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Cena Pernambucana


Visitante João Gilberto

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Fim do Cordel do Fogo Encantado

Comunicamos o encerramento das atividades artísticas da banda Cordel do Fogo Encantado.

Esta decisão implica na suspensão das apresentações ao vivo, como também da gravação em estúdio de material inédito.

A disposição em suspender suas atividades passa por decisões pessoais do fundador da banda, Jose Paes de Lira (Lirinha), expressas em seu comunicado abaixo, que implicam na impossibilidade de continuidade do grupo. Contudo, mantêm intactas as relações de profunda amizade, respeito profissional e carinho cultivadas entre os integrantes da banda, equipe técnica e produção, solidamente construídas nesses onze anos de convivência.

Estamos certos que nesse tempo realizamos um trabalho de referência na nova música pernambucana e brasileira.

A banda, em decisão conjunta com a produção, deverá lançar em breve registro de áudio e vídeo AO VIVO da apresentação realizada na praça do Marco Zero, Recife, no dia 14 de fevereiro de 2010, considerado por muitos um show histórico.

O grupo também pretende lançar material de arquivo selecionado entre registros realizados ao longo dos seus onze anos de existência.

Cordel do Fogo Encantado manterá em atividade seu site oficial (www.cordeldofogoencantado.com.br) através do qual informará seu público sobre os lançamentos dos registros acima citados e sobre outros temas que se fizerem necessários.

Atenciosamente,

Antonio Gutierrez

Produção – Cordel do Fogo Encantado

_______________________________________________________________________

COMUNICADO - JOSÉ PAES DE LIRA

Com a permissão dos Encantados, sempre:

Anuncio a minha saída da banda Cordel do Fogo Encantado.

São 14 anos de trabalho ininterrupto (11 anos de banda e 3 anos de peça teatral de mesmo nome).

O grupo que é independente desde a sua origem, com integrantes do sertão de Pernambuco (Arcoverde) e do Morro da Conceição (Recife) se tornou uma das bandas mais ativas do cenário de shows da música brasileira. Isso aconteceu com a total entrega dos participantes e a verdade da mensagem emitida.

É com muita dificuldade que redijo essa informação, devido ao imenso amor que eu sinto pelo público e pelos meus companheiros/guerreiros do projeto.

Revelo, por respeito aos que me acompanham, a minha vital necessidade de trilhar novos caminhos.

Ajudei a desenvolver um dos espetáculos mais originais da cultura pop do país e é com esse sentimento de orgulho que sigo em frente.

Com a certeza de que o fogo da nossa poesia e da nossa música nunca se apagará e que nossa força é infinita.

Abraço forte,

José Paes de Lira, Lirinha.

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Acabei de ler sobre o Cordel, triste ;/

Pior que só consegui ir em no máximo dois shows deles ;/

Inveja de vocês ae, faz tempo que o Volver não toca aqui em SP D:

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Caralho véi, ia postar isso agorinha. Que merda. Uma banda do caralho, original pra cacete. Era uma banda foda, pena que perdeu a raiz.

Uma das melhores bandas brasileiras da década, cantou o sertão como poucos.

Pena que fecharam sua carreira com um show bosta no Marco Zero durante o carnaval, esse mesmo que vai sair em DVD e CD. Fui a apenas 2 shows, o show do carnaval do ano passado, quando eles completaram 10 anos, foi um dos melhores da minha vida.

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Visitante João Gilberto

PQP... é foda!

Fui há uns 3 ou 4 shows do Codel, mas assisti de fato apenas ao último agora no Carnaval.

Porra... fico muito puto com estas coisas!

Sempre que a galera consegue um sucesso a mais... um destaque nacional... a banda vai pro beleleu

É óbvio que não vai ser a mesma coisa apenas com Lirinha! PQP!!!

Inveja de vocês ae, faz tempo que o Volver não toca aqui em SP D:

a Volver deve ir pra São Paulo, novamente, esta semana... eles falaram isso no show em Olinda.

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Visitante João Gilberto

Caralho véi, ia postar isso agorinha. Que merda. Uma banda do caralho, original pra cacete. Era uma banda foda, pena que perdeu a raiz.

engraçado tú dizer isso... foi exatamente o que Lirinha comentou de neste último show de uma tal fã pra quem ele até fez uma música resposta! rsrsrs...

eu sinceramente gostei muito do 3º álbum e vi uma evolução massa tanta na música quanto na melodia, mas se tú curti mais o batuque mais cru e típico dos primeiros álbuns, realmente deve ter se desagradado...

enfim... uma pena, tinha um orgulho da porra dessa banda por ser de nosso estado, mas é assim mesmo...

outras devem surgir, espero...

=(

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  • 2 semanas depois...
Visitante João Gilberto

Resenha: Carfax – Acima do Chão, Abaixo do Céu

Por Hugo Montarroyos

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Se antes o Carfax era uma banda difícil de definir, tamanho era o leque de influências

e de informações aberto em “O Gosto Antigo da Novidade”,disco de estreia deles, a coisa muda radicalmente de figura com este “Acima do Chão, Abaixo do Céu”. O Carfax agora é, definitivamente, uma banda de rock. E de muitas, muitas guitarras. Talvez a palavra-chave para descrever este trabalho seja “unidade”. Todas as músicas se encaixam. Nada parece fora do lugar. E, acredite, todas as faixas são ótimas. Os cinco anos que separam o primeiro disco do segundo devem explicar como a banda conseguiu conceber um álbum tão intensamente maduro. Seja nos arranjos, nas letras ou na forma de cantar. Tudo melhorou, em todos os sentidos.

“Acima do Chão, Abaixo da Céu” foi praticamente um parto. Durante o período de gravação, a formação da banda foi mudada e viagens inesperadas adiaram o trabalho. Isso sem contar toda a trabalheira burocrática que envolve um projeto financiado pela Fundarpe. Mas a espera valeu a pena.

O disco foi gravado no Fábrica Estúdios, e o trabalho de guitarras obtido é simplesmente impressionante. As guitarras são o elemento condutor de todo o álbum, e grande destaque de todas as faixas. Marcelo Pompi, que toca absurdamente bem no disco, também é dono daquela que talvez seja a melhor voz do rock pernambucana: crua, suja, rasgada e urgente. Iana Reckman, por sua vez, acerta em adotar um estilo mais contido, e brilha em especial em dois momentos: “As Horas”, cujo começo dark dá vez a uma explosão de guitarras no meio da canção; e em “O Céu e o Inferno”, sua melhor interpretação.

O trabalho é aberto com “Santa Fé”, e por alguns instantes chegamos a pensar que o Queens of The Stone Age será a influência dominante. Ledo engano que a própria faixa trata de desmentir depois. “A um Palmo da Cara” traz guitarras blueseiras. “3×4” vem com guitarras ainda mais enfezadas. E a banda acerta ao tocar duas músicas em inglês, as ótimas e pesadas “Do It” e “In The Middle of Nowhere”.

Mas o que sintetiza melhor a evolução do Carfax é uma regravação. “Corpo Fechado (re-load) aparece despida de todo o arranjo pomposo de metais da gravação original. Aqui, ela vem seca, e abre espaço para que a boa letra contida nela finalmente seja percebida em primeiro plano. Aliás, as letras são um caso à parte. Quase todas trazem como fio condutor a dificuldade de se enquadrar no mundo, de se encaixar em padrões. Não são otimistas, embora não sejam tristes. Parece, coincidentemente ou não, que refletem o período turbulento das gravações. Digo, sem medo, que este é um dos melhores discos que ouvi nos últimos tempos.

O Carfax permanece abaixo do céu. Mas está bem perto dele.

Cotação – ótimo

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Visitante João Gilberto

Música Nova: Academia da Berlinda, Carfax, Mamelungos e Subversivos

Por Bruno Negaum

O nosso cardápio hoje tem a cumbia olindense do Academia da Berlinda, o rock da Carfax, a mpb/pop dos “bicho-grilos” dos Mamelungos e o punk rock vermelho dos Subversivos. Tá com água na boca? Então, se lambuze de Música Nova.

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Academia da Berlinda

A Academia da Berlinda acaba de lançar o seu novo single, “Bem Melhor“. Gravada nos Estúdio da Trama, em São Paulo, a faixa é uma prévia do segundo disco da banda, “Cumbia de Olinda“, que será lançado ainda este ano.

MySpace: http://www.myspace.com/academiadaberlinda

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Carfax

“Acima do Chão, Abaixo do Céu” é o nome do novo disco da Carfax, que acabou de ser lançado nas lojas e no MySpace da banda, que tá reformulado cheio de informações novas sobre a banda e fotos bem bonitas dos bastidores da gravação!

MySpace: http://www.myspace.com/carfaxrock

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Mamelungos

Os Mamelungos, apesar de serem uma banda nova, já vem arrastando e conquistando um bom número de pessoas por onde passa. O disco da banda, que já está é considerada uma das apostas de 2010, tem previsão de lançamento para esse semestre ainda, contará com 10 faixas e participações especiais, como a do rapper The Wink. Para escutar um pouco do que vem por aí, acesse já o seu MySpace.

MySpace: http://www.myspace.com/mamelungosderecife

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Subversivos

Arrumando as malas para sua primeira turnê internacional, os Subversivos lançaram duas músicas novas (“Hooligan Vermelho” e “Um Homem Simples“) no seu MySpace. Essas faixas fazem parte de dois lançamentos do grupo, o EP em vinil “Lokomotiva Proletária” que será lançado pelo selo alemão Bandworm Records) e o novo álbum, que está sendo finalizado, chamado “Século de Ferro e Flor“.

MySpace: http://www.myspace.com/subversivos

Reciferock

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Visitante João Gilberto

Música Nova: River Raid, Outro Sim, Karina Buhr e Corja Bamba

Por Bruno Negaum

O Música Nova de hoje apresenta os veteranos do River Raid e as novas apostas de Outro Sim, Corja Bamba e Karina Buhr. Confira abaixo:

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River Raid

Em plena turnê pelos Estados Unidos e Canadá, o River Raid comemora a boa fase lançando no seu MySpace oficial o novo single, “Allright“. A faixa teve a produção de Rodrigo Coelho e Felipe Tchauer (Red Traxx) e fará parte do segundo disco da banda, “In a Forest“, que tem previsão de lançamento para a sua apresentação no Abril Pro Rock 2010.

MySpace: http://www.myspace.com/riverraid

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Outro Sim

Outra banda irá lançar em abril é a Outro Sim, novo projeto autoral da banda Habagaceira. Produzido pelo onipresente Léo D no Estúdio Carranca, o disco traz 11 músicas cheias de poesia e influências do rock britânico e uma delas você pode ouvir abaixo.

MySpace: http://www.myspace.com/outrosim

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Karina Buhr

A cantora de voz doce e inconfundível, Karina Buhr, estréia em carreira solo abençoada por músicos brilhantes; como Edgar Scandurra, Fernando Catatau, Guizado, a atriz alemã Juliane Elting e o percussionista cubano Pedro Bandera. O som? Rock/pop/mpb/indie/cultural, o que você quiser e bem diferente do trabalho que ela faz com o Comadre Florzinha, sua banda, mas de uma qualidade impecável.

MySpace: http://www.myspace.com/karinabuhr

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Corja Bamba

Depois de ver a sua banda Palco de Desventura acabar, o até então baterista Lucas Camarotti decidiu que não ia desistir tão cedo da música. Compondo letras nas horas vagas, despertando seu lado frontman e ensaiando com a “brodagem” de vez em quando, acabou por montar a Corja Bamba. O primeiro EP do projeto, “Escatologia“, tem duas músicas e foi gravado no Estúdio Mais por Jorge (que ele insistia deselengantemente de chamar de Sérgio). O resultado você confere no seu MySpace oficial.

MySpace: http://www.myspace.com/corjabamba

Reciferock

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Outro Sim e River Raid, bem legalzinho, rockzinho agradável de ouvir.

---

Não sabia q a Karina Buhr era de Recife, ouvi comentários muito bons sobre o cd dela.

---

Já o sotaque do cara na banda "Corja Bamba" é muito forte e puxado...achei horrível.

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Esse novo da Carfax tá do caralho...

A banda evoluiu de uma maneira fantástica em relação ao último CD.

BANDA FODA!!!!

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A banda Outro Sim é do tio de um grande amigo meu, o CD novo tá legal, mas antes eles tinham lançado 2 CDs sob o nome de Habagaceira, que na minha opinião é BEM melhor.

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Visitante João Gilberto

Resenha: Terceira Edição – “Lá Fora”

Por Bruno Negaum

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Depois de quase três anos morando e tocando na noite de São Paulo, a Terceira Edição talvez passe hoje pelo momento mais importante de sua carreira. Seu mais novo trabalho, “Lá Fora“, será lançado e distribuído digitalmente pela gravadora Deckdisc (da Pitty, Vitor Araújo, Sorriso Maroto, entre outros…) e vendido por operadoras e fabricantes de celulares e portais de música online.

A produção ficou a cargo de Léo D, que assinou também os outros trabalhos da banda e representa garantia de um trabalho impecável, e foi realizado em sessões na casa do ex-guitarrista Thiago Régis e nos estúdios Casona e Mr. Mouse, no Recife. E assim como em “História Sobre Todos e Sobre Ninguém…“, foram influenciados por bandas de britpop, indie rock (Stereophonics, Bloc Party, Arctic Monkeys…) e até pela correria da vida na megalópole; o que deixou a sonoridade mais rock´n roll, direta, enxuta…

O EP começa com a agitada “O Que Sei“, que conta bem o que está acontecendo na vida deles atualmente. Frases como “Quem se foi teve o seu tempo, teve um momento. E quem ficou tem o meu tempo, o meu sentimento…” soam como um desabafo, por conta de todos os obstáculos e mudanças pelas quais a banda passou exatamente no período de feitura deste disco (a saída dos guitarristas Thiago Régis e de Victor Cahú, o principal compositor do grupo).

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Por falar nisso, as letram sofreram uma mudança natural de foco. As paixões platônicas foram deixadas de lado para dar oportunidade a letras mais maduras e quase que autobiográficas; que mostram essa nova realidade, falam do trabalho para realizar o sonho de ser uma grande banda de rock nacional e uma vida mais urbana, mais cinza, distante de casa.

Os melhores momentos aparecem em “O Tempo, A Sorte e O Mar”, que é a minha candidata a “hit do disco” por trazer as melhores características da Terceira Edição (música instigante e pop + pegada da cozinha Tiago Tejo e Thiago Guerra) aliadas a um refrão que cresce a cada execução na voz de um dos melhores vocalistas recifenses, Vinícius Frota; “Lá Fora“, que conta com Igor Bruno, da banda Mamelungos, e “Feliz“, que encaixaria perfeitamente no repertório do The Killers se eles fossem uma banda brasileira.

Por fim, o que se pode dizer é que “Lá Fora” nos oferece mais uma visão, renovada, da Terceira Edição: madura, dançante e bastante rock´n roll. E que eles podem continuar sim nesse caminho, porque isso é apenas o início da realização desse grande sonho.

Lista de Músicas:

01. O que Sei (03:50)

02. Lá Fora (03:56)

03. Só Por Hoje (03:57)

04. O Tempo, A Sorte e O Mar (03:26)

05. Feliz (03:50)

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Reciferock

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Visitante João Gilberto

Guia: Pernambucanos na gringa – Parte 1

Por Bruno Negaum

Vocês já viram quantas bandas daqui irão fazer turnês internacionais esse ano?!

Só passei a perceber isso pouco tempo atrás, quando estava dando uma olhada na agenda de alguns desses grupos. De festivais importantes como o South by Southwest à shows de hardcore em Milão e metal na Eslovênia e Croácia, essa turma abaixo vai fazer bonito levando o nome de Pernambuco mundo afora. Confira abaixo:

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River Raid

Com nova formação, o River Raid segue pela estrada com o “In a Forest Tour“, turnê de lançamento internacional do seu mais novo disco, e se apresenta pela segunda vez numas das feiras/festivais mais importantes do mercado independente nos Estados Unidos e Canadá.

Datas:

11/3 – Canadian Music Fest (Toronto – Canadá);

17,18 e 19 – Festival South By Southwest (Texas – EUA).

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Devotos + Subversivos

Diretamente do Alto Zé do Pinho, o Devotos acompanham os “camaradas” da Subversivos em sua primeira turnê européia para fazer dividir o palco e divulgar os seus mais recentes lançamentos; “Devotos – 20 Anos” e “Lokomotiva Proletária“, respectivamente.

Datas:

8/4 – Dampfmühle (Verden – Alemanha);

9/4 – JUZ (Hamburgo – Alemanha);

10/4 – Kopernicus (Hannover – Alemanha);

13/4 – Self Hated Machine (Krakow – Polônia);

15/4 – Pogo Loco Club (Budapeste – Hungria);

16/4 – MSKC (Koper – Eslovênia);

17/4 – Mink Club (Tolmin – Eslovênia);

19/4 – Menza pri Kority (Ljubljana – Eslovênia);

20/4 – AKd Izbruh (Kranj – Eslovênia);

24/4 – Centro Sociale Cantiele (Milão – Itália);

29/4 - Secret Place (Montpellier – França);

02/05 – Side B Lounge Live Club (Lisboa – Portugal);

04/05 – Sala Oxido (Guadalajara – Espanha);

07/5 – Le Galion (Lorient – França);

08/5 – Jardin Moderne (Rennes – França);

10/5 – Soap Box Club (Nancy – França);

14/5 – De Pit (Terneuzen – Holanda);

15/5 – Huize Spoorloos (Emmen – Holanda);

16/5 – The Cave (Holanda).

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Decomposed God

A Decomposed God vive uma ótima fase. Desde o ano passado, a banda colhe os frutos do lançamento do “Bestiality” e tocou em festivais como Abril Pro Rock, Festival de Inverno de Garanhuns, Forcaos e Aumenta Que É Rock. Agora em 2010, os metaleiros embarcam pra primeira turnê na Europa.

Datas:

26/3 – Romer (Bremen – Alemanha);

27/3 – Club Zentral (Stuttgart – Alemanha);

28/3 – Ucho (Gdynia – Polônia);

29/3 – Kontrasty Szczecin (Polônia);

30/3 – Wagon (Wroclaw – Polônia);

31/3 – Dobra Karma (Warsaw – Polônia);

01/4 – AJZ Bahndamm (Wemelkirchen – Alemanha);

02/4 – JH de Splinter (Qud-Turnhot – Bélgica);

04/4 – Moshpit Festival (Hammerstadt – Alemanha);

06/4 – AKC Medika (Zagreb – Croácia);

07/4 – Palma Klub – Sarajevo (Herzegovina);

07/4 – Mini Teatar (Osijek – Croácia);

08/4 – AG Club (Sarajevo – Herzegovina);

09/4 – Mini Teatar (Osijek – Croácia);

10/4 – Cantante KLET (Ptuj – Eslovênia);

11/4 – United Club (Torino – Itália).

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Orquestra Contemporânea de Olinda

A turma da Orquestra Contemporânea de Olinda, assim como o River Raid, também toca no South By Southwest e aproveita a oportunidade pra cair na estrada pelos Estados Unidos, tocar e dar wokshops de percussão e rabeca.

Datas:

19/3 – Festival South By Southwest (Texas);

1/4 – Lincoln Center (Nova Yorque);

3/4 – Baltmore (Maryland);

4/4 – SOB´S (Nova Yorque);

5/4 – Kennedy Center (Washington);

6/4 – Rumba Chicago (Illinois);

7/4 – Percussion And Brass Workshop (Lousiana);

8/4 – Percussion And Brass Workshop (Lousiana);

9/4 – Heineken Transatlantic (Flórida).

Semana que vem você confere aqui no RecifeRock! quais outras bandas pernambucanas estão arrumando as malas para tocar no exterior. Até lá!

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Visitante João Gilberto
Música Nova:

Ex-Exus, Underwears, Victor Camarote e Nark

Por Bruno Negaum

É macumba? Rock´n roll na adolescência? Punk Rock/Hardcore? Música Pop? Sim, e tem tudo isso junto porque hoje é dia de Música Nova! Confira abaixo:

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Ex-Exus

Os terroristas freelancers dos Ex-Exus não param. Depois de tocar no Grito Rock e No Ar: Coquetel Molotov e sair bombardeando a internet com entrevistas pra lá de doidas com as maiores figuras da cena musical, eles lançam nesta quarta-feira que vem (24/3) o seu segundo EP. “Pau, Brazil” foi gravado no Estúdio Casona e contém 5 músicas influenciadas por rock, pop, indie, brega, coisa de macho, rituais sadomasoquistas, macumba e mulher pelada.

MySpace: http://www.myspace.com/exexus

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Underwears

Quem foi que disse que a gurizada daqui do Recife só curte emo ou música fuleragem? O quarteto Underwears é a prova viva de que a galerinha gosta e saber faze um bom rock´n roll. “For Your Pleasure” é o nome do primeiro EP da banda, que foi produzido por Rafael Borges (Sweet Fanny Adams) e Daniel Sultanum (da extinta, e uma das minhas favoritas, Retrôvisores) no estúdio da Sunset Produções.

MySpace: http://www.myspace.com/underwearsrock

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Bruno Souto

Conhecido como o frontman da Volver, que está vivendo uma ótima fase e é hoje uma das poucas bandas pernambucanas com boa aceitação de crítica e público, o cantor e compositor Bruno Souto criou um MySpace para mostrar todo o seu talento e versatilidade. Criativo, disponibilizou uma nova versão da música “Próxima Estação“, que defende com os seus companheiros de banda e a inédita “Sincero“.

MySpace: http://www.myspace.com/brunosouto

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Nark

Dando o sangue desde 2005, a Nark completa cinco anos de banda lançando o seu segundo disco, “Sociedade Assassina“. Depois de muita batalha, o cd será lançado ainda esse mês e conta com doze faixas de muito hardcore e punk/rock.

MySpace: http://www.myspace.com/bandanark

Reciferock

Subversivos finaliza novo disco,

lança single em vinil e se prepara para turnê na Europa

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Por Hugo Montarroyos

Com 13 anos de carreira, a banda pernambucana de punkrock Subversivos vive aquele que talvez seja o melhor momento de sua história. Prestes a lançar seu terceiro disco e um single em vinil, a banda embarca no dia 8 de abril para a Europa, onde fica até o dia 15 de maio. A tour será conjunta com o Devostos, e já estão confirmados shows na Alemanha, Itália, França e Bélgica. Apresentações na Espanha, Suíça, Áustria, Croácia e Bósnia estão sendo negociadas.

O novo trabalho já está praticamente pronto. Só falta a mixagem. Terá 11 músicas e se chamará “Século de Ferro e Flor”, em homenagem ao líder revolucionário Gregório Bezerra. Este ano também será rodado um filme sobre ele, intitulado “História de um Valente – feito de ferro e flor”, dirigido por Cláudio Barroso.

http://historiadeumvalente.com.br/

Já o single em vinil será produzido pelo selo alemão “Bandworm Records”. Só serão produzidas 250 cópias dele, que contará com 15 minutos de música e se chamará “Lokomotiva Proletária”. O vinil será lançado durante a turnê européia.

A banda atualmente está empenhada também na arrecadação de dinheiro para a tour. Além de Cds, camisetas e outros produtos, o grupo está confeccionando um livro de ouro, onde será registrado o nome de todas as pessoas que ajudaram o Subversivos.

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Maiores informações:

(www.myspace.com/subversivos), Orkut (http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=906467) ou e-mail (subversivos.contato@gmail.com). Além disso, pode visitar o site oficial da banda, www.subversivos.com .

Reciferock

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Abril Pro Rock 2010: 18 anos

Música, formação e mercado marcam os 18 anos do Abril Pro Rock

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O festival Abril Pro Rock chega à maioridade com novo formato, instigando discussões que rondam o mundo da música e abrindo oportunidades para qualificação de quem vive ou pretende viver do negócio. Para as duas noites tradicionais do festival, mais de 20 bandas nacionais e internacionais estarão nos dois palcos montados na área externa da Fábrica Tacaruna, dias 16 e 17 de abril. Entre os nomes escalados, estão o DJ /MC Afrika Bambaataa (EUA), Pato Fu, 3 naMassa e Instituto Mexicano Del Sonido (México). Para a chamada noite “de peso”, desembarcam no Recife Blaze Bayley (ex-vocalista das bandas Iron Maiden e Wolfsbane), The Varukers (banda ícone do punk hardcore inglês), Agent Orange (da Califórnia, uma das primeiras bandas a misturar punk rock com surf music), Ratos de Porão e outros.

Nesta edição, o festival também realiza o APR Club – o club do Abril Pro Rock, que funcionará por sete noites (9,10, 15, 20, 22, 23 e 24 de abril) no casarão 143 da Rua do Apolo, Bairro do Recife. Três shows e sets de DJs rechearão as noites, duas delas apresentadas pela BBC Rádio 3 (rádio pública eleita a melhor do ano no Reino Unido) e uma noite pela rádio Antena 3 de Portugal. Artistas de qualidade, ingressos acessíveis e um lugar que provoca a vontade da cidade por um espaço adequado para bandas independentes tocarem para um público médio de quinhentas pessoas. A programação do APR Club será divulgada até a próxima sexta-feira (26.03) no www.abrilprorock.com.br.

APR no Rio de Janeiro – Nos dias 9 e 10 de abril, o Abril Pro Rock aporta no Teatro Odisséia, Rio de Janeiro. Lá, apresenta na primeira noite shows do Mundo Livre S/A e mais uma atração a ser definida. No dia 10, tocam o Instituto Mexicano Del Sonido e DJ Dolores.

Qualificação - Oficinas gratuitas, realizadas em parceria com o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Especial da Juventude e Emprego, complementam a programação do Abril Pro Rock 2010. As aulas, de 12 a 24 de abril, ocorrem no Centro Cultural dos Correios, Bairro do Recife. Ciclo de palestras e seminários também entram na grade de possibilidades de qualificação e informação do festival.

A renovação do Abril Pro Rock, no ano em que completa a maioridade, vem adequada às atuais demandas e inquietações do mercado. Sem medo de arriscar, o Abril mantém de pé sua essência: traz ao público pernambucano novas sonoridades e artistas independentes que circulam pelo o Brasil e pelo Mundo e dá visibilidade à cena musical do estado – certamente uma das mais elogiadas e festejadas nos circuitos da música mundial. Este ano, cresce o número de bandas nos dois dias (que serão na Fábrica Tacaruna), passando de 15 (2009) para 24 (2010), fora os outros 28 grupos e DJs que estarão na grade do APR Club. Os valores dos ingressos também são outra atração para o público, reduzidos em 20%.

Redes sociais aliadas

A programação, como em anos anteriores, bate de frente com a realidade do que propõe a maioria das rádios do país. Nela, não se encontram nomes de referência dos canais midiáticos de massa. Por outro lado, o festival tem ao seu lado gente interessada em boa música e que faz das redes sociais na Internet um potente aliado na divulgação de novidades no mercado. Assim, a programação do Abril Pro Rock 2010 foi montada: com assídua participação dos mais de 4.700 seguidores do festival no Twitter e mais de 6 mil membros da comunidade no Orkut, em companhia dos curadores (Paulo André Pires, criador e produtor do APR; Guilherme Moura, editor do RecifeRock; Bruno Nogueira, jornalista e Anderson Foca, produtor do festival doSol, de Natal).

O Abril Pro Rock terá cobertura instantânea pelo www.twitter.com/abrilprorock

Mais informações: www.abrilprorock.com.br

:: Abril Pro Rock na Fábrica Tacaruna

Local: Dias 16 e 17 de abril. Abertura dos portões às 20h (dia 16) e 17h (dia 17).

Ingressos: R$ 40 (inteira); R$ 20 (meia-entrada); R$ 25 (ingresso social, com 1 kg de alimento não-perecívelInformações: 3421.5380

:: APR Club

Local: Casarão 143, da Rua do Apolo, Bairro do Recife

Dias 8 ,9,10, 15, 20, 22, 23 e 24 de abril, a partir das 21h30

Ingressos: R$ 10 (meia), R$ 20 (inteira) e R$ 15 (ingresso social)

Informações: 3421.5380

:: Oficinas de Qualificação do APR

Local: Centro Cultural dos Correios

De 12 a 24 de abril

Gratuitas

Informações: 4101.1551

Na internet:

www.abrilprorock.com.br

www.twitter.com/abrilprorock

www.fotolog.com/abrilprorock

www.myspace.com/abrilprorock

:: PROGRAMAÇÃO – FÁBRICA TACARUNA – DIAS 16 E 17 DE ABRIL

::Sexta, 16 de abril de 2010

A partir das 20h (abertura dos portões)

10 bandas

Blaze Bayley | Inglaterra

Ex-vocalista das bandas Iron Maiden e Wolfsbane, é considerando um dos principais músicos de heavy metal no mundo na atualidade. Seu quinto disco, chamado Promise and terror, foi lançado no começo de 2010 e recebido com cotação máxima pela imprensa especializada.

The Varukers | Inglaterra

Parte da segunda geração do punk inglês, eles trouxeram a sonoridade mais suja e agressiva para o gênero, junto com grupos como Exploited e GBH no final da década de 1970. Estão em turnê mundial comemorando 30 anos de banda com o disco Killing myself to live.

Ratos de Porão | SP

Uma das mais antigas e importantes bandas punk do Brasil. Fundada em 1981, liderada por João Gordo, estão de volta a fase hardcore com o disco Homem Inimigo do Homem.

Agent Orange | EUA

Formada no final da década de 70 em Orange County, California, a banda foi uma das primeiras a misturar punk rock com surf music, criando uma geração inteira de bandas que formariam o “punk californiano”.

Terra Prima | PE

Uma das principais representantes do heavy metal em Recife, seu disco de estréia, “And Life Begins” foi recém lançado com produção de Marcelo Pompeu e Heroes Trench, da banda Korzus.

Claustrofobia | SP

Uma das bandas mais respeitadas do circuito underground de metal brasileiro, misturam trash e death metal com hardcore, com um resultado que acumula fãs até na Europa Oriental, de onde voltam de turnê.

Eminence | MG

Banda mineira celebrada no circuito de heavy metal no Brasil. Após acompanharem os dinamarqueses do Mercyful Fate em turnê, fizeram uma longa temporada na Europa e agora retomam o território nacional com o disco God of All Mistakes.

Inner Demons Rise | PE

Banda de heavy metal crossover da nova geração de Pernambuco. No primeiro disco, “Drachenorden”, cantam a história de Vlad Teps, o Conde Drácula na versão clássica de Bram Stoker.

Alkymenia | PE

Banda de metal formada por três irmãos de Caruaru e com fiéis seguidores na cidade natal. Foram finalistas do Wacken Metal Battle Brasil, disputando em São Paulo por uma vaga no festival europeu.

The Mullet Monster Mafia |SP

Quarteto instrumental de surf music, do interior de São Paulo. Apesar do pouco tempo de estrada e apenas um EP lançado em 2009, entraram na rota de turnês internacionais com grandes nomes do gênero.

:: Sábado, 17 de abril de 2010

A partir das 17h (abertura dos portões)

14 bandas

Afrika Bambaata | EUA

Kevin Donovan é lider da Zulu Nation, Organização Não Governamental considerada a fundadora do Hip Hop. Como DJ, criou as bases que fizeram surgir o miami bass e freestyle.

Pato Fu | MG

Eles já foram considerados pela revista Time como uma das melhores bandas do mundo. Título a parte, os mineiros do Pato Fu são uma das bandas pop mais queridas do país.

3naMassa | PE/SP

Projeto de Pupilo e Dengue (Nação Zumbi) com Rica Amabis (Instituto). Uma homenagem a paixão pelas mulheres, com várias cantoras convidadas no palco.

Instituto Mexicano del Sonido | México

Projeto do DJ e produtor mexicano Camilo Lara – que ainda é presidente da EMI mexicana. A banda é parte de um movimento crescente na Cidade do México, encorajando fusão de música popular com programações eletrônicas. O IMS tem aparecido em trilhas de series como Ugly Betty, Californication e o cultuado game de futebol Fifa Soccer.

Wado | AL

Um dos nomes mais celebrados da nova Música Popular Brasileira, o Alagoano Wado teve seu disco mais recente “Atlantico Negro” na lista de melhores discos lançados em 2009.

The River Raid | PE

Com volta celebrada ao Brasil, após passar por festivais como o South by Southwest (SXSW) e Canadian Music Fest, a banda lança “In a Forest”, disco que acelera a pegada rock e traz agora mais músicas cantadas em inglês voltadas para o mercado indie americano.

Nevilton | PR

Nevilton tem sido apontado por todos que assistem seu show como uma das grandes promessas da música brasileira para os próximos anos. Dono de uma apresentação cheia de energia, ele toca um rock que não tem medo de soar viciante e pop com um carregado sotaque brasileiro.

Bugs | RN

Quarteto potiguar formado em 2002, carrega prêmios de melhor disco de rock por sites e blogs especializados a cada trabalho lançado. O mais recente, “Eli, Lama Sabachthani”, não fez diferente e foi recebido com elogios como o trabalho mais pesado da banda.

Vendo 147 | BA

Banda instrumental de Salvador. A Vendo 147 impressiona a cada apresentação ao vivo graças as baterias siamesas, com dois conjuntos ocupando um só espaço para dois bateristas.

Plastique Noir | CE

Um dos maiores nomes da cena dark / gótica nacional. Banda cearense faz um eletro-rock com influências de rock gótico e já teve seus discos lançados na Itália e Alemanha.

Mini Box Lunar | AP

Revelação que vem do extremo norte do país, a Mini Box tem uma referência forte da tropicália brasileira. Destacados como revelação pela revista Rolling Stone Brasil, cantam em português, com duas vocalistas e uma banda que mais lembra os Mutantes de antigamente.

Anjo Gabriel |PE

Banda pernambucana que mostra que a psicodelia não foi esquecida. O quarteto está perto de lançar o primeiro vinil, com apoio do SIC e do Funcultura, cheio de colagens sonoras chapantes.

Zeca Viana |PE

O incansável baterista da Volver lança mais um projeto paralelo, atualizando e abrasileirando a idéia de folk rock.

Plástico Lunar |SE

Quinteto de Sergipe, misturam hard rock, mod e blues. O lado autoral chamou atenção do selo paulista Baratos Afim, despertando interesse na cena independente da cidade.

SERVIÇO

:: Abril Pro Rock na Fábrica Tacaruna

Local: Dias 16 e 17 de abril. Abertura dos portões às 20h (dia 16) e 17h (dia 17).

Ingressos: R$ 40 (inteira); R$ 20 (meia-entrada); R$ 25 + 1 kg de alimento não-perecível (ingresso social).

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Porra... a cada dia o APR torna-se um festival totalmente underground. Só traz grandes nomes na sexta.

Tá foda, ta faltando um grande festival de Rock no Recife, underground é bom, mas mainstream é ótimo. Já basta o Coquetel Molotov e o Rec Beat.

Decepcionante, nem devo ir, pode ser que eu vá na sexta, apesar de odiar metal adoro punk.

To puto.

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Visitante João Gilberto

parece que eles estão recomeçando a história do abril... mas assim está bem melhor do que em anos passado quando aderiram as modinhas do ano... tipo: só metal... só gótico... só trash... só emo! tava foda! eles estão investindo novamente em vários shows e variando um pouco nos estilos sem destoar demais. se for, vou só por causa do Ratos de Porão na sexta... mas o sabado esta interessante com as bandas de PE.

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Perai porra... ano passado foi do caralho.

Teve Motorhead e Matanza na sexta, e no sabado rolou Volver, Vanguart, Moveis Coloniais e Marcelo Camelo, dificil fazer melhor.

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Visitante João Gilberto

que foi melhor eu concordo... não disse que foi ruim especificamente o ano passado... foram os anos passados rolando bandinhas da moda... mas este ano está interessante a quantidade de bandas... faz tempo que não vejo tanta banda no abril! lembro que nos primeiros anos que fui era nesse modelo que estão fazendo novamente e era muito massa! depois que começaram a seguir as modinhas parei... e cansei de Sepultura todo ano! última vez que fui foi quando rolou Nação e Mutantes.

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  • 2 semanas depois...
Visitante João Gilberto
Clipping: Uma nova safra de discos pernambucanos já está no forno

Por Guilherme Moura

Carfax, River Raid, Jr Black, Mundo Livre…

mlsa2009.jpg

Jornal do Commercio – 09.03.2010

Uma nova safra de discos pernambucanos já está no forno

José Teles

Após a inundação de shows, de dezembro a fevereiro, a turma da música desce dos palcos para cair na estrada. E para tal é necessário um novo “cartão de visitas”. Ou seja, um novo disco, o gancho de turnês e shows – no ano passado, foram mais de 50 produzidos por artistas pernambucanos. A banda Carfax está com CD prontinho, Acima do céu, abaixo do chão, que terá show de lançamento este mês. O disco é a sequência do álbum de estreia, O gosto antigo da novidade, com o qual a banda partiu para tentar conquistar o mercado do Sudeste e Sul.

Conseguiram vender toda tiragem do disco, fizeram turnês, festivais, mas foi difícil segurar uma banda inteira na estrada neste tempos difíceis para a música. O guitarrista Pompi passou a tocar também com a River Raid, Iana Reckman voltou para o Recife. O projeto do disco foi aprovado o Funcultura. Está mais bem resolvido do que o anterior, pop/rock de boas letras e melodias três em inglês. o disco está nas lojas, mas não foi lançado ainda.

Jr.Black, também patrocinado pelo Funcultura, faz parte da turma da Aurora – Mombojó, China, etc. No disco de estreia RGB todo mundo participa, ou nas parcerias, ou tocando. Homero Basílio, China, Chiquinho assinam a produção. Jr. Black é uma das apostas para este ano, com um som funkeado, de ótima qualidade sonora. Uma espécie de Ed Motta sem pretensão e cerebralismo. Também não foi lançado oficialmente.

A Mundo Livre S/A começou a gravar no ano passado as primeiras músicas do novo disco e já agendou sua volta ao estúdio. “A gente vai começar esta semana a segunda edição de gravação com Dudu Marote em São Paulo. De segunda a sábado, aproveitando uma série de três shows no Sesc Pompeia”, conta Fred Zeroquatro. O repertório está pronto, 14 canções: “Não sabemos ainda se ficam todas. O perfil deste disco é bem próximo, no clima, do Bêbado groove. Este novo é uma consequência do Bêbado groove. Tem composições bem recentes, do ano passado, e outras que vem da época de Bêbado groove”. Fred 04 não sabe também por qual selo será lançado o novo álbum da banda, que já tem 25 anos de carreira. “Há muitos selos interessados, e do exterior, Portugal, Inglaterra, Estados Unidos, Argentina. A previsão é fazer uma terceira sessão em abril, com Dudu, acho que o disco fica pronto em maio”. Antes o grupo faz uma série de shows no México.

Alaúdes, foles diatônicos, clarinetes, gaitas occitans de Toulouse, cantos polifônicos, banjos e percussões pernambucanas. Alguns dos ingredientes do disco Nordeste Occitan, que Silvério Pessoa finaliza, gravado por ele com participações de bandas do Sul da França, mais dois grupos da Itália, de região próxima ao Sul francês. “O CD é resultado de vários intercâmbios, encontros, shows em conjunto com grupos que valorizam as tradições occitans, tendo a história dos trovadores como eixo que liga a ruralidade francesa e a cultura dos cantadores de viola nordestinos”, explica Silvério. Do disco participam os repentistas Edmilson Ferreira e Antonio Lisboa.

“O CD não soa tradicional, mesmo tendo o acordeom como instrumento de ligação das duas culturas”, diz o cantor. Entre os grupos que participaram do projeto estão o La Talvera (que tocou no ano passado no Recife), Massilia Sound System, Bombes 2 Bal,e o Fabulous Troubadors. A maioria das faixas foi enviada por e-mail para Silvério, num processo de parceria via internet. Este disco talvez nem seja lançado no Brasil. “Estamos planejando reuniões com três selos para lançamento na Europa. É um projeto mais para a Europa que o Brasil. Porém, percebo pelas canções que tem um suingue e levadas que pode ser bem recebido pelo brasileiro”, comenta.

Silvério já trabalha num outro disco, este para ao mercado nacional. O título é No grau. Terá um repertório de inéditas e parcerias com Marco Polo, Zé Rocha, Climério, entre outros: “Tem 14 faixas, que trabalhei no meu estúdio caseiro, o Porongo’s Studios, e agora estou organizado no Muzak”, adianta ele, que pretende lançar No grau no segundo semestre. O Nordeste Occitan chega às lojas em maio.

O cantor China há quatro meses grava seu próximo CD, em dois estúdios, no Muzak e no Caverna. “Ainda gravei umas coisas em São Paulo. Mas o disco ainda está no meio do processo. Deve sair em maio ou junho”, diz China. Assim como quase todos da cena local, ele provavelmente fará mais um álbum independente. “Recebi algumas propostas, mas nada demais. O que as gravadoras me oferecem, eu consigo sozinho. Então, por enquanto, eu mesmo estou bancando meu disco e está valendo a pena, pois posso experimentar mais. Quando o disco ficar pronto vou tentar negociá-lo com algum esquema de distribuição. Além disso, tem o meu selo, o Joinha Records, e o Candeeiro Records, que é um parceiro também. Ainda estou estudando a melhor forma de lançar”, comenta.

Segundo China as novas músicas são mais dançantes, porém com forte pegada roqueira. A independência proporciona também maior liberdade aos músicos para tocar com quem queiram, reforça a brodagem. “A vantagem de lançar um disco solo é que posso contar com todos os meus amigos. Além da minha banda, a H. Stern, o Mombojó, Vitor Araújo, Dengue e a cantora paulista Tiê estão participando. E como tem muita gente gravando comigo, o CD acaba tendo várias referencias, e isso só acrescenta ao meu trabalho, pois todos os amigos tem bom gosto”.

China já está testando o poder de fogo de algumas canções disponibilizando-as na Internet (www.myspace.com/chinaina): “Coloquei as versões demo de Anti-herói e Espinhos para a galera ir conhecendo as músicas, e claro, também dar suas opiniões. E claro, quando o disco for lançado, vou disponibilizar tudo no meu site para download gratuito”. O novo disco de China deve ser lançado até junho e o título, ainda provisório é Só serve pra dançar. “Apesar do mercado está maluco, a música ainda continua servindo para dançar e divertir as pessoas”, justifica.

Dois anos depois lançar TOC – ao vivo no Teatro de Santa Isabel, seu primeiro disco, Vitor Araújo prepara-se para entrar no estúdio, e desta vez para um trabalho de mais fôlego, mais pretensioso, conceitual. “Durante este tempo sem gravar, compus muito material, música suficientes para três discos”, conta o pianista, cujas músicas vão abordar um tema delicado, a paixão, e suas várias nuances, numa abordagem expressionista, como se fosse um Rimbaud da música. “São músicas que evocam a paixão, pessimista, louca. Paixão de fúria, de desespero”. A música que ele tocará para exprimir o abstrato será autoral e de alguns dos seus compositores preferidos, entre estes Villa-Lobos, Lorenzo Fernández e Camargo Guarnieri.

Quando ele fala que tem músicas para uma trinca de CDs não é retórica. O que pretende lançar neste semestre, que abordará a paixão em sua fase de “silêncio e doçura” será o início de uma trilogia, que abordará outras manifestações da paixão orgasmo, catarse, tudo cerzido, explica Vítor Araújo, por uma unidade estética e de concepções. O concerto conceitual do pianista terá sua estreia em Goiás, onde ele se apresenta, dia 9 de abril: “O disco será gravado ao vivo, tem textos também. Algumas músicas terão arranjos para cordas, noutras uso piano com pedaleira de guitarra”. O CD sai com selo da Deck Disc, com quem tem um longo contrato.

Uma pergunta que muitos músicos devem se fazer: gravar disco para quê? Ou não vende quase nada, ou vende muito e acaba na pirataria. Hélder Aragão, ou melhor DJ Dolores tenta explicar o impasse: “O mercado fonográfico vive esse dilema: ninguém compra mais CD, mas os artistas precisam lançá-lo, para ter atenção da mídia, para poder fazer show. Quem banca isso? Nós mesmos!”.

DJ Dolores diz que fala da realidade de artistas de médio porte como é o seu caso: “Os grandes vendedores ainda conseguem a façanha de atingir seis dígitos de venda e manter o modelo antigo funcionando. Para mim, ainda é importante lançar disco, pois a internet tem sido útil para o underground ou os grupos realmente populares de brega e forró”.

Prestes a empreender turnês internacionais (é o artista da cena pernambucana que mais tem tocado no exterior), ele está se preparando para lançar mais um disco, embora 1 Real, seu último CD tenha sido mais badalado lá fora do que no Brasil. Mais uma vez ele vai mexer no time que está ganhando: “Entendo cada disco como um projeto diferente por isso troco sempre os músicos, me dou a liberdade de gravar com pessoas que não estarão no show. Dessa vez estou fazendo um disco bem mais simples, com poucas participações e baseado na banda que tem trabalhado comigo nos últimos tempos”. A única participação confirmada, adianta, é da cantora Badi Assad. Outras novidades do novo disco de Dolores: uma provável edição em vinil, e um pouco do som dos países balcânicos, numa faixa intitulada Zara.

fonte: http://jc.uol.com.br

Reciferock

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Visitante João Gilberto
As Mais Novas: Fim de Feira

Por Bruno Negaum

Mais um anos chegou, e a primeira “As Mais Novas” de 2010 vai falar de uma das bandas pernambucanas que mais se destacou no ano passado, a Fim de Feira.

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Tudo começou em 2004, quando um grupo de três amigos que faziam som juntos notaram que tinham em comum o interesse pela música popular e pela poesia oral nordestina. E aí eles decidiram montar a Fim de Feira, que começou despretensiosa, mas foi tomando forma na medida que eles tomavam gosto pela coisa e viam que esse projeto tinha potencial. Até que a turma foi crescendo, e crescendo, e hoje se resume à Bruno Lins, André Nunes, Tonzinho, Marcello Coelho e mais quatro músicos de apoio.

Com base no forró, a banda decidiu trazer mais ingredientes pra sua sonoridade e foi experimentando fazer misturas musicais com ritmos como choro, maxixe, baião, coco e cantigas, tudo isso com a presença forte da poesia de cordel. Suas canções retratam o dia-a-dia do povo pernambucano, de coisas que são importantes para qualquer ser humano; o amor, trabalho, saudade, perda, esperança… Desse jeito “sofridamente engraçado de levar a vida”, como eles mesmo defendem.

Em 2008, gravaram o disco “A Revolução do Pebas” com 14 músicas que contam com as participações especiais de João do Pife de Caruaru, Publius Lentulus (do Arabiando) e dos poetas Dedé Monteiro e Jorge Filó. E não é que esse disco rodou o mundo? Por conta da repercussão positiva, a Fim de Feira foi se apresentar em festivais pela Europa e dividiu o palco com grandes nomes da MPB como Luiz Melodia, Chico César, Xangai, Geraldo Azevedo, Renato Teixeira e Quinteto Violado, encantando a todos por onde passava. E eles ainda foram contemplados como vencedores do Prêmio da Música Brasileira 2009, na categoria “Melhor Grupo Regional”, e conquistaram vários admiradores, como Tibério Azul, vocalista do grupo Seu Chico: “Recentemente, ouvi do escritor Raimundo Carrero que não existe literatura universal, regional, moderna ou antiga, mas que existe literatura boa e ruim. Penso assim também para a música. Para mim não existe música regional ou universal, música local ou nacional, que nada. Para mim existem canções bonitas, apuradas composições, uma melodia envolvente e envolvida, um grupo entrosado – um bate daqui recebe lá, poesia, claro, e olhar poético para o mundo, um amor partido e outro ganho, um som bonito de ouvir, um disco gostoso de deixar tocando, assim, que nem o Fim de Feira.”

Entrevista:

Explica pra quem não conhece como é o som da banda. Que sons vocês curtem e quais são as suas influências?

As matrizes são inúmeras e das mais distintas. Trata-se de um som orgânico com elementos tradicionais como acordeom, bandolim ,viola e uma base rítmica que remete aos regionais da década de 50, com pandeiro, zabumba, triângulo e caixa. O universo da cantoria de viola sertaneja também conspira para influências de uma cultura mais tradicional, vinda do interior. Porém, o fato de pertencermos à cena musical do Recife abre espaço pra diálogos com tendências musicais multifacetadas, típicas dos grandes centros urbanos.

Se a gente pudesse exemplificar chegaríamos a nomes como Dominguinhos, Jacob do Bandolim, Sivuca, Pinto do Monteiro, Jacinto Silva, bem como Ave Sangria, Beatles e Bob Dylan, além dos mestres onipresentes Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.

Vocês já tocaram por vários lugares do país. Conta pra gente como está a recepção da “Revolução dos Pebas“?

“A Revolução dos Pebas” foi lançado em 2008 com shows em Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Mais recentemente fomos à São Paulo gravar o programa “Ensaio”, da TV Cultura, onde o material foi consideravelmente bem recebido. Podemos dizer, a partir dessas experiências, que a música de Pernambuco é um paradigma de qualidade em qualquer lugar do país, independente do gênero.

Esse respeito facilita pela aceitação do público de fora mas dificulta pela responsabilidade de manter o alto nível. Independente desses fatores, achamos que o disco foi bem recebido porque imprime coisas novas à produção regional, saindo do óbvio e colocando elementos universais em diálogo com a nossa cultura local.

E o Prêmio da Música Brasileira? O que esse prêmio significou pro Fim de Feira?

Foi o nosso rito de passagem. Trata-se do reconhecimento nacional de um trabalho totalmente independente e autoral. O que prova que é perfeitamente possível falar da nossa cultura sem cair no lugar comum do folclorismo. A premiação também abriu algumas portas interessantes fora de Pernambuco, o que exige de nossa parte bem mais trabalho e profissionalismo.

É difícil ser um um grupo pernambucano?

Não, absolutamente. Ser um grupo pernambucano é algo que nos orgulha e até facilita nosso trabalho. O problema é como a cadeia produtiva da cultura se manifesta por aqui. A gente se refere a essa eterna dependência das ações governamentais, coadunada com a falta de interesse da iniciativa privada pela área cultural. É o gato correndo atrás do próprio rabo.

Por isso fica difícil as coisas acontecerem por aqui e muita gente se manda pro Sul ou acaba fora do país. A produção é intensa, com muita qualidade, mas em função desses gargalos acaba não escoando como deveria.

Quais são os planos futuros da banda?

Estamos produzindo nosso primeiro DVD, “Fazendo a Revolução” aprovado pelo Funcultura e que deverá ser lançado esse ano. Ainda em 2010, a gente deve sair em turnê pelo Brasil. Também tem um projeto muito legal em fase de captação que poderá levar o Fim de Feira, Rivotrill e Eta Carinae para shows na Europa e EUA, além de uma parceria com o músico norte-americano Rob Curto.

Quais são as melhores bandas pernambucanas na opinião de vocês?

Nação Zumbi, Silvério Pessoa, A Trombonada, Orquestra Contemporânea de Olinda, Rabecado, Alessandra Leão, Lula Queiroga, Cordel do Fogo Encantado, Vates e Violas, Tonino Arcoverde, Geraldo Maia, Quinteto Violado e João do Pife de Caruaru.

Indica pra gente novos grupos e artistas que vocês acham interessantes!!!

Em Canto e Poesia, Júnior Black, Herbert Lucena, Victor Camarotti & Banda Arquibancada, Rob Curto & The Groove, Quarteto Olinda, Arabiando, Khrystal, Zabumba, Bacamarte e Júnior do Bode.

Gostou da Fim de Feira e quer escutar mais músicas do projeto?

Acesse já o seu MySpace!

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      Por Leho.
      30 anos sem Kurt Cobain: “Ele fez”
      O suicídio do líder do Nirvana foi a realização de uma tragédia anunciada por ele mesmo nos dois anos e meio em que foi um astro de primeira linha do rock
      por Marcelo Orozco,
      01 de abril de 2024
       
      “Ele fez”.
      Foram as duas palavras que vieram à mente e à boca assim que soube da notícia da morte de Kurt Cobain. Era a tarde de 8 de abril de 1994. Estava de férias do jornal “Notícias Populares”, onde trabalhava, e estava com a TV ligada na MTV Brasil.
      O corpo do líder da banda Nirvana tinha sido encontrado num cômodo de sua casa em Seattle (EUA) com a cabeça estourada por um tiro na boca. Os legistas determinaram que a morte aconteceu três dias antes, em 5 de abril.
      O meu “Ele fez” resignado ao saber da tragédia deveu-se ao número de vezes em que esse fim foi anunciado, com o lado autodestrutivo e depressivo de Cobain (ele tinha outros bem melhores e positivos) levando-o a bater na trave em overdoses acidentais de heroína ou tentativas de suicídio que falharam.
      Nirvana foi minha banda do presente, que acompanhei enquanto os fatos surgiam e não com uma história construída no passado, como Beatles, Stones, Led Zeppelin ou Sex Pistols.
      Kurt tinha nascido no mesmo ano que eu, apenas alguns meses antes. Os dois anos e meio de auge da banda, entre o último trimestre de 1991 e o suicídio, podiam ser acompanhados milimetricamente pela mídia.

      O Nirvana tinha em Kurt um líder que compunha bem. Que dava entrevistas inteligentes. Que tinha um senso de humor torto e esperto. Que quebrava a guitarra no fim dos shows como The Who. Que misturava punk, rock clássico, pop a la Beatles, folk e hard rock e conseguia algo novo.
      Que se vestia comicamente de mulher para provocar machões broncos que ele não queria como fãs, era feminista e pró-LGBTQIA+ e poilticamente progressista.
      E Kurt era capaz de cantar suave e também rugindo, berrando do fundo da alma – tal qual os melhores gritadores como do fundo da alma como Little Richard, James Brown, John Lennon, Eric Burdon, John Fogerty e Johnny Rotten, entre outros.
      Minha admiração e a curiosidade para pesquisar me renderam a autoria de um livro: “Kurt Cobain: Fragmentos de Uma Autobiografia”, publicado em 2002 pela Conrad Editora e atualmente esgotadíssimo há anos. Nele, traduzi letras das músicas do Nirvana e estabeleci contextos e ligações com a vida de Kurt.
       
      Hoje eu não repetiria a experiência, tanto que o livro nunca foi reeditado nestes 22 anos. Mergulhar na complexa personalidade de alguém sem ser um profissional de psicologia ou psiquiatria não é algo que eu recomende. Tem seu peso. E, prestes a fazer 57 (idade que Kurt já teria se sobrevivesse até agora), minha vida é muito diferente de quando escrevi a obra.
      Mas o espaço aqui é para falar de Cobain, não de mim. Passemos para as vezes em que ele chegou perigosamente perto da morte até que finalmente conseguiu atingi-la.
      Overdoses
      Kurt descobriu a heroína na fase de experimentar drogas variadas, no fim da adolescência. Descobriu que a droga acalmava a dor e queimação que sentia no estômago, com a qual ele conviveu até morrer sem que algum médico diagnosticasse a causa.
      Também havia toda a mitologia romantizada da heroína no rock com junkies como Lou Reed, o rolling stone Keith Richards, John Lennon e Yoko Ono, Marianne Faithfull, Janis Joplin, Iggy Pop, Johnny Thunders, Dee Dee Ramone, Sid Vicious e seus contemporâneos em outras bandas grunge de Seattle.
      Sem falar no escritor beat William Burroughs, autor de “Junky” e “Almoço Nu” nos anos 1950. O apreço de Cobain pelo velho junkie sem remorsos levou-o a tocar guitarra enquanto Burroughs narrava uma história curta no single independente “The ‘Priest’ They Called Him”, lançado em 1993.
      Cobain se viciou em heroína e nunca conseguiu se livrar. E as overdoses começaram a se suceder de maneira alarmante assim que o Nirvana ficou famoso.
      Em 11 de janeiro de 1992, com a música “Smells Like Teen Spirit” e o álbum “Nevermind” nas colocações altas da parada Billboard, o Nirvana se apresentou ao vivo no programa humorĩstico-musical “Saturday Night Live”, da emissora americana NBC.
      Um triunfo (o “SNL” ainda era um programa de prestígio na época) que Kurt estragou horas depois ao ter uma overdose na festa pós-programa com o elenco. Foi salvo pela ainda namorada e futura esposa Courtney Love, que tinha medicação de emergência obtida ilegalmente.
      O consumo de heroína de Cobain ao longo daquele ano foi uma ignorância em seu excesso. Tanto que, em agosto de 1992, o casal se internou ao mesmo tempo num hospital – Courtney para dar à luz a menina Frances Bean, Kurt para fazer detox e quem sabe se livrar do vício.
      Courtney estava limpa de heroína desde que soube que estava grávida. Já Kurt exagerava e, sentindo-se culpado, passou a pensar que seu lindo bebê teria uma vida melhor sem seus pais problemáticos.
      Segundo Courtney, Kurt foi até o quarto dela com uma arma (sabe-se lá como ele conseguiu levar para dentro do hospital, mas a história contada é essa) e propôs um pacto suicida para que a recém-nascida Frances tivesse uma vida melhor com outros pais.
      Courtney disse que chegou a segurar a arma, mas conseguiu convencer Kurt a não cometer aquela besteira.
      Já 1993 foi um ano bem assustador. Courtney salvou Kurt de duas overdoses em casa, em maio e julho.
      E Cobain lidou por um tempo com a ideia de que queria batizar o álbum novo (que se chamaria “In Utero”) como “I Hate Myself and I Want to Die” (“Eu me odeio e quero morrer”).

      Reta final
      Em setembro de 1993, o Nirvana lançou “In Utero”. Em novembro, gravou o programa “MTV Unplugged”. Logo a banda sairia em turnê por EUA e Europa. Mas, em vez de se sentir feliz, Kurt estava amargo e se sentia consumido pela “máquina” da indústria de entretenimento.
      Na Europa, o Nirvana fez o que seria seu último show em 1º de março de 1994 em Munique, Alemanha. Kurt foi diagnosticado com bronquite e laringite, e shows seguintes foram remarcados.
      Kurt foi para Roma para se recuperar e, no dia 3, Courtney Love chegou de Londres, onde estava com sua banda Hole. O casal dormiu.
      Na manhã seguinte, Courtney encontrou Kurt estirado no chão e uma folha de papel com uma nota de suicídio escrita. Ele teve uma overdose com uma mistura de champanhe com o sonífero Rohypnol.
      Kurt passou cinco dias no hospital em Roma. Liberado, voltou para casa em Seattle. O resto da turnê europeia foi cancelado.
      Em 18 de março, uma desesperada Courtney ligou para a polícia, dizendo que Kurt tinha se trancado num quarto com algumas armas e uma atitude suicida. Os policiais conseguiram evitar a tragédia e confiscaram as quatro armas na casa.
      Perdido, Kurt perambulava por Seattle buscando mais e mais heroína. Traficantes amigos não queriam que ele se aplicasse em suas casas, com medo de que Kurt tivesse uma overdose ali e lhes arrumasse complicações.
      A situação era tão crĩtica que Courtney, membros do Nirvana e outros amigos praticaram uma intervenção e exigiram que Kurt fosse para um rehab – no caso, a clínica Exodus em Los Angeles.
      Mesmo se sentindo acuado naquela sala e traído em sua confiança, Kurt concordou em ir para a clínica.
      Antes de ir para Los Angeles, em 30 de março, pediu para que seu velho amigo Dylan Carlson (o cara que “gosta de dar uns tiros” do refrão de “In Bloom”) lhe comprasse uma arma. Para supostamente proteger seu lar.
      Kurt pegou a arma que Dylan arrumou e a escondeu em casa. No dia seguinte, se internou na clĩnica Exodus.
      O rehab durou um dia. Em 1º de abril, Kurt escalou o muro da clínica, fugiu, pegou um avião em Los Angeles e voltou para casa em Seattle.
      Courtney Love estava em compromissos com a banda Hole longe de Seattle. Quando soube que Kurt fugiu da clínica, alertou muita gente em Seattle para tentar encontrá-lo.
      Kurt vagou, comprou heroína e não foi visto por ninguém que o procurava. Também não ocorreu nem mesmo à polícia verificar se ele estava em casa.
      Em 5 de abril, ele estava em casa. Foi para um quarto nos fundos. Colocou o CD “Automatic for the People”, do R.E.M., para tocar.
      Escreveu uma carta de despedida. Aplicou-se uma dose gigantesca de heroína que bastaria para matá-lo. Mas não quis esperar e, com a arma comprada dias antes, deu um tiro na boca.
      Três dias depois, um eletricista que iria fazer um serviço na casa encontrou o corpo e chamou a polĩcia. Kurt já fazia parte do Clube dos 27 – integrado por artistas lendários que morreram de causas variadas aos 27 anos, como Robert Johnson, o rolling stone Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e, anos depois, Amy Winehouse.
      Uma pena. Kurt não resistiu a si mesmo.
      @Gizmodo
      Marcelo Orozco,
      Jornalista que adora música, cultura pop, livros e futebol. Passou por Notícias Populares, TV Globo, Conrad Editora, UOL e revista VIP. Colaborou com outros veículos impressos e da web. Publicou o livro "Kurt Cobain: Fragmentos de uma Autobiografia" (Conrad, 2002)
    • felipevalle
      Por felipevalle
      Essa votação consiste em escolher as duas músicas que mais gostaram do grupo A.
      Os links das 4:
       
    • felipevalle
      Por felipevalle
      FMC FF'21
      E aqui estou no hall do rock para apresentar a vocês o projeto de fazermos juntos uma copa de músicas do Foo Fighters.
      A ideia é semelhante a que tinha na MTv, com o programa do The Clash, se lembram?
      É uma ideia bem legal, e que se o pessoal daqui aderir bem, podemos fazer de outros artistas também.
      E o mais legal é que vamos nos aprofundando na história musical de artistas consagrados.
      Muitos daqui devem se lembrar do círculo do livro que vinhamos mantendo até um tempo atrás. Eu confesso que gostei. Sempre aparecia algo bacana que talvez não fosse ler por conta própria.
      Enfim, hora da apresentação de como se dará esse projeto musical.
      Basicamente, eu reuni 32 músicas do Foo Fighters, e as organizei em 8 grupos de 4. De cada grupo, as duas mais bem votadas se classificam para as oitavas-de-final, e assim, através de eliminatórias vai se realizando até chegar as semi-finais. Nisso, o sistema de votação passa a ser constituído do voto e mais da justificativa. E aí, que entra o mais legal, que é saber os detalhes de que cada música despertou, e se vocês vão se sair bem.
      Alguns detalhes; 8 músicas são cabeças-de-chave, cada uma representando um álbum especifico deles, no geral, músicas que fizeram mais sucesso naquele álbum. Daí, outras 16 são distribuídas aos pares pelos grupos, e outro grupo de 8 que nem sempre são singles fecham os grupos.
      Acreditem-me, eles têm 32 músicas de alto nível. Fiquei surpreso pela quantidade de música boa. Não faço ideia de qual música vocês gostarão mais, e confesso que nem eu sei qual é a minha favorita deles.
      E minha ideia é que essa copa não passe de um mês de duração.
      Enfim, aqui está a tabela:
      Lembrando que caso dê desempate em algum embate, será sorteado um membro da comissão para efetuar o desempate.
      Gostaria que digam aqui embaixo 3 candidatos que gostam da banda para se candidatarem. 
    • Henrique M.
      Por Henrique M.
      Como sabem, iremos oferecer um FM 2021 para o líder do nosso ranking de atividades, com a primeira atividade já encerrada há algum tempo, chegou a hora de começarmos a criar o ranking.
      Ranking atual
      @LucasGuitar - 20 pontos; @Lucas Matías - 18 pontos; @Lanko - 16 pontos; @Henrique M. - 13 pontos; @joga - 12 pontos; @gm360, @Neynaocai, @Gundogan, @Ricardo Bernardo, @Roman, e @Valismaalane - 10 pontos @Andreh68 - 9 pontos; @fabiotricolor, @ggpofm, @dralzito, @bstrelow, @EduFernandes e @PedroLuis - 8 pontos @DiegoCosta7 - 7 pontos @marciof89, @div e @André Honorato - 6 pontos @passarin33, @CristianTh9, @AllMight, @Vini-Ministro da Educação, @SilveiraGOD., @Mings, @Bruno Trink, @TicianoB, @JGDuarte, @Stay Heavy, @Messias Götze e @Ariel' - 5 pontos @Goias270187, @Vannces,  @Tsuru, @CCSantos, @Darknite, @Lowko é Powko, @Buzzuh e @ZMB - 4 pontos @Serginho10, @Danut, @Queiroz14, @Bigode., @Ighor S., @-Lucas e @felipevalle - 3 pontos @maninhoc12, @pedrodelmar1, @skp e @David Reis - 2 pontos @munozgnm, @LuisSilveira, @Mandalorian, @joseroberto389, @Leho., @Bruno NoWaK e @luancampos89 - 1 ponto Atividades participantes (em andamento)
      Jogos Vorazes; Bolão NBA; Atividades participantes (concluídas)
      Copa FManager; Copa Quarentena; Fantasy da Premier League; O Jogo dos Tronos; O melhor onde for; Ranking de participação - Profissão Manager 2020; Bolão FManager; Fantasy da Champions League;
    • Leho.
      Por Leho.
      Rapaaaaaaaz... olha esses convidados hahahaha! FODA PRA CACETE! Tem tudo pra ser pica demais, tá louco.
      E sempre ele né? Sempre Dave Grohl. Baterista, guitarrista, depois frontman de uma das maiores bandas do mundo, e agora (já há algum tempo, na verdade) diretor hahahaha. Rodrigo Hilbert é meu pau de óculos, esse cara tem que ser a referência maior.
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