Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Cena Pernambucana


Visitante João Gilberto

Posts Recomendados

que bom que curtiu cara... diz aí quais as tuas preferências de estilo?

vou catar informações dessa lista do Batata pra por aqui já já...

Cara, umas das primeiras bandas nacionais que eu curti foi Nação...isso quando eu era pivete, tinha 13 anos. Depois me apaixonei pela cena musical de Pernambuco. Tudo o que vei daí é foda.

Como te disse gosto muito de Nação, Mundo Livre S/A, Mombojó, Volver, Cordel...e recentemente conheci o China, Devotos e mais alguns.

Tudo o que for nesse estilo tá massa!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Respostas 194
  • Criado
  • Última resposta

Fikdik da melhor banda pernambucana dos ultimos tempos:

A Banda de Joseph Tourton

Deem uma olhada no Google, muito foda, muito foda. Os caras tem tudo uns 18-19 anos, bando de doidão, fazendo um som instrumental do caralho, conheço uns caras da banda. Muito foda mesmo. Vale a pena pra quem gosta de rock instrumental. Do caralho.

Fikoutradik, proxima semana os cara vão ta tocando em SP. Quem puder ir não perda.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Visitante João Gilberto

Cordel do Fogo Encantado

fotos-cordel1.jpg

História

Em 1997 um grupo teatral voltou a atenção para a cidade de Arcoverde. Nascia o espetáculo "Cordel do Fogo Encantado", basicamente de poesia, onde a música ocuparia um espaço de ligação entre essa poesia. Começou em um ambiente de teatro e as pessoas envolvidas eram relacionadas ao teatro. Na formação, José Paes de Lira, Clayton Barros e Emerson Calado. Por dois anos, o espetáculo, sucesso de público, percorreu o interior do estado.

Em Recife, o grupo ganhou mais duas adesões que iria modificar sua trajetória: os percussionistas Nego Henrique e Rafa Almeida. No carnaval de 1999 o Cordel se apresenta no Festival Rec-Beat e o que era apenas uma peça teatral ganha contornos de um espetáculo musical. Ao lirismo das composições somou-se a força rítmica e melódica dos tambores de culto-africano e a música passou a ficar em primeiro plano. A estréia no carnaval pernambucano mais uma vez chamou a atenção de público e crítica e o que era, até então, sucesso regional, ultrapassou as fronteiras, ganhando visibilidade em outros estados e o status de revelação da música brasileira.

Na formação, o carisma e a poesia de José Paes de Lira, a força do violão regional de Clayton Barros, a referência rock de Emerson Calado e o peso da levada dos tambores de Rafa Almeida e Nego Henrique. O Cordel do Fogo Encantado passa a percorrer o país, conquistando a todos com suas apresentações únicas e antológicas.

As apresentações da banda surpreenderam a todos não somente pela força da mistura sonora ousada de instrumentos percussivos com a harmonia do violão raiz. À magia do grupo que narra a trajetória do fogo encantado, soma-se a presença cênica de seus integrante e os requintes de um projeto de iluminação e cenário.

cdfe_cdfencantado.jpg

Em 2001, com produção do mestre da percussão Nana Vasconcellos, o Cordel do Fogo Encantado se fecha em estúdio para gravar o primeiro álbum, que leva o nome da banda. A evolução artística amplia ainda mais o alcance do som do grupo que, mesmo atuando independente, ganha mais público e atenção da mídia, por onde passa.

cdfe_opdcsfuturo.jpg

Com turnê que passou pelos mais remotos cantos do país, um ano depois, em 2002, o grupo volta para o estúdio para gravar o segundo trabalho: "O Palhaço do Circo Sem Futuro", produzido por eles mesmos, de forma independente. Lançado no primeiro semestre de 2003, o trabalho foi considerado pela crítica especializada um dos mais inventivos trabalhos musicais produzidos nos últimos anos.

E o Cordel do Fogo Encantado ganha projeção internacional, com apresentações na Bélgica, Alemanha e França. Entre os prêmios conquistados pela banda estão o de banda revelação pela APCA (2001) e os de melhor grupo pelo BR-Rival (2002), Caras (2002), TIM (2003), Qualidade Brasil (2003) e o bi-campeonato do Prêmio Hangar (2002 e 2003).

No cinema, a banda participou da trilha sonora e do filme de Cacá Diegues, "Deus É Brasileiro". Nas brechas das turnês, Lira Paes marcou presença também na trilha sonora de "Lisbela e o Prisioneiro", de Guel Arraes, na qual interpreta a música "O Amor é Filme". Lirinha, como é conhecido pelos fãs, também atuou no filme Árido Movie, de 2006.

514SDZ8KCYL._SS500_.jpg

Em outubro de 2005 o Cordel do Fogo Encantado lançou o DVD "MTV Apresenta", o primeiro registro audiovisual da banda.

cordel_fogo_encantado_transfiguracao.jpg

"Transfiguração", terceiro disco lançado em setembro de 2006, vem borrar ainda mais a linha de fronteira entre as artes cênicas e a música. Pela primeira vez o grupo faz primeiro o registro sonoro para então se dedicar à criação do espetáculo. Com produção de Carlos Eduardo Miranda e Gustavo Lenza e mixagem de Scotty Hard, o Cordel do Fogo Encantado se firma como um dos grupos mais representativos da cena independente nacional.

Origem do nome

Cordel do Fogo Encantado era o título do espetáculo.

- O "cordel" na região nordeste é sinônimo de história em forma de poesia.

- Para os integrantes, o "fogo" é o elemento natural mais representativo da suas existências, devido a sua cidade, seu lugar de origem e da sua intenção musical e poética inconstante e mutável.

- O "encantado" ressaltaria a visão apocalíptica e profética dos mistérios entre o céu e a terra.

Estilo musical

É caracterizado pela fusão de ritmos como Reisado, Toré, Samba de Côco e o Afro. Resulta uma música particular, sempre com energia. Hoje a banda segura o desafio de fazer uma linha de baixo através da percursão e um violão solitário responsável pela condução harmônica.

A poesia

A poesia hoje faz a ligação de todo o espetáculo. Pequenos poemas e até historinhas. Algumas dessas poesias foram retiradas do repertório que ocupava quarenta minutos do espetáculo. Lirinha já recitou poesias em festivais de rock, no carnaval e ainda assim a multidão silenciava e recitava algumas poesias como as de João Cabral de Melo Neto, Zé da Luz e Cancão.

Influências

- Chico Science

- Nação Zumbi

- Mundo Livre S.A.

- Naná Vasconcelos

- Música afro

- Religiões afro-brasileiras (principalmente a umbanda)

Fonte: Wikipedia

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Cordel é do caralho.

Show deles no carnaval desse ano foi um dos melhores da minha vida. Nunca tinha os visto ao vivo e foi muito foda.

Sonantes - Carimbó

fXJZSKyCNiU

Banda do caralho, encabeçada pelo bateria da Nação Zumbi, Pupillo.

A Banda de Joseph Tourton - #2

sHvxP_yvCmw

ps: alguém me ensina d enovo como colocar video.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Visitante João Gilberto

ps: alguém me ensina d enovo como colocar video.

pelo que entendi não é só o código agora... é o endereço todo.

e sobre o Cordel...

porra Batata... eu queria ter ido nesse show, mas minha amiga parceira de farra fulerou!

daí fiquei morgado em casa naquela noite chuvosa de carnaval no antigo!

pqp pense numa raiva!?

¬¬

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Visitante João Gilberto

Não é novo, mas vale o registro...

RESENHA: Nação Zumbi – Fome de Tudo

nacaozumbi_fome.jpg

É impressionante a capacidade que alguns artistas têm de se superar a cada trabalho, quando tamanha tarefa já parecia impossível, quando eles davam a nítida impressão de que já haviam alcançado seu limite criativo. Talvez o exemplo mais emblemático dessa “lei do eterno retorno da superação” seja o Radiohead, que consegue se reinventar desde 1997, quando o planeta inteiro achava que eles tinham alcançado o ápice (a jamais ser superado) com o genial Ok Computer.

Com a Nação Zumbi a história é semelhante, se bem que eles batem na trave em Fome de tudo. Se a primeira metade do álbum consegue deixar o ouvinte estupefato e superar o já “insuperável” Futura, a coisa desanda da metade para o fim, chegando às vezes, infelizmente, ao cúmulo da chatice.

Primeiro trabalho da banda lançado pela sua nova casa, a Deckdisc, Fome de tudo tem produção luxuosa de Mario Caldato Jr. (Beastie Boys, para ficar em um só nome) e revela como Jorge Du Peixe cresceu como letrista (“a fome tem uma saúde de ferro”, extraída da faixa Fome de Tudo, é só um dos exemplos da ótima construção textual de Du Peixe aqui). Em compensação, seu vocal continua monocórdio e por vezes cansa por não utilizar a voz de outras formas.

Se a banda explode em criatividade e peso em Bossa Nostra e Inferno (melhor composição do disco, com participação discreta e certeira da cantora Céu), se perde em alguns momentos tediosos, como Toda Surdez Será Castigada,- parceria com Junio Barreto - que dá a impressão de uma música estática, que não sai do lugar.

Já o trabalho de guitarra de Lúcio Maia está ainda mais hermético (e aqui pode-se dizer que de um hermetismo um pouco mais acessível, se é que isso é possível) do que em Futura, e se revela um dos grandes trunfos de Fome de Tudo. É o caso de A Culpa, cuja guitarra de Maia aparece primeiro suingada e convencional, para depois brincar com distorções. Já Originais do Sonho trafega no território do samba-eletrônico-psicodélico, carregada de efeitos e de múltiplos significados. O típico exemplo de faixa que transita em dois territórios paralelos: o da genialidade e a do cansaço provocado por ela.

nacaozumbi_03.jpg

Em entrevista coletiva na véspera do PE Music Festival, Jorge Du Peixe disse que “Fome de Tudo” era um trabalho bem pop e acessível. Não acredite nisso. De pop o disco tem bem pouco. E, de acessível, menos ainda. Na verdade a Nação Zumbi vem trilhando um caminho louvável, conseguindo se reinventar desde a morte de Chico Science. Com “Fome de Tudo” eles parecem quebrar todas as barreiras, para o bem e para o mal. No fim das contas, a melhor definição aqui é: metade genial e metade chato, com a balança pendendo mais para a genialidade. Aliás, quantas bandas hoje conseguem fazer um disco tão dicotômico e capaz de confundir (e confundirá muito, acredite) público e crítica?

Escute o todo e tente esquecer as duas metades do trabalho. Mas garanto que vai ser difícil separar as coisas. No fundo, a Nação Zumbi conseguiu o que todo artista almeja: confundiu ainda mais o que já era bem confuso. E extraiu muita beleza (e chatice também) disso tudo.

Fonte: www.reciferock.com.br

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

vou não... e faz tempo que não vou num show!

sem $$$! ¬¬

To lgd... porra eu tou muito afim de ir... mais a "nega" não quer ir... :no:

Quer ir pra o show de ivete no mesmo dia... PQP... vou me matar... ou vou pra o show de moveis e deixo ela ir com as amigas pra o show de ivete... ou vou com ela...

Hahahaha... :lol:

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

E ai galera vocês vão pra o show de Moveis e Eddie aqui ?

Tinha até esquecido já!

Acho que vou chegar. É esse fim de semana? Vai rolar Mombojó na UK também, sexta ou sábado, não lembro.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Visitante João Gilberto

To lgd... porra eu tou muito afim de ir... mais a "nega" não quer ir... :no:

Quer ir pra o show de ivete no mesmo dia... PQP... vou me matar... ou vou pra o show de moveis e deixo ela ir com as amigas pra o show de ivete... ou vou com ela...

Hahahaha... :lol:

eu comprei um celular e tinha direito a o ingresso deste show da Ivete... NEM PEGUEI!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 2 semanas depois...

Em meados da década de 90, quando o Chico Science era apenas "Chico Doido", eu vi uma apresentação de uma banda chamada "Kastarrara". Era de heavy. Nunca mais esqueci. Então senhores, se por acaso vocês já ouviram falar dela, e se ela ainda existir, por favor me reportem ok? O sonho nunca morrerá...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

To lgd... porra eu tou muito afim de ir... mais a "nega" não quer ir... :no:

Quer ir pra o show de ivete no mesmo dia... PQP... vou me matar... ou vou pra o show de moveis e deixo ela ir com as amigas pra o show de ivete... ou vou com ela...

Hahahaha... :lol:

Eu não hesitaria em deixar ela ir e pegar um show do Móveis. Fazer a roda no meio do show bêbado, não tem preço.

Em meados da década de 90, quando o Chico Science era apenas "Chico Doido", eu vi uma apresentação de uma banda chamada "Kastarrara". Era de heavy. Nunca mais esqueci. Então senhores, se por acaso vocês já ouviram falar dela, e se ela ainda existir, por favor me reportem ok? O sonho nunca morrerá...

Macho Alfa,

Olha o que achei:

A Banda Kastarrara surgiu em 1992, com a proposta de fazer som rico em influências diversas e livre das limitações da linguagem escrita.

Um Heavy Rock progressivo de primeira qualidade, lapidado e madurecido pela grande experiência dos seus integrantes, já "ralados" nos mais diferentes estilos. Os músicos do grupo desenvolveram uma linguagem instrumental mesclada por toda sorte de influências musicais, pois trabalham como músicos profissionais contratados por outros artistas em gravações, shows, teatros, casas noturnas, trio elétricos e bailes. Todos esse caldeirão sonoro moldou o som desta "Família Rara" fazendo surgir uma música instrumental instigante e vigorosa. Todas as musicas são inéditas e assinadas por Ricardo Marques e Jau Melo que também são responsáveis pela Produção Musical, Executiva de Shows e do CD Instrumental Music Fusion. Com temas que trazem fusões de Maracatu e Funk,( Capibaribe,) Classic Metal.( Área, Mil x Mil, Sangue quente, Ultraleve) O Kastarrara empolgou críticos de música de jornais da cidade como: Marcelo Pereira do Jornal do Comercio:

"O som do Kastarrara tem nitidas influências de Joe Satriani e Steve Vai além do acariocado Vitor Biglione". Carlos Stênio Brasilino do Diário de Pernambuco "O pessoal esmerilha seus instrumentos fazendo um som que traz nuances da banda Casiopeia". A meta da Banda Kastarrara é levar seu som sem fronteiras de nacionalidades e linguagem para todo o planeta através de todos os meios de comunicação disponíveis.

CD - Instrumental Music Fusion

Em 2006 foi lançado seu segundo CD Instrumental Music Fusion, participando o mesmo em programas de TV e um projeto piloto de um SITCOM. Seus músicos possuem larga experiência e influencias das mais diversificadas bandas, tocam acompanhando artistas nacionais e internacionais como - Nana Vasconcelos, Kátia de França, Patrick Dimmon, Azulão do Nordeste, Cristina Amaral, Alcimar Monteiro, Beto Barbosa entre outros.

Tem também o myspace: http://www.myspace.com/kastarrara. Pouco material.

Desconhecia essa banda...nos dê mais informações Macho. E se alguém tiver o cd deles, por favor Me Permitam ouvir.

Edit: achei o CD de 2006, http://bandasdegaragem.uol.com.br/hotsite/musicas.php?id_banda=4951

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Porra Chicão tu é foda mesmo velho ! Fico te devendo uma cumpádi! Mas não é isso que tô te dizendo? Vi esse show dos caras e depois eles simplesmente desapareceram. Não há ninguém que eu converse sobre rock que deixe de perguntar por eles mas parece que ninguém viu ou ouviu. Vi essa apresentação num pub aqui em Olinda chamado na época "Pôco Lôco" e os caras eram muito superiores à outras bandas. Pareciam profissionais mesmo! Tinham um equipamento razoável e entre um som e outro deles enfiavam um cover. Doors, Ramones, Sex Pistols, Led Zeppelin... tudo que é monstruosidade os caras tocavam com uma perfeição inimaginável. Fico puto com alguns empresários que ficam patrocinando bandas de forró e outras merdas e deixam uns caras destes à ver navios. Fui neste link do MySpace que me deste mas parece que anularam a conta. Agora me lembrei que este Jau Melo era mesmo o fodão naquele tempo e acho que procurando por ele consigo saber o destino do Kastarrara. Tô começando a pensar que estes putos vivem se escondendo mesmo... Chicão meu velho...obrigado novamente , tu é foda caralho!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Porra Chicão tu é foda mesmo velho ! Fico te devendo uma cumpádi! Mas não é isso que tô te dizendo? Vi esse show dos caras e depois eles simplesmente desapareceram. Não há ninguém que eu converse sobre rock que deixe de perguntar por eles mas parece que ninguém viu ou ouviu. Vi essa apresentação num pub aqui em Olinda chamado na época "Pôco Lôco" e os caras eram muito superiores à outras bandas. Pareciam profissionais mesmo! Tinham um equipamento razoável e entre um som e outro deles enfiavam um cover. Doors, Ramones, Sex Pistols, Led Zeppelin... tudo que é monstruosidade os caras tocavam com uma perfeição inimaginável. Fico puto com alguns empresários que ficam patrocinando bandas de forró e outras merdas e deixam uns caras destes à ver navios. Fui neste link do MySpace que me deste mas parece que anularam a conta. Agora me lembrei que este Jau Melo era mesmo o fodão naquele tempo e acho que procurando por ele consigo saber o destino do Kastarrara. Tô começando a pensar que estes putos vivem se escondendo mesmo... Chicão meu velho...obrigado novamente , tu é foda caralho!

Hehehehee, poxa. Não fiz nada demais, mas se ajudou eu fico feliz!

Cara, ouvi o CD de 2006 e achei MUITO FODA.

Se você tiver novidades deles ai, por favor, nos informe. Esses caras são muito bons!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Hehehehee, poxa. Não fiz nada demais, mas se ajudou eu fico feliz!

Cara, ouvi o CD de 2006 e achei MUITO FODA.

Se você tiver novidades deles ai, por favor, nos informe. Esses caras são muito bons!

Sim senhor doutor, podexá... ;)

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Pena que a captação de som não seja lá essas coisas, mas já dá para ter uma idéia...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Arquivado

Este tópico foi arquivado e está fechado para novas respostas.

  • Conteúdo Similar

    • Leho.
      Por Leho.
      30 anos sem Kurt Cobain: “Ele fez”
      O suicídio do líder do Nirvana foi a realização de uma tragédia anunciada por ele mesmo nos dois anos e meio em que foi um astro de primeira linha do rock
      por Marcelo Orozco,
      01 de abril de 2024
       
      “Ele fez”.
      Foram as duas palavras que vieram à mente e à boca assim que soube da notícia da morte de Kurt Cobain. Era a tarde de 8 de abril de 1994. Estava de férias do jornal “Notícias Populares”, onde trabalhava, e estava com a TV ligada na MTV Brasil.
      O corpo do líder da banda Nirvana tinha sido encontrado num cômodo de sua casa em Seattle (EUA) com a cabeça estourada por um tiro na boca. Os legistas determinaram que a morte aconteceu três dias antes, em 5 de abril.
      O meu “Ele fez” resignado ao saber da tragédia deveu-se ao número de vezes em que esse fim foi anunciado, com o lado autodestrutivo e depressivo de Cobain (ele tinha outros bem melhores e positivos) levando-o a bater na trave em overdoses acidentais de heroína ou tentativas de suicídio que falharam.
      Nirvana foi minha banda do presente, que acompanhei enquanto os fatos surgiam e não com uma história construída no passado, como Beatles, Stones, Led Zeppelin ou Sex Pistols.
      Kurt tinha nascido no mesmo ano que eu, apenas alguns meses antes. Os dois anos e meio de auge da banda, entre o último trimestre de 1991 e o suicídio, podiam ser acompanhados milimetricamente pela mídia.

      O Nirvana tinha em Kurt um líder que compunha bem. Que dava entrevistas inteligentes. Que tinha um senso de humor torto e esperto. Que quebrava a guitarra no fim dos shows como The Who. Que misturava punk, rock clássico, pop a la Beatles, folk e hard rock e conseguia algo novo.
      Que se vestia comicamente de mulher para provocar machões broncos que ele não queria como fãs, era feminista e pró-LGBTQIA+ e poilticamente progressista.
      E Kurt era capaz de cantar suave e também rugindo, berrando do fundo da alma – tal qual os melhores gritadores como do fundo da alma como Little Richard, James Brown, John Lennon, Eric Burdon, John Fogerty e Johnny Rotten, entre outros.
      Minha admiração e a curiosidade para pesquisar me renderam a autoria de um livro: “Kurt Cobain: Fragmentos de Uma Autobiografia”, publicado em 2002 pela Conrad Editora e atualmente esgotadíssimo há anos. Nele, traduzi letras das músicas do Nirvana e estabeleci contextos e ligações com a vida de Kurt.
       
      Hoje eu não repetiria a experiência, tanto que o livro nunca foi reeditado nestes 22 anos. Mergulhar na complexa personalidade de alguém sem ser um profissional de psicologia ou psiquiatria não é algo que eu recomende. Tem seu peso. E, prestes a fazer 57 (idade que Kurt já teria se sobrevivesse até agora), minha vida é muito diferente de quando escrevi a obra.
      Mas o espaço aqui é para falar de Cobain, não de mim. Passemos para as vezes em que ele chegou perigosamente perto da morte até que finalmente conseguiu atingi-la.
      Overdoses
      Kurt descobriu a heroína na fase de experimentar drogas variadas, no fim da adolescência. Descobriu que a droga acalmava a dor e queimação que sentia no estômago, com a qual ele conviveu até morrer sem que algum médico diagnosticasse a causa.
      Também havia toda a mitologia romantizada da heroína no rock com junkies como Lou Reed, o rolling stone Keith Richards, John Lennon e Yoko Ono, Marianne Faithfull, Janis Joplin, Iggy Pop, Johnny Thunders, Dee Dee Ramone, Sid Vicious e seus contemporâneos em outras bandas grunge de Seattle.
      Sem falar no escritor beat William Burroughs, autor de “Junky” e “Almoço Nu” nos anos 1950. O apreço de Cobain pelo velho junkie sem remorsos levou-o a tocar guitarra enquanto Burroughs narrava uma história curta no single independente “The ‘Priest’ They Called Him”, lançado em 1993.
      Cobain se viciou em heroína e nunca conseguiu se livrar. E as overdoses começaram a se suceder de maneira alarmante assim que o Nirvana ficou famoso.
      Em 11 de janeiro de 1992, com a música “Smells Like Teen Spirit” e o álbum “Nevermind” nas colocações altas da parada Billboard, o Nirvana se apresentou ao vivo no programa humorĩstico-musical “Saturday Night Live”, da emissora americana NBC.
      Um triunfo (o “SNL” ainda era um programa de prestígio na época) que Kurt estragou horas depois ao ter uma overdose na festa pós-programa com o elenco. Foi salvo pela ainda namorada e futura esposa Courtney Love, que tinha medicação de emergência obtida ilegalmente.
      O consumo de heroína de Cobain ao longo daquele ano foi uma ignorância em seu excesso. Tanto que, em agosto de 1992, o casal se internou ao mesmo tempo num hospital – Courtney para dar à luz a menina Frances Bean, Kurt para fazer detox e quem sabe se livrar do vício.
      Courtney estava limpa de heroína desde que soube que estava grávida. Já Kurt exagerava e, sentindo-se culpado, passou a pensar que seu lindo bebê teria uma vida melhor sem seus pais problemáticos.
      Segundo Courtney, Kurt foi até o quarto dela com uma arma (sabe-se lá como ele conseguiu levar para dentro do hospital, mas a história contada é essa) e propôs um pacto suicida para que a recém-nascida Frances tivesse uma vida melhor com outros pais.
      Courtney disse que chegou a segurar a arma, mas conseguiu convencer Kurt a não cometer aquela besteira.
      Já 1993 foi um ano bem assustador. Courtney salvou Kurt de duas overdoses em casa, em maio e julho.
      E Cobain lidou por um tempo com a ideia de que queria batizar o álbum novo (que se chamaria “In Utero”) como “I Hate Myself and I Want to Die” (“Eu me odeio e quero morrer”).

      Reta final
      Em setembro de 1993, o Nirvana lançou “In Utero”. Em novembro, gravou o programa “MTV Unplugged”. Logo a banda sairia em turnê por EUA e Europa. Mas, em vez de se sentir feliz, Kurt estava amargo e se sentia consumido pela “máquina” da indústria de entretenimento.
      Na Europa, o Nirvana fez o que seria seu último show em 1º de março de 1994 em Munique, Alemanha. Kurt foi diagnosticado com bronquite e laringite, e shows seguintes foram remarcados.
      Kurt foi para Roma para se recuperar e, no dia 3, Courtney Love chegou de Londres, onde estava com sua banda Hole. O casal dormiu.
      Na manhã seguinte, Courtney encontrou Kurt estirado no chão e uma folha de papel com uma nota de suicídio escrita. Ele teve uma overdose com uma mistura de champanhe com o sonífero Rohypnol.
      Kurt passou cinco dias no hospital em Roma. Liberado, voltou para casa em Seattle. O resto da turnê europeia foi cancelado.
      Em 18 de março, uma desesperada Courtney ligou para a polícia, dizendo que Kurt tinha se trancado num quarto com algumas armas e uma atitude suicida. Os policiais conseguiram evitar a tragédia e confiscaram as quatro armas na casa.
      Perdido, Kurt perambulava por Seattle buscando mais e mais heroína. Traficantes amigos não queriam que ele se aplicasse em suas casas, com medo de que Kurt tivesse uma overdose ali e lhes arrumasse complicações.
      A situação era tão crĩtica que Courtney, membros do Nirvana e outros amigos praticaram uma intervenção e exigiram que Kurt fosse para um rehab – no caso, a clínica Exodus em Los Angeles.
      Mesmo se sentindo acuado naquela sala e traído em sua confiança, Kurt concordou em ir para a clínica.
      Antes de ir para Los Angeles, em 30 de março, pediu para que seu velho amigo Dylan Carlson (o cara que “gosta de dar uns tiros” do refrão de “In Bloom”) lhe comprasse uma arma. Para supostamente proteger seu lar.
      Kurt pegou a arma que Dylan arrumou e a escondeu em casa. No dia seguinte, se internou na clĩnica Exodus.
      O rehab durou um dia. Em 1º de abril, Kurt escalou o muro da clínica, fugiu, pegou um avião em Los Angeles e voltou para casa em Seattle.
      Courtney Love estava em compromissos com a banda Hole longe de Seattle. Quando soube que Kurt fugiu da clínica, alertou muita gente em Seattle para tentar encontrá-lo.
      Kurt vagou, comprou heroína e não foi visto por ninguém que o procurava. Também não ocorreu nem mesmo à polícia verificar se ele estava em casa.
      Em 5 de abril, ele estava em casa. Foi para um quarto nos fundos. Colocou o CD “Automatic for the People”, do R.E.M., para tocar.
      Escreveu uma carta de despedida. Aplicou-se uma dose gigantesca de heroína que bastaria para matá-lo. Mas não quis esperar e, com a arma comprada dias antes, deu um tiro na boca.
      Três dias depois, um eletricista que iria fazer um serviço na casa encontrou o corpo e chamou a polĩcia. Kurt já fazia parte do Clube dos 27 – integrado por artistas lendários que morreram de causas variadas aos 27 anos, como Robert Johnson, o rolling stone Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e, anos depois, Amy Winehouse.
      Uma pena. Kurt não resistiu a si mesmo.
      @Gizmodo
      Marcelo Orozco,
      Jornalista que adora música, cultura pop, livros e futebol. Passou por Notícias Populares, TV Globo, Conrad Editora, UOL e revista VIP. Colaborou com outros veículos impressos e da web. Publicou o livro "Kurt Cobain: Fragmentos de uma Autobiografia" (Conrad, 2002)
    • felipevalle
      Por felipevalle
      Essa votação consiste em escolher as duas músicas que mais gostaram do grupo A.
      Os links das 4:
       
    • felipevalle
      Por felipevalle
      FMC FF'21
      E aqui estou no hall do rock para apresentar a vocês o projeto de fazermos juntos uma copa de músicas do Foo Fighters.
      A ideia é semelhante a que tinha na MTv, com o programa do The Clash, se lembram?
      É uma ideia bem legal, e que se o pessoal daqui aderir bem, podemos fazer de outros artistas também.
      E o mais legal é que vamos nos aprofundando na história musical de artistas consagrados.
      Muitos daqui devem se lembrar do círculo do livro que vinhamos mantendo até um tempo atrás. Eu confesso que gostei. Sempre aparecia algo bacana que talvez não fosse ler por conta própria.
      Enfim, hora da apresentação de como se dará esse projeto musical.
      Basicamente, eu reuni 32 músicas do Foo Fighters, e as organizei em 8 grupos de 4. De cada grupo, as duas mais bem votadas se classificam para as oitavas-de-final, e assim, através de eliminatórias vai se realizando até chegar as semi-finais. Nisso, o sistema de votação passa a ser constituído do voto e mais da justificativa. E aí, que entra o mais legal, que é saber os detalhes de que cada música despertou, e se vocês vão se sair bem.
      Alguns detalhes; 8 músicas são cabeças-de-chave, cada uma representando um álbum especifico deles, no geral, músicas que fizeram mais sucesso naquele álbum. Daí, outras 16 são distribuídas aos pares pelos grupos, e outro grupo de 8 que nem sempre são singles fecham os grupos.
      Acreditem-me, eles têm 32 músicas de alto nível. Fiquei surpreso pela quantidade de música boa. Não faço ideia de qual música vocês gostarão mais, e confesso que nem eu sei qual é a minha favorita deles.
      E minha ideia é que essa copa não passe de um mês de duração.
      Enfim, aqui está a tabela:
      Lembrando que caso dê desempate em algum embate, será sorteado um membro da comissão para efetuar o desempate.
      Gostaria que digam aqui embaixo 3 candidatos que gostam da banda para se candidatarem. 
    • Henrique M.
      Por Henrique M.
      Como sabem, iremos oferecer um FM 2021 para o líder do nosso ranking de atividades, com a primeira atividade já encerrada há algum tempo, chegou a hora de começarmos a criar o ranking.
      Ranking atual
      @LucasGuitar - 20 pontos; @Lucas Matías - 18 pontos; @Lanko - 16 pontos; @Henrique M. - 13 pontos; @joga - 12 pontos; @gm360, @Neynaocai, @Gundogan, @Ricardo Bernardo, @Roman, e @Valismaalane - 10 pontos @Andreh68 - 9 pontos; @fabiotricolor, @ggpofm, @dralzito, @bstrelow, @EduFernandes e @PedroLuis - 8 pontos @DiegoCosta7 - 7 pontos @marciof89, @div e @André Honorato - 6 pontos @passarin33, @CristianTh9, @AllMight, @Vini-Ministro da Educação, @SilveiraGOD., @Mings, @Bruno Trink, @TicianoB, @JGDuarte, @Stay Heavy, @Messias Götze e @Ariel' - 5 pontos @Goias270187, @Vannces,  @Tsuru, @CCSantos, @Darknite, @Lowko é Powko, @Buzzuh e @ZMB - 4 pontos @Serginho10, @Danut, @Queiroz14, @Bigode., @Ighor S., @-Lucas e @felipevalle - 3 pontos @maninhoc12, @pedrodelmar1, @skp e @David Reis - 2 pontos @munozgnm, @LuisSilveira, @Mandalorian, @joseroberto389, @Leho., @Bruno NoWaK e @luancampos89 - 1 ponto Atividades participantes (em andamento)
      Jogos Vorazes; Bolão NBA; Atividades participantes (concluídas)
      Copa FManager; Copa Quarentena; Fantasy da Premier League; O Jogo dos Tronos; O melhor onde for; Ranking de participação - Profissão Manager 2020; Bolão FManager; Fantasy da Champions League;
    • Leho.
      Por Leho.
      Rapaaaaaaaz... olha esses convidados hahahaha! FODA PRA CACETE! Tem tudo pra ser pica demais, tá louco.
      E sempre ele né? Sempre Dave Grohl. Baterista, guitarrista, depois frontman de uma das maiores bandas do mundo, e agora (já há algum tempo, na verdade) diretor hahahaha. Rodrigo Hilbert é meu pau de óculos, esse cara tem que ser a referência maior.
×
×
  • Criar Novo...