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São Paulo Futebol Clube


Leho.

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Visitante João Gilberto

Bicho essa ida de Diego pro São Paulo não dar certo era tão previsível que dá até dó... tô só esperando a #saudadesrecife.

PS:

Em 07/01/2018 at 18:45, João Gilberto disse:

Boa sorte pra vocês e eu tô curioso pra ver quanto tempo dura essa motivação se por um acaso a ida dele a Copa não se concretizar?

Uma coisa é ser paparicado e ter todos os privilégios do mundo aqui, outra é na prática ser apenas mais um, porém extremamente cobrado para ser o diferencial do time em todas as partidas como será no São Paulo.

Ao menos não houve facilitações, pagaram o que foi pedido e esse dinheiro será muito bem vindo para equalizar as contas do início do ano.

¯\_(ツ)_/¯

Editado por João Gilberto
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  • Diretor Geral
Em 26/02/2018 at 21:24, vinny_dp disse:

Pra quem está sendo fritado pela imprensa desde a primeira rodada, o Dorival até que está aguentando bastante. Mas com a promoção do Jardine a auxiliar do time profissional, acho que ele não aguenta muito, no máximo até o próximo clássico.

Na verdade quem segurou ele foi o Raí, né? Porque não fosse o nosso diretor de futebol, o treineiro narigudo já teria sido mandado embora depois da derrota pro Ituano mesmo. Raí bateu o pé e manteve-o no cargo, "prestigiado".

Agora, depois da vitória de ontem, o Dorival se empolgou: disse que ainda iremos nos surpreender com este São Paulo dele. Hahahahaha, tô pagando pra ver.

 

Pra mim ele cai contra o Palmeiras, será a gota d'água.

 

Em 26/02/2018 at 21:42, felipevalle disse:

Mas será que ele não sabe treinar jogada ofensiva? Porque o time chega várias vezes no terço final, só que roda mal a bola e tabela pouco, daí só resta a finalização que esbarra no defensor ou vai em cima do goleiro.

Ele (Dorival) já deixou claro numa entrevista recente que "o trabalho do treinador é levar a equipe até o terço final". E depois disso? Aí ele não falou mais nada, hahahaha ou seja, aí os jogadores que se virem pra chegar ao gol. Tipo assim "o dele ele já vez", manja?

Ele é fraco, mt fraco... e tenta sustentar num discurso falacioso um estilo que é completamente estéril dentro de campo.

 

14 horas atrás, João Gilberto disse:

Bicho essa ida de Diego pro São Paulo não dar certo era tão previsível que dá até dó... tô só esperando a #saudadesrecife.

Ué, mas já não deu certo? Você tá cravando isso com menos de 2 meses dele no clube? Puta que pariu, que vontade louca de encher o saco, hahahahaha... tá louco.

O Diego até aqui tem 11 jogos e 2 gols, isso num time que é HORROROSO ofensivamente e tá sofrendo mt pra finalizar a gol. Óbvio que ele pode render mais, mas isso vai depender de onde vão colocá-lo em campo. Como centroavante, não dá mais, tá bem claro isso.

Eu ainda acho que o Diego vai render bem no clube, e justamente no momento em que não tivermos Cueva disponível. Tá claro que a posição do DS é como meia-atacante, bem atrás e colado ao centroavante, sem mt responsabilidades defensivas (o que obrigará, necessariamente, ao resto do time ser treinado pra cobrir essa condição dele).

Nessa função o peruano é o nosso titular, logo, ou o Dorival mete na cabeça que o DS só entra se o Cueva sair, ou então vai morrer abraçado com esse esquema cheio de jogador pra mesma posição e função (Cueva, Nenê e DS).

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Visitante João Gilberto
Agora, Leho. disse:

...

Acredito que ele pode render sim, principalmente se for usado na posição/função correta; DS nunca foi eficiente como centroavante no Sport, quem inventou isso foi Tite na seleção, que convenhamos, com àquela qualidade de jogadores em volta, qualquer naba minimamente competente faria uns golzinhos.

O que não acredito é na paciência do torcedor do SP, principalmente porque o mesmo foi contratado para ser o fazedor de gols por conta da saída do Pratto; se tivessem dito que ele veio tentar suprir a saída de Hernanes, mesmo tendo uma função também diferente, seria mais adequado, porque ao menos seria cobrado pela criação de jogadas, coisa que faz muito bem.

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  • Diretor Geral
8 minutos atrás, João Gilberto disse:

O que não acredito é na paciência do torcedor do SP, principalmente porque o mesmo foi contratado para ser o fazedor de gols por conta da saída do Pratto;

Torcedor pode ser burro e apaixonado, mas NÃO É CEGO, né? Grande parte da nossa torcida já se tocou que trouxeram um meia-atacante, e não um centroavante, isso tá bem claro pra mim. Falta a ficha cair na cabeça do babaca do Dorival, como já disse ali.

O Diego é daqueles jogadores que precisam de um cuidado maior tanto na montagem do esquema de jogo, quanto no papo pra motivar o cara. O Riquelme era assim. Se quem for o treinador do SPFC (Jardine tá chegaaaaaando!) souber lidar com as características do Diego, teremos um bom meia-atacante que suprirá a ausência do Cueva, inclusive se este for vendido mais pra frente (o que tá nos planos).

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Pelo que li em outros lugares... Parece que é o Diego Souza que tá batendo o pé pra jogar de centroavante. Ele colocou na cabeça que só tem chance de ir pra Copa nessa posição. Mas cá entre nós ele não tem chance e nem qualidade pra estar entre os 23.

Cabe ao Dorival fazer ele entender isso. Que por mais que ele queira, de centroavante ele não vai corresponder.  

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  • Diretor Geral
3 horas atrás, Neto Marques disse:

Pelo que li em outros lugares... Parece que é o Diego Souza que tá batendo o pé pra jogar de centroavante. Ele colocou na cabeça que só tem chance de ir pra Copa nessa posição. (...)

Então ele é bem burro, porque nos últimos jogos dele como titular, ele não finalizou a gol mais do que 2 vezes.

Tá nítido que ele não sabe e nem vai render porra nenhuma jogando de costas pro gol, com 2 zagueiros no cangote só esperando ele receber a bola pra dar no meio do tornozelo dele. Ele precisa chegar com a bola dominada, de frente pro gol, distribuindo a jogada ou batendo de longe.

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  • Diretor Geral
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5 anos e meio com R$ 15 milhões anuais + 26% de royalties, megaloja, taxa evolutiva… o contrato entre SPFC e Adidas

Cinco anos e meio de contrato, R$ 15 milhões anuais pagos só pelo patrocínio, 26% de royalties por produto vendido, com uma taxa evolutiva, e abertura da megaloja no estádio do Morumbi. Esses são alguns detalhes do contrato entre São Paulo e Adidas, que a partir de junho será responsável pela confecção do material esportivo do clube.

O acordo entre as partes foi firmado há duas semanas, passou pelo conselho de administração na última sexta-feira, onde foi aprovado de forma unânime, e agora seguirá ao conselho deliberativo para aprovação final.

Quem teve acesso ao contrato afirmou para a reportagem que não vê chance de ele ser reprovado.

O envio da minuta do contrato com a Adidas aos conselheiros é uma exigência do estatuto do São Paulo por conta das altas cifras envolvidas e também pelo fato de o prazo final do vínculo com a empresa alemã extrapolar o atual mandato do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Ele ficará no cargo até 31 de dezembro de 2020.

A reunião no conselho, contudo, não tem uma data marcada para ocorrer.

Além dos valores, o contrato recebeu elogios internos por resgatar a megaloja dentro do Morumbi. A Under Armour (atual patrocinadora esportiva do São Paulo) é a proprietária do espaço no estádio, mas não o utiliza para fazer vendas. Usa apenas como exposição dos produtos (o que se restrige a camisas, calções e meiões).

Muitos no clube veem isso como um erro da empresa americana, que desperdiçava a oportunidade de aumentar as vendas durante os jogos da equipe. Em 2017, o São Paulo teve uma média superior a 30 mil pagantes em casa.

Um diferencial entre o contrato com a Adidas e com a Under Armour e que a empresa americana tinha um pagamento mínimo garantido no caso de venda de material esportivo. Isso assegurava ao São Paulo o retorno financeiro independentemente de ocorrer um aumento nas vendas.

Na visão dos envolvidos, a inexistência desta cláusula deve-se a novas práticas no mercado.

@ESPN.com.br

Gosto do que vejo até aqui.
A grande vantagem da Adidas para com a UA aqui no Brasil é justamente a logística e infraestrutura.

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Boatos de que Rogério Ceni vai voltar, depois da experiência, curta, mas bem sucedida, treinando seu primeiro time grande.

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  • Diretor Geral
1 hora atrás, davidreisc disse:

Dorival é demitido hoje ou amanhã?

Amanhã.

26 minutos atrás, Stay Heavy disse:

Boatos de que Rogério Ceni vai voltar, depois da experiência, curta, mas bem sucedida, treinando seu primeiro time grande.

Boatos furadíssimos, óbvio. Nome do Rogério não é ventilado no Morumbi.

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O que fizeram com meu São Paulo? Dorival não dá mais! Se estamos sofrendo assim no Paulista, imagina nl Brasileiro.

Sobe o Jardine, outros times seguiram esse caminho em momentos de turbulências e deu certo.

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8 horas atrás, Leho. disse:

Amanhã.

Boatos furadíssimos, óbvio. Nome do Rogério não é ventilado no Morumbi.

Obviamente foi uma piada, né Léo auheuaheuhaeu ahe h

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Nego fala de subir o Jardine com essa administração furadíssima do Leco... É pedir pra queimar o cara, né?

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  • Diretor Geral
6 horas atrás, Ichthus disse:

Nego fala de subir o Jardine com essa administração furadíssima do Leco... É pedir pra queimar o cara, né?

Tirar o Leco é mt difícil, vamos pagar rios de dinheiro por mais um medalhão que durará 6 meses?
E aí?

Eu apostaria no Jardine sim, mesmo sabendo do risco dele ser queimado pela PIOR ADMINISTRAÇÃO DA HISTÓRIA DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE.

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3 horas atrás, Leho. disse:

Tirar o Leco é mt difícil, vamos pagar rios de dinheiro por mais um medalhão que durará 6 meses?
E aí?

Eu apostaria no Jardine sim, mesmo sabendo do risco dele ser queimado pela PIOR ADMINISTRAÇÃO DA HISTÓRIA DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE.

Exatamente, minha linha de defesa do Jardine é essa. A administração não mudará, prefiro apostar numa solução caseira e que conhece os jogadores da base do que medalhão que pedirá contratação sendo que não temos dinheiro.

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15 horas atrás, Leho. disse:

Tirar o Leco é mt difícil, vamos pagar rios de dinheiro por mais um medalhão que durará 6 meses?
E aí?

Eu apostaria no Jardine sim, mesmo sabendo do risco dele ser queimado pela PIOR ADMINISTRAÇÃO DA HISTÓRIA DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE.

12 horas atrás, Cadu França disse:

Exatamente, minha linha de defesa do Jardine é essa. A administração não mudará, prefiro apostar numa solução caseira e que conhece os jogadores da base do que medalhão que pedirá contratação sendo que não temos dinheiro.

O problema é ele, em vez de voltar pra base, ser demitido.

O ideal é que ele em vez de subir de vez fique como interino e seja efetivado em uma gestão que leve mais a sério, pra ter comando em todos os aspectos.

Outra: quem assume o lugar do Jardine? Pode manter o nível?

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  • Diretor Geral
12 horas atrás, Ichthus disse:

O problema é ele, em vez de voltar pra base, ser demitido. O ideal é que ele em vez de subir de vez fique como interino e seja efetivado em uma gestão que leve mais a sério, pra ter comando em todos os aspectos.

Outra: quem assume o lugar do Jardine? Pode manter o nível?

"O mundo ideal" nunca existe, principalmente no futebol brasileiro. Concordo que seria mt melhor fazer a transição dele primeiro como auxiliar fixo dos profissionais, e depois de um tempo promovê-lo à treinador do time, mas a situação não é essa, e esperar gestão mais séria mesmo no SPFC hoje só depois de 2020... ou seja, é agora ou agora.

Não sei quem assumiria o lugar dele na base, mas com certeza não manterá o nível que ele vinha entregando, isso é fato. É fato também que o próprio Jardine já demonstrou vontade de dar esse passo na carreira, ou seja, não estaremos simplesmente forçando o cara a subir de qualquer jeito, é um comum acordo nessa situação.

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Em 09/03/2018 at 13:42, Leho. disse:

Tirar o Leco é mt difícil, vamos pagar rios de dinheiro por mais um medalhão que durará 6 meses?
E aí?

Eu apostaria no Jardine sim, mesmo sabendo do risco dele ser queimado pela PIOR ADMINISTRAÇÃO DA HISTÓRIA DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE.

Finalmente vejo alguém falando isso, esse LECO deve ser curinthiano.

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Receio da diretoria estar usando mais uma vez os ídolos como escudo e bode expiatórios das bagunças internas administrativas. 

No âmbito esportivo, agora que apresentou o Aguirre é torcer pra dar um padrão de jogo e competitividade pro time.

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  • Diretor Geral
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Organização, rigidez defensiva e competitividade: o que esperar de Diego Aguirre no São Paulo?

Renato Rodrigues, do DataESPN

Diego Aguirre, na vitória do San Lorenzo sobre o Flamengo, com Zé Ricardo ao fundo
Diego Aguirre, na vitória do San Lorenzo sobre o Flamengo, com Zé Ricardo ao fundo (Getty)
Diego Aguirre inicia a partir desta quinta-feira seu terceiro trabalho como treinador no Brasil. Após ver seus processos serem quebrados em Inter e Atlético-MG de maneira até meio que precoce – nos dois casos não vi grandes motivos para a demissão – agora o uruguaio tem o instável São Paulo pela frente.
 
Sem dúvidas trata-se de um dos maiores desafios de sua carreira. Não pela grandeza da equipe paulista (isso não se discute), mas por um cenário totalmente desgastado com 25 trocas de comando nos últimos 10 anos. De referência em organização dentro e fora de campo, o time do Morumbi hoje não tem sequer uma identidade, uma forma de jogar estabelecida nos últimos anos. Vem ano e passa ano, nada de títulos, nada de competir por eles.
 
A pressão e insatisfação da torcida só cresce. Elencos montados e desmontados seguidamente, treinador chega, treinador cai... Uma bola de neve que não para de rolar e crescer. Uma ausência de lucidez que parece ser eterna para o são-paulino.
 
Mas o que o torcedor tricolor pode esperar de Aguirre dentro das quatro linhas? Enfim o São Paulo escolheu bem? O uruguaio pode ser a pessoa que estabeleça um DNA na forma de jogar da equipe? Quais são seus conceitos e ideias? Que tipo de futebol pratica?
 
Apesar de usar algumas referências das suas passagens por Belo Horizonte e Porto Alegre, usei como referência seu último trabalho. Ao analisar mais afundo o seu San Lorenzo, onde esteve de junho de 2016 até setembro de 2017, acredito ser o mais justo. Pela proximidade das ideias. Afinal, todos nós estamos em uma mudança contínua certo?
 
Bom, a primeira questão que precisamos clarear ao traçar o perfil do novo comandante tricolor é constatar que sim, o São Paulo trocou limão por melancia mais uma vez. Sai de Dorival, que tem como ideias de jogo ter a bola, propor e circular a bola com mais paciência, para um profissional que tende a ser mais reativo na sua forma de jogar. Aguirre é um treinador mais pragmático – e isso, apesar do tom pejorativo para muitos, tem lá suas vantagens.
 
Em todos seus trabalhos até aqui o uruguaio se mostrou um treinador adepto de uma estrutura mais rígida dentro de campo. Ou seja, prioriza a organização, principalmente sem bola. Busca sempre uma estrutura sólida, difícil de ser furada. Não abre mão (POR NADA!) da intensidade. Suas equipes são extremamente agressivas sem a posse da bola. Competem, competem e competem. Simplesmente não existe negociação neste sentido.
 
Tem uma veia mais estratégica. Um perfil que se adapta às necessidades de cada jogo e adversário. Busca sempre usar uma proposta de acordo com o que vem pela frente. Para isso roda peças e varia alguns sistemas. Uma das suas grandes marcas, inclusive, é aumentar a pressão na bola nos 15 primeiros minutos de jogo, buscando sufocar os adversários e já sustentar uma vantagem no placar para poder controlar melhor o jogo no restante do tempo. Fora de casa, por outro lado, consegue truncar o ímpeto do rival para, no momento certo, atacar suas deficiências. De fato, consegue ter boas leituras neste sentido. Contra o Lanús, na Libertadores, em casa por exemplo, não pressionou alto de início. Entendia que Jorge Almiron e seus comandados, como modelo, tinham a ideia de atrair o adversário e atacar em profundidade com jogadores eliminados na primeira etapa de construção.
 
Diego Aguirre tem alguns sistemas bem estabelecidos nos últimos anos. De uma forma geral circula entre o 4-2-3-1, o 4-1-4-1 e o 4-4-2, principalmente sem a bola. Na verdade são todas plataformas “irmãs”, que não exige uma grande ruptura na ideia para variar. Um ajuste, uma troca de peça. Não chega a ser mudanças drásticas de estrutura.
 
Em seus últimos jogos pelo San Lorenzo, Diego Aguirre usou o sistema 4-1-4-1
Em seus últimos jogos pelo San Lorenzo, Diego Aguirre usou o sistema 4-1-4-1 (DataESPN)
 
Suas equipes jogam muito sem a bola. Inclusive controlam jogos assim. Marca de forma zonal, mas com encaixes por zona que implicam em pressionar sempre o homem da bola. Sempre com muita agressividade. Estes pequenos encurtamentos de espaço no campo, por muitas vezes, quebra a saída de bola dos adversários. E isso independe de estar em bloco alto, médio ou baixo (faixa do campo que você começa a marcar). Seus times fazem isso muito bem. Bloqueiam a circulação, forçam o erro e, na recuperação da bola, aceleram em direção à área adversária para concluir o mais rápido possível.
San Lorenzo faz pressão na bola, recupera a posse e acelera para empatar o jogo contra o Cipolletti
San Lorenzo faz pressão na bola, recupera a posse e acelera para empatar o jogo contra o Cipolletti (DataESPN)

Jogando contra o Racing, em casa, o Ciclón de Aguirre sobe a marcação e encaixota a saída de bola do adversário
Jogando contra o Racing, em casa, o Ciclón de Aguirre sobe a marcação e encaixota a saída de bola do adversário (DataESPN)
 
Para manter sempre o portador da bola desconfortável em cada execução ou tomada de decisão, Aguirre libera muito seus laterais a desgarrarem da linha defensiva. Se a bola entra do lado, ambos pressionam e perseguem distâncias maiores. Os zagueiros, por sua vez, são mais podados neste sentido e sustentam mais a linha. Se a bola sai do setor deles, retornam e cuidam do espaço.
 
Quando o adversário inicia as jogadas com bola no chão, o San Lorenzo treinado pelo novo treinador são-paulino buscava o conceito do “direcionamento”, que tem como objetivo induzir o rival a progredir seu jogo em uma determinada faixa do campo. Neste caso, a ideia sempre foi de jogar a bola para o lado do campo, onde sua equipe busca pressionar a posse com superioridade numérica, fechando as linhas de passe para frente.
Veja na imagem, como o San Lorenzo direciona a saída do Lanús pelo lado do campo e fecha o setor. Mais atrás, lateral e zagueiro quebram a linha para
Veja na imagem, como o San Lorenzo direciona a saída do Lanús pelo lado do campo e fecha o setor. Mais atrás, lateral e zagueiro quebram a linha (DataESPN)
 
Neste momento, como vemos na imagem acima, os laterais costumam ter mais liberdade para quebrar a linha defensiva e encurtar o espaço no ponta ou meia que cai pelo seu setor. Aguirre gosta de manter a linha de 4 sempre estruturada – geralmente não joga com ela tão estreita – mas, por outro lado, sofre com algumas quebras de laterais e zagueiros. Busca estruturar boas linhas de coberturas, mas para isso, em vários momentos, precisa liberar uma subida maior do zagueiro no campo adversário. São momentos que, numa tirada rápida da pressão, o time acaba desequilibrado defensivamente e cedendo espaços em profundidade para o rival atacar.
 
Linha defensiva da equipe de Aguirre sustentada mas, pela direita, lateral sai para caçar o adversário
Linha defensiva da equipe de Aguirre sustentada mas, pela direita, lateral sai para caçar o adversário (DataESPN)
 
Ainda em cima do comportamento sem bola, outra situação bastante usada pelo uruguaio em sua passagem recente pela Argentina são as subidas de pressão em cobranças de laterais. Como vemos na imagem abaixo, ele fecha o setor da batida e praticamente encaixota o rival em um pequeno espaço. Tudo isso para disputar e ganhar as 1ª’s e 2ª’s bolas. Na segunda foto, no entanto, um risco que se corre nestes momentos: o time sobe, mas para manter certa cautela, o restante da linha defensiva fica mais recuada. Caso essa bola saia dessa zona de pressão, serão poucos jogadores para duelos individuais e muito campo para o rival se projetar. Tal ideia, inclusive, persiste com bola rolando. Raramente Aguirre sobe seus zagueiros. Prefere sempre mantê-los num avanço intermediário, justamente para cortar campo do adversário atacar nas costas da linha.
 
Vemos o Lanús batendo o lateral no seu campo defensivo e oito jogadores do San Lorenzo pressionando o setor
Vemos o Lanús batendo o lateral no seu campo defensivo e oito jogadores do San Lorenzo pressionando o setor (DataESPN)
 
Na sequência do lance acima, vemos a linha defensiva metade no setor da bola e metade profunda, gerando um espaço central para o adversário
Na sequência do lance acima, vemos a linha defensiva metade no setor da bola e metade profunda, gerando um espaço central para o adversário (DataESPN)

Com a bola os times de Aguirre também mostram alguns padrões mais claros, principalmente no San Lorenzo. Prefere uma construção ofensiva mais vertical. Inclusive usando a bola longa em profundidade em alguns momentos. A ideia é sempre passar para frente. E rápido.

Para isso, algo bem nítido no seu último trabalho era o primeiro passe rompedor saindo dos pés dos zagueiros. Visando essa primeira quebra da marcação, usa apoios “entrelinhas” – entre os zagueiros adversários e as costas dos volantes. Quando a bola mais aguda entra no setor, a posse tende a ser ainda mais vertical, seja com infiltrações ou mesmo chegadas no fundo para cruzar, visando sempre preencher a área com bastante jogadores para concluir. As chances de gols, geralmente, são sempre construídas com poucos passes.
 
Zagueiro tem a bola e acha o companheiro entre as linhas de marcação do Lanús
Zagueiro tem a bola e acha o companheiro entre as linhas de marcação do Lanús (DataESPN)
 
Para abrir o campo, gerar amplitude e tentar criar espaços nos sistemas defensivos dos rivais, o novo treinador do São Paulo costuma usar seus laterais. Com isso vê pontas, meias e volantes circulando por dentro. Abrindo linhas de passes e gerando apoios rápidos.
 
É muito habitual também as tentativas de triangulações pelos lados do campo. Meia, ponta e lateral se aproximam e, em passes curtos e rápidos, tentam levar a bola à frente. A ideia é gerar superioridade numérica no setor e, com muita mobilidade, atacar espaços em profundidade.
 
San Lorenzo projeta três jogadores pelo lado do campo e tenta a triangulação para progredir no campo adversário
San Lorenzo projeta três jogadores pelo lado do campo e tenta a triangulação para progredir no campo adversário (DataESPN)
 
Se olharmos de uma maneira geral, os times de Aguirre são muito mais estruturados defensivamente do que com a bola – algo bem recorrente no futebol praticado aqui no Brasil. Os seus últimos trabalhos mostram alguma dificuldade para criar, principalmente quando não tem essa bola roubada um pouco mais avançada, que pega o adversário desequilibrado em seu campo. Muito por isso, traz consigo um histórico de bolas paradas ofensivas bastante interessante. No Ciclón, por exemplo, criou muitas chances e viu sua equipe marcar bastante gols desta forma.
 
Aguirre traz consigo conceitos e uma identidade de jogo que são fáceis de se observar. Características que podem ser importantes para o momento em que o clube passa. Dar solidez defensiva e recuperar a confiança para, lá na frente, incrementar o jogo ofensivo? Pode ser. Por outro lado, como dito acima, o uruguaio não negocia competitividade e entrega. E a intensidade, definitivamente, não vem sendo a característica do elenco, principalmente se olharmos para os atletas mais rodados e que chegaram com um status mais elevado.
 
O seu grande desafio, sem dúvida alguma, será estimular tais comportamentos sem bola nos seus jogadores. E arrisco a dizer: quem não competir em campo, tem sérios riscos de não jogar. O recado, apesar de bem sutil, foi dado logo na sua chegada. É esperar para ver.

Só de estabilizar a defesa e botar esse monte de safado pra correr sem bola, já ganhou minha simpatia.

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  • Vice-Presidente

Pode esperar também que o time vai parar de correr no segundo tempo se o preparador dele veio junto.

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