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Dieta Paleolítica (Low Carb)


Toggy81

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Falae pessoal.

Gostaria de compartilhar com vocês um conhecimento que adquiri a pouco tempo e que mudou a forma como vejo a alimentação hoje em dia.

Existem vários mitos que foram criados sobre a alimentação sem o menor embasamento científico e que são propagados aos 4 cantos do mundo, inclusive por profissionais da área da saúde e nutrição.

1º) Excesso de gordura provoca doenças coronárias.

2º) Você engorda porque consome mais calorias do que gasta.

Apenas 2 pra começar.

Os índices de obesidade e diabetes estão em alta pelo mundo todo, e temos apenas 2 culpados.

Açúcar e alimentos processados.

Uma vez que nos livramos desses 2 vícios da sociedade moderna, nossa saúde melhora exponencialmente.

Vejo gente fazendo aqueles métodos de tortura alimentar passados por nutricionistas papagaios de pirata que apenas repetem o que lhes foi passado. Mandando o cara contar calorias baseado em nada, ABSOLUTAMENTE NADA.

Perdi 10 kg em 2 meses sem passar fome, hoje em dia apenas mantenho o peso que me deixa satisfeito, mas se quisesse perder mais, perderia facilmente.

Pra quem está acima do peso recomendo muito mesmo que pesquisem sobre o assunto na internet.

Pesquisem sobre o erro da pesquisa tendenciosa que gerou a atual pirâmide alimentar e condenou a gordura.

Pesquisem sobre a falta de correlação entre infarto e consumo de gordura.

Pesquisem sobre o mal que o açúcar faz ao organismo humano.

Pesquisem o que são calorias e como elas são contadas no laboratório e comparem com o organismo humano.

Entendam porque nosso avós viveram tanto tempo esbeltos comendo de forma "não saudável" enquanto temos pessoas hoje em dia com menos de 50 anos infartando e tendo membros amputados por conta da obesidade.

Enfim... informem-se. Não sei se posso colocar o link do blog que acompanho sobre o assunto, que traz MUITA PESQUISA CIENTÍFICA para embasar suas afirmações, mas uma pequena busca no Google resolve o problema.

Deixo aberto aqui para quem tem dúvidas sobre o assunto e no que eu puder ajudar, estou à disposição.

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Quando emagreci e tava malhando sério, perdia peso sem me preocupar com o consumo de gordura. A dica era aquele corte absurdo de carboidratos, mas eu nunca respeitei esse extremismo, só reduzi, e nem reduzi muito.

Meu café da manha eram três ou quatro ovos mexidos com uma fatia de queijo e de presunto, mais cebola e fatias de bacon. Às vezes uma vina (pra quem é de Curitiba) defumada cortada também.

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[...]

Vou tentar explicar a lógica do que aconteceu com o seu café da manhã.

Engraçado que é um processo simples e lógico.

Nosso organismo utiliza a glicose como fonte de energia.

Ele consegue glicose de duas formas.

A primeira delas é pelo consumo direto de açúcar, nas suas mais variadas formas, como glicose, lactose ou frutose.

A segunda forma do organismo conseguir glicose, é quando o pâncreas percebe a baixa de glicose no sangue e libera um hormônio chamado glucagon, que estimula o fígado a produzir glicose a partir de um processo chamado glicogenólise.

Falando de maneira tosca, na falta de açúcar, o seu fígado é acionado pelo glucagon para transformar carboidratos em glicose, para assim ter energia.

Mas o que acontece quando não fornecemos essa energia para o organismo?

Se a pessoa reduz seu consumo de açúcar a zero e os carboidratos em menos de 30g ao dia, o organismo entra em um processo chamado cetose.

Cetose é quando o fígado passa a produzir energia a partir das reservas de gordura de seu corpo. Essa energia não mais vem em forma de glicose, e sim em formato de células cetogênicas que são consumidas pelo organismo da mesma forma que a glicose.

Resumindo, para se emagrecer de maneira eficaz, basta cortar a fonte de glicose do organismo que o seu próprio corpo se encarregará de consumir as suas reservas de gordura, sem que você precise mover uma palha para que isso aconteça.

Lógico que não se deve fazer exercício estando em cetose, porque o organismo precisa da energia dos carboidratos para a prática de exercícios.

E lógico que a cetose não deve ser um estado permanente, e sim um caminho a se percorrer até o peso ideal. Assim que atingir o peso em que se sinta confortável, você retorna a introduzir g de carboidratos diários à dieta, até encontrar um equilíbrio de quantidade que não o fará engordar novamente.

Esqueci de falar que nesse processo, pode-se comer gordura e salada a vontade. Sem quantidades específicas. Agora pergunto, quem fica com fome comendo carne e salada?

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Eu fiz uma dieta baseada só em contagem de calorias. Mas óbvio, só como coisas integrais, proteínas, cortei o arroz, feijão, massas, refrigerantes e ta. Chocolates e doces afu só no domingo e tal. Emagreci 19kg em 4 meses (93kg pra 74kg, minha meta no fim deve ser 70, eu acho). Esqueci de dizer que eu sou COMPLETAMENTE SEDENTÁRIO. Exercício ZERO, tirando o sexo hahahaha!

Como tipo (mais ou menos de 3 em 3 horas):

- no café 3 bolachas integrais com requeijão

- uma barra de proteína ou 3 fatias de blanquet de peru ou iogurte light com granola e mel

- um pedaço de frango/peixe com uma salada afu com tomate, cenoura, alface, meia maçã e limão OU uma sopa de creme de abóbora

- barra de proteína/blanquet/iogurte com granola e mel again

- batida de leite com banana ou maçã

- wrapzito de frango/peixe com salada afu e requeijão light ou creme de ricota OU sopa de creme de abóbora

- iogurte light com granola

Como eu vou dormir beeeeem mais tarde que o normal, a última refeição é lá de noite, tipo 10, 11 horas, já que vou dormir pela uma, duas.

A única coisa que eu fiz, na real, foi diminuir as porções, comer coisas mais saudáveis e ingerir de 1200 a 1500 calorias. O dia do lixo é no domingo, que ai eu como uma carne vermelha, um doce mais pesadinho e tal. Não sinto NEM FODENDO falta de refrigerante, pra minha surpresa e também não sinto falta de massa e arroz, embora feijão seja uma diliça e esse eu sinto falta.

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[...]

Agora, perceba que interessante. O pouco de açúcar que a sua dieta tem, a maioria vem a das frutas batidas (frutose e lactose provavelmente) e do mel (frutose e glicose).

A única que eu não recomendaria seria o açucar que vem na barra de cereal.

E o carboidrato consumido vem de alguns legumes e do wrap e talvez do creme de abobora, o qual nao sei a receita de cabeça agora.

Provavelmente o seu consumo de energia ultrapassa o quanto o seu organismo está produzindo de glicose.

Mas note que eu não estou falando sobre as calorias, e sim sobre o consumo de energia do seu organismo.

Nosso organismo não é tão preciso assim. Comemos 50 calorias e plim. Temos 50 calorias a mais dentro do nosso organismo.

É muito mais complexo do que isso.

Calorias é uma ideia completamente absurda que foi acolhida sabe-se lá porque. Tem ideia de como sabemos quantas calorias tem um alimento?

A desvantagem da sua dieta é que você necessariamente passa a ter que comer de 3 em 3 horas, não porque "manter o metabolismo ativo" seja bom, e sim porque voce VAI ficar com fome, porque o que mantém nós carnívoros onívoros saciados é justamente a gordura.

Quando eu fiz o processo de cetose, eu ficava em jejum de aproximadamente 13 hs tranquilamente, das 10 da noite anterior até umas 11 hs ou meio dia do dia seguinte. Sem fome. Justamente pelo alto consumo de gordura.

Almoçava nos mesmo moldes da janta e só voltava a comer um saquinho de amendoim lá pelas 6 da tarde e depois a janta.

As vezes nem jantava. Você fica completamente livre dessa dependência de horário para comer. Bateu a fome, vc se alimenta até se saciar e volta a ter fome por volta de 8 hs depois, se tiver.

E não morri, não passei mal, não passei fome, e comi tudo de delicioso que você possa imaginar. Hoje em dia reentroduzi os carboidratos nas refeições, mas mantenho o meu peso controlado.

Quanto a não sentir falta do refrigerante, depois de 2 a 5 dias, que é a fase de abstinências (sim, o açucar age que nem droga no organismo), com dor de cabeça e mal estar, simplesmente a necessidade de comer açucar cessa.

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Toggy, você é profissional da área?

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Toggy, você é profissional da área?

Não, apenas um curioso que vem lendo muito sobre o assunto a quase um ano.

Testei em mim primeiro, depois passei para a minha mãe e irmã que sofriam horrores já entrando em obesidade e tem dado muito resultado.

Existe um pequeno percentual da população em que essa forma de alimentação não aplica os mesmos efeitos, mas para a grande maioria das pessoas é aplicável.

Manda o blog aí Toggy, que problema há em compartilhar um blog sobre o tema?

O blog é do Dr Jose Carlos Souto, que pasmem, é urologista e dá um banho em informação em qualquer nutricionista que eu já tenha conversado.

Não consigo inserir o link aqui, mas é só escrever o nome dele e o nome deste post que aparece fácil.

Vocês podem iniciar olhando os vídeos, principalmente o da repórter australiana sobre os mitos da nutrição. E as palestras do Dr Souto sobre o assunto. Mas o blog é riquissimo tambem na parte dos comentários em todos os posts que lá estão.

Desejo um bom despertar pra vocês, assim como já tive o meu.

EDIT: Esqueci de falar dos links na direita onde diz "A base teórica". Ali é um bom material para começar, antes de partir para ler os estudos cientificos que ele usa para embasar tudo o que escreve lá.

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Problema é que o corpo ainda vai ficar com falta de muitos nutrientes essenciais, o que é necessário considerar se vale a pena. Caso contrário, é necessário então uma compensação com uso de vitaminas/multivitamínicos.

E na verdade, essa dieta não se resume a "Comer o que quiser" na verdade é comprovado que o excesso de proteína e principalmente carne vermelha faz mal. O ideal ainda é comer e bem, é claro que a dieta com baixo carbo vai te fazer emagrecer, porém, a energia que você terá também será reduzida.

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[...]

Na verdade não é uma dieta, é mais um estilo de vida.

A alimentação a base de carnes, ovos, legumes, verduras, vegetais e frutas, com certeza não deixará que lhe falte qualquer nutriente essencial. Para que isso aconteça o organismo da pessoa deveria ter alguma dificuldade de absorção, pq todos os nutrientes necessários para o nosso organismo estão presentes nessa cadeia de alimentos.

O que esse estilo de alimentação propõe nada mais é a eliminação do açúcar da alimentação e dos farináceos, e um consumo controlado dentro do que o seu organismo necessita de carboidratos, justamente para o seu organismo ter a energia necessária.

Como você afirma no final em outras palavras, podemos exemplificar que quem malha precisa de carboidratos e também de uma quantidade maior de proteínas. Malhar em cetose é extremamente desaconselhável.

Agora, nenhum nutriente essencial vem da farinha ou do açúcar.

O excesso de proteína faz mal, como tudo o que for em excesso nesta vida.

Mas não existe nenhuma comprovação científica que comprove que o consumo de carne vermelha faz mal.

E é aquilo, uma coisa é o estágio de cetose, que é para emagrecer, outra coisa é a alimentação controlada pela necessidade do seu organismo.

Meu prato de almoço e janta é meio prato de carne, meio prato bem servido de salada regado a azeite de oliva. É uma quantidade de alimentos muito razoável e certamente não estou consumindo proteínas em excesso.

Quanto a comer o que quiser, na verdade é isso mesmo. Pode-se comer o que quiser, menos açucar e farináceos. A quantidade, passada a euforia dos primeiros dias, o seu próprio organismo vai regular para você.

Mas lógico, torno a repetir, é extremamente desaconselhável alimentar-se apenas de carne. As saladas são fundamentais nesse tipo de alimentação, especialmente com o uso do azeite de oliva que tem uma função nisso tudo que discutiremos com o passar do tempo.

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Nunca conseguiria. Adoro pão, massa, arroz, batata, chocolate. Prefiro ter que me forçar mais nos exercícios e manter me alimentando do que gosto, do que mudar radicalmente meus hábitos alimentares.

Como bastante salada, mas tem que estar misturada no arroz e feijão. Salada pura não desce.

Meu prato do almoço geralmente é divido em 3. Um terço para carne, um terço para salada e o outro terço para arroz, feijão e batata/massa. A noite geralmente como um pão torrado com queijo, presunto, alface e tomate. E para completar, 2 quadradinhos de uma barra de chocolate meio amargo. Ultimamente tenho comido pão integral com grãos no lugar do pão comum para facilitar na hora das compras, já que minha esposa só come o integral. Agora, se aparece uma janta diferente (massa, lasanha, pizza, churrasco), mando ver sem dó e como até ficar triste.

Não sou magro, peso 83Kg e tenho 1,74m. Mas não sou gordo tb. A academia me mantém dentro dos padrões aceitáveis de um homem de 34 anos. E mais importante, minha esposa não gosta de homem magro. Quando conheci ela, pesava 65Kg e ele me engordou 20Kg em 1 ano. :D

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[...]

O tipo de amido presente no trigo (amilopectina A) é o de mais fácil digestão, produzindo aumento de glicose (e portanto de insulina) mais intenso do que o consumo de açúcar de mesa (sacarose). Uma fatia de pão integral aumenta mais a sua glicose do que a mesma quantidade de sacarose (açúcar de mesa).

Comer pão integral ou não, dá na mesma. O problema todo é o glúten.

A maior causa alimentar de inflamação sistêmica são os grãos, em particular o trigo, em função do glúten.

Uma grande quantidade de doenças tem como fundo a inflamação.

A inflamação tem sido reconhecida como causa ou como fator importante até mesmo em doenças que, até recentemente, não eram consideradas como parte do espectro de doenças inflamatórias. Os dois maiores exemplos são as doenças cardiovasculares e o câncer. Outras doenças surpreendentes em que a inflamação parece ter influência são a depressão e o Alzheirmer. Isso sem contar as inúmeras patologias nas quais a inflamação é reconhecida tradicionalmente como fator preponderante: artrites, alergias, asma, psoríase, colites, a lista é infindável.

O Alzheimer, se alguém tem algum parente que sofre deste mal, procure pesquisar sobre o tratamento dessa doença à base de óleo de coco, que é uma fonte natural de células cetogênicas. Existem progressos excepcionais com esse tratamento e por incrível que pareça isso não é divulgado.

O que eu gostaria com este tópico é apenas apresentar uma opção natural de tratamento para pessoas que sofrem de alguma das inúmeras doenças acima. Eu tinha diversas alergias que iam e voltavam e que simplesmente não as tenho mais.

Temos algo em comum. Tenho 1,71 e 84 kg, pq se eu perder mais minha esposa me larga! haha!

Ela reclama que meu rosto fica muito "chupado" abaixo desse peso. Por mim, perderia um pouco mais.

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Bacana o tópico, mas eu ainda prefiro consultar um especialista e fazer uma avaliação.

O grande problema do "especialista" é que se você perguntar para ele como se mede as calorias de um alimento ou porque ele usa a famosa pirâmide alimentar com aquela base enorme em leite, pães e carboidratos, o famoso Grupo 1 de alimentos, dificilmente ele irá saber te explicar.

Porque eles apenas replicam o que lhes foi ensinado na faculdade. Poucos contestam ou se preocupam em entender o que estão fazendo.

Eu faço Engenharia. O professor me passa que M=F.d e eu acato sem contestar. Se eu for pesquisar, encontrarei todas as bases científicas que comprovem essa afirmação, as encontrarei.

No campo da Nutrição isso não acontece. A pirâmide alimentar foi baseada em uma análise de dados tendenciosa que atendia interesses pessoais e políticos de pessoas na época e acabou sendo adotado como verdade absoluta pelo mundo inteiro. Repito, sem embasamento científico.

Condenou-se a gordura, e o café da manhã do americano que era bacon com ovos passou a ser cereal cheio de açucar e panquecas com mel. E as pessoas passaram a engordar até chegarmos no que temos hoje que são os maiores índices de obesidade jamais vistos.

Se você relacionar o início da adoção da pirâmide alimentar com o crescimento da obesidade, nota-se que desde essa data ele só aumenta.

Se a piramide alimentar fosse realmente boa, porque a obesidade só aumenta na população mundial desde que ela foi adotada?

Se não existe uma pesquisa científica sequer que relacione a ingestão de gordura com doenças cardiovasculares, porque se recomenda que não se coma gordura?

Se não existe nenhuma pesquisa cientifica que comprove a relação entre colesterol e doença cardíaca, porque as estatinas ainda são o remédio mais vendido do mundo, sendo que elas funcionam mal e porcamente em apenas 1% dos casos e a pessoas contemplada tem que já ter tido um infarto anteriormente?

Sendo a natureza tão sábia e auto equilibrada, porque o ser humano é o único ser do planeta que mama na fase adulta (bebe leite)?

Porque a gente mede o nosso consumo alimentar em calorias, se a caloria é uma medida de laboratório onde enfiam eletrodos no alimento e o fazem entrar em combustão até sobrarem só as cinzas? Nosso estômago funciona dessa forma? Somos todos um incinerador ambulante?

E aí vai do interesse de se informar. O blog que passei tem muita informação mais completa em vídeo até, para quem tem mais facilidade em assistir do que ler.

Só não vá cegamente no que conta um especialista, porque nessa a minha irmã ficou 5 anos torrando grana com nutricionista e engordando frustrada como causa perdida, e eu em 3 meses orientando ela fiz com que perdesse 12 Kg.

A internet hoje em dia nos dá acesso a informações que não teriamos acesso a anos atrás. ;)

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Acrescentando ao tópico.

Dieta Low Carb é a dieta de baixo carboidrato recomendada para quem quer emagrecer e perder gordura, nela reduzimos os carboidratos e aumentamos o consumo de proteínas. A regra básica é limitar os carboidratos. Reduzindo a única fonte de energia da alimentação, nada mais resta ao organismo para continuar sobrevivendo senão queimar os triglicerídeos, que é a maneira como a gordura se estoca nas células adiposas.

E é nos locais onde elas se acumulam mais que o emagrecimento se dá com maior rapidez e facilidade. Não é necessário contar calorias, a não ser que se queira acelerar a perda de peso.

ALIMENTOS RECOMENDADOS NA DIETA LOW CARB: Todas as verduras e legumes, carnes magras como frango e peixe (em especial salmão e sardinha por serem ricos em ômega 3, um tipo de lipídio benéfico ao coração), leite desnatado, queijos amarelos, nozes e castanhas (com moderação), algumas frutas (goiaba, mamão, damasco, manga, maçã e laranja).

ALIMENTOS NÃO RECOMENDADOS NA DIETA LOW CARB: Arroz, milho, pipoca, pão francês e de fôrma, torrada, bolo, macarrão e demais derivados da farinha branca, leite integral, açúcar, doce industrializado e caseiro e refrigerante.

CONTRA-INDICAÇÕES: Para quem tem insuficiência renal ou hepática, porque nesses casos a ingestão de proteína sobrecarrega os rins e o fígado.

ENTENDA COMO FUNCIONA:

Os carboidratos, quando ingeridos em maiores quantidades ou em proporções muito maiores do que as proteínas, levam a um aumento rápido de açúcar no sangue. A insulina é, então, liberada para reduzir as concentrações de açúcar no sangue e transportá-lo para dentro dos tecidos, incluindo o tecido adiposo (gordura).

Reduzindo o consumo de carboidratos e consumindo mais proteínas você mantém sob controle a liberação da insulina, que é um dos principais inimigos de quem deseja perder gordura.

Um problema típico em dietas de baixas calorias é que você normalmente perde mais músculos do que gordura. Isso reduz seu metabolismo e causa o tão conhecido efeito iô-iô – você perde peso para logo depois ganhar tudo de volta.

Manter um alto consumo de proteínas de qualidade e ao mesmo tempo restringir o consumo de carboidratos é a maneira que muitos atletas profissionais mantêm seus músculos ao mesmo tempo em que se livram da gordura corporal indesejada.

O problema é que seguir uma dieta low carb pode ser difícil. Muitas vezes, para reduzir o consumo de carboidratos você acaba se concentrando em alimentos ricos em proteínas, mas que também são ricos em gorduras saturadas, o que não é bom para a saúde.

BOAS PROTEÍNAS E COMPLEMENTOS:

As boas proteínas são aquelas de alto valor biológico, construtoras de músculos que irão ajudá-lo a manter as refeições saudáveis e ricas em proteína. Você poderá completar as refeições com carboidratos da forma que desejar, consumindo suas fontes preferidas. Porém, recomenda-se consumir carboidratos com índices glicêmicos baixos para controlar ao máximo a insulina. A proteína mais recomendada para dietas low carb é o whey protein, pois é a proteína mais anabólica, isto é, pode ser rapidamente transformada em energia caso seja necessário e é a proteína que mais sacia a fome.

Ácidos graxos essenciais (AGE): A suplementação com “gorduras boas” em uma dieta low carb é muito útil, uma vez que é muito difícil conseguir as quantidades adequadas desta gordura através dos alimentos normais. Alimentos ricos em proteínas e gorduras são normalmente ricos em gorduras saturadas, que devem ser evitadas. As gorduras saudáveis (insaturadas) também ajudarão no controle insulínico e na digestão, portanto são essenciais em dietas low carb.

Barras proteicas: Barrinhas nutricionais com poucos carboidratos e ricas em proteínas para substituir lanches e manter o corpo sempre em anabolismo (construindo músculos) e com o metabolismo acelerado. Estas barras são práticas, saudáveis, eficazes e econômicas.

Substitutos de refeição: Pós em pacotes práticos para preparo de shakes proteicos e shakes ready-to-drink. Com poucos carboidratos que podem substituir uma refeição de forma prática, econômica, eficaz e com muita saúde.

Fibras: Uma parte das pessoas que seguem o estilo de vida low carb tem problemas no funcionamento do intestino devido à pouca ingestão de fibras. As fibras alimentares auxiliam o funcionamento do intestino.

O conceito de restringir o consumo de carboidratos e manter um consumo mais elevado de proteínas de alta qualidade e gorduras insaturadas, com a finalidade de controlar a insulina e manter a massa muscular, é visto pela grande maioria dos profissionais como um método eficaz e saudável. O resultado de uma dieta low carb bem estruturada é um visual atlético, musculoso, definido e saudável.

A dieta low carb dá atenção ao índice glicêmico (IG) do que você come. Se o alimento tem IG baixo ou moderado, ok, pode colocar no prato. Pão, massa e biscoito integrais, nozes e sementes oleaginosas, legumes, frutas cítricas e verduras são os principais representantes dessa lista. Por causa das fibras, são digeridos devagar e a glicose é liberada no sangue aos poucos, deixando você com energia por mais tempo e sem vontade de ficar beliscando.

Entre os alimentos com IG alto estão a maioria dos processados. Pobres em fibras, são digeridos rapidinho, disparando a glicose no sangue e, como o corpo não dá conta de digerir todo esse açúcar de uma só vez, armazena o excesso na forma de gordura. Por tanto, passe longe do açúcar branco, refri, folhado, mel, bolo e pão refinados.

Quando não for possível evitar os carboidratos industrializados, combine-os com fibras. Elas dão uma segurada na absorção do açúcar dos alimentos processados, baixando o índice glicêmico da refeição.

RESUMINDO:

As dietas low carbs são aquelas que, reduzindo drasticamente o volume de carboidratos e aumentando a proteína, fazem perder gordura e manter a massa muscular. Isso porque os carboidratos, quando ingeridos em grande quantidade ou em proporção maior que as proteínas, levam a um aumento rápido de açúcar no sangue.

Reduzindo carboidratos, reduz-se a insulina, reduzindo a fome. Além disso, o corte radical leva à queima mais intensa de gorduras, já que uma das tarefas da insulina no corpo é economizar gordura para manter as reservas de energia.

A dieta low carb dá muita atenção ao índice glicêmico. Se o alimento tem esse índice baixo ou moderado, pode entrar na dieta. Pães, massas e biscoitos integrais (bem pouco), carnes, nozes, legumes, frutas cítricas e verduras são alguns itens permitidos. Por outro lado, o indivíduo precisa passar longe de refrigerantes, doces, bolos e pães com farinha ou açúcar refinados.

Esse alto consumo de proteínas é a maneira que alguns atletas profissionais usam para manter músculos ao mesmo tempo em que se livram da gordura corporal. O problema é que seguir uma dieta low carb é algo controverso. Em primeiro lugar, e principalmente, porque ao reduzir o consumo de carboidratos e se concentrar em alimentos ricos em proteínas – e que também são ricos em gorduras saturadas – a saúde pode ser afetada. [Motivo pelo qual deve-se escolher PROTEINAS DE QUALIDADE.

Vale lembrar que o corpo apenas consegue absorver apenas uma certa quantidade de proteínas, o restante será jogado fora ou então é transformado em gordura...

Se a pessoa quer emagrecer, não é questão de comer o quanto quiser, se você quiser emagrecer é só manter as proteínas no nível aceitável, aonde o corpo irá absorver, o mesmo valerá para gorduras e ingerir uma quantidade de carboidratos limitados, onde que as calorias fiquem abaixo do que é necessário com o peso atual da pessoa.

Esse negócio de não ingerir carboidrato é bobagem, você vai diminuir apenas um pouco de retenção, se a pessoa quer emagrecer é só deixar as calorias abaixo do necessário e pronto.

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Acrescentando ao tópico.

Vale lembrar que o corpo apenas consegue absorver apenas uma certa quantidade de proteínas, o restante será jogado fora ou então é transformado em gordura...

Se a pessoa quer emagrecer, não é questão de comer o quanto quiser, se você quiser emagrecer é só manter as proteínas no nível aceitável, aonde o corpo irá absorver, o mesmo valerá para gorduras e ingerir uma quantidade de carboidratos limitados, onde que as calorias fiquem abaixo do que é necessário com o peso atual da pessoa.

Esse negócio de não ingerir carboidrato é bobagem, você vai diminuir apenas um pouco de retenção, se a pessoa quer emagrecer é só deixar as calorias abaixo do necessário e pronto.

Na realidade a "dieta" paleolítica não é a mesma coisa que Low Carb, porque a super restrição à ingestão de carboidratos é apenas para induzir o organismo a queimar as reservas de gordura do organismo.

Acho que o melhor seria eu mudar o nome do tópico para evitar confusão.

Sobre a contagem de calorias deixo este texto:

O grande significado de apenas 20 calorias por dia
Quanto mais nos aprofundamos nos paradoxos da teoria do balanço calórico, mais evidentes vão se tornando suas fraquezas.
Quando nos dizem que a obesidade é a consequência gradual de comer um pouco mais do que se deve e exercitar-se um pouco menos, a solução parece simples. Então por que a obesidade é epidêmica, se suas consequências sociais e na saúde são tão devastadoras?
Meio quilo de gordura contém cerca de 3.500 calorias. É por isso que os nutricionistas dizem que para perder meio quilo por semana é necessário criar um défcit calórico de 500 calorias por dia (7 x 500 = 3.500).
Agora, vamos olhar pelo ângulo do ganho de peso, ao invés da perda de peso. Quantas calorias precisamos comer a mais, todos os dias, para engordar um quilo por ano?
Quantas calorias diárias temos de consumir além do que gastamos para nos transformarmos de um jovem magro em um adulto gordo, 25 anos depois e 25 quilos mais pesado? A reposta é 20 (VINTE) calorias (365 dias x 20 calorias = 7300 calorias = 1 Kg de gordura aproximadamente).
Se, de fato, a obesidade dependesse do balanço calórico como causa, você só precisaria comer 20 calorias a mais por dia para engordar 10 quilos por década. Decorre daí que bastaria uma mínima restrição calórica diária (ou mínimo aumento na atividade física) para abolir o problema.
20 calorias é menos do que uma mordida de um Big Mac, menos do que 60 ml de refrigerante ou cerveja, menos e 3 batatas fritas, talvez 3 mordidas de uma maçã. Ou seja, é quase nada. Representa menos de 1% das calorias que um adulto deve consumir por dia.
Se você realmente acredita que a causa da obesidade é o "balanço do quanto consumimos versus o quanto gastamos", então esta quantidade insignificante de calorias é o que o deixará obeso. Assim, devemos nos perguntar, como é possível que qualquer um permaneça magro. Sim, pois pelo menos metade da população permanece magra com o passar dos anos. E mesmo os obesos, após atingir um peso elevado, tendem a permanecer estáveis neste patamar por longos períodos. Isto significa que estas pessoas estão equilibrando sua ingesta e seu gasto calórico com uma precisão impressionante, de menos de 20 calorias/dia! Como é possível?
Uma ou duas mordidas a mais (de um total de cerca de 200 mordidas diárias) e estamos condenados à obesidade. Se a diferença entre comer o suficiente ou comer demais é menos do que 1 centésimo das calorias que consumimos diariamente, e isto precisa ser perfeitamente equilibrado com nosso gasto calórico diário (sobre o qual temos apenas uma estimativa grosseira), como é possível que qualquer pessoa possa comer com tamanha acurácia? Ou seja, a pergunta correta não é por que alguns de nós engordamos, mas sim como é possível, se o paradigma do balanço calórico estiver correto, que nem todos engordemos?
Um homem de 70 Kg que mantenha seu peso constante por 2 décadas, precisaria ajustar consumo e gasto calórico com uma precisão de 1 vigésimo de 1%. Poucos dispositivos mecânicos seriam tão precisos.
Você poderia pensar que o que impede alguns de ganhar peso é olhar a balança, o ajuste do cinto, e comer menos de propósito. Mas e os animais? O balanço calórico também não se aplica a eles? Será que um leão "termina a sua refeição e sai da mesa com um pouquinho de fome", para não engordar?
Por fim, o mesmo balanço calórico que funciona para um lado, deveria funcionar na outra direção. Se comer moderadamente significa errar no sentido de comer um pouco menos, e não mais, então como se explica que quem come 20 calorias a menos todos os dias não acaba raquítico em poucas décadas?
É simplesmente EVIDENTE que a regulação do tecido adiposo é mais complexa, e que a noção de balanço calórico é ingênua, uma super-simplificação óbvia.

O conceito de calorias aplica-se apenas a uma situação ideal (um calorímetro), no qual o alimento é incinerado.

Exemplo: um copo de gasolina tem muitas calorias, mas vc não engordaria bebendo gasolina (mesmo que não fosse tóxica), pois seu corpo tem 0% de eficiência para extrair estas calorias da gasolina.

O corpo tem ALTA eficiência para converter a energia potencial das ligações covalentes da glicose para as ligações de alta energia nos fosfatos do ATP.

Esta eficiência é muito menor para a proteína.

Assim, 100 calorias (determinadas em calorímetro) de carboidratos são MUITO diferentes de 100 calorias de proteína.

Não há mágica nisso. Parte da energia potencial é eliminada intocada nas fezes, parte vai terminar no ATP, mas uma parte VARIÁVEL será dissipada na forma de calor, e será MAIS no caso das proteínas.

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O grande problema do "especialista" é que se você perguntar para ele como se mede as calorias de um alimento ou porque ele usa a famosa pirâmide alimentar com aquela base enorme em leite, pães e carboidratos, o famoso Grupo 1 de alimentos, dificilmente ele irá saber te explicar.

Porque eles apenas replicam o que lhes foi ensinado na faculdade. Poucos contestam ou se preocupam em entender o que estão fazendo.

Eu faço Engenharia. O professor me passa que M=F.d e eu acato sem contestar. Se eu for pesquisar, encontrarei todas as bases científicas que comprovem essa afirmação, as encontrarei.

No campo da Nutrição isso não acontece. A pirâmide alimentar foi baseada em uma análise de dados tendenciosa que atendia interesses pessoais e políticos de pessoas na época e acabou sendo adotado como verdade absoluta pelo mundo inteiro. Repito, sem embasamento científico.

Condenou-se a gordura, e o café da manhã do americano que era bacon com ovos passou a ser cereal cheio de açucar e panquecas com mel. E as pessoas passaram a engordar até chegarmos no que temos hoje que são os maiores índices de obesidade jamais vistos.

Se você relacionar o início da adoção da pirâmide alimentar com o crescimento da obesidade, nota-se que desde essa data ele só aumenta.

Se a piramide alimentar fosse realmente boa, porque a obesidade só aumenta na população mundial desde que ela foi adotada?

Se não existe uma pesquisa científica sequer que relacione a ingestão de gordura com doenças cardiovasculares, porque se recomenda que não se coma gordura?

Se não existe nenhuma pesquisa cientifica que comprove a relação entre colesterol e doença cardíaca, porque as estatinas ainda são o remédio mais vendido do mundo, sendo que elas funcionam mal e porcamente em apenas 1% dos casos e a pessoas contemplada tem que já ter tido um infarto anteriormente?

Sendo a natureza tão sábia e auto equilibrada, porque o ser humano é o único ser do planeta que mama na fase adulta (bebe leite)?

Porque a gente mede o nosso consumo alimentar em calorias, se a caloria é uma medida de laboratório onde enfiam eletrodos no alimento e o fazem entrar em combustão até sobrarem só as cinzas? Nosso estômago funciona dessa forma? Somos todos um incinerador ambulante?

E aí vai do interesse de se informar. O blog que passei tem muita informação mais completa em vídeo até, para quem tem mais facilidade em assistir do que ler.

Só não vá cegamente no que conta um especialista, porque nessa a minha irmã ficou 5 anos torrando grana com nutricionista e engordando frustrada como causa perdida, e eu em 3 meses orientando ela fiz com que perdesse 12 Kg.

A internet hoje em dia nos dá acesso a informações que não teriamos acesso a anos atrás. ;)

Na verdade eu cago e ando para essa historia de calorias. Nao me parece ser muito confiavel escolher um alimento porque ele tem 100 ou 500 calorias.

A unica coisa que eu pediria para um nutricionista (nao confio em orientacoes vindas de outros usuarios, pois cada um tem um metabolismo proprio e o que pode funcionar para mim pode nao funcionar para voce) seria algum tipo de cardapio para ganhar peso (tenho 22 anos e estou estacionado em 64 Kg, eu vostaria de ter no maximo uns 70 Kg). Dependendo do que ele recomendaria, eu poderia aceitar ou nao (ja que ele provavelmente falaria pra cortar gorduras e doces e eu nao resisto a comer um pacote de bolachas na semana ou uma bisteca de porco frita).

Em geral minha alimentaçao se resume a um cafe com pao pela manha, no almoço e janta eu, por passar a maior parte do tempo na faculdade, como o que tem no bandejao (tirando a salada, que eu como so quando e cenoura ou alface) e so.

Em geral so bebo agua, as vezes refrigerante. Nao gosto de sucos, logo um nutricionista ou qualquer outra pessoa falar para eu cortar o refri soaria como uma piada de mal gosto para mim).

Nao acho que esteja ruim, mas tambem acho que ate poderia melhorar. De qualquer forma meu problema principal esta na questao de que eu fico com sono a tarde, nao sei se e pressao baixa, hipoglicemia ou qualquer outra causa. Inicialmente eu preciso fazer algum exame de sangue para ver isso.

Esse teclado ta com problema nos acentos, desculpe a falta de acentuaçao

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Na verdade eu cago e ando para essa historia de calorias. Nao me parece ser muito confiavel escolher um alimento porque ele tem 100 ou 500 calorias.

A unica coisa que eu pediria para um nutricionista (nao confio em orientacoes vindas de outros usuarios, pois cada um tem um metabolismo proprio e o que pode funcionar para mim pode nao funcionar para voce) seria algum tipo de cardapio para ganhar peso (tenho 22 anos e estou estacionado em 64 Kg, eu vostaria de ter no maximo uns 70 Kg). Dependendo do que ele recomendaria, eu poderia aceitar ou nao (ja que ele provavelmente falaria pra cortar gorduras e doces e eu nao resisto a comer um pacote de bolachas na semana ou uma bisteca de porco frita).

Em geral minha alimentaçao se resume a um cafe com pao pela manha, no almoço e janta eu, por passar a maior parte do tempo na faculdade, como o que tem no bandejao (tirando a salada, que eu como so quando e cenoura ou alface) e so.

Em geral so bebo agua, as vezes refrigerante. Nao gosto de sucos, logo um nutricionista ou qualquer outra pessoa falar para eu cortar o refri soaria como uma piada de mal gosto para mim).

Nao acho que esteja ruim, mas tambem acho que ate poderia melhorar. De qualquer forma meu problema principal esta na questao de que eu fico com sono a tarde, nao sei se e pressao baixa, hipoglicemia ou qualquer outra causa. Inicialmente eu preciso fazer algum exame de sangue para ver isso.

Esse teclado ta com problema nos acentos, desculpe a falta de acentuaçao

Longe de mim querer fazer cardápios para o pessoal.

Mas hoje tenho convicção que a grande maioria dos nutricionistas não tem noção nenhuma, cientificamente falando, para orientar um paciente. Eles tem conhecimento acadêmico, todo ele gerado ao redor de um grande equívoco formado através de interesses políticos ao invés de embasamento científico.

Quanto a sonolência, eu tinha isso e parei de sentir depois de cortar o açúcar, farináceos e o excesso de carboidratos da minha alimentação.

Sei que o que pode funcionar para mim, pode não funcionar para outros, mas não custa nada compartilhar nossa experiência para despertar nos demais a curiosidade em conhecer outras formas de ver as coisas.

Eu aboli a avaliação de calorias da minha vida e me sinto muito melhor hoje do que sempre.

Quanto a ganhar peso, aí é outra conversa, porque exige musculação para ganho de massa muscular e uma alimentação com maior quantidade de proteínas e carboidratos.

A seguir vou colocar um texto sobre o surgimento da piramide alimentar. Mas recomendo que no minimo veja os videos do blog para ver como tudo faz sentido.

Cíntia Vieira Souto*

“Vivemos numa sociedade absurdamente dependente de ciência e tecnologia, na qual quase ninguém sabe nada sobre ciência e tecnologia”

Carl Sagan (1934-1996)

A pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) do Ministério da Saúde de 2013 aponta que 51% dos brasileiros com mais de 18 anos estão acima do peso. Em 2006, quando essa pesquisa começou a ser feita o índice era de 43%. Mas não é necessário recorrer à estatística. Basta circularmos no centro de Porto Alegre e veremos grande número de pessoas – homens, mulheres, adolescentes, crianças – acima do peso. Agora, pegue algumas fotos da infância dos seus pais ou dos seus avós. Dificilmente haverá algum obeso nessas fotos. O estranho é que no tempo dos nossos pais não havia produtos light ou diet, tampouco academias de ginástica. Há algo muito errado com a nossa alimentação. E isso tem uma história relativamente recente.

Piramide%20alimentar.jpg

Basta consultarmos um nutricionista, um endocrinologista ou comprarmos uma revista tipo Boa Forma para tomar contato com a pirâmide alimentar. Até na escola as crianças estudam a onipresente pirâmide. Basicamente, ela nos diz para comermos uma maior quantidade de carboidratos (pão, arroz, massa, cereais), localizados na base, e comer pequenas quantidades de gordura, localizada no topo. No meio, ficam as frutas, verduras, carnes (magras), ovos, leite.

Mas qual a origem da pirâmide alimentar? A origem está relacionada a uma ideia que se transformou em um dogma: a de que a gordura faz mal para a saúde.

Durante a primeira metade do século XX, os nutricionistas estavam mais preocupados com desnutrição do que com alimentação excessiva. Depois da Segunda Guerra mundial, contudo, uma epidemia de doença cardíaca chamou a atenção das autoridades de saúde nos Estados Unidos. O bioquímico Ancel Keys, da Universidade de Minnesota, foi um dos primeiros a sugerir que a gordura na dieta poderia ser a causa da doença cardíaca.

Em 1956, Keys iniciou o “Estudo dos Sete Países”, no qual seriam avaliados 130 mil homens de meia idade na Iugoslávia, Grécia, Itália, Finlândia, Holanda, Japão e Estados Unidos. Os participantes eram submetidos a exames no início do estudo e tinham sua saúde periodicamente avaliada. Os primeiros resultados foram publicados em 1970 e, após, a cada cinco anos, à medida que os participantes envelheciam e faleciam. Os resultados foram: 1) o nível de colesterol estava relacionado à doença cardíaca; 2) a quantidade de gordura saturada na dieta aumentava o nível de colesterol e, logo, de doença cardíaca; 3) a gordura monossaturada protege contra doença cardíaca.

O problema desse estudo é que ele foi concebido para confirmar uma hipótese pré-estabelecida. Keys considerava que a gordura na dieta causava doença cardíaca. Então ele escolheu sete países cujos dados confirmariam essa hipótese. Segundo Gary Taubes, se ele tivesse incluído a França e a Suíça, por exemplo, sua hipótese cairia por terra. O estudo causou algum impacto, mas havia controvérsias na comunidade científica. Muitos pesquisadores questionavam os resultados da pesquisa e discordavam abertamente da tese de que a gordura causava problemas cardíacos.

Paralelamente, independente do mundo científico, se desenvolvia no mundo ocidental e nos Estados Unidos em particular, um movimento anti gordura na alimentação. Relacionado à contracultura da década de 1960, esse movimento criticava o consumo excessivo de bens materiais, bem como de carne e do tradicional american breakfast à base de bacon e ovos.

Foram os políticos, todavia, que transformaram essa ideia em um dogma e mudaram a política nutricional dos Estados Unidos e, consequentemente, do mundo ocidental. Em 1969 foi criado, sob responsabilidade do senador George MacGovern, o Select Committee on Nutrition and Human Needs (Comitê em Nutrição e Necessidades Humanas) com o objetivo de erradicar a má nutrição. Esse trabalho terminou em 1970, mas os dois membros principais do comitê, Marshall Matz e Alan Stone, advogados, decidiram se ocupar dos excessos alimentares. A partir de 1976, um membro do comitê, Nick Mottern, jornalista, recebeu a tarefa de escrever um guia com diretrizes nutricionais. “Mottern, que não tinha nenhuma formação científica e nenhuma experiência em escrever sobre ciência, nutrição, saúde, acreditava que suas diretrizes dietéticas iriam produzir uma ´revolução na dieta e agricultura desse país`”. Ele adotou a ideia da gordura como o principal vilão da dieta, ignorando as controvérsias científicas em torno da tese.

Em 14 de janeiro de 1977, foi publicado o Dietary Goals for the United States, documento que regula o que comemos até hoje. A recomendação principal era de cortar a ingestão de gordura para 30% do total de calorias consumidas e de gordura saturada para 10%. A gordura foi comparada ao cigarro e a indústria de carnes e ovos foi acusada de se comportar como a indústria tabagista, vendendo produtos nocivos somente para obter lucros. Muitos cientistas e entidades protestaram contra as diretrizes. Mas, em geral, eram acusados de estarem “trabalhando” para a indústria.

As diretrizes poderiam ter sido esquecidas com o encerramento do comitê MacGovern no final de 1977. Mas duas agências federais levaram a questão adiante. A primeira foi a USDA (United States Departamento of Agriculture). Carol Foreman, secretária assistente do USDA, consultou a NAS (National Academy of Science) a respeito das diretrizes. Quando seu presidente Philip Handler, disse-lhe que elas não faziam sentido e não tinham base científica, ela ignorou e procurou alguém com opinião contrária. Consultou os ex-membros do comitê MacGovern que indicaram Mark Hegsted, da Harvard Scholl of Public Health, um entusiasta das diretrizes. Hegsted foi contratado por Foreman. O resultado foi a publicação em fevereiro de 1980 do Dietary Guidelines for Americans, quase idêntico às diretrizes de 1977. Novamente houve reações, mas, dessa vez, a imprensa (The Washington Post, The New York Times) saiu em defesa do novo paradigma.

Nos próximos anos, cerca de meia dúzia de estudos foram feitos para verificar a hipótese de que a gordura causava doenças cardíacas. Nenhum desses estudos provou que o baixo consumo de gordura protege de doenças cardíacas. Um desses estudos, feitos pelo NHLBI (National Heart, Lung and Blood Institute) testava o efeito de uma droga, a colestiramina. Os pesquisadores concluíram que essa droga baixava o colesterol e diminuía, muito pouco, o número de mortes por doença cardíaca. Foi nesse ponto que os defensores das diretrizes se fixaram: se uma droga que baixa o colesterol diminui mortes por doença cardíaca, diminuir a ingestão de colesterol deve também diminuir as mortes por doença cardíacas (ignorando as diferenças entre os dois processos).

O NHLBI desencadeou uma massiva campanha a favor da tese. Em março de 1984, a capa da Time mostrava um prato com ovos no lugar de olhos e bacon no lugar da boca, com a palavra “colesterol” como título. O pesquisador do NHLBI diz na reportagem: os resultados “indicam fortemente que quanto menos colesterol e gordura na sua dieta, mas reduz-se o risco de doença cardíaca”.

Piramide%20alimentar%20time%20colesterol

Assim, estava formado o consenso. Em 1992, o USDA criou, com base nas diretrizes, a nossa conhecida pirâmide alimentar, recomendando pouca gordura e muito carboidrato. Nas palavras de Taubes “na história da convicção nacional de que a gordura na dieta é mortal, e a sua evolução de hipótese a dogma, políticos, burocratas, a mídia e o público desempenharam um papel muito maior do que o dos cientistas e da ciência”.

As diretrizes fizeram a felicidade da indústria alimentícia e farmacêutica. O café da manhã americano tradicional foi trocado por cereais matinais. Foram criados inúmeros produtos low fat, nos quais se utilizam carboidratos e produtos artificiais (adoçantes, corantes, estabilizantes) para simular o gosto da gordura. E as estatinas, medicamentos para reduzir o colesterol, são uma das maiores fontes de lucro da indústria farmacêutica.

Na verdade, somos resultado de uma evolução de cerca de dois e meio milhões de anos ao longo dos quais nos alimentamos predominantemente de carnes e vegetais. Nosso organismo foi adaptado para isso. Não é necessário ser cientista para perceber que a mudança da dieta para qual fomos evolutivamente adaptados causaria efeitos indesejados. Eles estão nas ruas, nos consultórios médicos, nas escolas, nos programas de televisão.

Olhe novamente a foto dos seus avós. Eles não compravam produtos diet, não corriam no parque e não contavam as calorias que comiam. Então, não comam nada que seus avós não reconhecessem como comida.

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2º) Você engorda porque consome mais calorias do que gasta.

Na verdade, você pode comer qualquer coisa que quiser e, se o seu saldo calórico for negativo, você vai perder peso e ponto. Ao mesmo tempo, se ingerir mais calorias do que gasta vai ganhar peso.

Essa é a base do IIFYM e já foi provado tanto que funciona que não da pra discutir.

Ah, e ser paleo não quer dizer que é low carb.

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Na verdade, você pode comer qualquer coisa que quiser e, se o seu saldo calórico for negativo, você vai perder peso e ponto. Ao mesmo tempo, se ingerir mais calorias do que gasta vai ganhar peso.

Essa é a base do IIFYM e já foi provado tanto que funciona que não da pra discutir.

Ah, e ser paleo não quer dizer que é low carb.

Como já foi dito anteriormente, calorias são medidas por um aparelho chamada calorímetro, e consiste em enfiar eletrodos em um alimento colocando-o em combustão até que ele se transforme em cinzas. Daí o aparelho mede a quantidade de calorias desse processo.

Quando você me provar que o nosso estômago ou qualquer parte do corpo humano opera dessa forma, aí sim eu posso tentar levar em conta o saldo calórico.

Até lá não vejo um argumento válido que comprove a correlação entre a medição de um aparelho científico e o corpo humano.

O IIFYM é discutível sim porque não tem estudo científico relacionado ao assunto. Até onde conheço o IIFYM não existe relação de causa e efeito comprovada. E se existe, por favor compartilhe os dados dos estudos com a gente.

Quanto ao low carb, venho falando que é apenas para o processo de emagrecimento, não para a forma linear de se alimentar, onde os carboidratos são .

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por curiosidade, como estão teus exames laboratoriais com essa dieta? qual a fonte do texto logo acima? e quais as fontes que tu te baseou para escrever isso?

achei alguns pontos interessantes na analise, mas algumas partes foram bem equivocadas na minha visão

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por curiosidade, como estão teus exames laboratoriais com essa dieta? qual a fonte do texto logo acima? e quais as fontes que tu te baseou para escrever isso?

achei alguns pontos interessantes na analise, mas algumas partes foram bem equivocadas na minha visão

http://www.lowcarb-paleo.com.br/,

Todas as matérias tem links para as pesquisas científicas feitas.

Restrição de gorduras ou carboidratos? http://www.lowcarb-paleo.com.br/2012/08/restringir-gorduras-ou-carboidratos-o.html

Aqui tem um grande estudo, uma metanálise absurdamente completa, na revista Annals of Internal Medicine, abarcando todas as melhores evidências, prospectivas e randomizadas, sobre o efeito das gorduras no risco cardiovascular. O resultado?

http://annals.org/article.aspx?articleid=1846638

Veja a matéria toda http://www.lowcarb-paleo.com.br/2014/03/a-dieta-de-baixa-gordura-esta-morta-1.html

Como esses, existem inúmeros artigos sobre o assunto lá. Se você se interessou, dê uma boa lida no material de lá e tire suas conclusões.

Enfim, estou expondo aqui uma visão mais científica sobre alimentação. Esse é um dos pouquíssimos sites que temos sobre o assunto no Brasil.

Enquanto o pessoal não se informar, vai continuar havendo diabéticos saindo de consultório de nutricionistas com dietas a base de pão, suco de frutas e batata.

Isso é insano.

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Em tempo:

Nas palavras do Dr. Souto:

"A pergunta é: qual o estudo prospectivo e randomizado que já mostrou a utilidade da dieta de baixa gordura? Eu mesmo respondo - não existe.

A dieta de baixa gordura é uma mera hipótese, gerada na metade do século passado, e que foi implementada em escala mundial ANTES que qualquer estudo pudesse ter sido conduzido para testá-la.

Os estudos foram conduzidos, e falharam.

O que resta para a dieta low fat é o mesmo nível de evidência no qual ela mesma foi baseada - a epidemiologia, os estudos observacionais.

E, neste quesito, a introdução da dieta low fat coincide com a epidemia de obesidade e diabetes que assola o mundo."

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Cara, você é muito radical em um assunto cujas conclusões estão muito longe de serem unânimes. A dieta Paleo é uma alternativa que pode ser saudável, assim como outros tipos de alimentação. Todo mundo sabe que há alimentos que definitivamente não são saudáveis se consumidos regularmente, todo mundo sabe que excesso de açúcares e alimentos processados na dieta não faz bem... Agora, você vem aqui quase como um Pastor da Dieta Paleo, pregando que ou você segue isso ou então vai ser obeso, diabético e o colesterol vai nas alturas... Vai com calma.

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[...]

Convivi 30 anos com uma irmã com problemas de obesidade. Minha mãe indo pro mesmo caminho agora na entrada da terceira idade.

Ambas seguindo dietas malucas tanto as da moda que saem em revistas como as dadas pelos "nutricionistas" convencionais.

Um amigo meu fez uma dieta gluten free e realmente fez uma diferença absurda. Pesquisando sobre o assunto cheguei nesses links. Testei em mim. Testei na minha mãe e irmã. Conversei com familiares da minha esposa que são médicos e todos me disseram que não há nada de absurdo no que eu entendi pelo funcionamento da glicose, insulina e as células cetogênicas.

E isso é apenas o conceito básico do assunto.

O que estou querendo aqui é compartilhar com quem tem algum problema parecido ou algum parente que sofra de forma parecida. Seja por obesidade, por colesterol ou apenas por preocupação estética.

Não sou radical e tampouco quero pastorar ninguém, só estou repassando informações que para mim foram MUITO úteis. Me abriram os olhos pra grande bobajada que nos é vendida todos os dias pelos nossos médicos que não se atualizam e pelos produtos que nos são oferecidos na tv.

O que falta no brasileiro é isso. Interesse em se informar. Vou ainda, interesse em repassar informação. Tanto que temos pouquíssima coisa em português sobre um assunto que vem sendo discutido a muito tempo lá fora.

Se isso for ajudar pelo menos uma pessoa que tenha o mesmo problema que eu tive, já me dou por satisfeito.

Se você não concorda, tudo bem. Mas não venha aqui me rotular de pastor ou radical porque eu isso não irá acrescentar nada, nem pra você nem pra ninguém.

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