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Cena Pernambucana


Visitante João Gilberto

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Visitante João Gilberto

eu não resisti, baixei o cd e ri pra cassete!

tenho que compartilhar:

João do Morro:

Baixe o novo disco “Do Morro Ao Asfalto”

Por Guilherme Moura

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“Me convidou! Então tooooooooooooooooooooooooooma!”

Quer o novo cd de João do Morro “Do Morro Ao o Asfalto”? Se você não recebeu o cd na sua casa pelo “Morro Delivery”, você pode:

a. Baixar aqui no site em MP3 (128kbps) – no final da página;

b. Comprar a versão promo (envelope) nos shows por R$5,00;

c. Comprar Pizza na Pizzaria do Gordo e ganhar um (almoço musical!);

d. Comprar na carrocinha de pirata que passa na sua rua (provavalmente tocando a música “A voz das Carrocinhas”);

e. ou esperar a versão cd na caixinha que sai ano que vem.

A primeira tiragem é de 5 mil cds/promo… então corre.

release:

João do Morro lança primeiro CD em estúdio

Samba, reaggae, hip hop, rock e afoxé no melhor estilo fuleiragem music. Participações pra lá de especiais como Rafa Almeida e Nego Henrique (Cordel do Fogo Encantado), Conde do Brega, Cardinot e do rapper Zé Brown. Esta sera a tônica da obra ‘Do Morro Ao o Asfalto, primeiro cd do sambista João do Morro, que será lançado nesta quarta-feira (16.12), às 19h no Morro da Conceição, reduto do cronista. A festa acontece com show gratuito em frente ao Bar do Lula.

Assinado pela Rec Beat Produções Artísticas, o CD foi gravado entre julho e novembro de 2009 nas dependências do Estúdio Carranca, em Recife, e conta com direção musical de Roberto Sidando e Deneil Laranjeiras. No total, o CD conta com 12 canções sendo três sucessos já consagrados pelo público e nove composições inéditas. Entre elas, ‘Eu Não Presto’, um brega rasgado em parceria com Conde que já ganhou videoclipe gravado no Clube Bela Vista (disponível em

).

O produtor de João do Morro e Os Cara, Roberto Sidando, informa que a princípio serão produzidos 5.000 Cds com distribuição para lojas do Grande Recife a partir do dia 17.12. Quem quiser ouvir as musicas, entretanto, poderá fazê-lo nos sites WWW.joaodomorro.com.br e WWW.myspace.com/joaodomorro. Quem quiser adquirir a obra pela Internet poderá solicitar maiores informações pelo shows@recbeat.com.

Segundo João, os planos para 2010 são de trabalhar o CD, a princípio, em Recife e para depois iniciar a divulgação no eixo Sudeste. “Depois do carnaval, pretendemos fazer pelo menos dois shows por lá e lançar a ‘epidemia de dengue’ que é o nosso trabalho”, revela João, cujos planos ainda incluem a gravação de um DVD ao vivo com 28 canções ao final do primeiro semestre de 2010.

Irreverência seduz mídia paulistana – O videoclipe de ‘Eu Não Presto’ foi recentemente elogiado pelo jornalista e ator Marcelo Tas. Em seu blog e no Twitter, o apresentador do CQC da rede Bandeirantes elegeu o nosso talento pernambucano como o ‘Michael Jackson do Agreste’. O artista também foi alvo de recente matéria na Folha de São Paulo, em que sua irreverência foi destacada, com critica elogiosa de Xico Sá. No site da Revista Trip de dezembro, o ‘cronista da periferia’ é destaque de capa, com ampla entrevista e galeria de fotos.

Sua vida na música começou aos 14 anos, como percussionista da Galeria do Ritmo. De lá pra cá, ele percorreu um longo percurso até cair na boca da multidão com hits que já se tornaram pérolas do cancioneiro popular pernambucano como ‘Ei, Boyzinho’(‘Papa-frango’) e ‘Balaiagem’.

Do Morro Para o Asfalto: Ficha Técnica

01 – Ninguém Segura (participação especial de Zé Brown)

02 – Sarará

03 – Eu não Presto (participação especial de Conde do Brega)

04 – Frentinha

05 – O Avião (participação especiald e Chegados do Morro – Nando Mangabeira / Dó Mãozinha / Cosmo)

06 – Cueca de Copinho

07 – Balaiagem

08 – Dô-le

09 – Lado B do Jornalista

10 – Dorô

11 – Na mamata

12 – A voz das Carrocinhas (participação especial de Cardinot)

João do Morro – voz e percussão

Betinho Rodrigues – Guitarra

Alexandro Azevedo – Baixo

Marcelo Andrade – Cavaquinho

Miza Batera – Bateria

Juca Jr. – Percussão

Arthur Henrique – Percussão

Johnata Pimentel – Percussão

Tio do Pandeiro – Percussão

Produzido por: João do Morro / Rec-Beat Produções Artísticas.

Direção Musical: Deneil Laranjeira e Roberto Sidando.

Arranjos: João do Morro e Banda / Deneil Laranjeira ( Dô-le / Lado B do Jornalista ).

Letras e Músicas: João do Morro

Gravado no Estúdio Carranca (Recife-PE) entre Julho e Novembro de 2009.

Técnicos de Gravação: Bruno Lins / Junior Evangelista / Albérico Junior

Mix: Junior Evangelista / Master: Carlinhos Borges

Produção Executiva: Antonio Gutierrez

Produção: Guilherme Bota (Rec-Beat / Recife) / Gabriela Henrique (Rec-Beat / Recife) /

Mauro Fernandes (Rec-Beat / São Paulo)

Projeto Gráfico: Guga Marques

Assessoria de Imprensa: Iara Lima

Mùsicos Convidados:

Elias Paulino, Bráulio Pereira, Kêko do Cavaco (cavaquinho) / Antônio Cláudio (violão de 7 cordas) /

Osman José (baixo) / Deneil Laranjeiras (teclados) / Romero Bonfim (sax) / Deco Trombone (trombone) /

Geová de Souza (trompete).

Vocais:

Beth Morais / Diogo Felipe / Bráulio Pereira / Roberto Sidando / João do Morro / Marcelo Andrade /

Tio do Pandeiro / Maersalal Ferreira.

Participações Especiais:

Conde (na música «Eu Não Presto»)/ Zé Brown (na música «Ninguém Segura»)/ Cardinot (na música «A Voz das Carrocinhas») /

Chegados do Morro – Nando Mangabeira / Dó Mãozinha / Cosmo – (na música «O Avião»).

Reciferock

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Visitante João Gilberto
Novos Nomes MTV: A Banda de Joseph Tourton

Por Bruno Negaum

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A Portal da MTV Brasil lançou no fim do mês passado o hotsite do projeto “Novos Nomes Brasileiros“; onde o público pode escolher, por meio de votação, quais são as bandas que vão bombar em 2010.

Bandas/artistas de vários cantos do Brasil disputam o título de “Apostas do Ano” nas categorias Pop, Rap, Rock, Eletrônico, Instrumental e Pagode & Samba.

Pernambuco não podia ficar fora dessa e foi representada por A Banda de Joseph Tourton, que conconcorre na categoria Instrumental ao lado de Bufalo, Fantasmagore, Fóssil, Labirinto, Malditas Ovelhas, Oceanic, Os Gameboys, Porto e Tigres Dente de Sabre.

Ainda não se sabe nem se haverá um grande prêmio pros vencedores, mas vamos dar uma força pros meninos?! Clique aqui para votar!

Boa sorte!!!

Reciferock

Música Nova:

Rogerman, Maquinado, Team Radio e Bê Formiga

Por Bruno Negaum

Rogerman e Bê Formiga se lançando em carreira solo com uma sonoridade bem diferente de suas respectivas bandas, Lúcio Maia disponibilizando faixas extras do disco de seu Maquinado na internet e a Team Radio com um EP na praça… Essas são as novidades da Música Nova de hoje! Confira abaixo:

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Rogerman

Rogerman trocou o calor das ladeiras de Olinda pela poluição da grande São Paulo e acaba de lançar o seu primeiro EP solo, “Pompéia Vol. 1“. Diferente de seu trabalho com bandas como Eddie e Bonsucesso Samba Clube; este novo trabalho, que foi produzido por Rodrigo Coelho, é influenciado por soul e folk, entre outros ritmos dançantes, e mostra uma nova visão da “cidade cinza”.

MySpace: http://www.myspace.com/rogermanmusic

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Maquinado

Lúcio Maia, guitarrista da Nação Zumbi, acabou de lançar o segundo disco de seu projeto Maquinado. “Mundialmente Anônimo“ conta com dez faixas, com a participação de Lurdez da Luz (Mamelo Sound System), e de regravações de Jorge Ben (“Zumbi“) e Mundo Livre S/A (“Super-Homem Plus“). Além disso, foram disponibilizadas para download em seu site oficial três faixas que não ficaram de fora da versão final do disco.

Site oficial: http://www.maquinado.com.br

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Team Radio

O Team Radio disponibilizou “White Tokyo“, seu EP, no MySpace. Com influências que vão de My Bloody Valentine e Clube da Esquina à Mogwai, o grupo recifense faz um post-rock único, com atmosferas formadas por harmonias e melodias bem trabalhadas misturadas à vozes melancólicas, que criam uma sonoridade envolvente e viajante.

MySpace: http://www.myspace.com/teamradiooficial

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Bê Formiga

Lembra da Rádio de Outono? Pois bem, deixe de lado suas lembranças e abra seus olhos (e ouvidos) pro novo som de Bê Formiga. Avisando a todos que “hoje não é mais menina…” (como na letra de “Te Dar o Céu“) a vocalista do extinto grupo de “pop´n roll” volta ao cenário musical pernambucano com músicas maduras e uma banda de apoio bem rock´n roll, que tem direito até a uma guitarra!

MySpace: http://www.myspace.com/beformiga

Reciferock

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Coisa finíssima esse Team Radio ein? PQP

E Manguebeat = VIDA, puta estilo foda, além de Chico Science, Nação Zumbi, Mundo Livre S/A e Sheik Tosado, que outras bandas realmente fodas tem pra me recomendar ai?

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O Mangue Beat é muito diverso. Acredito que apenas essas 3 bandas seguiram a linha mangue beat, alfaias + guitarras + drogas + regionalismo.

Lhe indico outras bandas bastantes interessantes, sem alfaia: Devotos (Hardcore), Mombojó (Indie), China (Indie), Cordel do Fogo Encantado (?), Mula Manca & A Fabulosa Figura (samba/indie/brega), Bonsucesso Samba Clube (sama + rock + ?), baixe a trilha sonora do filme Amarelo Manga (assista o filme também!), Maquinado (do guitarrista de NZ Lucio Maia, coco/rock/hiphop/?), Eddie (rock/carnaval/punk[primeiro CD]/?), Parafusa (rock/carnaval/?)...

É muita coisa. Nada parecido com Nação Zumbi. Em PE fazer algo diferente é quase que uma regra, ninguém segue um modelo pré-estabelecido.

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Visitante João Gilberto

que outras bandas realmente fodas tem pra me recomendar ai?

é muito difícil indicar uma banda que seja foda, porque a variedade de estiolos é enorme!

você mesmo citou Nação, Sheik e Mundo Livre... 3 bandas, ao meu ver, totalmente diferentes!

então o melhor é você ler um pouco sobre a banda, ver se tem algo no toutube ou myspace e tirar suas próprias conclusões...

dá trabalho... tem muita coisa que eu postei que eu mesmo não conheço, mas uma coisa eu garanto: tem muita banda massa pra curtir!

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Sobre Joseph Tourton, o cara de azul, e o de camisa preta na ponte, usando oculos, são extremamente sequelados. Puta que pariu.

Cada um pior que o outro, voce nao consegue conversar com o cara de camisa azul não. Ele não tem mais a capacidade mental de pensar. A maconha já acabou com o cerebro dele.

Mas a banda é extremamente foda. Os caras são foda!

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Visitante João Gilberto
Resenha: Diablo Mötor – EP

Por Hugo Montarroyos

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A principal informação que você deve levar em conta sobre o Diablo Mötor é que estamos diante de uma banda de rock em seu formato mais tradicional: duas guitarras, baixo, bateria e vocal. Tem gosto de cerveja gelada e de nicotina e é cafajeste. Ou seja, nenhuma novidade. E isso, no caso deles, é ótimo. Mas, no entanto, duas coisas o separam da maior parte das bandas iniciantes: seu EP tem um trabalho fantástico de produção. É incrível a qualidade de som. E, a julgar pelas músicas deste disco, dá para colocá-los lado a lado com Vamoz! e Amp. Propostas semelhantes, caminhos e experiência distintas. Mas a fronteira é bem tênue entre eles.

O início do disco, com o barulho da uma motocicleta dando a deixa para a porrada de “Sem Moderação” dá a falsa impressão de estarmos diante de um grupo 100% influenciado pelo Queens of The Stone Age. Já os solos de guitarra nos levam à outra direção, assim como o bom vocal de Thomaz Magalhães. “Cafa Song”, tratado machista até o osso, vem mais cadenciada, mais trabalhada, com um belo riff – eles são muitos aqui – e até um pequeno “solo” de baixo. A essa altura do campeonato, o leque se abre para referências como AC/DC, Kiss (fiquei imaginando que “War Machine” cairia bem no repertório deles), Foo Fighters e até um pouco de Motörhead. Afinal, aquele trema em cima do “o” no nome da banda não está ali em vão. “Garota Fogo” vem com outra batida, mais “safada”, quase pop, não fossem as guitarras no talo. Na seqüência, colada, entra “Não Quero te Entender”, espécie de assinatura da banda: pegada blues, bons refrões, ótimos riffs. E, sobretudo, solos de guitarra que não enchem o saco. Ao contrário, parecem estar ali apenas como mais um pequeno ingrediente da música. Talvez este seja um dos principais méritos da banda: conseguir fazer hard rock sem cair na farofa. E consistência. É nítido como é importante a participação de cada músico, a ponto de não sabermos ao certo qual o elemento mais importante deles. Quando o todo supera o individual, é sinal de que tudo está no lugar certo.

O único problema são as letras. Se não chegam a comprometer, é um tanto bobo e artificial cantar coisas como “Garota, você é a melhor”. Este EP de estreia do Diablo Mötor foi gravado no Estúdio Casona, no Recife, e masterizado no Rio de Janeiro, no Magic Master Studio. A mixagem ficou a cargo de Iuri Freiberger. Se todas as faixas de seu primeiro disco estiverem no mesmo nível do que foi mostrado aqui, é sinal de que estaremos diante de um banda extremamente promissora. Desconfio que seja o caso deles.

Cotação – bom

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www.myspace.com/diablomotor

Reciferock

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Visitante João Gilberto

Conexão Vivo 2010: Conheça os selecionados

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O Coquetel Molotov é assessoria de imprensa do Conexão Vivo e divulgou esta semana a lista dos 50 artistas selecionados na edição 2010 do projeto que tem nove pernambucos entre eles: Alessandra Leão, Eddie, Johnny Hooker & Candeias Rock City, Jr Black, Sweet Fanny Adams, Isaar, Saracotia, Quarteto Olinda e A Banda de Joseph Tourton.

Foram mil e trezentos artistas inscritos no projeto musical patrocinado pela Vivo e que tem o intuito de criar um circuito de shows que acontece em 11 cidades brasileiras nos estados de Minas Gerais, Bahia e Pará.

A escolha dos 50 artistas/grupos foi dividida em três etapas. Na primeira, os mil e trezentos inscritos passaram por uma pré-curadoria formada por representantes dos festivais No Ar: Coquetel Molotov, Rede Motiva (BA), Se Rasgum (PA), Omelete Marginal (ES), 53HC Music Fest, Jambolada e Arte na Praça (MG) e integrantes da rede Conexão Vivo.

Depois, foram para uma curadoria formada por Gilberto Monte (Funceb), Alex Antunes (Rolling Stone), pelo músico e produtor Chico Neves e Edson Natale (Rumos Música e Instituto Itaú Cultural). Daí foram tirados quarenta e seis. Já os outros quatro foram escolhidos por júri popular.

Confira a lista de selecionados:

Artistas selecionados

Alessandra Leão – PE

Banda NaurÊa – SE

Banda Radiola – BA

Caldo de Piaba – AC

Cassim & Barbária – SC

Cérebro Eletrônico – SP

Chico Correa & Electronic Band – PB

Chico Pinheiro & Grupo – SP

DJ MAM & Sotaque Carregado – RJ

DJ Tudo e a “GARRAFADA” – SP

Duo Gisbranco – RJ

Eddie – PE

Emerson Taquari – BA

Fernando Sodré – MG

Graveola e o Lixo Polifônico – MG

Iva Rothe – PA

Jair Naves – SP

Joao Erbetta – SP

Johnny Hooker & Candeias Rock City – PE

Jr Black – PE

Kassin – RJ

Los Porongas – AC

Marcelo Jeneci – SP

Minibox Lunar – AP

Nana Rizinni – SP

Nego Moçambique – SP

Nevilton – PR

Nina Becker – RJ

O Jardim das Horas – CE

Ophelia and the tree – MG

Orkestra Rumpilezz – BA

Patricia Polayne – SE

Pio Lobato – PA

Quarteto Olinda – PE

Quixabeira – BA

Romulo Fróes – SP

Ronei Jorge e Os Ladrões de Bicicleta – BA

Sacassaia – DF

Sandalia de Prata – SP

Sweet Fanny Adams – PE

Tiganá – BA

Velha Guarda Tabajara – MG

Vitor Pirralho e Unidade – AL

Wado – AL

Warley Henrique – MG

Zé Maria – ES

ARTISTAS SUPLENTES SELECIONADOS PELA CURADORIA DO PROJETO

Burro Morto – PB

A Banda de Joseph Tourton – PE

Fusile – MG

Isaar – PE

Saracotia – PE

ARTISTAS SELECIONADOS POR VOTAÇÃO POPULAR

NOME / ESTADO / Nº DE VOTOS

Granvizir – MG – 2013

Donna Lee – RJ – 1548

Darandinos – MG – 1196

Orquestra Juvenil de Violoncelistas da Amazônia – PA – 1106

ARTISTAS SELECIONADOS POR VOTAÇÃO POPULAR (SUPLENTES)

Róger Ricco – PE – 999

Rocknova – MG – 942

Reciferock

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  • 1 mês depois...
Visitante João Gilberto
E a Fábrica Tacaruna?

Por Guilherme Moura

Fábrica Tacaruna deve receber (novamente) shows gigantes…

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Notinha que (QUASE) passou batida no site da Daliana: “A banda Aviões do Forró grava o primeiro DVD no evento O Maior Show do Mundo, dia 31 de julho, na Fábrica Tacaruna. É algo para 60 mil pessoas.” (fonte: http://pe360graus.globo.com/daliana)

Depois de toda celeuma envolvendo o Abril Pro Rock e o show do Megadeth na Fábrica Tacaruna sai essa notinha. Parece até um teste de opinião pública…

Pra quem não lembra, no dia que o APR foi barrado na Fábrica, a deputada Terezinha Nunes (PSDB) comemorou “a vitória” no twitter: “Abril pro Rock fora da fábrica Tacaruna. Nossa luta não foi em vão. Esperamos proibição definitiva de shows no local”. Ficou parecendo que o festival era o grande culpado pelo imbróglio, quando na verdade é uma disputa político partidária e por dinheiro.

Pela entrevista do Secretário Pedro Mendres pro JC fica claro a bronca é política (PSB x PSDB x DEM x MPPE) e que envolve também o Chevrolet Hall: “Aliás, eu fico curioso, porque o Chevrolet Hall faz eventos na parte externa da casa, com várias bandas, como o Festival de Verão, por exemplo, e o Ministério Público nunca se incomodou com isto”. Pra complicar mais, esse ano teremos eleições, ou seja não faltam políticos querendo qualquer polêmica pra aparecer na mídia.

Ainda segundo Pedro Mendes: “Com o aluguel do espaço faremos um fundo que será revertido para a Tacaruna. Vamos ajustar o local para ser oficialmente mais um espaço para a cidade. E ali tanto podem acontecer eventos para cinco mil pessoas, quanto para 30 mil”. Ou seja, o segundo problema… a Fábrica poderia virar um concorrente direto do Chevrolet Hall e do Centro de Convenções como espaço de shows. Muitos Intere$$es envolvidos.

Do lado de cá (pobres mortais)… A grande bronca é ver a Fábrica Tacaruna abandonada. Um espaço gigantesco numa área central (entre Recife e Olinda) com fácil acesso, estacionamento… SEM NENHUM USO! Já deve ter “empresário” salivando por aí, esperando a chance de ressuscitar a idéia de transformar a Fábrica Tacaruna em mais um Shopping.

Reciferock

acho um puta desperdicio de espaço também!

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Passei a respeitar Pernambuco musicalmente depois que fui no show do Seu Chico.

Essa banda é simplismente DEMAIS!!! melhor que isso, só o próprio Chico mesmo.

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Seu Chico é legal. Outra banda "cover", é Del Rey, são os caras do Mombojó + China cantando os grandes sucessos da jovem guarda, muito bom, e o show dos caras é foda. Deem uma olhada.

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Visitante João Gilberto

foda é que não encontro nada do Del Rey pra download ou mesmo comprar... parece que os caras fazem uns shows quando querem e você que tenha a sorte de saber quando vai rolar e estar presente pra ver!

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  • 1 mês depois...
Visitante João Gilberto

tudo bem que o show ja rolou faz tempo, mas a entrevista é boa porque comenta o CD e um pouco da cantora:

Karina Buhr: “Amo tocar em Olinda”

Por Bruno Negaum

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Você lançou o “Eu Menti Pra Você” no Carnaval Multicultural do Recife. Qual é a diferença do show de sábado para este do carnaval?

Na verdade eu não lancei o disco no carnaval. Ali ainda estavam rolando várias experiências pras versões ao vivo e não era show de lançamento, até porque o show do Pátio de São Pedro foi o primeiro com guitarra. Depois dele resolvi que todos os shows teriam guitarra e aí rolaram uns ajustes nos arranjos. O show de sábado vai ter o repertório todo baseado no disco e também “Copo de Veneno”, (uma que acabou não entrando no cd) e também uma versão pra “Wooden Heart”, que Elvis Presley cantava.

Sua vida é marcada pelas mudanças geográficas, as cidades que você morou, as turnês, etc. Karina Buhr hoje é paulista, baiana ou pernambucana? E como isso influencia a tua música?

Como assim se eu sou paulista? Eu moro em São Paulo, só isso… Nasci em Salvador e fui pequena morar em Recife. Se perguntam “você é de onde?” respondo “de Recife”, se falam de mim como “a pernambucana Karina Buhr” isso é muito verdadeiro, por que toda a minha história tocando e cantando vem de Recife. Comecei no Maracatu Piaba de Ouro e depois fui pro Estrela Brilhante. Minha primeira banda foi o Eddie, depois a Comadre Fulozinha.

Se perguntam “você nasceu onde?”, respondo “em Salvador” porque é a verdade e é um lugar também muito importante pra mim. É onde nasci, onde aprendi a falar, a escrever, é também o lugar onde nasceram meu pai e meu irmão e sempre fui muito pra lá pra visitar meu pai… Mas a minha relação de ser realmente de uma cidade sempre foi com Recife, claro, foi onde fui criada, onde comecei a tocar e onde toquei a vida toda. Mas tudo que eu vivo e todo lugar onde passo influencia na minha música.

Faço questão de falar que não, eu não comecei a fazer esse som por que vim morar em São Paulo. Se fosse São Paulo, alguém de São Paulo já teria feito antes e não eu. Eu comecei a fazer esse som por que esse é o meu som. Bom ou ruim, é o meu som independente de onde eu estiver morando.

Desde 1994 que participei e participo de uma cena muito forte em Recife e é por isso que hoje faço da música a principal coisa da minha vida hoje.

“Eu Menti Pra Você” é o disco de lançamento da sua carreria solo. Como está sendo a recepção do disco e dos shows por onde vocês tem passado?

Tem sido bem massa a recepção do disco e também do show. Fico feliz porque eu queria muito que as minhas letras chegassem nas pessoas, assim como a minha música (tanto as melodias, como a viagem rítmica, os arranjos…), porque existe uma tendência machista de sempre que aparece uma mulher cantando, ela é taxada de “cantora” e ponto final. Analisa-se a “extensão vocal”, o charme e acabou a conversa. Claro que acabo sendo taxada também muitas vezes, mas sinto um retorno muito massa do trabalho como um todo e isso é o melhor da brincadeira.

Sua banda de apoio é formada por Mau, Guizado, Edgard Scandurra, Dustan Gallas, Otávio Ortega, Marcelo Jeneci, Fernando Catatu e Bruno Buarque. Como vocês se conheceram?

Não curto muito o termo “banda de apoio”, chamo de banda mesmo… É a minha banda. Mas não são todos esses. Essa galera toda e mais alguns foram os que participaram da gravação do disco. A minha banda hoje é formada por Mau (baixo), Bruno Buarque (bateria), Guizado (tropete), Dustan Gallas (teclado), Edgard Scandurra e Fernando Catatau nas guitarras.

Pra esse show de sábado Catatau não vem por que já tinha uma viagem marcada há um tempo e Bruno também. Na bateria veio então o super Richard Ribeiro e a guitarra fica por conta de Edgard Scandurra, fazendo uns troços bonitos demais. Ah! Uma música vai ter a participação de Fabinho Trummer (da Eddie).

Cada um conheci de um jeito. Bruno e Mau conhecia há muito tempo e já tinha visto muito eles tocarem juntos. Eles produziram o disco junto comigo. Guizado eu convidei quando vi um show dele. Na verdade, eu estava querendo um trombone, mas não resisti por que achei muito massa as viagens que ele faz com o trompete. Dustan eu conhecia pelo Cidadão Instigado e sempre achei muito bom. Ele entrou no trabalho no lugar de Otávio Ortega, que continuou no caminho com o Teatro Oficina, onde conheci ele.

Edgard eu não conhecia pessoalmente. Ele foi assistir um show meu e no dia seguinte falou que tinha gostado muito, se eu já tinha disco gravado e que se precisasse era só chamar. Era a última semana de gravação do disco. Claro que não resisti e o convidei mesmo pra gravar, daí rolou um envolvimento total na história e ele passou a ser da minha banda também (um detalhe importante é que quando ele viu o show ainda não tinha guitarra!).

Como está a expectativa pro show de sábado? Como é tocar em Olinda?

Tô louca que chegue logo a hora! Amo tocar em Olinda desde sempre. Com o Eddie, com a Comadre Fulozinha, na Colônia dos Pescadores todo domingo, pelas ladeiras nos carnavais… Sempre é muito bom!

O que o público pode esperar do show de sábado? Que surpresas vocês estão preparando?

A surpresa é o show mesmo, haha…

Esse espaço é pra vocês convidarem o público pro show…

Vamo simbora galera, que vai ser massa no Eufrásio! Forró Rabecado, que é forró pesado do bom; meu show, que tá com gosto de gás, e o Eddie pra fazer a festa de sempre! Boraaa!!!

Reciferock

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  • 4 semanas depois...
Visitante João Gilberto
Resenha: Mombojó – “Amigo do Tempo”

Por Hugo Montarroyos

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Nunca é fácil explicar um disco do Mombojó. É o tipo de banda que desafia o ouvinte a cada faixa. E tal ousadia sempre paga lá o seu preço. Há o risco de não ser compreendido por quem espera um som mais pop e de fácil assimilação. Ou seja, de serem rotulados de inacessíveis, “banda difícil”, hermética. E a glória de cair nas graças de quem gosta de ser desafiado, estimulado a entender cada fragmento de som e de letra. Ou a indiferença de quem adota a equação do “não entendi = arte”.

Enfim, todos terão razão. Vai depender muito do gosto do freguês, como tudo na vida. O que mais impressiona no caso do Mombojó é que eles parecem não forçar a barra para parecer isso ou aquilo. Apenas são. E “Amigo do Tempo” talvez seja o trabalho deles que mais evidencia isso. Se as letras já pareciam colchas de retalhos, onde as partes fazem muito mais sentido do que o todo, a coisa aqui é elvedafa até as últimas consequências. Eis algumas frases que você encontrará durante o caminho de “Amigo do Tempo: “Quem agrada não descansa”. “Um certo autismo me salva”. “Os atentados nunca acontecem aqui”. “O seu sorriso não lembra mais de mim”. “Não sou mais quem fui”.

O som segue a mesma lógica. Não por acaso, a canção mais pop e ensolarada do disco foi escolhida para fechar o trabalho. E, embora com todos esses obstáculos até a chegada de “Papapa”, o álbum é quase impecável. Peca na chatice e na monotonia de faixas ( coladas) como “Triste Demais” e a canção-título. No mais, o disco, com toda sua suposta dificuldade, flui lindamente. Como na leveza pop da abertura, com “Entre a União e a Solidão.” Antimonotonia” não apenas faz justiça ao título como traz várias músicas em uma só. “Qualquer Conclusão” não é de fácil acesso, mas ainda carrega um frescor pop. Um dos grandes achados do disco é o trabalho de guitarras. São discretas quendo necessárias, pesadas nos momentos certos, quase imperceptíveis em alguns casos.

Em suma, quem sempre torceu o nariz para o Mombojó vai torcer ainda mais com este disco. Quem é fã, descobrirá o óbvio: eles amadureceram. E tiveram motivos de sobra para isso.

Minha única certeza: em tempos de download, eis um disco que merece ser materializado.

Cotação – ótimo

Reciferock

Clipe: Mombojó e Otto

Por Bruno Negaum

Otto e Mombojó são dois dos nomes pernambucanos que estão mais em alta nos últimos tempos. Com discos novos recém-lançados, acabaram de lançar clipes que você assiste aqui!

Otto vive hoje o melhor momento de sua carreria artística. Com um disco elogiadíssimo pela crítica, público fervosoro, três indicações ao VMB e até música tocando no horário nobre, em plena nova global de sucesso; Otto conseguiu não apenas um disco pop, mas bem verdadeiro. “Agora Sim” é o primeiro videoclipe retirado desse trabalho, chamado “Certas Manhã Acordei de Sonhos Intraquilos” e foi gravado pelo próprio Otto numa visita aos EUA.

“Pa Pa Pa” é o mais novo clipe da Mombojó e, na minha opinião, é um dos mais interessantes e bem produzidos vídeos da história da música pernambucana. “Amigo do Tempo“, cultura japonesa, sapos dançarinos, robôs e coreografia à la Backstreet Boys; a Mombojó também foi indicada ao VMB 2010 na categoria Clipe do Ano.

Confiram os dois vídeos abaixo.

Reciferock

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Visitante João Gilberto
Resenha: Coletânea – “Terra Batida”

Por Hugo Montarroyos

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Terra Batida talvez seja mais do que “apenas” uma coletânea de bandas de metal. Afinal, não é todo dia que o poder público investe em bandas pesadas. Ainda mais em Pernambuco, onde o modelo exótico-regional costuma ser contemplado com muito mais facilidade do que qualquer outro segmento. Ainda causa surpresa (e uma baita satisfação, no meu caso) que a Fundarpe tenha contemplado este projeto. Os metaleiros sempre reclamam de discriminação, que estão à margem de tudo: governo, mídia, público. E, em 99% das vezes, eles têm razão.

A coletânea reúne seis bandas, com duas faixas de cada uma. Algumas coisas impressionam: a regularidade é uma delas. Na maior parte do disco, o que se ouve é música pesada do mais alto nível. Mas uma banda em particular acaba roubando a cena. Trata-se do Project 666, que já deveria estar, há muito tempo, no primeiro escalão da cena metaleira nacional. Digo mais: é a que possui maiores chances de trilhar carreira no exterior.

Outro destaque é a experiente Rabujos, que abre a coletânea mostrando que também merece figurar entre os melhores do país. E o veterano Insurrection Down também faz bonito.

O álbum abre com duas faixas dos Rabujos. Em “Exílio”, a banda trata de colocar logo as cartas na mesa: rápida, direta, certeira, com vocal gritado e boa letra em português, que, coisa rara, dá para entender. Já “Hiena” inverte a ordem: traz um vocal mais sujo para uma pegada um pouco mais suave (só um pouco). Não foi à toa que o Rabujos foi escolhido para abrir a coletânea, pois é a banda mais experiente do disco.

Depois vem o Project 666, e é impressionante como tudo funciona perfeitamente no som deles. Guitarras cheias, vocal sujo, bateria incansável e, mais importante de tudo, versatilidade. É incrível a capacidade que a banda tem de trafegar por vários gêneros do metal em uma só música. É o caso de “Walking by The Trails of Satan”. “Buy Your Death” segue a mesma linha. Eles injetam originalidade em um estilo – thrash metal – em que as bandas costumam se parecer muito..

Já o Desalma aposta em um estilo mais cru, seco. E, assim como o Project 666, a banda possui uma indentidade muito bem definida. Talvez seja o grupo mais diferente da coletânea. A guitarra é esquizofrênica, a bateria está quase sempre na velocidade máxima, e muitas vezes o som deles incomoda, provoca no ouvinte uma sensação perturbadora. O que, em se tratando de metal, é um baita elogio. “Em Chamas” é a maior prova disso.

O Unscarred, por sua vez, tem uma sonoridade um pouco mais trabalhada e nítida, contrastando bastante com o Desalma, mas sem deixar a peteca cair, como mostra em “Following my Thoughts”. “False Religons” segue o mesmo caminho. E, aqui, acabamos constatando o óbvio. O grande destaque de “Terra Batida” são os bateristas.

Alkymenia é a mais virtuosa das bandas. A que mais se preocupa em desfilar riffões e solos de guitarra durante as músicas. Se,ao vivo, já mostraram que são competentes, como no show desta edição do “Abril pro Rock”, em estúdio a pegada é a mesma.

E o bom e velho Insurrection Down fecha o trabalho. E, assim como as demais bandas, consegue arrancar, aqui e ali, momentos em que se mostra abolutamente diferente de tudo o que veio antes. Anos de estrada ajudam a moldar uma personalidade.

O que mais impressiona em Terra Batida é juntar bandas tão iguais que soem tão diferentes. Não é pouca coisa.

Cotação – ótimo.

Reciferock

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Música Nova: Babi Jaques, Howay, Vitor Araújo e Vulvas

Por Bruno Negaum

Vitor Araújo tocando uma música inédita dos Beatles, os novos trabalhos de Vulvas em Transe e Howay e todo o charme de Babi Jaques & Os Sicilianos. Tudo isso no Música Nova de hoje!

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Babi Jaques e Os Sicilianos

A talentosa cantora Babi Jaques está com um novo projeto. Acompanhada da sua banda de apoio, Os Sicilianos, o grupo faz um som influenciado por jazz, blues e rock´n roll com um quê de mafia italiana, á la “Poderoso Chefão“.

MySpace: http://www.myspace.com/babijaqueseossicilianos

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Howay

Procurado no dicionário, o significado do verbo “Aditar” é “somar, tornar feliz“. E é exatamente esse o clima do primeiro EP da Howay. Depois de um período dedicado a gravação desse disco, produzido por Walman Filho. “Aditando” está disponível para download e audição no MySpace oficial da banda.

MySpace: http://www.myspace.com/bandahoway

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Vitor Araújo

Enquanto o pianista Vitor Araújo se prepara para a gravação do DVD do seu mais novo espetáculo, “Paixão e Fúria (ou Angústia)“; a sua gravadora (Deckdisc) disponibilizou no hotsite da Coletânea Presente 2 a faixa “Paul´s Piano Intro“. A música até então só tinha um registro na introdução do filme “Let It Be“, mas os Beatles não chegaram a gravá-la oficialmente.

Hotsite da Coletânea Presente 2010: http://www.deckdisc.com/presente2010/

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Vulvas em Transe

As meninas do Vulvas em Transe vêm trabalhando bastante desde o lançamento do EP “Sensação“, em janeiro deste ano. Depois de gravar um clipe da faixa-título do disco, e ganhar o Prêmio Sonar PE na categoria “Melhor MySpace“, elas ainda participaram do documentário “Meninas Hardcore“, dirigido pela Elisa (do Dominatrix) e transmitido na MTV Brasil.

MySpace: http://www.myspace.com/bandavulvasemtranse

Reciferock

conheço essa Babi Jaques...

tocou com um colega meu lá no antigo Cuba do Capibaribe.

tem uma voz legal, super gente fina, come pra cassete!

=D

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Visitante João Gilberto
Clipes: Maquinado e Karina Buhr

Por Bruno Negaum

A produção de clipes de artistas pernambucanos está a todo vapor, né? Aqui vai mais uma prova disso com dois clipes muito interessantes de Maquinado e Karina Buhr.

Dandara é o primeiro videoclipe extraído do recém-lançado álbum Mundialmente Anônimo do Maquinado. A direção ficou por conta de um velho conhecido, Fernando Sanches, que já havia trabalhado com o Lúcio Maia na concepção do vídeo “Sem Conserto” e com o Mombojó em “O Mais Vendido” e “Pa Pa Pa“.

Já a Karina Buhr decidiu lançar um clipe para a música Nassiria e Najaf, que conta com a participação do Edgard Scandurra. O clipe foi produzido pelo pessoal do colméia.tv e dirigido por Artur Louback.

Assim os vídeos abaixo:

(Direção: Fernando Sanches)

(Direção: Artur Louback)

Reciferock

Indicados pernambucanos falam sobre VMB

Por Bruno Negaum

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É com esse lindo desenho da Karina Buhr que a gente começa a matéria que mostra a opinião dos artistas pernambucanos indicados no VMB 2010. Entrevistei por e-mail Karina Buhr, Otto e Marcelo Machado, guitarrista da banda Mombojó, pra saber o que eles acham do prêmio e qual a expectativa para o resultado final da premiação. O resultado? Você confere logo abaixo:

Qual a importância de concorrer ao VMB?

Os prêmios não indicam que os que estão ali são melhores no sentido genuíno do que seria “ser melhor” e também podem até ser, até porque isso é bem subjetivo se tratando de música, mas eles indicam caminhos, reconhecem investimentos de trabalho e/ou dinheiro e mostram resultados que servem de amostra de como andam as coisas nesse mundo. Acho importante se prestar atenção nisso, principalmente nesses tempos de mudança total nas maneiras de se fazer e se viver de música hoje em dia, com tantas mudanças acontecendo.

O fato de estarmos lá esse ano eu, Otto e Mombojó, nas categorias que disputamos, é uma coisa a se comemorar muito, goste-se ou não da MTV, concorde-se ou não com prêmios.

Essas indicações servem também como uma lição pra investidores do estado de Pernambuco e também pros políticos, que ainda tem muito o que aprender a respeito do assunto política cultural. Ainda vivemos uma cultura de explorar a imagem dos maracatus, dos caboclinhos, dos caboclos de lança e de o apoio a bandas e artistas do estado ficar reduzido a categoria de favor e não a de investimento, pois se houver investimento se terá lucro e não um lugar no céu. Mas já avançamos muito, com trabalho coletivo e as coisas só tem melhorado nesse sentido. Só que ainda precisa ser mais rápido porque a gente quer que nossos netinhos sejam felizes mas a gente quer ser feliz também!

Como está a expectativa em relação ao prêmio? Você acha que ganha?

Outra coisa muito importante é o valor que essa indicação tem por meu trabalho ser totalmente independente. Não tenho selo, nem gravadora, nem absolutamente nenhum tipo de apoio de governo ou empresa privada. Que fique claro que não critico quem tem, inclusive já tentei ter e ainda tentarei (prezando sempre pela minha liberdade de criação e de ir e vir), porque se faz necessário investimento, mas é um mundo que caminhava paralelo aos prêmios, paralelo ao mercado e agora mostra que caminha junto, embora que sem investimento externo fique muito difícil de chegar perto de fenômenos de mídia, no que diz respeito a números de votos.

Mas números e votos apenas fazem parte da brincadeira, não são a brincadeira. Estou ali representando a música independente brasileira e isso é uma coisa a se comemorar. Estou na categoria revelação ao lado de gigantes como Warner Music e EMI, ao lado da banda Hori, de Fiuk, filho de Fábio Jr., protagonista da Malhação, ator (bom ator!) de longa metragem de sucesso em cartaz nos cinemas e com música na abertura da novela.

O Restart é aquele do “puta falta de sacanagem” e é provavelmente quem ganha. O Hori tem um público gigante também, mas o Restart tem aquele tipo de público que fica com tendinite de tanto votar o dia todo!

Tudo isso que falei tem a ver com mercado e é minha opinião a respeito, por trabalhar na independência desde 1994, mas acho importante dizer que, embora eu queira que minha música se espalhe cada vez mais e esteja trabalhando pra isso e tendo resultados legais, o que quero é fazer a música que gosto, que é sincera e, se isso não vier a atrair multidões paciência, porque música é muito mais do que isso tudo, muito mais do que números, competição e dinheiro. Música, na verdade, não tem nada a ver com dinheiro. Podem sim andar juntos e ser acrescentado aí o fator sucesso, que massa, mas no meio disso tudo o que importa de verdade é ela e só ela.

E aí, o que você achou das respostas das bandas indicadas? Concorda com eles?

Sim ou não, o que importa é que tem pernambucano concorrendo no VMB 2010 e para votar é só clicar aqui!

Reciferock

Clipe: LucsMIX e Milla Bigio

Por Bruno Negaum

Aqui vão dois clipes novinhos em folha de uma galera da nova geração que tá ralando pra caramba pra fazer um trabalho de qualidade. Apresento a vocês LucsMIX e Milla Bigio.

LucMIX é o projeto solo de Lucas, que cantava na banda Funpark. A idéia do seu projeto é misturar estilos musicais e criar uma nova tendência, mas é ao vivo que o bicho pega. Acompanhado de um telão, ele interage com as projeções e toca vários instrumentos. Esse clipe é de uma de suas músicas e foi gravado no Forte de São Francisco e na Praia do Paraíso, no Cabo de Santo Agostinho e é produzido e dirigido pela FeelTheVibe Produtora.

Já a Milla Bigio acaba de lançar o clipe de Por Que Não?, música inédita que estará no seu próximo EP, e que teve o vídeo produzido pela produtora Jema, da sua irmã, Mariane Bigio.

Confiram os dois vídeos abaixo:

(Direção: FeelTheVibe Produtora)

(Direção: Jema)

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  • 1 mês depois...
Visitante João Gilberto
Clip: Infested Blood e Mamelungos

A Infested Blood, que embarca semana que vem para uma turnê pela Europa, lançou esta semana o videoclipe de “Unearthly Menace“, produzido pela própria banda e que faz parte do álbum “Interplanar Decimation“, lançado pela gravadora russa Stygian Crypt Productions.

Já o Mamelungos, que lança neste segundo semestre o seu primeiro disco, “De Recife“. O clipe de “De Galho em Galho“, uma das faixas deste disco, foi gravado em São Lourenço da Mata, no sítio do pai de um dos integrantes da banda. O vídeo foi captado com uma SONY Cybershot e foi editado nos estúdios da AESO Barros Melo, com a ajuda do técnico Marcelo Lira.

Assim os vídeos abaixo:

Reciferock

Clipe: A Only Vision e River Raid

Por Bruno Negaum

Os dois vídeos de hoje foram bem simples de serem feitos e tem resultados bastante interessantes. Assista agora os clipes de A Only Vision e River Raid.

A Only Vision é o projeto solo de MD, vocalista da banda Scenes Of a Crime. Pop em inglês com influência de música eletrônica, “Go Away!” é a primeira música a ser divulgada pelo cantor, que aproveitou pra juntar uns amigos e gravar o clipe, bem produzido pra caramba, numa tarde no Shopping Center Recife.

Já a River Raid contou com o diretor Pedro Severien e o fotógrafo Marcelo Lyra pra fazer a adaptação da música “All Right” para um vídeo em stopmotion. E o resultado ficou muito legal!

Assim os vídeos abaixo:

(Direção: Pedro Severien)

Reciferock

massa esse clip do River Raid...

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  • 1 mês depois...

hahaha

Achava que só eu conhecia esse Vitor Araújo.

Eu já tive o prazer de ver esse cara tocar ao vivo, pqp...

Ele é o cara no piano, só digo isso.

No show que eu fui, ele estava tão bêbado ou drogado, que quando deram o microfone para ele falar algo, ele não conseguiu formar uma palavra sequer. Mas não errou nada durante o show, manteve a perfeição.

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Não conhecia essa River Raid, gostei tanto da música quanto do clipe... parece ser uma banda bem madura, vou buscar mais músicas da banda.

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Visitante João Gilberto

hahaha

Achava que só eu conhecia esse Vitor Araújo.

Eu já tive o prazer de ver esse cara tocar ao vivo, pqp...

Ele é o cara no piano, só digo isso.

No show que eu fui, ele estava tão bêbado ou drogado, que quando deram o microfone para ele falar algo, ele não conseguiu formar uma palavra sequer. Mas não errou nada durante o show, manteve a perfeição.

esse boy já tocou até no Abril pro Rock...

umas versões muito massas de músicas de metal, tipo Metallica, Iron, etc..

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Resenha – River RaidIn A Forest

Por Hugo Montarroyos

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Antigamente, existiam duas formas de uma banda pernambucana mirar o mercado exterior. A mais óbvia delas – e ainda tremendamente eficaz – era adotar o modelo exótico/regional, “apelando” para alfaias, rabecas e fantasias de caboclo de lança. Pouco depois, com o desbravamento do circuito internacional aberto pelo Sepultura, outras bandas de metal acabaram pegando “carona” na trilha, casos de Hanagorik e Insurrection Down, ambas de Surubim, interior de Pernambuco, que já circularam algumas vezes pela Europa.

Hoje, com o mercado saudavelmente de ponta cabeça, há quem foque suas atenções diretamente no mercado estrangeiro. É o caso do River Raid, que, de fato, parece banda gringa. E aqui não vai nenhum demérito. Muito pelo contrário.

Pois este “In a Forest”, novo trabalho da banda, poderia perfeitamente constar na discografia de qualquer “novo” nome gringo, como o Franz Ferdinand, sem fazer feio. Trata-se de cópia então? Não é o caso. Eles, assim como Amp e Vamoz!, conseguiram mesclar uma cacetada de influências e transforma-la em linguagem própria.

“Girls From Mars” possui um balanço irresistível, e um trabalho assombroso de guitarras. “Alright” começa baladinha para ir crescendo aos poucos. “Hurricane” lembra o que o Oasis já teve de bom.

A produção de “In a Forest” é espantosa. O disco foi masterizado e mixado na Inglaterra, o que confe ao álbum um som ao mesmo tempo cheio e muito bem definido. “Sir Psycho” vem mais sincopada, e novamente com guitarra solo extremamente criativa dando as cartas.

Outro trunfo do disco, que pode parecer besteira, é seu poder de síntese. Temos “apenas” dez faixas, e elas são mais do que suficientes. Deixam um gosto de “quero mais” sem precisar ficar “fazendo coxinha”.

“In a Forest” é a cara da música pernambucana desta década: global, antenada com o mundo, sem fixar raízes nas tradições locais. Uma pequena bofetada carinhosa em Ariano Suassuna.

RecifeRock

Resenha – A Banda de Joseph Tourton

Por Hugo Montarroyos

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Poucas vezez vi uma banda nascer tão madura quanto A Banda do Joseph Tourton. Ainda mais nos dias de hoje, onde jovens de sua idade (a média do grupo é de 21 anos) normalmente levantam a bandeira emo e tentam perpetuar aquela musiquinha que nada mais é do que um simulacro de tudo o que veio depois de “Mulher de Fases”, a assinatura da decadência artística e criativa do Raimundos.

Pois é, esqueça termos como diluição, manufaturado, pasteurizado. Além de fazer um baita de um som adulto para moleques de sua idade, o Joseph Tourton foi além: criou uma identidade. E logo no disco de estreia. A impressão que dá ao ouvir o disco – e mesmo em seus shows -, é que eles partiram do Mombojó (o que é o tempo; os moleques de ainda ontem do Mombojó já servem como referência para uma nova geração) e trilharam, a partir daí, um caminho próprio, ousado, na fronteira-limite da pretensão. Não à toa, uma das faixas do álbum recebeu o provocativo título de “Lembra o quê?”. No final das coisas, lembra tanta coisa que acaba lembrando mesmo A Banda do Joseph Tourton.

Trata-se de quatro garotos que, tanto no palco quanto no álbum, parecem se multiplicar, tamanha a versatilidade de todos. Tem flautinha climática, guitarrinha surf/reggae, guitarras pesadas, progressivo, noise, jazz, samba, chorinho, o cacete a quatro. Tinha tudo para dar errado, para soar confuso, cansativo, esquizofrênico. Mas tudo parece absolutamente no lugar, natural. Essa é a palavra: naturalidade. Nada ali é forçado, desnecessário. Tem gente que faz do pouco muito, como o pessoal do punk e seus clássicos três acordes. Há quem faça do muito a coisa mais chata do mundo, como a turma do progressivo. E há quem acerte no alvo, como A Banda do Joseph Tourton.

Os melhores artistas costumam ser aqueles que confundem. Acontece que os caras não apenas confundem, mas também intrigam. A cada nota de escaleta, a cada teclado progressivo, a cada acelerada no ritmo, A Banda do Joseph Tourton parece nos provocar como se dissessem “vocês está prestes a concluir que somos isso, mas na verdade somos isso aqui”, e tudo, ritmo, melodia e harmonia mudam repentinamente.

Cada uma das dez faixas deste álbum são autoexplicativas, uma síntese de tudo que está por vir, uma espécie de “prepare-se para o inusitado”. Desconfio que este disco será o calo no sapato de críticos de todo o Brasil, pois não é tarefa fácil descrever o som que fazem, esmiuçar faixa a faixa cada uma das dez canções que compõem o álbum. Trata-se do bom e velho “só ouvindo, cara”.

A Banda do Joseph Tourton vai te confundir bastante. E isso, acredite, é muito bom.

Recife Rock

Resenha – D Mingus: Filmes e Quadrinhos

Por Hugo Montarroyos

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Há pouco tempo, o excelente blog Hominis Canidae http://www.hominiscanidae.org/ publicou texto afirmando que “Filme e Quadrinhos”, disco de estreia de D Mingus, era o melhor álbum pernambucano lançado em 2010. Isso foi antes do lançamento do excepcional disco do A Banda do Joseph Tourton. E, mesmo que comparações não caibam aqui, algumas constatações são surpreendentemente reveladoras. Não parece, não há como perceber, mas a verdade é que “Filmes e Quadrinhos” foi gravado todo no quarto de D Mingus, com ele tocando todos os instrumentos.

E o som de D Mingus intriga, instiga, provoca. Ecos de Morricone, guitarras climáticas como as do Radiohead, peso, distorção, noise e, aqui e ali, frescor pop, como no caso da faixa que dá título ao álbum.

O disco abre com “Alien Morricone Strikes Again”, uma espécie de trilha de velho oeste adaptada para o espaço sideral. Muito diferente de tudo que já foi feito por esses lados.

O que impressiona – muito – no disco são as texturas, os detalhes, tudo trabalhado de forma artesanal, num resultado surpreendente e extremamente interessante. “Galáxia 2001 Futuro”, por exemplo, remete aos Mutantes, adicionando ainda mais psicodelia, numa balada onírica que nos transporta para outras influências, essas mais obscuras, como o rock da Finlândia.

“Filmes e Quadrinhos” traz 12 faixas bem diferentes entre si, mas que, mesmo assim, compõem uma unidade, uma identidade, um todo completamente bem delineado.

“Oroboro” é um exercício de desconstrução da música latina. E é justamente isso o que o iconoclasta D Mingus fez neste disco: derrubou todos os mitos da música moderna e os readaptou ao seu estilo. Não é pouco. Disco do ano, meu chapa!

Recife Rock

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esse boy já tocou até no Abril pro Rock...

umas versões muito massas de músicas de metal, tipo Metallica, Iron, etc..

O show que eu vi ele tocou com o Seu Chico, que por sinal é outra banda foda.

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    • Leho.
      Por Leho.
      30 anos sem Kurt Cobain: “Ele fez”
      O suicídio do líder do Nirvana foi a realização de uma tragédia anunciada por ele mesmo nos dois anos e meio em que foi um astro de primeira linha do rock
      por Marcelo Orozco,
      01 de abril de 2024
       
      “Ele fez”.
      Foram as duas palavras que vieram à mente e à boca assim que soube da notícia da morte de Kurt Cobain. Era a tarde de 8 de abril de 1994. Estava de férias do jornal “Notícias Populares”, onde trabalhava, e estava com a TV ligada na MTV Brasil.
      O corpo do líder da banda Nirvana tinha sido encontrado num cômodo de sua casa em Seattle (EUA) com a cabeça estourada por um tiro na boca. Os legistas determinaram que a morte aconteceu três dias antes, em 5 de abril.
      O meu “Ele fez” resignado ao saber da tragédia deveu-se ao número de vezes em que esse fim foi anunciado, com o lado autodestrutivo e depressivo de Cobain (ele tinha outros bem melhores e positivos) levando-o a bater na trave em overdoses acidentais de heroína ou tentativas de suicídio que falharam.
      Nirvana foi minha banda do presente, que acompanhei enquanto os fatos surgiam e não com uma história construída no passado, como Beatles, Stones, Led Zeppelin ou Sex Pistols.
      Kurt tinha nascido no mesmo ano que eu, apenas alguns meses antes. Os dois anos e meio de auge da banda, entre o último trimestre de 1991 e o suicídio, podiam ser acompanhados milimetricamente pela mídia.

      O Nirvana tinha em Kurt um líder que compunha bem. Que dava entrevistas inteligentes. Que tinha um senso de humor torto e esperto. Que quebrava a guitarra no fim dos shows como The Who. Que misturava punk, rock clássico, pop a la Beatles, folk e hard rock e conseguia algo novo.
      Que se vestia comicamente de mulher para provocar machões broncos que ele não queria como fãs, era feminista e pró-LGBTQIA+ e poilticamente progressista.
      E Kurt era capaz de cantar suave e também rugindo, berrando do fundo da alma – tal qual os melhores gritadores como do fundo da alma como Little Richard, James Brown, John Lennon, Eric Burdon, John Fogerty e Johnny Rotten, entre outros.
      Minha admiração e a curiosidade para pesquisar me renderam a autoria de um livro: “Kurt Cobain: Fragmentos de Uma Autobiografia”, publicado em 2002 pela Conrad Editora e atualmente esgotadíssimo há anos. Nele, traduzi letras das músicas do Nirvana e estabeleci contextos e ligações com a vida de Kurt.
       
      Hoje eu não repetiria a experiência, tanto que o livro nunca foi reeditado nestes 22 anos. Mergulhar na complexa personalidade de alguém sem ser um profissional de psicologia ou psiquiatria não é algo que eu recomende. Tem seu peso. E, prestes a fazer 57 (idade que Kurt já teria se sobrevivesse até agora), minha vida é muito diferente de quando escrevi a obra.
      Mas o espaço aqui é para falar de Cobain, não de mim. Passemos para as vezes em que ele chegou perigosamente perto da morte até que finalmente conseguiu atingi-la.
      Overdoses
      Kurt descobriu a heroína na fase de experimentar drogas variadas, no fim da adolescência. Descobriu que a droga acalmava a dor e queimação que sentia no estômago, com a qual ele conviveu até morrer sem que algum médico diagnosticasse a causa.
      Também havia toda a mitologia romantizada da heroína no rock com junkies como Lou Reed, o rolling stone Keith Richards, John Lennon e Yoko Ono, Marianne Faithfull, Janis Joplin, Iggy Pop, Johnny Thunders, Dee Dee Ramone, Sid Vicious e seus contemporâneos em outras bandas grunge de Seattle.
      Sem falar no escritor beat William Burroughs, autor de “Junky” e “Almoço Nu” nos anos 1950. O apreço de Cobain pelo velho junkie sem remorsos levou-o a tocar guitarra enquanto Burroughs narrava uma história curta no single independente “The ‘Priest’ They Called Him”, lançado em 1993.
      Cobain se viciou em heroína e nunca conseguiu se livrar. E as overdoses começaram a se suceder de maneira alarmante assim que o Nirvana ficou famoso.
      Em 11 de janeiro de 1992, com a música “Smells Like Teen Spirit” e o álbum “Nevermind” nas colocações altas da parada Billboard, o Nirvana se apresentou ao vivo no programa humorĩstico-musical “Saturday Night Live”, da emissora americana NBC.
      Um triunfo (o “SNL” ainda era um programa de prestígio na época) que Kurt estragou horas depois ao ter uma overdose na festa pós-programa com o elenco. Foi salvo pela ainda namorada e futura esposa Courtney Love, que tinha medicação de emergência obtida ilegalmente.
      O consumo de heroína de Cobain ao longo daquele ano foi uma ignorância em seu excesso. Tanto que, em agosto de 1992, o casal se internou ao mesmo tempo num hospital – Courtney para dar à luz a menina Frances Bean, Kurt para fazer detox e quem sabe se livrar do vício.
      Courtney estava limpa de heroína desde que soube que estava grávida. Já Kurt exagerava e, sentindo-se culpado, passou a pensar que seu lindo bebê teria uma vida melhor sem seus pais problemáticos.
      Segundo Courtney, Kurt foi até o quarto dela com uma arma (sabe-se lá como ele conseguiu levar para dentro do hospital, mas a história contada é essa) e propôs um pacto suicida para que a recém-nascida Frances tivesse uma vida melhor com outros pais.
      Courtney disse que chegou a segurar a arma, mas conseguiu convencer Kurt a não cometer aquela besteira.
      Já 1993 foi um ano bem assustador. Courtney salvou Kurt de duas overdoses em casa, em maio e julho.
      E Cobain lidou por um tempo com a ideia de que queria batizar o álbum novo (que se chamaria “In Utero”) como “I Hate Myself and I Want to Die” (“Eu me odeio e quero morrer”).

      Reta final
      Em setembro de 1993, o Nirvana lançou “In Utero”. Em novembro, gravou o programa “MTV Unplugged”. Logo a banda sairia em turnê por EUA e Europa. Mas, em vez de se sentir feliz, Kurt estava amargo e se sentia consumido pela “máquina” da indústria de entretenimento.
      Na Europa, o Nirvana fez o que seria seu último show em 1º de março de 1994 em Munique, Alemanha. Kurt foi diagnosticado com bronquite e laringite, e shows seguintes foram remarcados.
      Kurt foi para Roma para se recuperar e, no dia 3, Courtney Love chegou de Londres, onde estava com sua banda Hole. O casal dormiu.
      Na manhã seguinte, Courtney encontrou Kurt estirado no chão e uma folha de papel com uma nota de suicídio escrita. Ele teve uma overdose com uma mistura de champanhe com o sonífero Rohypnol.
      Kurt passou cinco dias no hospital em Roma. Liberado, voltou para casa em Seattle. O resto da turnê europeia foi cancelado.
      Em 18 de março, uma desesperada Courtney ligou para a polícia, dizendo que Kurt tinha se trancado num quarto com algumas armas e uma atitude suicida. Os policiais conseguiram evitar a tragédia e confiscaram as quatro armas na casa.
      Perdido, Kurt perambulava por Seattle buscando mais e mais heroína. Traficantes amigos não queriam que ele se aplicasse em suas casas, com medo de que Kurt tivesse uma overdose ali e lhes arrumasse complicações.
      A situação era tão crĩtica que Courtney, membros do Nirvana e outros amigos praticaram uma intervenção e exigiram que Kurt fosse para um rehab – no caso, a clínica Exodus em Los Angeles.
      Mesmo se sentindo acuado naquela sala e traído em sua confiança, Kurt concordou em ir para a clínica.
      Antes de ir para Los Angeles, em 30 de março, pediu para que seu velho amigo Dylan Carlson (o cara que “gosta de dar uns tiros” do refrão de “In Bloom”) lhe comprasse uma arma. Para supostamente proteger seu lar.
      Kurt pegou a arma que Dylan arrumou e a escondeu em casa. No dia seguinte, se internou na clĩnica Exodus.
      O rehab durou um dia. Em 1º de abril, Kurt escalou o muro da clínica, fugiu, pegou um avião em Los Angeles e voltou para casa em Seattle.
      Courtney Love estava em compromissos com a banda Hole longe de Seattle. Quando soube que Kurt fugiu da clínica, alertou muita gente em Seattle para tentar encontrá-lo.
      Kurt vagou, comprou heroína e não foi visto por ninguém que o procurava. Também não ocorreu nem mesmo à polícia verificar se ele estava em casa.
      Em 5 de abril, ele estava em casa. Foi para um quarto nos fundos. Colocou o CD “Automatic for the People”, do R.E.M., para tocar.
      Escreveu uma carta de despedida. Aplicou-se uma dose gigantesca de heroína que bastaria para matá-lo. Mas não quis esperar e, com a arma comprada dias antes, deu um tiro na boca.
      Três dias depois, um eletricista que iria fazer um serviço na casa encontrou o corpo e chamou a polĩcia. Kurt já fazia parte do Clube dos 27 – integrado por artistas lendários que morreram de causas variadas aos 27 anos, como Robert Johnson, o rolling stone Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e, anos depois, Amy Winehouse.
      Uma pena. Kurt não resistiu a si mesmo.
      @Gizmodo
      Marcelo Orozco,
      Jornalista que adora música, cultura pop, livros e futebol. Passou por Notícias Populares, TV Globo, Conrad Editora, UOL e revista VIP. Colaborou com outros veículos impressos e da web. Publicou o livro "Kurt Cobain: Fragmentos de uma Autobiografia" (Conrad, 2002)
    • felipevalle
      Por felipevalle
      Essa votação consiste em escolher as duas músicas que mais gostaram do grupo A.
      Os links das 4:
       
    • felipevalle
      Por felipevalle
      FMC FF'21
      E aqui estou no hall do rock para apresentar a vocês o projeto de fazermos juntos uma copa de músicas do Foo Fighters.
      A ideia é semelhante a que tinha na MTv, com o programa do The Clash, se lembram?
      É uma ideia bem legal, e que se o pessoal daqui aderir bem, podemos fazer de outros artistas também.
      E o mais legal é que vamos nos aprofundando na história musical de artistas consagrados.
      Muitos daqui devem se lembrar do círculo do livro que vinhamos mantendo até um tempo atrás. Eu confesso que gostei. Sempre aparecia algo bacana que talvez não fosse ler por conta própria.
      Enfim, hora da apresentação de como se dará esse projeto musical.
      Basicamente, eu reuni 32 músicas do Foo Fighters, e as organizei em 8 grupos de 4. De cada grupo, as duas mais bem votadas se classificam para as oitavas-de-final, e assim, através de eliminatórias vai se realizando até chegar as semi-finais. Nisso, o sistema de votação passa a ser constituído do voto e mais da justificativa. E aí, que entra o mais legal, que é saber os detalhes de que cada música despertou, e se vocês vão se sair bem.
      Alguns detalhes; 8 músicas são cabeças-de-chave, cada uma representando um álbum especifico deles, no geral, músicas que fizeram mais sucesso naquele álbum. Daí, outras 16 são distribuídas aos pares pelos grupos, e outro grupo de 8 que nem sempre são singles fecham os grupos.
      Acreditem-me, eles têm 32 músicas de alto nível. Fiquei surpreso pela quantidade de música boa. Não faço ideia de qual música vocês gostarão mais, e confesso que nem eu sei qual é a minha favorita deles.
      E minha ideia é que essa copa não passe de um mês de duração.
      Enfim, aqui está a tabela:
      Lembrando que caso dê desempate em algum embate, será sorteado um membro da comissão para efetuar o desempate.
      Gostaria que digam aqui embaixo 3 candidatos que gostam da banda para se candidatarem. 
    • Henrique M.
      Por Henrique M.
      Como sabem, iremos oferecer um FM 2021 para o líder do nosso ranking de atividades, com a primeira atividade já encerrada há algum tempo, chegou a hora de começarmos a criar o ranking.
      Ranking atual
      @LucasGuitar - 20 pontos; @Lucas Matías - 18 pontos; @Lanko - 16 pontos; @Henrique M. - 13 pontos; @joga - 12 pontos; @gm360, @Neynaocai, @Gundogan, @Ricardo Bernardo, @Roman, e @Valismaalane - 10 pontos @Andreh68 - 9 pontos; @fabiotricolor, @ggpofm, @dralzito, @bstrelow, @EduFernandes e @PedroLuis - 8 pontos @DiegoCosta7 - 7 pontos @marciof89, @div e @André Honorato - 6 pontos @passarin33, @CristianTh9, @AllMight, @Vini-Ministro da Educação, @SilveiraGOD., @Mings, @Bruno Trink, @TicianoB, @JGDuarte, @Stay Heavy, @Messias Götze e @Ariel' - 5 pontos @Goias270187, @Vannces,  @Tsuru, @CCSantos, @Darknite, @Lowko é Powko, @Buzzuh e @ZMB - 4 pontos @Serginho10, @Danut, @Queiroz14, @Bigode., @Ighor S., @-Lucas e @felipevalle - 3 pontos @maninhoc12, @pedrodelmar1, @skp e @David Reis - 2 pontos @munozgnm, @LuisSilveira, @Mandalorian, @joseroberto389, @Leho., @Bruno NoWaK e @luancampos89 - 1 ponto Atividades participantes (em andamento)
      Jogos Vorazes; Bolão NBA; Atividades participantes (concluídas)
      Copa FManager; Copa Quarentena; Fantasy da Premier League; O Jogo dos Tronos; O melhor onde for; Ranking de participação - Profissão Manager 2020; Bolão FManager; Fantasy da Champions League;
    • Leho.
      Por Leho.
      Rapaaaaaaaz... olha esses convidados hahahaha! FODA PRA CACETE! Tem tudo pra ser pica demais, tá louco.
      E sempre ele né? Sempre Dave Grohl. Baterista, guitarrista, depois frontman de uma das maiores bandas do mundo, e agora (já há algum tempo, na verdade) diretor hahahaha. Rodrigo Hilbert é meu pau de óculos, esse cara tem que ser a referência maior.
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