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Agora, Zé. disse:

A gente fala pra ajudar, não seja snowflake FJ hahahha. Se tu quer plateia pra aplaudir sem ninguém tentando te ajudar mostrando uma outra visão o nome da ferramenta é twitter.

segue la @_fjung

Cara, eu entendo teu ponto de vista. Sim eu tenho grana guardada e outra investida em renda fixa que me permite sobreviver por um tempo até consideravel em caso de dar merda (e da pra chorar pro pai em ultimos casos)

Não tem como ser CLT (nao nessa função), mas olha o que o governo do Vampiro Neoliberal fez com a CLT e vai fzer com aposentadoria... não vai mudar nada pra mim, não vou me aposentar nunca mesmo trabalhando na CLT e seguro desemprego é algo que está com os dias contados, em ultimos casos posso tambem pagar o INSS como autonomo.

O que eu omiti é que o emprego q eu estou não está legal, está voltando o stress, estou engordando, nesse exato momento q digito com vc estou com uma dor de estomago fudida causadapor uma situação que ocorreu hoje de manhã, nao vejo sentido em ganhar dinheiro pra gastar ele com doenças que o trabalho está causando.

E tambem, o futuro ninguem sabe, eu posso ta la fazendo curso e perder o emprego como tambem posso ta la fazendo o curso e um carro invadir a faculdade e me espremer na parede e tudo que eu guardei pensando no futuro ficar pro meu gato de estimação

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5 minutos atrás, F J disse:

segue la @_fjung

Cara, eu entendo teu ponto de vista. Sim eu tenho grana guardada e outra investida em renda fixa que me permite sobreviver por um tempo até consideravel em caso de dar merda (e da pra chorar pro pai em ultimos casos)

Não tem como ser CLT (nao nessa função), mas olha o que o governo do Vampiro Neoliberal fez com a CLT e vai fzer com aposentadoria... não vai mudar nada pra mim, não vou me aposentar nunca mesmo trabalhando na CLT e seguro desemprego é algo que está com os dias contados, em ultimos casos posso tambem pagar o INSS como autonomo.

O que eu omiti é que o emprego q eu estou não está legal, está voltando o stress, estou engordando, nesse exato momento q digito com vc estou com uma dor de estomago fudida causadapor uma situação que ocorreu hoje de manhã, nao vejo sentido em ganhar dinheiro pra gastar ele com doenças que o trabalho está causando.

E tambem, o futuro ninguem sabe, eu posso ta la fazendo curso e perder o emprego como tambem posso ta la fazendo o curso e um carro invadir a faculdade e me espremer na parede e tudo que eu guardei pensando no futuro ficar pro meu gato de estimação

Aposentadoria que se foda, é um modelo de repasse fadado ao fracasso, tenho sincera dó de quem depende dela.

E não falei da CLT pelo seguro desemprego ou pelo INSS. É pelo FGTS, pelo aviso prévio, pela multa, pelo 13º proporcional, pelas férias e pelo 1/3 de férias. Esses fatores inibem que você caia do cavalo literalmente da noite pro dia. Inibem pq vc tem 30 dias remunerados pra se preparar pro baque, seja a empresa te liberando de cumprir ou não, e uma grana que você recebe por todos esses """""direitos""""" caso a empresa decida te cortar.

Se o emprego atual tá uma merda, ok querer trocar. Não to julgando O QUE você fez, e sim COMO. Se você tem uma grana SUA guardada, ótimo, o risco que você corre tá coberto. Mas marmanjo mesmo nem considere chorar pro pai, chega uma hora que isso começa a ficar vergonhoso haha.

Sobre o ultimo parágrafo, sem comentários hahaha, se é pra jogar pro absurdo assim melhor tirar sua vida agora pra evitar qualquer angústia. Você deve sim se planejar, se jogar na vida sem planejamento dá certo? Sim, pro cara que fica famosinho e dá entrevista. Os outros 99% que se foderam continuam sendo um João Ninguém.

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Mano, minha madrasta ganha mais de 10 pau por mês, concursada nos correios e tá à beira de sair. Trocar saúde por diminuição(sim, por que eles ainda existirão) de riscos financeiro é coisa da geração passada. Melhor arriscar perder o emprego que te deixa feliz e ter que correr atrás de outro do que trocar saúde por poupança. No fim, tu vai sentir que perdeu grande parte da vida infeliz, vai ter doenças geradas pelo stress que tu teve pra manter o estado atual, vai ter que gastar a poupança para se tratar e ainda vai se lamentar por não ter tentado o que quase ninguém faz por medo. 

Planejamento não precisa ser uma grande poupança ou um emprego que te mata por dentro. Com a qualificação que tu busca na tua área enquanto se mantém neste emprego arriscado, se tu der errado, no mínimo tu pode dar aula.

Lembrando que esses subempregos e empregos que te sugam a alma, vão continuar existindo o resto da sua vida, se achar que foi uma merda ter arriscado, é só voltar pro mercado.

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Olha cara, sobre essa de fazer o que gosta x fazer o que é necessário.

Eu tento ver as coisas de um modo mais amplo. De forma alguma eu discordo do argumento que devemos fazer o que amamos. Concordo absolutamente e inclusive eu passo por esse dilema. Minha verdadeira paixão, assim é a maioria de vocês, é a área de futebol. Meu sonho era ser olheiro ou auxiliar técnico, ou um jornalista na área, cobrir uma Copa do Mundo, ou então atuar como historiador, pois amo história.

Em contrapartida, minha família é a famosa família média-baixa. Graças a Deus nunca passei fome, nunca passei necessidade, mas nunca tive luxo. Portanto, apesar de eu ter 25 anos hoje, tudo que eu tenho, após os 18, fui eu que comprei. Desde meu carro que comprei a vista, até a meia que uso. E eu sei que de forma alguma, não teria essa "base" de bens que tenho hoje já jovem, nos campos que citei. Até poderia ocorrer de jornalismo dar sorte de entrar numa ESPN, mas é muito, muito difícil. Tenho vários amigos que seguem a área e a maioria só se ferra, tem que começar cobrindo o "Festival da Cerejeira" e coisas do tipo pra coluna da prefeitura da cidade. Eu não teria paciência. Nós, que não fazemos o que amamos de fato, pegamos como espelho caras já consolidados, por exemplo, um MCP, um Bertozzi, um PVC. Mas cara, eles são a minoria da minoria. A maioria mesmo cobre jogos ruins, em locais ruins, para jornais não tão grandes. Então, meio que nós temos uma visão romantizada demais dessas coisas.

Outro exemplo, amo história, sobretudo européia e asiática. De forma alguma eu iria querer trabalhar com história indígena, guerra dos canudos, acho tudo isso um saco. Entendeu onde quero chegar?

Pegando de exemplo esse colega meu que é formado em jornalismo, as vezes dou uma passada na casa dele pra dar um salve, chamar pra tomar uma cerveja e tudo mais, e o cara tem que ficar até o fim do jogo entre Lagartense x Ituano pra bolar o texto, redigir, coletar imagens pra escrever no blog. Cara, como falei, haja saco. A maioria tem a idéia que já vai começar na BBC escrevendo o resumo das quartas de finais da Champions entre Liverpool x Real.

É uma questão bem complexa, cara. Eu segui o conselho dos meus pais de me formar numa área que eu gosto de mexer (gostar não é amar), pra ter uma base financeira pra depois mudar pra uma área e me arriscar. Eu estou entrando nessa fase de transição, sair da Tecnologia e entrar no campo jornalístico. Nessa etapa descobri que gosto de tecnologia mas não a profissão. Esse ano quero escolher bem meus passos e tentar decidir o que quero pro futuro, mas pondere tudo isso.

 

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  • Vice-Presidente
1 hora atrás, gbonanni disse:

Eu não teria paciência. Nós, que não fazemos o que amamos de fato, pegamos como espelho caras já consolidados, por exemplo, um MCP, um Bertozzi, um PVC. Mas cara, eles são a minoria da minoria. A maioria mesmo cobre jogos ruins, em locais ruins, para jornais não tão grandes. Então, meio que nós temos uma visão romantizada demais dessas coisas.

 

Pegando de exemplo esse colega meu que é formado em jornalismo, as vezes dou uma passada na casa dele pra dar um salve, chamar pra tomar uma cerveja e tudo mais, e o cara tem que ficar até o fim do jogo entre Lagartense x Ituano pra bolar o texto, redigir, coletar imagens pra escrever no blog. Cara, como falei, haja saco. A maioria tem a idéia que já vai começar na BBC escrevendo o resumo das quartas de finais da Champions entre Liverpool x Real.

 

Quem pensa assim é trouxa e merece quebrar a cara mesmo.

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2 horas atrás, gbonanni disse:

Nós, que não fazemos o que amamos de fato, pegamos como espelho caras já consolidados, por exemplo, um MCP, um Bertozzi, um PVC. Mas cara, eles são a minoria da minoria. A maioria mesmo cobre jogos ruins, em locais ruins, para jornais não tão grandes. Então, meio que nós temos uma visão romantizada demais dessas coisas.

Paga o preço quem quer.

Se pra ser jornalista top, terá que cobrir o jogo do Tubarão x Rio Branco na Copa do Brasil em um dia chuvoso de uma quinta-feira para que depois seja pauta de um jornaleco e caso for bom ser contactado por alguém. Bom, pagaram o preço. Isto me lembra a história do Fausto Silva e do Cléber Machado. Um começou como jornalista de beirada de campo se fodendo de verde e amarelo  cobrindo jogo pior que o outro e outro começou como telefonista da Rádio Bandeirantes. 

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2 horas atrás, gbonanni disse:

Olha cara, sobre essa de fazer o que gosta x fazer o que é necessário.

Eu tento ver as coisas de um modo mais amplo. De forma alguma eu discordo do argumento que devemos fazer o que amamos. Concordo absolutamente e inclusive eu passo por esse dilema. Minha verdadeira paixão, assim é a maioria de vocês, é a área de futebol. Meu sonho era ser olheiro ou auxiliar técnico, ou um jornalista na área, cobrir uma Copa do Mundo, ou então atuar como historiador, pois amo história.

Em contrapartida, minha família é a famosa família média-baixa. Graças a Deus nunca passei fome, nunca passei necessidade, mas nunca tive luxo. Portanto, apesar de eu ter 25 anos hoje, tudo que eu tenho, após os 18, fui eu que comprei. Desde meu carro que comprei a vista, até a meia que uso. E eu sei que de forma alguma, não teria essa "base" de bens que tenho hoje já jovem, nos campos que citei. Até poderia ocorrer de jornalismo dar sorte de entrar numa ESPN, mas é muito, muito difícil. Tenho vários amigos que seguem a área e a maioria só se ferra, tem que começar cobrindo o "Festival da Cerejeira" e coisas do tipo pra coluna da prefeitura da cidade. Eu não teria paciência. Nós, que não fazemos o que amamos de fato, pegamos como espelho caras já consolidados, por exemplo, um MCP, um Bertozzi, um PVC. Mas cara, eles são a minoria da minoria. A maioria mesmo cobre jogos ruins, em locais ruins, para jornais não tão grandes. Então, meio que nós temos uma visão romantizada demais dessas coisas.

Outro exemplo, amo história, sobretudo européia e asiática. De forma alguma eu iria querer trabalhar com história indígena, guerra dos canudos, acho tudo isso um saco. Entendeu onde quero chegar?

Pegando de exemplo esse colega meu que é formado em jornalismo, as vezes dou uma passada na casa dele pra dar um salve, chamar pra tomar uma cerveja e tudo mais, e o cara tem que ficar até o fim do jogo entre Lagartense x Ituano pra bolar o texto, redigir, coletar imagens pra escrever no blog. Cara, como falei, haja saco. A maioria tem a idéia que já vai começar na BBC escrevendo o resumo das quartas de finais da Champions entre Liverpool x Real.

É uma questão bem complexa, cara. Eu segui o conselho dos meus pais de me formar numa área que eu gosto de mexer (gostar não é amar), pra ter uma base financeira pra depois mudar pra uma área e me arriscar. Eu estou entrando nessa fase de transição, sair da Tecnologia e entrar no campo jornalístico. Nessa etapa descobri que gosto de tecnologia mas não a profissão. Esse ano quero escolher bem meus passos e tentar decidir o que quero pro futuro, mas pondere tudo isso.

 

Pô, lamento quem pensa assim, que vai ser jogador e com 18 anos vai ter o dinheiro do Neymar, com 18; que vai ser jornalista e começar já como PVC é hoje em dia. Tem que se pensar e grande parte dos modelos que pegamos também começaram de baixo. O que falo sobre felicidade é que talvez você não sentisse tesão por ser jornalista, mas sim por X evento que acontece nessa profissão. Por que até quando eu passei o dia estudando, voltei da faculdade de 23h e fui pra um campo na periferia da cidade, que paguei sozinho pelo aluguel para ser "treinador" de um time que formei de amigos só pra aquela noite, contra um outro time do bairro, perdemos, e ainda assim eu me senti MUITO FELIZ pelo que tinha feito e como estava feliz, apesar de tudo de "extra" de ruim/sacrifício que tinha acontecido naquele dia.

Meu ponto é que, quem curte o que tá fazendo, não vai reclamar mesmo que trabalhe 12h seguidas sem almoço. Eu me sentiria super feliz de acordar 4h da manhã pra pegar 2 ônibus para ir treinar o sub-15 do Olinda(PE) na 3ª divisão estadual de Pernambucano, entende? Acho que quem trabalhar numa profissão já caindo de paraquedas do auge dela, não pode ser chamado de romântico, eu pensaria mais em preguiça, moleza ou que na verdade quer apenas o $ ou fama e não a atividade em si.  

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4 horas atrás, Thiago Anjo disse:

Mano, minha madrasta ganha mais de 10 pau por mês, concursada nos correios e tá à beira de sair. Trocar saúde por diminuição(sim, por que eles ainda existirão) de riscos financeiro é coisa da geração passada. Melhor arriscar perder o emprego que te deixa feliz e ter que correr atrás de outro do que trocar saúde por poupança. No fim, tu vai sentir que perdeu grande parte da vida infeliz, vai ter doenças geradas pelo stress que tu teve pra manter o estado atual, vai ter que gastar a poupança para se tratar e ainda vai se lamentar por não ter tentado o que quase ninguém faz por medo. 

Planejamento não precisa ser uma grande poupança ou um emprego que te mata por dentro. Com a qualificação que tu busca na tua área enquanto se mantém neste emprego arriscado, se tu der errado, no mínimo tu pode dar aula.

Lembrando que esses subempregos e empregos que te sugam a alma, vão continuar existindo o resto da sua vida, se achar que foi uma merda ter arriscado, é só voltar pro mercado.

Esse romantismo é lindo, mas não é a vida real. Sua madrasta não vai trocar 10 mil por um emprego de 1.000 reais, que é o que um sub-emprego paga. Talvez troque por quatro, ou cinco mil.

Sabe o que a maior parte dos empreendedores recomenda? Que você não largue o seu emprego e invista todo o seu dinheiro naquela ideia mirabolante. Se você tem gás pra acordar as 4 da manhã e pegar as duas conduções pra treinar o sub-15 do Íbis, pq você não simplesmente usa toda essa energia, aguenta 8 horas do trabalho estável e chato, chega em casa e trabalha mais 4 ou 5 na sua idéia? Tudo que uma startup tem as vezes é tempo. Invista seu tempo livre. Pega sábado e domingo e trabalha 10 ou 12 horas nisso, até que você consiga fazer a transição porque a sua ideia ganhou tração e agora vale a pena dedicar TODO o seu tempo a ela.

Vocês as vezes passam a impressão mimada millenial de 'ai, não aguento ficar 2 ou 3 anos num emprego chato',  preciso fazer o que eu sonho. Vocês só esquecem que se o sonho der errado, e você for ficando velho e em sub-empregos, vai ser a mulher que tem 40 anos e trabalha no call center pq n fez carreira em nada. Aposto que ela não é feliz.

Tentar seguir seu sonho é lindo, mas você precisa se preparar pra isso e fazer da maneira correta. Largar tudo e 'vamo que vamo' funciona pra alguns poucos. Tenha sempre um plano B. Sub-emprego não é plano B. É plano Z.

Editado por Zé.
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Agora, Zé. disse:

Esse romantismo é lindo, mas não é a vida real. Sua madrasta não vai trocar 10 mil por um emprego de 1.000 reais, que é o que um sub-emprego paga. Talvez troque por quatro, ou cinco mil.
 

Ai que tá, ela não quer um sub emprego, ela quer fazer algo que goste, e se isso significar diminuir insanamente a renda, ela está disposta tamanha é a infelicidade dela com o trabalho que não gosta.   

2 minutos atrás, Zé. disse:

pq você não simplesmente usa toda essa energia, aguenta 8 horas do trabalho estável e chato, chega em casa e trabalha mais 4 ou 5 na sua idéia

Por que eu não quero empreender, minha ideia é fazer o que amo, e amo gastar toda energia naquilo (futebol) mais do que se me dessem uma franquia já feita e construída, ganhando muito bem e trabalhando 6 horas por dia.

3 minutos atrás, Zé. disse:

que se o sonho der errado

Por pensar assim, que 99% das pessoas sobrevivem e infelizes, se é pra sobreviver infeliz como quem não arriscou, melhor arriscar e se der errado ir viver infeliz como todo mundo.

5 minutos atrás, Zé. disse:

Sub-emprego não é plano B. É plano Z.

Aí já na minha visão, qualquer coisa que eu esteja trabalhando e não me faça feliz vai me deixar igual, seja um sub-emprego ou gerente do sub-emprego.

Quem quer fazer o que ama, fica feliz com R$ 1 mil por mês cobrindo afogadense x ferroviário do cabo até 3 da madrugada e ir se qualificando, por que vai dar prazer a quem ama fazer isso.

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Bicho, em tudo ou quase tudo tu consegue ganhar bem e fazer o que gosta, tu tem que se mostrar dedicado e diferenciado também e claro, as vezes ter oportunidade também, mas a maior parte é você que faz.

O foda é as vezes tu ganhar 5/10 mil e viver sob stress, e as vezes nem tempo ter de usufruir isso tudo.
Eu prefiro não ter luxo nenhum, mas ter uma vida legal e que possa aproveitar de várias formas e fazendo o que gosto.

Como falei, comecei trabalhando em banco na época de faculdade, era um dos que melhor ganhava, consegui comprar meu carro, pagou minha viagem pra europa, tudo que eu tive, mas sinceramente, não era feliz nisso.

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22 minutos atrás, Thiago Anjo disse:

Ai que tá, ela não quer um sub emprego, ela quer fazer algo que goste, e se isso significar diminuir insanamente a renda, ela está disposta tamanha é a infelicidade dela com o trabalho que não gosta.   

Por que eu não quero empreender, minha ideia é fazer o que amo, e amo gastar toda energia naquilo (futebol) mais do que se me dessem uma franquia já feita e construída, ganhando muito bem e trabalhando 6 horas por dia.

Por pensar assim, que 99% das pessoas sobrevivem e infelizes, se é pra sobreviver infeliz como quem não arriscou, melhor arriscar e se der errado ir viver infeliz como todo mundo.

Aí já na minha visão, qualquer coisa que eu esteja trabalhando e não me faça feliz vai me deixar igual, seja um sub-emprego ou gerente do sub-emprego.

Quem quer fazer o que ama, fica feliz com R$ 1 mil por mês cobrindo afogadense x ferroviário do cabo até 3 da madrugada e ir se qualificando, por que vai dar prazer a quem ama fazer isso.

Vai ser dificil ser feliz com um salário que não paga aluguel e comida.

Vocês tem essa visão pq moram na casa dos pais ainda. Se tudo der errado continuam morando de graça e comendo de graça. Infelizmente essa vida não dura pra sempre.

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5 horas atrás, Zé. disse:

Aposentadoria que se foda, é um modelo de repasse fadado ao fracasso, tenho sincera dó de quem depende dela.

E não falei da CLT pelo seguro desemprego ou pelo INSS. É pelo FGTS, pelo aviso prévio, pela multa, pelo 13º proporcional, pelas férias e pelo 1/3 de férias. Esses fatores inibem que você caia do cavalo literalmente da noite pro dia. Inibem pq vc tem 30 dias remunerados pra se preparar pro baque, seja a empresa te liberando de cumprir ou não, e uma grana que você recebe por todos esses """""direitos""""" caso a empresa decida te cortar.

Se o emprego atual tá uma merda, ok querer trocar. Não to julgando O QUE você fez, e sim COMO. Se você tem uma grana SUA guardada, ótimo, o risco que você corre tá coberto. Mas marmanjo mesmo nem considere chorar pro pai, chega uma hora que isso começa a ficar vergonhoso haha.

Sobre o ultimo parágrafo, sem comentários hahaha, se é pra jogar pro absurdo assim melhor tirar sua vida agora pra evitar qualquer angústia. Você deve sim se planejar, se jogar na vida sem planejamento dá certo? Sim, pro cara que fica famosinho e dá entrevista. Os outros 99% que se foderam continuam sendo um João Ninguém.

Mas José Crivellinha eu não acho q eu esteja tocando o foda-se tão radicalmente quanto você está tentando transparecer.

Eu trabalho pra eles desde janeiro do ano passado (excluindo fevereiro, março e abril até o segundo contato), mantive contato pesquisei muito sobre a empresa (se quiser conhecer: https://www.optasports.com/), até agora não tive nenhum problemas sobre receber deles, inclusive para o meu primeiro trabalho de 1 mes eu recebi um valor maior do que qualquer salario que ja tive até hoje, até do emprego anterior onde eu ja estava num cargo mais elevado.

Se eu ficar pensando Meu Deus e se tudo der errado eu não vou nem sair de casa, meu emprego formal poderia dar errado tambem como ultimo antes dele onde eu fui demitido com 30 dias (e praticamente foi o estopim para que eu procurasse auxilio psicologico) e ai, tinha carteira assinada, e tudo, recebi grandioso 150 pila de fgts, eles não amenizaram o meu baque não.

Sobre o ultimo paragrafo é apenas pra mostrar que tudo pode dar errado, meu emprego, minha existencia, quem sabe eu não levante daqui depois desse post va tomar banho e escorregue nochuveiro e morra? é um risco pequeno mas ainda é um risco. Se eu ganhar na loteria hoje e morrer mes que vem a minha vida foi boa porque eu morri milhonario? Se eu pensar só na pior hipotese sempre realmente é melhor me matar mesmo.

Não acho vergonha pedir ajuda pro meu pai, alias acho vergonhoso se alguem se afoga em orgulho pra não pedir auxilio pra alguem que o ama e com certeza daria de bom grado, eu faria o mesmo por ele e não porque é meu pai e me criou e devo a ele algo, porque simplesmente ele é meu pai, ele me ajuda até quando não preciso, ajuda minha irmã que é mais velha e casada quando ela necessita tambem, isso não é vergonha alguma.

 

Por fim, no final de tudo a vala é o que nos espera, prefiro chegar no fim da vida humilde do que chegar rico e ver que tudo o que eu fiz foi só me sacrificar, mas eu respeito quem faz isso por gosto, porque se faz por gosto não é sacrificio.

 

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2 minutos atrás, Zé. disse:

Vai ser dificil ser feliz com um salário que não paga aluguel e comida.

Vocês tem essa visão pq moram na casa dos pais ainda. Se tudo der errado continuam morando de graça e comendo de graça. Infelizmente essa vida não dura pra sempre.

"eu me fodi cedo então todo mundo tem que se foder igual tambem se não nao tem meu respeito"

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20 minutos atrás, Zé. disse:

Vai ser dificil ser feliz com um salário que não paga aluguel e comida.

Vocês tem essa visão pq moram na casa dos pais ainda. Se tudo der errado continuam morando de graça e comendo de graça. Infelizmente essa vida não dura pra sempre.

Sou casado, moro no meu ap de aluguel, minha esposa é diabética tipo 1 e só de plano de saúde pra ela pago 860 pila, aqui não tem moleza nem papai não. Como falei, desisti de uma carreira que como free lancer ganhava rios de dinheiro, e hj mesmo engatinhando na minha busca pelo sonho, estou 1 bilhão de vezes mais feliz, aliás, agora é que eu estou feliz.

Sobre salário pouco, ser humano é mestre em se adaptar e ainda mais quando está motivado e feliz.

mas eu respeito quem faz isso por gosto, porque se faz por gosto não é sacrificio.

Esse é o meu ponto, perfeito.

Editado por Thiago Anjo
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8 minutos atrás, F J disse:

"eu me fodi cedo então todo mundo tem que se foder igual tambem se não nao tem meu respeito"

Eu felizmente não me fodi, ralei pra caralho em todos os trampos, faço algo que gosto, não é o que eu faria se pudesse escolher a esmo, mas gosto bastante, e ganho mto bem pra isso hahaha. O que to dizendo é que esse papinho de 'aceitaria R$1.000 pra fazer o que amo' é balela. Existe um mínimo de conforto. O mínimo de conforto é você receber o suficiente pra pagar um aluguel (sem entrar no mérito de aluguel em geral ser má ideia), pagar sua comida, pagar por algum lazer e sobrar um pouco de forma que você não entre em desespero pq a geladeira queimou e não tem de onde tirar dinheiro pra pagar. Quanto é esse mínimo? Depende de onde você mora. Não é R$ 1.000, aliás em São Paulo tá mais pra uns R$3.000 se você não for morar numa quebrada.

10 minutos atrás, F J disse:

Mas José Crivellinha eu não acho q eu esteja tocando o foda-se tão radicalmente quanto você está tentando transparecer.

Eu trabalho pra eles desde janeiro do ano passado (excluindo fevereiro, março e abril até o segundo contato), mantive contato pesquisei muito sobre a empresa (se quiser conhecer: https://www.optasports.com/), até agora não tive nenhum problemas sobre receber deles, inclusive para o meu primeiro trabalho de 1 mes eu recebi um valor maior do que qualquer salario que ja tive até hoje, até do emprego anterior onde eu ja estava num cargo mais elevado.

Se eu ficar pensando Meu Deus e se tudo der errado eu não vou nem sair de casa, meu emprego formal poderia dar errado tambem como ultimo antes dele onde eu fui demitido com 30 dias (e praticamente foi o estopim para que eu procurasse auxilio psicologico) e ai, tinha carteira assinada, e tudo, recebi grandioso 150 pila de fgts, eles não amenizaram o meu baque não.

Sobre o ultimo paragrafo é apenas pra mostrar que tudo pode dar errado, meu emprego, minha existencia, quem sabe eu não levante daqui depois desse post va tomar banho e escorregue nochuveiro e morra? é um risco pequeno mas ainda é um risco. Se eu ganhar na loteria hoje e morrer mes que vem a minha vida foi boa porque eu morri milhonario? Se eu pensar só na pior hipotese sempre realmente é melhor me matar mesmo.

Não acho vergonha pedir ajuda pro meu pai, alias acho vergonhoso se alguem se afoga em orgulho pra não pedir auxilio pra alguem que o ama e com certeza daria de bom grado, eu faria o mesmo por ele e não porque é meu pai e me criou e devo a ele algo, porque simplesmente ele é meu pai, ele me ajuda até quando não preciso, ajuda minha irmã que é mais velha e casada quando ela necessita tambem, isso não é vergonha alguma.

 

Por fim, no final de tudo a vala é o que nos espera, prefiro chegar no fim da vida humilde do que chegar rico e ver que tudo o que eu fiz foi só me sacrificar, mas eu respeito quem faz isso por gosto, porque se faz por gosto não é sacrificio.

 

Esse é o ponto mais relevante de todos. Se você ganhava mto mal antes e agora a grana é boa, ou esse salário é mto fora da curva pra alguém que já ganhava bem, é uma aposta que tá respaldada num aumento. Por mais que não tenha garantia nenhuma de estabilidade, se você for inteligente vai guardar a diferença desse aumento e investir em você ao invés de aumentar o custo de vida.

O que eu to advogando contra é o cenário de pessoas que largam o emprego 'chato' que paga 5 mil reais pra ganhar 1 mil reais fazendo o que ama. Isso não existe no mundo adulto fora o caso de pessoas que já tem um puta patrimônio e podem se dar esse luxo pq mesmo com esse salário tem como se manter até crescer na área que amam, e fora o outro caso que são as pessoas que moram com os pais e cujos pais toleram esperar vocês ficarem mais n 'anos' morando na casa deles.

Largar um bom salário pra seguir o sonho da vida, do dia pra noite, não deve ser romantizado. Pra fazer isso tem que se planejar mto bem, botar todos seus custos na ponta do papel, ver quanto tempo tu aguenta pagar as contas com o novo salário reduzido, mensurar quanto tempo tu acha que aguenta essa queda brusca no padrão de vida, etc, etc, etc.

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5 minutos atrás, Thiago Anjo disse:

Sou casado, moro no meu ap de aluguel, minha esposa é diabética tipo 1 e só de plano de saúde pra ela pago 860 pila, aqui não tem moleza nem papai não. Como falei, desisti de uma carreira que como free lancer ganhava rios de dinheiro, e hj mesmo engatinhando na minha busca pelo sonho, estou 1 bilhão de vezes mais feliz, aliás, agora é que eu estou feliz.

Sobre salário pouco, ser humano é mestre em se adaptar e ainda mais quando está motivado e feliz.

Esse é o meu ponto, perfeito.

Seu sonho paga quase 1 barao de plano de saúde, se fosse em SP no mínimo mais 1 barao de aluguel, mais no mínimo 600 reais de comida a menos que você esteja passando fome,  fora luz, agua, gás, transporte e lazer. Teu salário não é menos de R$ 3500 reais.

Se você é um iniciante no que ama e ganha mais de R$3.000 reais você já ganha mais do que a maior parte das pessoas nesse país. Se seu sonho fosse pra algo que o salário inicial é R$1.000,00 você não seguiria seu sonho.

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4 minutos atrás, Zé. disse:

O que eu to advogando contra é o cenário de pessoas que largam o emprego 'chato' que paga 5 mil reais pra ganhar 1 mil reais fazendo o que ama. Isso não existe no mundo adulto

Vou na contramão dessa visão mais conservadora.

Eu fiz, e apoio, melhor decisão da minha vida. 

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1 minuto atrás, Zé. disse:

Seu sonho paga quase 1 barao de plano de saúde, se fosse em SP no mínimo mais 1 barao de aluguel, mais no mínimo 600 reais de comida a menos que você esteja passando fome,  fora luz, agua, gás, transporte e lazer. Teu salário não é menos de R$ 3500 reais.

Se você é um iniciante no que ama e ganha mais de R$3.000 reais você já ganha mais do que a maior parte das pessoas nesse país. Se seu sonho fosse pra algo que o salário inicial é R$1.000,00 você não seguiria seu sonho.

Mas quem disse que não se possa ganhar bem na profissão que ama? As pessoas têm medo de arriscar a formação e busca por ela por não ser garantido, como os sub-empregos que são bem mais fáceis de se seguir e outras carreiras menos trabalhosas de atingir, mas que não geram satisfação.

Eu ainda não estou trabalhando efetivamente com o que amo, mas larguei a autonomia que me pagava até 5 vezes mais do que ganho para ganhar muito menos enquanto busco minha formação para trabalhar com o que amo. E SE um dia eu conseguir me formar, ter emprego, talvez nunca ganhe o que ganhava quando era autônomo. Hoje em dia minha vida é MUITO mais simples, suada e sacrificada, e mesmo assim, sou muito mais feliz do que quando ganhava loucamente. E se eu ganhasse menos ainda, eu trocaria de ap, mudaria de produtos na feira, etc etc... pois tudo compensa quando se faz/busca fazer algo que gosta.  

"Se seu sonho fosse pra algo que o salário inicial é R$1.000,00 você não seguiria seu sonho." Pô, imagina, jogador de futebol, treinador, auxiliar técnico, preparador físico, advogado, analista de sistemas, etc etc, o que não faltam são carreiras que o salário inicial é R$ 1.000 (às vezes até menos) e as pessoas vão mesmo sem ser o sonho, quem dirá se for o sonho?

Eu tenho ciência que talvez até inicie trabalhando de graça (o que significa que terei que ter 2 empregos até ganhar o suficiente para me sustentar), e isso ainda não me tira a motivação, por que é meu hobby. 

Uma pergunta: se tivesse para escolher, você trabalharia em algo que não gosta por R$ 15 mil/mês ou no que ama R$ 3 mil/mês ?

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3 horas atrás, Thiago Anjo disse:

Pô, lamento quem pensa assim, que vai ser jogador e com 18 anos vai ter o dinheiro do Neymar, com 18; que vai ser jornalista e começar já como PVC é hoje em dia. Tem que se pensar e grande parte dos modelos que pegamos também começaram de baixo. O que falo sobre felicidade é que talvez você não sentisse tesão por ser jornalista, mas sim por X evento que acontece nessa profissão. Por que até quando eu passei o dia estudando, voltei da faculdade de 23h e fui pra um campo na periferia da cidade, que paguei sozinho pelo aluguel para ser "treinador" de um time que formei de amigos só pra aquela noite, contra um outro time do bairro, perdemos, e ainda assim eu me senti MUITO FELIZ pelo que tinha feito e como estava feliz, apesar de tudo de "extra" de ruim/sacrifício que tinha acontecido naquele dia.

Meu ponto é que, quem curte o que tá fazendo, não vai reclamar mesmo que trabalhe 12h seguidas sem almoço. Eu me sentiria super feliz de acordar 4h da manhã pra pegar 2 ônibus para ir treinar o sub-15 do Olinda(PE) na 3ª divisão estadual de Pernambucano, entende? Acho que quem trabalhar numa profissão já caindo de paraquedas do auge dela, não pode ser chamado de romântico, eu pensaria mais em preguiça, moleza ou que na verdade quer apenas o $ ou fama e não a atividade em si.  

 

3 horas atrás, Aleef disse:

Paga o preço quem quer.

Se pra ser jornalista top, terá que cobrir o jogo do Tubarão x Rio Branco na Copa do Brasil em um dia chuvoso de uma quinta-feira para que depois seja pauta de um jornaleco e caso for bom ser contactado por alguém. Bom, pagaram o preço. Isto me lembra a história do Fausto Silva e do Cléber Machado. Um começou como jornalista de beirada de campo se fodendo de verde e amarelo  cobrindo jogo pior que o outro e outro começou como telefonista da Rádio Bandeirantes. 

 

4 horas atrás, Henrique M. disse:

Quem pensa assim é trouxa e merece quebrar a cara mesmo.

Concordo com os três! Apenas quis ponderar alguns pontos, pois já vi gente deslumbrada. Gosto de vir aqui nesse fórum compartilhar as experiências e visão sobre futebol, muita gente aqui manja demais, tem uma puta visão e me parte o coração essa galera lutar pra ter um espaço e ver "profissionais" como Neto, Dirceu Maravilha, Oscar Ulisses e derivados com espaço na mídia. Jornalismo esportivo no Brasil não busca talento, busca palhaços sensacionalistas.

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2 horas atrás, Thiago Anjo disse:

Mas quem disse que não se possa ganhar bem na profissão que ama? As pessoas têm medo de arriscar a formação e busca por ela por não ser garantido, como os sub-empregos que são bem mais fáceis de se seguir e outras carreiras menos trabalhosas de atingir, mas que não geram satisfação.

Eu ainda não estou trabalhando efetivamente com o que amo, mas larguei a autonomia que me pagava até 5 vezes mais do que ganho para ganhar muito menos enquanto busco minha formação para trabalhar com o que amo. E SE um dia eu conseguir me formar, ter emprego, talvez nunca ganhe o que ganhava quando era autônomo. Hoje em dia minha vida é MUITO mais simples, suada e sacrificada, e mesmo assim, sou muito mais feliz do que quando ganhava loucamente. E se eu ganhasse menos ainda, eu trocaria de ap, mudaria de produtos na feira, etc etc... pois tudo compensa quando se faz/busca fazer algo que gosta.  

"Se seu sonho fosse pra algo que o salário inicial é R$1.000,00 você não seguiria seu sonho." Pô, imagina, jogador de futebol, treinador, auxiliar técnico, preparador físico, advogado, analista de sistemas, etc etc, o que não faltam são carreiras que o salário inicial é R$ 1.000 (às vezes até menos) e as pessoas vão mesmo sem ser o sonho, quem dirá se for o sonho?

Eu tenho ciência que talvez até inicie trabalhando de graça (o que significa que terei que ter 2 empregos até ganhar o suficiente para me sustentar), e isso ainda não me tira a motivação, por que é meu hobby. 

Uma pergunta: se tivesse para escolher, você trabalharia em algo que não gosta por R$ 15 mil/mês ou no que ama R$ 3 mil/mês ?

Trabalharia 5 anos ganhando 15 mil por mes, guardaria 70% ou mais do dinheiro e deixaria aplicado e depois iria fazer o que amo com um patrimônio beirando 1 milhão pra me deixar tranquilo na vida.

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33 minutos atrás, Zé. disse:

Trabalharia 5 anos ganhando 15 mil por mes, guardaria 70% ou mais do dinheiro e deixaria aplicado e depois iria fazer o que amo com um patrimônio beirando 1 milhão pra me deixar tranquilo na vida.

Acho que você não entendeu o propósito (saber se vc prefere ganhar dinheiro ou trabalhar com o q ama), esse salário é me referindo a fim de carreira, não a um incial. Seria para viver disso, você trabalhar com isso pelo resto da vida. Até pq um trabalho de 15mil mensais inciais para servir de trampolim é algo bem irreal pra esmagadora maioria. 

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Eu trabalhava em uma empresa onde tinha todo o glamour e sucesso de um jovem moderno, em ascensão na carreira, com rendimentos fora da realidade, ar condicionado fudido, secretaria, água geladinha e cafe fresco o tempo todo, celular da empresa, benefícios sem fim...
Larguei isso pra abrir uma hamburgueria, foi uma mistura de planejamento com impulso, pois já fazia isso muito bem como hobby, conhecia os melhores produtos do mercado, tinha a qualificação para iniciar e a vocação natural, pois meus pais sempre trabalharam no ramo alimentício, cresci no meio disso.... 

Mas como tive acesso a uma boa educação, fui engomadinho e seguir o sonho de meus pais... De ter todos filhos criados e bem empregados, minhas irmas optaram pela área da saúde e estão todas muito bem.... eu também estava em gestão de pessoas... 

Um dia do nada resolvi abrir a tal hamburgueria, idealizei, criei, investi, abri, larguei o emprego, e estou a 1 ano e 2 meses nessa pegada...

Hoje trabalho igual um desgraçado, não tenho muito tempo livre, final de semana esquece, só correria, não tenho nenhum dia de folga,  rendimentos vai demorar muito pra talvez eu chegar perto do que ganhava , porem sou muito mais feliz, me sinto mais a vontade, e tenho o reconhecimento de todas as pessoas que me conhecem e apreciam a coragem de largar a estabilidade para fazer o que realmente gosta...

Acredito que estamos aqui para criar um legado, uma historia, e acho que eh muito mais fácil fazendo o que eu amo, do que fazendo o que me traria estabilidade...

Recomendo a todos a terem muita coragem para seguir o sonho, mas com responsabilidade e nunca com afobação, se der errado foda-se, inventa outro sonho, começa de novo, vai atras de outra coisa... só não seja mais um robô que acha que conseguiu vencer na vida pq tem uma vida estável e nada emocionante... 

 

 

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12 horas atrás, Thiago Anjo disse:

Acho que você não entendeu o propósito (saber se vc prefere ganhar dinheiro ou trabalhar com o q ama), esse salário é me referindo a fim de carreira, não a um incial. Seria para viver disso, você trabalhar com isso pelo resto da vida. Até pq um trabalho de 15mil mensais inciais para servir de trampolim é algo bem irreal pra esmagadora maioria. 

15 mil não é salário de fim de carreira pra mim.

Você que não entendeu meu ponto. Se você tem um trabalho bem remunerado, acima da média, vale a pena ser um pouquinho resiliente, fazer um bom pé de meia antes de ir topar aquele trampo que você talvez comece trabalhando de graça ou ganhando salário mínimo.

Eu adoraria ser treinador de futebol, mas nem por isso largaria o que eu faço hoje por qualquer proposta. Botaria na ponta do lápis o quanto eu gasto pra sobreviver, me daria um prazo pra dar certo, talvez, 2, 3 anos e guardaria dinheiro suficiente pra viver esses 2 ou 3 anos mesmo que não receba nada seguindo meu sonho. E aí vou pra guerra. Se não der certo nesse prazo que eu me dei eu volto pra minha vida anterior.

Você fala tanto em 'ah, mas eu cortaria feira, cortaria as coisas porque seria feliz seguindo meu sonho'. Ou seja, aguentaria viver com o mínimo do mínimo, passar aperto, não saber as vezes como vai fazer pra pagar uma conta, um boleto, mas desenvolvem gastrite e estresse pós traumático no emprego. Não te parecem duas medidas? Ou uma leve romantização da 'jornada do herói' ? Raros são os que aguentam ficar 2, 3 anos numa vida extremamente regrada pq a grana ta curta principalmente quando você viveu tanto tempo acostumado a um padrão de vida mais alto. Cenário real: não aguentam nem sofrer direito no emprego. Cenário hipotético: 'aguentaria o que fosse, por tempo indeterminado pelo meu sonho'. A impressão que passa é que talvez vocês tenham um psicológico um pouco fraco, uma dificuldade em lidar com estresse. Eu nem to entando ofender, to tentando enxergar a imagem mesmo.

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Eu fiz/estou fazendo mais ou menos o que o menino Celso fez. Eu tinha um emprego muito bom para o nível da  minha cidade, trabalhava na minha área de formação. Tinha Plano de saúde, PLR, um salário razoável, VA, férias de 32 dias etc....

Aí eu quis largar tudo lá, incluindo minhas amizades/relações e fazer mestrado, arrumei um orientador, em uma subárea totalmente nova pra mim, e me debandei para Joinville. Sem garantia alguma de bolsa de pesquisa. Quando sai do meu emprego, consegui fazer com que me mandassem embora para eu poder sacar FGTS e ter o seguro desemprego.

Hoje estou indo para o segundo ano de mestrado, consegui bolsa logo que acabou o seguro desemprego e tenho até março de 2019 pra concluir tudo. É puxado, é cansativo, dá vontade de abandonar, mas né, agora não tem mais volta. A bolsa de pesquisa no mestrado não é um valor alto porém, me ajuda muito. Só que mesmo assim, consigo viver e ter um pouquinho de "regalias" por conta do fato de ter familiares em Joinville, morando com meus tios. Foi uma escolha que eu fiz, perder minha privacidade, de ter menos dinheiro para me divertir, para cursar e tentar me formar no mestrado em uma área que eu aprendi a gostar com o tempo.

Mesmo assim, sinto muita falta dos "benefícios" e da "estabilidade" que eu tinha quando trabalhava, por exemplo, quando precisava ir ao médico eu era atendido na hora e pagava um valor quase que simbólico. Precisei ir ao médico, no fim do ano passado, fui me informar e queriam me cobrar 300 reais pela consulta. Resumindo, fui ao posto de saúde do bairro e fiquei 2 dias para ser atendido, embora tenha sido MUITO bem atendido, essas coisas, como plano de saúde, fazem muita diferença em nossa vida como trabalhadores.

Além disso já aconteceu n vezes de eu pensar se fiz a escolha certa, se deveria mesmo ter largado tudo lá ou qualquer coisa do gênero. Mas acho que seria pior se eu tivesse ficado lá, acomodado, sem expandir meus conhecimentos, sem fazer o que eu gosto, e é isso que eu acho que realmente faz tudo valer a pena. E por isso, acho que o Celso está certo, embora eu deixe de "viver" pra ficar tipando expressão lambda, eu estou fazendo algo que eu gosto.

 

 

Editado por Léo R.
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Em 22/02/2018 at 18:59, Zé. disse:

Eu felizmente não me fodi, ralei pra caralho em todos os trampos, faço algo que gosto, não é o que eu faria se pudesse escolher a esmo, mas gosto bastante, e ganho mto bem pra isso hahaha.

Eu acho que o ponto é esse.

Você pagou o preço de ter a grana que tem, na profissão que vc gosta mesmo não sendo o que tu queria de fato. 

A galera quer seguir o sonho e pagar o preço por este sonho. No fim é basicamente isto. Sobre boletos, contas, anyway. Sendo sincero? Só não dá jeito pra morte, pq o resto sempre dá um jeito.  Eu não sei viu, é difícil falar sobre isto porque é uma condição bem chata você trabalhar em algo que tu sabe que não tá rolando como também é ruim ir para algo que não sabe se dará certo. É como tu disse, planejamento e não ir de loucura mesmo. E tu, está acomodado mesmo no trampo ou planeja trampar no que realmente pudesse escolher? hahaha  é bem pertinente o que tu fala, penso quase igual.

Subemprego é o que? Caixa de supermecado, telemarketing? Porque para mim subemprego é vendedor de jornal, catador de lixo. Sabe? Bem ralé mesmo. 

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