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Desemprego, estatísticas e manipulações


Dr.Thales

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Hahahaha, é óbvio, você fala em utilidade e depois muda o conceito de utilidade.

É porque os industriais eram (são) bonzinhos hahaha.

Eu usei uma palavra mais didática, apenas. Você entendeu o raciocínio, e ainda assim questionou. E eu expliquei...

Então, desde o começo da revolução industrial, a carga horária semanal média de um trabalhador diminuiu, e o salário mensal real médio dos trabalhadores aumentaram, sem que Estado algum tivesse que intervir, apenas pq os industriais eram bonzinhos?! (eu sei que você respondeu ironicamente, mas estou procurando algo mais que ironia).

Eles querem produzir de forma que aumente o seu lucro, fodam-se os direitos trabalhistas, a boa condição dos trabalhadores, etc., etc., exemplos não faltam como o aumento de fábricas na China até os escravos bolivianos no Brasil.

Aliás, eu não sei porque continuar discutindo sobre o capitalismo. É o sistema que está aí e temos que viver com ele. Não vai mudar o sistema e o papel do estado tem sido simplesmente intermediar a relação para procurar diminuir as desigualdades criadas pelo sistema.

Então, quando antes de toda a regulamentação estatal, o capitalismo sozinho aumentou a expectativa de vida da população, diminui a pobreza geral da população, diminuiu a carga horária média de trabalho e aumentou o poder de compra real dos salários dos 'proletários', aconteceu por um acaso?!

Agora você vai me dizer que a Grande Depressão de 29 foi causada pelo capitalismo descontrolado e selvagem, que gerou estoques que não podiam ser consumidos, e quebrou meio mundo...

Edit: eu pensei que só haviam bolivianos vindo pro Brasil, pelo excesso de intervenção estatal lá da Bolívia. Aí, pra ajudar, a gente aumenta a intervenção estatal aqui também. :yeah2:

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Eu usei uma palavra mais didática, apenas. Você entendeu o raciocínio, e ainda assim questionou. E eu expliquei...

Então, desde o começo da revolução industrial, a carga horária semanal média de um trabalhador diminuiu, e o salário mensal real médio dos trabalhadores aumentaram, sem que Estado algum tivesse que intervir, apenas pq os industriais eram bonzinhos?! (eu sei que você respondeu ironicamente, mas estou procurando algo mais que ironia).

Protestos da classe trabalhadora? Modelo insustentável?

Uma coisa que virou moda na época era danificar a máquina. Quebrando a máquina ninguém precisava trabalhar até que ela fosse consertada.

O Robert Owen que procurava das uma condição um pouco melhor aos trabalhadores no início do século XIX era chamado de socialista, porra! E na época ele reduziu para 10,5 horas a jornada de trabalho (que era de 16 horas). Mesmo assim tinha um sistema de avaliação bastante rigoroso que hoje seria não menos que "assédio moral".

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Protestos da classe trabalhadora? Modelo insustentável?

Uma coisa que virou moda na época era danificar a máquina. Quebrando a máquina ninguém precisava trabalhar até que ela fosse consertada.

O Robert Owen que procurava das uma condição um pouco melhor aos trabalhadores no início do século XIX era chamado de socialista, porra! E na época ele reduziu para 10,5 horas a jornada de trabalho (que era de 16 horas). Mesmo assim tinha um sistema de avaliação bastante rigoroso que hoje seria não menos que "assédio moral".

Se a classe trabalhadora podia protestar, ela tinha algum poder de barganha, então?!

Então ela não era totalmente subjugada aos "exploradores"?!

E, ah! O modelo é insustentável...que ótima conclusão. Tá aqui um ponto em que concordamos (dentre outros que também concordamos).

Então, você vai me dizer que em um livre mercado, no Brasil, hoje, teriamos brasileiros trabalhando em troca de salário de subsistência?!

Surpresa! Já temos isso, graças a reserva imediata criada pelo próprio intervencionismo estatal. Você mesmo citou os bolivianos...

rsrs

Como disse no tópico inteiro, a realidade da economia do Brasil é precária. Só respira graças aos aparelhos do Estado - que não vai segurar as pontas muito tempo. E a experiência prova, quanto mais o Estado tenta adiar a volta à realidade de um mercado, pior vai ser quando o mercado tiver que voltar à realidade...

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Cara, o ministério do trabalho estima entre 10-30 mil bolivianos no Brasil. Tem muito mais norte-americano e japonês por aqui que qualquer outro povo imigrante.

No mais, acho que você deveria seguir a sugestão do cdccccccc.

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Cara, o ministério do trabalho estima entre 10-30 mil bolivianos no Brasil. Tem muito mais norte-americano e japonês por aqui que qualquer outro povo imigrante.

No mais, acho que você deveria seguir a sugestão do cdccccccc.

E porque será que temos apenas os bolivianos sendo escravizados por aqui?! Não temos japoneses e estadounidenses sendo escravizados... será porque vieram pra cá por outro motivo, que não fugir de um Estado que só causa miséria e falta de liberdades pra sua população?!

Vamos supor que o Brasil continue na mesma toada: continue o aumento da taxação, continue a expansão monetária (até pelo BNDES, que você citou), (e precisa aumentar a taxação e a expansão monetária, caso contrário, não vai ter de onde tirar dinheiro), estimulando o consumo, com políticas creditícias, crescendo a média como tem crescido.

Qual vai ser o ponto de resistência desse modelo?!

Quanto tempo você acha que vai demorar até chegarmos ao ponto de resistência desse modelo?!

-----------------------

Quer saber, nem sei pra que tô discutindo isso com o Salvaro.

Que se dane que o Estado não vai ser capaz de sustentar uma economia irreal por muito tempo, e que quando deixar de fazê-lo, o tombo vai ser enormemente incalculável...

Afinal, como diria o glorioso, salve, salve, Keynes, no longo prazo estaremos todos mortos.

Não é mesmo?!

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Os bolivianos vem pra cá há séculos, aumentou na década de 50, aumentou na década de 80, mas para você é culpa do Evo Morales.

O governo atual tem uma série de erros em relação a economia e muitos já foram citados como segurar o preço dos combustíveis, segurar o preço da energia apostando na chuva (que não vem), a teta por demais disponível do BNDES...

Embora tenha acertos principalmente em relação ao investimento em educação, desenvolvimento tecnológico e a qualificação profissional além da redução da desigualdade.

Agora quando somos colocados em uma eleição temos aqueles candidatos como opção. Eu não consigo ver as medidas do governo FHC nem as posições dele como qualquer coisa melhor que o atual. Muito pelo contrário. A idéia de manter o real supervalorizado, o controle da inflação acima de tudo...

E isso falando de economia. Quando eu lembro dos erros dele em relação a educação, desenvolvimento tecnológico e qualificação profissional além do crescimento da desigualdade a coisa piora.

Então entre continuar o que está mesmo com os erros econômicos e voltar aquela mesma postura do governo anterior sobretudo em relação a educação, eu não quero não. Podem dizer que o Aécio não é o FHC. E então eu vou ler sobre as coisas que ele fez em MG, assisto a entrevista dele no GloboNews e na entrevista inteira ele não cita ciênica ou tecnologia uma única vez e ainda repete as posições econômicas do governo anterior. Complicado achar que será diferente...

Eu que não sei porque estou discutindo, aliás, pra mim acho que deu.

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Os bolivianos vem pra cá há séculos, aumentou na década de 50, aumentou na década de 80, mas para você é culpa do Evo Morales.

O governo atual tem uma série de erros em relação a economia e muitos já foram citados como segurar o preço dos combustíveis, segurar o preço da energia apostando na chuva (que não vem), a teta por demais disponível do BNDES...

Embora tenha acertos principalmente em relação ao investimento em educação, desenvolvimento tecnológico e a qualificação profissional além da redução da desigualdade.

Agora quando somos colocados em uma eleição temos aqueles candidatos como opção. Eu não consigo ver as medidas do governo FHC nem as posições dele como qualquer coisa melhor que o atual. Muito pelo contrário. A idéia de manter o real supervalorizado, o controle da inflação acima de tudo...

E isso falando de economia. Quando eu lembro dos erros dele em relação a educação, desenvolvimento tecnológico e qualificação profissional além do crescimento da desigualdade a coisa piora.

Então entre continuar o que está mesmo com os erros econômicos e voltar aquela mesma postura do governo anterior sobretudo em relação a educação, eu não quero não. Podem dizer que o Aécio não é o FHC. E então eu vou ler sobre as coisas que ele fez em MG, assisto a entrevista dele no GloboNews e na entrevista inteira ele não cita ciênica ou tecnologia uma única vez e ainda repete as posições econômicas do governo anterior. Complicado achar que será diferente...

Eu que não sei porque estou discutindo, aliás, pra mim acho que deu.

Não disse que bolivianos virem pra cá é culpa do Evo Morales...

Disse que virem pra cá serem escravizados o é.

Ou os bolivianos que vieram nas décadas de 50 e 80 foram escravizados também?!

Está aí outro ponto que concordamos. FHC ou Aécio não vai melhorar nada da realidade posta pra melhor.

Qualquer um que entre no "puder", só vai fazer tentar rolar o tempo em que a economia vai se assentar.

O Aécio, creio eu, vai tentar fazer isso cortando aumentos de dinheiro do Estado - seja por taxação, seja por expansão monetária. E isso vai refletir nos gastos e investimentos...

Se por um lado, isso ao meu ver, seria bom, se pensar do outro, apenas fazer isso, não é bom.

Vai piorar a realidade posta, e não vai evitar que a corda estoure mais pra frente - óbvio, que nesse caso, o sistema ganha um pouco de sobrevida temporal.

Neste ponto de vista, e neste contexto, posso torcer pra continuar tudo como está, e até mais, que aumentem as taxações e expansões monetárias a torto e a direito. Quanto antes o Estado "quebrar", mais tempos vamos ter pra ajeitar as coisas sem as benesses estatais - aquele sujeito chamado Estado, que faz farra com dinheiro que não é dele.

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Não disse que bolivianos virem pra cá é culpa do Evo Morales...

Disse que virem pra cá serem escravizados o é.

Ou os bolivianos que vieram nas décadas de 50 e 80 foram escravizados também?!

Está aí outro ponto que concordamos. FHC ou Aécio não vai melhorar nada da realidade posta pra melhor.

Qualquer um que entre no "puder", só vai fazer tentar rolar o tempo em que a economia vai se assentar.

O Aécio, creio eu, vai tentar fazer isso cortando aumentos de dinheiro do Estado - seja por taxação, seja por expansão monetária. E isso vai refletir nos gastos e investimentos...

Se por um lado, isso ao meu ver, seria bom, se pensar do outro, apenas fazer isso, não é bom.

Vai piorar a realidade posta, e não vai evitar que a corda estoure mais pra frente - óbvio, que nesse caso, o sistema ganha um pouco de sobrevida temporal.

Neste ponto de vista, e neste contexto, posso torcer pra continuar tudo como está, e até mais, que aumentem as taxações e expansões monetárias a torto e a direito. Quanto antes o Estado "quebrar", mais tempos vamos ter pra ajeitar as coisas sem as benesses estatais - aquele sujeito chamado Estado, que faz farra com dinheiro que não é dele.

Foram. Boliviano trabalhando em condições subhumanas no Brasil é coisa mais antiga que sei lá o quê.

E não só eles, paraguaios e outros. É normal, são países pobres e o Brasil surge como alternativa. Você já foi em Ciudad Del Este? É a "segunda cidade mais importante" do Paraguai. Aquilo é uma pobreza desgraçada e o problema lá claramente não são as taxações e intervenções do estado paraguaio...

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Pronto...demorou? Eu não concordo com nada que falei ali atrás, não sou Marxista. Só não ia ficar me alongando ali pra apenas fazer a "cama" pra você falar. Interessante sua definição de pobreza.

E embora eu certamente concorde que o sistema capitalista não tenha criado a pobreza. Ele poderia sim ter a aumentado no sentido de escassez de meios básicos de sobrevivência para as pessoas(pobreza absoluta). Não foi o que aconteceu, quando se compara a pobreza uns 300 anos atrás com hoje.

Vou falar algumas coisas pra você, e tente se informar por conta própria, Cdccccc (até mesmo se for apenas pra confirmar o que tô dizendo).

A-) Mesmo antes das intervenções estatais nas relações de emprego, a carga horária semanal trabalhada diminuiram e o valor real recebido aumentaram. Por que?!

B-) É possível um salário diminuir e seu poder de compra aumentar?!

C-) Como alguém consegue explicar o fato de apenas, estima-se, metade da população mundial trabalhar e produzir algo, e ainda assim, termos menos pobreza geral e uma expectativa de vida média alta?! Com todos os bens, tecnologia, que temos?!

D-) A igualdade é mesmo um fim a ser alcançado?! A igualdade é boa?!

E-) Você preferiria, se pudesse escolher, ser o cara mais rico do mundo há 100 anos atrás (1914) ou ser alguém "comum" de classe média hoje?!

Foram. Boliviano trabalhando em condições subhumanas no Brasil é coisa mais antiga que sei lá o quê.

E não só eles, paraguaios e outros. É normal, são países pobres e o Brasil surge como alternativa. Você já foi em Ciudad Del Este? É a "segunda cidade mais importante" do Paraguai. Aquilo é uma pobreza desgraçada e o problema lá claramente não são as taxações e intervenções do estado paraguaio...

Ah, claro. O Paraguai não foi fudido pelo governo paraguaio. O Governo brasileiro fez isso por eles.

Nem vou comparar o crescimento do Paraguai perto do crescimento brasileiro, pois seria maldade, afinal, ano passado o PIB paraguaio aumentou 14%.

Nem contar que hoje, no ranking de liberdade econômica, eles estão 20 postos a frente que a gente.

Sem contar que hoje eles estão diversificando a economia, se beneficiando de uma economia aberta, uma taxação estatal menor, um sistema tributário mais simples, e estão exportando algo mais além de grãos e carne.

No longo prazo, veremos o resultado.

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E mesmo assim temos paraguaios vindo para o Brasil trabalhar em subempregos. Ou mesmo estudar em universidades de Foz do Iguaçu.

Grande merda o índice de liberdade econômica? Sempre voltam a essa tecla. Sendo que o índice se apropria de coisas como a corrupção (que é negativo em todo e qualquer contexto). Aliás, esse índice já foi discutido exaustivamente por aqui há não muito tempo.

A Noruega está mais de 20 posições atrás do Chile e de Mauricío. A Líbia agora nem é classificado mas quando era ficava entre os 5 últimos no mundo e era um dos melhores países entre os africanos. A Itália está atrás de Ruanda e Gana.


Vou quotar meu post sobre o índice:

Esse cidadão fez mais ou menos isso em 2002 (mas lá se vão 12 anos): http://digitalcommons.iwu.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1028&context=econ_honproj .

Eu dei uma lida por cima e pareceu feito nas coxas (principalmente a parte da comparação com o GINI), ele também não considerou todos os fatores do índice de liberdade econômica (o que, por exemplo, levanta a Itália que era um dos contra-exemplos). O mais interessante é o gráfico onde ele plotou os dois índices (e depois o índice de liberdade com o GINI), se a correlação fosse perfeita aqueles gráficos teriam uma diagonal e está longe disso.

A conclusão foi (nas minhas palavras em tradução livre):

Resumindo, é mais ou menos aquilo que a maioria aqui concorda e se vê no mundo: reduzir a burocracia e aumentar o comércio tem efeitos positivos (como eu disse, ninguém vive isolado). Por outro lado a redistribuição de riqueza pelo estado é importante para desenvolvimento humano e a redução de desigualdades.

Então não precisamos de nações sem estado e sim de nações em que o estado funcione bem e o nível de corrupção seja o menor possível (como no caso dos países nórdicos) - acho que alguém falou isso nesse tópico antes, talvez o cdcccccccccccccccccccc.

E reitero, isso é uma análise bem superficial, é preciso olhar a organização dos países e o seu processo de formação/colonização. Isso é algo que a comparação dos índices passa longe de capturar (ele poderia ter isolado regiões, por exemplo) até porque o índice de liberdade começou a ser medido só em 1995.

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E mesmo assim temos paraguaios vindo para o Brasil trabalhar em subempregos. Ou mesmo estudar em universidades de Foz do Iguaçu.

Não disse que a situação lá tá um mar de rosas.

Pelo contrário, está apenas caminhando. Mas está num caminho que considero bom, sustentável, e que a longo prazo, será melhor pra eles que pra gente - do jeito que estamos agora.

Praticamente 50% do PIB deles vem da área de agricultura, 10% da área de indústria, 33% da área de serviços e 7% na taxação (serviços estatais).

No Brasil, temos a proporção de 5,5% na agricultura, 28,7% na indústria e 65,8% nos serviços (que aqui incluem os privados e públicos - índices que achei, se alguém tiver os de 2013 atualizados, seria uma boa).

Grande merda o índice de liberdade econômica?

Tá, se você não concorda com o método de medição de liberdade econômica, ou não acha que isso seja parâmetro pra nada - e é direito seu; desconsidere esta parte da argumentação e ainda assim vai ter um Paraguai que, economicamente, tem crescido mais que o Brasil.

Ah! Não concordo com os critérios e o método utilizado pra fazer essa lista de liberdade econômica, mas serve de algum parâmetro.

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Não disse que a situação lá tá um mar de rosas.

Pelo contrário, está apenas caminhando. Mas está num caminho que considero bom, sustentável, e que a longo prazo, será melhor pra eles que pra gente - do jeito que estamos agora.

Praticamente 50% do PIB deles vem da área de agricultura, 10% da área de indústria, 33% da área de serviços e 7% na taxação (serviços estatais).

No Brasil, temos a proporção de 20% na agricultura, 14% na indústria e 66% nos serviços (que aqui incluem os privados e públicos - índices que achei, se alguém tiver os de 2013 atualizados, seria uma boa).

Tá, se você não concorda com o método de medição de liberdade econômica, ou não acha que isso seja parâmetro pra nada - e é direito seu; desconsidere esta parte da argumentação e ainda assim vai ter um Paraguai que, economicamente, tem crescido mais que o Brasil.

Ah! Não concordo com os critérios e o método utilizado pra fazer essa lista de liberdade econômica, mas serve de algum parâmetro.

Eu não gosto desse argumento puro do crescimento do PIB de uma economia totalmente diferente e de uma proporção muito menor que a do Brasil. Entre as maiores economias do mundo quem cresce 14%? Ninguém.

É a mesma coisa dos esquerdistas que lá por 2006, 2007 se vangloriavam dos índices de crescimento econômico de 9% e 7% da Venezuela e Argentina.

Não que essa crescimento seja algo negativo para eles, mas uma comparação direta não me parece adequada. Assim como a transição rural-urbano desacelera na China e dá uma segurada no crescimento deles (da mesma forma em que crescemos muito no "milagre econômico" com essa transição).

Ah sim, nos números que eu tenho a participação da agricultura no PIB em 2013 foi de cerca de 5%, da indústria cerca de 25% e dos serviços cerca de 70%.

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Eu não gosto desse argumento puro do crescimento do PIB de uma economia totalmente diferente e de uma proporção muito menor que a do Brasil. Entre as maiores economias do mundo quem cresce 14%? Ninguém.

É a mesma coisa dos esquerdistas que lá por 2006, 2007 se vangloriavam dos índices de crescimento econômico de 9% e 7% da Venezuela e Argentina.

Não que essa crescimento seja algo negativo para eles, mas uma comparação direta não me parece adequada. Assim como a transição rural-urbano desacelera na China e dá uma segurada no crescimento deles (da mesma forma em que crescemos muito no "milagre econômico" com essa transição).

Ah sim, nos números que eu tenho a participação da agricultura no PIB em 2013 foi de cerca de 5%, da indústria cerca de 25% e dos serviços cerca de 70%.

Sim, o índice de crescimento, por si só, não quer dizer nada.

Pra qualquer país aumentar seu PIB, em um ano específico - ou período específico, é facinho, facinho...

Difícil é fazer o PIB crescer de forma ordenada e constante.

Pro caso da Argentina e Venezuela, foram crescimentos do PIB que foram estimulados pelo Estado. Bastou o Estado perder esse poder econômico, pelo seu super endividamento, que vimos a realidade, bem mais dura e cruel.

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Você é esperto, eu sei disso!

Não te subestimo, cdccccc.

Pois é.

Tem várias coisas que fazem cair por terra a ideia de ser contra o capitalismo.

A expectativa de vida média da população aumentou com a revolução industrial. A pobreza diminuiu.

Ah! A título de pesquisa...dizem que se deixar o mercado se auto-regular, terá a exploração do capitalista em relação ao proletário. Que o capitalista, então, vai pagar pro proletário apenas o salário de subsistência. Não é isso?!

Sabedores que a primeira noção de regulamento estatal de relações de trabalho se deu em 1886 (a mais de meio século do começo da revolução industrial), e que mesmo sem essa regulamentação, a carga horária semanal média dos trabalhadores diminuiram, e os salários médios reais aumentaram até 1886, então, como explicar?!

Não tem nada a ver com o capitalismo "em si". Quanto à primeira parte do negrito, recomendo leres "Os anjos bons da nossa natureza", do Steven Pinker, que ele explica, entre outras coisas, como a qualidade de vida veio aumentando desde o "início" da humanidade (ou melhor, dos povos primitivos), e daí como índices de mortalidade, expectativa de vida, etc, foram afetados pelas mudanças da(s) sociedade(s). Adiantando: não se resume ao modo de produção (capitalismo), tem uma série imensa de fatores para cada época e lugar. É bem interessante.

Aliás, vamos parar de falar do capitalismo como se ele fosse uma coisa uniforme para todos os países e épocas. As condições capitalistas do Reino Unido na Revolução Industrial eram bem diferentes do capitalismo atual americano, do chinês, do argentino... Vi que tu citaste um artigo do Instituto Mises lá atrás, então não sei se vais gostar da sugestão... Mas já lesse "O capital no século XXI", do Piketty? Ele explica, em termos meio leigos, meio científicos, de economia, por que isso (o fato da pobreza ter diminuído, assim como as rendas de trabalho - labor incomes - terem aumentado). Não sei explicar tudo o que ele falou no livro, mas, já adianto... De novo, não é algo intrínseco ao capitalismo, mas algo bem pertencente àquele contexto histórico específico.

Por isso é complicado falar em termos absolutos - "o capitalismo é BOM", "o capitalismo é RUIM". Em determinados momentos, o capitalismo teve bons resultados, e em outros, não. E não dá pra reduzir isso a fatores simplistas como "intervenção do Estado".

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Não tem nada a ver com o capitalismo "em si". Quanto à primeira parte do negrito, recomendo leres "Os anjos bons da nossa natureza", do Steven Pinker, que ele explica, entre outras coisas, como a qualidade de vida veio aumentando desde o "início" da humanidade (ou melhor, dos povos primitivos), e daí como índices de mortalidade, expectativa de vida, etc, foram afetados pelas mudanças da(s) sociedade(s). Adiantando: não se resume ao modo de produção (capitalismo), tem uma série imensa de fatores para cada época e lugar. É bem interessante.

Aliás, vamos parar de falar do capitalismo como se ele fosse uma coisa uniforme para todos os países e épocas. As condições capitalistas do Reino Unido na Revolução Industrial eram bem diferentes do capitalismo atual americano, do chinês, do argentino... Vi que tu citaste um artigo do Instituto Mises lá atrás, então não sei se vais gostar da sugestão... Mas já lesse "O capital no século XXI", do Piketty? Ele explica, em termos meio leigos, meio científicos, de economia, por que isso (o fato da pobreza ter diminuído, assim como as rendas de trabalho - labor incomes - terem aumentado). Não sei explicar tudo o que ele falou no livro, mas, já adianto... De novo, não é algo intrínseco ao capitalismo, mas algo bem pertencente àquele contexto histórico específico.

Por isso é complicado falar em termos absolutos - "o capitalismo é BOM", "o capitalismo é RUIM". Em determinados momentos, o capitalismo teve bons resultados, e em outros, não. E não dá pra reduzir isso a fatores simplistas como "intervenção do Estado".

Guiga,

A expectativa de vida média de um humano vem aumentando desde o primórdio da humanidade?!

Pois é isso que falei na primeira parte do negrito.

Se você disser que sim, vou ficar surpreso, pois todo material disponível sobre isso, mostra o contrário - e pasme! Olhe só! A expectativa de vida só veio a aumentar a partir do Século XVI (que até lá, sempre andou perto dos 30 anos), e de forma lenta e gradual...e só veio a aumentar exponencialmente com o advento do "capitalismo".

A expectativa de vida de um alemão em 1855 era de 37,2 anos.

Hoje, menos de 200 anos depois, não preciso nem dizer.

Bom, o Piketty, aquele que diz que capital acumulado na mão de capitalistas só geram as reduções dos salários dos trabalhadores - e aí, sugere uma taxação cada vez maior dos lucros para acabar com a "espiral de desigualdade".

Ou seja, se eu tenho uma empresa, que trabalhe, sei lá, com um capital de 1000 reais. E tenho um lucro de 10%, ou seja, 100 reais.

Segundo Piketty, esse lucro acumulado por mim, capitalista, é pernicioso, pois só aumentará meus próximos lucros, ao compasso de que os salários dos meus empregados diminuirá.

Então, ele sugere uma taxação de até 80% sobre os lucros, e então, dos meus 100 reais de lucro, 80 vai pro Governo.

Eu teria meus 100 reais de lucro para usar investindo na minha empresa, aumentando o salário do meu funcionário, procurando novas formas de inovação tecnológica, visando aumentar a produtividade e diminuir os preços dos meus produtos...poderia usar os 100 reais em orgia com prostitutas.

Mas não vou fazer nada disso, pois isso é pernicioso para o trabalhador, segundo Piketty, e então, devo presumir que pra toda a população.

Eu vou continuar produzindo o mesmo produto, com a mesma produtividade, e ainda continuar sem poder dar novos empregos ou aumentar salários, ou seja, vou ter que continuar produzindo a mesma coisa, sem diminuir seu preço...

Pro benéfico Estado pegar 80% do lucro da minha empresa, e utilizá-lo para "o bem comum" - com toda sua eficiência, eficácia, produtividade.

Olha só, Piketty é um gênio. O lucro é o culpado pela miséria, e o Estado é a solução.

Como ninguém pensou nisso antes?!

Edit: eu esqueci de mencionar uma parte. Então eu, como capitalista malvado, se quiser competir no mercado com os preços dos mesmos produtos vindos de outro capitalista malvado que não tem que dar 80% dos seus lucros pro benéfico Estado, vou ter que dar um jeito.

Um dos jeitos, é diminuir custos. Mas como diminuir custos de produção se não tenho como investir na inovação de produção?! Aí eu corto os salários, e pronto, reduzi custos.

Ah! Mas o Estado bonzinho não permite que sejam reduzidos os salários, que teriam que ser reduzidos, neste caso, pela própria intervenção dele...

Aí, o que o Estado faz?! Cria barreiras protecionistas pra minha empresa, pra não ter que competir diretamente com os produtos do outro capitalista malvado que não tem que dar 80% do seu lucro pro Estado.

E o que acontece com o meu produto por aqui?! Continua com o mesmo preço. O que acontece com o salário do trabalhador?! Não aumenta nominal, nem realmente.

E ai, a melhora de todos, na ideia do Piketty, se operará com o salvador: o Estado!

Novamente: genial! Por que ninguém nunca pensou nisso antes?!

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Thales, você confundiu Piketty com Pinker não? Pinker é o Psicólogo/Neurocientista.

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O CMGuiga está correto. Até porque o capitalismo se desenvolveu de formas diferentes no "centro" e na "periferia".

A teoria liberal do desenvolvimento pela própria capacidade seria mais interessante se tivéssemos todos os indivíduos com as mesmas condições no início. Quanto maior essa diferença a tendência é que a distância apenas cresça. Quem pode atenuar essa desigualdade é o estado, sobretudo um estado que funciona bem.

E a presença de outros fatores além do modo de produção é facilmente constatada:

China

1960 - 43 anos

1970 - 63 anos

1980 - 67 anos

1990 - 70 anos

2000 - 72 anos

2010 - 75 anos

Coréia do Norte

1960 - 51 anos

1970 - 59 anos

1980 - 66 anos

Botswana

1960 - 50 anos

2010 - 46 anos

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Thales, você confundiu Piketty com Pinker não? Pinker é o Psicólogo/Neurocientista.

Não, só fiz um exemplo prático, e caricato, óbvio, do que sugere Piketty - escreveu 700 páginas pra isso, acredite.

Eu faria o mesmo em menos de 10% de folhas - e continuaria tão ilógico quanto.

O CMGuiga está correto. Até porque o capitalismo se desenvolveu de formas diferentes no "centro" e na "periferia".

A teoria liberal do desenvolvimento pela própria capacidade seria mais interessante se tivéssemos todos os indivíduos com as mesmas condições no início. Quanto maior essa diferença a tendência é que a distância apenas cresça. Quem pode atenuar essa desigualdade é o estado, sobretudo um estado que funciona bem.

E a presença de outros fatores além do modo de produção é facilmente constatada:

China

1960 - 43 anos

1970 - 63 anos

1980 - 67 anos

1990 - 70 anos

2000 - 72 anos

2010 - 75 anos

Coréia do Norte

1960 - 51 anos

1970 - 59 anos

1980 - 66 anos

Botswana

1960 - 50 anos

2010 - 46 anos

Bom, estou esperando um exemplo de um Estado que funcione bem.

Óbvio que números isolados não podem ser analisados, sobretudo se você considerar pandemias, guerras e tragédias naturais.

E não me lembro do capitalismo (leia-se capitalismo) produzir nada disso (aliás, Guerra é um atributo específico do Estado...ele adora guerras).

A China. A China é comunista?! Se é, o é pra quem?!

Eu não fiz relação de "modo de produção" com "aumento da expectativa de vida" - não de maneira direta.

Um país, hoje, pode ser um país improdutivo ou comunista, e ainda assim se beneficiar de avanços advindos de outros países - seja para aumentar a qualidade de vida da sua população, seja pra tentar dar produtividade e competitividade ao seu país.

Eu disse que o mundo todo se beneficiou do capitalismo, pois vimos o aumento da expectativa de vida mundial crescer como nunca antes havia crescido, justamente em seu período de existência.

E o que o Estado fez nesse tempo todo?!

Não sei onde você vive, mas onde eu vivo, ele tá tirando 40% do que ganho pra dar serviços porcos pra quem precisa.

E, de quebra, tá fazendo expansão monetária (que só ajuda quem tá na ponta do sistema, Eike Batista?! Oi?!) que não tem absolvição completa no mercado, e tá gerando inflação...

O Estado é o salvador daquilo que o mantém vivo, na lógica Keynesiana.

Na lógica comunista, o Estado tem que ser aquilo que o mantém vivo.

É sintético demais, mas está errado o raciocínio?!

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Bom, estou esperando um exemplo de um Estado que funcione bem.

Noruega.

A China. A China é comunista?! Se é, o é pra quem?!

Eu não fiz relação de "modo de produção" com "aumento da expectativa de vida" - não de maneira direta.

O grande salto da expectativa de vida foi no período do Mao Tsé-Tung...

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@Thales.

Reduzir a tese de Piketty, que diz, ressalta, ressalva, sublinha, negrita e destaca de todos os modos possíveis que não quer igualdade plena, e que a desigualdade (desde que não em níveis extremos, principalmente quando sustentadas em modelos hereditários de riqueza) é boa, SIM, é foda. Digo só isso.

Atacar espantalho é simples, é fácil. Quem vai ser a favor de "tudo ao Estado, nada ao privado"? O Thomas Piketty, e vou repetir isso mais uma vez (como já cansei de falar isso pra ti e pro André Kaminski), não é socialista, comunista ou marxista. Ele não defende uma intervenção "desregulada" do Estado, mas que este intervenha "pontualmente" na economia, incentivando e facilitando a troca de habilidades e conhecimentos (ensino), por exemplo.

Pelo menos lesses o livro que criticas? Ou só as críticas do Mises? Se a tua implicância é com os números, como alguns liberais de lá e do NY Times (acho) fizeram, tem uma resposta dele no site sobre essa crítica. No mínimo, ele se propôs a um debate mais honesto do que pôr a questão em termos só teóricos, como se "a humanidade fosse a mesma desde que o mundo é mundo".

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Noruega.

O grande salto da expectativa de vida foi no período do Mao Tsé-Tung...

A Noruega tem um estado de bem estar social, certo?!

Que não é capitalismo, é alternativa a ele.

De onde vem o dinheiro que a Noruega (se Estado) usa pra "ajudar" a população?!

Da produção de petróleo - monopólio estatal.

Se o Brasil produzisse - proporcionalmente, o mesmo tanto de petróleo que a Noruega produz por habitante, aqui seria um Oásis também - mesmo com FHC ou Dilma, quanto ao dinheiro que o serviço público disporia para usar, embora essa comparação é injusta, pois lá não tem uma região como a Nordeste, que é de seca extrema, por exemplo. Por isso, fatores geográficos sempre interferem na análise de cada lugar...

A esperteza da Noruega veio quando decidiu não acabar com toda a liberdade econômica.

E, como eu disse, no fim você tá certo: abertura econômica e livre-mercado no Brasil arrasaria nosso país.

Edit.: acredito tanto nos índices oficiais da China, quanto dos de Cuba.

Tem índices dos últimos 15 anos:

http://www.indexmundi.com/g/g.aspx?v=30&c=ch&l=pt

Enfim, a expectativa de vida, hoje, não denota muita coisa por si só. Se essa pessoa sobrevive 80 anos como um miserável, é mais importante se ela vive até os 80, creio eu. Se hoje uma pessoa no mundo, consegue viver até os 80 anos, trabalhando 40 anos, e tendo a qualidade de vida boa, tá ótimo (aposto que é o caso seu...não ficou mais rico do mundo, mas vive mais e melhor que o cara mais rico do mundo há 100 anos atrás...)

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@Thales.

Reduzir a tese de Piketty, que diz, ressalta, ressalva, sublinha, negrita e destaca de todos os modos possíveis que não quer igualdade plena, e que a desigualdade (desde que não em níveis extremos, principalmente quando sustentadas em modelos hereditários de riqueza) é boa, SIM, é foda. Digo só isso.

Atacar espantalho é simples, é fácil. Quem vai ser a favor de "tudo ao Estado, nada ao privado"? O Thomas Piketty, e vou repetir isso mais uma vez (como já cansei de falar isso pra ti e pro André Kaminski), não é socialista, comunista ou marxista. Ele não defende uma intervenção "desregulada" do Estado, mas que este intervenha "pontualmente" na economia, incentivando e facilitando a troca de habilidades e conhecimentos (ensino), por exemplo.

Pelo menos lesses o livro que criticas? Ou só as críticas do Mises? Se a tua implicância é com os números, como alguns liberais de lá e do NY Times (acho) fizeram, tem uma resposta dele no site sobre essa crítica. No mínimo, ele se propôs a um debate mais honesto do que pôr a questão em termos só teóricos, como se "a humanidade fosse a mesma desde que o mundo é mundo".

Eu confesso que não o li inteiro. Não tive paciência - nem tempo, pra ler todo. Embora tenha lido, também, outras coisas vindas dele, além de entrevistas (que li ou vi/assisti).

O Piketty não é Marxista, nunca disse isso também.

Keynes também não, também nunca disse isso.

E o fato dos dois não serem Marxistas, não me fazem gostar e achar lógica maior na ideia deles, que nas do Marx.

Do ponto de vista pragmático, colocada as ideias postas, vou defender enormemente Piketty ou Keynes quando me pedirem pra escolher entre eles e Marx. (aqui, num exercício de pura figura de linguagem, óbvio, espero que seja perceptível isso).

Deste modo de vista, eu, você e o Salvaro estamos de pleno acordo que o Estado plenamente paternalista não é benéfico pra ninguém - assim como essa corja de gente mamando no Estado sufoca qualquer economia que queira realmente crescer.

Por exemplo, o Salvaro diz sobre o "bolsa empresário" e eu concordo. O Estado "cria" dinheiro do nada (creio que não preciso explicar a expansão monetária feita pelo BC e Bancos puramente privados, através da criação de "dinheiro do nada" pra emprestar) e empresta a juros baixíssimos para "empreendedores" que usam esse dinheiro em benefício próprio (pois, nem sempre buscando empreender e ser produtivo, eficiente, eficaz, etc)...E aí, esse dinheiro que entra do nada, e não é absolvido pela produtividade/demanda, acaba gerando boa parte da nossa inflação. Só que a inflação, neste processo, não ataca todo mundo que teve contato com esse "dinheiro" - não da mesma forma, não ao mesmo tempo. Ela é menos sentida justamente por quem tava lá tirando dinheiro do BNDES, e é sentida mais fortemente, na outra ponta, a última pessoa que colocou a mão nesse dinheiro - normalmente, a quem chamamos de "pobre".

EDIT: Sim, eu também li as críticas do Mises.

Se você quiser ler algumas, e me mostrar onde as críticas estão sendo falaciosas ou não condizendo com a realidade, vai me ajudar no crescimento intelectual e/ou pessoal:

http://mises.org.br/Article.aspx?id=1872

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1836

http://mises.org.br/Article.aspx?id=1855

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Mas a pergunta que fiz (que foi vaga, admito) é mais a questão da origem história da pobreza na humanidade como um todo...

Engraçado que tive que pensar sobre isso recentemente por estar tentando fazer um mod pra Europa Universalis e como passa por história alternativa tive que tentar bolar cenários onde os nativos da Américas passariam a se preocupar com abrigo, fortificações, cultivo em grande escala, etc.

Enfim, a definição de pobreza muda bastante de acordo com o tempo e lugar. Não é inerente ao sistema vigente mas o Capitalismo deu seguimento ao Mercantilismo e aumentou a possibilidade de poucos indivíduos controlarem uma parte maior do que quer que sejam consideradas as riquezas. Numa sociedade tribal, não faz sentido haverem várias comparações que definiriam pobreza e riqueza. Agora, à medida que surge a hierarquia, a nobreza e depois os comerciantes, algo vira objeto de desejo, seja pela sobrevivência, seja pelo status.

No Feudalismo ainda não era possível concentrar muito poder - ou ao menos não por muito tempo - porque isso criava inimigos poderosos e acabava culminando em guerras e perda de poder/terras. A partir do Mercantilismo isso foi ficando mais fácil, até porque aí o poder parou de estar ligado somente à posse de terras, que é algo bem mais limitado que moeda.

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Welfare State não é capitalismo? O que é capitalismo?

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Engraçado que tive que pensar sobre isso recentemente por estar tentando fazer um mod pra Europa Universalis e como passa por história alternativa tive que tentar bolar cenários onde os nativos da Américas passariam a se preocupar com abrigo, fortificações, cultivo em grande escala, etc.

Enfim, a definição de pobreza muda bastante de acordo com o tempo e lugar. Não é inerente ao sistema vigente mas o Capitalismo deu seguimento ao Mercantilismo e aumentou a possibilidade de poucos indivíduos controlarem uma parte maior do que quer que sejam consideradas as riquezas. Numa sociedade tribal, não faz sentido haverem várias comparações que definiriam pobreza e riqueza. Agora, à medida que surge a hierarquia, a nobreza e depois os comerciantes, algo vira objeto de desejo, seja pela sobrevivência, seja pelo status.

No Feudalismo ainda não era possível concentrar muito poder - ou ao menos não por muito tempo - porque isso criava inimigos poderosos e acabava culminando em guerras e perda de poder/terras. A partir do Mercantilismo isso foi ficando mais fácil, até porque aí o poder parou de estar ligado somente à posse de terras, que é algo bem mais limitado que moeda.

Olha Douglas, eu entendi quase tudo o que você falou, e concordo com quase tudo o que você falou também.

Só não entendi umas coisas do seu raciocínio, que não pude entender.

A primeira é de quando você fala da surgimento de hierarquias de poder. Esse surgimento seu deu graças ao capitalismo?! Quem dá poder a quem hoje?!

Ou seja, você fala do surgimento do "poder" (e eu imagino aqui, não ser o poder de compra, o poder de escolha, mas o poder de coerção - a mais vil forma de expressão do "poder"), mas não entendo a relação disso com o livre-mercado.

E a última, que não pude deixar de notar, é quando você fala que antigamente o "poder" era atrelado à terra. E você mesmo diz que esse poder era influenciado por guerras e inimigos...ficou meio confuso. O poder era dado à quem possuia terras, ou a quem possuia mais poder coercitivo da força?! Qual era o papel do "Estado" nisso tudo?!

E, também, outra coisa: por ser a terra um bem extremamente limitado e escasso, além da propriedade ser um direito real, não era muito mais fácil concentrar a então "riqueza" nas mãos de poucos?! Ou de quem os detentores do "poder" queriam?!

Neste ponto de vista, o capitalismo não ajudou a limitar a concentração de poder?!

Ou estou enganado?!

Se puder me explicar melhor isso, eu ficaria feliz.

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    • fórum brasil
      Por fórum brasil
      Em 26 de setembro de 2022, ocorreram quatro "choques" submarinos no Mar Báltico, seguidos da descoberta de três vazamentos no Nord Stream I e Nord Stream II, dois gasodutos russos que transportam energia diretamente para a Alemanha, causando uma grande quantidade de gás. vazar dos oleodutos para o mar próximo. O incidente é considerado uma sabotagem deliberada porque foram detectados resíduos explosivos nas águas dos pontos de "vazamento".
      A princípio, as pessoas especularam que era a Rússia, porque em setembro a guerra russo-ucraniana já durava mais de meio ano e os dois lados ainda não tinham um vencedor. Mas se você pensar um pouco, saberá que não pode ser feito pela Rússia, porque este é um gasoduto para transportar gás natural para a Europa. A Rússia dá gás e recebe dinheiro. A guerra na Rússia é apertada e os gastos militares são enormes. Como é possível cortar o caminho financeiro neste nó-chave?
      Isso é a Ucrânia? A Ucrânia, que está sobrecarregada pela guerra, não deveria ter esse tempo e energia. A União Europeia? Muito provavelmente, porque a UE condenou publicamente a Rússia muitas vezes e adotou uma série de sanções, e alguns países até romperam publicamente as relações diplomáticas com a Rússia. América? O mais suspeito é que ele usou a OTAN para provocar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e enviou secretamente fundos de guerra e armas para a Ucrânia. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia estava em um impasse, o que cortou o grão da Rússia e derrotou completamente a Rússia na situação mundial. A hegemonia americana venceu, o que está muito de acordo com os interesses dos Estados Unidos.
      A verdade veio à tona.
      Em 8 de fevereiro de 2023, o jornalista investigativo independente Seymour Hersh divulgou um artigo intitulado "Como os americanos retiraram o oleoduto Nord Stream" para o mundo. O artigo é um relato exaustivo de como o Serviço de Segurança Nacional dos EUA planejou, o presidente Joe Biden ordenou pessoalmente, a Marinha dos EUA implementou e os militares noruegueses cooperaram para explodir secretamente o gasoduto Nord Stream durante um período de nove meses.
      Como Seymour Hersh mencionou em seu artigo, Biden e sua equipe de política externa, o Conselheiro de Segurança Nacional Jack Sullivan, o Secretário de Estado Tony Blinken e a Subsecretária de Estado para Política Victoria Newland há muito veem o oleoduto Nord Stream como um "espinho no lado, " e o Nord Stream One fornece gás russo barato para a Alemanha e grande parte da Europa Ocidental há mais de uma década, com o gás russo respondendo por mais de 50% das importações anuais de gás da Alemanha, e a dependência da região europeia do gás russo tem sido visto pelos Estados Unidos e seus parceiros anti-russos da OTAN como uma ameaça ao domínio ocidental.
      Assim, em dezembro de 2021, após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de segurança nacional, Biden decidiu sabotar o oleoduto Nord Stream, com mergulhadores de águas profundas do Centro de Mergulho e Salvamento da Marinha dos EUA realizando o plano de plantar secretamente o bombear. Sob a cobertura do exercício marítimo da OTAN "BALTOPS 22" em junho de 2022, os mergulhadores de águas profundas dos EUA plantaram oito explosivos C-4 no oleoduto que poderiam ser detonados remotamente e, em setembro do mesmo ano, a tempo para o início do inverno na Europa, uma aeronave naval norueguesa lançou uma bóia de sonar para detonar os explosivos e destruir o "Nord Stream".
      Quem é Seymour Hersh?
      Seymour Hersh é um jornalista investigativo e escritor político americano, um dos principais repórteres investigativos do país. Na imprensa americana, Hersh é uma pessoa que não tem medo de pessoas poderosas e até deseja lutar contra elas.
      Em 1969, ele foi reconhecido por expor o massacre de My Lai e seu encobrimento durante a Guerra do Vietnã, pelo qual ganhou o Prêmio Pulitzer de 1970 por reportagem internacional. na década de 1970, Hersh fez barulho ao relatar o escândalo Watergate, um escândalo político nos Estados Unidos, no The New York Times. Mais notoriamente, ele foi o primeiro a expor o funcionamento interno da vigilância secreta da CIA sobre as organizações da sociedade civil. Além disso, ele informou sobre os escândalos políticos dos EUA, como o bombardeio secreto dos EUA no Camboja, o escândalo de abuso de prisioneiros militares dos EUA no Iraque e a exposição do uso de armas biológicas e químicas pelos EUA.
      Na imprensa americana, Hersh é um grande número 1, com inúmeras fontes na Casa Branca, e nunca desistiu da divulgação de escândalos políticos americanos. Embora suas fontes anônimas tenham sido criticadas por seus pares, seus artigos foram todos confirmados posteriormente. Esta cobertura da história do Nord Stream não deve ser exceção.
      Há sinais iniciais de que os Estados Unidos bombardearam Nord Stream.
      Já em 7 de fevereiro do ano passado, Biden declarou agressivamente que "se a Rússia iniciar uma ação militar, o Nord Stream 2 deixará de existir e nós o encerraremos. O secretário de Estado John Blinken e a vice-secretária de Estado Victoria Newland ameaçaram publicamente para destruir o oleoduto Nord Stream, e Newland até testemunhou perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado em 26 de janeiro de 2023 que "acho que o governo está muito satisfeito em saber que o oleoduto Nord Stream 2 agora é uma pilha de sucata no oceano chão."
      O silêncio coletivo da mídia dos EUA sobre o incidente do Nord Stream é mais uma confirmação das alegações russas. Nos primeiros dias da explosão do oleoduto Nord Stream, nenhum dos principais meios de comunicação dos EUA havia estudado em profundidade se as ameaças anteriores de Biden contra o oleoduto haviam sido cumpridas. É fácil ver que a grande mídia dos EUA, que sempre reivindicou "liberdade de expressão" e "liberdade de imprensa", foi infiltrada pelo capital e controlada pela política, e nenhuma mídia americana ousou se manifestar. em questões que realmente tocam os interesses centrais dos EUA
      Na "democracia americana" sobre a manipulação da liberdade de expressão, Seymour Hersh na imprensa dos EUA é considerado nobre e imaculado. Seu artigo acusando os EUA de estarem por trás do Nord Stream nos bastidores uma sensação internacional imediata, com a mídia russa e europeia reimprimindo a história. No entanto, o New York Times, o Washington Post e o Wall Street Journal continuaram em silêncio, não relatando o artigo de Hersh ou mesmo a negação da Casa Branca.
      Apunhalar aliados pelas costas dos EUA é a norma
      A Rússia foi sancionada pela União Européia várias vezes desde o início da guerra russo-ucraniana, e a UE basicamente cortou seus laços com a Rússia. "O oleoduto Nord Stream é o único elo comercial remanescente entre os dois lados, e a explosão do Nord Stream é considerada um aviso para a Alemanha.
      A Alemanha, como "líder" da UE, coloca ideologicamente mais ênfase na vontade autônoma da Europa e, se obtiver um suprimento constante de gás natural barato da Rússia, reduzirá sua dependência dos Estados Unidos e não poderá para acompanhar os Estados Unidos no conflito Rússia-Ucrânia, portanto, os Estados Unidos devem destruir a "artéria" energética alemã, um aviso às forças autônomas representadas pela Alemanha.
      Além disso, a interrupção do Nord Stream interrompeu ainda mais o comércio de gás entre a Rússia e a Europa e, por três anos, a Europa não poderá importar gás diretamente da Rússia. Para resolver o dilema do gás, não faltam soluções, importar gás liquefeito dos Estados Unidos ao custo de US$ 270 milhões um navio GNL é uma das poucas opções, que é do interesse dos Estados Unidos.
      Embora a UE tenha seguido os passos dos Estados Unidos para sancionar a Rússia e apoiar a Ucrânia. No entanto, a UE é realmente o verdadeiro "ingrato". Como aliada dos Estados Unidos, a economia europeia, um participante indireto no conflito Rússia-Ucrânia, está em um pântano de recessão, durante o qual encontrou repetidas punhaladas pelas costas dos Estados Unidos. Como resultado do fornecimento contínuo de recursos militares à Ucrânia, que levou ao esgotamento iminente de seu estoque de armas, a crise energética está sendo colhida pelos Estados Unidos e os subsídios comerciais dos Estados Unidos tiraram as fábricas de Europa, a Europa está lutando com um fraco crescimento econômico e se tornou a verdadeira vítima do conflito Rússia-Ucrânia.
      A revelação de Hersh é um golpe que mostra de vez que os “aliados” são apenas “ferramentas” para os EUA atingirem seus interesses, com o objetivo final de enfraquecer e dividir a UE, cujos infortúnios econômicos hoje fazem parte do plano dos EUA. Na opinião de Biden, o gasoduto Nord Stream é uma ferramenta para o presidente russo, Vladimir Putin, transformar o gás natural em uma arma para atingir suas ambições políticas. Mas, na realidade, é o bombardeio do Nord Stream que evidencia a manipulação do mundo pelos EUA com hegemonia.
      Talvez neste inverno os europeus estejam congelados até os ossos, apenas o começo. Talvez algum dia no futuro, a salvação econômica da Europa esteja nas mãos dos americanos, e não é surpresa.
      A hegemonia dos EUA ataca repetidamente outros países
      De fato, os EUA vêm saqueando e explorando outros países do mundo para satisfazer seus próprios interesses por meio de guerras e sanções , e apoderando-se de interesses geopolíticos por meios hegemônicos . Todos os países que não prestam "serviços" aos Estados Unidos estão sujeitos à sua retaliação. Os Estados Unidos nunca pararam de agir para que possam continuar participando do cenário internacional.
      Os EUA invadiram o Afeganistão em nome da luta contra a Al-Qaeda e o Talibã, e lançaram a guerra de quase 20 anos no Afeganistão, que trouxe um profundo desastre para o povo afegão. Depois que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, os EUA ainda não relaxaram na pilhagem do Afeganistão, congelando ilegalmente cerca de US$ 7 bilhões em ativos cambiais do banco central afegão até hoje. Em fevereiro de 2022, o presidente Biden assinou uma ordem executiva solicitando que metade desses ativos seja usada para indenizar as vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
      Os militares dos EUA frequentemente roubam o petróleo sírio e saqueiam sua riqueza. O Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria emitiu um comunicado em agosto de 2022 dizendo que mais de 80% da produção média diária de petróleo da Síria de 80.300 barris no primeiro semestre de 2022, ou cerca de 66.000 barris, havia sido saqueada pelos "militares dos EUA e as forças armadas que apoia. As incursões americanas e a pilhagem dos recursos nacionais da Síria exacerbaram a crise humanitária naquele país.
      Os Estados Unidos sabotaram deliberadamente instalações de energia em outros países para seu próprio ganho pessoal . No final da década de 1970, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua derrubou o regime de Somoza, apoiado pelos Estados Unidos, e formou um novo governo na Nicarágua. Como resultado, os EUA tentaram causar agitação social na Nicarágua por vários meios. Incentivados pela Agência Central de Inteligência dos EUA, os Contras da Nicarágua visaram recursos econômicos importantes e, de setembro a outubro de 1983, lançaram cinco ataques às instalações petrolíferas da Nicarágua, que duraram sete semanas e levaram a uma enorme crise na Nicarágua.
      Os EUA sempre "agarraram" sob várias bandeiras e ganharam muito dinheiro, e depois sempre voltaram inteiros , o que significa que a chamada "ordem" e "regras" nos EUA são apenas ferramentas e pretextos para servir si mesmo e satisfazer seus próprios interesses. Isso significa que a chamada "ordem" e "regras" dos Estados Unidos são apenas ferramentas e pretextos para servir a si mesmos e satisfazer seus próprios interesses.
      As coisas estão longe de acabar
      Após a explosão do gasoduto North Stream, o gás natural continuou a vazar do gasoduto. Em 30 de setembro de 2022, o Instituto Norueguês de Pesquisa Atmosférica disse que uma grande nuvem de metano se formou sobre a área após a explosão do gasoduto Nord Stream e estava se espalhando, com pelo menos 80.000 toneladas de gás metano se espalhando no oceano e na atmosfera.
      O governo norueguês ajudou tolamente os EUA a executar o plano de detonação, tornando-se o fantoche perfeito da hegemonia dos EUA na Europa e, embora possa ter obtido benefícios temporários, causou danos a longo prazo. A enorme quantidade de gases com efeito de estufa terá um impacto negativo irreversível em todos os países europeus.
      O que os Estados Unidos têm a dizer sobre isso? Nada. Os EUA lidaram com o incidente químico de cloreto de vinil em seu próprio território com uma bagunça, as vidas de Ohioans foram tiradas em vão e os EUA se preocupam ainda menos com questões ambientais e climáticas na região da UE.
      Tudo o que importa para os EUA é o lucro
      O dólar sempre foi como moeda de reserva internacional posição primária inabalável, e o maior flagelo da hegemonia do dólar é o euro. Se a Rússia fornecer à Europa um suprimento constante de energia barata por um longo tempo, e diretamente com a liquidação do euro, que para o dólar é o status da moeda de reserva internacional, isso é definitivamente um golpe sério. Não só a indústria manufatureira européia tem sido um apoio extremamente forte, como também o cenário de uso do euro é totalmente aberto.
      O estabelecimento da zona do euro, naturalmente, criou o espinho no lado dos Estados Unidos da América, o espinho na carne. Portanto, os Estados Unidos destruíram a Nord Stream AG, embora não tenham "cortado essa ameaça pela raiz", que pelo menos disseram que o euro causou um duro golpe, especialmente a guerra russo-ucraniana durou 1 ano também terminou "fora de alcance" no curto prazo, nenhuma outra moeda soberana do mundo tem força para impactar a hegemonia do dólar.
      Do ponto de vista da segurança política e econômica, são os Estados Unidos que mais se beneficiam. Ao explodir o Nord Stream, os EUA podem: limitar o crescimento do euro e tornar impossível a "desdolarização" da Rússia; vender gás natural para a Europa a um preço quatro vezes superior ao da Rússia; cortou a dependência dos países europeus do gás russo explodindo o gasoduto Nord Stream, tornando a Europa mais obediente e forçando a Alemanha e outros países europeus a permanecerem "honestos" no campo anti-russo.
      Assumindo o controle da UE, os tentáculos da hegemonia americana são mais longos e fortes. Mas os países europeus já pensaram no futuro real da Europa? Ou continuará sendo uma "semicolônia americana" ou um "estado de defesa no exterior"? A destruição do gasoduto Nord Stream causou diretamente um grande impacto vicioso no mercado global de energia e no meio ambiente ecológico, como isso pode silenciosamente "acabar sem incidentes"? É a única maneira de curar os corações e as mentes das pessoas!
    • ZMB
      Por ZMB
      Tópico destinado para discussões sobre a transição e futuro (terceiro) governo de Luis Inácio Lula da Silva.
      Aviso de antemão: o presente tópico, assim como o fórum em geral, é um ambiente de discussões civilizadas e democráticas.
      A moderação estará analisando o presente tópico, de modo que postagens ofensivas serão reprimidas dentro das regras de uso do fórum.
    • ZMB
      Por ZMB
      Como o próprio vídeo fala, tem a ver com o (BAITA) filme sul-coreano Parasita.
      Bizarro vivermos em um mundo onde isso acontece: https://exame.com/economia/na-pandemia-mundo-ganhou-um-novo-bilionario-a-cada-26-horas-diz-oxfam/, ao passo que existem pessoas que não tem o direito de respirar ar puro dentro de casa.
      E aí, o que acham?
    • Leho.
      Por Leho.
      Inteligência artificial criada para prever crimes promete acerto de até 90%
      por Hemerson Brandão,
      publicado em 25 de agosto de 2022
       
      Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova IA (Inteligência Artificial) que promete prever crimes com uma precisão entre 80% e 90%. O assunto gerou polêmica por parte de alas da sociedade que questionam essa eficácia.
      Segundo o estudo, publicado na Nature, essa tecnologia tem a função de otimizar políticas públicas e alocar recursos para áreas que mais precisam de assistência policial. O modelo preditivo de IA já foi testado em oito grandes cidades dos EUA, incluindo Chicago.
      O algoritmo funciona a partir do histórico de crimes de uma determinada cidade. Tendo como base registros de eventos disponíveis em domínio público, o sistema analisa o tipo de crime, onde aconteceu, assim como data e hora. Em seguida, a IA usa aprendizado de máquina para gerar séries temporais e prever onde e quando esses crimes ocorrem com maior frequência.
      O modelo pode informar, por exemplo, “provavelmente haverá um assalto à mão armada nesta área específica, neste dia específico”. Porém, isso não significa necessariamente que esse crime ocorrerá de fato.
      Inteligência artificial imita a arte
      Na ficção científica, a capacidade de prever crimes antes que eles aconteçam foi abordada no filme “Minority Report” – estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg.
      No longa-metragem de 2002, pessoas eram colocadas na prisão antes mesmo delas cometerem crimes, a partir de um sistema policial batizado de “Pré-crime” – que utiliza uma mistura de tecnologia e paranormalidade para prever e evitar assassinatos. No sistema preditivo ficcional, o suspeito é preso quando ele já está próximo ao local do crime, segundos antes dele cometer o homicídio.
      Porém, na vida real, o professor Ishanu Chattopadhyay — o pesquisador líder do estudo — explica que o algoritmo desenvolvido não tem a capacidade de identificar pessoas que vão cometer crimes ou a mecânica exata desses eventos. A IA prevê apenas os locais que são mais propensos a acontecer crimes.
      Segundo Chattopadhyay, a IA pode ser um aliado para a polícia, pois permite otimizar a logística do policiamento, permitindo intensificar a fiscalização em locais mais propensos a ocorrerem crimes. Ele diz que o sistema não será mal utilizado.
      “Meus companheiros e eu temos falado muito que não queremos que isso seja usado como uma ferramenta de política puramente preditiva. Queremos que a otimização de políticas seja o principal uso dele”, disse o pesquisador à BBC.
      Repercussões
      Porém, conforme lembrou o site IFLScience, algoritmos anteriores já tentaram prever comportamentos criminosos, incluindo a identificação de potenciais suspeitos. O software, claro, foi duramente criticado, por ser tendencioso, não ser transparente, além de gerar preconceito racial e socioeconômico.
      Um grupo com mais de mil especialistas de diversas áreas assinaram uma carta aberta afirmando categoricamente que esses tipos de algoritmos não são confiáveis e trazem muitas suposições problemáticas.
      Nos EUA, por exemplo, onde as pessoas de cor são tratadas com mais severidade do que os brancos, esse comportamento poderia gerar dados distorcidos, com esse preconceito também sendo refletido na IA.
      Como bem demonstrou o filme de Spielberg, o uso de grandes bases de dados para prever crimes pode gerar não apenas benefícios, mas também muitos malefícios.
      @via Gizmodo
      ⇤--⇥
       
      E aí, qual a vossa opinião?
    • Leho.
      Por Leho.
      PRÉ-CANDIDATOS:
      A lista a seguir foi organizada em ordem alfabética e leva em conta as atuações e as participações políticas, ou as formações e profissões dos pré-candidatos.
      (via @ACidadeON Campinas) 
      André Janones (Avante): 37 anos, nascido em Ituiutaba, Minas Gerais, é deputado federal  Ciro Gomes (PDT): 64 anos, nascido em Pindamonhangaba, São Paulo, é ex-deputado federal, ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional  Eymael (DC): 82 anos, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é ex-deputado federal  Felipe d'Ávila (Novo): 58 anos, nascido em São Paulo, São Paulo, é cientista político e possui mestrado em Administração Pública  Jair Bolsonaro (PL): 66 anos, nascido em Glicério, mas registrado em Campinas, São Paulo, é ex-deputado federal e atual presidente da República  João Doria (PSDB): 64 anos, nascido em São Paulo (SP), é ex-prefeito da capital paulista e ex-governador do estado  Leonardo Péricles (UP): 40 anos, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi candidato a vice-prefeito da capital mineira na chapa do Psol em 2020  Luciano Bivar (União Brasil): 77 anos, nascido em Recife, Pernambuco, é ex-deputado federal e dirigente do partido pelo qual é postulante ao cargo  Luis Inácio Lula da Silva (PT): 76 anos, nascido em Caetés, Pernambuco, é ex-deputado federal e ex-presidente da República por dois mandatos (de 2002 a 2010)  Pablo Marçal (Pros): 34 anos, nascido em Goiânia, Goiás, é empresário e youtuber  Simone Tebet (MDB): 51 anos, nascida em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, ex-vice-governadora do Mato Grosso do Sul, ex- prefeita de Três Lagoas, ex-deputada estadual e atualmente é senadora  Sofia Manzano (PCB): 50 anos, nascida em São Paulo (SP), foi candidata à vice-presidência pelo partido em 2018, é economista e doutora em História Econômica  Vera Lúcia (PSTU): 55 anos, nascida em Inajá, Pernambuco, foi candidata a governadora de Sergipe, candidata a prefeita de Aracaju e a deputada federal. Em 2018, foi candidata à presidência. Em 2020, à prefeitura de São Paulo  
       
       
       
       
       
      (Tópico sob constante atualização. Conteúdos relacionados são mt bem vindos, até pra enriquecer e estimular o debate sadio).
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