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O desabafo de um empresário


Vinicius Vaz / Gaúcho

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Esse texto chegou até mim hoje, alguém mais já tinha lido?? Achei interessante em cima daqueles que adoram dizer que "classe dominante que explora o trabalhador"... 

O desabafo de um empresário...

"Quer me chamar de coxinha, paneleiro, elite branca, bebedor de Black Label (parabéns pra esse último! Sensacional!)...
Ok. Acho até divertido...
Mas faz um favor para o seu país antes!
Emprega alguém!
Na CLT!
Paga tudo direitinho!
Pega toda a sua grana e coloca na sua ideia...
No seu negócio.
Pega um financiamento, com a maior taxa de juros do mundo, e arrisca seu pescoço na sua iniciativa...
Aluga um escritório ou uma loja!
Compra um estoque!
Corre o risco de verdade!
Se o governo tirar o incentivo para o consumo, não desanima...
Pega outro empréstimo, com a maior taxa que o mundo moderno já viu!
Paga os juros do primeiro empréstimo com outro empréstimo!
E vai com fé na sua ideia!
Paga o décimo terceiro e as férias do teu funcionário!
Sem vender merda nenhuma em Dezembro... Janeiro... Fevereiro...
Nem no mais lindo Carnaval do mundo, quando todo mundo para de trabalhar...
Ou na Copa das Copas que te deu 12 dias úteis num mês corrente...
Paga mais para os teus fornecedores, já que os seus custos também aumentaram devido à energia, gasolina e dólar...
Mas, diminui o seu preço, pra tentar ser competitivo numa economia recessiva...
Então, tenta fazer com que uma estrutura enxuta seja perene. Acaba com sua eficiência!
Vai ser difícil, já que o seu cliente está quebrado e não pode te pagar mais...
E corre o risco de quebrar de vez, perdendo todo capital que você investiu...
Fez tudo isso?
Então beleza!!!
Me chama do que quiser... Você é um herói e não me interessa qual partido apoia!
Tem o meu respeito!!!
Não fez nada disso?
É político de carreira?
Está encostado em alguma bolsa?
Mama na teta do governo?
É vagabundo?
... E pensa que pode falar sobre patrão e empregado, classes sociais, oportunidades e exploração da cadeia produtiva...
Desculpa, mas... Cala a boca!" E vá pra puta que o pariu...
.... Só entende esse texto quem está no ramo do comércio, é empresário, é autônomo!!!!

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  • Respostas 145
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Se as empresas não fossem tão tributadas no Brasil, teriam mais oportunidades de investir em estrutura e consequentemente empregar mais gente.

 

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Dentre os presidentes, o único que se comprometeu a diminuir as contas públicas e desinchar o governo foi Campos Sales, há mais de 100 anos. Antes disso, somente Dom Pedro II que preferia manter um governo menor.

Todos os outros governantes da república optaram pela gastança, criação de estatais e/ou pelo aumento da tributação.

 

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Coitado dos empresários, né mesmo :(

E esse empresário que fala no texto não é o empresário da classe dominante, da burguesia. Essa é composta por gente muito maior, por donos de empresas multinacionais, empreiteiras, monopólios tecnológicos... O empresário do texto é apenas pequeno-burguês, que se aproxima no mais das vezes muito mais do trabalhador que do patrão.

@Toggy81, demonstre essa tributação exacerbada de grandes empresas, por favor.

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Coitado dos empresários, né mesmo :(

E esse empresário que fala no texto não é o empresário da classe dominante, da burguesia. Essa é composta por gente muito maior, por donos de empresas multinacionais, empreiteiras, monopólios tecnológicos... O empresário do texto é apenas pequeno-burguês, que se aproxima no mais das vezes muito mais do trabalhador que do patrão.

@Toggy81, demonstre essa tributação exacerbada de grandes empresas, por favor.

Eu acho curioso a maneira pejorativa que chama o empresário, ou os empresários mais ricos de "burguês". É como se ele não fosse um cidadão de pleno direito, como se fosse um cidadão de baixa casta em termos morais. É rico, por isso, não pode reclamar. E todo empresário rico da "classe dominante" é sem nenhuma exceção, opressor, maligno, imoral.

E quanto a tributação exacerbada, uma dica: abra o google, digita lá "excesso de tributação no Brasil". Um mundo novo de artigos, posts e reportagens surgirá na sua tela. Boa leitura!

 

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Eu acho curioso a maneira pejorativa que chama o empresário, ou os empresários mais ricos de "burguês". É como se ele não fosse um cidadão de pleno direito, como se fosse um cidadão de baixa casta em termos morais. É rico, por isso, não pode reclamar. E todo empresário rico da "classe dominante" é sem nenhuma exceção, opressor, maligno, imoral.

E quanto a tributação exacerbada, uma dica: abra o google, digita lá "excesso de tributação no Brasil". Um mundo novo de artigos, posts e reportagens surgirá na sua tela. Boa leitura!

 

Essa é apenas mais uma das palavras que não sei porquê, viraram palavrão. Não é de forma alguma pejorativa, muito menos carregada de toda essa conotação. É uma distinção válida entre classes, assim como proletariado e clero (que hoje vemos usada geralmente quando falam da cúpula de partidos políticos).

E "procura no Google" não é uma argumentação. Uma discussão serve justamente pra que pontos de vista diferentes sejam debatidos e expostos sem que cada parte tenha que estudar a fundo cada "lado".

 

 

Aliás, isso da tributação parece ser mais uma das coisas que copiamos dos EUA e que deram muito errado. Encarnam o "too big to fail" e esquecem que as empresas pequenas que dão dinamismo à economia. Aí fazem ao contrário e distribuem benesses pras empresas grandes em troca de empregos porque esse sempre é um quesito explorado nas campanhas. Pouco importa se haverá ganho tecnológico, especialização ou mesmo bons salários, o que importa é que o governador X trouxe a fábrica da multinacional Y pro estado Z.

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Coitado dos empresários, né mesmo :(

E esse empresário que fala no texto não é o empresário da classe dominante, da burguesia. Essa é composta por gente muito maior, por donos de empresas multinacionais, empreiteiras, monopólios tecnológicos... O empresário do texto é apenas pequeno-burguês, que se aproxima no mais das vezes muito mais do trabalhador que do patrão.

@Toggy81, demonstre essa tributação exacerbada de grandes empresas, por favor.

Bom, eu não falei de grandes empresas, falei das empresas de modo geral. Falo por mim que com mais 3 pessoas abrimos uma empresa a quinze dias. Só de documentação foi-se uma grana violenta. Fora a demora pra sair a licença para operar. 

Só banco ganha dinheiro neste país. 

Não sei se você tem empresa, mas pelo visto, não tem.

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Essa é apenas mais uma das palavras que não sei porquê, viraram palavrão. Não é de forma alguma pejorativa, muito menos carregada de toda essa conotação. É uma distinção válida entre classes, assim como proletariado e clero (que hoje vemos usada geralmente quando falam da cúpula de partidos políticos).

E "procura no Google" não é uma argumentação. Uma discussão serve justamente pra que pontos de vista diferentes sejam debatidos e expostos sem que cada parte tenha que estudar a fundo cada "lado".

 

 

Aliás, isso da tributação parece ser mais uma das coisas que copiamos dos EUA e que deram muito errado. Encarnam o "too big to fail" e esquecem que as empresas pequenas que dão dinamismo à economia. Aí fazem ao contrário e distribuem benesses pras empresas grandes em troca de empregos porque esse sempre é um quesito explorado nas campanhas. Pouco importa se haverá ganho tecnológico, especialização ou mesmo bons salários, o que importa é que o governador X trouxe a fábrica da multinacional Y pro estado Z.

Viraram palavrão graças aos marxistas (que hoje se intitulam progressistas) que justamente usam essa divisão para atacar grupos que eles consideram como opressores.

E "procurar no google" é uma argumentação por um motivo simples: pergunta óbvia, resposta óbvia. Fazer o sujeito colar dez links comprovando algo que já é mais do que batido nada mais é do que preguiça argumentativa. Ou para depois desfazer dos links (que ele não vai ler) e dizer que são "fontes tendenciosas". Nada mais do que um desvio retórico para não chegar a conclusão nenhuma. 

Mas eu fiz o favor de colocar as palavras-chave justamente para demonstrar os diversos artigos e reportagens que há sobre o assunto.

 

 

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Eu acho curioso a maneira pejorativa que chama o empresário, ou os empresários mais ricos de "burguês". É como se ele não fosse um cidadão de pleno direito, como se fosse um cidadão de baixa casta em termos morais. É rico, por isso, não pode reclamar. E todo empresário rico da "classe dominante" é sem nenhuma exceção, opressor, maligno, imoral.

E quanto a tributação exacerbada, uma dica: abra o google, digita lá "excesso de tributação no Brasil". Um mundo novo de artigos, posts e reportagens surgirá na sua tela. Boa leitura!

Vamos por partes: burguês/burguesia não são palavrões, servem, isso sim, para dar o nome certo às coisas.

Moralidade não entra nessa discussão, estou falando de algo além disso.

E a opressão (categoria que, pra falar de termos econômicos, não gosto, prefiro falar em exploração, que é mais específica) não é do indivíduo. O cidadão fulano ou siclano, dono da empresa A ou B, pouco me importa. Importa apenas que ele faz parte de uma classe determinada nas "relações sociais de produção", e por isso vai tomar decisão X ou Y. A questão não é se o indivíduo é bonzinho: de novo, a moralidade não entrou em jogo. A exploração/opressão é estrutural, não individual.

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Essa é apenas mais uma das palavras que não sei porquê, viraram palavrão. Não é de forma alguma pejorativa, muito menos carregada de toda essa conotação. É uma distinção válida entre classes, assim como proletariado e clero (que hoje vemos usada geralmente quando falam da cúpula de partidos políticos).

E "procura no Google" não é uma argumentação. Uma discussão serve justamente pra que pontos de vista diferentes sejam debatidos e expostos sem que cada parte tenha que estudar a fundo cada "lado".

Aliás, isso da tributação parece ser mais uma das coisas que copiamos dos EUA e que deram muito errado. Encarnam o "too big to fail" e esquecem que as empresas pequenas que dão dinamismo à economia. Aí fazem ao contrário e distribuem benesses pras empresas grandes em troca de empregos porque esse sempre é um quesito explorado nas campanhas. Pouco importa se haverá ganho tecnológico, especialização ou mesmo bons salários, o que importa é que o governador X trouxe a fábrica da multinacional Y pro estado Z.

É bem por aí.

Você assume todos os riscos, coloca todo seu patrimônio em risco pra montar uma empresa, pega empréstimo, fica dias sem dormir, trabalha que nem um doente pra que a empresa ande, afinal é o maior interessado. É tributado das mais diversas formas e até encontrar a equipe certa de funcionários vai bancar muito vagabundo que ainda vai te tirar uma boa grana na Justiça do Trabalho, aí na hora de colher os frutos vem o pessoal que não tem peito pra por as caras no empreendedorismo te chamar de burguês.

Aqui no Brasil o cara tem que ter vergonha de ser empreendedor senão o pessoal não fica satisfeito. 

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É bem por aí.

Você assume todos os riscos, coloca todo seu patrimônio em risco pra montar uma empresa, pega empréstimo, fica dias sem dormir, trabalha que nem um doente pra que a empresa ande, afinal é o maior interessado. É tributado das mais diversas formas e até encontrar a equipe certa de funcionários vai bancar muito vagabundo que ainda vai te tirar uma boa grana na Justiça do Trabalho, aí na hora de colher os frutos vem o pessoal que não tem peito pra por as caras no empreendedorismo te chamar de burguês.

Aqui no Brasil o cara tem que ter vergonha de ser empreendedor senão o pessoal não fica satisfeito. 

É mais ou menos isso Ricardo, eu e 2 amigos pensamos um tempo atrás em abrir uma academia, fizemos as contas dos custos de implantação, de quanto gastariamos tendo um quadro de funcionários o mais enxuto possível e concluimos o óbvio... As chances de quebrar eram bem maiores do que as de ter retorno. Só pra empatar com o valor do financiamento em 5 anos teriamos que ter por volta de 250 alunos na academia, e isso sem tirar lucro nenhum, trabalhando de graça...

 

Acabamos desistindo da idéia...

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Vamos por partes: burguês/burguesia não são palavrões, servem, isso sim, para dar o nome certo às coisas.

Moralidade não entra nessa discussão, estou falando de algo além disso.

E a opressão (categoria que, pra falar de termos econômicos, não gosto, prefiro falar em exploração, que é mais específica) não é do indivíduo. O cidadão fulano ou siclano, dono da empresa A ou B, pouco me importa. Importa apenas que ele faz parte de uma classe determinada nas "relações sociais de produção", e por isso vai tomar decisão X ou Y. A questão não é se o indivíduo é bonzinho: de novo, a moralidade não entrou em jogo. A exploração/opressão é estrutural, não individual.

Não são no seu contexto original, porém, na atualidade são palavras que os progressistas usam de maneira pejorativa. Porém, vou considerar que não esteja usando nesse sentido.

O que você falou existe de fato, mas só existe porque a atual estrutura política não beneficia o empresário: BNDES financia quem quer, governo dá licitação para as empresas "parceiras", as estatais foram criadas e são fontes fáceis de desvio de dinheiro, monopólios (dos Correios por exemplo), existem as "concessões" que não permitem que empresas diferentes concorram para um mesmo serviço, burocracia, excesso de tributação, proteção de mercado à importados... tudo isso impede um ambiente de liberdade de mercado, concorrência e produtividade que faria tanto os empresários (que nesse ambiente teriam mais segurança para investir mais) quanto para os trabalhadores que poderiam ter maior disponibilidade de empregos e buscar empresas que paguem melhor e que valorizem mais o seu serviço gerando aumento salarial e produtividade (e porque não, o trabalhador ter a possibilidade futura de abrir o próprio negócio).

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Só vou deixar um texto que resume meu pensamento sobre muito "chefe" por aí:

“Como, diabos, pode um homem gostar de ser acordado às 6:30 da manhã, por um despertador, sair da cama, vestir-se, alimentar-se a força, cagar, mijar, escovar os dentes e os cabelos, enfrentar o tráfego para chegar a um lugar onde essencialmente o que fará é encher de dinheiro os bolsos de outro sujeito e ainda por cima ser obrigado a mostrar gratidão por receber essa oportunidade?”


Charles Bukowski

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Mas a solução pra isso é fácil Caio...Não gosta do trabalho, pede demissão...

Toda pessoa tem a opção de trabalhar pra alguém ou por conta própria, mas qualquer um que não é patrão é empregado... Não existe meio termo...

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Viraram palavrão graças aos marxistas (que hoje se intitulam progressistas) que justamente usam essa divisão para atacar grupos que eles consideram como opressores.

E "procurar no google" é uma argumentação por um motivo simples: pergunta óbvia, resposta óbvia. Fazer o sujeito colar dez links comprovando algo que já é mais do que batido nada mais é do que preguiça argumentativa. Ou para depois desfazer dos links (que ele não vai ler) e dizer que são "fontes tendenciosas". Nada mais do que um desvio retórico para não chegar a conclusão nenhuma. 

Mas eu fiz o favor de colocar as palavras-chave justamente para demonstrar os diversos artigos e reportagens que há sobre o assunto.

Marxista, além de um termo amplo demais, é incorreto pra maioria dos grupos identificados como "de esquerda" hoje em dia, daí terem outros nomes.

E não virou palavrão somente por isso. Ajuda muito ter gente reagindo à mera menção da palavra como você reagiu. E isso aconteceu com vários termos ao longo do tempo. É uma palavra carregada mas o ponto é que ela não era o centro da argumentação e acabou virando.

 

Nem procurar no Google e nem colar 10 links são boa argumentação. E não é óbvio assim. Uma boa argumentação seria citar uma situação específica ou mesmo uma genérica mostrando como a taxação é alta, talvez uma comparação dos balanços entre empresas de diferentes categorias mostrando o volume de impostos...

Se conhece algum artigo que tenha isso, poderia simplesmente ter falado "nesse artigo mostram a carga de tributos sobre micro, pequenas e médias empresas"

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Marxista, além de um termo amplo demais, é incorreto pra maioria dos grupos identificados como "de esquerda" hoje em dia, daí terem outros nomes.

E não virou palavrão somente por isso. Ajuda muito ter gente reagindo à mera menção da palavra como você reagiu. E isso aconteceu com vários termos ao longo do tempo. É uma palavra carregada mas o ponto é que ela não era o centro da argumentação e acabou virando.

 

Nem procurar no Google e nem colar 10 links são boa argumentação. E não é óbvio assim. Uma boa argumentação seria citar uma situação específica ou mesmo uma genérica mostrando como a taxação é alta, talvez uma comparação dos balanços entre empresas de diferentes categorias mostrando o volume de impostos...

Se conhece algum artigo que tenha isso, poderia simplesmente ter falado "nesse artigo mostram a carga de tributos sobre micro, pequenas e médias empresas"

 Cara, toda a esquerda tem como base o marxismo junto a outros como Gramsci, tal como os liberais se apoiam em Mises e Hayek. Qualquer política esquerdista tem algo similar em algum livro de Marx e Gramsci, eles são a base teórica da esquerda. Exceto se você considera esquerda apenas o que for nível do PSTU e do PCO, o que é um erro.

E não cara, novamente é preguiça argumentativa. É tipo eu querer que me "provem que o Brasil é um país violento". Eu não preciso de um artigo para confirmar algo tão óbvio.

 

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 Cara, toda a esquerda tem como base o marxismo junto a outros como Gramsci, tal como os liberais se apoiam em Mises e Hayek. Qualquer política esquerdista tem algo similar em algum livro de Marx e Gramsci, eles são a base teórica da esquerda. Exceto se você considera esquerda apenas o que for nível do PSTU e do PCO, o que é um erro.

E não cara, novamente é preguiça argumentativa. É tipo eu querer que me "provem que o Brasil é um país violento". Eu não preciso de um artigo para confirmar algo tão óbvio.

 

Claro que não. Os culturalistas são esquerdistas e anti-marxistas. Nem andar juntos os caras andam hahaha.

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Claro que não. Os culturalistas são esquerdistas e anti-marxistas. Nem andar juntos os caras andam hahaha.

Até poderia considerar como exceção, se fossem de fato uma ideologia política.

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Até poderia considerar como exceção, se fossem de fato uma ideologia política.

Não é considerar uma exceção. Por exemplo, na Geografia, os departamentos são completamente divididos entre os marxistas e os culturalistas. Nas aulas do primeiro grupo você vai ler Milton Santos, Ignácio Rangel, Kondratiev, Lenin, Marx... nas aulas do outro grupo você vai ler Marcelo Lopes de Souza, Bordieu, Castoriadis, autores da antropologia... são linhas completamente diferentes.

Embora a influência do Marx seja tão grande que acaba criando um grupo marxista e outro grupo anti-marxista. O Castoriadis (que teve seu momento marxista haha) a partir de um certo momento dedicava-se mais a falar mal do marxismo do que qualquer coisa, e não deixou de ser "esquerdista" por causa disso.

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Mas aí é que está cara: onde que autores culturalistas entram como bases teóricas dos partidos políticos? Não conheço nenhum partido pelo menos aqui no Brasil com base neles, nem mesmo o Partido Verde que é centro-esquerdista.

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Empresário não é coitado. Nunca foi, nunca será. Parem com essa merda, pelo amor de deus. Se assumiu o risco, arca com a consequência sem chorar. Ponto. Cases de nego que quebra 3, 4 vezes até montar um império tem aos montes e não é só no Brasil. E não colocam a culpa em taxação de governo.

Trabalhar pra outra pessoa é tão nobre quanto trabalhar pra ti mesmo. O que eu li ai em cima até parece que é um crime trabalhar pra outra pessoa. Saiam dessas merdas de livros teóricos e venham pra realidade. Desde o início da faculdade já deve ter ido uns 40, 50 livros e se tudo o que estivesse lá fosse verdade, o mundo seria perfeito. 

Dito isso tudo, não sou JAMAIS contra empresário e empreendedor. Acho muito bacana empreender desde que tu tenha conhecimento específico e um bom planejamento estratégico. Acho sim que não existe um maior apoio ao empresário, mas isso não faz dele um coitadinho explorado pelo governo. Que ideia imbecil e capitalista da porra.

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Mas aí é que está cara: onde que autores culturalistas entram como bases teóricas dos partidos políticos? Não conheço nenhum partido pelo menos aqui no Brasil com base neles, nem mesmo o Partido Verde que é centro-esquerdista.

Qual partido político grande tem base teórica?? Quantos políticos do PT você acha que leu "O Capital"?

Outro cara superestimado pelo pessoal que "odeia a esquerda" é o Gramsci. Eu completei um curso de humanas em uma universidade estadual (e cursei algumas disciplinas em uma universidade federal) e eu nunca ouvi falar de Gramsci por lá.

 

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Alguns pontos sobre o primeiro post do tópico:

1) O Brasil realmente tem muito a melhor com relação ao empreendedorismo. Municípios, estados e governo deveriam simplificar o máximo possível, principalmente a abertura de negócios com pouco ou nenhum impacto (indústria de software, por exemplo). Abrir uma empresa deveria levar poucos dias, fechá-la menos ainda.

2) A burocracia para manter o negócio aberto é de fato muito grande, há muitas regras (algumas necessárias outras nem tanto), a CLT precisa ser reformada e por aí vai.

3) A questão tributária é complicada demais. É até difícil entender como funcionam alguns impostos e como fazer para pagar tudo corretamente. Além disso o processo de importação é muitas vezes complicado e demorado.

Ou seja, há muita coisa para reclamar. Mas dito isso, é preciso lembrar que ser empresário é uma opção que o cara faz para ganhar dinheiro. Por uma série de motivos: não quer ser empregado, quer levar suas idéias adiante/empreender, não quer estudar para um concurso ou uma carreira acadêmica, etc., etc. E mesmo com todos esses motivos, o objetivo principalmente é geralmente ganhar dinheiro.

E não tem nada de errado nisso, as pessoas tem o direito de trabalhar para ganhar dinheiro e se conseguirem, ótimo. Só que é uma opção que se faz e naturalmente vai ter riscos, vai precisar de um investimento inicial entre outras coisas. Só que é um risco calculado com o objetivo de conseguir um valor que não conseguiria de outras formas. Então soa um tanto demagógico sugerir que o objetivo é gerar empregos, produzir, etc., isso é tudo um meio para atingir o objetivo de ganhar dinheiro.

Usando uma analogia com carros (já que carro no Brasil é sinônimo de status): grande parte dos funcionários públicos (ou privados) de carreira vai na parte final de suas carreiras estar andado de Corolla se for bem sucedido (de onde será que vem a história que "Corolla é carro de tiozão"?). Alguém que se dispõe a empreender se tiver sucesso muito antes disso vai estar com uma BMW. Tem risco, tem dificuldade, não é todo mundo que tem o perfil, mas para quem tem sucesso a recompensa financeira será maior.

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Se alguém quiser se aprofundar um pouco, recomendo a série Pensando o Brasil, feita pela Fecomércio de São Paulo. O episódio abaixo é exatamente sobre burocracia:

Tá em dúvida se vale a pena? Veja o trailer aqui.

A burocracia no Brasil é tanta que até os governos """comunistas""" (risos) do PT trataram do assunto. O SIMPLES, criado no governo Lula, é um exemplo. Dilma fala disso direto. 

Coitado é do país que se embola com burocracia. O Brasil ocupa a colocação 120 no ranking Doing Business, que avalia a facilidade de fazer negócios, elaborado pelo Banco Mundial. Na categoria "pagamento de impostos", estamos em 177!!!!!! Gasta-se, em média, DUAS MIL E SEISCENTAS HORAS pra pagar impostos no Brasil, enquanto a média da OCDE, grupo do qual o Brasil parece ter interesse de participar, é de 175 horas. Mesmo a média da América Latina e Caribe é muito menor que a nossa: 365 horas. E essa burocracia toda não tem afastado fraudes fiscais, né!?

(Era pra estar quotando o post do Silveira, mas eu apaguei o quote na edição sem querer e não consigo colocar de volta. Se alguém puder me ensinar por DM, agradeço)

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