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Cena Pernambucana


Visitante João Gilberto

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Visitante João Gilberto

estava escutando estes dias e resolvi relembrar aqui:

Sheik Tosado

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Grupo pernambucano de frevo-rock-hardcore formado em 1996 pelos irmãos China (vocal) e Bruno Ximaru (guitarra) e pelo percussionista Oroska, deve seu nome a um cachorro poodle chamado Sheik que não gostava de ser tosado e precisava ser dopado para ter seus pêlos cortados, mas às vezes conseguia fugir e saía pelas ruas de Recife tosado pela metade.

O conjunto teve seu grande momento no festival Abril Pro Rock 98. Logo em seguida assinaram contrato com a Trama (via selo Matraca) e lançaram o disco "Som de Caráter Urbano e de Salão", produzido por Carlo Bartolini (Ira!, Pavilhão 9) e Pupilo (Nação Zumbi).

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Som de Caráter Urbano e de Salão

No entanto, o CD não rendeu o esperado, em parte graças à falta de divulgação, a crítica os comparou aos Raimundos, e depois de um ano se apresentando irregularmente no Rio, os integrantes do grupo voltaram para Recife.

Em 2000 o disco foi praticamente "relançado", aproveitando a escalação do Sheik Tosado para o Rock In Rio 3.

Fonte: cliquemusic.uol.com.br

Vale a pena ouvir!

fui para o Abril pro Rock em 2000... PQP... rolou Sheik Tosado e Devotos... do caralho!

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Visitante João Gilberto

e como eu pude esquecer este "Maluco"?!?!

Otto

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Ex-percussionista da primeira formação da Nação Zumbi e do Mundo Livre S/A (com quem gravou os dois primeiros discos), Otto saiu dos fundos dos palcos para trazer o ousado "Samba pra Burro" à tona.

Louro de olhos azuis e nascido em Belo Jardim no Agreste Pernambucano, Otto é descendente de holandeses e índios. Saiu de Pernambuco em 1989 para passar dois anos na França, tocando percussão nas ruas e metrôs de Paris. Na volta, aportou no Rio de Janeiro e chegou a animar o som de uma gafieira ao lado de Jovelina Pérola Negra. Do Rio de Janeiro, Otto rumou para o Recife, quando conheceu duas pontas de lança do movimento mangue beat: Chico Science e Fred Zero Quatro.

Nessas idas e vindas, absorvendo as correntes, nascia seu estilo. Sempre embalado pelo som de influências locais (não só de Recife como de todo o Brasil), começou a interessar-se pela música eletrônica. Resgatando ritmos brasileiros e fundindo-os ao som eletrônico, raiz e modernidade somaram-se em "Samba pra Burro", numa dobradinha que acentuou-se quando mudou-se de Recife para São Paulo. Foi saudado pela imprensa como autor de um trabalho inventivo e estimulante, numa colagem de maracatu com drum'n'bass, forró com rap.

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"Samba pra Burro"

Algumas melodias remetem às cantigas de roda. O disco foi escolhido pela Associação Paulista de Críticos de Arte como o melhor de 1998. Bebel Gilberto, Fred Zero Quatro (do Mundo Livre S/A) e Erasto Vasconcelos (irmão de Naná) participaram da estréia solo de Otto.

O som de Otto já embalou uma festa dos integrantes do Oasis, em Londres.

Poucos meses depois de cair no circuito, as músicas de "Samba Pra Burro" também foram parar no som de lojas americanas como as dos estilistas Gianni Versace e Prada. Em 1999, tocou ao lado de Tom Zé no Heineken Concerts, em São Paulo. Dois anos depois, Otto lança seu esperadíssimo segundo álbum, intitulado Condom Black, que nos apresenta um som "mais orgânico" sem deixar a eletrônica de lado. O novo trabalho também leva a assinatura de Apollo 09 na produção.

ou nas palavras de Xico Sá introduzindo o DVD...

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"MTV apresenta"

"Um viking do agreste na cadência do samba-de-maresia. Mas Otto Maximiliano não cabe numa linha. Seu samba particular celebra um terreiro sem cordão de isolamento, batucada de bamba que abarca prosa & ritmo. No seu samba cabe a metamorfose do moderno e a bonança sem rótulo do antigo. É o que vemos na trajetória - amplificada nesse DVD - da força desse menino.

Bar Avenida, março de 2005, São Paulo. MTV Apresenta Otto. Um show para o conjunto da obra. Festa na pista: “Exu mandou avisar que os anjos do asfalto estão em todo lugar”. O Otto de “Samba Pra Burro” (1998), “Condom Black” (2001) e “Sem Gravidade” (2003), a trilogia de discos de um artista que inventou o seu lugar na MPB pós-vacas-sagradas, está no palco para mostrar como ladrilhou esse caminho. Defende o seu nome, diante de uma platéia que guarda a memória afetiva desse trajeto, com “punch” e dionisismo. Os deuses que dançam agradecem, envaidecidos, só eles merecem as nossas crenças.

E quando o maestro Daniel Ganjaman põe na roda a “Ciranda de Maluco”, aqui com um acento proposital de uma “fuleragem” entre o ska e o samba de breque, entende-se muito mais a grandeza de Otto. É como se dissesse: não precisa ser tão sério e solene para tocar fogo no salão e na arte. “Ciranda de maluco aqui em Pernambuco é bom demais”, entoa, dando um nó na geografia para evidenciar uma velha história, saída das aldeias russas: quanto mais regional mais universal.

A sonoridade e a educação sentimental dos ouvidos pernambucanos, nordestinos, com a gambiarra eletrônica em voga: sem medo dos guardiões da tradição e muito menos dos “novidadeiros” da modernidade. É assim que a música de Otto ganha o mundo. Desde o primeiro disco, são incontáveis os shows na Europa, o agrado às “oiças” de fora.

“Samba, samba, samba, canção barata”. Canta ele na faixa “Bob”, hit do primeiro disco e um dos momentos mais celebrativos do DVD. O argumento do título desse “Samba Pra Burro”, que ouvimos na entrevista aqui contida, é uma mostra do humor, vezes surrealista, nada óbvio, do galego nascido em Belo Jardim e batizado com batuque & voz própria a partir da zoada que trouxe o mangue beat.

Ex-percussionista da primeira formação da Nação Zumbi e do mundo livre s/a, Otto não nasceu para ser enquadrado apenas no prefixo “ex”, mesmo ressaltando todo o respeito e agradecimento a esta fase. Queria mais. Fazer a sua história, como vemos aqui nesse DVD com ouvidos bem abertos.

Deixou muita gente impressionada, assombro estético para o bem, quando saiu com o “Samba Pra Burro”. Naquela hora, como cabra celebrativo das pistas de dança de um momento de estouro eletrônico em SP, teve no produtor Apolo 9 o homem certo para botar “Pernambuco falando para o mundo”, como diz um slogan lindamente megalomaníaco daquele estado.

“Condom Black” trouxe o terreiro para dentro do sound-system, do walk-talkie, das pistas & lares. “Uma orgia sonora”, como definiu o crítico Pedro Alexandre Sanches em texto para a Folha de S. Paulo.

Mais para a “chanson” do que para o chacoalho, “Sem Gravidade” tem no DVD, em várias baladas românticas - sem medo do brega como quem não tem medo das cartas de amor, como diria Fernando Pessoa! - uma revisita que só mostra a sua grandeza. Como se as canções carecessem da dramaturgia de palco de um cantor-compositor que busca a delicadeza perdida desse mundo tão grosseiro, como se as canções implorassem a passionalidade infelizmente esquecida em nome da frieza que vai além da simples tradução do estilo “cool”.

“Sem Gravidade” aqui tem vida nova, gracias, e dá chance para quem ainda não ouviu a bolacha. O DVD MTV Apresenta Otto, por inteiro, faz justiça e celebra uma bela obra que apenas começou."

Discografia

Carreira solo

1998 — Samba pra Burro

2000 — Changez Tout - Samba pra Burro Dissecado (remix)

2001 — Condom Black

2003 — Sem Gravidade

2005 — MTV Apresenta Otto - DVD / CD

2009 — Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos

No Mundo Livre S/A

1994 — Samba Esquema Noise

1996 — Guentando a Ôia

Participações

2000 — Baião de Viramundo - Tributo a Luiz Gonzaga

2003 — Trilha sonora de Amarelo Manga

2006 - Trilha sonora de Árido Movie

Fontes: Wikipédia & Site Oficial

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Visitante João Gilberto

Gostava muito do Sheik Tosado... já o Otto eu acho uma grande bosta.

Otto é muito viajado!

deve ser por isso que ele faz mais sucesso lá fora (onde ninguém entende a língua) que aqui!

=)

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Tá rolando o Tamarineira Rock, no Hospital da Tamarineira, do lado da minha casa, logo menos vai rolar Eddie, jajá to chegando.

Programação:

16/12 - quarta-feira

The Playboys

Johnny Hooker e Candeias Rock City

17/12 - quinta-feira

Anjo gabriel

Eddie

18/12 - sexta-feira

Grilowsky

O conde e Banda Só Brega

A partir da 10h.

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Visitante João Gilberto

Fui nada. Deu preguiça.

PQP mané! ¬¬

vamo marcar alguma coisa pra este carnaval?!

articular aí com o Cesar, o Kalazans a Sé ou o Antigo, blz?!

vou passar fim de ano em João Pessoa, mas já tô pensando no carnaval.

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Falando em carnaval eu fui pra Olinda esse domingo... PQP... já tá fervendo aquilo ali...

Muuuuuuuiiiiiiitaaaa mulher!!!

E quiser marcar algo ai nas previas ou no carnaval é só falar...

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  • 1 mês depois...

Carnaval eu vou todos os dias. Olinda/Antigo.

Ontem teve o gagau... foi massa...

Hoje tem o bloco das catraias em Candeias... tou indo já já.

Só paro quarta feira de cinzas agora.

Quiser marcar é só falar.

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Visitante João Gilberto

eu so chego ai quinta-feira de noite, mas fico ate a segunda depois do carnaval!

vamo marcar alguma coisa estes dias... nao é possivel que nao dê certo...

Cordel estou lá mesmo que caia canivete!

mandem ai os fones e e-mails por MP pra gente entrar em contato.

Confira a Programação Completa do RecBeat 2010

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Por Guilherme Moura

A informação que Céu (SP) tocaria no RecBeat 2010 vazou no twitter do jornalista Thiago Soares ( RT @thikos: Confirmado show de Céu no Rec Beat! Uhuuuu!) e foi logo confirmada pela produção do RecBeat 2010, que aproveitou e divulgou a programação completa.

Ah tem também na programação o Quanta Ladeira! Domingo 17 horas!

Ficou assim:

PROGRAMAÇÃO – RECIFE

Festival Rec-Beat 2010 – 15 Anos

SÁBADO – 13/02

20h00 – Radistae (PE)

21h00 – Zé Manoel (PE)

22h00 – Renegado (MG)

23h10 – Lucas Santana (BA)

00h30 – Puerto Candelária (Colômbia)

DOMINGO – 14/02

17h00 – Bloco Quanta Ladeira

20h00 – A Banda de Joseph Tourton (PE)

21h00 – Volver (PE)

22h00 – Magic Slim (EUA)

23h10 – King Coya & La Yegros (Argentina)

00h30 – Gabi Amarantos (PA)

SEGUNDA – 15/02

17h00 – Recbitinho: Circo In Bottiglia : Il Trasporto Umano

20h00 – Diversitrônica (PE)

21h00 – Stela Campos (SP)

22h00 – Madensuyu (Bélgica)

23h10 – Ojos de Brujo (Espanha)

00h30 – Céu (SP)

TERÇA – 16/02

20h00 – Mestre Galo Preto (PE)

21h00 – Caldo de Piaba (AC)

22h00 – Cidadão Instigado (CE)

23h10 – Cabezas de Cera (México)

00h30 – Original Olinda Style (PE)

REC-BEAT 2010 – 15 ANOS

Discotecagem: DJ Patrick Tor4 (nos intervalos dos shows)

VJ: Milena Sá (durante os shows)

Local: Cais da Alfândega – Recife Antigo (Recife/PE)

Datas: De 13 a 16 de fevereiro de 2010

Aberto ao público – Capacidade para 30 mil pessoas

mais info? http://recbeat.uol.com.br

acabou de chegar o release oficial:

REC-BEAT 2010 CONFIRMA ÚLTIMAS ATRAÇÕES DE SUA PROGRAMAÇÃO

Consagrada definitivamente entre as cantoras de sua geração na música brasileira, a cantora paulista Céu encerra a terceira noite do festival Rec-Beat 2010. Com a confirmação da presença de Céu e do duo argentino King Coya & La Yegros no festival, o Rec-Beat 2010 completa sua escalação de shows trazendo em sua 15ª edição um panorama bem abrangente da atual música brasileira e universal.

Realizado no Cais da Alfândega, no Recife Antigo, entre o Sábado de Zé Pereira (13/02) e a Terça-Feira Gorda (16/02), o Rec-Beat se mescla ao Carnaval Multicultural do Recife e dá uma opção a mais de variedade aos foliões. Blues, Ragga, Música Flamenca, Surf-Music, Coco, Rock’n’Roll, Samba, Cumbia, Dancehall, Música Eletrônica e até TecnoBrega estão na programação do evento deste ano.

Céu – Com o repertório do disco “Vagarosa”, aclamado pelos críticos da Rolling Stone como o melhor lançamento do ano passado, Maria do Céu Whitaker Poças mergulha fundo em climas e conexões musicais brasileiras, jamaicanas e universais. MPB é um rótulo muito frágil para a cantora, que já conquistou o público internacional com suas músicas com voz suave e muita malemolência.

A admiração pelo seu trabalho só tem aumentado desde seu disco de estreia “CéU”, que foi considerado uma das revelações pela revista norte-americana Billboard. Mas não foram só os críticos que a acolheram. Seu disco “Vagarosa” teve distribuição internacional através da rede Starbucks e neste ano de 2010, Céu se prepara para viajar aos EUA em abril, quando se apresenta no festival Coachella.

Argentina – O produtor argentino Gaby Kerpel, mais conhecido na noite portenha sob o apelido de King Coya, vem até o Recife durante o carnaval para se apresentar na segunda noite de shows do festival Rec-Beat. King Coya se apresenta no domingo (14/02) às 23h10, com participação especial da cantora argentina La Yegros.

Gaby Kerpel é um dos artistas mais conhecidos da vida noturna de Buenos Aires, tendo sido revelado a partir de uma parceria com o produtor britânico Howie B em 2001. Atualmente, sob a alcunha King Coya, ele tem feito a ponte entre a música latina, mais especialmente a cumbia, e elementos de electro e folk. La Yegros, nascida em Buenos Aires, iniciou sua vida como cantora profissional em 1998. Seu trabalho mais recente, o EP “Trocitos de Madera”, conta com composições de King Coya e remixes de DJs argentinos e norte-americanos.

reciferock

VAI TER VOLVER DOMINGO NO RECBEAT! PQP, PQP, PQP!

=)

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Visitante João Gilberto

Baixe a Coletânea Recife Lo-fi Volume I

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Por Guilherme Moura

release:

Coletânea Recife Lo-fi Volume I

Esta é uma coletânea virtual que reúne o trabalho de músicos recifenses que realizam suas gravações de forma caseira, no quarto, em home studios de amigos (por preços módicos), e muitas vezes com equipamento improvisado. Sem dinheiro suficiente para gravar em estúdios profissionais, a decisão de gravar em casa abre possibilidades para uma sonoridade própria e uma liberdade que vem determinando uma nova forma de ouvir música; desde sua captação, passando pela produção, mixagem e finalização, criando um charme musical que apenas a “produção” lo-fi proporciona.

A Coletânea Recife Lo-fi Volume I trás 21 nomes da cena recifense que se renova a cada dia, caminhando por várias vertentes, tendo em comum o inconfundível sotaque musical, nas letras e nas melodias. Se por um lado esta cena se distancia temporalmente do Manifesto Mangue, por outro se cruzam intimamente através da geografia própria da cidade. Ideologicamente Recife pode ser ao mesmo tempo, o combustível e a mira destas canções através das relações humanas e culturais que se dão na cidade. De uma forma ou de outra elas pulsam o calor sonoro e imagético que apenas essa tradição musical pode proporcionar. Recife é a terra dos altos coqueiros, do “udigrudi”, da Rozenblit e do “faça você mesmo”. Assim, todos os artistas envolvidos participam de uma difusão cultural virtual e global, muito próxima de “uma antena parabólica enfiada na lama”. Não existe pós-mangue, deixemos isso aos desavisados, o que existe – e sempre existiu – é a música pernambucana em todas as suas variações. Esta coletânea é apenas um breve apanhado dessa produção, e fica longe de criar um plano preciso de tudo que aconteceu na cidade nesta última década. Por isso esse fica sendo o Volume I, o que abre possibilidades para edições futuras.

Esperamos que, ao fazer download desta coletânea, o ouvinte tenha acesso ao que de mais interessante vem sendo produzido dentro dos quartos e home studios de Recife. Este é um projeto conjunto entre todos os artistas participantes, idealizado pelo músico Zeca Viana, com o apoio do Recife Rock, Coquetel Molotov, TramaVirtual, Revista O Grito e Agência Alavanca.

Mas, finalmente, o que é lo-fi?

Lo-fi é um estilo de produção musical que usa técnicas de gravação de baixa fidelidade (low fidelity). Sua aplicação normalmente é causada por limitações financeiras do artista. No início, muitos artistas usavam gravadores baratos de fita cassete para registrar suas músicas. Com o advento da tecnologia o uso de computadores caseiros e gravadores digitais se tornaram o meio mais popular para a realização dessas produções. O termo foi cunhado por um DJ que dedicou meia hora de seu programa numa rádio para gravações caseiras ao longo do final da década de 1980 sob o nome Lo-fi.

Onde fazer o download?

A Coletânea Recife Lo-fi Volume I estará disponível para download a partir do dia 25 de janeiro no blog http://www.recifelofi.blogspot.com , no http://www.reciferock.com.br e no http://www.tramavirtual.com.br

Recife Lo-fi A Festa

Com tanta produção nada melhor do que uma festa de lançamento com os artistas participantes tocando ao vivo. Assim será realizada a Festa de lançamento da Coletânea Recife Lo-fi Volume I.

Festa Recife Lo-fi | Lançamento da Coletânea Recife Lo-fi Volume I

Shows com Gleisson Jones, Julia Says, Zeca Viana e Ex-Exus

e ainda participações especiais dos artistas da coletânea.

Djs D Mingus, Vivi Menezes, Mucuri, Jarmeson de Lima (Coquetel Molotov)

Data: Sexta-feira – 5 de fevereiro – 21h

Local: Quintal do Lima, Rua Capitão Lima, 100

Entrada: 5 reais

Mais informações: recifelofi@gmail.com

reciferock

Tapa na Orelha: Sobre RecBeat, multiculturalismo e Simply Red

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Por Hugo Montarroyos

Houve um tempo, nem tão distante assim, em que a palavra “Multicultural” não era atrelada ao carnaval. Quem não fosse lá muito fã de folia, frevo e cia tinha poucas opções. Uma delas era zarpar para qualquer praia ou cidade sossegada. Outra era pegar vinte filmes e passar os quatro dias em casa vendo “Laranja Mecânica” ou qualquer outra coisa. E, finalmente, encarar destemidamente os dias de folia no meio da farra. Quando o RecBeat surgiu, ele, de cara, ganhou a simpatia de quem se sentia um E.T. no carnaval. Porque a ditadura de momo era pesada: querendo ou não, você só ouvia axé, frevo e samba 24 horas por dia (o maracatu ainda não estava na moda). Em qualquer esquina da cidade.

O grande charme do RecBeat vinha daí: um lugar onde você ouvia rock, música eletrônica, punk, carimbó, o escambau. Tudo que não tinha qualquer vinculação estética ou ideológica com o carnaval. Algumas pessoas deixaram de correr desesperadas para o litoral. Outras abandonaram o hábito de locar dezenas de filmes até a quarta-feira de cinzas. Recife finalmente tinha um programa decente para quem não gosta de folia. Só que aí vieram a prefeitura e o governo e, pimba, tatuaram a palavra “Multicultural” no céu de toda a cidade. Amplificou em três milhões o raio de alcance dos tentáculos do Rec-Beat. Todo mundo passou a vir tocar no Recife no Carnaval. Da banda mais independente até o artista mais badalado. De Ivete a Pavilhão 9, tinha de tudo para todos em todos os lugares. E aí, obviamente, o Rec-Beat precisou se reinventar. A ponto do festival preferir (e acho que ele está certo) pouco público à loucura de gente que tem sido os shows no Marco Zero nos últimos anos. Como todo mundo (e você sabe que é todo mundo MESMO) vem tocar no Carnaval, a solução encontrada pelo RecBeat foi focar em atrações menos conhecidas (Nota do editor: Como disse Gutie em entrevista ao RecifeRock! “o conceito que sempre norteou o RecBeat: prioridade para o inusitado, o irreverente, o ousado, sem esquecer o link entre tradição e novas tendências.”) que não tornasse o Paço Alfândega um inferno. Não fosse assim, perderia a sua razão de ser. Viraria apenas mais um pólo do Carnaval, como qualquer outro de qualquer periferia.

Eu demorei bastante para registrar aqui uma opinião sobre a programação deste ano. Esperava uma avalanche de críticas. Mas, ao contrário do que pensei, as primeiras opiniões foram bem positivas. De minha parte, gostei bastante. Tem um monte de gente que não conheço, e gostei justamente por isso. Quem eu conheço já estará aqui tocando em outro pólo. Essa edição está um pouco mais alternativa que o de costume. E, em alguns casos, o festival acertou na mosca. Um dos maiores acertos foi a Volver. Valeu a pena para a banda esperar tanto tempo. Subirá ao RecBeat em um belo momento da carreira, com a moral alta e clima de nova despedida, já que voltam a São Paulo logo depois do carnaval. Quem deve surprender é a Caldo de Piaba. Olho neles. Magic Slim é unanimidade. E, definitivamente, este será o RecBeat de Céu, que transita muito bem nos universos mainstream e alternativo. Estou longe de ser fã da moça, mas, nessa grade de programação, ela caiu muito bem, obrigado. No mais, quero ver Lucas Santana, Diversitrônica e Stela Campos. Sempre dá para peneirar pelo menos uns quatro shows muito legais em cada edição do RecBeat. Você, que nesse momento talvez esteja ladrando contra a escalação do RecBeat, agradeça a sorte que tem. Na minha época, não existia RecBeat. Mulicultural, então, nem se fala. Capaz da galera achar que fosse nome de cereal.

Ah, quase esquecia do Simply Red. Posso estar tremendamente enganado, mas duvido que o público deles seja o mesmo do Abril pro Rock. Se ele ainda existe, é o que Lobão chama de “adulto-contemporâneo”, que é um belo de um eufemismo para careta: gente que usa gravata, está na faixa dos quarenta e tantos e que tem uma bela grana para ostentar. Bem parecido com o do APR, não?

Boa folia! Use camisinha (se tiver sorte), não se meta em briga e lembre-se sempre que alguém que te ama muito o espera de volta em casa (essa eu roubei de Cannibal). Nos vemos no RecBeat.

reciferock

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Visitante João Gilberto

fui para Volver em Olinda também e foi muuuuuuuuuuuuuuuuuito melhor que no Recbeat!

poucas pessoas, ou seja, só quem curtia mesmo...

show de maior duração: + ou - 1h e 30min enquanto no Recife foram uns 40 min só!

e ainda acabou com chuva pra aliviar a galera!

não caiu uma gota durante todo o carnaval e no ultimo dia às 0h choveu pra lavar... massa!!!

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Visitante João Gilberto

caras... tá ligado nesse video do Volver que postei no youtube só para mostrar aqui?

fui olhar meu e-mail e olha a surpresa:

3men.jpg

que viagem do caralho!!!

vou mandar os videos pro cara o quanto antes!

=)

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Visitante João Gilberto

e ele respondeu minha resposta César! rsrsrs...

olha aí:

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respondi essa comentando sobre este tópico nosso onde divulgamos a Cena de Pernambuco e coloquei um link...

espero que ele dê uma olhada... se comentar então, vai ser uma viagem maior ainda!!! aheheuhauhahus...

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Visitante João Gilberto

e pra por o tópico na ativa de novo:

Você nunca ouviu Alceu Valença dessa maneira

Por Marcos Toledo

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Um dos motivos pelos quais a cultura pernambucana é tão divertida e dá tantos panos para as mangas é sua controvérsia. Muito longe de ser absoluta, é algo que por mais que se analise, estude, não dá para entender. O que dizer, por exemplo, de uma cidade como Surubim, localizada na região do Agreste, a 134 quilômetros do Recife, terra de artistas como Chacrinha e Capiba, e que possui uma das cenas de rock mais consolidadas do Estado? Pois foi lá que surgiu, há 19 anos, a banda de thrash metal Hanagorik, um dos expoentes dessa cena, que agora se prepara para lançar um álbum em tributo ao cantor e compositor Alceu Valença.

Alceu ao nosso jeito, sexto disco da carreira do grupo, reúne 14 canções do menestrel de São Bento do Una (também no Agreste) basicamente dos anos 70 e 80 (a exceção fica por conta de uma canção do início dos anos 90, confira no quadro ao lado). Um petardo sonoro gravado em Surubim e no Recife que já surge como um dos álbuns mais aguardados e candidato a um dos melhores do ano. Duvida? Pois nem precisa esperar muito para ouvir. Na próxima Quarta-Feira de Cinzas, dia 17 de fevereiro, o grupo apresenta algumas da canções em show no Polo Casa Amarela do Carnaval Multicultural do Recife. O JC, porém, já conferiu o CD, que está sendo masterizado no conceituado estúdio Sterling Sound, em Nova Iorque.

Numa primeira audição são vários os pontos que chamam a atenção nesse trabalho. A começar pela escolha do repertório, o qual sobressai uma característica negada pelo próprio autor que se autodenomina artista da música pernambucana, nordestina, brasileira: a de um roqueiro. Quem sempre percebeu Alceu como roqueiro, ao jeito da Hanagorik vai poder ouvir com fidelidade.

Muito disso se deve aos arranjos assinados pelo guitarrista Tuca Araújo, que deu nova roupagem às composições capaz de fazê-las dialogar com um público mais jovem e avesso a sonoridades antigas, mas sem perder a essência, que são as belas melodias das canções. Estamos falando de sonoridades e apuro de arranjos de grupos como Alice in Chains, Soundgarden, Stone Temple Pilots e Audioslave. Trabalho surpreendente, minucioso, de todo o instrumental, inclusive os vocais.

O CD foi gravado totalmente no estúdio da banda, em Surubim, e teve a bateria regravada no estúdio Carranca, no Recife, onde também foi feita a mixagem. A masterização (processo de finalização da obra, antes da prensagem, que buscar obter o melhor ganho/qualidade de som possível do material registrado) está sendo feita nos EUA a cargo de Joe Franco, profissional por cujas mãos já passaram trabalhos de artistas como Coldplay, AC/DC, Aerosmith, Bad Company, Ben Harper, Beatles, Bob Dylan, Bon Jovi, Cat Stevens, Deftones, Duran Duran, Green Day, Jimi Hendrix e Led Zeppelin, entre outros.

Quem assina a produção é Zé da Flauta, que já tocou na banda de Alceu e tem várias canções compostas em conjunto com o cantor, duas delas presentes no álbum da Hanagorik. O produtor, que participa de duas faixas, lança o disco de forma independente, após o Carnaval (provavelmente em março) por seu novo selo Cênica. A distribuição ainda está em negociação. “Está sendo um tesão enorme para mim produzir este disco”, externa Zé da Flauta confessando ainda que gostaria de ter gravado o CD no estúdio Abbey Road, a casa dos Beatles, na Inglaterra. “Sempre ouvi Alceu assim. (Cada música) está do jeito que sempre quis que ficasse. Por mais que ele negue, Alceu é o roqueiro menos assumido do Brasil. (Com a Hanagorik) a poesia dele pulou fora, aflorou.”

A set list começa com Sol e chuva, que tem abertura épica. Como todo o repertório, a faixa tem o peso da Hanagorik, contudo, como já foi dito, preserva a linha melódica original proporcionando uma sonoridade de rock clássico, vintage.

Em se tratando de um álbum-tributo não foi conveniente a participação de Alceu direta na gravação. O compositor, porém, aparece rapidamente sampleado em músicas como Na primeira manhã e Edipiana nº 1. Outros artistas, entretanto, foram convidados. O próprio produtor Zé da Flauta, além de tocar em Papagaio do futuro, põe seu instrumento em Vou danado pra Catende junto com a guitarra de Paulo Rafael (que toca com Alceu há três décadas) e o tricórdio de Lula Côrtes, como na versão original.

Tuca enfatiza que Alceu ao nosso jeito não é um projeto paralelo de sua banda. “É um disco de carreira da Hanagorik e um tributo a Alceu Valença”. Já para o homenageado, o quinteto de Surubim foi quem melhor entendeu sua música. “(Na minha música) dou um sotaque um pouquinho de rock. Roqueiro é outra coisa. A Hanagorik explicitou esse timbre (de rock)".

Repertório:

01. Sol e Chuva

02. Rajada de Vento

03. Papagaio do Futuro

04. Na primeira manhã

05. Que grilo dá

06. Vou danado pra Catende

07. Fé na perua

08. Edipiana n1

09. Cavalo de Pau

10. Agolopado

11. Planetário

12. 7 desejos

13. Veneno

14. Você pensa

fonte: Jornal do Commercio

My Space da Banda: Hanagorik

deve estar muito interessante este CD... vou procurar!

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    • felipevalle
      Por felipevalle
      Essa votação consiste em escolher as duas músicas que mais gostaram do grupo A.
      Os links das 4:
       
    • felipevalle
      Por felipevalle
      FMC FF'21
      E aqui estou no hall do rock para apresentar a vocês o projeto de fazermos juntos uma copa de músicas do Foo Fighters.
      A ideia é semelhante a que tinha na MTv, com o programa do The Clash, se lembram?
      É uma ideia bem legal, e que se o pessoal daqui aderir bem, podemos fazer de outros artistas também.
      E o mais legal é que vamos nos aprofundando na história musical de artistas consagrados.
      Muitos daqui devem se lembrar do círculo do livro que vinhamos mantendo até um tempo atrás. Eu confesso que gostei. Sempre aparecia algo bacana que talvez não fosse ler por conta própria.
      Enfim, hora da apresentação de como se dará esse projeto musical.
      Basicamente, eu reuni 32 músicas do Foo Fighters, e as organizei em 8 grupos de 4. De cada grupo, as duas mais bem votadas se classificam para as oitavas-de-final, e assim, através de eliminatórias vai se realizando até chegar as semi-finais. Nisso, o sistema de votação passa a ser constituído do voto e mais da justificativa. E aí, que entra o mais legal, que é saber os detalhes de que cada música despertou, e se vocês vão se sair bem.
      Alguns detalhes; 8 músicas são cabeças-de-chave, cada uma representando um álbum especifico deles, no geral, músicas que fizeram mais sucesso naquele álbum. Daí, outras 16 são distribuídas aos pares pelos grupos, e outro grupo de 8 que nem sempre são singles fecham os grupos.
      Acreditem-me, eles têm 32 músicas de alto nível. Fiquei surpreso pela quantidade de música boa. Não faço ideia de qual música vocês gostarão mais, e confesso que nem eu sei qual é a minha favorita deles.
      E minha ideia é que essa copa não passe de um mês de duração.
      Enfim, aqui está a tabela:
      Lembrando que caso dê desempate em algum embate, será sorteado um membro da comissão para efetuar o desempate.
      Gostaria que digam aqui embaixo 3 candidatos que gostam da banda para se candidatarem. 
    • Henrique M.
      Por Henrique M.
      Como sabem, iremos oferecer um FM 2021 para o líder do nosso ranking de atividades, com a primeira atividade já encerrada há algum tempo, chegou a hora de começarmos a criar o ranking.
      Ranking atual
      @LucasGuitar - 20 pontos; @Lucas Matías - 18 pontos; @Lanko - 16 pontos; @Henrique M. - 13 pontos; @joga - 12 pontos; @gm360, @Neynaocai, @Gundogan, @Ricardo Bernardo, @Roman, e @Valismaalane - 10 pontos @Andreh68 - 9 pontos; @fabiotricolor, @ggpofm, @dralzito, @bstrelow, @EduFernandes e @PedroLuis - 8 pontos @DiegoCosta7 - 7 pontos @marciof89, @div e @André Honorato - 6 pontos @passarin33, @CristianTh9, @AllMight, @Vini-Ministro da Educação, @SilveiraGOD., @Mings, @Bruno Trink, @TicianoB, @JGDuarte, @Stay Heavy, @Messias Götze e @Ariel' - 5 pontos @Goias270187, @Vannces,  @Tsuru, @CCSantos, @Darknite, @Lowko é Powko, @Buzzuh e @ZMB - 4 pontos @Serginho10, @Danut, @Queiroz14, @Bigode., @Ighor S., @-Lucas e @felipevalle - 3 pontos @maninhoc12, @pedrodelmar1, @skp e @David Reis - 2 pontos @munozgnm, @LuisSilveira, @Mandalorian, @joseroberto389, @Leho., @Bruno NoWaK e @luancampos89 - 1 ponto Atividades participantes (em andamento)
      Jogos Vorazes; Bolão NBA; Atividades participantes (concluídas)
      Copa FManager; Copa Quarentena; Fantasy da Premier League; O Jogo dos Tronos; O melhor onde for; Ranking de participação - Profissão Manager 2020; Bolão FManager; Fantasy da Champions League;
    • Leho.
      Por Leho.
      Rapaaaaaaaz... olha esses convidados hahahaha! FODA PRA CACETE! Tem tudo pra ser pica demais, tá louco.
      E sempre ele né? Sempre Dave Grohl. Baterista, guitarrista, depois frontman de uma das maiores bandas do mundo, e agora (já há algum tempo, na verdade) diretor hahahaha. Rodrigo Hilbert é meu pau de óculos, esse cara tem que ser a referência maior.
    • Leho.
      Por Leho.
      Ouvi no rádio falando sobre o tema e resolvi vir aqui alertar os senhores: não conheço sobre a tal fundação aí (Teenage Cancer Trust), mas aparentemente é inglesa e estará completando 30 anos em 2020 agora. Por conta da pandemia, vão disponibilizar streaming's de várias bandas/artistas (tipo um festival mesmo) pra comemorar e, claro, angariar fundos.
      Os shows são inéditos, material exclusivo e serão liberados de acordo com a programação. Será disponibilizado a opção para que as pessoas doem de bom grado valores para a instituição, mas os shows em si são de graça.
      Line-up:
      8/Out - Ed Sheeran 9/Out - Muse 10/Out - Rudimental 11/Out - Paul McCartney 12/Out - Paul Weller 13/Out - Stereophonics 14/Out - Pulp 15/Out - Noel Gallagher 16/Out - Them Crooked Vultures 17/Out - The Who 18/Out - The Cure 31/Out - The Who   
      Para assistir aos shows, canal deles no Yotube já tá no ar: https://www.youtube.com/TCTUnseen
      Página do Festival: https://www.teenagecancertrust.org/about-us/our-story/music/unseen
       
       
       
      (tô aqui só pelo Stereophonics, hahahahaha)
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