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Depois das Urnas: debates, discussões e afins...


Guest João Gilberto

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No mundo lindo de "coletivismo", é realmente lindo a idéia de que todos podem ser ricos financeiramente, e, portanto, pouco desiguais...

Mas se há algo que não somos, seria iguais.

E economicamente é inviável a teoria no mundo real.

Assim, toda que vez que se faz algo em busca de combater a tal "desigualdade", é em vão. O máximo que se conseguirá, é igualar todos na pobreza, ao longo prazo.

A questão para melhorar a vida de todos é só uma: gerar riquezas, não combater riquezas, não buscar igualdade, nem combater desigualdades.

Igualdade e liberdade são coisas que não conseguem conviver...

PS. Aí eu vejo brilhantes idéias estatistas de acabar com a herança, em busca de maior igualdade. Jeniau!

Ps2. Ainda estou tentando entender seu último parágrafo. Quer dizer que se o índice gini do Brasil não se alterar, mas a renda per capita triplicar, não quer dizer que, na média, o brasileiro ficou 3x mais rico, embora a desigualdade entre pobres e ricos continuasse? =S

Não é questão de ser igual é a questão de todos terem condições mínimas para se desenvolver com a menor diferença possível no início.

No mundo real as sociedades mais desenvolvidas são ricas e pouco desiguais.

Quer dizer que apesar de 3x mais ricos vamos continuar com problemas sociais graves. E o que buscamos imagino que seja uma sociedade melhor não!?

Outro exemplo que deixa isso bem claro é uma das economias que mais cresceu no mundo nos últimos tempos: o PIB per capita de Guiné Equatorial que passou a Espanha e o país segue sendo uma desgraça. E se concentrarem o dinheiro do petróleo na mão de poucos vai continuar sendo assim.

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1-) Não é questão de ser igual é a questão de todos terem condições mínimas para se desenvolver com a menor diferença possível no início.

2-) No mundo real as sociedades mais desenvolvidas são ricas e pouco desiguais.

3-) Quer dizer que apesar de 3x mais ricos vamos continuar com problemas sociais graves. E o que buscamos imagino que seja uma sociedade melhor não!?

4-) Outro exemplo que deixa isso bem claro é uma das economias que mais cresceu no mundo nos últimos tempos: o PIB per capita de Guiné Equatorial que passou a Espanha e o país segue sendo uma desgraça. E se concentrarem o dinheiro do petróleo na mão de poucos vai continuar sendo assim.

1-) Ah, tá. Estatistas intervencionistas desistiram da ideia inicial de igualdade de renda e agora são a favor da "igualdade de oportunidades", razão pela qual continuam sendo estatistas intervencionistas.

2-) No meu mundo real, as sociedades mais desenvolvidas são mais ricas e mais livres (civilmente e economicamente). A variável igualdade/desigualdade não entra na minha conta, mas é ver o índice de liberdade econômica e liberdade civil de cada lugar e ver quais são os países mais ricos e "desiguais".

3-) Pra mim, quer dizer que seremos um país que, na média, é 3 vezes mais rico. (ponto). Eu não busco uma "sociedade" melhor, eu procuro tirar o maior número de pessoas da pobreza. Eu já disse, Salvaro, pra mim a pobreza é o problema. Nada mais que ela.

4-) Aqui poderíamos discutir essa questão de PIB (e sua metodologia de cálculo) e, consequentemente o PIB per capita (obs. o PIB em absoluto e sozinho, pra mim, não serve de parâmetro pra muita coisa, justamente por nuances como essa do seu exemplo).

Mas este não é o foco da discussão. Vamos lá: "se concentram nas mãos de poucos". Sujeito indeterminado, terceira pessoa do plural. Dê nomes aos bois...quem concentra o dinheiro do petróleo nas mãos de poucos?

Uma pesquisa besta, sem muita validade acadêmica, me deu um retorno da Wikipédia e, vou trazer à discussão a parte de economia de lá (grifos meus):

A principal riqueza da Guiné Equatorial é a agricultura e a pesca, com produtos como o algodão, café, cana de açúcar, várias frutas etc. Também depende do gado, da exportação de madeira e de minerais.

Desde o fim do século XX, com a exportação de petróleo, a renda per capita tem aumentado espetacularmente, ainda que a riqueza se concentre nas mãos de uma minoria, em sua maior parte propriedade do clã no governo ou de companhias internacionais. A exportação do barril por habitante é similar à do Kuwait.

Só o um Estado consegue concentrar dinheiro nas mãos das pessoas, de outra forma, não teria como. Sempre que me falam de concentração de renda, sempre vejo que tem um Estado intervencionista agindo. O Brasil não foge da regra, historicamente e no tempo presente (é só ver a distribuição de renda às avessas, chamada BNDES, que custa aos cofres públicos 5 vezes o que custa o Bolsa Família...).

Ademais, pelo ranking heritage de liberdade econômia, dos 178 países ranqueados, a Guiné Equatorial está no número 168.

Ps. O Ranking Heritage ranqueia apenas a liberdade econômica, que é uma das variáveis das minhas observações. A outra, é a liberdade civil. A junção de liberdade econômica e liberdade civil é que demonstra o quão bom é um país.

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É exatamente o texto que deixei e que está sendo discutido, Demolidor.

Haha

Preguiça é foda, hehehe. Só tava lendo os posts e não os links :D

Editado por -Demolidor-
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1-) Ah, tá. Estatistas intervencionistas desistiram da ideia inicial de igualdade de renda e agora são a favor da "igualdade de oportunidades", razão pela qual continuam sendo estatistas intervencionistas.

2-) No meu mundo real, as sociedades mais desenvolvidas são mais ricas e mais livres (civilmente e economicamente). A variável igualdade/desigualdade não entra na minha conta, mas é ver o índice de liberdade econômica e liberdade civil de cada lugar e ver quais são os países mais ricos e "desiguais".

3-) Pra mim, quer dizer que seremos um país que, na média, é 3 vezes mais rico. (ponto). Eu não busco uma "sociedade" melhor, eu procuro tirar o maior número de pessoas da pobreza. Eu já disse, Salvaro, pra mim a pobreza é o problema. Nada mais que ela.

4-) Aqui poderíamos discutir essa questão de PIB (e sua metodologia de cálculo) e, consequentemente o PIB per capita (obs. o PIB em absoluto e sozinho, pra mim, não serve de parâmetro pra muita coisa, justamente por nuances como essa do seu exemplo).

Mas este não é o foco da discussão. Vamos lá: "se concentram nas mãos de poucos". Sujeito indeterminado, terceira pessoa do plural. Dê nomes aos bois...quem concentra o dinheiro do petróleo nas mãos de poucos?

Uma pesquisa besta, sem muita validade acadêmica, me deu um retorno da Wikipédia e, vou trazer à discussão a parte de economia de lá (grifos meus):

A principal riqueza da Guiné Equatorial é a agricultura e a pesca, com produtos como o algodão, café, cana de açúcar, várias frutas etc. Também depende do gado, da exportação de madeira e de minerais.

Desde o fim do século XX, com a exportação de petróleo, a renda per capita tem aumentado espetacularmente, ainda que a riqueza se concentre nas mãos de uma minoria, em sua maior parte propriedade do clã no governo ou de companhias internacionais. A exportação do barril por habitante é similar à do Kuwait.

Só o um Estado consegue concentrar dinheiro nas mãos das pessoas, de outra forma, não teria como. Sempre que me falam de concentração de renda, sempre vejo que tem um Estado intervencionista agindo. O Brasil não foge da regra, historicamente e no tempo presente (é só ver a distribuição de renda às avessas, chamada BNDES, que custa aos cofres públicos 5 vezes o que custa o Bolsa Família...).

Ademais, pelo ranking heritage de liberdade econômia, dos 178 países ranqueados, a Guiné Equatorial está no número 168.

Ps. O Ranking Heritage ranqueia apenas a liberdade econômica, que é uma das variáveis das minhas observações. A outra, é a liberdade civil. A junção de liberdade econômica e liberdade civil é que demonstra o quão bom é um país.

É óbvio que assim como em Angola se concentre na mão de poucos, esse governo nada mais é do que a representação de uma elite é um dos muitos casos em que estado e indivíduo se misturam quando não deveria acontecer. O uso adequado desse dinheiro que levaria a uma ampla melhoria na qualidade de vida da população.

E você se contradiz: fala que a única coisa que te importa é a pobreza, te trago o exemplo de Guiné Equatorial que virou um país "rico" e agora o problema é a liberdade? Isso é contradição pura.

No mais não sei o que os "estatistas intervencionistas" (quem seriam eles?) defendem, eu defendo que as pessoas devem ter condições similares sobretudo na educação porém com condições de ter habitação, saúde, alimentação minimamente dignos (como acontece em boa parte dos países mais desenvolvidos socialmente no mundo, diga-se).

Isso é bobagem:

2-) No meu mundo real, as sociedades mais desenvolvidas são mais ricas e mais livres (civilmente e economicamente). A variável igualdade/desigualdade não entra na minha conta, mas é ver o índice de liberdade econômica e liberdade civil de cada lugar e ver quais são os países mais ricos e "desiguais".

A Noruega está longe de ser um país extremamente livre. O que acontece é que confundem muitas coisas e colocam no mesmo saco de "ranking da liberdade econômica". Até a última vez que vi o indicador que o Brasil estava mais distante da Noruega era com relação a "liberdade de corrupção" (vale lembrar que a Noruega também possui uma série de estatais e tem um gasto elevado do governo, o que naturalmente é muito mais efetivo quando não se tem corrupção).

A Itália (ou a França, ou Portugal...) é mais desenvolvida socialmente que uma série de países que estão a frente dela em tal ranking. Ao mesmo tempo a Líbia que era um dos 5 países menos livres do mundo tinha uma das melhores condições de vida (e educação) da África.

O que acontece é que o ranking de fato contempla coisas importantes para o desenvolvimento de um país como a "liberdade de corrupção", a "liberdade de negócios" ou a capacidade de um país se conseguir mais (e mais vantajosos) acordos de comércio (como a China fez muito).

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É óbvio que assim como em Angola se concentre na mão de poucos, esse governo nada mais é do que a representação de uma elite é um dos muitos casos em que estado e indivíduo se misturam quando não deveria acontecer. O uso adequado desse dinheiro que levaria a uma ampla melhoria na qualidade de vida da população.

E você se contradiz: fala que a única coisa que te importa é a pobreza, te trago o exemplo de Guiné Equatorial que virou um país "rico" e agora o problema é a liberdade? Isso é contradição pura.

No mais não sei o que os "estatistas intervencionistas" (quem seriam eles?) defendem, eu defendo que as pessoas devem ter condições similares sobretudo na educação porém com condições de ter habitação, saúde, alimentação minimamente dignos (como acontece em boa parte dos países mais desenvolvidos socialmente no mundo, diga-se).

Isso é bobagem:

A Noruega está longe de ser um país extremamente livre. O que acontece é que confundem muitas coisas e colocam no mesmo saco de "ranking da liberdade econômica". Até a última vez que vi o indicador que o Brasil estava mais distante da Noruega era com relação a "liberdade de corrupção" (vale lembrar que a Noruega também possui uma série de estatais e tem um gasto elevado do governo, o que naturalmente é muito mais efetivo quando não se tem corrupção).

A Itália (ou a França, ou Portugal...) é mais desenvolvida socialmente que uma série de países que estão a frente dela em tal ranking. Ao mesmo tempo a Líbia que era um dos 5 países menos livres do mundo tinha uma das melhores condições de vida (e educação) da África.

O que acontece é que o ranking de fato contempla coisas importantes para o desenvolvimento de um país como a "liberdade de corrupção", a "liberdade de negócios" ou a capacidade de um país se conseguir mais (e mais vantajosos) acordos de comércio (como a China fez muito).

A questão é: quando o uso é adequado? Adequado a quem?! Quem decide se é adequado ou não?!

Pegar o dinheiro do povo, para fazer o quê, baseado em quê e pra quem?!

A única coisa que me importa é a pobreza. E dado que a pobreza é a condição natural do homem sem geração de riquezas, a solução para a pobreza é a produção de riquezas. E o cidadão comum só pode gerar riquezas, se tiver liberdade econômica e civil que permita que gere suas riquezas.

Entendeu o raciocínio implícito?!

Estatistas intervencionistas?! Eu diria que uma grande massa de gente que se "beneficia" (podemos discutir o quanto este benefício é válido, com a ideia de custo x benefício, dentre tantas outras) do fruto da espoliação estatal institucionalizada (digo, impostos). E toda a classe política, inclusa...e uma grande parte de economistas intervencionistas (Keynes, oi?!).

É tanta maioria, que não dá pra não generalizar.

Pessoas que juram, acreditam piamente, que um ente, sozinho, consegue fazer milhões de cálculos econômicos por segundo e planificar a economia, pois sabe, por sua onisciência, onipresença e onipotência, onde é que o dinheiro produzido pelos outros deve ou não ser aplicados...

Quanto seus dizeres sobre o ranking:

- me defina qual sua definição/critério de "desenvolvimento social" pra poder dizer que a Itália (ou outro país) é mais "desenvolvido socialmente" que outros países, pois não consigo compreender esta afirmação de forma objetiva;

- a Noruega não é um país extremamente livre, mas está muitíssimo bem colocado no ranking de liberdade econômica;

- A Líbia, de preceitos socialistas, que mantém seus programas coletivistas com o dinheiro do petróleo (que vai fazer com que o dinheiro estatal diminua agora, com a queda no preço do petróleo). Não obstante, não conheço a Líbia, mas em um dos primeiros links que o Google retorna sobre o país, têm-se esta frase específica:

"Com um número de habitantes modesto, o país apresenta uma das melhores rendas per capita do continente africano, entretanto, isso não reflete em qualidade de vida para toda população, tendo em vista que as classes menos favorecidas geralmente não têm acesso aos alimentos, fato proveniente de restrições nas importações." - http://www.brasilescola.com/geografia/libia.htm

Corroborando o raciocínio feito anteriormente, sobre a Guiné Equatorial.

Agora me defina onde a condição de vida das pessoas (e de educação) é boa neste país, pois não encontrei nada a respeito (ainda). Ademais, espero que estes dados que tenha te levado a falar isso, não sejam "dados oficiais" do governo local, tão cheio de credibilidade quanto os dados do governo cubano...rs

Ps. Ainda contando que o PIB per capta da Líbia é 50% maior que o PIB per capta do brasileiro, vejam só. Agora vou deixar no ar onde é preferível viver: na Líbia ou no Brasil?! rs

Há lugares piores que nossa nação tupiniquim, por incrível que pareça, apesar da força de vontade de jogar o país para o buraco que nosso gigante estatal vive fazendo...

Editado por Dr.Thales
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Por essas e outras que eu andei longe das discussões, muito tempo desperdiçado.

A Líbia era um dos melhores países africanos (e essa é a sua dificuldade, separar as coisas): expectativa de vida, escolaridade, e outros critérios que você queira adicionar. O que não quer dizer que lá era bom (até porque ninguém aqui gostaria de morar em uma ditadura como a do Khadafi) ou que era melhor que o Brasil. Só que ele era um dos 5 com menor liberdade econômica, pela sua teoria deveria ser um dos piores nesses quesitos (assim como Cuba que é um país pobre mas está longe de ser um dos piores países do mundo). E de fato a Líbia poderia ser muito melhor se houvesse uma menor desigualdade (como a Guiné Equatorial poderá melhorar se o dinheiro não ficar concentrado na mão de uma minoria como hoje).

Quais são os scores altos da Noruega no ranking? 1) Direito de Propriedade; 2) Liberdade de Negócios; 3) Liberdade de Comércio; e 4) Freedom from corruption. Tem um score ruim nos gastos de governo, por exemplo, que você tanto critica. Ou seja, tem gastos elevados com um nível de corrupção baixo, resultado? Desenvolvimento social.

E só para deixar claro, não acho ruim liberdade de negócios (pelo contrário, o Brasil precisa melhorar muito nisso), acho que a liberdade de comércio dependendo do cenário pode ser positiva (a Noruega tem 4% do solo disponível para Agricultura...) e da corrupção nem preciso falar.

Quanto ao direito de propriedade também acho que deve ser garantido mas nos termos da constituição.

Por outro lado possuem scores baixos na questão fiscal, nos gastos de governo, nas questões trabalhistas...

Em "desenvolvimento social" eu colocaria uma série de fatores: desenvolvimento educacional e acesso a educação em todos os níveis, cultural, "virtual" inexistência de miséria (e de pobreza em um cenário ainda melhor), condições habitacionais dignas, acesso a saúde, baixos índices de criminalidade...

Você realmente não consegue achar países menos desenvolvidos que a Itália naqueles 85 que estão a frente dela no ranking? (e isso que hoje um dos piores scores da Itália é justamente um dos mais prejudiciais: a corrupção).

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Por essas e outras que eu andei longe das discussões, muito tempo desperdiçado.

A Líbia era um dos melhores países africanos (e essa é a sua dificuldade, separar as coisas): expectativa de vida, escolaridade, e outros critérios que você queira adicionar. O que não quer dizer que lá era bom (até porque ninguém aqui gostaria de morar em uma ditadura como a do Khadafi) ou que era melhor que o Brasil. Só que ele era um dos 5 com menor liberdade econômica, pela sua teoria deveria ser um dos piores nesses quesitos (assim como Cuba que é um país pobre mas está longe de ser um dos piores países do mundo). E de fato a Líbia poderia ser muito melhor se houvesse uma menor desigualdade (como a Guiné Equatorial poderá melhorar se o dinheiro não ficar concentrado na mão de uma minoria como hoje).

Quais são os scores altos da Noruega no ranking? 1) Direito de Propriedade; 2) Liberdade de Negócios; 3) Liberdade de Comércio; e 4) Freedom from corruption. Tem um score ruim nos gastos de governo, por exemplo, que você tanto critica. Ou seja, tem gastos elevados com um nível de corrupção baixo, resultado? Desenvolvimento social.

E só para deixar claro, não acho ruim liberdade de negócios (pelo contrário, o Brasil precisa melhorar muito nisso), acho que a liberdade de comércio dependendo do cenário pode ser positiva (a Noruega tem 4% do solo disponível para Agricultura...) e da corrupção nem preciso falar.

Quanto ao direito de propriedade também acho que deve ser garantido mas nos termos da constituição.

Por outro lado possuem scores baixos na questão fiscal, nos gastos de governo, nas questões trabalhistas...

Em "desenvolvimento social" eu colocaria uma série de fatores: desenvolvimento educacional e acesso a educação em todos os níveis, cultural, "virtual" inexistência de miséria (e de pobreza em um cenário ainda melhor), condições habitacionais dignas, acesso a saúde, baixos índices de criminalidade...

Você realmente não consegue achar países menos desenvolvidos que a Itália naqueles 85 que estão a frente dela no ranking? (e isso que hoje um dos piores scores da Itália é justamente um dos mais prejudiciais: a corrupção).

A lógica do Ranking Heritage é de ranquear os países por ordem de liberdade econômica. Não ranquear por países que são, agora, lugares melhores para se viver.

Afinal, essas alterações, melhoras e pioras, são sentidas ao longo do tempo, naturalmente.

Mas, pelo ranking, eu apostaria minhas fichas econômicas (e de melhora da população em geral) nos países que estão acima no ranking, no médio/longo prazo, caso estas condições se mantenham.

Eu dou crédito ao "desenvolvimento social" (não consigo falar esta frase à sério, pois não considero este um critério objetivo, é apenas e tão somente subjetivo, ao meu ver) aos critérios de liberdade, não aos gastos públicos. Aí, é questão de perspectiva e de ideologia. Considero que, se não fossem os gastos públicos (e os impostos), o país seria melhor ainda para os indivíduos que lá vivem.

Não obstante, cabe a questão de que o tamanho estatal de lá se mantém pelo petróleo, além do fato dos países nórdicos terem estabelecido tão somente o "jus sanguinis" para seus cidadãos, não aceitando e não mantendo, pelo aparelho estatal, ninguém que não seja cidadão de seus países, dentre várias outras coisas...

Ps. Aqui cabe uma observação pessoal. Em 2014, fui ao casamento de uma amiga brasileira com um dinamarquês, que ocorreu em brasília. Em nossas conversas, ele disse que a maior insatisfação do povo de lá com o Governo é que, apesar da densidade demográfica do país não se alterar, e do país já ter uma insfraestrutura estabelecida, os gastos do Governo são altos demais, justamente quando levados em conta estes dados. Eles não tem que fazer estradas, hidroelétricas, não tem sua população aumentando exponencialmente, não tem que construir mais escolas/universidades, nem ferrovias, nem quase nada, e, ainda assim, o Governo gasta - e gasta demais. Assim, ele diz que as pessoas de lá estão preferindo que se diminuam os impostos e encargos ainda mais, do que deixar o Estado tirando tanto dinheiro do setor produtivo e gastando tanto sem necessidade.

Editado por Dr.Thales
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É normal Thales, as pessoas gostam de reclamar. Se você for nos EUA vai ter um monte de gente reclamando do sistema de saúde (e o próprio Obamacare foi mais uma tentativa do Obama de deixar algum legado), se você for na Inglaterra vão reclamar do NHS (tem até música do Amateur Transplants falando disso, assim como tem música deles detonando o London Underground que é um dos melhores sistemas de metrô do mundo)...

Acha uma palavra melhor que "desenvolvimento social" se você tem problema com ela. Te listei uma série de características.

Eu sei a lógica do ranking, o que eu falei é que a correlação direta que alguns fazem é equivocada.

Como eu disse, eu até concordo com alguns pontos como a facilidade de negócio, simplificação tributária, que nossa legislação trabalhista precisa de ajustes, mais e melhores acordos comerciais, etc. mas além disso não adianta ficarmos discutindo, vamos ficar aqui para sempre.

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As medidas que foram propostas até o momento foram no mínimo ultrajantes (ui!)

Ele praticamente está dando a conta para o brasileiro pagar mas não está fazendo reforma alguma. Está tendo atitudes que estão fazendo investidores como aumentar os investimentos, nenhum corte de ministérios, nenhum corte do salários dos comissionados e dentre outras coisitas mais.

É cedo? É! Mas se continuar assim não vejo realmente mudanças significativas.

Ele é ministro da fazenda, e não presidente. Essas medidas que vocês espera não virão da parte dele.

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Ele é ministro da fazenda, e não presidente. Essas medidas que vocês espera não virão da parte dele.

Fora que as atividades só retornam em fevereiro, o que ele podia ter feito de inicial acho que já encaminhou...

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E?

O capitalismo perde todo o sentido. A acumulação é coisa de gente que não sabe aplicar o dinheiro para gerar mais receita, emprego e produtividade. Mas não sabendo empregar, ou investe mal e errado ou não investe, guarda o dinheiro para você não precisar. Não existe um problema em ser rico se você emprega bem as pessoas, com cargas horárias razoáveis, salários justos e saber tirar o seu lucro, sem opressão.

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O capitalismo perde todo o sentido. A acumulação é coisa de gente que não sabe aplicar o dinheiro para gerar mais receita, emprego e produtividade. Mas não sabendo empregar, ou investe mal e errado ou não investe, guarda o dinheiro para você não precisar. Não existe um problema em ser rico se você emprega bem as pessoas, com cargas horárias razoáveis, salários justos e saber tirar o seu lucro, sem opressão.

Sério, não dá.

Tive uma idéia maravilhosa! Vamos taxar a fortuna dos ricos, e teremos a solução do problema...

Cada coisa.

Esse pessoal com esquerdeopatia precisa de um pouco mais de clarificação econômica (e não quero dizer com isso que sou uma sumidade na área, mas querer dissociar a realidade da economia da teoria da esquerda, não dá. É um discurso que não encontra eco na realidade, Marx já assumia isso há mais de século atrás...)

O capitalismo perde o sentido quando você elimina um sistema tão importante quanto o lucro: o prejuízo. Aí vai o Sr. ESTADO socorrer os queridinhos da bancarrota...

A acumulação é coisa de gente que não sabe aplicar o dinheiro? Sério, isso?

Qual a carga horária razoável? Qual o salário justo? Razoável pra quem? Justo pra quem? Quem decide isso? Você? Eu? A Dilma? O congresso?

Esse discurso emotivo é muito bacana, e eu acredito na boa intenção da maioria das pessoas que o adota. A questão é: discurso não muda a vida dos pobres, e um discurso que é dissociado da realidade e que visa criar um novo tipo de sociedade, não me agrada e nem me faz sentido...

Vou voltar ao velho assunto, das últimas páginas: desigualdade não é o problema. A pobreza que é.

Segundo ponto: 1% de 7 bilhões, são 70 milhões de pessoas.

Há mil anos atrás, quantas pessoas que concentravam a riqueza do mundo? Meia dúzia?

E o restante, os 99%? Como vivem? Só porque não tem fortuna, quer dizer que necessariamente vivem mal?

Não melhoraram de vida nos últimos anos?

Qual a influência do sistema de trocas livres e voluntárias entre indivíduos nisso tudo?

Os mais ricos de 30 anos atrás, continuam sendo os mesmo de hoje? Ou essa classe vive em mutação?

Várias indagações que possamos fazer sobre o tema...

Como disse o Leandro Roque: se tudo der certo, na melhora das hipóteses, vamos voltar a ter a situação econômica de 10 anos atrás.

Mais uma década perdida.

Parabéns aos envolvidos.

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Meu caro,

Você tem ótima capacidade de questionamento, muito bom.

Tudo está em debate. Não disse sobre maior taxação a ricos. Até que se você movimenta mais o dinheiro deveria ter menos imposto que gente que deixa dinheiro parado.

Sobre a existência do Estado: quando este não se faz presente é melhor mesmo que não existisse.

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Agora vi que a tabela do ir será "corrigida" em 4.5%, abaixo da inflação, que beleza hein.

Você que votou na Dilma tenha orgulho, se em 4 anos estamos tão bem, imagina no final dos 8

Com o paladino da justiça, o salvador dos oprimidos, a solução do Brasil; senhor excelentíssimo e suma pontífice Aécio Neves, seria diferente?

Editado por Poderoso Timão
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Muitas medidas para aumentar a arrecadação (impostos). Alguma para diminuir os gastos?

Só a do limite de depesas não obrigatórias em 1/18 avos do orçamento até ser aprovado em fevereiro. Essas arredações só irá atingir 0,35% do PIB, pesado pra população.

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Com o paladino da justiça, o salvador dos oprimidos, a solução do Brasil; senhor excelentíssimo e suma pontífice Aécio Neves, seria diferente?

Nunca saberemos. Preferiram continuar com oq estava ruim com medo que ficasse pior.

Pois vejam, ficou pior assim mesmo. Hahaha

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