprender também...rsrs eu não sei de tudo, então, todo conhecimento acumulado é válido.

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Salvaro, qual a origem da inflação monetária?!

Se você conseguir explicar, você vai entender que não precisa tirar o emprego de ninguém pra segurar a inflação.

E aí, você vai perceber, que pro Estado (e pros que estão apadrinhados por ele), a inflação - desde que "controlada", é boa pra eles. Aí até criam "metas" de inflação, como se inflação de qualquer forma fosse boa. E não fosse ruim justamente pra quem eles deviam "proteger e ajudar", ou seja, os pobres.

As medidas propostas e as que foram executadas no Brasil todas resultaram em desemprego (e resultariam novamente).

Aumento dos juros, abertura do mercado, valorização artificial da moeda, redução de quadros estatais...

Falando em "estatísticas e manipulações" uma notícia agora me chamou atenção:

Patrimônio de Manuela D'Ávila, do PCdoB, cresce 1200% (em 4 anos)

Fui ler a notícia, o patrimônio dela subiu de R$14mil para R$194mil, sendo que ela é deputada federal com o salário de R$26000 (o que é alto pra cacete, diga-se) mas pouco filho da puta a notícia hahaha.

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As medidas propostas e as que foram executadas no Brasil todas resultaram em desemprego (e resultariam novamente).

Aumento dos juros, abertura do mercado, valorização artificial da moeda, redução de quadros estatais...

Salvaro, qualquer coisa que o Governo faça, vai dar nisso. Qualquer coisa que o Governo fizer de agora em diante, vai dar numa crise e vamos ter recessão e aumento do desemprego. O máximo que o Governo consegue fazer, é adiar a crise. O que não adianta, porque ela vem mais tarde, mas vem mais forte.

Se você aumenta os juros da SELIC, você diminui a expansão de crédito.

Só isso, se feito hoje, já é motivo pra economia sentir. Aliás, aumentaram a SELIC ultimamente, todo mundo sentiu o resultado disso. Não foi?!

Se você faz isso e abre totalmente o mercado, a possibilidade de 90% dos nossos produtores quebrarem é maior ainda. Eles são maus produtores, porque o Estado vive protegendo-os.

Se você faz isso, valorizando artificialmente a moeda e reduzindo os quadros estatais, me admiraria que não tivéssemos pelo menos 30% da nossa força de trabalho desempregada.

Nesse ponto, você tá certo. Fazer qualquer coisa dessas, ou todas em conjunto, vai quebrar muita gente, vai diminuir muitos postos de trabalho.

Isso é uma coisa que, se você fizer, não pode voltar atrás. Vai ter que segurar firme as consequências, até que as coisas se readaptem e voltem o curso do crescimento.

Eu seria a favor de parte destas medidas, mas desde que parassem a expansão monetária via reservas fracionárias, e não segurassem o câmbio valorizado artificialmente, e tirassem o salário mínimo (não precisava nem tirar os encargos sociais sobre o salário, só de tirar o mínimo, já ajudaria).

Provavelmente teríamos uns 2/3 anos de muitas dificuldades, mas depois de ajustarmos nossa economia, isso seria muito melhor pra gente a longo prazo.

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E isso não tem a ver com a questão principal. Isso tudo é medida pra segurar a inflação...

Eu não perguntei como controla a inflação monetária, eu perguntei como se origina uma inflação monetária.

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E isso não tem a ver com a questão principal. Isso tudo é medida pra segurar a inflação...

Eu não perguntei como controla a inflação monetária, eu perguntei como se origina uma inflação monetária.

Emissão de moeda, demanda maior que oferta ocasionada por aumento no consumo (ou redução da oferta)...

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Emissão de moeda, demanda maior que oferta ocasionada por aumento no consumo (ou redução da oferta)...

Redução de oferta gera inflação de preços. Aumento da demanda acima da capacidade de produção, gera inflação de preços. Não por acaso, uma inflação monetária, dá causa a uma inflação de preços. São coisas diferentes, uma dá causa a outra.

Inflação monetária só acontece com a expansão monetária - como você disse, "emissão de moeda", ou no caso dos nossos bancos e o Banco Central, com a criação de dinheiro via reservas fracionadas/fracionárias (qual termo você preferir).

Se fosse do interesse do Governo acabar com a inflação, ele pararia de emitir dinheiro e impediria a expansão monetária pelos bancos, via reservas fracionadas/fracionárias.

Provavelmente essa medida ocasionasse um desequilíbrio na economia por um período (no Brasil hoje, não imagino que passasse de 3 anos), mas após voltar ao normal, nós nunca mais teríamos inflação monetária.

Mas, como eu disse, o problema é que o Governo (e o empresariado apadrinhado) tira proveito da inflação monetária, com o que falei acima, chamado "imposto de inflação" ou "senhorinhagem". E quem se fode, é o último a por a mão nesse dinheiro criado do nada, que é sempre o pobre. É uma redistribuição de riqueza aos avessos, feitas sem que ninguém enxergue sem estudar, entender, saber.

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Redução de oferta gera inflação de preços. Aumento da demanda acima da capacidade de produção, gera inflação de preços. Não por acaso, uma inflação monetária, dá causa a uma inflação de preços. São coisas diferentes, uma dá causa a outra.

Inflação monetária só acontece com a expansão monetária - como você disse, "emissão de moeda", ou no caso dos nossos bancos e o Banco Central, com a criação de dinheiro via reservas fracionadas/fracionárias (qual termo você preferir).

Se fosse do interesse do Governo acabar com a inflação, ele pararia de emitir dinheiro e impediria a expansão monetária pelos bancos, via reservas fracionadas/fracionárias.

Provavelmente essa medida ocasionasse um desequilíbrio na economia por um período (no Brasil hoje, não imagino que passasse de 3 anos), mas após voltar ao normal, nós nunca mais teríamos inflação monetária.

Mas, como eu disse, o problema é que o Governo (e o empresariado apadrinhado) tira proveito da inflação monetária, com o que falei acima, chamado "imposto de inflação" ou "senhorinhagem". E quem se fode, é o último a por a mão nesse dinheiro criado do nada, que é sempre o pobre. É uma redistribuição de riqueza aos avessos, feitas sem que ninguém enxergue sem estudar, entender, saber.

Cara, reserva fracionária é algo que acredito ser adotado no mundo inteiro. E moeda com lastro é coisa que não existe desde que abandonaram o padrão ouro. Ou seja, mesmo o dólar hoje é um negócio sem lastro "real" algum (ou pior, com lastro na própria economia americana).

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Cara, reserva fracionária é algo que acredito ser adotado no mundo inteiro. E moeda com lastro é coisa que não existe desde que abandonaram o padrão ouro. Ou seja, mesmo o dólar hoje é um negócio sem lastro "real" algum (ou pior, com lastro na própria economia americana).

É esse o problema. Foi algo tão revolucionário e bem pensado, que o mundo todo adotou. E, adivinha, isso é bom só pros Governos e pra quem está próximo deles.

E é terrível pra quem tá longe, ou seja, os pobres.

Foi essa intervenção estatal, a criação de reservas fracionadas (que só existe e é mantida, pelos Governos, porque se não fossem os Governos, ninguém jamais colocaria dinheiro num banco que tem mais "dinheiro" que "reservas") que ocasionou, por exemplo, a crise de 29.

A falta de manejo com essa nova ferramente, ocasionou a crise de 29. E desde então, o pessoal da economia vem estudando e criando modos de controlar essa ferramenta. A "meta de inflação" é exatamente uma das formas...ou seja, o quanto você pode expandir uma economia artificialmente, sem que ela sinta um baque suficiente que a faça enfraquecer demais.

E, lembre-se, a expansão monetária e consequente inflação de preços, só é boa pros primeiros que colocam as mãos nesse dinheiro. Quanto mais distante você colocar a mão nesse dinheiro, menos poder de compra você terá com ele.

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É esse o problema. Foi algo tão revolucionário e bem pensado, que o mundo todo adotou. E, adivinha, isso é bom só pros Governos e pra quem está próximo deles.

E é terrível pra quem tá longe, ou seja, os pobres.

Foi essa intervenção estatal, a criação de reservas fracionadas (que só existe e é mantida, pelos Governos, porque se não fossem os Governos, ninguém jamais colocaria dinheiro num banco que tem mais "dinheiro" que "reservas") que ocasionou, por exemplo, a crise de 29.

A falta de manejo com essa nova ferramente, ocasionou a crise de 29. E desde então, o pessoal da economia vem estudando e criando modos de controlar essa ferramenta. A "meta de inflação" é exatamente uma das formas...ou seja, o quanto você pode expandir uma economia artificialmente, sem que ela sinta um baque suficiente que a faça enfraquecer demais.

E, lembre-se, a expansão monetária e consequente inflação de preços, só é boa pros primeiros que colocam as mãos nesse dinheiro. Quanto mais distante você colocar a mão nesse dinheiro, menos poder de compra você terá com ele.

Por outro lado essa expansão aumenta o emprego, permite aumentar os investimentos em infraestrutura e outros serviços.

E tenho dúvida do quanto é nova essa solução. Na verdade eu não sei em que momento começaram com isso mas acredito que seja coisa de mais de século hehehe.

O problema do Brasil é que se depender da iniciativa privada não sai estrada, não amplia aeroporto, não sai tem (esse mesmo com todos os arregos do governo na concessão está difícil sair), não sai universidade de qualidade (sobretudo em pesquisa que é algo ignorado na maioria das privadas), não sai p* nenhuma hehehe.

Aliás, eu achei engraçado antes a desregularização que você defendeu.

Os serviços de telecomunicações provavelmente ficariam piores e o negócio mais avacalhado do que é hoje. Tem uma série de empresas no mercado não é por falta de concorrência que o serviço é ruim. E mesmo quando entra uma de fora querendo puxar pra cima ela logo entra no acordo da mediocridade.

Nos EUA, por exemplo, não tem muito mais operadoras de telefonia grandes do que tem aqui. Celular acho que concetra em At&T, T-Mobile, Verizon e Sprint (e aí tem a anã U.S. Cellular). Não é muito diferente do Brasil. As outras menores tem atuação bem reduzida (geralmente entre um e três estados) e um número de usuários mínimo.

Na questão do plano de saúde não é muito a minha. O que sei é que tenho um e que pago caro pra cacete. Mas nos EUA os planos de saúde não são exatamente baratos.

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