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Desemprego, estatísticas e manipulações


Dr.Thales

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Por outro lado essa expansão aumenta o emprego, permite aumentar os investimentos em infraestrutura e outros serviços.

E tenho dúvida do quanto é nova essa solução. Na verdade eu não sei em que momento começaram com isso mas acredito que seja coisa de mais de século hehehe.

Quem começou isso foram os americanos, com a criação do FED. Convenceram as pessoas de que era possível aumentar o dinheiro da economia do nada, e aí descobriram que isso cria inflação de preços.

E depois, começaram a mexer pra lá e pra cá, buscando controlar essa ideia - e nós estamos aí, com o Estado mexendo a torto e a direito na economia pra arrumar isso, e nós nos fodendo.

Acho que você não entendeu a ideia até agora.

Vou explicar de novo. E você vai entender que isso é benéfico só pra quem tá perto desse dinheiro criado, e maléfico pra quem tá longe.

Da mesma forma a inflação do dólar: só é benéfico lá pra quem tá perto, e quanto mais longe tiver, mais maléfico será.

Até um certo momento, o dinheiro que um banco te emprestava, era o que ele tava guardando de outra pessoa. Então, pra um banco te emprestar 50 milhões, ele precisaria ter 50 milhões de outras pessoas lá. Correto?!

E era isso que geria o mercado, capitalismo é isso: poupança, investimentos, acumulação de capital. Eu colocava dinheiro no banco, buscando poupar meu dinheiro, e em troca recebia uma remuneração do banco por meu dinheiro estar lá. O banco, pegava meu dinheiro, e emprestava pra outros, pra ganhar dinheiro em cima do meu dinheiro, e aí ele recuperava meu dinheiro, mais a minha remuneração, e tirava o lucro dele.

Até aí, normal. Tudo certo.

Mas o que acontece com um mercado, onde eu deposito 50 milhões numa conta de um banco, num mercado com sistema de reservas fracionárias?!

Meus 50 milhões, viram 80 milhões (caso do Brasil, reserva de 40%), sendo que o Banco vai ter de reserva apenas 20 milhões. De onde veio esses 30 milhões?!

O que resta, é rezar pra esses 30 milhões virar alguma coisa produtiva, já que se não absolver essa criação de dinheiro do nada, essa expansão monetária, vai gerar inflação monetária, e consequente inflação de preços.

E não tô nem contando o caso desse dinheiro ficar no Banco, que ai as reservas aumentam ainda mais, aumentando o poder de criação de dinheiro dos bancos.

Mas, o cara que colocou as mãos nesses 30 milhões primeiro que todo mundo, não vai sentir nada de inflação. A última pessoa que colocar a mão nesse dinheiro, vai sentir toda a inflação.

E quem é o primeiro?! E o último?!

Pois é.

E quem paga, novamente, são os pobres...

Todas as crises que você vê mundo afora, é resultado da falta de manejo dessa ferramenta. Chega uma hora que o valor da economia nos números é tão maior do que é realmente, que o sistema cai.

Por exemplo: esse banco fez isso, e eu chego pra tirar o dinheiro todo meu. E aí?! De onde ele vai tirar dinheiro pra me pagar?! Ele ficou só com 20 milhões...

Supondo, que ele tire esse dinheiro do bolo de reservas fracionadas...e me devolva os 50 milhões...mas aí ele vai ficar com o déficit lá dos 40% do depósito compulsório, das reservas fracionadas.

Ele vai comprar dinheiro de outros bancos, ou títulos do Governo pra recompor o depósito compulsório dele...pagando a tal taxa SELIC, que é a taxa do sistema interbancário.

Aí, você consegue entender que quem causa os problemas e as crises, não são os capitalistas. Não são os mercados. São os Estados.

Será que ficou claro, agora?!

Ou seja, se a SELIC sobe, a capacidade dos bancos recomporem suas reservas no depósito compulsório caem, e isso encarece os empréstimos, diminui a expansão monetária e, com a escassez de dinheiro fácil a todo momento, a tendência da economia é querer voltar ao seu estado verdadeiro, sem a "inflação" da expansão monetária...

E quem sofre com isso?! Os pobres, mais uma vez.

Aí o Estado vai criando meios e mais meios de tentar resolver esse problema que ele criou. Aí cria o FGTS, pra quando você for mandado embora, não te foder muito. Cria o salário mínimo, pra quando a economia entrar em crise, o empresário não poder diminuir o salário de ninguém. E outras N coisas, que todo mundo diz a torto e a direito, que é pra proteger as pessoas, mas é pra proteger as pessoas, não dos empresários, dos capitalistas, mas das consequências das ações do próprio Estado, e quem paga isso, novamente, não é o Estado, são os produtores de bem.

Quando os bancos entram em insolvência e vão falir, pra não virar um dominó no sistema inteiro, o Governo vai lá e compra títulos podres dos bancos...e faz isso com o dinheiro do Estado, que na verdade não é dele, é o dinheiro que ele tirou da economia que ele ajudou a bagunçar...(o que os EUA fizeram recentemente).

E pra pagar essa nova farra, ou ele pega novos empréstimos, ou ele cria mais dinheiro (e coloca a mão primeiro nele, ganhando o "imposto de inflação" ou "senhorinhagem") ou ele taxa mais a economia - lembra?! Estado não produz nada...

E quando o Governo não consegue mais fazer isso, ele quebra junto. (Grécia?! Oi?!).

E a culpa?! É do mercado, do capitalismo.

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Quem começou isso foram os americanos, com a criação do FED. Convenceram as pessoas de que era possível aumentar o dinheiro da economia do nada, e aí descobriram que isso cria inflação de preços.

E depois, começaram a mexer pra lá e pra cá, buscando controlar essa ideia - e nós estamos aí, com o Estado mexendo a torto e a direito na economia pra arrumar isso, e nós nos fodendo.

Acho que você não entendeu a ideia até agora.

Vou explicar de novo. E você vai entender que isso é benéfico só pra quem tá perto desse dinheiro criado, e maléfico pra quem tá longe.

Da mesma forma a inflação do dólar: só é benéfico lá pra quem tá perto, e quanto mais longe tiver, mais maléfico será.

Até um certo momento, o dinheiro que um banco te emprestava, era o que ele tava guardando de outra pessoa. Então, pra um banco te emprestar 50 milhões, ele precisaria ter 50 milhões de outras pessoas lá. Correto?!

E era isso que geria o mercado, capitalismo é isso: poupança, investimentos, acumulação de capital. Eu colocava dinheiro no banco, buscando poupar meu dinheiro, e em troca recebia uma remuneração do banco por meu dinheiro estar lá. O banco, pegava meu dinheiro, e emprestava pra outros, pra ganhar dinheiro em cima do meu dinheiro, e aí ele recuperava meu dinheiro, mais a minha remuneração, e tirava o lucro dele.

Até aí, normal. Tudo certo.

Mas o que acontece com um mercado, onde eu deposito 50 milhões numa conta de um banco, num mercado com sistema de reservas fracionárias?!

Meus 50 milhões, viram 80 milhões (caso do Brasil, reserva de 40%), sendo que o Banco vai ter de reserva apenas 20 milhões. De onde veio esses 30 milhões?!

O que resta, é rezar pra esses 30 milhões virar alguma coisa produtiva, já que se não absolver essa criação de dinheiro do nada, essa expansão monetária, vai gerar inflação monetária, e consequente inflação de preços.

Mas, o cara que colocou as mãos nesses 30 milhões primeiro que todo mundo, não vai sentir nada de inflação. A última pessoa que colocar a mão nesse dinheiro, vai sentir toda a inflação.

E quem é o primeiro?! E o último?!

Pois é.

Todas as crises que você vê mundo afora, é resultado da falta de manejo dessa ferramenta. Chega uma hora que o valor da economia nos números é tão maior do que é realmente, que o sistema cai.

E quem paga, novamente, são os pobres...

Aí, você consegue entender que quem causa os problemas e as crises, não são os capitalistas. São os Estados.

Será que ficou claro, agora?!

Claro que eu entendi. Só que sua conclusão força a barra.

Não faz tanto tempo que os EUA abandonou o padrão ouro (e a Inglaterra também abandonou depois da crise de 29) na expansão da moeda.

E a economia já se comportava de forma cíclica antes disso.

Você está sendo idealista demais, fruto da excessiva influência da turma do Misses hahaha. Cenários idealizados não acontecem no mundo real.

Já houve crises por uma série de motivos e com vários agentes. Por exemplo, supondo que a China fosse um mercado aberto e um bilionário excêntrico resolvesse comprar latifúndios de terra na parte oeste para produzir arroz. E então ele introduzisse a mecanização na produção chinesa. A produtividade dispararia e teríamos muito mais arroz no mercado do que pessoas dispostas a comprar arroz. Gerando crise no setor sem qualquer intenção disso...

Eu citei o exemplo do arroz porque isso acontece hoje no Brasil. No Sul atualmente se produz mais arroz do que há pessoas dispostas a consumir.

Temos a presença do estado em todas as nações do mundo (umas mais outras menos mas em todas). E pensar o mundo sem estado é especulação demais e tiraria uma série de coisas de nossa sociedade. A começar por grandes obras de infraestrutura.

Entendo que você está com idéia fixa nisso (novamente, acho que por andar lendo demais a turma do Misses), mas isso é teórico especulativo demais para meu gosto hahaha.

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Claro que eu entendi. Só que sua conclusão força a barra.

Não faz tanto tempo que os EUA abandonou o padrão ouro (e a Inglaterra também abandonou depois da crise de 29) na expansão da moeda.

E a economia já se comportava de forma cíclica antes disso.

Você está sendo idealista demais, fruto da excessiva influência da turma do Misses hahaha. Cenários idealizados não acontecem no mundo real.

Já houve crises por uma série de motivos e com vários agentes. Por exemplo, supondo que a China fosse um mercado aberto e um bilionário excêntrico resolvesse comprar latifúndios de terra na parte oeste para produzir arroz. E então ele introduzisse a mecanização na produção chinesa. A produtividade dispararia e teríamos muito mais arroz no mercado do que pessoas dispostas a comprar arroz. Gerando crise no setor sem qualquer intenção disso...

Eu citei o exemplo do arroz porque isso acontece hoje no Brasil. No Sul atualmente se produz mais arroz do que há pessoas dispostas a consumir.

Temos a presença do estado em todas as nações do mundo (umas mais outras menos mas em todas). E pensar o mundo sem estado é especulação demais e tiraria uma série de coisas de nossa sociedade. A começar por grandes obras de infraestrutura.

Entendo que você está com idéia fixa nisso (novamente, acho que por andar lendo demais a turma do Misses), mas isso é teórico especulativo demais para meu gosto hahaha.

Se o cara produzir mais arroz do que tem gente querendo consumir, ele vai ter que vender arroz mais barato.

Ou vai ter que estocar arroz.

Ou parar de mexer com arroz.

E as pessoas do setor do arroz, vão ter que achar novos setores para produzir - ou aumentar sua produtividade, e vender arroz mais barato que o excêntrico bilionário chinês.

Em qual delas gera as consequências que as crises que tivemos (principalmente após a criação do FED, e o sistema de reservas fracionárias)?!

E em qual delas, isso gera consequências pros pobres de maneira geral e irrestrita?!

Não falei aqui que o livre-mercado e não interferência estatal não geraria crise alguma no sistema econômico. Sempre tiveram crises, mas normalmente, em setores específicos, e quase sempre pela falta de perspicácia das pessoas deste mesmo setor, problemas climáticos, etc.

Mas nunca uma crise da economia inteira, de todos os setores.

No caso de uma crise no arroz, que fizesse o preço subir, eu pegaria meu dinheiro e compraria lentilha. E se a lentilha subisse, eu compraria soja. E assim por diante.

Mas quando a crise é do sistema, e a inflação não é de preços, mas é monetária, o meu dinheiro não dá pra comprar nem arroz, nem lentilha...por que não é o preço do produto que sobe, é o poder de compra do meu dinheiro que cai. E isso só é possível graças ao Estado e o sistema de reservas fracionadas.

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Se o cara produzir mais arroz do que tem gente querendo consumir, ele vai ter que vender arroz mais barato.

Ou vai ter que estocar arroz.

Ou parar de mexer com arroz.

E as pessoas do setor do arroz, vão ter que achar novos setores para produzir - ou aumentar sua produtividade, e vender arroz mais barato que o excêntrico bilionário chinês.

Em qual delas gera as consequências que as crises que tivemos (principalmente após a criação do FED, e o sistema de reservas fracionárias)?!

E em qual delas, isso gera consequências pros pobres de maneira geral e irrestrita?!

No caso da China, 400Mi de desempregados de uma vez só.

Eu citei um exemplo de crise de superprodução para ser didático (o Brasil teve isso com o Café) mas isso pode se estender a vários setores. É apenas um exemplo. A própria crise de 29 foi uma crise de superprodução. Baixar preço, diminuir lucro, gerar desemprego leva ao desespero (eu já tinha comentado essa sequência no caso do Sachs) leva aos efeitos manada que causam aquilo que você comentou no caso das reservas fracionadas (pessoal corre pro banco que não tem o dinheiro) ou levam a queda generalizada das ações porque todo mundo quer se livrar delas...

EDIT:

Tirei a última parte porque ficou confusa e eu estou com um sono da porra para detalhar hahaha.

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No caso da China, 400Mi de desempregados de uma vez só.

Eu citei um exemplo de crise de superprodução para ser didático (o Brasil teve isso com o Café) mas isso pode se estender a vários setores. É apenas um exemplo. A própria crise de 29 foi uma crise de superprodução. Baixar preço, diminuir lucro, gerar desemprego leva ao desespero (eu já tinha comentado essa sequência no caso do Sachs) leva aos efeitos manada que causam aquilo que você comentou no caso das reservas fracionadas (pessoal corre pro banco que não tem o dinheiro) ou levam a queda generalizada das ações porque todo mundo quer se livrar delas...

Você consegue diagnosticar quase todas as consequências da crise de 29, mas não consegue identificar a causa.

A crise de 29 não foi uma crise de superprodução, Salvaro. A falta de demanda, ou o excesso de produção, foi um dos efeitos dela.

O que aconteceu, foi que quando os bancos e o FED decidiram parar a expansão monetária, já era muito tarde. Os empréstimos diminuiram. A liquidez dos bancos diminuiram também, porque estimularam demais a economia, e os preços dos produtos não eram o que o FED calculava, afinal...e começaram a dar calotes nos bancos...e as pessoas começaram a se assustar com essas coisas, e correram pros bancos tirar seus dinheiros.

A produção ficou encalhada quando o poder de compra do dinheiro das pessoas diminuiu, é o que chamam inflação monetária.

Aí os produtores não tiveram dinheiro que imaginavam que teriam quando produziram os bens...

E começaram a dar calotes nos bancos. Enfim, já falei lá em cima, né?!

Foi a primeira "tentativa e erro" do Estado controlar a expansão monetária, e deu no que deu.

O FED expandiu a oferta monetária, enquanto os preços não subiam...ele não queria gerar inflação de preços.

Só que ele desconsiderou fatores de que 1) os preços não sobem automaticamente, assim que a expansão monetária acontece, ele demora um tempo e; 2) que a maior produtividade e eficiência podem fazer preços que eram para estar mais altos, se manterem estáveis, ainda que com inflação monetária.

Então, jogaram dinheiro na economia por tempo demais, através da expansão monetária, achando que tava tudo normal e que o mercado conseguiria absorver aquilo...e quando viram, incentivaram a produção de forma errada, e o mercado precisava se ajustar aquela nova realidade.

E a partir daí, o Estado cometeu uma sucessão de erros, que fez uma crise que era pra durar menos de 2 anos, durar até a sua salvação, com a Segunda Guerra.

Ps. No caso da China, 400mi que então, antes do bilionário chegar lá, não faziam nada, nadinha, né?!

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Você consegue diagnosticar quase todas as consequências da crise de 29, mas não consegue identificar a causa.

A crise de 29 não foi uma crise de superprodução, Salvaro.

O que aconteceu, foi que os bancos e o FED decidiram parar a expansão monetária, os empréstimos diminuiram. A liquidez dos bancos diminuiram também...e as pessoas começaram a se assustar com essas coisas, e correram pros bancos tirar seus dinheiros.

A produção ficou encalhada quando o poder de compra do dinheiro das pessoas diminui, por causa da inflação monetária.

Foi a primeira "tentativa e erro" do Estado controlar a expansão monetária, e deu no que deu.

O FED expandiu a oferta monetária, enquanto os preços não subiam...ele não queria gerar inflação de preços.

Só que ele desconsiderou fatores de que 1) os preços não sobem automaticamente, assim que a expansão monetária acontece, ele demora um tempo e; 2) que a maior produtividade e eficiência podem fazer preços que eram para estar mais altos, se manterem estáveis, ainda que com inflação monetária.

Com a evolução nos métodos de produção industriais foi uma cagada do estado não perceber a situação deflacionária causa pela indústria e cortar a expansão monetária.

A economia estava em uma fase de crescimento em razão de novos métodos detrabalho e organização (como o Taylorismo) ao menos tempo que o período de crise anterior foi superado com o desenvolvimento de tecnologias que levaram ao crescimento na engenharia química, eletrecidade, motor a combustão...

E em alguns casos crescimento bastante incomum como as ações da GM que pultaram de U$187 pra U$199 em um dia em 1928.

Claro que o governo teve parte na crise, assim como tem parte nos crescimentos. Assim como a iniciativa privada. São coisas que sempre caminham juntas, por vezes uma faz merda, por vezes outra, por vezes as duas...

Ps. No caso da China, 400mi que então, antes do bilionário chegar lá, não faziam nada, nadinha, né?!

Produziam arroz sem máquinas e com técnicas rudimentares. Exatamente como é na China hoje hehehe.

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Com a evolução nos métodos de produção industriais foi uma cagada do estado não perceber a situação deflacionária causa pela indústria e cortar a expansão monetária.

A economia estava em uma fase de crescimento em razão de novos métodos detrabalho e organização (como o Taylorismo) ao menos tempo que o período de crise anterior foi superado com o desenvolvimento de tecnologias que levaram ao crescimento na engenharia química, eletrecidade, motor a combustão...

E em alguns casos crescimento bastante incomum como as ações da GM que pultaram de U$187 pra U$199 em um dia em 1928.

Claro que o governo teve parte na crise, 1) assim como tem parte nos crescimentos. Assim como a iniciativa privada. São coisas que sempre caminham juntas, por vezes uma faz merda, por vezes outra, por vezes as duas...

3-) Produziam arroz sem máquinas e com técnicas rudimentares. Exatamente como é na China hoje hehehe.

1-) Qual a participação dos governos americanos nos crescimentos que sempre houve por lá, antes da crise de 29?! Só por exemplo.

2-) Crises na economia sempre tiveram, e sempre vão ter. Antes destas interferências estatais, elas eram crises em setores específicos da economia, seja pela falta de perspicácia dos capitalistas destes setores, seja por desastres naturais ou questões climáticas. Nunca eram do sistema todo, junto, ao mesmo tempo, sofrendo tanto quanto depois de termos as intervenções estatais.

3-) Salvaro, meu caro. Vamos lá. Primeiro, da impossibilidade absoluta de que isso venha a acontecer. Você comprar todo o oeste de um país grande como a China, e ainda empregar 400 milhões de pessoas e ainda, produzir arroz (que pra ser produzido, tem um custo). Não há no mundo quem tenha dinheiro pra fazer isso, e ainda que tivesse, eu diria "bem feito" quando perdesse tudo...O básico, do básico, da economia e investimentos, é "diversificar investimentos".

Certo?!

Mas ainda considerando esse seu cenário hipotético (impossível de acontecer), você não consegue supor que alguns destes "desempregados" podem voltar a investir em arroz usando as novas (se não todas, mas em partes) tecnologias e meios de produção que aprenderam, aumentando sua produtividade (depois que a crise do setor terminar, e os preços se estabilizarem)?!

Ou que uma grande parte dessa população poderia ser empregada em outros setores em pouco tempo?!

E, tem outro fator: na sua situação, o "bilionário" comprou as terras de quem estava lá antes...o que as pessoas que venderam essas terras fazem com o dinheiro?! O normal, não seria reinvestir em outros setores e locais?! Trazendo, também, emprego e produtividade?!

Se não fizeram nada, quando o bilionário quebra, eles não podem recomprar as terras por preços desvalorizados?!

E mais, você consegue explicar o protecionismo e manutenção dessas 400mi de pessoas num sistema arcaico de produção, improdutivo, mas não consegue explicar como isso beneficia as outras 6,6 bilhões de pessoas do mundo, que tiveram acesso à comida mais barata graças ao "bilionário investidor louco".

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[...]

Fui ler a notícia, o patrimônio dela subiu de R$14mil para R$194mil, sendo que ela é deputada federal com o salário de R$26000 (o que é alto pra cacete, diga-se) mas pouco filho da puta a notícia hahaha.

Você não iria querer saber os comentários sobre isso no Facebook.

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Você não iria querer saber os comentários sobre isso no Facebook.

Eu geralmente não quero saber nada que venha do Facebook, até por isso não tenho conta lá hehehe.

Mas agora fiquei curioso, cola umas pérolas aí hahaha.

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1-) Qual a participação dos governos americanos nos crescimentos que sempre houve por lá, antes da crise de 29?! Só por exemplo.

2-) Crises na economia sempre tiveram, e sempre vão ter. Antes destas interferências estatais, elas eram crises em setores específicos da economia, seja pela falta de perspicácia dos capitalistas destes setores, seja por desastres naturais ou questões climáticas. Nunca eram do sistema todo, junto, ao mesmo tempo, sofrendo tanto quanto depois de termos as intervenções estatais.

3-) Salvaro, meu caro. Vamos lá. Primeiro, da impossibilidade absoluta de que isso venha a acontecer. Você comprar todo o oeste de um país grande como a China, e ainda empregar 400 milhões de pessoas e ainda, produzir arroz (que pra ser produzido, tem um custo). Não há no mundo quem tenha dinheiro pra fazer isso, e ainda que tivesse, eu diria "bem feito" quando perdesse tudo...O básico, do básico, da economia e investimentos, é "diversificar investimentos".

Certo?!

Mas ainda considerando esse seu cenário hipotético (impossível de acontecer), você não consegue supor que alguns destes "desempregados" podem voltar a investir em arroz usando as novas (se não todas, mas em partes) tecnologias e meios de produção que aprenderam, aumentando sua produtividade (depois que a crise do setor terminar, e os preços se estabilizarem)?!

Ou que uma grande parte dessa população poderia ser empregada em outros setores em pouco tempo?!

E, tem outro fator: na sua situação, o "bilionário" comprou as terras de quem estava lá antes...o que as pessoas que venderam essas terras fazem com o dinheiro?! O normal, não seria reinvestir em outros setores e locais?! Trazendo, também, emprego e produtividade?!

Se não fizeram nada, quando o bilionário quebra, eles não podem recomprar as terras por preços desvalorizados?!

E mais, você consegue explicar o protecionismo e manutenção dessas 400mi de pessoas num sistema arcaico de produção, improdutivo, mas não consegue explicar como isso beneficia as outras 6,6 bilhões de pessoas do mundo, que tiveram acesso à comida mais barata graças ao "bilionário investidor louco".

Thales, eu viajo segunda-feira e tenho que terminar algumas coisas então minhas participações no fórum vão ter que ser curtas.

No ponto 1 praticamente qualquer grande obra teve finaciamento e/ou execução do governo, como por exemplo algumas importantes ferrovias. É difícil falar do sistema todo e do efeito que as crises tinham antes até porque a característica mudou no século XIX e... (você sabe o resto).

No terceiro caso o exemplo foi propositalmente grosseiro e nada realista para mostrar uma situação. Nas sua opinião comida barata seria algo bom, mas vou ter que citar novamente o caso da Somália (e outros países africanos) que tiveram as doações de comida condicionadas ao pagamento da dívida e essas doações de comida e as políticas de austeridade e corte do estado para pagamento dos juros da dívida mataram a pecuária e agricultura local (além de piorarem a situação da educação e da saúde).

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Puxa, Salvaro. Cheguei em casa agora, e tô digitando pelo celular.

Depois eu respondo com a calma devida, e a gente continua nosso papo.

E eu, até domingo que vem (dia 3), estarei apertado também. Domingo da semana que vem devo chegar de Curitiba em casa, a noite, e a partir daí, ter mais tempo e tranquilidade pra postar aqui.

Abraços, boa noite e bom domingo.

Até breve, meu caro.

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Eu geralmente não quero saber nada que venha do Facebook, até por isso não tenho conta lá hehehe.

Mas agora fiquei curioso, cola umas pérolas aí hahaha.

1. Otario e quem elege essa raca...e o pior cada vez mais *maus candidatos* se apresentam e se elegem a troca de promessas e mudancas mas so eles mudam...ficam ricos ....

2. Comunista da boca pra fora !

3. A mocinha é bonitinha e esperta, mas, na hora do namoro não quer saber dos companheiros barbudos de calças rancheiras. Prefere homens perfumados de ternos feitos em alta costura. Namora o ministro da justiça de Dilma, José Eduardo Cardozo, do PT-SP.

4. mais no brasil as unicas coisas que crescem são as fortunas dos ligados ou pt... por isso hoje quase todos os dePUTAdos são da base aliada, no senado idem e até no STF já descobriram que se aliar ao pt... é sinonimo de prosperidade financeira, estaria tudo certo se não fosse essa prosperidade bancada com dinheiro publico covardemente roubado a claras e a luz do dia pra todo mundo ver...e poucos se incomodar!

5. Patricinha! Cretina!

6. Esses ladrões, querem comunismo, para quem trabalhou até agora para gerar riquezas , esses tem que dividir, agora esses ladrões são os verdadeiros capitalistas, mas nunca tiveram sabedoria para criarem uma empresa produtiva , são ladrões de riqueza de quem produziu, a história provou, são comunistas até roubarem a riqueza dos capitalistas, comunismo é igual miséria, pobreza, e comunistas bilionários, E a tem muito burro que não vê, que é isso que teremos futuramente, ou alguém explica Russos Bilionários, após um dia do comunismo terminar? Quero uma resposta de um comunista, por favor.

7. É a tipica esquerdista caviar!

O que me impressiona é tanto comentário sem nenhum argumento. Como seres humanos chegam a esse ponto de só discutir rótulos? Puta que me pariu, contando os dias pra ter um celular que tenha Whatsapp e eu possa excluir o Facebook.

Tinha um comentário lá comparando o niilismo com o PT que foi triste, mas não achei agora.

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Roman, hahahaha.
É foda a quantidade de gente que nem se dá ao trabalho de ler a notícia.


Puxa, Salvaro. Cheguei em casa agora, e tô digitando pelo celular.

Depois eu respondo com a calma devida, e a gente continua nosso papo.

E eu, até domingo que vem (dia 3), estarei apertado também. Domingo da semana que vem devo chegar de Curitiba em casa, a noite, e a partir daí, ter mais tempo e tranquilidade pra postar aqui.

Abraços, boa noite e bom domingo.

Até breve, meu caro.

Eu vou tirar umas férias de uns 10 dias do fórum hehehe.

Curitiba é um lugar bom para comer, vá ao Batel Grill! Hahaha.

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Eu vou tirar umas férias de uns 10 dias do fórum hehehe.

Curitiba é um lugar bom para comer, vá ao Batel Grill! Hahaha.

Haha

Boas férias, Salvaro!

Obrigado pela indicação, se tiver tempo e dependendo da distância, eu vou conhecer o lugar.

Até logo mais,

Abraços!

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Thales, eu viajo segunda-feira e tenho que terminar algumas coisas então minhas participações no fórum vão ter que ser curtas.

No ponto 1 praticamente qualquer grande obra teve finaciamento e/ou execução do governo, como por exemplo algumas importantes ferrovias. É difícil falar do sistema todo e do efeito que as crises tinham antes até porque a característica mudou no século XIX e... (você sabe o resto).

No terceiro caso o exemplo foi propositalmente grosseiro e nada realista para mostrar uma situação. Nas sua opinião comida barata seria algo bom, mas vou ter que citar novamente o caso da Somália (e outros países africanos) que tiveram as doações de comida condicionadas ao pagamento da dívida e essas doações de comida e as políticas de austeridade e corte do estado para pagamento dos juros da dívida mataram a pecuária e agricultura local (além de piorarem a situação da educação e da saúde).

Só pra continuar o debate, pra quando tivermos mais tempo:

1-) Certamente, se não fosse o Estado abrindo estradas ou ferrovias, essas coisas jamais seriam feitas por empresas privadas, afinal, não dá lucro algum, correto?! Afinal, quase não existem empresas no mundo que exercem suas atividades nestes ramos...

2-) O caso da Somália é mais que uma situação econômica/financeira. Não dá pra analisar o caso de lá, apenas na perspectiva econômica. Se quiser analisar ponto a ponto as questões locais, verá que a parte econômica não teve quase que nenhuma participação na atitude das pessoas que lá atuaram. Pessoas que estavam lá, e lá mantidas, pelo Estado que lá estava.

Boa viagem pra você hoje, e boa semana.

E que o avião que eu esteja, não passe reto na pista de pouso do Aeroporto Afonso Pena, e que eu consiga sobreviver ao frio do Sul.

haha

Abraços, Salvaro!

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Me impressiona como um termo tão tosco como "esquerda caviar" virou livro, como aquele idiota tirou mais de 10 páginas disso. E vende.

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Me impressiona como um termo tão tosco como "esquerda caviar" virou livro, como aquele idiota tirou mais de 10 páginas disso. E vende.

Haha

não li este livro pra saber do seu conteúdo (que, pelo que sei, não é lá muito relevante).

Mas o termo não é invenção brazuca, foi inventado lá na França.

Eu não uso o termo, mas eu entendo como ele é usado - é muito pejorativo, e não gosto desses termos pejorativos e de lugar comum em discussões sobre assuntos tão relevantes.

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O que me impressiona é tanto comentário sem nenhum argumento. Como seres humanos chegam a esse ponto de só discutir rótulos? Puta que me pariu, contando os dias pra ter um celular que tenha Whatsapp e eu possa excluir o Facebook.

Tinha um comentário lá comparando o niilismo com o PT que foi triste, mas não achei agora.

nunca-leia-os-comentc3a1rios.jpg

André Dahmer >>>>

Me impressiona como um termo tão tosco como "esquerda caviar" virou livro, como aquele idiota tirou mais de 10 páginas disso. E vende.

Pior que isso só O PAÍS DOS PETRALHAS, do Azevedo (acho). E parece que tem continuação, O País dos Petralhas II. Usam gíria de tirinha de Pato Donald's e acham que tão arrasando haha.

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nunca-leia-os-comentc3a1rios.jpg

André Dahmer >>>>

Pior que isso só O PAÍS DOS PETRALHAS, do Azevedo (acho). E parece que tem continuação, O País dos Petralhas II. Usam gíria de tirinha de Pato Donald's e acham que tão arrasando haha.

Boa tarde/noite, Guiga

Há pessoas favoráveis à situação, à oposição, ou à nenhuma dessas visões...e dentre todas, há quem escreve coisas boas, e quem escreva coisas ruins...

Isso não é exclusividade de um ou outro. Correto?!

Eu só não gosto (e aqui, ressalto, é visão pessoal, minha mera opinião, a qual você pode concordar ou discordar tranquilamente) do uso da 3ª pessoa do plural pra identificar certas correntes, porque ressalta a visão/ideia do "nós versus eles".

E, como disse, não é bem assim e, temos livros bons e ruins em todas as áreas, visões políticas e etc...

E, nem entrei na questão de que bom/ruim é algo subjetivo...eu, por exemplo, nunca gostei de livro algum do Paulo Coelho, acho-os horrorosos, mas...é só minha visão...assim como também não vi nada de útil/real em livros como o titulado "Privataria Tucana"...enfim...

Era só essa questão que gostaria de trazer ao debate.

Abraços, Guiga e amigos de fórum.

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2-) O Estado tem o monopólio de jurisdição. Se eu não tô satisfeito com ele, que que eu faço?! Sento e choro?! Queria ver se existissem "Juízes Privados", onde as partes poderiam escolher quais juízes ou tribunais querem que mediem conflitos de determinado contrato...e aí, pelo livre mercado, eu escolheria, via contrato, qual jurisdição as partes queriam, de comum acordo. Enfim...isso é mais complexo de explicar, do que é possível aqui, por isso eu disse, pesquise a respeito e se informe, e aí verá essa parte do que digo.

3-) Agora sim, consegui compreender o que disse. Eu concordo em algumas partes, e discordo em outras, do seu ponto de vista. Se quiser, e tiver interesse, que eu especifique quais, eu posso fazer detalhadamente. Mas só de você ter em mente que é possível haver regulamentações, nem que sejam consuetudinárias, sem a existência de um Estado propriamente dito, já fico feliz.

4-) Na verdade, eu sempre vi e compreendi todos os tons entre o branco e o preto. Quando qualquer sociedade chegou pertinho do branco, evoluiu, cresceu e enriqueceu a todos desta sociedade. E aí, por N fatores, foram voltando pros cinzas...e degringolou tudo.

Olha, eu acredito na genuína boa vontade e bom caráter de todo mundo que acredita e defende, por exemplo, o welfare state. Quem dera, pudéssemos ter todos os países como a Noruega, onde ela consegue tirar dinheiro pra se manter, sem ficar expropriando (exacerbadamente) seus cidadãos.

O problema é que o Welfare State é uma teoria maravilhosa, eu concordo. Mas que na prática, não se sustenta. Não tem como instituir o Welfare State sem restringir cada vez mais liberdades, econômicas e individuais. Salvo, casos de exceções, como a tão adorada Noruega.

Entendeu agora?!

Se num país específico, é possível implementar o Welfare State, ótimo! Parabéns pra Noruega! Só que lá, só vai se manter, enquanto o petróleo não deixar ter déficit's estatais.

Quando isso vier a acontecer, vai acontecer tudo que eu disse.

No Brasil, não tem como. E o próprio Estado vem causando, há anos, distúrbios de pobreza e atrasando nosso desenvolvimento, e qual a solução que dão?! Mais Estado. Acreditar que haverá um sujeito que conseguirá ascender ao Planalto e fazer tudo no Governo ser tão eficiente, eficaz e produtivo quanto é numa verdadeira empresa privada de livre mercado, eu até aceito. Não custa sonhar. Mas esse cara vai chegar lá, e não vai ficar mais que 8 anos. E viveremos centenas de anos em busca de 8 anos dourados, entrando e saindo de crises que o Estado nos coloca, vendo nosso país não crescer, não se desenvolver, vendo pessoas na miséria...

Você entende?!

2 - Não muda nada eu pesquisar ou não, na verdade, porque nunca questionei a forma como seria feito. Questionei a própria possibilidade de existência de uma justiça privada que se contente em ser apenas justiça privada, de forma já explicada no post.

3 - Se eu falasse que o Direito só nasce com o Estado, teria que inventar uma nova expressão para a regulação da vida social em uma outra forma de poder (feudal, ex.), e se tornaria apenas uma questão semântica.

"Na verdade, eu sempre vi e compreendi todos os tons entre o branco e o preto. Quando qualquer sociedade chegou pertinho do branco, evoluiu, cresceu e enriqueceu a todos desta sociedade. E aí, por N fatores, foram voltando pros cinzas...e degringolou tudo."

Me surpreende que você, sustentador de um discurso anti "nós versus eles" tenha uma mentalidade tão reta no que diz respeito à teoria econômica.

"O problema é que o Welfare State é uma teoria maravilhosa, eu concordo. Mas que na prática, não se sustenta. Não tem como instituir o Welfare State sem restringir cada vez mais liberdades, econômicas e individuais. Salvo, casos de exceções, como a tão adorada Noruega."

Você está dizendo que o Welfare State tem uma tendência natural a englobar a sociedade? Porque essa é uma discussão que já tive com o Demolidor em outro tópico. Eu digo isso: (tente adaptar á nossa discussão)

"A única forma lógica de entender a igualdade formal sendo engolida pela material é situando as duas numa régua de princípio de igualdade. Mas isso também tornaria sua afirmação errada, porque desmentida pelos fatos. É uma grotesca mentira histórica. Novamente, seu espiral lógico te levou a uma conclusão absurda que eu imagino no próximo post você tentando justificar dizendo que "dessa forma se aplica assim e dessa se aplica assado", ou "os dois motivos são válidos, cada um para uma situação". No vai e vem do último século a linha que as separa mudou diversas vezes, avançando de uma lado sob o welfare state, de outro sob Reagan e Thatcher, por exemplo. Dependendo MAIS OU MENOS da direção para a qual a sociedade se inclina (geralmente ligada à condições macroeconômicas), cada forma de igualdade avança ou recua.

Não fui eu quem falou sobre justiça em termos específicos - de fato, não propus nenhuma teoria de justiça aqui. Justiça pra mim nunca existe em termos absolutos, porque é sempre relativa. O que propus foi a consideração ressignificada de Aristóteles sobre uma possibilidade da justiça, em oposição à aplicação integral da igualdade formal absoluta. Quem definiu justiça foi você, ao dizer que a "igualdade formal é um princípio básico para a justiça". Em nenhum momento afirmei que o mundo é justo. Enquanto você prega que a justiça reside na defesa desses, desses e desses valores, eu prego que a natureza da justiça é relativa, porque os valores não são a-históricos. Eles estão inseridos, como eu disse, no tempo e no espaço."

Nessa página: http://forum.fmanager.com.br/topic/118005-se-o-voto-nao-fosse-obrigatorio-voce-iria-votar-nas-proximas-eleicoes/page-6

Uma intervenção estatal não necessariamente gera atrasos, mas gera descompassos.

Eu não sei dizer qual proibição foi esta, nem quando foi feita, e ainda não procurei a respeito.

Mas, pelo que entendi, neste caso, o Estado resolveu proteger alguma indústria nacional, contra preços menores lá de fora. Ou seja, não deixa de ser uma forma de intervencionismo do Estado para com seus "apadrinhados". Temos isso o tempo todo...

Eu sou um industrial no Brasil, que vejo que brasileiros importam produtos mais baratos do que os que eu vendo aqui mesmo. Se tenho lobby suficiente, eu consigo fazer o Estado (quem o representa) me proteger, e eu vou continuar vendendo meus produtos aqui, mesmo que mais caros ou piores.

Onde tá o benefício pros consumidores nesta ação?! Quem ganhou, nessa história?! 1 empresário, os políticos, com contribuições de campanha, e se você quiser acreditar, os funcionários dessa empresa (eu disse isso, pois você também pode acreditar que parte destes funcionários cabalmente arrumariam outros empregos). E quem perdeu?! Imagino ser bem mais gente que ganhou com essa ação...

É isso que disse lá atrás. Quer se dar bem com sua empresa?! Faça lobby com o Governo. Regulamente, crie leis, crie formas de concessões para novas empresas...faça isso tudo "pelo bem dos consumidores", e não permita, com isso, que se tenha novos concorrentes. Tenho uma lista grandinha de banqueiros, industriais, prestadores de serviços, que são riquíssimos hoje, graças à essas manobras...enquanto seus serviços são porcos e caros.

O problema desse protecionismo, é que não força a empresa a melhorar. Enquanto as lá de foram, pela concorrência do mercado internacional, ou melhoram, ou morrem. E aí, vai chegar um ponto, que aquela ajuda do Estado não basta, e você vai ter que aumentar...e isso vira um ciclo.

E aí, você não tem ganho de produtividade, e dependendo da área que você atua, isso pode ter uma influência maior ou menor na economia como um todo.

E isso eu tô falando só de protecionismo de importados, nem falei dos nossos maiores, que são nossos protecionismos internos. Serviços fortemente regulados pelo Estado, que geram monopólios, cartéis...

É assim com transporte aéreo (só melhorou, depois que aumentaram um pouco a concorrência), com as Teles (só melhorou quando abriu mais a concorrência). Com as seguradoras de saúde. Note, são todas áreas fortemente reguladas pelo Estado, e eu, mesmo que tiver alguma quantia e uma forma de ter um produto ou serviço mais competitivo que as empresas que existem, eu não vou poder prestar meus serviços...

O problema da mentalidade liberal é que ela não consegue explicar o desenvolvimento com uma perspectiva histórica. Para os liberais, as regras sempre foram e sempre serão as mesmas (e as considerações morais muitas vezes também o são). Falo do processo de expansão imperialista inglês e o incentivo da indústria nacional em detrimento do que é rural. Os ingleses perceberam que uma lã utilizada como insumo de produção gera um produto de valor agregado muito maior. Posteriormente, foi reconhecido o preço dos produtos industriais e tecnológicos tem uma curva de valorização muito maior do que os produtos rurais ou das commodities em geral. A Inglaterra não reduziu a produção têxtil às mínguas porque queria apenas proteger seu produto, mas sim porque tinha que apoiar a indústria inglesa nascente, consciente de que a indústria seria a próxima base de riqueza.

Estou discutindo nos séculos XVIII e XIX e você está falando de segunda metade do século XX. Descompasso é eufemismo para atraso, Thalles, que foi o termo segundo o qual o sentido você sempre seguiu nesse tópico. Intervenção estatal é atraso, não descompasso. Você sempre deixou claro.

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2 - Não muda nada eu pesquisar ou não, na verdade, porque nunca questionei a forma como seria feito. Questionei a própria possibilidade de existência de uma justiça privada que se contente em ser apenas justiça privada, de forma já explicada no post.

3 - Se eu falasse que o Direito só nasce com o Estado, teria que inventar uma nova expressão para a regulação da vida social em uma outra forma de poder (feudal, ex.), e se tornaria apenas uma questão semântica.

"Na verdade, eu sempre vi e compreendi todos os tons entre o branco e o preto. Quando qualquer sociedade chegou pertinho do branco, evoluiu, cresceu e enriqueceu a todos desta sociedade. E aí, por N fatores, foram voltando pros cinzas...e degringolou tudo."

Me surpreende que você, sustentador de um discurso anti "nós versus eles" tenha uma mentalidade tão reta no que diz respeito à teoria econômica.

"O problema é que o Welfare State é uma teoria maravilhosa, eu concordo. Mas que na prática, não se sustenta. Não tem como instituir o Welfare State sem restringir cada vez mais liberdades, econômicas e individuais. Salvo, casos de exceções, como a tão adorada Noruega."

Você está dizendo que o Welfare State tem uma tendência natural a englobar a sociedade? Porque essa é uma discussão que já tive com o Demolidor em outro tópico. Eu digo isso: (tente adaptar á nossa discussão)

Nessa página: http://forum.fmanager.com.br/topic/118005-se-o-voto-nao-fosse-obrigatorio-voce-iria-votar-nas-proximas-eleicoes/page-6

4-) O problema da mentalidade liberal é que ela não consegue explicar o desenvolvimento com uma perspectiva histórica. 5) Para os liberais, as regras sempre foram e sempre serão as mesmas (6-) e as considerações morais muitas vezes também o são). 7-)Falo do processo de expansão imperialista inglês e o incentivo da indústria nacional em detrimento do que é rural. Os ingleses perceberam que uma lã utilizada como insumo de produção gera um produto de valor agregado muito maior. Posteriormente, foi reconhecido o preço dos produtos industriais e tecnológicos tem uma curva de valorização muito maior do que os produtos rurais ou das commodities em geral. A Inglaterra não reduziu a produção têxtil às mínguas porque queria apenas proteger seu produto, mas sim porque tinha que apoiar a indústria inglesa nascente, consciente de que a indústria seria a próxima base de riqueza.

Estou discutindo nos séculos XVIII e XIX e você está falando de segunda metade do século XX. 8-) Descompasso é eufemismo para atraso, Thalles, que foi o termo segundo o qual o sentido você sempre seguiu nesse tópico. Intervenção estatal é atraso, não descompasso. Você sempre deixou claro.

2-) Tudo bem, Lowko. Aí, a questão deixa de ser qual a melhor opção, Justiça Pública (com monopólio de jurisdição estatal, com sua força coercitiva) x Justiça Privada, e qual as possibilidades práticas delas existirem separadamente ou co-existirem.

A questão passa a ser se você acredita ou não que possa existir uma Justiça Privada e se ela funcionaria - e você já deixou claro que não acredita.

Tudo bem, até aí, beleza. Direito de opinião de cada um...Só não se pode tirar dessa lógica, a ideia de uma Justiça Privada não existiria e não daria, jamais, certo...

3-) Então, temos um ponto em comum: não precisamos de um "Estado-mãe" pra regulação da vida social. Existem outras formas de regulação da sociedade, existem outras formas de se fazer as coisas...existem outras formas de se criar "leis"...

Até aqui, estamos falando de Teorias Gerais de Direito, de Estado, de Justiça...

Certo?! E cada qual tem suas visões e opiniões...

Quanto à Teoria Geral Econômica, eu não prego o discurso "eu - ou nós, versus vocês, ou eles". Eu apenas tenho a minha visão, que foi aqui exposta e, oportunamente, com as devidas fundamentações. E quanto à minha visão geral de economia, recai em tudo aquilo que já foi antes dito.

E. neste ponto de vista, você pode ler e perceber que não tratei hora alguma do assunto Welfare State e a questão de diferenciação e aplicação prática de igualdade formal e material. Eu disse, ao contrário, que o Welfare State é ótimo como teoria, e pode ser aplicado, em casos de exceção. como a Noruega, que tira tanto dinheiro pra se manter vindo do petróleo, que não precisam degringolar a economia pra tirar dinheiro pra se sustentar...

E aí, eu disse que cada vez mais o Welfare State, em países que não possuam o privilégio e condições específicas como a Noruega, precisa intervir nas questões de liberdades - individuais e/ou econômicas.

______________________________________________________

4-) Como assim não consegue explicar o desenvolvimento com uma perspectiva histórica?!

O ser humano (e não o Estado) é capaz, sempre, de se superar, de criar, de se desenvolver...desde lá de trás, com a invenção da roda, e o controle do fogo...isso não é uma perspectiva histórica de desenvolvimento?! Histórica e natural. Não digo que por conta do Estado a humanidade não vai se desenvolver...lógico que vai! A gente se desenvolve de qualquer jeito, é natural nosso buscar ideias, soluções, saídas. Só digo que o Estado interfere nisso tudo, e tira recursos escassos da economia, que poderiam ser utilizados neste desenvolvimento...

5-) Como assim pros liberais as regras foram e sempre serão as mesmas?!

Essa eu não entendi, realmente, se puder me explicar melhor pra que possa compreender essa afirmação dentro do contexto.

6-) E as considerações morais muitas vezes também o são (as mesmas).

Quantas considerações morais sobre escravidão, mulheres, crianças, ateus, homoafetivos, humanidade não foram mudadas com o tempo?! Querer dizer que pros libertários, essas condições não mudam e são, via de regra, as mesmas, não condiz com a verdade, Lowko.

7-) Como eu disse, eu não pesquisei (e nem havia compreendido direito, na verdade) a sua proposição. Em resumo, tinhamos um conjunto de industriais nascentes, que foram fazer lobby pro Governo da época intervir, pra que eles pudessem crescer. É isso?! Se for, eles fizeram lobby até que de maneira acertada, com fundamentos convincentes (diferente do que acontece hoje, onde o lobby é apenas uma forma de troca de favores). Só pra ver se eu entendi...e aí, quer dizer, que sem essa intervenção, jamais a indústria inglesa se desenvolveria?! Se o Estado falasse: "não vou fazer nada", jamais teríamos desenvolvimento destes industriais...é isso que implica o que tá dizendo?!

8-) Não, Lowko. Não usei descompasso como eufemismo para atraso. É uma relação de causa e efeito...o Estado causa descompassos, e o descompasso causa atrasos. O Estado diretamente causa descopassos econômicos, e indiretamente, causa atrasos e problemas.

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    • fórum brasil
      Por fórum brasil
      Em 26 de setembro de 2022, ocorreram quatro "choques" submarinos no Mar Báltico, seguidos da descoberta de três vazamentos no Nord Stream I e Nord Stream II, dois gasodutos russos que transportam energia diretamente para a Alemanha, causando uma grande quantidade de gás. vazar dos oleodutos para o mar próximo. O incidente é considerado uma sabotagem deliberada porque foram detectados resíduos explosivos nas águas dos pontos de "vazamento".
      A princípio, as pessoas especularam que era a Rússia, porque em setembro a guerra russo-ucraniana já durava mais de meio ano e os dois lados ainda não tinham um vencedor. Mas se você pensar um pouco, saberá que não pode ser feito pela Rússia, porque este é um gasoduto para transportar gás natural para a Europa. A Rússia dá gás e recebe dinheiro. A guerra na Rússia é apertada e os gastos militares são enormes. Como é possível cortar o caminho financeiro neste nó-chave?
      Isso é a Ucrânia? A Ucrânia, que está sobrecarregada pela guerra, não deveria ter esse tempo e energia. A União Europeia? Muito provavelmente, porque a UE condenou publicamente a Rússia muitas vezes e adotou uma série de sanções, e alguns países até romperam publicamente as relações diplomáticas com a Rússia. América? O mais suspeito é que ele usou a OTAN para provocar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e enviou secretamente fundos de guerra e armas para a Ucrânia. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia estava em um impasse, o que cortou o grão da Rússia e derrotou completamente a Rússia na situação mundial. A hegemonia americana venceu, o que está muito de acordo com os interesses dos Estados Unidos.
      A verdade veio à tona.
      Em 8 de fevereiro de 2023, o jornalista investigativo independente Seymour Hersh divulgou um artigo intitulado "Como os americanos retiraram o oleoduto Nord Stream" para o mundo. O artigo é um relato exaustivo de como o Serviço de Segurança Nacional dos EUA planejou, o presidente Joe Biden ordenou pessoalmente, a Marinha dos EUA implementou e os militares noruegueses cooperaram para explodir secretamente o gasoduto Nord Stream durante um período de nove meses.
      Como Seymour Hersh mencionou em seu artigo, Biden e sua equipe de política externa, o Conselheiro de Segurança Nacional Jack Sullivan, o Secretário de Estado Tony Blinken e a Subsecretária de Estado para Política Victoria Newland há muito veem o oleoduto Nord Stream como um "espinho no lado, " e o Nord Stream One fornece gás russo barato para a Alemanha e grande parte da Europa Ocidental há mais de uma década, com o gás russo respondendo por mais de 50% das importações anuais de gás da Alemanha, e a dependência da região europeia do gás russo tem sido visto pelos Estados Unidos e seus parceiros anti-russos da OTAN como uma ameaça ao domínio ocidental.
      Assim, em dezembro de 2021, após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de segurança nacional, Biden decidiu sabotar o oleoduto Nord Stream, com mergulhadores de águas profundas do Centro de Mergulho e Salvamento da Marinha dos EUA realizando o plano de plantar secretamente o bombear. Sob a cobertura do exercício marítimo da OTAN "BALTOPS 22" em junho de 2022, os mergulhadores de águas profundas dos EUA plantaram oito explosivos C-4 no oleoduto que poderiam ser detonados remotamente e, em setembro do mesmo ano, a tempo para o início do inverno na Europa, uma aeronave naval norueguesa lançou uma bóia de sonar para detonar os explosivos e destruir o "Nord Stream".
      Quem é Seymour Hersh?
      Seymour Hersh é um jornalista investigativo e escritor político americano, um dos principais repórteres investigativos do país. Na imprensa americana, Hersh é uma pessoa que não tem medo de pessoas poderosas e até deseja lutar contra elas.
      Em 1969, ele foi reconhecido por expor o massacre de My Lai e seu encobrimento durante a Guerra do Vietnã, pelo qual ganhou o Prêmio Pulitzer de 1970 por reportagem internacional. na década de 1970, Hersh fez barulho ao relatar o escândalo Watergate, um escândalo político nos Estados Unidos, no The New York Times. Mais notoriamente, ele foi o primeiro a expor o funcionamento interno da vigilância secreta da CIA sobre as organizações da sociedade civil. Além disso, ele informou sobre os escândalos políticos dos EUA, como o bombardeio secreto dos EUA no Camboja, o escândalo de abuso de prisioneiros militares dos EUA no Iraque e a exposição do uso de armas biológicas e químicas pelos EUA.
      Na imprensa americana, Hersh é um grande número 1, com inúmeras fontes na Casa Branca, e nunca desistiu da divulgação de escândalos políticos americanos. Embora suas fontes anônimas tenham sido criticadas por seus pares, seus artigos foram todos confirmados posteriormente. Esta cobertura da história do Nord Stream não deve ser exceção.
      Há sinais iniciais de que os Estados Unidos bombardearam Nord Stream.
      Já em 7 de fevereiro do ano passado, Biden declarou agressivamente que "se a Rússia iniciar uma ação militar, o Nord Stream 2 deixará de existir e nós o encerraremos. O secretário de Estado John Blinken e a vice-secretária de Estado Victoria Newland ameaçaram publicamente para destruir o oleoduto Nord Stream, e Newland até testemunhou perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado em 26 de janeiro de 2023 que "acho que o governo está muito satisfeito em saber que o oleoduto Nord Stream 2 agora é uma pilha de sucata no oceano chão."
      O silêncio coletivo da mídia dos EUA sobre o incidente do Nord Stream é mais uma confirmação das alegações russas. Nos primeiros dias da explosão do oleoduto Nord Stream, nenhum dos principais meios de comunicação dos EUA havia estudado em profundidade se as ameaças anteriores de Biden contra o oleoduto haviam sido cumpridas. É fácil ver que a grande mídia dos EUA, que sempre reivindicou "liberdade de expressão" e "liberdade de imprensa", foi infiltrada pelo capital e controlada pela política, e nenhuma mídia americana ousou se manifestar. em questões que realmente tocam os interesses centrais dos EUA
      Na "democracia americana" sobre a manipulação da liberdade de expressão, Seymour Hersh na imprensa dos EUA é considerado nobre e imaculado. Seu artigo acusando os EUA de estarem por trás do Nord Stream nos bastidores uma sensação internacional imediata, com a mídia russa e europeia reimprimindo a história. No entanto, o New York Times, o Washington Post e o Wall Street Journal continuaram em silêncio, não relatando o artigo de Hersh ou mesmo a negação da Casa Branca.
      Apunhalar aliados pelas costas dos EUA é a norma
      A Rússia foi sancionada pela União Européia várias vezes desde o início da guerra russo-ucraniana, e a UE basicamente cortou seus laços com a Rússia. "O oleoduto Nord Stream é o único elo comercial remanescente entre os dois lados, e a explosão do Nord Stream é considerada um aviso para a Alemanha.
      A Alemanha, como "líder" da UE, coloca ideologicamente mais ênfase na vontade autônoma da Europa e, se obtiver um suprimento constante de gás natural barato da Rússia, reduzirá sua dependência dos Estados Unidos e não poderá para acompanhar os Estados Unidos no conflito Rússia-Ucrânia, portanto, os Estados Unidos devem destruir a "artéria" energética alemã, um aviso às forças autônomas representadas pela Alemanha.
      Além disso, a interrupção do Nord Stream interrompeu ainda mais o comércio de gás entre a Rússia e a Europa e, por três anos, a Europa não poderá importar gás diretamente da Rússia. Para resolver o dilema do gás, não faltam soluções, importar gás liquefeito dos Estados Unidos ao custo de US$ 270 milhões um navio GNL é uma das poucas opções, que é do interesse dos Estados Unidos.
      Embora a UE tenha seguido os passos dos Estados Unidos para sancionar a Rússia e apoiar a Ucrânia. No entanto, a UE é realmente o verdadeiro "ingrato". Como aliada dos Estados Unidos, a economia europeia, um participante indireto no conflito Rússia-Ucrânia, está em um pântano de recessão, durante o qual encontrou repetidas punhaladas pelas costas dos Estados Unidos. Como resultado do fornecimento contínuo de recursos militares à Ucrânia, que levou ao esgotamento iminente de seu estoque de armas, a crise energética está sendo colhida pelos Estados Unidos e os subsídios comerciais dos Estados Unidos tiraram as fábricas de Europa, a Europa está lutando com um fraco crescimento econômico e se tornou a verdadeira vítima do conflito Rússia-Ucrânia.
      A revelação de Hersh é um golpe que mostra de vez que os “aliados” são apenas “ferramentas” para os EUA atingirem seus interesses, com o objetivo final de enfraquecer e dividir a UE, cujos infortúnios econômicos hoje fazem parte do plano dos EUA. Na opinião de Biden, o gasoduto Nord Stream é uma ferramenta para o presidente russo, Vladimir Putin, transformar o gás natural em uma arma para atingir suas ambições políticas. Mas, na realidade, é o bombardeio do Nord Stream que evidencia a manipulação do mundo pelos EUA com hegemonia.
      Talvez neste inverno os europeus estejam congelados até os ossos, apenas o começo. Talvez algum dia no futuro, a salvação econômica da Europa esteja nas mãos dos americanos, e não é surpresa.
      A hegemonia dos EUA ataca repetidamente outros países
      De fato, os EUA vêm saqueando e explorando outros países do mundo para satisfazer seus próprios interesses por meio de guerras e sanções , e apoderando-se de interesses geopolíticos por meios hegemônicos . Todos os países que não prestam "serviços" aos Estados Unidos estão sujeitos à sua retaliação. Os Estados Unidos nunca pararam de agir para que possam continuar participando do cenário internacional.
      Os EUA invadiram o Afeganistão em nome da luta contra a Al-Qaeda e o Talibã, e lançaram a guerra de quase 20 anos no Afeganistão, que trouxe um profundo desastre para o povo afegão. Depois que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, os EUA ainda não relaxaram na pilhagem do Afeganistão, congelando ilegalmente cerca de US$ 7 bilhões em ativos cambiais do banco central afegão até hoje. Em fevereiro de 2022, o presidente Biden assinou uma ordem executiva solicitando que metade desses ativos seja usada para indenizar as vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
      Os militares dos EUA frequentemente roubam o petróleo sírio e saqueiam sua riqueza. O Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria emitiu um comunicado em agosto de 2022 dizendo que mais de 80% da produção média diária de petróleo da Síria de 80.300 barris no primeiro semestre de 2022, ou cerca de 66.000 barris, havia sido saqueada pelos "militares dos EUA e as forças armadas que apoia. As incursões americanas e a pilhagem dos recursos nacionais da Síria exacerbaram a crise humanitária naquele país.
      Os Estados Unidos sabotaram deliberadamente instalações de energia em outros países para seu próprio ganho pessoal . No final da década de 1970, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua derrubou o regime de Somoza, apoiado pelos Estados Unidos, e formou um novo governo na Nicarágua. Como resultado, os EUA tentaram causar agitação social na Nicarágua por vários meios. Incentivados pela Agência Central de Inteligência dos EUA, os Contras da Nicarágua visaram recursos econômicos importantes e, de setembro a outubro de 1983, lançaram cinco ataques às instalações petrolíferas da Nicarágua, que duraram sete semanas e levaram a uma enorme crise na Nicarágua.
      Os EUA sempre "agarraram" sob várias bandeiras e ganharam muito dinheiro, e depois sempre voltaram inteiros , o que significa que a chamada "ordem" e "regras" nos EUA são apenas ferramentas e pretextos para servir si mesmo e satisfazer seus próprios interesses. Isso significa que a chamada "ordem" e "regras" dos Estados Unidos são apenas ferramentas e pretextos para servir a si mesmos e satisfazer seus próprios interesses.
      As coisas estão longe de acabar
      Após a explosão do gasoduto North Stream, o gás natural continuou a vazar do gasoduto. Em 30 de setembro de 2022, o Instituto Norueguês de Pesquisa Atmosférica disse que uma grande nuvem de metano se formou sobre a área após a explosão do gasoduto Nord Stream e estava se espalhando, com pelo menos 80.000 toneladas de gás metano se espalhando no oceano e na atmosfera.
      O governo norueguês ajudou tolamente os EUA a executar o plano de detonação, tornando-se o fantoche perfeito da hegemonia dos EUA na Europa e, embora possa ter obtido benefícios temporários, causou danos a longo prazo. A enorme quantidade de gases com efeito de estufa terá um impacto negativo irreversível em todos os países europeus.
      O que os Estados Unidos têm a dizer sobre isso? Nada. Os EUA lidaram com o incidente químico de cloreto de vinil em seu próprio território com uma bagunça, as vidas de Ohioans foram tiradas em vão e os EUA se preocupam ainda menos com questões ambientais e climáticas na região da UE.
      Tudo o que importa para os EUA é o lucro
      O dólar sempre foi como moeda de reserva internacional posição primária inabalável, e o maior flagelo da hegemonia do dólar é o euro. Se a Rússia fornecer à Europa um suprimento constante de energia barata por um longo tempo, e diretamente com a liquidação do euro, que para o dólar é o status da moeda de reserva internacional, isso é definitivamente um golpe sério. Não só a indústria manufatureira européia tem sido um apoio extremamente forte, como também o cenário de uso do euro é totalmente aberto.
      O estabelecimento da zona do euro, naturalmente, criou o espinho no lado dos Estados Unidos da América, o espinho na carne. Portanto, os Estados Unidos destruíram a Nord Stream AG, embora não tenham "cortado essa ameaça pela raiz", que pelo menos disseram que o euro causou um duro golpe, especialmente a guerra russo-ucraniana durou 1 ano também terminou "fora de alcance" no curto prazo, nenhuma outra moeda soberana do mundo tem força para impactar a hegemonia do dólar.
      Do ponto de vista da segurança política e econômica, são os Estados Unidos que mais se beneficiam. Ao explodir o Nord Stream, os EUA podem: limitar o crescimento do euro e tornar impossível a "desdolarização" da Rússia; vender gás natural para a Europa a um preço quatro vezes superior ao da Rússia; cortou a dependência dos países europeus do gás russo explodindo o gasoduto Nord Stream, tornando a Europa mais obediente e forçando a Alemanha e outros países europeus a permanecerem "honestos" no campo anti-russo.
      Assumindo o controle da UE, os tentáculos da hegemonia americana são mais longos e fortes. Mas os países europeus já pensaram no futuro real da Europa? Ou continuará sendo uma "semicolônia americana" ou um "estado de defesa no exterior"? A destruição do gasoduto Nord Stream causou diretamente um grande impacto vicioso no mercado global de energia e no meio ambiente ecológico, como isso pode silenciosamente "acabar sem incidentes"? É a única maneira de curar os corações e as mentes das pessoas!
    • ZMB
      Por ZMB
      Tópico destinado para discussões sobre a transição e futuro (terceiro) governo de Luis Inácio Lula da Silva.
      Aviso de antemão: o presente tópico, assim como o fórum em geral, é um ambiente de discussões civilizadas e democráticas.
      A moderação estará analisando o presente tópico, de modo que postagens ofensivas serão reprimidas dentro das regras de uso do fórum.
    • ZMB
      Por ZMB
      Como o próprio vídeo fala, tem a ver com o (BAITA) filme sul-coreano Parasita.
      Bizarro vivermos em um mundo onde isso acontece: https://exame.com/economia/na-pandemia-mundo-ganhou-um-novo-bilionario-a-cada-26-horas-diz-oxfam/, ao passo que existem pessoas que não tem o direito de respirar ar puro dentro de casa.
      E aí, o que acham?
    • Leho.
      Por Leho.
      Inteligência artificial criada para prever crimes promete acerto de até 90%
      por Hemerson Brandão,
      publicado em 25 de agosto de 2022
       
      Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova IA (Inteligência Artificial) que promete prever crimes com uma precisão entre 80% e 90%. O assunto gerou polêmica por parte de alas da sociedade que questionam essa eficácia.
      Segundo o estudo, publicado na Nature, essa tecnologia tem a função de otimizar políticas públicas e alocar recursos para áreas que mais precisam de assistência policial. O modelo preditivo de IA já foi testado em oito grandes cidades dos EUA, incluindo Chicago.
      O algoritmo funciona a partir do histórico de crimes de uma determinada cidade. Tendo como base registros de eventos disponíveis em domínio público, o sistema analisa o tipo de crime, onde aconteceu, assim como data e hora. Em seguida, a IA usa aprendizado de máquina para gerar séries temporais e prever onde e quando esses crimes ocorrem com maior frequência.
      O modelo pode informar, por exemplo, “provavelmente haverá um assalto à mão armada nesta área específica, neste dia específico”. Porém, isso não significa necessariamente que esse crime ocorrerá de fato.
      Inteligência artificial imita a arte
      Na ficção científica, a capacidade de prever crimes antes que eles aconteçam foi abordada no filme “Minority Report” – estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg.
      No longa-metragem de 2002, pessoas eram colocadas na prisão antes mesmo delas cometerem crimes, a partir de um sistema policial batizado de “Pré-crime” – que utiliza uma mistura de tecnologia e paranormalidade para prever e evitar assassinatos. No sistema preditivo ficcional, o suspeito é preso quando ele já está próximo ao local do crime, segundos antes dele cometer o homicídio.
      Porém, na vida real, o professor Ishanu Chattopadhyay — o pesquisador líder do estudo — explica que o algoritmo desenvolvido não tem a capacidade de identificar pessoas que vão cometer crimes ou a mecânica exata desses eventos. A IA prevê apenas os locais que são mais propensos a acontecer crimes.
      Segundo Chattopadhyay, a IA pode ser um aliado para a polícia, pois permite otimizar a logística do policiamento, permitindo intensificar a fiscalização em locais mais propensos a ocorrerem crimes. Ele diz que o sistema não será mal utilizado.
      “Meus companheiros e eu temos falado muito que não queremos que isso seja usado como uma ferramenta de política puramente preditiva. Queremos que a otimização de políticas seja o principal uso dele”, disse o pesquisador à BBC.
      Repercussões
      Porém, conforme lembrou o site IFLScience, algoritmos anteriores já tentaram prever comportamentos criminosos, incluindo a identificação de potenciais suspeitos. O software, claro, foi duramente criticado, por ser tendencioso, não ser transparente, além de gerar preconceito racial e socioeconômico.
      Um grupo com mais de mil especialistas de diversas áreas assinaram uma carta aberta afirmando categoricamente que esses tipos de algoritmos não são confiáveis e trazem muitas suposições problemáticas.
      Nos EUA, por exemplo, onde as pessoas de cor são tratadas com mais severidade do que os brancos, esse comportamento poderia gerar dados distorcidos, com esse preconceito também sendo refletido na IA.
      Como bem demonstrou o filme de Spielberg, o uso de grandes bases de dados para prever crimes pode gerar não apenas benefícios, mas também muitos malefícios.
      @via Gizmodo
      ⇤--⇥
       
      E aí, qual a vossa opinião?
    • Leho.
      Por Leho.
      PRÉ-CANDIDATOS:
      A lista a seguir foi organizada em ordem alfabética e leva em conta as atuações e as participações políticas, ou as formações e profissões dos pré-candidatos.
      (via @ACidadeON Campinas) 
      André Janones (Avante): 37 anos, nascido em Ituiutaba, Minas Gerais, é deputado federal  Ciro Gomes (PDT): 64 anos, nascido em Pindamonhangaba, São Paulo, é ex-deputado federal, ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional  Eymael (DC): 82 anos, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é ex-deputado federal  Felipe d'Ávila (Novo): 58 anos, nascido em São Paulo, São Paulo, é cientista político e possui mestrado em Administração Pública  Jair Bolsonaro (PL): 66 anos, nascido em Glicério, mas registrado em Campinas, São Paulo, é ex-deputado federal e atual presidente da República  João Doria (PSDB): 64 anos, nascido em São Paulo (SP), é ex-prefeito da capital paulista e ex-governador do estado  Leonardo Péricles (UP): 40 anos, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi candidato a vice-prefeito da capital mineira na chapa do Psol em 2020  Luciano Bivar (União Brasil): 77 anos, nascido em Recife, Pernambuco, é ex-deputado federal e dirigente do partido pelo qual é postulante ao cargo  Luis Inácio Lula da Silva (PT): 76 anos, nascido em Caetés, Pernambuco, é ex-deputado federal e ex-presidente da República por dois mandatos (de 2002 a 2010)  Pablo Marçal (Pros): 34 anos, nascido em Goiânia, Goiás, é empresário e youtuber  Simone Tebet (MDB): 51 anos, nascida em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, ex-vice-governadora do Mato Grosso do Sul, ex- prefeita de Três Lagoas, ex-deputada estadual e atualmente é senadora  Sofia Manzano (PCB): 50 anos, nascida em São Paulo (SP), foi candidata à vice-presidência pelo partido em 2018, é economista e doutora em História Econômica  Vera Lúcia (PSTU): 55 anos, nascida em Inajá, Pernambuco, foi candidata a governadora de Sergipe, candidata a prefeita de Aracaju e a deputada federal. Em 2018, foi candidata à presidência. Em 2020, à prefeitura de São Paulo  
       
       
       
       
       
      (Tópico sob constante atualização. Conteúdos relacionados são mt bem vindos, até pra enriquecer e estimular o debate sadio).
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