bate-papo Problemas Pessoais 2.0

[ZMB]

1 hora atrás, Bruno Caetano. disse:

Eu fujo pouco da área de esportes, mas to aqui pra fazer um desabafo: eu ainda não consegui tirar carteira e 'tomei pau' pela 5a vez hoje (como dizem dizem aqui em MG, já ouvi pessoal do sul dizendo "rodou", enfim). Em todas as vezes, erros bobos e sentir demais a diferença entre as aulas - o instrutor é meu amigo e eu fico à vontade dirigindo - e o exame prático - um examinador te avaliando e toda a pressão que tem ali. Meu psicológico, a cada reprovação, tá só piorando (hoje, por exemplo, eu já cheguei lá com medo de ser reprovado e sentir aquela frustração, e o resultado não poderia ser outro). Entendo a necessidade de ser positivo, mas não é uma chave que você vira e fica motivado. Pra tentar lidar com isso, vou trocar de instrutor e auto escola, porque talvez me ajude a lidar com isso; já aprendi o necessário do atual instrutor, principalmente aprender a dirigir de fato, e não ache que seja culpa dele nenhuma das reprovações, mas outro pode me ajudar a ver coisas que eu não estou vendo e me ensinar a controlar o pessimismo. Um ponto é, eu não passo impressão de estar nervoso, acuado ou pessimista, mas meu desempenho sempre fica aquém se eu estou sem confiança em situações provadoras (talvez por não lidar com frustrações e pressão aos montes nessas duas décadas de vida). No fim das contas, estou descobrindo coisas da minha personalidade por conta de um bendito exame do DETRAN.

Vocês tem sugestões? Como foi pra vocês tirar carteira, tem histórias?

Velho, te entendo. Cheguei na autoescola sem saber nada de carro. Fiz 12 das 20 horas/aula e fui pra prova.

Reprovei.

Sonhava com a maldita prova e meus erros bestas. Sempre são bestas, caso não soubéssemos dirigir, não estaríamos aptos a ir para a prova. O instrutor jamais deixaria.

Na segunda vez, também cagado, fiz e deu tudo certo. Passei.

Tenho uma amiga que fez 8 vezes e outra fez 13. O que posso te dizer, relaxa que uma hora você passa. O xis da questão é 99% psicológico.

Tenta ficar longe das pessoas que estão aguardando para fazer a prova também. Sempre tem os que ficam falando que já reprovaram duzentas mil vezes, ou que o examinador ali é conhecido por ser rigoroso..Enfim, só te colocar pra baixo.

A autoescola não te ensina a dirigir. Ela te ensina a passar na prova. Quando fores dirigir pra valer, vai ver a diferença.

Fica frio, tenta não te abalar tanto e encara isso como mais um obstáculo momentâneo da tua vida. Não como o maior e mais intransponível dela. Minimiza essa dificuldade que vais diminuir a pressão sobre ti.

[diegodfa]

2 horas atrás, Bruno Caetano. disse:

Eu fujo pouco da área de esportes, mas to aqui pra fazer um desabafo: eu ainda não consegui tirar carteira e 'tomei pau' pela 5a vez hoje (como dizem dizem aqui em MG, já ouvi pessoal do sul dizendo "rodou", enfim). Em todas as vezes, erros bobos e sentir demais a diferença entre as aulas - o instrutor é meu amigo e eu fico à vontade dirigindo - e o exame prático - um examinador te avaliando e toda a pressão que tem ali. Meu psicológico, a cada reprovação, tá só piorando (hoje, por exemplo, eu já cheguei lá com medo de ser reprovado e sentir aquela frustração, e o resultado não poderia ser outro). Entendo a necessidade de ser positivo, mas não é uma chave que você vira e fica motivado. Pra tentar lidar com isso, vou trocar de instrutor e auto escola, porque talvez me ajude a lidar com isso; já aprendi o necessário do atual instrutor, principalmente aprender a dirigir de fato, e não ache que seja culpa dele nenhuma das reprovações, mas outro pode me ajudar a ver coisas que eu não estou vendo e me ensinar a controlar o pessimismo. Um ponto é, eu não passo impressão de estar nervoso, acuado ou pessimista, mas meu desempenho sempre fica aquém se eu estou sem confiança em situações provadoras (talvez por não lidar com frustrações e pressão aos montes nessas duas décadas de vida). No fim das contas, estou descobrindo coisas da minha personalidade por conta de um bendito exame do DETRAN.

Vocês tem sugestões? Como foi pra vocês tirar carteira, tem histórias?

Fui reprovado 2x, também por nervosismo em uma das vezes fui reprovado no final do percurso ao parar o veiculo acabei esquecendo da seta, na terceira e ultima chance consegui passar. Uma coisa que ajuda muito também é de não falar pra ninguém o dia do seu exame, simplesmente vai sem falar com ninguém, isso funcionou pra mim parece que diminui a pressão.

[Bruno Caetano.]

5 horas atrás, Dan_Cunha disse:

Acho que o primeiro ponto é você coletar o que anda te reprovando. Quais são estes "erros bobos"? 

A troca de instrutor/autoescola é interessante. Seria interessante você levantar para o futuro instrutor o que te reprovou e trabalhar exaustivamente teus erros, a um ponto que as manobras se tornem mecânicas.

Por fim, passei por algo parecido quando fui tirar minha carteira, reprovei duas vezes e troquei de autoescola. Tive a sorte de pegar uma instrutora competente. Lembro até hoje da primeira frase dela para mim: Danilo, não vou te ensinar a dirigir, mas sim passar na prova. Vamos treinar todos seus erros e simular todo o percurso. Depois que passar você aprende a dirigir com alguém. E ela estava certa. Certo ou não, o problema de grande parte é não aceitar que está ali fazendo uma prova, e não demonstrando a capacidade de saber (ou não) dirigir. E numa prova você precisa seguir as regras do jogo, não tem jeito.

Então, pra se ter uma ideia do quanto são bobos, por duas vezes fui reprovado por coisas que nunca fiz nas aulas. Acho que treinar o psicológico é importante demais, até pra esse ponto grifado: eu fico chateado demais porque sei que consigo dirigir mas não passo no exame de jeito nenhum (e alguns passam). Treinar isso vai ser uma boa, porque na verdade em certo sentido nem importa se você sabe dirigir, o exame não engloba todas as habilidades necessárias pra um bom motorista. Inclusive, uma vez eram 6 com o meu instrutor nesse exame, e o instrutor crente que 3 deles (eu, que já tinha sido reprovado, e mais dois que dirigiam há anos) seriam aprovados e as três senhoras não passariam por motivos óbvios: o resultado foi justamente o contrário FHUSAHSUFHAUSH!

5 horas atrás, M&M disse:

Eu tava MUITO confiante no primeiro teste, tinha certeza que ia passar. Vinha muito bem nas aulas e não tinha errado sequer 1 baliza. No dia do exame foi tudo de boa na prova de rua, mas depois tive que esperar 2 horas pra prova da baliza e me desconcentrei e levei pau.

Cara, isso é engraçado. Aquele clima é ruim porque demora pra caramba (já cheguei a fazer baliza cedo e entrar no carro de novo quase 4 horas depois), você vê a galera sendo reprovada e chorando, todo mundo xingando examinador que é sacana e tudo mais.

(Enquanto eu respondo vocês, to vendo que eu já fui lá várias vezes e vi de tudo HAHAHAH!)

4 horas atrás, Matias_ disse:

Cara eu tomei pau 3 vezes e por puro nervosismo aqui em João Monlevade. O que eu fiz na quarta vez foi chegar mais cedo ao local de prova, me familiarizar com o ambiente, com as pessoas... Dessa forma eu fui ficando mais calmo e confortável com a situação e consegui tirar de letra. Eu diria que calma e tranquilidade é a chave.

Você chegou a fazer aula antes do exame? Minha autoescola atual não faz isso, mas eu acho que seria uma boa pra mim: pegar o carro 'frio', já direto na baliza, sem saber como tá seu desempenho pra aquilo ali no dia é ruim demais.

4 horas atrás, Henrique M. disse:

Toma um maracujina, cara. Ou algo do gênero. Meu instrutor atual disse que segundo o Detran, 90% das reprovações são por causa de psicológico, mas tendo estado lá e tendo dois perfis de examinadores diferentes, te digo que muitas vezes, são os examinadores que causam isso no aluno. Tenta esquece que o cara tá lá, faz de conta que é seu instrutor e imagina que é só uma aula. Na primeira vez que tentei, estava normal, me sentindo bem, daí perguntei para o examinador se ele tinha alguma recomendação, ele mandou eu fazer meu exame, daí dei ré como na auto-escola e o cara já começou a falar, porra, por que não falou antes como era então? Aí a gente fica meio puto/nervoso e acaba errando. Na 2ª vez, peguei um instrutor que virou para mim e falou que ele não estava ali para me reprovar e que era para eu ficar tranquilo, passei na baliza. Daí, na rua, fui fazer os procedimentos para sair e esqueci de dar seta para sair, o examinador ainda me alertou um punhado de vezes, até eu perceber o que estava errado (na verdade, ele claramente me falou o que estava errado), daí, esse erro, me deixou nervoso e não consegui passar na rua. Na 3ª vez, peguei um que quis inventar regra no meio da baliza, mandando colocar o corpo para fora da janela para olhar para trás, daí, fiz o que ele mandou e atropelei o cone. Recomecei a pauta desde a legislação agora em janeiro e sinceramente, perdi não é porque não sei fazer a prova ou porque não sei dirigir, peguei dois instrutores bacanas, que motivam, que são alto-astral, perdi lá por causa de nervosismo/putismo mesmo. Acredito que muitas vezes estamos condicionados a achar que os caras vão nos reprovar e aí é batata, eles vão reprovar mesmo.

Infelizmente, tu vai ter que dar um jeito de trabalhar o psicológico mesmo.

Eu já estou na 2ª pauta, porque demorei para fazer a legislação da 1ª vez e quando cheguei na rua, tinha menos tempo e quando tomei pau pela 3ª vez, faltou grana para continuar. Devo fazer a prova novamente por agora e sinceramente, minha mentalidade dessa para as outras vezes é completamente diferente, estou confiante e não vou deixar minha cabeça me atrapalhar.

MAS QUE HISTÓRIA CONSOLADORA HAHAHAHA! Examinador querendo inventar regra é o que mais tem, numa dessas eu fui fazer baliza e tinha que olhar a marca no retrovisor pra colocar o carro de volta na vaga (pros mais antigos, hoje é tudo na base do cone/marquinhas no carro, eu não faço ideia de como se faz uma baliza na vida real). Beleza, to com o braço no encosto do carro dando a ré e olhando pro retrovisor, daí o examinador grita comigo falando pra eu olhar pra trás porque se alguém passa atrás do meu carro eu atropelo, MAS QUEM É O ANIMAL QUE VAI FICAR ATRÁS DE MIM NA BALIZA HUASHDFUAHSDFUASHFDS tem que atropelar mesmo, lei da seleção natural hahahaha.

Por sinal @Henrique M., como é essa questão de renovação da pauta? Tem que refazer o que? 

3 horas atrás, ZaMBiA disse:

Fica frio, tenta não te abalar tanto e encara isso como mais um obstáculo momentâneo da tua vida. Não como o maior e mais intransponível dela. Minimiza essa dificuldade que vais diminuir a pressão sobre ti.

Valeu, cara. Quando eu cheguei em casa, meu irmão me mostrou uma mensagem de um amigo que tava perdendo a mãe pro câncer e tal... Claro que não é uma disputa de quem tem mais problema e eu tenho 'o direito' de ficar chateado, mas é até errado supervalorizar a própria decepção, sendo que é algo relativamente pequeno em comparação com um problema de saúde, etc. Pra próxima, é bom ver as coisas de outro foco mesmo.

3 horas atrás, diegodfa disse:

Uma coisa que ajuda muito também é de não falar pra ninguém o dia do seu exame, simplesmente vai sem falar com ninguém, isso funcionou pra mim parece que diminui a pressão.

Boa, hoje veio gente no meu serviço pra saber se eu tinha passado hahahaha. Foi necessário contar pra algumas poucas pessoas, to tentando evitar comentar mesmo, mas é ruim demais alguém saber e depois tu dizer que não deu certo (de novo).

[F J]

Em 3/15/2018 at 00:02, rsm_rlb disse:

Estou um caco. Normalmente quando estou em casa deixo a porta do apartamento aberta para arejar. Como não mora mais ninguém nesse andar, não tem problema. A gata fica andando pelo corredor, explorando os outros apartamentos e depois voltava. Hoje não dormi direito e ainda tive que acordar muito cedo pra resolver uns problemas. Quando voltei, fiz o "ritual" abri a porta, sentei no computador e tudo tranquilo. Fui jogar. Estava no discord quando ouvi a porta abrindo. O dono veio com um cara pra mostrar os apartamentos que estavam vagos. O problema? Eu só percebi isso tarde de mais. Quando eu me liguei corri lá pra fora e a gata tinha fugido. Passei o dia inteiro procurando e nada de achar o animal. Rodei ruas atrás de ruas, matos atrás de matos e nada. Na hora que a minha namorada chegou do trabalho (moramos juntos) eu precisei contar pra ela que a gata fugiu e que não fui capaz de achá-la. Ela entrou em desespero e saiu pela rua chamando o animal e tudo que eu podia fazer era segui-la para me certificar de que não se machucaria. Agora ela está mais calma, mas não consigo tirar do peito a sensação de inutilidade. De estupidez. Afinal, sinto que a culpa da gata ter fugido é minha, afinal, eu que deixei ela livre sem pensar na possibilidade do dono vir aqui. Desculpem o desabafo. 

 

Deixa a caixa de areia (se tiver) em algum lugar que transmita o cheiro pra rua, diz que ajuda, nao garanto.

Tambem perdi meu gato numa dessas que sai passear com ele na rua (tambem tenho um em apartamento) mas ele passeou e voltou umas 3 horas depois. Não sei se onde voce mora tem movimento ou algo do tipo mas se ja esta a tempo com vcs acho que volta. Falar com a vizinhança ajuda tambem.

Boa sorte, sei como é se apegar a esses bichos.

[grollinho]

Me mudei pra Chapecó a pouco menos de um mês, morando sozinho a primeira vez, estudando na federel daqui. Primeira semana legal, rolê do curso, beijar na boca e etc. Já essa semana tem sido horrível, tive (praticamente) uma crise de ansiedade na terça, a menina com quem mais tinha contado já me deu um pé na bunda (ficamos no rolê), todos os grupos da turma se formando, e eu completamente deslocado, com 0 de energia pra tentar fazer amizades. Sem contar que, não tenho amigos aqui, não tenho com quem conversar, e sem grana pra bancar psicologo, completamente fudido, em menos de um mês.

[felipevalle]

20 minutos atrás, F J disse:

 

Deixa a caixa de areia (se tiver) em algum lugar que transmita o cheiro pra rua, diz que ajuda, nao garanto.

Tambem perdi meu gato numa dessas que sai passear com ele na rua (tambem tenho um em apartamento) mas ele passeou e voltou umas 3 horas depois. Não sei se onde voce mora tem movimento ou algo do tipo mas se ja esta a tempo com vcs acho que volta. Falar com a vizinhança ajuda tambem.

Boa sorte, sei como é se apegar a esses bichos.

É. Dentre outros eles usam o campo magnético como bússola para se orientarem de volta para o lar. Bem interessante isso.

[Léo R.]

1 hora atrás, grollinho disse:

Me mudei pra Chapecó a pouco menos de um mês, morando sozinho a primeira vez, estudando na federel daqui. Primeira semana legal, rolê do curso, beijar na boca e etc. Já essa semana tem sido horrível, tive (praticamente) uma crise de ansiedade na terça, a menina com quem mais tinha contado já me deu um pé na bunda (ficamos no rolê), todos os grupos da turma se formando, e eu completamente deslocado, com 0 de energia pra tentar fazer amizades. Sem contar que, não tenho amigos aqui, não tenho com quem conversar, e sem grana pra bancar psicologo, completamente fudido, em menos de um mês.

Talvez seja difícil você entender isso agora mas, assim, estudo. Seu foco é estudo, esqueça o resto, se der deu, se não deu, paciência. FOCO NO ESTUDO.

Digo isso pois, na época de faculdade, eu sempre estava enturmado com um grupo ou com outro, e acabei deixando de estudar por conta disso. Você está NUMA FEDERAL, então meu amigo, o bicho vai pegar, se é que já não está pegando. Para pegar mina, ainda mais em chapecó, usa a porra do tinder, com certeza vai encontrar alguma guria para uma noite ou outra, ou até conhecer alguém legal.

Esse seria meu conselho, pra mim mesmo, se eu pudesse voltar 10 anos no tempo. Sem contar que muitos destes "amigos" e grupos, vão se desfazer com o avançar do curso, o que é normal, muitos desistem ou ficam pra trás, então, no momento, estudo cara, apenas estudo.

[bstrelow]

2 horas atrás, grollinho disse:

Me mudei pra Chapecó a pouco menos de um mês, morando sozinho a primeira vez, estudando na federel daqui. Primeira semana legal, rolê do curso, beijar na boca e etc. Já essa semana tem sido horrível, tive (praticamente) uma crise de ansiedade na terça, a menina com quem mais tinha contado já me deu um pé na bunda (ficamos no rolê), todos os grupos da turma se formando, e eu completamente deslocado, com 0 de energia pra tentar fazer amizades. Sem contar que, não tenho amigos aqui, não tenho com quem conversar, e sem grana pra bancar psicologo, completamente fudido, em menos de um mês.

Na questão do psicólogo vê se a faculdade não oferece. Aqui na minha cidade a faculdade disponibiliza esse serviço. 

[Dinheiro Tardelli]

15 horas atrás, Bruno Caetano. disse:

Então, pra se ter uma ideia do quanto são bobos, por duas vezes fui reprovado por coisas que nunca fiz nas aulas. Acho que treinar o psicológico é importante demais, até pra esse ponto grifado: eu fico chateado demais porque sei que consigo dirigir mas não passo no exame de jeito nenhum (e alguns passam). Treinar isso vai ser uma boa, porque na verdade em certo sentido nem importa se você sabe dirigir, o exame não engloba todas as habilidades necessárias pra um bom motorista. Inclusive, uma vez eram 6 com o meu instrutor nesse exame, e o instrutor crente que 3 deles (eu, que já tinha sido reprovado, e mais dois que dirigiam há anos) seriam aprovados e as três senhoras não passariam por motivos óbvios: o resultado foi justamente o contrário FHUSAHSUFHAUSH!

Cara, isso é engraçado. Aquele clima é ruim porque demora pra caramba (já cheguei a fazer baliza cedo e entrar no carro de novo quase 4 horas depois), você vê a galera sendo reprovada e chorando, todo mundo xingando examinador que é sacana e tudo mais.

(Enquanto eu respondo vocês, to vendo que eu já fui lá várias vezes e vi de tudo HAHAHAH!)

Você chegou a fazer aula antes do exame? Minha autoescola atual não faz isso, mas eu acho que seria uma boa pra mim: pegar o carro 'frio', já direto na baliza, sem saber como tá seu desempenho pra aquilo ali no dia é ruim demais.

MAS QUE HISTÓRIA CONSOLADORA HAHAHAHA! Examinador querendo inventar regra é o que mais tem, numa dessas eu fui fazer baliza e tinha que olhar a marca no retrovisor pra colocar o carro de volta na vaga (pros mais antigos, hoje é tudo na base do cone/marquinhas no carro, eu não faço ideia de como se faz uma baliza na vida real). Beleza, to com o braço no encosto do carro dando a ré e olhando pro retrovisor, daí o examinador grita comigo falando pra eu olhar pra trás porque se alguém passa atrás do meu carro eu atropelo, MAS QUEM É O ANIMAL QUE VAI FICAR ATRÁS DE MIM NA BALIZA HUASHDFUAHSDFUASHFDS tem que atropelar mesmo, lei da seleção natural hahahaha.

Por sinal @Henrique M., como é essa questão de renovação da pauta? Tem que refazer o que? 

Valeu, cara. Quando eu cheguei em casa, meu irmão me mostrou uma mensagem de um amigo que tava perdendo a mãe pro câncer e tal... Claro que não é uma disputa de quem tem mais problema e eu tenho 'o direito' de ficar chateado, mas é até errado supervalorizar a própria decepção, sendo que é algo relativamente pequeno em comparação com um problema de saúde, etc. Pra próxima, é bom ver as coisas de outro foco mesmo.

Boa, hoje veio gente no meu serviço pra saber se eu tinha passado hahahaha. Foi necessário contar pra algumas poucas pessoas, to tentando evitar comentar mesmo, mas é ruim demais alguém saber e depois tu dizer que não deu certo (de novo).

Você fez os seus exames onde?

Tomei pau 1 vez na Gameleira, que tem um percurso foda pra caralho, muito morro, dificulta demais. Depois, fiz no Alípio e tomei pra dentro de novo; o circuito é mais tranquilo, mas, por outro lado, você faz o exame no meio de um trânsito de verdade. 

Na terceira, mudei de auto escola e lá descobri que existe uma manha pro exame cair no CEPEL, que é a pista mais mamatinha que tem - sem muito morro e sem trânsito nenhum. Agora, eu não lembro direito como é o tal macete, mas se não me engano é marcar o exame no sistema do DETRAN logo no primeiro dia em que as marcações abrem.

Se quiser, te passo o contato da auto escola; fica no bairro ouro preto, perto do carrefour da portaria da catalão da UFMG.

No mais, acho que é o que já falaram... toma um calmante, transa antes, bate punheta, qualquer coisa que te deixe mais leve. Rs

[ZMB]

10 horas atrás, grollinho disse:

Me mudei pra Chapecó a pouco menos de um mês, morando sozinho a primeira vez, estudando na federel daqui. Primeira semana legal, rolê do curso, beijar na boca e etc. Já essa semana tem sido horrível, tive (praticamente) uma crise de ansiedade na terça, a menina com quem mais tinha contado já me deu um pé na bunda (ficamos no rolê), todos os grupos da turma se formando, e eu completamente deslocado, com 0 de energia pra tentar fazer amizades. Sem contar que, não tenho amigos aqui, não tenho com quem conversar, e sem grana pra bancar psicologo, completamente fudido, em menos de um mês.

Cara, é mais ou menos isso que o Léo te disse. Ocupa tua cabeça. Com certeza tu vai ter MUUUUITA coisa pra estudar durante o curso. Aproveita e foca agora, porque lá na frente faz diferença. Acontece com quase todo mundo que eu conheço, chegar no final da faculdade e pensar que poderia ter dado um pouco a mais.

Arruma alguma atividade também. Vê nos grupos de Facebook se não tem um "futebol em Chapecó" e vai jogar uma pelada com a galera. Sempre rola uma ceva e uma zoeira depois.

Ou vai fazer uma atividade física, vê se não tem uma academia baratinha aí perto. Quando você ver, passou o dia/a semana. Tenta concentrar a semana em estudos e aulas, e no final de semana tu fica de zoeira. Logo você arruma um estágio ou trabalho com o avançar do curso, inclusive onde você poderá conhecer gente nova e com interesses em comum, e aí não te sobra tempo para nada.

[Matias_]

18 horas atrás, Bruno Caetano. disse:

Você chegou a fazer aula antes do exame? Minha autoescola atual não faz isso, mas eu acho que seria uma boa pra mim: pegar o carro 'frio', já direto na baliza, sem saber como tá seu desempenho pra aquilo ali no dia é ruim demais.

Sim, aqui fazemos algumas aulas na própria pista de prova alguns dias antes. Ajuda demais.

[Lucas Gaúcho]

Rodei uma vez na auto escola porque tava nervoso pra caralho, na segunda fui de boa e passei tranquilo. Depende muito do avaliador também, tem uns que nem tão pro cara ai alivia a pressão e vai mais de boa.

21 horas atrás, grollinho disse:

Me mudei pra Chapecó a pouco menos de um mês, morando sozinho a primeira vez, estudando na federel daqui. Primeira semana legal, rolê do curso, beijar na boca e etc. Já essa semana tem sido horrível, tive (praticamente) uma crise de ansiedade na terça, a menina com quem mais tinha contado já me deu um pé na bunda (ficamos no rolê), todos os grupos da turma se formando, e eu completamente deslocado, com 0 de energia pra tentar fazer amizades. Sem contar que, não tenho amigos aqui, não tenho com quem conversar, e sem grana pra bancar psicologo, completamente fudido, em menos de um mês.

Cara é bem o que já te falaram, estuda, aproveita esse tempo livre que tu tem e estuda a matéria, foca na faculdade que faz muita diferença. Eu to no meu último ano da faculdade e to sentindo aquilo que o Zambia falou, poderia ter dado mais, aproveitado mais, depois você vê que valeu muito a pena. Ocupar a cabeça também é essencial, falo por experiência própria, quando tava de bobeira ficava muito pra baixo, pensando em coisas que acabavam me botando numa deprê foda. Hoje tenho estágio, TCC, academia, é puxado e cansa demais mas me sinto muito bem, é uma sensação de prazer e de produtividade que pelo menos pra mim é muito bom, fora que minha cabeça não fica vagando nesses maus pensamentos. Tenta fazer algo pela internet, um curso da tua área ou do teu interesse, tem vários sites pra isso como o Coursera e EDX, aprender um idioma, etc.. Daqui a pouco pinta alguma atividade dentro da própria faculdade ou um estágio, aproveita e se joga.

[bstrelow]

Depois de toda aquela merda que rolou com a minha ex, acabei voltando pra casa da minha mãe pra me afastar dela e terminar a faculdade tranquilo. Eis que penso que estava de boa, formado e com a ex no passado, então resolvi me mudar novamente pra minha casa. No mesmo dia que voltei ela apareceu lá pra conversar sobre umas coisas aleatórias, como se nada tivesse acontecido. Desde então a gente mantém contato, só que não tenho ideia das reais intenções dela, pra mim nada faz sentido. Quando questionei sobre o assunto ela desconversou. 

Agora tô naquela de razão X coração, com meus amigos mais próximos já me odiando. E mesmo sabendo que voltar não é uma boa por tudo que aconteceu, essa merda não sai da cabeça.

[rsm_rlb]

@F J  @Dan_Cunha @Thiago Anjo desculpem a demora para responder, fiquei sem internet. Agradeço o apoio e aproveito para dizer que a Gata apareceu. Acordei de madrugada no mesmo dia com ela miando do lado de fora do apartamento. O único mistério que fica é: Ela estava no corredor do apartamento, aonde não tem nenhuma passagem pra rua e (vocês sabem como é um corredor) então sabe-se lá aonde essa criatura estava. 

E sobre gostar, na verdade não. A minha namorada é apaixonada pelos gatos que ela tem, mas quando viemos morar juntos ela só trouxe uma (os outros estão na casa da mãe dela), eu particularmente preferia não ter. Não curto gatos. Mas agradeço e novamente desculpem o desabafo. 

[Thiago Anjo]

2 minutos atrás, rsm_rlb disse:

@F J  @Dan_Cunha @Thiago Anjo desculpem a demora para responder, fiquei sem internet. Agradeço o apoio e aproveito para dizer que a Gata apareceu. Acordei de madrugada no mesmo dia com ela miando do lado de fora do apartamento. O único mistério que fica é: Ela estava no corredor do apartamento, aonde não tem nenhuma passagem pra rua e (vocês sabem como é um corredor) então sabe-se lá aonde essa criatura estava. 

E sobre gostar, na verdade não. A minha namorada é apaixonada pelos gatos que ela tem, mas quando viemos morar juntos ela só trouxe uma (os outros estão na casa da mãe dela), eu particularmente preferia não ter. Não curto gatos. Mas agradeço e novamente desculpem o desabafo. 

Tamo junto e boa sorte com o bichano !

[Henrique M.]

14 horas atrás, bstrelow disse:

Depois de toda aquela merda que rolou com a minha ex, acabei voltando pra casa da minha mãe pra me afastar dela e terminar a faculdade tranquilo. Eis que penso que estava de boa, formado e com a ex no passado, então resolvi me mudar novamente pra minha casa. No mesmo dia que voltei ela apareceu lá pra conversar sobre umas coisas aleatórias, como se nada tivesse acontecido. Desde então a gente mantém contato, só que não tenho ideia das reais intenções dela, pra mim nada faz sentido. Quando questionei sobre o assunto ela desconversou. 

Agora tô naquela de razão X coração, com meus amigos mais próximos já me odiando. E mesmo sabendo que voltar não é uma boa por tudo que aconteceu, essa merda não sai da cabeça.

Esquece a mina, mano. Baixa o Tinder, o Happn, vai fazer merda na night.

[bstrelow]

2 horas atrás, Henrique M. disse:

Esquece a mina, mano. Baixa o Tinder, o Happn, vai fazer merda na night.

Dessa vez eu tô mais de boa em relação a isso. Foi mais um desabafo mesmo estar puto com a situação, não dá pra entender o que ela quer.

[Henrique M.]

41 minutos atrás, bstrelow disse:

Dessa vez eu tô mais de boa em relação a isso. Foi mais um desabafo mesmo estar puto com a situação, não dá pra entender o que ela quer.

Ela não quer te namorar, mas também não quer te deixar sossegado, pois você é o estepe, rebote, trepada para extravasar dela. Enquanto tu não cortar as relações com ela, ela vai continuar com você no cabresto, te deixando louco, mas ela não quer te namorar.

[David R.]

Alguém aí faz/fez mestrado? 

Acho que é a primeira vez que eu posto nesse tópico então vamos lá:

Estou no meu último ano de curso e não tenho segurança nenhuma do que estarei fazendo ano que vem. A grande dúvida que eu tenho é entre focar em concurso público, tentar ingressar em um mestrado acadêmico ou tentar trabalhar na minha área mesmo. Durante meu curso eu participei de alguns projetos de pesquisa (Iniciação Científica), estou tentando uma publicação de um artigo (que eu acho que vai dar certo) e não tenho problemas em sair da minha cidade para estudar, desde que eu consiga uma bolsa de pesquisa. Então acho que meu Lattes possa me favorecer em ingressar em uma boa universidade. Gostei muito de fazer pesquisa, mas eu tenho um sério problema em ter disciplina para estudar..acho que eu só rendo sob pressão, o que é ruim para quem terá que estudar mais alguns anos em uma pós-graduação. Outra coisa que eu penso é que não deve valer a pena fazer um Mestrado e parar por aí, acredito que seja melhor continuar com um Doutorado logo. Além disso, eu sei que ninguém vive de pesquisa neste país sem estar trabalhando em uma universidade, ainda não tenho uma opinião formada se eu me imagino ou não sendo um professor, as vezes eu acho a ideia interessante e outras vezes eu acho que ia preferir tentar algo no mercado de trabalho mesmo. Então qual é a real vantagem de fazer um mestrado acadêmico, se isso pode não me ajudar em uma carreira fora do meio acadêmico? Já pensei se vale começar a tentar ingressar no mercado de trabalho e fazer um mestrado ao mesmo tempo, mas não sei se teria ânimo para isso. Acho que teria que me dedicar exclusivamente para o mestrado caso essa seja a minha escolha.

Por outro lado, eu estou achando minha área (Engenharia Civil) bem saturada por aqui e eu acredito que tive menos experiência em um estágio profissional do que o necessário, o que me dá pouca perspectiva de estar empregado assim que sair da faculdade. Depende muito da situação do país nos próximos anos, a área da Construção Civil depende muito do crescimento da economia nacional, mas acho/espero que a tendencia seja melhorar um pouco. A ideia de estudar para concursos após a faculdade também não desagrada, o que eu não queria era a insegurança de quanto tempo eu levaria para conseguir passar. Talvez isso seja neurose de quem está acabando a faculdade agora e não sabe o que virá depois ou sei lá, mas foi uma coisa que me preocupou quando comecei a refletir sobre meu futuro.

[Léo R.]

8 horas atrás, davidreisc disse:

Alguém aí faz/fez mestrado? 

Acho que é a primeira vez que eu posto nesse tópico então vamos lá:

Estou no meu último ano de curso e não tenho segurança nenhuma do que estarei fazendo ano que vem. A grande dúvida que eu tenho é entre focar em concurso público, tentar ingressar em um mestrado acadêmico ou tentar trabalhar na minha área mesmo. Durante meu curso eu participei de alguns projetos de pesquisa (Iniciação Científica), estou tentando uma publicação de um artigo (que eu acho que vai dar certo) e não tenho problemas em sair da minha cidade para estudar, desde que eu consiga uma bolsa de pesquisa. Então acho que meu Lattes possa me favorecer em ingressar em uma boa universidade.

Gostei muito de fazer pesquisa, mas eu tenho um sério problema em ter disciplina para estudar..acho que eu só rendo sob pressão, o que é ruim para quem terá que estudar mais alguns anos em uma pós-graduação. Outra coisa que eu penso é que não deve valer a pena fazer um Mestrado e parar por aí, acredito que seja melhor continuar com um Doutorado logo. Além disso, eu sei que ninguém vive de pesquisa neste país sem estar trabalhando em uma universidade, ainda não tenho uma opinião formada se eu me imagino ou não sendo um professor, as vezes eu acho a ideia interessante e outras vezes eu acho que ia preferir tentar algo no mercado de trabalho mesmo. Então qual é a real vantagem de fazer um mestrado acadêmico, se isso pode não me ajudar em uma carreira fora do meio acadêmico? Já pensei se vale começar a tentar ingressar no mercado de trabalho e fazer um mestrado ao mesmo tempo, mas não sei se teria ânimo para isso. Acho que teria que me dedicar exclusivamente para o mestrado caso essa seja a minha escolha.

Por outro lado, eu estou achando minha área (Engenharia Civil) bem saturada por aqui e eu acredito que tive menos experiência em um estágio profissional do que o necessário, o que me dá pouca perspectiva de estar empregado assim que sair da faculdade. Depende muito da situação do país nos próximos anos, a área da Construção Civil depende muito do crescimento da economia nacional, mas acho/espero que a tendencia seja melhorar um pouco. A ideia de estudar para concursos após a faculdade também não desagrada, o que eu não queria era a insegurança de quanto tempo eu levaria para conseguir passar. Talvez isso seja neurose de quem está acabando a faculdade agora e não sabe o que virá depois ou sei lá, mas foi uma coisa que me preocupou quando comecei a refletir sobre meu futuro.

Eu faço mestrado e vamos lá, alguns aspectos, que eu vejo, posso estar errado, tem outros membros do fórum que podem derrubar o que falo, por já terem se formado e tal.

 

Se tu realmente gosta de pesquisa então pode ser uma boa sim, porém como você mesmo falou, aqui no Brasil, pesquisador tem que dar aula, isto é, se for trabalhar em universidades/escolas, não conheço empresas que contratem pesquisadores (com mestrado acadêmico). Além disso tu vai ter que sentar a bunda na cadeira e estudar sim (eu ainda estou me adaptando a isso, mas estou evoluindo e conseguindo me focar, já reclamei de mim mesmo aqui, e hoje consigo ficar a maior parte do tempo estudando), se quiser se formar no mestrado. Além disso, você tem razão, não adianta parar no Mestrado, ainda mais se for acadêmico, tens de estar ciente que vai ter que fazer doutorado em seguida, você pode até dar a "sorte" de passar num concurso só com o mestrado, mas é bem mais difícil. Sua publicação, pode ajudar, porém é necessário ver como funcionam os programas para sua área. Cada universidade/programa de pós-graduação tem seu próprio processo de seleção, porém, sugiro que antes de mais nada, que você conheça algum orientador, busque pela internet mesmo e mande um e-mail, ou se tiver como, vá e converse in loco. Além disso, há a opção de tu fazer matérias como aluno especial antes, pra ver se gosta, também é uma ótima opção pra escolher uma área de pesquisa e um orientador, e também não vai te colocar na pressão de ser aluno regular.

Existe também a opção de fazer um mestrado profissional, esse sim, é bem mais reconhecido pelas empresas e pelo mundo coorporativo, e acho que nas engenharias pode ser mais atrativo pra ti, porém eu não sei como funciona um mestrado profissional então não sei te informar. Agora, por experiência própria, eu tava querendo arrumar um emprego aqui, na área de desenvolvimento de software, porém em algumas entrevistas que fiz, notei que pra eles, o fato de estar cursando mestrado era irrelevante, e que até poderia atrapalhar meu desempenho na empresa. Eu passei nos testes, fui bem na entrevista, porém esbarravam nisso, além disso, existe a ideia de que eu iria querer ganhar mais etc... Então, infelizmente seu caminho é ou dar aula, caso faça o mestrado acadêmico, ou ir pra fora do país ver "qual que é", porém por experiência própria, o conhecimento adquirido durante um curso desses é algo que dinheiro nenhum no mundo paga, nada vai te tirar isso.

A respeito de bolsas, aí que mora o GRANDE PROBLEMA, se tu quiser fazer mestrado e doutorado acadêmicos, a bolsa de mestrado, (acho que só em SP é diferente), é de 1500 e a de doutorado é de 2200, porém elas estão cada vez mais escassas, tá cada vez mais difícil de conseguir. Não há garantias de nada, e também, cada universidade distribui as bolsas conforme seus regimentos internos, logo isso fica mais complicado ainda. Agora reflita: 2 anos ganhando 1500 reais, com risco de atrasos (no meu caso não rolou, ainda bem) e mais 4 ganhando 2200. A maioria das pessoas, principalmente recém formados, não gosta destes valores, todo mundo acha que vai sair da faculdade CEO da IBM, porém não é assim que rola, então analise bem, e coloque isso na balança, são mais 6 anos sem "viver". Pois não há dinheiro e muitas vezes nem tempo.

[Nismo]

Eu vi o pessoal comentando sobre os infortúnios no exame prático do Detran e vim compartilhar um pouco também. Consegui tirar a minha essa semana que passou, mas foi um caminho chato.

Quando morava em São José dos Pinhais fiz dois processos. Basicamente chegava na hora que tinha que fazer os retestes e faltava a grana, mas ao mesmo tempo também não me sentia a vontade por completo com o instrutor (aquela coisa do santo não bater ou ele não explicar direito) ou com o carro. Fiz num Celta com uma direção pesada pra caramba na primeira vez e num C3 completamente oposto com direção elétrica, leve pra caramba mas que não dava pra levar completamente até o fim de curso porque esquentava demais o fluido e dava pra sentir no volante.

O tempo passou e precisei me mudar aqui pra onde moro hoje (Guaratuba) e, assim que comecei a trabalhar precisei tirar a carteira, até porque aqui é tudo meio longe e a cidade só tem um ônibus circulando, logo ou você sai a pé ou de bike pra trabalhar ou resolver algum compromisso. Dessa vez o processo correu tranquilo, e ao mesmo tempo me sentia a vontade com o carro (isso ajuda um pouco) e instrutor sem muita firula pra explicar as coisas. Teve uma ou outra aula que peguei muita chuva e outras situações, mas não vem ao caso.

Entre a última aula e o exame ia levar uma semana, então resolvi pagar uma aula extra pra relembrar as dicas do instrutor e tirar aquela tensão antes do exame. Isso ajuda um pouco também, ainda mais se conseguir pegar no mesmo dia do exame.

No exame, correu tudo certo, ainda tive algum nervosismo, mas isso acaba acontecendo. Ainda fui o ultimo a fazer baliza, logo tive que fazer uma manobra de ré para acertar o carro pra sair certinho. Depois disso, só fiquei alerta com a pista e consegui passar.

A questão é que, uma hora você acaba passando. Não se preocupem. Nervosismo acaba aparecendo em maior ou menor escala. O importante é fazer qualquer coisa pra controlar: desde tomar alguma coisa, alongamento/aquecimento, respirar fundo. Uma hora sai.

[BobJJ]

To num momento chato no meu relacionamento e não sei o que fazer. 

Basicamente namoro a distancia. Eu sou do triângulo mineiro e ela de SP capital. Nos conhecemos aqui na minha cidade quando ela veio estudar aqui, eramos colegas de curso mas ela acabou voltando pra casa porque tava infeliz sozinha aqui, e por sorte ela acabou fazendo enem denovo e sendo aprovada na USP. Quando ela morava aqui ainda eramos só amigos. Acabamos ficando juntos em visitas posteriores que ela fazia pra dar um oi e reencontrar a galera, e essas ficadas foram dando super certo e como já eramos muito parceiros acabamos arriscando de embarcar em algo mais serio e a distância, mais de 600km pra ser mais preciso.

Como eu disse sempre fomos muito amigos mesmo antes de ficar junto e etc, então confio 100% nela e ela confia 100% em mim. Então apesar da distancia nunca tivemos problemas com ciumes ou coisas relacionadas.  Claro, distancia é sempre uma merda e a saudade parece te matar lentamente mas conseguimos nos ver regularmente. 

Acontece que na maior parte do namoro eu estava desempregado e também tinha trancado a faculdade, então eu tinha tempo e cabeça de sobra pra me dedicar ao namoro e a ela. Mas como moro com meus pais e somos "baixa renda" não dava pra ficar em casa o dia todo coçando sem ajudar em nada, e depois de vários meses de entrevistas seguidas de não, acabou aparecendo uma "oportunidade" pra trabalhar num estoque indicado por um amigo do meu pai. Acontece que o trampo é serviço de peão total, nem no celular posso mexer e o horário na época era péssimo, e frequentemente tinha que fazer hora extra. O resultado disso tudo é que acabei tendo muito pouco tempo pra outra coisa que não fosse chegar em casa comer e dormir. E não consegui estar tão "presente" no namoro como antes, e frequentemente ficava impaciente e estressado e acabava "descontando" nela. Acontece também que estávamos/estamos pensando em noivado e em morar junto. E tinha prometido a ela que iria morar em São Paulo caso eu fosse aprovado na USP ou na UFABC. Ela criou muita expectativa em cima disso, e confesso que mal estudei para o enem. O resultado foi que obviamente não consegui passar no curso que eu queria em SP, e pra piorar o curso aqui na minha cidade só tinha integral e não posso largar o emprego pra ficar parado, então tive que optar por fazer um tecnólogo a noite por ser um superior de curta duração. Ela tinha criado muita expectativa em cima disso, e eu confesso que não esperava ter realmente que ir pra lá mas ok, a poeira abaixou e as coisas voltaram ao normal. Só que essa semana as coisas voltaram a piorar porque ela ta prestes a conseguir um estagio muito bom e vai precisar sair de casa pra morar mais perto tanto da faculdade como desse estagio, e voltou o assunto de eu ir morar com ela lá. E não sei o que fazer, apesar de querer muito sair de casa e ficar junto dela, não me sinto seguro disso. Não tenho certeza se teria condição de conseguir pagar um aluguel em SP e viver bem lá. A parte financeira é a que mais me assusta e é a parte que ela parece mais ignorar. Eu não consigo agir assim por impulso, e largar todo o conforto e minha família aqui por algo que é uma icognita pra mim. 

 

[Henrique M.]

4 horas atrás, BobJJ disse:

To num momento chato no meu relacionamento e não sei o que fazer. 

Basicamente namoro a distancia. Eu sou do triângulo mineiro e ela de SP capital. Nos conhecemos aqui na minha cidade quando ela veio estudar aqui, eramos colegas de curso mas ela acabou voltando pra casa porque tava infeliz sozinha aqui, e por sorte ela acabou fazendo enem denovo e sendo aprovada na USP. Quando ela morava aqui ainda eramos só amigos. Acabamos ficando juntos em visitas posteriores que ela fazia pra dar um oi e reencontrar a galera, e essas ficadas foram dando super certo e como já eramos muito parceiros acabamos arriscando de embarcar em algo mais serio e a distância, mais de 600km pra ser mais preciso.

Como eu disse sempre fomos muito amigos mesmo antes de ficar junto e etc, então confio 100% nela e ela confia 100% em mim. Então apesar da distancia nunca tivemos problemas com ciumes ou coisas relacionadas.  Claro, distancia é sempre uma merda e a saudade parece te matar lentamente mas conseguimos nos ver regularmente. 

Acontece que na maior parte do namoro eu estava desempregado e também tinha trancado a faculdade, então eu tinha tempo e cabeça de sobra pra me dedicar ao namoro e a ela. Mas como moro com meus pais e somos "baixa renda" não dava pra ficar em casa o dia todo coçando sem ajudar em nada, e depois de vários meses de entrevistas seguidas de não, acabou aparecendo uma "oportunidade" pra trabalhar num estoque indicado por um amigo do meu pai. Acontece que o trampo é serviço de peão total, nem no celular posso mexer e o horário na época era péssimo, e frequentemente tinha que fazer hora extra. O resultado disso tudo é que acabei tendo muito pouco tempo pra outra coisa que não fosse chegar em casa comer e dormir. E não consegui estar tão "presente" no namoro como antes, e frequentemente ficava impaciente e estressado e acabava "descontando" nela. Acontece também que estávamos/estamos pensando em noivado e em morar junto. E tinha prometido a ela que iria morar em São Paulo caso eu fosse aprovado na USP ou na UFABC. Ela criou muita expectativa em cima disso, e confesso que mal estudei para o enem. O resultado foi que obviamente não consegui passar no curso que eu queria em SP, e pra piorar o curso aqui na minha cidade só tinha integral e não posso largar o emprego pra ficar parado, então tive que optar por fazer um tecnólogo a noite por ser um superior de curta duração. Ela tinha criado muita expectativa em cima disso, e eu confesso que não esperava ter realmente que ir pra lá mas ok, a poeira abaixou e as coisas voltaram ao normal. Só que essa semana as coisas voltaram a piorar porque ela ta prestes a conseguir um estagio muito bom e vai precisar sair de casa pra morar mais perto tanto da faculdade como desse estagio, e voltou o assunto de eu ir morar com ela lá. E não sei o que fazer, apesar de querer muito sair de casa e ficar junto dela, não me sinto seguro disso. Não tenho certeza se teria condição de conseguir pagar um aluguel em SP e viver bem lá. A parte financeira é a que mais me assusta e é a parte que ela parece mais ignorar. Eu não consigo agir assim por impulso, e largar todo o conforto e minha família aqui por algo que é uma icognita pra mim. 

 

Você já explicou tudo isso para ela?

[BobJJ]

33 minutos atrás, Henrique M. disse:

Você já explicou tudo isso para ela?

Todas as vezes mas segundo ela eu só tenho medo e to fugindo das responsabilidades e etc, e acaba virando uma coisa muito maior. 

[Kernex]

Bom tópico.

Falando apenas um pouco sobre isso, recentemente passei por uma barra. Tinha um relacionamento de 15 anos (tenho 30) que acabou de forma abrupta, totalmente inesperada, pensava que eramos felizes (e era o que ela demonstrava e tal), tive que segurar a barra sozinho com meu filho de 5 anos, não conseguia nem entrar no ex quarto, dormia 2 horas por dia, não conseguia comer (emagreci uns 4kg em pouquíssimo tempo), fora outros detalhes que estavam acabando comigo.

Hoje, apenas 10 dias depois, estou infinitamente melhor, só sinto raiva do que aconteceu, da forma como aconteceu e nada mais.

Editado Março 26, 2018 por Kernex