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O Boteco 3.0


Jirimias

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10 minutos atrás, Peepe disse:

Todo jogo é grande desde que você sinta isso. Eu pelo menos sou bem emocionado jogando, então o critério para vê-lo completo é estar bem pilhado para vencer e isso vai desde a 3ª divisão boliviana até a final da Libertadores.  Além disso, sou um cara que gosto do FM pela questão tática, então me sinto bem acompanhando o movimento do time em campo de forma detalhada. Só não vejo todos os jogos completos pelo tempo e porque acaba sendo desnecessário, como as coisas são mais robotizadas o jogo por vezes se torna repetitivo. 

Concordo. Eu vejo no Alargado pela mesma questão tática, mas Jogo Completo é desnecessário - muito lateral cobrado pra fora e muito erro de passe pra poucos lances interessantes. Hehehehe

Uma das coisas que mais gosto no FM é exatamente assistir as partidas, então eu vejo mesmo tudo no Alargado, até amistoso. 

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On 6/8/2021 at 10:31 AM, Nei não cai (38D) said:

49684302_GreenIllustratedFootballFieldPoster.thumb.png.e0610463393d6e0fb19e16555bcc7b6f.pngMeus confrades, comensais e compatriotas (ou colínguisticos, no caso dos parceiros de além-mar). Bom dia, boa tarde, boa Nismo!

 

Aproveito a deixa do menino @Tsuru - que inclusive pode responder dizendo que já escreveu sobre isso - para lançar uma dúvida, meio que uma pesquisa de opinião, pois afinal desejo vislumbrar as experiências pessoais de ustedes.

Respondi ao @ggpofm nos comentários do Save do Mês atual, que não faço análise dos dados das partidas, mas sim observo o jogo em si e a postura dos jogadores.

A verdade é que eu até dou uma olhada nas estatísticas, para ver se o time está chutando, tendo alguma posse de bola e tal. Porém, na maioria das vezes o que me importa e se a defesa está bem postada quando sofre os ataques, se o goleiro não franga, se a transição pelo meio (ou pelos lados) está acontecendo de maneira adequada e se o ataque está tendo oportunidade (daí para perceber se há um problema no estilo de jogo ou o atacante que é ruim).

E, independente do que me dizem os relatórios em atributos e estrelas, o que me importa é o que vejo no campo de jogo.

Mas, chega de falar sobre mim. Quero saber de vocês, como analisam e decidem interferir no jogo?

Respondendo à questão levavantada pelo @Nei não cai (38D) e seguindo o caminho aberto pela resposta do @Tsuru, eu acho que a maioria das pessoas misturam características de ambos os grupos (microgerenciamento e macrogerenciamento) em diferentes proporções e nesse caso, nem gosto de dizer que tenho mais um ou outro estilo. Eu me vejo agindo dos dois lados.

Por exemplo, não gosto de mexer com treinamentos preferindo deixá-los no modo automático, mas por outro lado faço questão de elogiar/repreender individualmente meus jogadores pelo desempenho em campo. Faço isso durante toda a temporada, de tempo em tempo. Nesse caso, sou macro ou micro? Mas indo para o campo, onde está a pergunta que você fez, eu prefiro usar as táticas com as instruções padronizadas, evitando usar instruções coletivas, enquanto outros preferem usar muitas instruções coletivas para personalizar a tática da equipe. Nesse caso, eu seria macrogerenciador e eles micro?

Esses exemplos não são para criticar a divisão macro/micro, mas para sugerir que a coisa pode ser bem complexa, como o Tsuru sugeriu por alto. Eu gosto muito das estatísticas e elas sempre ficam abertas enquanto eu jogo. Levo em consideração que o FM é um jogo que simula o futebol e por isso, nem sempre as estatísticas mostram o que é a partida, mas por outro lado, elas podem mostrar muito do que ela.

Alguns exemplos meus que também devem ser de outros:

Por exemplo, o uso da estatística que envolve as notas de um jogador. Quando o jogo está rolando e um jogador perde um pênalti e a nota dele cai para 5, 4, depois do pênalti. Descarto a estatística e mantenho o jogador em campo? Ou faço a substituição? No meu caso, já deixei o jogador em campo muitas vezes e raramente ele me deu retorno. Então, prefiro substituí-lo. 

Outra situação de uso de números: a partida caminha para o fim, os jogadores estão ficando cansados, com baixa condição. Substituo um jogador com nota 8, mas cansado, por outro que pode não manter o mesmo desempenho, ou mantenho esse que está jogando com uma nota muito alta, mesmo cansado? No passado sempre substituía, já faz algum tempo que não faço mais isso.

Outro uso de estatísticas, mas de fora de campo que vai para dentro do campo. Tive um save com o Ipswich Town, se eu não me engano, no qual um jogador sempre se contundia em partidas durante a temporada e desfalcava minha equipe por um bom tempo, coisa de mais de um mês e mais de uma vez por temporada. O problema não era no treinamento e ele não era propenso a lesões, mas sofria lesões em partidas. Quis diminuir isso e fiz algo com as estatísticas gerais das equipes e me trouxe resultado. Em partidas contra equipes que faziam muitas faltas e recebiam muitos amarelos, ele não jogava. Poupava o jogador algumas partidas por ano e garantia ele por toda a temporada.

Sempre que posso, olho as estatísticas tentando tirar algo proveitoso e adoro quando tenho a oportunidade de aprender com quem aborda esse tipo de questão. Eu gostaria de trabalhar bem as estatísticas para conseguir fazer um save "moneyball" de verdade, selecionando jogadores mal avaliados e baratos e outros para jogar em posições diferentes, mas acho que não tenho capacidade para isso. 

Eu sempre que posso amplio as opções de estatísticas que aparecem na tela do jogo. Existem várias opções que podem trazer informações relevantes. Uma informação comum é se seu time está sofrendo mais faltas. É melhor carregar mais a bola e talvez pendurar os adversários até uma expulsão ou correr menos com a bola, dificultando que o adversário pare seu jogadores com faltas? Quem é o jogador mais perigoso do adversário? Quem acerta mais passes decisivos? Vale apena usar uma instrução individual sobre o adversário para pressioná-lo e forçá-lo a erros? Ou é melhor ver para quem são esses passes e cuidar dos receptores?

Mas para finalizar, independentemente de usar mais ou menos as estatísticas, a pergunta final é para mim é sempre se o que estou fazendo traz resultados positivos e bom desempenho para minha equipe ou se as ideias que uso só são boas na minha cabeça e em campo se mostram frágeis. Para mim, isso é fundamental e é o balizador de como jogo. E aí, como não vou conseguir testar tudo o que o jogo apresenta, só posso me valer da experiência de outros, seja em artigos, vídeos e/ou saves. E aí, levo as informações deles para campo para ver se funcionam comigo ou não, se podem ser incorporadas ou não ao que faço.

 

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18 horas atrás, ggpofm disse:

Respondendo à questão levavantada pelo @Nei não cai (38D) e seguindo o caminho aberto pela resposta do @Tsuru, eu acho que a maioria das pessoas misturam características de ambos os grupos (microgerenciamento e macrogerenciamento) em diferentes proporções e nesse caso, nem gosto de dizer que tenho mais um ou outro estilo. Eu me vejo agindo dos dois lados.

Por exemplo, não gosto de mexer com treinamentos preferindo deixá-los no modo automático, mas por outro lado faço questão de elogiar/repreender individualmente meus jogadores pelo desempenho em campo. Faço isso durante toda a temporada, de tempo em tempo. Nesse caso, sou macro ou micro? Mas indo para o campo, onde está a pergunta que você fez, eu prefiro usar as táticas com as instruções padronizadas, evitando usar instruções coletivas, enquanto outros preferem usar muitas instruções coletivas para personalizar a tática da equipe. Nesse caso, eu seria macrogerenciador e eles micro?

Esses exemplos não são para criticar a divisão macro/micro, mas para sugerir que a coisa pode ser bem complexa, como o Tsuru sugeriu por alto. Eu gosto muito das estatísticas e elas sempre ficam abertas enquanto eu jogo. Levo em consideração que o FM é um jogo que simula o futebol e por isso, nem sempre as estatísticas mostram o que é a partida, mas por outro lado, elas podem mostrar muito do que ela.

Alguns exemplos meus que também devem ser de outros:

Por exemplo, o uso da estatística que envolve as notas de um jogador. Quando o jogo está rolando e um jogador perde um pênalti e a nota dele cai para 5, 4, depois do pênalti. Descarto a estatística e mantenho o jogador em campo? Ou faço a substituição? No meu caso, já deixei o jogador em campo muitas vezes e raramente ele me deu retorno. Então, prefiro substituí-lo. 

Outra situação de uso de números: a partida caminha para o fim, os jogadores estão ficando cansados, com baixa condição. Substituo um jogador com nota 8, mas cansado, por outro que pode não manter o mesmo desempenho, ou mantenho esse que está jogando com uma nota muito alta, mesmo cansado? No passado sempre substituía, já faz algum tempo que não faço mais isso.

Outro uso de estatísticas, mas de fora de campo que vai para dentro do campo. Tive um save com o Ipswich Town, se eu não me engano, no qual um jogador sempre se contundia em partidas durante a temporada e desfalcava minha equipe por um bom tempo, coisa de mais de um mês e mais de uma vez por temporada. O problema não era no treinamento e ele não era propenso a lesões, mas sofria lesões em partidas. Quis diminuir isso e fiz algo com as estatísticas gerais das equipes e me trouxe resultado. Em partidas contra equipes que faziam muitas faltas e recebiam muitos amarelos, ele não jogava. Poupava o jogador algumas partidas por ano e garantia ele por toda a temporada.

Sempre que posso, olho as estatísticas tentando tirar algo proveitoso e adoro quando tenho a oportunidade de aprender com quem aborda esse tipo de questão. Eu gostaria de trabalhar bem as estatísticas para conseguir fazer um save "moneyball" de verdade, selecionando jogadores mal avaliados e baratos e outros para jogar em posições diferentes, mas acho que não tenho capacidade para isso. 

Eu sempre que posso amplio as opções de estatísticas que aparecem na tela do jogo. Existem várias opções que podem trazer informações relevantes. Uma informação comum é se seu time está sofrendo mais faltas. É melhor carregar mais a bola e talvez pendurar os adversários até uma expulsão ou correr menos com a bola, dificultando que o adversário pare seu jogadores com faltas? Quem é o jogador mais perigoso do adversário? Quem acerta mais passes decisivos? Vale apena usar uma instrução individual sobre o adversário para pressioná-lo e forçá-lo a erros? Ou é melhor ver para quem são esses passes e cuidar dos receptores?

Mas para finalizar, independentemente de usar mais ou menos as estatísticas, a pergunta final é para mim é sempre se o que estou fazendo traz resultados positivos e bom desempenho para minha equipe ou se as ideias que uso só são boas na minha cabeça e em campo se mostram frágeis. Para mim, isso é fundamental e é o balizador de como jogo. E aí, como não vou conseguir testar tudo o que o jogo apresenta, só posso me valer da experiência de outros, seja em artigos, vídeos e/ou saves. E aí, levo as informações deles para campo para ver se funcionam comigo ou não, se podem ser incorporadas ou não ao que faço.

 

Fala GG!

E você tem sentido resultado nessas conversas individuais? Como disse ao Peepe, depois que foquei nos treinamentos individuais, senti uma melhora, não só no desempenho em campo, mas principalmente na dinâmica do grupo.

Gostei dessa dica para evitar lesões. E sempre bom ficar de olho nisso - no meio caso tenho causado mais lesões aos adversários, mas a história pode mudar em algum momento hehehe - para evitar perder um jogador importante. Lembro que uma vez estava perdendo muitos jogadores - nesse save do JUDEU mesmo - e achei que era o tipo de treino, inclusive coloquei culpa no Gegenpress por isso. Vai ver eram os adversários.

Não acha que é um risco manter um jogador cansado em campo? Falando fisicamente.

Não sei se é bem um save "moneyball" (apesar que eu sempre levo isso em consideração, insisto nos jogadores livres - para desespero das diretorias), mas já pensei num save "Last Chance", onde pego jogadores que tinham tudo para dar certo e não deram. Tipo tentar recuperar um Keirrison da vida aos 30 anos - confesso que ele não se recupera 😞

Diante das perguntas que lançou no penúltimo parágrafo, devolvo: vale a pena jogar reagindo ao adversário? Ou é melhor seguir um plano de jogo, independente do que vem lá?

Finalizou bem. E talvez seja essa a ideia dessa "Quadrinha" hehehe Porque como o @Tsuru já falou algumas vezes, o FM tem razões que a própria razão desconhece. No entanto, o que dá certo aos outros pode nos auxiliar no caminho do aprimoramento também. Acho que além dessas análises, se faz necessário dar um passo atrás e reconhecer que as vezes o melhor nem sempre é o que mais gostamos - eu odeio jogo de posse de bola, mas se nada resolve, vou fazer o quê?

 

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23 hours ago, Nei não cai (38D) said:

Fala GG!

E você tem sentido resultado nessas conversas individuais? Como disse ao Peepe, depois que foquei nos treinamentos individuais, senti uma melhora, não só no desempenho em campo, mas principalmente na dinâmica do grupo.

Fala, Ney.

Não posso afirmar com total certeza porque eu nunca quantifiquei para saber se os atletas que receberam elogios/repreensões melhoram ou pioraram o desempenho após as conversas. Mas a impressão que tenho no desempenho das minhas equipes é que essa ação ajuda. As paradas que faço durante a temporada para avaliar o desempenho dos atletas na últimas 5 partidas permite ver quais jogadores estão em viés de queda e quais estão em viés de alta no desempenho e exigir mudanças deles ou reforçar comportamentos. Os elogios/repreensões pelo desempenho nas partidas/treinos ajudam também na questão do moral e isso é preceptível imediatamente durante a conversa com cada jogador e vai ter impacto na partida seguinte. Também ajuda na criação de laços com os jogadores do elenco facilitando que você se torne "pessoal favorito" deles. Também descobrirá que alguns jogadores, mesmo com personalidades favoráveis se contentam com médias mais baixas e ficam "chateados" quando são cobrados para dar mais.  

23 hours ago, Nei não cai (38D) said:

Gostei dessa dica para evitar lesões. E sempre bom ficar de olho nisso - no meio caso tenho causado mais lesões aos adversários, mas a história pode mudar em algum momento hehehe - para evitar perder um jogador importante. Lembro que uma vez estava perdendo muitos jogadores - nesse save do JUDEU mesmo - e achei que era o tipo de treino, inclusive coloquei culpa no Gegenpress por isso. Vai ver eram os adversários.

Na verdade, a ideia não era a dica em si, mas indicar que às vezes dá para usar as estatísticas de forma criativa e menos automatizada como geralmente fazemos, principalmente, as estatísticas que não são geradas com a partida rolando, mas são geradas pelo acúmulo de várias partidas das equipes/jogadores e que indicam tendências, estilos e muitas outras coisas. 

Exato, não basta ver o jogador lesionado, tem que ver se a lesão é em treino ou em partida, se o jogador tem propensão a lesões, se a lesão é provocada por outros jogadores ou se é uma lesão ocorrida sozinho. E olha, eu nem sou de ficar reclamando de jogadores lesionados na equipe. Acho que faz parte do jogo, vão acontecer e sempre abrem portas para melhorarmos como treinador e construírmos histórias bonitas com nossas equipes. O futebol é feito disso também.

23 hours ago, Nei não cai (38D) said:

Não acha que é um risco manter um jogador cansado em campo? Falando fisicamente.

Como eu disse, eu achava. Mas resolvi testar e vi que não era tão arriscado assim. Mas, repetindo o que eu disse antes, o que acontece em campo deve respaldar ou não nossas ideias. Sem desempenho/vitórias, nossas ideias ficam enfraquecidas e na maioria das vezes, invalidadas.

23 hours ago, Nei não cai (38D) said:

Diante das perguntas que lançou no penúltimo parágrafo, devolvo: vale a pena jogar reagindo ao adversário? Ou é melhor seguir um plano de jogo, independente do que vem lá?

Acho que o FM, assim como o futebol, muitas vezes ações/reações se confundem durante a partida que é até difícil saber se é só uma ação ou se é só uma reação. Exemplo: sua equipe entrou com os jogadores e com a tática que você escolheu antes do apito inicial. Você esperava marcar gols porque o adversário é inferior ao seu. Seu time comanda a partida, chuta mais, troca mais passes, tem mais posse de bola, não deixa o adversário criar, mas o placar não sai do 0 a 0. Para todos os efeitos você está comandando a partida. Mas, você decide que precisa mudar o tipo passe e aumentar a largura ofensiva da equipe para conseguir a vitória. Você agiu ou reagiu? Como você decidiu pela mudança, aparentemente primeiro, muitos dirão que você agiu para continuar mandando nela e fazer o gol, afinal o adversário segue fazendo o que ele havia planejado antes de começar a partida. Por outro lado, outros poderiam dizer que seu time precisou reagir à postura do adversário porque o que você pensou antes da partida não estava funcionando 100%, afinal você não consegue marcar gols. Você pode pensar que você está condicionando o adversário, mas o adversário pode pensar que é ele quem está condicionando sua equipe. 

Eu acho que jogamos agindo e reagindo ao mesmo tempo. O futebol é fluido, caótico e por isso que é legal. Tudo acontece mais ou menos ao mesmo tempo. Às vezes quando sua equipe empurra demais um adversário para trás e não consegue marcar, eu pergunto: não seria uma boa ação, deixar o adversário respirar um pouco, sair um pouco de trás apenas para você pegá-lo menos concentrado em defender e sua equipe ter mais espaço para atacar? Se fizer isso, muitos diriam que você reagiu, mas quem permitiu que o adversário saísse da postura defensiva?

Nos primeiros FMs conseguíamos jogar uma partida inteira sem mexer em nada depois de um tempo no mesmo clube e contra determinados adversários. Hoje, eu acho que isso não acontece. Posso estar enganado. Eu não consigo jogar e não mexer em algo. Você consegue?

23 hours ago, Nei não cai (38D) said:

Finalizou bem. E talvez seja essa a ideia dessa "Quadrinha" hehehe Porque como o @Tsuru já falou algumas vezes, o FM tem razões que a própria razão desconhece. No entanto, o que dá certo aos outros pode nos auxiliar no caminho do aprimoramento também. Acho que além dessas análises, se faz necessário dar um passo atrás e reconhecer que as vezes o melhor nem sempre é o que mais gostamos - eu odeio jogo de posse de bola, mas se nada resolve, vou fazer o quê?

O FM brinca de ser futebol e se não fosse assim, não teria graça, mas por ser jogo é muito menos imprevisível do que a vida real, mesmo quando tenta imitá-la e os muitos saves vitoriosos de muitas pessoas estão aí para reforçar o que eu digo.

Uma das coisas mais legais de acompanhar saves é aprender como a vivência dos outros no jogo e se aprimorar, como você disse. Não só com o que dá certo, mas com o que dá errado também, né? Temos que fazer esse movimento, fazer o "mea culpa" e assumir que as derrotas são majoritariamente por nossas escolhas ou só queremos ficar com as vitórias na nossa conta? Se a ideia é melhorar, as derrotas precisam sair da conta do FM e entrar na nossa conta também, pelo menos, é assim que vejo.

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10 horas atrás, ggpofm disse:

Uma das coisas mais legais de acompanhar saves é aprender como a vivência dos outros no jogo e se aprimorar, como você disse. Não só com o que dá certo, mas com o que dá errado também, né? Temos que fazer esse movimento, fazer o "mea culpa" e assumir que as derrotas são majoritariamente por nossas escolhas ou só queremos ficar com as vitórias na nossa conta? Se a ideia é melhorar, as derrotas precisam sair da conta do FM e entrar na nossa conta também, pelo menos, é assim que vejo.

Oi Gilson.

Entrando na discussão, eu por exemplo acho que, se a culpa é do treinador, é basicamente pela forma como ele atuou no mercado e os jogadores que contratou (considerando um save em condições normais e sem restrições, claro). Entendo que mesmo a melhor e mais equilibrada tática do mundo, tenha ou não um estilo e uma proposta mais definidos, não vai funcionar diante de adversários tecnicamente mais fortes e capazes. Nesse ponto acho que muitas vezes a parte tática é sobrevalorizada e ganha um peso que na verdade não tem ou não deveria ter. Só observar casos de jogadores que de alguma forma conseguiram chegar na principal divisão do país, montaram meio que "qualquer coisa" e o talento compensou tudo. Enquanto questões como atuação no mercado e personalidade dos jogadores, por exemplo, muitas vezes são deixados de lado e também têm grande peso.

Tipo, eu adoro a parte tática, mas quanto mais eu me aprofundo e consigo entendê-la, mais eu entendo que preciso de jogadores minimamente capazes para conseguir executar aquilo que eu peço - e que sem esse pé de obra não tem genialidade tática que dê jeito.

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14 horas atrás, ggpofm disse:

Na verdade, a ideia não era a dica em si, mas indicar que às vezes dá para usar as estatísticas de forma criativa e menos automatizada como geralmente fazemos, principalmente, as estatísticas que não são geradas com a partida rolando, mas são geradas pelo acúmulo de várias partidas das equipes/jogadores e que indicam tendências, estilos e muitas outras coisas. 

Não por isso. Eu que estou colhendo as informações como dicas mesmo hehehe

Porque no fim das contas, é muita informação no FM que às vezes uma coisa útil passa batida.

 

14 horas atrás, ggpofm disse:

Uma das coisas mais legais de acompanhar saves é aprender como a vivência dos outros no jogo e se aprimorar, como você disse. Não só com o que dá certo, mas com o que dá errado também, né? Temos que fazer esse movimento, fazer o "mea culpa" e assumir que as derrotas são majoritariamente por nossas escolhas ou só queremos ficar com as vitórias na nossa conta? Se a ideia é melhorar, as derrotas precisam sair da conta do FM e entrar na nossa conta também, pelo menos, é assim que vejo.

A arte imita a vida, não é mesmo? Ainda que o jogo não faça o que a gente espera que ele faça, não adianta insistir no erro - se quiser vencer.

Em alguns momentos abri mão de ser vencedor para fazer o que acredito. Porém, trata-se de uma escolha, e escolhas implicam em renúncias hahaha

 

3 horas atrás, Tsuru disse:

Tipo, eu adoro a parte tática, mas quanto mais eu me aprofundo e consigo entendê-la, mais eu entendo que preciso de jogadores minimamente capazes para conseguir executar aquilo que eu peço - e que sem esse pé de obra não tem genialidade tática que dê jeito.

Mas esse Tsuru é muito treinador mesmo hahaha "Tem que dar tempo pro professor trabalhar", "É mais fácil tirar um do que onze"...

Brincadeiras à parte, o que eu gosto do FM é que ele possibilita algumas loucuras (like I). Como contratar um jogador que não é lá grande coisa, desde que o restante do time seja.

Talvez não seja suficiente para vencer a UCL, porém dá pra levar um Valdívia até a Premier League (ou Lucas Lima, que eu já levei com destaque para Leicester e PSG).

Outrossim, e não menos importante, ainda que esteja clara sua opinião, insisto: é impossível vencer com jogadores meia-boca? Ou ainda, vencer não seguindo a lógica "jogador jovem e promissor", algo que o @Danut tá tentando fazer no Sandhausen? 

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1 hora atrás, Nei of disse:

Outrossim, e não menos importante, ainda que esteja clara sua opinião, insisto: é impossível vencer com jogadores meia-boca? Ou ainda, vencer não seguindo a lógica "jogador jovem e promissor", algo que o @Danut tá tentando fazer no Sandhausen? 

Nada é impossível, menino Nei 🙂

Então, eu acho que existe aí uma pequena confusão quando a gente avalia os jogadores que contrata. Às vezes o cara parece meia-boca nos atributos em si, mas é acima da média para o nível da divisão. E às vezes você tem um time com 7 jogadores meia-boca para o nível da divisão, mas tem 3 acima do nível da divisão e que fazem uma grande diferença - sei lá, um zagueiro, um meia e um atacante, por exemplo. Isso significa que esse atacante acima da média vai ganhar toda hora dos zagueiros adversários, vai resolver um jogo difícil, o beque vai dificultar a vida dos adversários e o meia vai se destacar diante de meias adversários ruins. Eu vivi isso no Wrexham na época que o Josh Thomas esteve emprestado: o cara era tão excepcional que resolvia quase todo jogo, e quando ele saiu a gente passou a ter dificuldades.

Tem ainda a questão que em divisões inferiores por exemplo os atributos físicos tendem a se destacar - então o sujeito é uma ameba, não sabe chutar, mas é tão bom fisicamente que ganha dos adversários no peito e na raça. Então o cara pode ser ruim técnica e mentalmente, mas ser bom fisicamente e isso basta.

E o FM tem algumas ferramentas que te dizem isso - a famosa tela de relatório das equipes. Ou você pode seguir o "Método Rashidi", que determina que atributos 10 ou superiores são bons para o nível da quinta divisão (e 8 e 9 fariam bem na sexta, por exemplo). A partir daí ele vai aumentando 1 em cada divisão acima - ou seja, atributos 11 são bons para a quarta divisão, 12 para a terceira, 13 para a segunda, e 14/15 ou superior seriam ideais em uma divisão de elite. Isso te dá um bom parâmetro se aquele jogador realmente serve - dá pra conjugar isso com a sugestão que o FM dá para os atributos-chave em cada posição/tarefa, e a nossa capacidade de avaliar o atleta ganha novos contornos.

Como eu disse, nada é impossível, nem os veteranos. Mas no caso deles tem que ser muito bem pensado porque a SI parece odiar os jogadores de 30 ou mais, o declínio físico é absurdo, a pedida deles é muito alta, querem cláusulas pra prolongar o contrato e o risco é enorme porque com uma lesão o lado físico cai bastante. Então teria que ter muita paciência para pegar um time de asilo numa temporada sem grandes lesões, contratar os caras certos e saber encaixar um esquema que consiga fazer eles renderem sem tanta velocidade, explosão e intensidade física.

Teve um cara no fórum oficial que postou um tópico explicando como montou a tática pensando em tudo isso, se encontrar eu posto aqui.

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@Nei of, o tópico aqui: https://community.sigames.com/forums/topic/551584-golden-oldies-the-ageing-player-experiment-and-tactical-creation-4132-433-wide-and-more/

É legal porque ele tem todo um pensamento tático voltado para fazer veteranos renderem em alto nível.

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1 hora atrás, Tsuru disse:

E o FM tem algumas ferramentas que te dizem isso - a famosa tela de relatório das equipes. Ou você pode seguir o "Método Rashidi", que determina que atributos 10 ou superiores são bons para o nível da quinta divisão (e 8 e 9 fariam bem na sexta, por exemplo). A partir daí ele vai aumentando 1 em cada divisão acima - ou seja, atributos 11 são bons para a quarta divisão, 12 para a terceira, 13 para a segunda, e 14/15 ou superior seriam ideais em uma divisão de elite. Isso te dá um bom parâmetro se aquele jogador realmente serve - dá pra conjugar isso com a sugestão que o FM dá para os atributos-chave em cada posição/tarefa, e a nossa capacidade de avaliar o atleta ganha novos contornos.

Gostei desse método do Rashidi. Parece mais fácil de avaliar.

1 hora atrás, Tsuru disse:

Mas no caso deles tem que ser muito bem pensado porque a SI parece odiar os jogadores de 30 ou mais, o declínio físico é absurdo, a pedida deles é muito alta, querem cláusulas pra prolongar o contrato e o risco é enorme porque com uma lesão o lado físico cai bastante.

CR7 e Zé Roberto já deveria terem feito eles mudarem de ideia.

 

1 hora atrás, Tsuru disse:

@Nei of, o tópico aqui: https://community.sigames.com/forums/topic/551584-golden-oldies-the-ageing-player-experiment-and-tactical-creation-4132-433-wide-and-more/

É legal porque ele tem todo um pensamento tático voltado para fazer veteranos renderem em alto nível.

Vou dar um bizoiada hehehe

Não me empurra pro Asilo Challenge que eu já to na beira hahaha

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5 hours ago, Tsuru said:

Oi Gilson.

Entrando na discussão, eu por exemplo acho que, se a culpa é do treinador, é basicamente pela forma como ele atuou no mercado e os jogadores que contratou (considerando um save em condições normais e sem restrições, claro). Entendo que mesmo a melhor e mais equilibrada tática do mundo, tenha ou não um estilo e uma proposta mais definidos, não vai funcionar diante de adversários tecnicamente mais fortes e capazes. Nesse ponto acho que muitas vezes a parte tática é sobrevalorizada e ganha um peso que na verdade não tem ou não deveria ter. Só observar casos de jogadores que de alguma forma conseguiram chegar na principal divisão do país, montaram meio que "qualquer coisa" e o talento compensou tudo. Enquanto questões como atuação no mercado e personalidade dos jogadores, por exemplo, muitas vezes são deixados de lado e também têm grande peso.

Tipo, eu adoro a parte tática, mas quanto mais eu me aprofundo e consigo entendê-la, mais eu entendo que preciso de jogadores minimamente capazes para conseguir executar aquilo que eu peço - e que sem esse pé de obra não tem genialidade tática que dê jeito.

Oi, Tsuru.

Juntamente com o que você indicou, eu incluo a questão da montagem da tática e o manejo dela durante as partidas. Acredito que esses dois fatores, mais o que você indicou são o que no fundo definem o desempenho de uma equipe em uma competição. É como vejo as coisas.

Quando se perde é preciso localizar onde esse problema aconteceu para tentar corrigi-lo. O problema pode ter sido motivado pelos três fatores, pode ter sido motivado por um ou dois, mas como eu disse, a responsabilidade deve recair na conta do treinador humano. Se a responsabilidade for parar na conta do FM, o treinador humano continuará errando e perdendo. Se ele deixar de lado, os pequenos problemas do FM, as coisas que parecem acontecer de forma aleatória ou para te sacanear e se concentrar em localizar onde estão os problemas naqueles três fatores que estão impedindo que o time dele vença e procurar resolvê-los, a tendência é melhorar o desempenho. Por isso, quase sempre, tento incentivar as pessoas que estão desanimadas com derrotas ou com falta de progressão em um save porque ali está a grande oportunidade de construir uma grande história que ele relembrará com carinho por vários anos. 

Também acho que há um limte até onde se consiga levar uma equipe. Acredito que um time tem um certo nível e ele, provavelmente, ficará próximo da posição indicada pelo jogo por meio da diretoria, imprensa, apostadores. Geralmente essas expectativas muito parecidas. Mas aí entra o treinador humano e suas capacidades. De forma esquemática, eu diria que se o treinador humano maneja mal aqueles três fatores (montagem de elenco, criação da tática e mudanças durante a partida), ele vai ter dificuldades até para cumprir o esperado. Se o treinador humano tem um conhecimento razoável, mas com muitas lacunas, mas maneja uns dois fatores bem, ele vai provavelmente ficar no que o jogo espera dele e da equipe, mas se ele possui um conhecimento mais organizado sobre o jogo e consegue manejar aqueles três fatores (montagem de elenco, criação da tática e mudanças durante a partida), ele tem a tendência de conseguir subir mais posições na tabela. Cinco, seis posições acima da expectativa, vejo como algo dentro do esperado para esse tipo de treinador. Eu não consigo ir muito além disso. Se eu conseguir fazer um salto muito maior do que essas cinco, seis posições, talvez eu tenha avaliado mal o nível dos meus adversários e provavelmente até mesmo o nível da minha equipe e de certa forma é uma "falha" na análise que fiz. 

Também acho que as contratações são a grande tática de muitos treinadores humanos e se consegue resultados expressivos por meio das contratações. Parece ser um fator que tem um peso grande. Digo isso porque eu mesmo percebi com o passar do tempo como minhas equipes eram empurradas para cima por conta das contratações e como isso ocorria com outros jogadores e continua ocorrendo. E o FM favorece isso e faz disso uma das coisas mais legais dele. Mas como digo repetidamente, ela pende a balança para o lado do treinador humano e, acrescento, de forma decisiva.

Eu também acho bastante legal a questão tática, mas não consigo ver muitas das coisas que leio em textos. É como tomar um vinho e ouvir que o vinho tem um sabor tal e tal, notas disso e daquilo e o máximo que eu consigo é sentir o amadeirado de alguns, e um toque de abacaxi em outros. Estou em outro patamar, mais baixo, mas isso não impede de buscar um bom desempenho por outros caminhos. Cada treinador humano deve encontrar o seu caminho, o que dá certo ou que não para ele e suas equipes, com mais ou menos estatísticas.  O FM não é um jogo impossível de ser vencido. Está longe disso e os problemas com as derrotas são nossos, não do FM.

 

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39 minutos atrás, ggpofm disse:

Oi, Tsuru.

Juntamente com o que você indicou, eu incluo a questão da montagem da tática e o manejo dela durante as partidas. Acredito que esses dois fatores, mais o que você indicou são o que no fundo definem o desempenho de uma equipe em uma competição. É como vejo as coisas.

Quando se perde é preciso localizar onde esse problema aconteceu para tentar corrigi-lo. O problema pode ter sido motivado pelos três fatores, pode ter sido motivado por um ou dois, mas como eu disse, a responsabilidade deve recair na conta do treinador humano. Se a responsabilidade for parar na conta do FM, o treinador humano continuará errando e perdendo. Se ele deixar de lado, os pequenos problemas do FM, as coisas que parecem acontecer de forma aleatória ou para te sacanear e se concentrar em localizar onde estão os problemas naqueles três fatores que estão impedindo que o time dele vença e procurar resolvê-los, a tendência é melhorar o desempenho. Por isso, quase sempre, tento incentivar as pessoas que estão desanimadas com derrotas ou com falta de progressão em um save porque ali está a grande oportunidade de construir uma grande história que ele relembrará com carinho por vários anos. 

Também acho que há um limte até onde se consiga levar uma equipe. Acredito que um time tem um certo nível e ele, provavelmente, ficará próximo da posição indicada pelo jogo por meio da diretoria, imprensa, apostadores. Geralmente essas expectativas muito parecidas. Mas aí entra o treinador humano e suas capacidades. De forma esquemática, eu diria que se o treinador humano maneja mal aqueles três fatores (montagem de elenco, criação da tática e mudanças durante a partida), ele vai ter dificuldades até para cumprir o esperado. Se o treinador humano tem um conhecimento razoável, mas com muitas lacunas, mas maneja uns dois fatores bem, ele vai provavelmente ficar no que o jogo espera dele e da equipe, mas se ele possui um conhecimento mais organizado sobre o jogo e consegue manejar aqueles três fatores (montagem de elenco, criação da tática e mudanças durante a partida), ele tem a tendência de conseguir subir mais posições na tabela. Cinco, seis posições acima da expectativa, vejo como algo dentro do esperado para esse tipo de treinador. Eu não consigo ir muito além disso. Se eu conseguir fazer um salto muito maior do que essas cinco, seis posições, talvez eu tenha avaliado mal o nível dos meus adversários e provavelmente até mesmo o nível da minha equipe e de certa forma é uma "falha" na análise que fiz. 

Também acho que as contratações são a grande tática de muitos treinadores humanos e se consegue resultados expressivos por meio das contratações. Parece ser um fator que tem um peso grande. Digo isso porque eu mesmo percebi com o passar do tempo como minhas equipes eram empurradas para cima por conta das contratações e como isso ocorria com outros jogadores e continua ocorrendo. E o FM favorece isso e faz disso uma das coisas mais legais dele. Mas como digo repetidamente, ela pende a balança para o lado do treinador humano e, acrescento, de forma decisiva.

Eu também acho bastante legal a questão tática, mas não consigo ver muitas das coisas que leio em textos. É como tomar um vinho e ouvir que o vinho tem um sabor tal e tal, notas disso e daquilo e o máximo que eu consigo é sentir o amadeirado de alguns, e um toque de abacaxi em outros. Estou em outro patamar, mais baixo, mas isso não impede de buscar um bom desempenho por outros caminhos. Cada treinador humano deve encontrar o seu caminho, o que dá certo ou que não para ele e suas equipes, com mais ou menos estatísticas.  O FM não é um jogo impossível de ser vencido. Está longe disso e os problemas com as derrotas são nossos, não do FM.

Então, para mim os jogadores vêm antes da tática, e uma excelente tática com jogadores ruins não vai a lugar nenhum por mais que o treinador humano mexa e ajuste. Enquanto, por outro lado, uma tática ruim com jogadores acima do nível da liga tem grandes chances de dar certo, mesmo que seja mal gerenciada, porque o talento acaba se impondo. Não sei se nesse ponto discordamos, a princípio me parece que sim - e tá tudo bem, são formas diferentes de ver as coisas 🙂 

Isso não significa que a culpa seja do FM, na verdade eu não acho que seja - como eu disse, é o jogador que contrata, portanto a responsabilidade é dele. Mas para mim os resultados são muito mais influenciados pelo nível dos atletas do que pela estratégia ou pela forma como ela é manejada. Digamos, a qualidade das peças é mais importante do que a forma como elas são encaixadas.

É aquele exemplo clássico do treinador que arma o time dele para jogar nos contragolpes, e quando surgem as oportunidades os jogadores mandam a bola pra fora ou chutam toda hora em cima do goleiro. A culpa é do FM? Não, se aqueles jogadores fossem bons o suficiente eles não errariam daquele jeito. A culpa é da estratégia? Não, a estratégia pedia contragolpes e eles estão acontecendo. O que falta é qualidade mesmo para executar bem o que está sendo pedido - o treinador não conseguiu contratar jogadores capazes o suficiente. E na minha opinião isso não se resolveria nem mesmo mudando a estratégia, porque com um bando de pernas de pau nem Guardiola faria milagre.

É claro também que não existe só "preto" e "branco", mas tons de cinza - uma estratégia ruim com jogadores ruins é uma receita para o desastre, por exemplo, pra mim o pior cenário de todos.

Agora, acho que o jogo falha em apontar onde estão eventuais problemas, a gente tem que ficar meio que tentando adivinhar e nessa de tentativa e erro pode acabar piorando as coisas. Uns ajustes nos conselhos horríveis do adjunto já ajudavam bastante.

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3 hours ago, Nei of said:

A arte imita a vida, não é mesmo? Ainda que o jogo não faça o que a gente espera que ele faça, não adianta insistir no erro - se quiser vencer.

Em alguns momentos abri mão de ser vencedor para fazer o que acredito. Porém, trata-se de uma escolha, e escolhas implicam em renúncias hahaha

E não dizem que o futebol é magnetizante porque ele se parece com vida, cheia de surpresas e incertezas?

Eu acho que não adiante insistir no erro jogando FM como você disse. E vou insistir para fixar, o parâmetro que levo em conta é desempenho da minha equipe nas competições. Se não estou avançando como espero é porque devo estar errando em algo ou a equipe está no seu limite. Uma ou outra derrota, pode ser um fato esporádico gerado pelo FM, mas ninguém perde campeonatos e repetidamente por conta do FM sacana. Não acredito nisso.

É preciso identificar o que acontece para agir. Se acho que o desempenho da minha equipe não é melhor por limite da minha equipe é bem simples, sigo fazendo o que estou fazendo. Agora, quando é erro, temos que mexer, né? O maior problema é quando se erra e não se consegue perceber que se está errando. E quando não se tem amigos para dizer que você está errando, a coisa fica ainda mais feia.😄

4 hours ago, Nei of said:

Talvez não seja suficiente para vencer a UCL, porém dá pra levar um Valdívia até a Premier League (ou Lucas Lima, que eu já levei com destaque para Leicester e PSG).

Essas loucuras sempre são legais.  Ainda mais quando dão certo. Quando dão errado entra para o folclore do futebol. E para save ficcional dá um toque especial.

 

3 hours ago, Tsuru said:

Então, eu acho que existe aí uma pequena confusão quando a gente avalia os jogadores que contrata. Às vezes o cara parece meia-boca nos atributos em si, mas é acima da média para o nível da divisão. E às vezes você tem um time com 7 jogadores meia-boca para o nível da divisão, mas tem 3 acima do nível da divisão e que fazem uma grande diferença - sei lá, um zagueiro, um meia e um atacante, por exemplo. Isso significa que esse atacante acima da média vai ganhar toda hora dos zagueiros adversários, vai resolver um jogo difícil, o beque vai dificultar a vida dos adversários e o meia vai se destacar diante de meias adversários ruins. Eu vivi isso no Wrexham na época que o Josh Thomas esteve emprestado: o cara era tão excepcional que resolvia quase todo jogo, e quando ele saiu a gente passou a ter dificuldades.

E ainda tem os atributos ocultos. Um jogador ruim mas com atributo "consistência" alto pode fazer milagres e temos várias histórias desse tipo de jogador. E se ele tiver "jogos importantes" alto também, pode se tornar um grande nome de uma equipe ruim.

 

3 hours ago, Tsuru said:

E o FM tem algumas ferramentas que te dizem isso - a famosa tela de relatório das equipes. Ou você pode seguir o "Método Rashidi", que determina que atributos 10 ou superiores são bons para o nível da quinta divisão (e 8 e 9 fariam bem na sexta, por exemplo). A partir daí ele vai aumentando 1 em cada divisão acima - ou seja, atributos 11 são bons para a quarta divisão, 12 para a terceira, 13 para a segunda, e 14/15 ou superior seriam ideais em uma divisão de elite. Isso te dá um bom parâmetro se aquele jogador realmente serve - dá pra conjugar isso com a sugestão que o FM dá para os atributos-chave em cada posição/tarefa, e a nossa capacidade de avaliar o atleta ganha novos contornos.

É legal para auxiliar, mas particularmente, eu acho que essa classificação deixa tudo muito encaixotado. Já li de outras pessoas que dizem que para contratar determinado jogador para determinada função só pode contratar se tiver determinado atributo acima de 15. E o campo? E a supresa? E aquele jogador que niguém dava nada e se mostra um enorme jogador, mesmo a despeito de seus atributos baixos? O @guigasparotto tinha um jogador uruguaio que ele adorava e era um jogador decisivo, mas os atributos dele não eram bons. Se eu não me engano, ele descobriu o potencial dele por acaso, em uma necessidade. Depois virou xodó. Eu também tenho vários exemplos de jogadores mal qualificados e que renderam muito em campo e muitas vezes renderam porque eu não tinha outra opção. Não tinha dinheiro e aí vai quem tem. No meu último save um dos grande jogadores do Jaboticabal com gols, assistências e média altas era um ponta com 1 de finalização, 1 de cruzamento e outros atributos baixos para a divisão onde estava.

Aprendo muito com o Rashidi, mas como estamos conversando, existem muitas coisas entre o que lemos e o que funciona para a nossa maneira de jogar. O negócio é testar.

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2 hours ago, Nei of said:

Gostei desse método do Rashidi. Parece mais fácil de avaliar.

Você tem também a ferramenta de comparação dos elencos. Ela me parece mais realista porque avalia os atributos médios da liga onde sua equipe joga em comparação ao seus adversário e não um modelo prévio. Sem contar que você ainda pode avaliar por setores do campo. 

3 hours ago, Tsuru said:

Como eu disse, nada é impossível, nem os veteranos. Mas no caso deles tem que ser muito bem pensado porque a SI parece odiar os jogadores de 30 ou mais, o declínio físico é absurdo, a pedida deles é muito alta, querem cláusulas pra prolongar o contrato e o risco é enorme porque com uma lesão o lado físico cai bastante. Então teria que ter muita paciência para pegar um time de asilo numa temporada sem grandes lesões, contratar os caras certos e saber encaixar um esquema que consiga fazer eles renderem sem tanta velocidade, explosão e intensidade física.

Isso é bem ruim, né? Seria legal termos mais vôvos jogando como ocorre na realidade.

 

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7 hours ago, Tsuru said:

Então, para mim os jogadores vêm antes da tática, e uma excelente tática com jogadores ruins não vai a lugar nenhum por mais que o treinador humano mexa e ajuste. Enquanto, por outro lado, uma tática ruim com jogadores acima do nível da liga tem grandes chances de dar certo, mesmo que seja mal gerenciada, porque o talento acaba se impondo. Não sei se nesse ponto discordamos, a princípio me parece que sim - e tá tudo bem, são formas diferentes de ver as coisas 🙂 

Acho que concordamos parcialmente. Venho falando repetidamente em outros tópicos sobre como as contratações impactam positivamente no desempenho de uma equipe, tanto que já disse que: "Quem contrava vence". Claro que é um pouco exagerada, mas é para dar um pouco da força que o mercado de transferências tem no FM. 

Disse isso antes na resposta ao seu post. Apontei os três fatores que julgo serem decisivos para o desempenho (montagem do elenco, montagem da tática e mudanças durante a partida) e a montagem do elenco é o que você disse sobre agir no mercado de transferências: "Juntamente com o que você indicou, eu incluo a questão da montagem da tática e o manejo dela durante as partidas. Acredito que esses dois fatores, mais o que você indicou são o que no fundo definem o desempenho de uma equipe em uma competição."  E em um parágrafo adiante reforcei a questão do mercado de transferências e com uma experiência pessoal: 

"Também acho que as contratações são a grande tática de muitos treinadores humanos e se consegue resultados expressivos por meio das contratações. Parece ser um fator que tem um peso grande. Digo isso porque eu mesmo percebi com o passar do tempo como minhas equipes eram empurradas para cima por conta das contratações e como isso ocorria com outros jogadores e continua ocorrendo. E o FM favorece isso e faz disso uma das coisas mais legais dele. Mas como digo repetidamente, ela pende a balança para o lado do treinador humano e, acrescento, de forma decisiva."

Contudo, realmente há uma discordância entre nós. 😉 Eu precisaria saber o que é "não vai a lugar nenhum" quando você se refere a uma excelente tática com jogadores ruins para opinar melhor. Se você diz que "não vai a lugar nenhum" é conquistar títulos, eu concordo com você e fico feliz que o FM seja assim. Ruim seria se alguém pegasse um time muito ruim, um dos piores da liga e conquistasse o título. Pelo menos não é o que eu desejo acompanhar em um save. Prefiro a dificuldade e um certo desafio. Não precisa ser rebaixado, é só uma ironia diante de quem provavelmente ganhará o título. No caso de um time muito ruim que conquista o título, eu diria que o treinador humano estaria jogando um save muito fácil para o nível dele. Muitos acham quem não. Faz parte.

Mas esse mesmo time ruim com uma tática excelente deveria subir algumas posições na tabela além das expectativas da diretoria, imprensa e apostadores por conta da capacidade do treinador humano, isso com base no que falei no post sobre os três fatores que considero fundamentais para o desempenho de uma equipe. Por conta disso, costumo brincar que sou otimista porque espero que o time desse treinador humano tenha uma temporada relativamente tranquila. Se o treinador tem problemas nos três ou dois setores que apontei, pode ser que ele consiga cumprir só a expectativa.

Particularmente, não concordo com a ideia de que táticas não possam fazer times jogar mais do que a previsão para eles. Temos exemplo disso em saves Youth Challenge. São times ruins, sem possibilidade de serem melhorados por meio das contratações e que conseguem resultados um pouco melhores atuando, basicamente, em dois fatores: montagem da tática e mudanças durante as partidas. Eu também joguei com o diretor de futebol contratando e vendendo jogadores o tempo todo e também atribuo à montagem da tática e mudanças durante as partidas o desempenho bom, mesmo quando dilapidavam meu elenco. Vejo também vários treinadores humanos começando com equipes pequenas e com aquela opção de não ter contratações no início da temporada e fazem boas campanhas. Eu coloco o bom desempenho, na medida das possibilidades deles, na questão da montagem da tática e das mexidas durante as partidas.

Reconheço o peso grande das contratações no FM e falei sobre isso no save "Profissão Treinador":

Contudo, acho que nossa discordância está no fato que eu acredito que desempenhamos um papel importante nas vitórias. Inclusive, nos tornamos campeões nacionais na Europa e da UCL com um elenco, geralmente, pior do que Real Madrid, Manchester City e outros gigantes europeus. E nesse caso, só consigo atribuir o sucesso ao nosso desempenho tático na montagem da tática e durante as mudanças nas partidas, já que dificilmente conseguimos atingir o nível das equipes grandes europeias e só conseguimos fazer depois de ganharmos a UCL uma ou mais vezes.

7 hours ago, Tsuru said:

Isso não significa que a culpa seja do FM, na verdade eu não acho que seja - como eu disse, é o jogador que contrata, portanto a responsabilidade é dele. Mas para mim os resultados são muito mais influenciados pelo nível dos atletas do que pela estratégia ou pela forma como ela é manejada. Digamos, a qualidade das peças é mais importante do que a forma como elas são encaixadas.

É aquele exemplo clássico do treinador que arma o time dele para jogar nos contragolpes, e quando surgem as oportunidades os jogadores mandam a bola pra fora ou chutam toda hora em cima do goleiro. A culpa é do FM? Não, se aqueles jogadores fossem bons o suficiente eles não errariam daquele jeito. A culpa é da estratégia? Não, a estratégia pedia contragolpes e eles estão acontecendo. O que falta é qualidade mesmo para executar bem o que está sendo pedido - o treinador não conseguiu contratar jogadores capazes o suficiente. E na minha opinião isso não se resolveria nem mesmo mudando a estratégia, porque com um bando de pernas de pau nem Guardiola faria milagre.

É claro também que não existe só "preto" e "branco", mas tons de cinza - uma estratégia ruim com jogadores ruins é uma receita para o desastre, por exemplo, pra mim o pior cenário de todos.

Eu posso estar enganado, mas raramente eu vejo treinadores humanos falando que o time de uma nova temporada é pior que o da anterior. Geralmente, as contratações melhoram o elenco e aí eu espero que a equipe suba posições na tabela. Por isso eu sou o "chato da expectativa", vivo perguntando o que o jogo espera de uma equipe no campeonato. Seja para saber se a pessoa tem dificuldades para entregar o que se espera, seja para sabe se o save está muito fácil para ela ou se ela vai conquistar uma posição final esperada para um treinador humano de determinado nível.

Minha expectativa geral para um treinador humano é que a cada temporada ele suba degraus com sua equipe, melhorando o elenco, tendo mais dinheiro e aí a coisa vai crescendo até conquistar o título mais importante do continente. Prefiro quando isso não segue esse script que tantas vezes aconteceu comigo e com outros. Gosto menos quando pegam o elevador, para mim, sinal claro que a coisa tá fácil. Mas fico preocupado quando o treinador humano não consegue fazer progressões porque para mim é sinal que alguma coisa vai mal e se está sendo rebaixado vai muito mal.

O FM por simular o futebol tem vitórias e derrotas com bolas vadias, gols feitos perdidos, erros incríveis e muita coisa do que vemos no mundo real. Eu nem ligo mais e se jogo nas divisões mais baixas isso pode ficar ainda pior como você sabe. Acho que faz parte da brincadeira do futebol até mesmo porque eu também ganharei jogos por meio desses eventos. Levo na boa, mas claro que fica aquela sensação do "Se", se não fosse aquela bola vadia, se não fosse aquela atrasada de bola ridícula.

Ter um time ruim para mim não muda em nada minha abordagem. Não tenho qualidade no elenco? Não consigo ela no mercado de transferências? Não consigo um empréstimo? Um jogador livre? Nada? Então vamos atuar nos dois outros fatores onde posso desequilibrar o jogo favoravelmente para o meu lado, a montagem da tática e nas mudanças durante a partida. O desafio é esse. Com um time ruim serei campeão? Não, mas espero escapar do rebaixamento. Com um time que não vai cair, espero subir algumas posições e ter uma temporada confortável. Com um time na metade inferior da tabela, pretendo ficar acima do meio e com um time de meio de tabela, pretendo ficar mais próximo do topo. E do 5º lugar para cima já estou buscando título. É assim que trabalho a minha perspectiva do jogo.

Falando no Rashidi, não sei onde ele disse, que quando escolhemos os 11 jogadores de nossa equipe, o FM já sabe pelo confronto com os outros 11 quem deverá vencê-la. E aí, para nós nos resta tentar bagunçar as coisas para a IA e aí é na tática que devemos atuar. Pode não der certo com os gigantes, mas existem muitas outras equipes que não são tão fortes e que podemos vencer.

7 hours ago, Tsuru said:

Agora, acho que o jogo falha em apontar onde estão eventuais problemas, a gente tem que ficar meio que tentando adivinhar e nessa de tentativa e erro pode acabar piorando as coisas. Uns ajustes nos conselhos horríveis do adjunto já ajudavam bastante.

Eu queria que a coisa melhorasse em níveis mais altos. Por exemplo, adjuntos de equipes da Premier League deveriam ser melhores que os da 6ª divisão inglesa. Assim como outros profissionais. É bem verdade que alguns profissionais com pontencial alto poderiam ser bons desde o início, afinal, algum dia eles, provavelmente, estarão em grandes equipes.

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49684302_GreenIllustratedFootballFieldPoster.thumb.png.e0610463393d6e0fb19e16555bcc7b6f.pngMeus confrades, comensais e compatriotas (ou colínguisticos, no caso dos parceiros de além-mar). Bom dia, boa tarde, boa Nismo!

 

Quero, primeiramente, agradecer a participação suntuosa de @Peepe, @Tsuru e @ggpofm nessa mesa de bilhar que eu costumo chamar de quadrinha.

Fecho minha participação neste programa, apenas com o intuito de fazer uma conclusão diante do que foi debatido aqui - mas deixo aberta a discussão. 

Logo devo aparecer com mais perguntinhas marotas por aqui, então fiquem espertos. E quem não quiser se expor com uma pergunta que considere ingênua, pode mandar via MP que trago para o debato.

A pergunta que motivou a discussão até aqui foi: como vocês analisam e decidem interferir no jogo?

Agora, vou deixar consignadas as impressões que tiro dessa conversa (uma breve síntese que pode servir de base a novas discussões):

 

a) micro x macrogerenciamento;

b) uma carreira apenas em times de base, com foco no desenvolvimento de atletas;

c) onde as lesões acontecem, no jogo ou no treino? Usando as estatísticas para cuidar dos jogadores.

d) tática ou contratações, o que vale mais?

e) métodos de avaliação "Rashidi" e afins.

 

Gostei da movimentação, gostei da brincadeira. Aprendi bastante e espero que essa conversa acrescente a outros também.

A próxima rodada é por conta da casa! (já que estamos no boteco hehehe).

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  • 2 semanas depois...

Oi pessoal.

Saindo um pouco das escolhas e desenhos táticos em si, traduzi um material bem interessante do FM Rensie sobre rotinas de escanteios ofensivos no FM 21.

O cara é tipo um especialista no assunto e tem vários posts sobre as rotinas ofensivas e defensivas e como sabemos, essa parte está fazendo muita diferença no jogo. Então corram lá pra conferir:
 

 

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Olá pessoal, passando para avisar que hoje é o último de votação para o Save do Mês!

https://www.fmanager.com.br/topic/135074-eleição-do-save-do-mês-junho2021/

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49684302_GreenIllustratedFootballFieldPoster.thumb.png.e0610463393d6e0fb19e16555bcc7b6f.pngFala meus meus confrades, comensais e compatriotas (ou colínguisticos, no caso dos parceiros de além-mar). Bom dia, boa tarde, boa Nismo!

Vocês contratam um jogador. No relatório era top de linha, quatro estrelas, cinco de potencial, atributos lá em cima. Chegou é top Ganso.

A culpa é de quem? Do olheiro, do jogo, da tática, do treinador, da personalidade?

Vou dar um exemplo de um cara que não tem milagre que o faça jogar bola (detalhe, é o melhor jogador em atributos):

image.thumb.png.87758007996bb3c7774b7bb999025df6.png

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A personalidade impacta, concordo, mas vamos além: como joga o seu time? E, principalmente, como é o desempenho dos outros MOCs?

Falando taticamente, essa é uma posição que considero muito enjoada. Se a gente tiver um comparativo de rendimento com os reservas pode entender melhor se o problema é coletivo ou individual

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Fala, galera. Algum dos adms poderia, por gentileza, ajeitar o título do meu tópico "O Jacaré do Piauí - Uma história com começo, meio e fim", meu vip acabou e eu nem vi. rsrsrs

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On 7/2/2021 at 2:56 PM, Nei of said:

Fala meus meus confrades, comensais e compatriotas (ou colínguisticos, no caso dos parceiros de além-mar). Bom dia, boa tarde, boa Nismo!

Vocês contratam um jogador. No relatório era top de linha, quatro estrelas, cinco de potencial, atributos lá em cima. Chegou é top Ganso.

A culpa é de quem? Do olheiro, do jogo, da tática, do treinador, da personalidade?

Vou dar um exemplo de um cara que não tem milagre que o faça jogar bola (detalhe, é o melhor jogador em atributos):

Pois é muitas reflexões podem ser feitas a partir dessa situação.

Como o @Johann Duwe disse, a personalidade "acomodado" diz tudo.

Mas vou fingir que ela não diz. Durante algum tempo joguei sem me preocupar com a personalidade dos jogadores até mesmo porque não havia informação sobre elas no manual do jogo e muito menos, um guia que abordasse essa questão como existem há algum tempo. Ademais, quando se joga em divisões muito baixas, se joga com o que tem, não com o que se gostaria de ter, não é mesmo?  Então diante disso, contratar um jogador pelos atributos e sem se preocupar com a personalidade foi algo comum por um bom tempo. Mas a questão não é essa.

No exemplo, acho que faltam mais informações. Por exemplo, a idade. Ela é um componente importante na minha opinião, afinal se um jogador já tem um bom tempo de carreira profissional dá para ter uma ideia melhor sobre o que ele é capaz de fazer em campo. Além disso, se ele fosse jovem, ele poderia ser tutoriado por jogadores mais velhos e com personalidades melhores, mas não tenho condições de opinar sobre isso adequadamente por falta de conhecimento.

Pelos guias de personalidade que existem, o fato da personalidade "acomodada" ser classificada como uma personalidade negativa já deveria afastar um treinador humano da hipótese de contratá-lo. Mas eu pergunto: não se observou o histórico dele nas outras temporadas profissionais para ter uma noção das médias e do desempenho dele em campo? O jogador "acomodado" jogou em quais clubes? Em uma divisão com nivel igual, acima ou inferior a do seu clube? Muitas perguntas devem ser feitas sobre esse jogador. O que diz o relatório dele?

Respondendo sua pergunta e supondo que o treinador humano tem total controle sobre quem ele observa e contrata, a "culpa" para mim é nesse situação e quase totalidade das situações, do treinador humano. No caso do exemplo, o jogador não estava do clube, ele foi contratado. Então, na minha perspectiva, o treinador humano tem total responsabilidade sobre a escolha. Se foi mal observado, está sendo mal escalado e está mal acompanhando em campo, a conta tem que ir para o treinador humano.

 

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Em 02/07/2021 em 14:56, Nei of disse:

49684302_GreenIllustratedFootballFieldPoster.thumb.png.e0610463393d6e0fb19e16555bcc7b6f.pngFala meus meus confrades, comensais e compatriotas (ou colínguisticos, no caso dos parceiros de além-mar). Bom dia, boa tarde, boa Nismo!

Vocês contratam um jogador. No relatório era top de linha, quatro estrelas, cinco de potencial, atributos lá em cima. Chegou é top Ganso.

A culpa é de quem? Do olheiro, do jogo, da tática, do treinador, da personalidade?

Vou dar um exemplo de um cara que não tem milagre que o faça jogar bola (detalhe, é o melhor jogador em atributos):

image.thumb.png.87758007996bb3c7774b7bb999025df6.png

Eu já treinei jogadores exatamente contrários a esse. Caras com atributos horrorosos, mas que comiam a bola.

Ambos os casos são a mistura de vários fatores que vão além da qualidade do jogador, como ja foi falado (personalidade, estilo de jogo do time, idade, histórico, adaptação...), que vão resultar em jogadores "subestimados", "superestimados" ou "previsíveis".

O @ggpofmfalou da idade e ela realmente é importante pra se observar a consistência do jogador e também o quanto ele está perto da idade em que geralmente se atinge o auge na sua determinada posição. Outro ponto que concordo com ele é a parte da culpa, que, na minha opinião, nesse caso é mesmo do treinador.

É tipo como se ele tivesse sido contratado só pelo DVD.

Editado por PedroJr14
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Em 02/07/2021 em 15:21, Johann Duwe disse:

A personalidade acomodado fala tudo o que se precisa saber.

Confesso-te uma ingenuidade minha, a tal da personalidade pensei afetar apenas o desenvolvimento do atleta. Não o desempenho em campo.

Porém, se o desempenho em campo determina o desenvolvimento dos atributos, deveria ter concluído pela lógica.

 

Em 02/07/2021 em 16:57, Peepe disse:

A personalidade impacta, concordo, mas vamos além: como joga o seu time? E, principalmente, como é o desempenho dos outros MOCs?

Falando taticamente, essa é uma posição que considero muito enjoada. Se a gente tiver um comparativo de rendimento com os reservas pode entender melhor se o problema é coletivo ou individual

Sim, sim. A última vez que consegui fazer o meia ofensivo central funcionar foi no FM17.

Então, sempre pensei que pudesse ser um problema com o esquema e não com o jogador.

Na verdade, após tentar e o cara não jogar, abandonai a ideia de jogar com meia (ofensivo central).

 

15 horas atrás, ggpofm disse:

Pois é muitas reflexões podem ser feitas a partir dessa situação.

Como o @Johann Duwe disse, a personalidade "acomodado" diz tudo.

Mas vou fingir que ela não diz. Durante algum tempo joguei sem me preocupar com a personalidade dos jogadores até mesmo porque não havia informação sobre elas no manual do jogo e muito menos, um guia que abordasse essa questão como existem há algum tempo. Ademais, quando se joga em divisões muito baixas, se joga com o que tem, não com o que se gostaria de ter, não é mesmo?  Então diante disso, contratar um jogador pelos atributos e sem se preocupar com a personalidade foi algo comum por um bom tempo. Mas a questão não é essa.

No exemplo, acho que faltam mais informações. Por exemplo, a idade. Ela é um componente importante na minha opinião, afinal se um jogador já tem um bom tempo de carreira profissional dá para ter uma ideia melhor sobre o que ele é capaz de fazer em campo. Além disso, se ele fosse jovem, ele poderia ser tutoriado por jogadores mais velhos e com personalidades melhores, mas não tenho condições de opinar sobre isso adequadamente por falta de conhecimento.

Pelos guias de personalidade que existem, o fato da personalidade "acomodada" ser classificada como uma personalidade negativa já deveria afastar um treinador humano da hipótese de contratá-lo. Mas eu pergunto: não se observou o histórico dele nas outras temporadas profissionais para ter uma noção das médias e do desempenho dele em campo? O jogador "acomodado" jogou em quais clubes? Em uma divisão com nivel igual, acima ou inferior a do seu clube? Muitas perguntas devem ser feitas sobre esse jogador. O que diz o relatório dele?

Respondendo sua pergunta e supondo que o treinador humano tem total controle sobre quem ele observa e contrata, a "culpa" para mim é nesse situação e quase totalidade das situações, do treinador humano. No caso do exemplo, o jogador não estava do clube, ele foi contratado. Então, na minha perspectiva, o treinador humano tem total responsabilidade sobre a escolha. Se foi mal observado, está sendo mal escalado e está mal acompanhando em campo, a conta tem que ir para o treinador humano.

 

Na verdade, há tantas questões a serem consideradas que deixamos passar detalhes que acabam sendo fundamentais.

Ainda não sei fazer uma avaliação completa dos atributos, quiçá de outros aspectos do jogador. E bem por isso abro esse espaço, aprendendo uns com os outros.

Diante do teu guia, vamos analisar o jogador.

 

Kevin Keita, marfinense, 25 anos.

 

Kevin é o cara que chama atenção pelo DVD. Tem tudo para ser craque e na vida real enganaria muita gente. Ele é um Ganso cuspido e escarrado (como jogador, é claro).

25 anos (chegou com 24), 1,95m, 90 kg, canhoto (mas consegue jogar com a direita), jogava pela seleção de base e fez alguns pela principal.

O sonho de consumo.

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O relatório do olheiro foi ignorado, diante do DVD do jogador. Porém, ainda que tivesse lido teria deixado passar o quão difícil seria fazê-lo render.

Teve um lance que ficou muito claro essa incapacidade: ele estava com a bola na intermediária defensiva, o time adversário dava espaço; ele segurou a bola até perder e dar azo ao contra-ataque que resultou em gol. Dali em diante abandonei qualquer expectativa em relação ao cara - e olha que eu costumo ter bastante paciência com jogador.

 

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Deveria ter desconfiado de um jogador que para por 5 dias por ter arranhado o braço? É um Paulo Henrique Valdívia.

 

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Enfim, o tal do desempenho. Quando contratei ele vinha de uma temporada razoável, embora tenha feito outras melhores. Os números eram bons e ele já jogava desde os 16 profissionalmente.

É importante destacar que as ligas africanas (e, portanto, marfinense) não está habilitadas.

 

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O melhor jogo que fez comigo foi jogando como jogador alvo, no comando do ataque.

Embora a posição dele natural seja meia ofensivo.

 

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3 horas atrás, PedroJr14 disse:

Eu já treinei jogadores exatamente contrários a esse. Caras com atributos horrorosos, mas que comiam a bola.

Ambos os casos são a mistura de vários fatores que vão além da qualidade do jogador, como ja foi falado (personalidade, estilo de jogo do time, idade, histórico, adaptação...), que vão resultar em jogadores "subestimados", "superestimados" ou "previsíveis".

O @ggpofmfalou da idade e ela realmente é importante pra se observar a consistência do jogador e também o quanto ele está perto da idade em que geralmente se atinge o auge na sua determinada posição. Outro ponto que concordo com ele é a parte da culpa, que, na minha opinião, nesse caso é mesmo do treinador.

É tipo como se ele tivesse sido contratado só pelo DVD.

Eu tenho tido mais sorte em achar esses jogadores subestimados, do que os que parecem ser craques heheh

No demais, já te respondo com as informações que mandei ao GG ali em cima.

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