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Cena Pernambucana


Visitante João Gilberto

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O texto a seguir é um resumo de um trabalho de pós-gradução desenvolvido por Fabiana de Souza Leão na UFPE que achei ideal para a apresentação do tópico:

O fenômeno pós-mangue na cena musical pernambucana

O pós-mangue constitui fenômeno sócio-cultural-musical genuinamente contemporâneo e pós-moderno, com produção musical independente. Ensaios, gravação, prensagem,divulgação e distribuição de CDs e DVDs são viabilizados com recursos próprios e por meio de incentivos culturais.

Alguns eventos culturais locais, como Abril Pro Rock, RecBeat,Coquetel Molotov, promovem as bandas independentes. Shows e venda alternativa de CDs, DVDs, representam a principal fonte de renda. A divulgação ocorre em sites, como MySpace, Orkut e blogs, onde são disponibilizadas músicas para downloads gratuitos em formato MP3.

O Pós-Mangue revela-se desdobramento do Movimento Manguebeat? que surge da periferia? migrando para o centro e se mantendo central.

Enquanto que a cena independente roqueira, situada no tempo e espaço (a)pós-mangue, mostra-se apartada das origens mangüísticas sendo ainda predominantemente central.

Neste estudo etnográfico, que prioriza bandas alternativasda cena rock pernambucana, observa-se que The Playboys prioriza o humor, a sátira e a paródia, com letras que referem-se à particularidades e excentricidades da cena musical recifense.

Enquanto Vamoz! foca na internacionalização, composições em inglês, estilo indie, com shows realizados em outros estados do país e em processo de agendamento para o Exterior.

Em contrapartida, os Subversivos produzem um pós-punk rock socialista, letras subversivas e indignadas, denunciam desigualdades sócio-econômicas, com divulgação e distribuição ainda incipientes.

Cenário cultural de identidades plurais, ideologias nebulosas, mercados independentes, consumo fulgaz, volátil, descartável, mutante. Espaço simbólico de interações permeadas por intolerâncias, conflitos e lutas.

A Manguetown revela-se pósmoderna, cosmopolita, universal, antropofágica. Mas também rural, particular, regionalista. Encruzilhadas, complexidades, errâncias contemporâneas, repletas de tensões, intolerâncias,incompletudes

Fabiana de Souza Leão

* o trabalho pode ser lido na integra aqui...

Aos poucos adcionarei um pequeno resumo das bandas Pernambucanas que fazem a atual cena underground do estado e algumas clássicas também... postando matérial de divulgação, videos, mp3 e tudo que possa mostra que o rock NÃO morreu!!!

Quem se achar apto a contribuir, pode sentir-se a vontade. O espaço é democrático e livre!

PS: Batata, conto contigo pra movimentar isso, blz?!

thumbsup.giffalow...

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Visitante João Gilberto

Começando com uma clássica literalmente do K*#@!

RESENHA: Devotos - 20 Anos

Por Hugo Montarroyos...

“Devotos: 20 Anos” é exatamente o que se propõe a ser: um registro histórico de uma banda que não se contenta apenas em ser banda, mas que reivindica para si o status de projeto social.

devotos-20anos.jpg

Este “Devotos: 20 Anos” é histórico por vários motivos. Primeiro, por se tratar do registro comemorativo de duas décadas de uma banda que permanece fiel ao mesmo discurso desde o dia em que foi criada. Não bastasse, tal show foi gravado no Alto José do Pinho, local que ficou nacionalmente conhecido por causa do trio. E, para quem acompanha de perto a carreira da banda, um disco ao vivo era um desejo antigo dos fãs, pois sempre foi nos shows que o grupo mostrou seu potencial máximo: a capacidade quase sobre-humana de testar o fôlego do público em rodas de pogo que começam na primeira música e só terminam na última. Junte-se a tudo isso o fator qualidade: a captação do som do show é de primeiro mundo.

devotos1.jpg

Apesar de ganhar luz e notoriedade muito em função do movimento mangue, no início dos anos 1990, o Alto José do Pinho sempre foi uma cena à parte, e, o Devotos, seu principal representante. Era – e ainda é – difícil explicar para quem é de fora de Pernambuco que existe um morro no Recife em que é possível encontrar uma cena roqueira organizada. E que os protagonistas de tal cena conseguiram desenvolver trabalhos de cunho social, como a criação de uma Ong e de uma rádio comunitária. O fato é que o mais novo produto criado por essa geração é simplesmente impecável. Do projeto gráfico ao som, tudo foi feito com um esmero e cuidado louváveis. O disco traz estampado o cartaz do primeiro show do então Devotos do Ódio, que debutava em 06 de agosto de 1988, no III Encontro Anti-Nuclear. No encarte, fotos da roda-de-pogo e do público que lotou o Alto para celebrar os vinte anos da banda. Na contracapa, o set list do show.

Para quem esteve no Alto José do Pinho no dia 21 de setembro de 2008, o disco é uma reprodução fidelíssima do que foi o show: 31 músicas executadas em pouco mais de 75 minutos para um público que transitava por todas as classes sociais. Aos que não estiveram lá, o CD dá uma clara dimensão do que foi aquela noite: do berro de Cannibal no início vociferando “Tudo que eu queria não podia terminar” (“Dia Morto”) até o “Punk Rock Hardcore, sabe onde é que faz, AQUI no Alto José do Pinho”do final, o que se ouve entre as duas pontas é aquilo que todo fã do Devotos conhece, acrescido de muita emoção pela data comemorada e pela ousadia de comemorá-la aonde tudo começou.

É possível notar também o quanto o trio evoluiu com o passar dos anos. O álbum faz justiça, em especial, à dupla Celo e Neilton. Prova disso é o novo arranjo que “Assis” ganhou, ficando mais trabalhada e cadenciada em relação à versão gravada em “A Hora da Batalha”. Outras músicas são marcadas, aqui e acolá, por um solo um pouco mais elaborado de Neilton, que nunca se conformou com os limites estabelecidos da cartilha dos três acodes do punk rock. Mas é Celo que se sobressai aqui: dá para perceber nitidamente o baterista excelente que ele é, e por que precisa de outros projetos fora do Devotos para expandir seus horizontes musicais.

As participações especiais também são um belo tiro no alvo. Lirinha, do Cordel do Fogo Encantado, empresta sua alucinada poesia para “Dança das Almas”, e Cannibal devolve a gentileza com uma versão furiosa para “A Matadeira”, que, na ocasião, quase levou o Alto abaixo. Clemente, dos Inocentes, inspiração para a criação da banda, aparece em “Alien”, “Brincando do Jeito que Dá”, “Eu Tenho Pressa”, “Roda Punk”, “Futuro Inseguro” e “Punk Rock Hardcore Alto José do Pinho”. Adilson Ronrona, do Matalanamão, comparece em “Sociedade Alternativa” e “Mim Dai”, numa bela homenagem do Devotos ao Matala. Mas a participação mais impressionante de todas é a do Afoxé Ylê de Egaba (também do Alto), que interage com a banda em “Mas Eu Insisto”, mostrando que as raízes do punk e dos cultos afro-brasileiros não são lá tão diferentes quanto julgamos.

Mas é na sua essência, no trio Cannibal/Neilton/Celo, que reside toda força da banda, seja em clássicas do clássico “Agora tá Valendo” (1997) como nas mais recentes de “Flores Com Espinho Para o Rei” (2005). “Devotos: 20 Anos” é exatamente o que se propõe a ser: um registro histórico de uma banda que não se contenta apenas em ser banda, mas que reivindica para si o status de projeto social. Alguém aí duvida que seja?

Cotação – ótimo

devotos2.jpg

Fonte: Reciferock.com.br

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Puta que pariu, esse CD de Devotos ta do caralho!

Qeria ter ido pra esse show, mas foi no mesmo dia que teve o lançamento do CD de Volver ''Acima da Chuva'' no Teatro Santa Izabel, fiquei dividido entre ir pro Alto Zé do Pinho ou pro teatro, ai fui pro teatro.

Eu ja tinha postado altos tópicos sobre musica pernambucana, mas o retorno sempre foi minimo, depois procuro alguma coisa.

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Vou baixar pra ver se gosto desses "devotos". Nunca escutei. :)

EDIT

Baixei o CD ao vivo deles... é uma porcaria na moral. Instrumentos com o volume lá no alto, voz baixa e apenas quando ele grita da pra entender algo, e bom pouco ainda.

Nem sei se os outros CDs são assim, gastei 1 hora pra baixar pra nada, nem vou gastar mais 1 hora pra correr risco de baixar uma porcaria assim denovo.

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Visitante João Gilberto

Vou baixar pra ver se gosto desses "devotos". Nunca escutei. :)

EDIT

Baixei o CD ao vivo deles... é uma porcaria na moral. Instrumentos com o volume lá no alto, voz baixa e apenas quando ele grita da pra entender algo, e bom pouco ainda.

Nem sei se os outros CDs são assim, gastei 1 hora pra baixar pra nada, nem vou gastar mais 1 hora pra correr risco de baixar uma porcaria assim denovo.

se você não conhece a banda nem as letras da música, começar pelo ao vivo é uma péssima idéia, visto que no ao vivo rola muito mais energia da galera do que da banda... se quiser, baixe o Agora tá valendo (1997)... escute as músicas, as letras, daí cê tira melhores conclusões! eu gosto do Devotos muito mais pelo som do que pelas letras... marcou uma fase importante de minha adolescencia.

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Visitante João Gilberto

RESENHA: Volver - Acima da Chuva

capa-volver3.jpg

Por Hugo Montarroyos

O segundo disco de uma banda serve, entre outras coisas, para reafirmar a identidade dela. Para deixar claro, de uma vez por todas, qual o tratado estético a ser seguido por ela. Com “Acima da Chuva” o Volver consegue tal intento na maior parte do álbum. E, quando não alcança esse objetivo, deixa explícito algumas influências, sendo Strokes e Los Hermanos as mais visíveis delas.

“Acima da Chuva” supera a ótima estréia do Volver com “Canções Perdidas num Canto Qualquer”. As letras, que já eram boas no primeiro trabalho, ganham um cuidado ainda mais especial neste. Mas o que salta aos olhos mesmo é a evolução vocal de Bruno Souto. Dá para perceber que ele se preocupou bastante com a qualidade da voz em todas as faixas. Parece ter sido essa também uma das preocupações dos produtores Leo D e William P, do Mr. Mouse, que novamente fazem um trabalho primoroso com a banda.

“Acima da Chuva” abre com a bela “Pra Deus Implorar”, e fica de cara a impressão de que estamos diante de um disco do Strokes com Marcelo Camelo nos vocais. Antes que os mais chatos (como eu) se apressem em atirar as pedras, vale ressaltar que a comparação aqui não é depreciativa, muito pelo contrário. Outras duas faixas seguem essa linha: “Não Sei Dançar” e “Tão Perto, Tão Certo”. Esta última sintetiza o trabalho lírico de Bruno Souto, simples e direto, criativo mas sem frescuras, vide o verso “para sentir tão perto sua ausência em mim”. O trabalho de guitarras é notável, assim como a evolução deles como músicos.

Mas é quando o Volver se aproxima do Volver que o disco extrai seus melhores momentos. “Acima da Chuva” não foi escolhida à toa como canção-título. Trata-se da composição que melhor retrata a personalidade da banda, aquela que carrega o DNA e a assinatura do Volver: balada entre o inteligente e o ingênuo.

Outro momento de destaque é “Coração Atonal”, que traz a melhor letra do disco, sem vergonha de citar Elton John e de ser corajosamente brega em sua poética. Aliás, um brega de categoria, diga-se de passagem, pois não é qualquer um que é capaz de escrever algo como “eu desafino com você nesse meu coração atonal”.

Em suma, não dá para escapar do chavão nessas linhas: “Acima da Chuva” apresenta um Volver mais maduro, tanto na parte musical como nas letras. E a conclusão parece lógica: quem gosta do Volver vai gostar ainda mais. Já quem não gosta…

Cotação - ótimo

volver2008a.jpg

Fonte: Reciferock.com.br

Agenda, downloads e mais informações em: www.myspace.com/volverbrasil

Volver - Acima da Chuva (2008)

volver-acimadachuva-2008_musicasocial.JPG

01. Pra Deus Implorar

02. Dispenso

03. A Sorte

04. Não Sei Dançar

05. Natural

06. Tão Perto, Tão Certo

07. Acima da Chuva

08. Dia Azul

09. Coração Atonal

10. Clarice

11. Despedida em Seis por Oito

DOWNLOAD

PS: o link de download é da própria banda...

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Volver, Mombojó, Nação e Eddie eu conheço.

Eddie eu peguei um show ao vivo deles aqui. 50 pessoas. Os caras são legais pra caralho, trocaram altas ideias!

Vou ver sobre o Devotos.

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Ótimas banda de Recife/Pernambuco:

Ncão Zumbi

Eddie

Mombojó

Volver

Cordel do Fogo Encantado

Parafusa (acabou)

Mula Manca e A Fabulosa Figura/A Triste Figura (parece que acabou)

A Banda de Joseph Tourton (instrumental)

3 na Massa

Maquinado

Mundo Livre S/A

Devotos

Ave Sangria

Bonsucesso Samba Clube

China

Sonantes

The Playboys

Sheik Tosado

Todas essas ai eu sou fã e recomendo pra se fuder. São do caralho. Quem quiser qualquer link para qualquer CD de qualquer banda dessas dai é só pedir.

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Visitante João Gilberto

Um misto de Clássico e Moderno:

China

china011.jpg

China é jóia rara.

Onde você encontra no mercado um vocalista capaz de berrar como Iggy Pop, cantar baixinho como um fã de João Gilberto, e destilar romantismo jovem guarda – em registro menos inocente – como esse?

Em que esquina você esbarra com um frontman capaz de enlouquecer senhoras casadas, jovens virgens e descoladas estudantes universitárias sem apelar para o visual da moda ou ostentar um corpo marombado?

E mais: o sujeito sabe trabalhar tão bem no estúdio quanto no palco. E ainda escreve versos certeiros, com refrões grudentos.

SIMULACRO (selo Candeeiro) é o seu segundo trabalho solo. Ele que começou ainda garoto, em 97, no bairro Novo, cidade de Olinda, à frente do Sheik Tosado, berrando como um possuído. Que mandou tudo para o inferno e seguiu em frente (“saí porque tinha cansado de fazer aquilo”) em carreira solo. Que tatuou Roberto Carlos na perna e incorporou o parceiro de Erasmo no projeto Del Rey, estimulante mergulho na obra de sua majestade. Que gravou um EP, construiu com os colegas um estúdio caseiro, estudou jornalismo, casou, teve filhos, plantou árvore...

Para gravar SIMULACRO, China reuniu um time de primeira: do Mombojó, vieram Chiquinho (teclado), Marcelo Machado (guitarra), Felipe S (violão e guitarra) e Vicente (bateria). Hugo Gila encarrega-se do baixo. Ximarú (irmão de China e o melhor historiador guitarrista da praça), Rafael B (Bonsucesso Samba Clube, bateria) e Pupilo (bateria) completam a lista de convidados. Pupilo assina também a produção.

É uma rapaziada de mente aberta, capaz de deslizar sem atropelos por 10 composições que flertam com o psicodelismo, o samba e o rock brasileiro dos anos 60. Mas, atenção: as referências aqui não implicam em nostalgia, saudosismo e coisas do tipo. Este é um CD que sabe o terreno onde pisa: estamos no novo milênio e não em qualquer passado idealizado.

SIMULACRO, nesse sentido, comenta (e ironiza) o inevitável (e interminável) flerte com as décadas anteriores da música pop brasileira e internacional. Nem ostenta o fetiche do novo, nem morre de saudades. Atualiza as referências para construir uma sonoridade ligada ao aqui e agora. É o primeiro grande disco da safra brasileira de 2007.

Por: Renato L

Fonte: www.myspace.com/chinaina

Vocês podem baixar a discografia dele em seu próprio Site: http://www.chinaman.com.br/

Lá tem inclusive um trabalho em CD que ele fez junto ao Monbojó!

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Eu tenho esse CD, muito massa.

Depois de fumar um é só colocar China pra tocar e relaxar.

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Visitante João Gilberto

Eu tenho esse CD, muito massa.

Depois de fumar um é só colocar China pra tocar e relaxar.

Batata tú tem alguma coisa dele no Del Rey?!

NUNCA consegui! parace que é um projeto apenas de shows... não tem nada gravado.

Muito massa as versões dele de Roberto Carlos!

Este bicho é muito maluco!

Basta tú dar uma olhada lá nos posts dele no site que é um pouco de blog também...

:thumbsup: Falow...

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Batata tú tem alguma coisa dele no Del Rey?!

NUNCA consegui! parace que é um projeto apenas de shows... não tem nada gravado.

Muito massa as versões dele de Roberto Carlos!

Este bicho é muito maluco!

Basta tú dar uma olhada lá nos posts dele no site que é um pouco de blog também...

:thumbsup: Falow...

Nunca vi nada, mas nunca procurei não.

As vezes eu do uma olhada no site dele, ouço o podcast, leio as merda que ele coloca lá.

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Visitante João Gilberto

Um pouco de revolta social:

Subversivos

subversivos1.jpg

SUBVERSIVO, adj. M. que subverte; que é próprio para subverter; revolucionário.

Banda formada em 1997 por militantes socialistas com a proposta de fazer punk rock à luz das idéias comunistas. Sempre objetivando atuar como mais do que mera banda, os Subversivos inspiram-se na construção de uma postura cultural de ação e conscientização aliadas a uma prática politizada que encontre nos movimentos sociais seus maiores ecos, e na música e comportamento, a sua maior vanguarda!

Nesta tarefa, o material de agitação e propaganda da própria banda a acompanha onde quer que ela milite, seja nas ruas ou nos palcos!

Hoje, a sonoridade dos Subversivos encontra par nas melódicas influências do Hardcore New School com a força e a postura do Punk Rock Old School. Entretanto, é a dialética entre as diversas influências musicais de seus integrantes, que resultam no atual e diferenciado punk rock dos Subversivos, e sua química contra-cultural.

Fonte: www.myspace.com/subversivos

Site da banda com agenda, downloads e mais informações AQUI!

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Visitante João Gilberto

"Eu vim com a nação zumbi!

Ao seu ouvido falar

Quero ver a poeira subir

E muita fumaça no ar

Cheguei com meu universo

E aterriso no seu pensamento

Trago as luzes dos postes nos olhos

Rios e pontes no coração

Pernambuco em baixo dos pés

E minha mente na imensidão."

Uma homenagem ao IMORTAL:

Chico Science

chico_foto3.jpg

Tudo começou na Orla Orbe. Não é nenhum barzinho à beira-mar do Recife, mas o nome da primeira banda da qual Francisco de Assis França fez parte, nos idos de 1987. Nessa época, ele ainda não era Chico Science, mas sua inventividade já se anunciava, alimentada pela participação, três anos antes, na Legião Hip Hop, um grupo de dança de rua no qual grafiteiros, músicos e dançarinos curtiam o melhor da música negra norte-americana.

A black music também era a base do Loustal, grupo posteriormente formado por Chico e seus amigos Lúcio Maia e Alexandre Dengue. O nome é homenagem ao quadrinista francês Jacques de Loustal, cujo trabalho era apreciado por Chico. O hip hop da Legião e o funk e o soul da Orla Orbe eram alguns dos elementos misturados pelo Loustal, que se utilizava também de rock e ska.

No início de 91, Chico Science entrou em contato com o Lamento Negro, um bloco afro que trabalhava com educação popular no centro comunitário Daruê Malungo, periferia do Recife. O vigor da percussão chamou a atenção do cantor, que começou a trilhar rumo distinto, misturando num mesmo balaio black music e música de raiz, como maracatu e coco de roda - eis aqui o embrião do que se batizou manguebit.

Nesse mesmo ano, nada mais de Orla Orbe ou Loustal, a galera atendia pelo nome de Chico Science e Lamento Negro: a Chico (voz), Lúcio (guitarra) e Dengue (baixo) juntaram-se Toca Ogam (percussão/efeitos), Canhoto (caixa), Gira (tambor), Gilmar Bola 8 (tambor) e Jorge du Peixe (tambor). Canhoto não ficou muito tempo, sendo substituído por Pupilo. O público assistiria, em junho, ao primeiro show da banda - já conhecida como Chico Science e Nação Zumbi (CSNZ) - no Espaço Oásis, em Olinda. A partir daí, várias outras apresentações aconteceram, junto com outros grupos do Recife como o mundo livre s/a. A turma reunia os tipos mais diversos, músicos, jornalistas, artistas plásticos, punks... O elo entre todos era o gosto por música, fosse qual fosse o tipo ou a origem. Os jornais locais começavam a abrir espaço e a designar a cena musical que fervilhava no Recife sob o rótulo de mangue ou manguebit.

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Uma coletânea começou a ser elaborada em 92, com músicas de CSNZ e mundo livre s/a, batizada de Caranguejos com Cérebro - o mesmo nome de um manifesto escrito por integrantes do manguebit. O projeto não deu certo e as bandas se organizaram para fazer uma pequena excursão pelo Brasil. Três shows em São Paulo e Belo Horizonte foram suficientes para chamar a atenção de crítica e público e para fazer a Sony Music elaborar uma proposta de contrato. No final do ano, o grupo entrava no estúdio Nas Nuvens acompanhado do produtor Liminha para gravar o primeiro disco.

Da Lama ao Caos chegou ao mercado nacional em 94. O CD conseguiu arrebatar os críticos dos principais cadernos culturais do Brasil, levando também o público ao delírio, apesar de, em algumas faixas, deixar de lado a força que a Nação Zumbi demonstra no palco. Mas os shows não eram mais problema: a banda começou a excursionar e mostrar as histórias do mangue mundo afora. Participando de festivais nos Estados Unidos ou fazendo shows pela Europa, CSNZ foram deixando sua marca por onde passavam, preparando o terreno para novas idéias - e para o novo disco.

Um grupo mais maduro voltou ao Nas Nuvens em 96, para gravar Afrociberdelia. Deixando o produtor de lado e assumindo o comando do disco, a Nação deixou que pitadas eletrônicas permeassem o CD, que conta com diversas participações especiais, entre elas Gilberto Gil, Fred 04 (mundo livre s/a) e Marcelo D2 (Planet Hemp). A estrada foi a casa da banda durante esse ano: novamente Estados Unidos, novamente Europa, novamente o Brasil - e todos se impressionavam com o batuque dos tambores de Chico Science e Nação Zumbi.

foto10.jpg

O ano de 97 chegou para mudar radicalmente a trajetória da banda. Num acidente de carro na fronteira entre o Recife e Olinda, Chico Science morreu, às vesperas dos shows que o grupo faria no carnaval. A estupidez do fato chocou a todos e fãs desolados choravam em todo o País, questionando a injustiça: por que morrer, aos 33 anos, um cara que ainda tinha tanto para fazer, que tinha muito a dizer? A precocidade, antes de mais nada, colocou o nome de Chico no panteão dos artistas-mito.

A Nação Zumbi, no entanto, se viu zonza, perdida, e levou bom tempo para achar o norte novamente. Muito se especulou sobre a continuidade da banda: uns diziam que seria impossível sem o vocalista, outros acreditavam que, se continuassem, não chegaria aos pés do que o grupo era com Chico nos microfones. Depois de um "CD tributo" - CSNZ, de 98 -, o grupo lançou no ano passado o disco Rádio S.AMB.A. Saindo da supervisão de uma grande gravadora, o disco foi autoproduzido e saiu pela Y?Brazil Music: elogios e críticas apareceram, exaltando o fôlego da Nação de seguir adiante, longe da sombra de Chico Science.

Fonte: Especial Jornal do Comercio On line

Merece uma postagem de video:

PS: como não há link no site oficial para download dos cds e não sei se é contra as regras... não postei... mas uma simples pesquisa no google é o suficiente para encontrar.

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Vamoz!

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Vamoz! é um conjunto musical e rítmico, que preza pelo estilo hard rock, onde o som e a temática nascem a partir das experiências com a música e das inspirações vindas delas. Neil Young, a estrada, um fuzz ligado numa garagem, Dinosaur Jr., blues, Wilco, novos experimentos x vinis saudosos, um mix entre 60’s e 90’s e todo o “feeling” que essas essências despertam, constituem a base do Vamoz!

Formado em Dezembro de 2002 e lançando seu primeiro álbum “To the Gig on the Road” em Agosto de 2003, Vamoz! participou ativamente da cena underground nacional, tocando em porões e grandes festivais desde Curitiba a Fortaleza, o espírito “to the gig” esteve presente desde o começo.

To the Gig on the Road - O álbum de estréia

O primeiro disco gravado em Recife no estúdio Mr. Mouse, foi produzido pela dupla Leo D. & William P. e lançado em parceria com o selo Monstro Discos.

O reconhecimento veio através do público nos shows e na estrada, além de várias indicações a prêmios locais e nacionais. Entre elas, todas as categorias na premiação dos melhores do ano pelo site RecifeRock!, o qual venceu na categoria “revelação”.

Outras indicações em diversos veículos importantes do cenário independente brasileiro como o selo Midsummer Madness, o site Zona Punk e a revista Dynamite. O primeiro disco tem músicas registradas em varias coletâneas como Monstro Hits, Nasentocas Zine, Abril pro Rock 2004 e encontra-se 100% disponibilizado para download no site oficial da banda www.vamoz.net

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Damned Rock n’Roll

O lançamento chega em formato duplo, iniciativa inédita no rock independente nacional, sendo fruto de uma grande empreitada entre o Vamoz! e diversas “mãos” que acreditaram e estão conosco neste projeto!!!

O CD foi inteiramente produzido em Recife no Fábrica Estúdios entre Agosto e Outubro de 2006, com exceção de “Target of Rock” gravada no estúdio Mr. Mouse e finalizada no Fabrica Estúdios.

Produzido por Rodrigo Coelho “Sonic OS”, Vamoz! e Pablo Lopes. São nove músicas inéditas que demonstram um Vamoz! mais pesado e intenso, com arranjos melódicos, execução seca e objetiva.

O DVD traz um show elétrico-acústico intitulado “Vamoz! na Montanha” que mostra novos arranjos para as músicas do primeiro disco, e as do novo disco executadas bem antes de serem registradas em estúdio. Gravado na Livraria Cultura de Recife em Dezembro de 2005, o Vamoz! na Montanha apresenta uma sonoridade sem a habitual distorção de suas apresentacoes 100% elétricas, remetendo ao blues e ao country-rock. Inicialmente o projeto seria lancado apenas para fans na internet, porem a satisfação com o resultado do áudio captado pelo Fábrica Móvel e finalizado no Fábrica Estúdios e do vídeo captado pela Faculdade Barros Melo e finalizado pela Mariola Filmes foi tamanha que o projeto terminou sendo a principal razão do lançamento do material em DVD, que também traz um documentário das gravações do novo disco, clipes, ensaios e uma seção de fotos organizada em ordem cronológica contando a história da banda desde o primeiro show. Todo material soma mais de uma hora de conteúdo.

Damned Rock n’Roll é um lançamento conjunto dos selos Coquetel Molotov, Monstro Discos & Fire Baby Records, que contou com a participação de muito amigos e empresas que se apresentam na seção “disco/parceiros” no novo site confeccionado pela Jazzz.

Fonte: http://tramavirtual.uol.com.br

Outras informaçõs em: www.myspace.com/vamozrock

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Quem gosta pra cacete de Vamoz é o cesar.

Já ouvi algumas vezes mas não gostei muito não.

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Visitante João Gilberto

3 Na Massa

namassa1.jpg

Quando ouvi falar pela primeira vez deste projeto “3 NA MASSA” desconfiei, franzi o cenho e achei que seria mais uma destas histórias que começam, começam e começam sem nunca chegar de fato a lugar algum. Estava redondamente enganado (para a minha própria felicidade e de todos que por ventura venham a conhecer este ousado álbum).

A idéia é perfeita: Mulheres;

- mulheres falando de suas experiências amorosas com homens (ou não...) que marcaram as suas vidas de algum modo, seduzindo, ou sendo seduzidas, pervertendo ou sendo pervertidas por estes (as).

A sensualidade transborda pelas beiradas do disco mundo a fora e enche os ouvidos de belas estórias entremeadas por musicas que podem soar ora picantes, saudosas, alegres, divertidas (quase que circenses) ou como devaneios eróticos em um parque de diversões. Às vezes, lembra-me algo dos filmes de Fellini, como também podem ser a trilha sonora de uma das imaginativas estórias de Millo Manara ou quem sabe ainda uma nova releitura das coisas produzidas por Serge Gainsbourg nas décadas de sessenta e setenta, entretanto, com originalidade, brasilidade e estilo pra ninguém botar defeito.

Mas o que danado significa “3 NA MASSA”? Ainda não entendi nada! Quem são os três e que raios é massa? Serão donos de padaria, pizzaria? Calma que a explicação vem agora:

Formado pelos “metidos a produtores” Rica Amabis (instituto), Pupillo (nação zumbi) e Sucinto Silva (também da nação zumbi), o trio (daí três) conta com a cozinha (baixo e bateria) da supra citada banda de Recife e as hábeis mãos do garoto prodígio da capital paulista pilotando as gravações e incrementando as musicas com muito molho e recheios de dar água na boca. Por esta razão eles estão com a “mão na massa” como se diz nas ruas .

Convidados e convidadas especiais (indispensáveis por sinal) dão força e forma necessárias e vitais para a realização da empreitada, revezando-se sem tirar de dentro e sem perder o fôlego. Preparem-se para chegar ao clímax de pura alegria e prazer.

*Ambiente nem tanto familiar.

Rolando Fino

Fonte: www.myspace.com/3namassa

Na+Confraria+Das+Sedutoras.jpg

Na Confraria das Sedutoras

1. Certeza / Interpretação: Leandra Leal

2. O Seu Lugar / Interpretação: Thalma de Freitas

3. Doce Guia / Interpretação: Céu

4. Tatuí / Interpretação: Karine Carvalho

5. Estrondo / Interpretação: Geanino

6. Lágrimas Pretas / Interpretação: Pitty

7. Pecadora / Interpretação: Simone Spoladore

8. O Objeto / Interpretação: Nina Becker

9. Quente Como Asfalto / Interpretação: Cyz

10. Morada Boa / Interpretação: Nina Miranda

11. Certa Noite / Interpretação: Karina Falcão

12. Sem Fôlego / Interpretação: Lurdes da Luz

13. Tarde Demais / Interpretação: Alice Braga

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3 na massa é do caralho.

Musica pra ouvir com a namorada.

Não pode por link pra baixar JG.

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Visitante João Gilberto

3 na massa é do caralho.

Musica pra ouvir com a namorada.

Não pode por link pra baixar JG.

tô ligado...

fica aí a dica do My Space enquanto não acho um oficial da banda.

mas acredito que eles não tenham esta frescura com downloads!

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Ótimas banda de Recife/Pernambuco:

Ncão Zumbi

Eddie

Mombojó

Volver

Cordel do Fogo Encantado

Parafusa (acabou)

Mula Manca e A Fabulosa Figura/A Triste Figura (parece que acabou)

A Banda de Joseph Tourton (instrumental)

3 na Massa

Maquinado

Mundo Livre S/A

Devotos

Ave Sangria

Bonsucesso Samba Clube

China

Sonantes

The Playboys

Sheik Tosado

Todas essas ai eu sou fã e recomendo pra se fuder. São do caralho. Quem quiser qualquer link para qualquer CD de qualquer banda dessas dai é só pedir.

Caralho esqueci de citar Cordel, Maquinado e Mundo Livre S/A

Porra, eu sabia que a cena musical de Recife era a melhor do país, mas não sabia que tava tão foda assim.

Ouvi China e Devotos e curti. O Vamoz eu não achei muito legal não.

Continuem postando!

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Visitante João Gilberto

Caralho esqueci de citar Cordel, Maquinado e Mundo Livre S/A

Porra, eu sabia que a cena musical de Recife era a melhor do país, mas não sabia que tava tão foda assim.

Ouvi China e Devotos e curti. O Vamoz eu não achei muito legal não.

Continuem postando!

que bom que curtiu cara... diz aí quais as tuas preferências de estilo?

vou catar informações dessa lista do Batata pra por aqui já já...

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Visitante João Gilberto

Mombojó

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Desde sua formação em abril de 2001, a Mombojó tem colecionado experiências importantes para o trabalho atual da banda.

Já em 2002 a Mombojó participaria dos principais eventos musicais de Pernambuco, tendo recebido o seguinte comentário acerca de sua apresentação no 10º Abril pro Rock:

(Jornal do Brasil/Sílvio Essinger, 23/04/02)- “Os novatos da Mombojó… foram a grande revelação da nova cena de Recife na noite de domingo, com sua música de alto poder combustível, feita com guitarras, computadores e cavaquinhos”.

Em 2003, o grupo foi contemplado com recursos do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Recife (PE) para produzir o primeiro disco: Nadadenovo. Gravado e mixado em Recife com produção musical de Igor Medeiros e Mad Mud (Leo D & William P), e masterizado em São Paulo (Classic Master), o disco logo atraiu a atenção do público e da mídia especializada.

Nadadenovo são quinze faixas que compilam ritmos e tendências múltiplas, em arranjos trabalhados com baixo, bateria, guitarra, violão, teclado, cavaco, flauta, escaleta, samples… Música que se pretende agradável a quem vai dançar e aos ouvidos de quem apenas deseja ver o tempo passar. Rock-de-refrão, bossa-nova, lounge, surf music, jazz, clássico, samba e outras referências são elementos num complexo de força melódica.

Após a finalização do disco no início de 2004, o grupo conquistou visibilidade nacional através de resenhas diversas, algumas das quais são resumidas a seguir:

(Alexandre Matias/Folha de São Paulo, 30/01/04. 4 de 4 estrelas)- “Efeitos sonoros se confundem com dramas amorosos, graves espetaculares chocam-se com improvisos jazzísticos, cada músico indo para um lado, e é justamente essa disparidade de papéis que dá a surpreendente -e madura- unidade sonora do grupo… Nadadenovo avisa pro resto do Brasil que este ano os trabalhos começam antes do Carnaval, com um disco surpreendente, coeso, reverente e, que beleza, divertido.”

(Hermano Vianna/Revista TRIP, 17/02/04)- “A bola que Jorge Ben passou pra Fred 04 agora esquenta o gogó do vocalista Felipe. Sonho então com o Credicard Hall lotado, e Felipe cantando músicas como ‘Merda’. O mestre alquimista diria: ‘Que maravilha!’.”

(Maurício Valladares/Ronca-Ronca, 11/02/04)- “Ouve-se de tudo em Nadadenovo (o título não é à toa) – surf music, Mundo Livre, Ed Lincoln, Buzzcocks, Los Hermanos, Stereolab… e por aí vai. Torço para que eles sigam em frente (caramba, a média de idade da banda é 20 anos!) e tenham tempo de mostrar um disco que não dê mole para os da cara feia. A ‘palinha’ passada nesse lançamento aponta para um dos mais criativos grupos surgidos nos últimos anos!”

809

Ao completar exatos três anos de formação em abril de 2004, a Mombojó encaixa o Nadadenovo como encarte da Revista OutraCoisa, a chamada “revista de Lobão” (L&C Editora), com distribuição nacional de 20 mil cópias pela Tratore, também sua Editora.

Com isso, a Mombojó aderia definitivamente à tendência mundial de se fazer música de qualidade com produção e distribuição independentes, tendo inclusive desde o primeiro momento disponibilizado em seu site na Internet todas as faixas do disco para download gratuito, e ainda os arquivos completos de uma das faixas sob a licença Creative Commons.

Coroando a estréia da banda no cenário nacional, a Mombojó é contratada pela gravadora Trama em novembro de 2005 e lança seu segundo disco, Homem-Espuma, em 2006.

No momento, a Mombojó está gravando o seu terceiro disco entitulado “Amigo do Tempo”, previsto para ser lançado no meio do ano de 2009.

Fonte: http://mombojo.wordpress.com

* Links para download retirados do prórprio site da banda...

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    • Leho.
      Por Leho.
      30 anos sem Kurt Cobain: “Ele fez”
      O suicídio do líder do Nirvana foi a realização de uma tragédia anunciada por ele mesmo nos dois anos e meio em que foi um astro de primeira linha do rock
      por Marcelo Orozco,
      01 de abril de 2024
       
      “Ele fez”.
      Foram as duas palavras que vieram à mente e à boca assim que soube da notícia da morte de Kurt Cobain. Era a tarde de 8 de abril de 1994. Estava de férias do jornal “Notícias Populares”, onde trabalhava, e estava com a TV ligada na MTV Brasil.
      O corpo do líder da banda Nirvana tinha sido encontrado num cômodo de sua casa em Seattle (EUA) com a cabeça estourada por um tiro na boca. Os legistas determinaram que a morte aconteceu três dias antes, em 5 de abril.
      O meu “Ele fez” resignado ao saber da tragédia deveu-se ao número de vezes em que esse fim foi anunciado, com o lado autodestrutivo e depressivo de Cobain (ele tinha outros bem melhores e positivos) levando-o a bater na trave em overdoses acidentais de heroína ou tentativas de suicídio que falharam.
      Nirvana foi minha banda do presente, que acompanhei enquanto os fatos surgiam e não com uma história construída no passado, como Beatles, Stones, Led Zeppelin ou Sex Pistols.
      Kurt tinha nascido no mesmo ano que eu, apenas alguns meses antes. Os dois anos e meio de auge da banda, entre o último trimestre de 1991 e o suicídio, podiam ser acompanhados milimetricamente pela mídia.

      O Nirvana tinha em Kurt um líder que compunha bem. Que dava entrevistas inteligentes. Que tinha um senso de humor torto e esperto. Que quebrava a guitarra no fim dos shows como The Who. Que misturava punk, rock clássico, pop a la Beatles, folk e hard rock e conseguia algo novo.
      Que se vestia comicamente de mulher para provocar machões broncos que ele não queria como fãs, era feminista e pró-LGBTQIA+ e poilticamente progressista.
      E Kurt era capaz de cantar suave e também rugindo, berrando do fundo da alma – tal qual os melhores gritadores como do fundo da alma como Little Richard, James Brown, John Lennon, Eric Burdon, John Fogerty e Johnny Rotten, entre outros.
      Minha admiração e a curiosidade para pesquisar me renderam a autoria de um livro: “Kurt Cobain: Fragmentos de Uma Autobiografia”, publicado em 2002 pela Conrad Editora e atualmente esgotadíssimo há anos. Nele, traduzi letras das músicas do Nirvana e estabeleci contextos e ligações com a vida de Kurt.
       
      Hoje eu não repetiria a experiência, tanto que o livro nunca foi reeditado nestes 22 anos. Mergulhar na complexa personalidade de alguém sem ser um profissional de psicologia ou psiquiatria não é algo que eu recomende. Tem seu peso. E, prestes a fazer 57 (idade que Kurt já teria se sobrevivesse até agora), minha vida é muito diferente de quando escrevi a obra.
      Mas o espaço aqui é para falar de Cobain, não de mim. Passemos para as vezes em que ele chegou perigosamente perto da morte até que finalmente conseguiu atingi-la.
      Overdoses
      Kurt descobriu a heroína na fase de experimentar drogas variadas, no fim da adolescência. Descobriu que a droga acalmava a dor e queimação que sentia no estômago, com a qual ele conviveu até morrer sem que algum médico diagnosticasse a causa.
      Também havia toda a mitologia romantizada da heroína no rock com junkies como Lou Reed, o rolling stone Keith Richards, John Lennon e Yoko Ono, Marianne Faithfull, Janis Joplin, Iggy Pop, Johnny Thunders, Dee Dee Ramone, Sid Vicious e seus contemporâneos em outras bandas grunge de Seattle.
      Sem falar no escritor beat William Burroughs, autor de “Junky” e “Almoço Nu” nos anos 1950. O apreço de Cobain pelo velho junkie sem remorsos levou-o a tocar guitarra enquanto Burroughs narrava uma história curta no single independente “The ‘Priest’ They Called Him”, lançado em 1993.
      Cobain se viciou em heroína e nunca conseguiu se livrar. E as overdoses começaram a se suceder de maneira alarmante assim que o Nirvana ficou famoso.
      Em 11 de janeiro de 1992, com a música “Smells Like Teen Spirit” e o álbum “Nevermind” nas colocações altas da parada Billboard, o Nirvana se apresentou ao vivo no programa humorĩstico-musical “Saturday Night Live”, da emissora americana NBC.
      Um triunfo (o “SNL” ainda era um programa de prestígio na época) que Kurt estragou horas depois ao ter uma overdose na festa pós-programa com o elenco. Foi salvo pela ainda namorada e futura esposa Courtney Love, que tinha medicação de emergência obtida ilegalmente.
      O consumo de heroína de Cobain ao longo daquele ano foi uma ignorância em seu excesso. Tanto que, em agosto de 1992, o casal se internou ao mesmo tempo num hospital – Courtney para dar à luz a menina Frances Bean, Kurt para fazer detox e quem sabe se livrar do vício.
      Courtney estava limpa de heroína desde que soube que estava grávida. Já Kurt exagerava e, sentindo-se culpado, passou a pensar que seu lindo bebê teria uma vida melhor sem seus pais problemáticos.
      Segundo Courtney, Kurt foi até o quarto dela com uma arma (sabe-se lá como ele conseguiu levar para dentro do hospital, mas a história contada é essa) e propôs um pacto suicida para que a recém-nascida Frances tivesse uma vida melhor com outros pais.
      Courtney disse que chegou a segurar a arma, mas conseguiu convencer Kurt a não cometer aquela besteira.
      Já 1993 foi um ano bem assustador. Courtney salvou Kurt de duas overdoses em casa, em maio e julho.
      E Cobain lidou por um tempo com a ideia de que queria batizar o álbum novo (que se chamaria “In Utero”) como “I Hate Myself and I Want to Die” (“Eu me odeio e quero morrer”).

      Reta final
      Em setembro de 1993, o Nirvana lançou “In Utero”. Em novembro, gravou o programa “MTV Unplugged”. Logo a banda sairia em turnê por EUA e Europa. Mas, em vez de se sentir feliz, Kurt estava amargo e se sentia consumido pela “máquina” da indústria de entretenimento.
      Na Europa, o Nirvana fez o que seria seu último show em 1º de março de 1994 em Munique, Alemanha. Kurt foi diagnosticado com bronquite e laringite, e shows seguintes foram remarcados.
      Kurt foi para Roma para se recuperar e, no dia 3, Courtney Love chegou de Londres, onde estava com sua banda Hole. O casal dormiu.
      Na manhã seguinte, Courtney encontrou Kurt estirado no chão e uma folha de papel com uma nota de suicídio escrita. Ele teve uma overdose com uma mistura de champanhe com o sonífero Rohypnol.
      Kurt passou cinco dias no hospital em Roma. Liberado, voltou para casa em Seattle. O resto da turnê europeia foi cancelado.
      Em 18 de março, uma desesperada Courtney ligou para a polícia, dizendo que Kurt tinha se trancado num quarto com algumas armas e uma atitude suicida. Os policiais conseguiram evitar a tragédia e confiscaram as quatro armas na casa.
      Perdido, Kurt perambulava por Seattle buscando mais e mais heroína. Traficantes amigos não queriam que ele se aplicasse em suas casas, com medo de que Kurt tivesse uma overdose ali e lhes arrumasse complicações.
      A situação era tão crĩtica que Courtney, membros do Nirvana e outros amigos praticaram uma intervenção e exigiram que Kurt fosse para um rehab – no caso, a clínica Exodus em Los Angeles.
      Mesmo se sentindo acuado naquela sala e traído em sua confiança, Kurt concordou em ir para a clínica.
      Antes de ir para Los Angeles, em 30 de março, pediu para que seu velho amigo Dylan Carlson (o cara que “gosta de dar uns tiros” do refrão de “In Bloom”) lhe comprasse uma arma. Para supostamente proteger seu lar.
      Kurt pegou a arma que Dylan arrumou e a escondeu em casa. No dia seguinte, se internou na clĩnica Exodus.
      O rehab durou um dia. Em 1º de abril, Kurt escalou o muro da clínica, fugiu, pegou um avião em Los Angeles e voltou para casa em Seattle.
      Courtney Love estava em compromissos com a banda Hole longe de Seattle. Quando soube que Kurt fugiu da clínica, alertou muita gente em Seattle para tentar encontrá-lo.
      Kurt vagou, comprou heroína e não foi visto por ninguém que o procurava. Também não ocorreu nem mesmo à polícia verificar se ele estava em casa.
      Em 5 de abril, ele estava em casa. Foi para um quarto nos fundos. Colocou o CD “Automatic for the People”, do R.E.M., para tocar.
      Escreveu uma carta de despedida. Aplicou-se uma dose gigantesca de heroína que bastaria para matá-lo. Mas não quis esperar e, com a arma comprada dias antes, deu um tiro na boca.
      Três dias depois, um eletricista que iria fazer um serviço na casa encontrou o corpo e chamou a polĩcia. Kurt já fazia parte do Clube dos 27 – integrado por artistas lendários que morreram de causas variadas aos 27 anos, como Robert Johnson, o rolling stone Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e, anos depois, Amy Winehouse.
      Uma pena. Kurt não resistiu a si mesmo.
      @Gizmodo
      Marcelo Orozco,
      Jornalista que adora música, cultura pop, livros e futebol. Passou por Notícias Populares, TV Globo, Conrad Editora, UOL e revista VIP. Colaborou com outros veículos impressos e da web. Publicou o livro "Kurt Cobain: Fragmentos de uma Autobiografia" (Conrad, 2002)
    • felipevalle
      Por felipevalle
      Essa votação consiste em escolher as duas músicas que mais gostaram do grupo A.
      Os links das 4:
       
    • felipevalle
      Por felipevalle
      FMC FF'21
      E aqui estou no hall do rock para apresentar a vocês o projeto de fazermos juntos uma copa de músicas do Foo Fighters.
      A ideia é semelhante a que tinha na MTv, com o programa do The Clash, se lembram?
      É uma ideia bem legal, e que se o pessoal daqui aderir bem, podemos fazer de outros artistas também.
      E o mais legal é que vamos nos aprofundando na história musical de artistas consagrados.
      Muitos daqui devem se lembrar do círculo do livro que vinhamos mantendo até um tempo atrás. Eu confesso que gostei. Sempre aparecia algo bacana que talvez não fosse ler por conta própria.
      Enfim, hora da apresentação de como se dará esse projeto musical.
      Basicamente, eu reuni 32 músicas do Foo Fighters, e as organizei em 8 grupos de 4. De cada grupo, as duas mais bem votadas se classificam para as oitavas-de-final, e assim, através de eliminatórias vai se realizando até chegar as semi-finais. Nisso, o sistema de votação passa a ser constituído do voto e mais da justificativa. E aí, que entra o mais legal, que é saber os detalhes de que cada música despertou, e se vocês vão se sair bem.
      Alguns detalhes; 8 músicas são cabeças-de-chave, cada uma representando um álbum especifico deles, no geral, músicas que fizeram mais sucesso naquele álbum. Daí, outras 16 são distribuídas aos pares pelos grupos, e outro grupo de 8 que nem sempre são singles fecham os grupos.
      Acreditem-me, eles têm 32 músicas de alto nível. Fiquei surpreso pela quantidade de música boa. Não faço ideia de qual música vocês gostarão mais, e confesso que nem eu sei qual é a minha favorita deles.
      E minha ideia é que essa copa não passe de um mês de duração.
      Enfim, aqui está a tabela:
      Lembrando que caso dê desempate em algum embate, será sorteado um membro da comissão para efetuar o desempate.
      Gostaria que digam aqui embaixo 3 candidatos que gostam da banda para se candidatarem. 
    • Henrique M.
      Por Henrique M.
      Como sabem, iremos oferecer um FM 2021 para o líder do nosso ranking de atividades, com a primeira atividade já encerrada há algum tempo, chegou a hora de começarmos a criar o ranking.
      Ranking atual
      @LucasGuitar - 20 pontos; @Lucas Matías - 18 pontos; @Lanko - 16 pontos; @Henrique M. - 13 pontos; @joga - 12 pontos; @gm360, @Neynaocai, @Gundogan, @Ricardo Bernardo, @Roman, e @Valismaalane - 10 pontos @Andreh68 - 9 pontos; @fabiotricolor, @ggpofm, @dralzito, @bstrelow, @EduFernandes e @PedroLuis - 8 pontos @DiegoCosta7 - 7 pontos @marciof89, @div e @André Honorato - 6 pontos @passarin33, @CristianTh9, @AllMight, @Vini-Ministro da Educação, @SilveiraGOD., @Mings, @Bruno Trink, @TicianoB, @JGDuarte, @Stay Heavy, @Messias Götze e @Ariel' - 5 pontos @Goias270187, @Vannces,  @Tsuru, @CCSantos, @Darknite, @Lowko é Powko, @Buzzuh e @ZMB - 4 pontos @Serginho10, @Danut, @Queiroz14, @Bigode., @Ighor S., @-Lucas e @felipevalle - 3 pontos @maninhoc12, @pedrodelmar1, @skp e @David Reis - 2 pontos @munozgnm, @LuisSilveira, @Mandalorian, @joseroberto389, @Leho., @Bruno NoWaK e @luancampos89 - 1 ponto Atividades participantes (em andamento)
      Jogos Vorazes; Bolão NBA; Atividades participantes (concluídas)
      Copa FManager; Copa Quarentena; Fantasy da Premier League; O Jogo dos Tronos; O melhor onde for; Ranking de participação - Profissão Manager 2020; Bolão FManager; Fantasy da Champions League;
    • Leho.
      Por Leho.
      Rapaaaaaaaz... olha esses convidados hahahaha! FODA PRA CACETE! Tem tudo pra ser pica demais, tá louco.
      E sempre ele né? Sempre Dave Grohl. Baterista, guitarrista, depois frontman de uma das maiores bandas do mundo, e agora (já há algum tempo, na verdade) diretor hahahaha. Rodrigo Hilbert é meu pau de óculos, esse cara tem que ser a referência maior.
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