política Governo Jair Bolsonaro (2019-2022)

[Douglas.]

Em 07/10/2019 em 13:42, Lowko é Powko disse:

O impressionante é como esse governo ainda tem aprovação de 31%. Ou seja, dos que votaram no Bolsonaro, mais da metade ainda aprova. OU PIOR: mais de 80% ainda aprova a maneira de governar. Embora eu acredite que desses boa parte seja a esquerda carente de uma boa mão de ferro e de teorias conspiracionistas anti-imprensa, principalmente os seguidores do Ciro Gomes.

 

Isso não vai mudar tão cedo. O núcleo duro é o pessoal que ainda repete todas as ladainhas de Whatsapp (PT, Marielle, Jean Wyllys, etc.) e uns gatos pingados do "se mudar é pra pior", que também não vão mudar a não ser que algo dê muito errado - um limite difícil imaginar dado tudo que já aconteceu e foi aceito.

[Douglas.]

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Reforma dos militares gerará gasto R$ 15 bi maior que o divulgado

 

7-9 minutes

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O projeto de lei de reforma da previdência dos militares gerará gastos muito maiores do que os divulgados anteriormente pelo governo Bolsonaro, mostram dados do Ministério da Defesa. A reestruturação das carreiras, com criação de gratificações e aumento de salários, uma “compensação” à reforma das aposentadorias, custará pelo menos R$ 101,7 bilhões em dez anos, acima dos R$ 86,8 bilhões informados em março pela equipe econômica.

A diferença de R$ 15 bilhões a mais, omitida até então pelo governo, diminuirá o espaço para outras despesas no futuro, por causa da emenda constitucional do Teto de Gastos, que proíbe o aumento acima da inflação das despesas totais do governo.

Como haverá um crescimento maior dos gastos com salários e gratificações dos militares, caso o projeto seja aprovado, será necessário cortar de outras áreas, como investimentos públicos.

Os dados constam da resposta enviada à Câmara em julho pelo ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, a um requerimento de informação. É a única manifestação oficial do governo sobre o impacto orçamentário do projeto, detalhado ano a ano para cada medida. A proposta deve ser votada nesta quarta-feira pela comissão da Câmara em caráter conclusivo — ou seja, irá direto para o Senado se não houver recurso para votação em plenário.

Quando divulgou a proposta, em março, e quando foi à Câmara, em agosto, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou que a economia seria de R$ 10,4 bilhões em dez anos, decorrente de uma economia de R$ 97 bilhões e gastos de R$ 86 bilhões, valores que estavam “desconsiderando o impacto do imposto de renda”. O que significa que o Ministério da Economia não estaria colocando como receita o imposto a mais cobrado dos militares em decorrência do aumento dos salários.

Ocorre, porém, que ele na verdade considerou o aumento do IR, de R$ 14,9 bilhões, e o subtraiu do total das despesas, as reduzindo de mais de R$ 100 bilhões para os R$ 86 bilhões. Com isso, o governo reduziu artificialmente os gastos com a reestruturação das carreiras e passou a impressão de que a proposta, criticada até por aliados mais próximos como um “abacaxi”, teria impacto menor nas contas públicas.

Para a ex-secretária de Orçamento do Ministério do Planejamento Esther Dweck, esse procedimento “não é absurdo”, mas nunca foi adotado pelo governo. “Esse é, inclusive, um pleito dos servidores”, diz ela, que aponta que os funcionários civis também gostariam de ver consideradas, nas negociações salariais, o impacto do IR sobre seus vencimentos porque quase 30% do aumento volta para os cofres públicos como arrecadação. “Mas não me lembro de nenhum governo considerar isso, até porque a despesa com pessoal não é líquida do imposto de renda”, disse.

Para ela, trata-se, portanto, de um procedimento “estranho”, ainda mais porque o atual governo não adotou a mesma metodologia com os servidores civis.

O documento da Defesa mostra que se o governo não tivesse contado o aumento da arrecadação do IR, a reforma causaria, na verdade, prejuízo aos cofres públicos na ordem de R$ 4,73 bilhões a R$ 8 bilhões em dez anos. O número não é exato, ao contrário, está em um intervalo grande porque o texto aponta dois impactos diferentes para o adicional por cursos feitos. Numa tabela que destrincha os números ano a ano, o valor é de R$ 8,7 bilhões a partir de 2024. Na outra, consolidada, de R$ 8,14 bilhões. Questionado, o ministério afirmou que o correto é o valor menor e que a outra tabela usou números “que foram corrigidos ao longo do processo de adequação orçamentária antes da apresentação do projeto”. O projeto, contudo, foi enviado em março e o requerimento, respondido em julho.

A conta da reforma só fecha quando os R$ 14,9 bilhões de IR são somados às medidas de aumento de receita, como mudanças na contribuição previdenciária, e de redução de gastos, como elevar o tempo de serviço mínimo dos militares. O documento não deixa claro se os R$ 14,9 bilhões são a arrecadação só do governo federal ou se ainda será necessário dividi-la com Estados e municípios — que ficam com quase 50% do IR, o que reduziria ainda mais o impacto do projeto.

Um técnico orçamentário do Congresso, sob a condição de anonimato, disse ao Valor que a metodologia é altamente contestável e que o governo foi “pouco transparente” no debate. Outro técnico apontou que é incorreto misturar receitas e despesas numa avaliação sobre o impacto orçamentário.

Em nota, a secretaria da Previdência do Ministério da Economia admitiu que subtraiu o valor do imposto de renda das despesas e disse que, “do ponto de vista do resultado esperado (economia de aproximadamente R$ 10,45 bilhões em dez anos), a opção tem efeito nulo, pois receita e despesa são afetados em igual valor” e que constava expressamente da apresentação a ressalva de que “desconsidera impacto com imposto de renda”. O Ministério da Defesa atribuiu a diferença a uma “questão de metodologia”.

Dois números do próprio governo, contudo, contrapõe essa “metodologia” usada na divulgação. Na justificativa do projeto de lei enviado à Câmara, o impacto orçamentário da reestruturação das carreiras e da reforma nas aposentadorias considera o valor da resposta da Defesa ao requerimento de informação, e não os números da equipe econômica.

Outro dado é que, para 2020, o projeto de lei orçamentária anual (LOA) prevê aumento de R$ 4,73 bilhões na despesa com os militares, fruto dos aumentos salariais. Em março, a Defesa tinha informado ao Valor que a reestruturação custaria R$ 4,59 bilhões no primeiro ano, numa tabela que subtraia o IR (sem informar isso) e mostrava impacto de R$ 86 bilhões em uma década.

Além disso, parte das medidas econômicas presentes no projeto também são alvo de questionamentos. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já disse diversas vezes que não autorizará concursos para repor a saída de servidores de outros órgãos públicos por causa de aposentadorias, mas isso não entrou nas contas da proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma da Previdência. No projeto dos militares, a redução do efetivo em 10% em dez anos representa quase um terço de toda a econômica prevista, R$ 33,3 bilhões.

Para o professor Paulo Tafner, um dos maiores especialistas em Previdência do país, o correto seria tirar da conta a redução do efetivo, que vem ocorrendo desde 2013. “Vai gerar economia, sem dúvida, mas não é devido a reforma da previdência”, diz. O Ministério da Defesa defendeu, em nota, a inclusão dizendo que é uma redução definitiva e, por isso, não é possível comparar com a interrupção das admissões nos cargos públicos civis.

https://valor.globo.com/politica/noticia/2019/10/08/reforma-da-previdencia-dos-militares-gerara-gasto-r-15-bi-maior.ghtml

 

 

 

[David R.]

”Quando o navio está afundando...”

[Lowko é Powko]

Filho da puta fodeu o Livres e agora vai esvaziar essa merda.

[Visitante]

Será que o PSL ainda fica com no mínimo uns 17 deputados no ano que vem?

[David R.]

Nem o “I love you” adoçou o coração do menino Trump. 

[Lowko é Powko]

Sai: Foro de São Paulo. Entra: OCDE. É por ISSO que a esquerda está espumando de ódio. O Brasil saiu do clube de republiquetas comunistas e entrará para a ELITE econômica e social do mundo! #BolsonaroOrgulhaOBrasil

[Aleef]

Até o momento o governo está muito bom, com as dificuldades encontradas, tivemos bons avanços. Só acho que deveríamos ter melhores planos para o saneamento básico, mas tudo bem.

 

[Buzzuh]

19 horas atrás, Aleef disse:

Até o momento o governo está muito bom, com as dificuldades encontradas, tivemos bons avanços. Só acho que deveríamos ter melhores planos para o saneamento básico, mas tudo bem.

 

Você é uma piada.

[Ariel']

20 minutes ago, Buzzuh said:

Você é uma piada.

Fora as manchetes e discursos péssimos, o que de fato foi FEITO (PEC, MP, PL, Investimentos/Congelamentos) que foi tão ruim assim?

[Aleef]

1 hora atrás, Buzzuh disse:

Você é uma piada.

ar-gu-men-tos

🙄

Tirando o ministério de Turismo que está sendo fraco, estamos muito bem neste ano com todos os desafios e críticas em cima. As coisas estão sendo feitas com suas limitações claro.

[Roman]

O bom do governo são os ministros. Tem gente muito competente.

As pessoas confundem isso com as bobagens do Bolsonaro.

[Douglas.]

8 horas atrás, Ariel' disse:

Fora as manchetes e discursos péssimos, o que de fato foi FEITO (PEC, MP, PL, Investimentos/Congelamentos) que foi tão ruim assim?

Não é só o que está no papel que pode ser considerado "feito" pelo governo. Os "discursos péssimos", por exemplo, foram a maior arma dada pra empacar de novo o acordo com a UE, que não seria necessariamente bom pra mim mas era uma vitória importante pra pauta do governo.

Abrir mão do status especial na OMC sem qualquer contrapartida até o momento é outra. Pode não mudar nada imediatamente mas deve dificultar negociações futuras, principalmente tendo em mente o acordo bilateral entre China e EUA, que provavelmente vai tirar mercado brasileiro.

[Visitante]

Se for considerar que aquele petróleo veio de um navio alemão afundado durante a Segunda Guerra e por um acaso (sem intervenção humana) veio causar esse desastre ambiental só agora, então uma entidade divina está amaldiçoando o Brasil por ter sido usado em vão nas eleições.

Este governo tem pontos positivos e negativos, assim como qualquer outro.

Nem todos os ministros são excelentes como tem dito por aí. Alguns são patetas também.

Queimadas em agosto são normais, sim. O que não é normal é achar normal que aconteçam.

"Ser contra o aborto em defesa da vida e matar vagabundo sem pestanejar." Deveria ser a favor de aborto sim, mulheres que escolhem abortar normalmente estão evitando ter filho quando não tem condições de criar. É melhor ser a favor de aborto que matar vagabundo crescido. A sociedade agradeceria se quem optasse por abortar (pai e mãe) tivesse que pagar uma pena de 3 meses de trabalhos comunitários em asilos, creches, etc. É decisão grave sim, mas é trocentas vezes melhor evitar nascer um ser humano em condições duvidosas que jorrar sangue na rua. E tem que fazer de um jeito que desencorajasse as pessoas de fazer sexo sem camisinha se não quiser pagar a pena e não tem condição de criar filho.

Um governo contraditório quando se trata de fé, razão e convicções ideológicas. Parece um monstro tipo Frankenstein. Faz o que convém de acordo com o que lhe parece, não tem compromisso com evidências científicas.

Toda a base do Bolsonaro assim como os ministros dele falam bobagens também, competem feio na boçalidade, na infantilidade, na imaturidade.

Bom é que a coisa não tem desandado na Economia. Mesmo com retrocessos sociais, embora os males fossem necessários. (poderia colocar na reforma da previdência que pudéssemos escolher pelos 7% no nosso salário em vez de ir para a improvável aposentadoria, mas é claro que jamais colocariam isso)

Mesmo que tenha uma ou outra decisão acertada, o que mais temo nesse governo é o comportamento (excessivamente perigoso) de convicções sem embasamento. Eles são excelentes em acreditar que não cairiam no abismo se tiverem fé em Deus e orarem pontualmente todos os dias.

Ainda bem que tem gente conservadora e de direita que é ateu. Que tem formação acadêmica e científica adequada sem crenças infundadas. Eles é que poderão atropelar os malucos.

[Douglas.]

17 horas atrás, Head Coche Z disse:

"Ser contra o aborto em defesa da vida e matar vagabundo sem pestanejar." Deveria ser a favor de aborto sim, mulheres que escolhem abortar normalmente estão evitando ter filho quando não tem condições de criar. É melhor ser a favor de aborto que matar vagabundo crescido. A sociedade agradeceria se quem optasse por abortar (pai e mãe) tivesse que pagar uma pena de 3 meses de trabalhos comunitários em asilos, creches, etc. É decisão grave sim, mas é trocentas vezes melhor evitar nascer um ser humano em condições duvidosas que jorrar sangue na rua. E tem que fazer de um jeito que desencorajasse as pessoas de fazer sexo sem camisinha se não quiser pagar a pena e não tem condição de criar filho.

Essa ideia de que se aborto fosse permitido as pessoas usariam como método anticoncepcional ao invés de qualquer uma das alternativas bem mais simples é puro mito. Já existe e é amplamente disponível a pílula do dia seguinte, por exemplo, e nem ela é usada assim. As condições em que um aborto seria considerado são bem mais diversas que as que costumam aparecer nesse raciocínio. Isso sem nem entrar no mérito de que já é amplamente acessível a quem tem condição de pagar, tornando a proibição mais uma das tantas punições que fazem distinção de classe social.

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Aliás, me lembrei de outra medida que pode entrar na conta de "coisas ruins em consequência do governo atual", a mudança da política de redução de danos pra volta da política de abstinência.

[Mantrax]

Alguém viu a conferência de conservadores, que na verdade, foi uma conferência bolsonarista? 

A propagação de ódio da forma como esse grupo prega vai ser extremamente danoso ao país. Estou bem preocupado.

Editado Outubro 15, 2019 por Mantrax

[Visitante]

Qualquer propagação de ódio acaba gerando reação natural equivalente ou sobreposto, e infelizmente a direita usa a propagação de ódio que a esquerda esteve demonstrando mesmo quando o governo era deles.

'Nossa luta contra Bolsonaro é a mesma que fizemos contra Lula e Dilma', diz cacique Raoni - Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50022818

Antes a esquerda tinha um governo que traía eles e por isso faziam protestos violentos e propagavam ódio por causa disso. Agora que perderam a eleição pela primeira vez em muitos anos e não se sentem traídos, ficam propagando ódio contra o governo que não deseja representá-los.

Ainda acho que a SBPC e a comunidade acadêmica deveria seguir o exemplo da NASA e aceitar ser governado por um esdrúxulo em troca de financiamento para novas missões e projetos (no caso deles, projetos espaciais). É melhor fazer o que se espera deles (mesmo com a tradicional propagação de ódio da direita) do que deixar-se levar por discursos demagógicos do agora ódio reacionário esquerdista.

[Lowko é Powko]

11 horas atrás, Mantrax disse:

Alguém viu a conferência de conservadores, que na verdade, foi uma conferência bolsonarista? 

A propagação de ódio da forma como esse grupo prega vai ser extremamente danoso ao país. Estou bem preocupado.

Lamentável aquela camiseta zoando os LGBT. Além de lamentável o filho que não sei qual é ainda tomou uma invertida.

[Douglas.]

Em 15/10/2019 em 12:16, Mantrax disse:

Alguém viu a conferência de conservadores, que na verdade, foi uma conferência bolsonarista? 

A propagação de ódio da forma como esse grupo prega vai ser extremamente danoso ao país. Estou bem preocupado.

Na verdade eu prefiro assin que tipo channer. Pelo menos temos chance melhor de ficar por dentro do que acontece.

[victorpetroll]

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/10/17/internas_economia,798568/brasil-criou-mais-de-157-mil-vagas-de-emprego-formal-em-setembro.shtml

Saldo de quase 800 mil empregos formais (com carteira assinada) apenas entre o período de janeiro a setembro.

[PMLF]

1 hora atrás, victorpetroll disse:

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/10/17/internas_economia,798568/brasil-criou-mais-de-157-mil-vagas-de-emprego-formal-em-setembro.shtml

Saldo de quase 800 mil empregos formais (com carteira assinada) apenas entre o período de janeiro a setembro.

Imagina o que mais poderia ser feito se os membros do governo e do PSL parassem de ficar brigando entre si.

Editado Outubro 17, 2019 por PMLF

[VitorSouza]

Mas era inocência achar que esse partido cheio de oportunistas, que apareceram na onda do Bolsonaro, ia dar certo por muito tempo.

[PMLF]

Ele ganharia apesar de todas as tolices e brigas internas, mas entre ele e Haddad (ou Lula) por exemplo, acho que ele ainda é o menos pior dos dois.

Editado Outubro 18, 2019 por PMLF

[Mantrax]

Pq a galera ta fazendo esse tipo de pesquisa agora? Não ta cedo não? Acho que temos outras preocupações kk

[twitch.tvstayheavy87]

Hahahahah sem noção demais essa pesquisa nessa altura do campeonato. Sem noção demais