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Campanha presidencial 2014


MarkuZ

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Meirelles seria o nome pra acalmar o mercado e seria um forte indício do governo estar preparado pra agir com mais austeridade, realmente levando as circunstâncias, seria o nome ideal.

Eu gostaria do Mercadante pro Ministério do Planejamento, seria um dos melhores nomes que o PT poder trazer pra lá dos disponíveis.

Se colocarem um nome de fora no MF, eu acho que é lá que ele vai parar (com o Jacques Wagner indo para a casa civil).

Uma coisa sobre o Luciano Coutinho é que mesmo como presidente do BNDES, ele mantém até hoje sua firma de consultoria (LCA) e isso provavelmente seria um prato cheio para oposição logo no início de mandato.

As conversas de bastidores aqui em Brasília apontam que o Mercadante é o favorito para assumir o Ministério da Fazenda e que todos os secretários devem ser trocados abrindo espaço para nomes mais técnicos (leia-se com aprovação do mercado).

Eu acharia um erro para esse momento. Isso até poderia funcionar no futuro (e com alguém mais articulador que o Mercadante), mas não para o momento.

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Dá uma folguinha pro cara meu. Ele já perdeu a eleição. Não precisa continuar tua cruzada.

Não, ele é só o senador por Minas Gerais que mora no Rio de Janeiro e está distante da realidade do mineiro. Ele foi só o governador de Minas que governou Minas Gerais morando no Rio de Janeiro, londe da realidade do mineiro. Ele representa Minas Gerais, morando no Rio de Janeiro, longe da realidade do mineiro, tentando a eleição para presidente com o slogan #PorMinasPeloBrasil . É óbvio que ele perdeu as eleições até aqui. Ninguém acredita nas estatísticas dele. Que ele descanse em paz pelos próximos quatro anos, porque todo mundo bate na Dilma todos os dias e toda hora em todo lugar e ninguém quer saber de ajudar para fazer dar certo.

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O município que deu maior votação para a Dilma foi Belágua/MA (93%). Foi o município que há não muito foi destaque por ter dado o maior salto no PIB no país (o que segundo alguns seria inviável porque quanto mais bolsa família menos se produz).

Eu entendo e concordo com sua explanação.

Mas lendo esta sua posição, somada àquela outra posição sobre a definição de classe média e como o dinheiro vale mais em um lugar que outro (a ponto de, em alguns lugares, quem ganha mil e poucos reais por mês ter uma vida muito boa), eu gostaria de entender, nestes raciocínios, onde entra a ideia para se defender um salário mínimo nacional...

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Eu entendo e concordo com sua explanação.

Mas lendo esta sua posição, somada àquela outra posição sobre a definição de classe média e como o dinheiro vale mais em um lugar que outro (a ponto de, em alguns lugares, quem ganha mil e poucos reais por mês ter uma vida muito boa), eu gostaria de entender, nestes raciocínios, onde entra a ideia para se defender um salário mínimo nacional...

Mas essa questão do salário mínimo nacional é um negócio beeeeem mais complicado.

E tem espaço para muita discussão em cima disso. Eu concordo que com alguns pontos de vista como os que eu mesmo coloquei de que o valor das coisas é diferente em lugares diferentes e o custo de vida também.

A grande questão é que hoje o salário mínimo é meio figurativo, serve como ponto de partida e para de fato garantir um mínimo, porque nos lugares onde o custo de vida é mais alto acabam tendo que pagar mais. O que você questiona é que não é possível pagar menos em outros lugares. Só que quando seria esse menos? Existiria viabilidade jurídica e/ou técnica para definir o salário mínimo em diferentes lugares? Qual seria a escala desse salário mínimo (municipal, regional, estadual?)?

Sobre o MF:

O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) indicou três possíveis nomes para o Ministério da Fazenda para o segundo mandato de Dilma Rousseff: Luiz Carlos Trabuco, presidente executivo do Bradesco, Henrique Meirelles, executivo e ex-presidente do Banco Central do Brasil, e Nelson Barbosa, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda. As informações são do jornal Valor Econômico.

E a InfoMoney deu uma trollada HAHAHAHAAHA:

Britto Jr. é cotado para assumir a Fazenda; Mantega vai para BomNegócio.com Em edição especial e única, InfoMoney Herald faz a cobertura das reviravoltas pós-eleição

“Organizar um time de subcelebridades que, eventualmente, se sujam de lama é bastante próximo da função que ele vai exercer na Pasta, portanto, parece um nome adequado”

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Mas essa questão do salário mínimo nacional é um negócio beeeeem mais complicado.

E tem espaço para muita discussão em cima disso. Eu concordo que com alguns pontos de vista como os que eu mesmo coloquei de que o valor das coisas é diferente em lugares diferentes e o custo de vida também.

A grande questão é que hoje o salário mínimo é meio figurativo, serve como ponto de partida e para de fato garantir um mínimo, porque nos lugares onde o custo de vida é mais alto acabam tendo que pagar mais. O que você questiona é que não é possível pagar menos em outros lugares. Só que quando seria esse menos? Existiria viabilidade jurídica e/ou técnica para definir o salário mínimo em diferentes lugares? Qual seria a escala desse salário mínimo (municipal, regional, estadual?)?

Sobre o MF:

E a InfoMoney deu uma trollada HAHAHAHAAHA:

Senao me engano cada estado pode definir seu piso salarial, o de SP e 810 senao me engano. Tem uma certa diferença em piso salarial e salário mínimo, mas na prática o pessoal considera igual.

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Mas essa questão do salário mínimo nacional é um negócio beeeeem mais complicado.

E tem espaço para muita discussão em cima disso. Eu concordo que com alguns pontos de vista como os que eu mesmo coloquei de que o valor das coisas é diferente em lugares diferentes e o custo de vida também.

A grande questão é que hoje o salário mínimo é meio figurativo, serve como ponto de partida e para de fato garantir um mínimo, porque nos lugares onde o custo de vida é mais alto acabam tendo que pagar mais. O que você questiona é que não é possível pagar menos em outros lugares. Só que quando seria esse menos? Existiria viabilidade jurídica e/ou técnica para definir o salário mínimo em diferentes lugares? Qual seria a escala desse salário mínimo (municipal, regional, estadual?)?

Eu vejo o salário mínimo mais como um mal, do que um bem.

Senão, vejamos:

- como você mesmo disse, lugares onde a economia é mais desenvolvida, ele não serve para muita coisa, pois o próprio mercado faz com que os salários pagos sejam maiores que o mínimo.

- em lugares onde o custo de vida é bem menor, um salário mínimo de 724 reais (mais os encargos sociais) serve mais como barreira para não geração de empregos, do que pra qualquer outra coisa.

Vou pegar, como exemplo, a economia daquela cidade citada por você, na reportagem sobre o bolsa família.

O cara, que agora é um empreendedor do setor de venda de farinhas, poderia abrir uma empresa do ramo e contratar pessoas para, assim, gerarem mais valor para o local - assim com outras pessoas da região, e de outras áreas de atuação, como o comércio, também citado por você.

Mas, com os direitos trabalhistas e encargos sociais, isso é inviável dentro da "regularidade", o que acaba afugentando empregos e perpetuando miséria - efeito justamente o oposto ao argumento usado para os que defendem o salário mínimo; já que, como podemos observar, pagar 724 reais (mais até 105% deste valor a títulos de encargos sociais) é uma fortuna inimaginável de se pagar para um empregado naquela cidade (assim como em VÁRIAS outras do país).

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Senao me engano cada estado pode definir seu piso salarial, o de SP e 810 senao me engano. Tem uma certa diferença em piso salarial e salário mínimo, mas na prática o pessoal considera igual.

Que tal se Aécio fosse eleito, ele iria viver em Miami.

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Falem o que quiser do Wágner, ladrão e o caralho, mas o ensino público da Bahia melhorou de forma assustadora em parte técnica. Falta agora uma política de conscientização dos alunos da escola para aproveitarem os apoios oferecidos, alem de professores mais bem qualificados.

Mas roubo não eh nunca justificado com melhorias.

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— A movimentação muito forte, que surgiu nas últimas semanas, assim como aquelas manifestações de junho do ano passado, precisam estar na ordem do dia. E nós, como partido que tem relações com os movimentos sociais, só vamos obter a reforma política com essas mobilizações. Só pelo Congresso Nacional, seja na configuração atual, seja na futura, será praticamente impossível — disse Falcão, em entrevista coletiva para analisar a quarta vitória consecutiva do partido para presidente da República.

Ele disse que o PT defende a reforma política após um plebiscito para convocar uma constituinte exclusiva que trate das reformas.

— Já existe uma proposta da presidente Dilma no Congresso Nacional com 189 assinaturas para que possa ser elaborado o decreto legislativo que convoque o plebiscito. Uma das questões que estão sendo propostas pelos movimentos sociais, e não pelo governo, é se você concorda ou não com uma constituinte exclusiva para fazer a reforma política. Mas tudo isso é passível de diálogo com o Congresso Nacional. Você pode fazer um plebiscito que não preveja a convocação de constituinte. Você pode submeter determinados temas a plebiscito. Tudo isso é objeto de debate. A presidente disse ontem (anteontem) que quer dialogar muito com a sociedade. Creio também que sobre a reforma política ela vai dialogar.

http://www.msn.com/pt-br/noticias/eleicoes/congresso-j%C3%A1-reage-%C3%A0-ideia-de-plebiscito-proposto-por-dilma/ar-BBbBcXy?ocid=mailsignout

Depois chamam-nos de reacionários.

Já disse: se vierem com esse papo de "Constituinte Exclusiva" como proposta concreta, vou ser obrigado a matar meia dúzia de governistas.

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Falem o que quiser do Wágner, ladrão e o caralho, mas o ensino público da Bahia melhorou de forma assustadora em parte técnica. Falta agora uma política de conscientização dos alunos da escola para aproveitarem os apoios oferecidos, alem de professores mais bem qualificados.

Mas roubo não eh nunca justificado com melhorias.

Realmente não justifica.

Mas melhorias na infra de tecnologia da informação e acesso à informação & transparência governamental é um desafio ainda pouco abordado pela maioria dos governos nos países atualmente. Como eles demoram... por que será?

http://www.msn.com/pt-br/noticias/eleicoes/congresso-j%C3%A1-reage-%C3%A0-ideia-de-plebiscito-proposto-por-dilma/ar-BBbBcXy?ocid=mailsignout

Depois chamam-nos de reacionários.

Já disse: se vierem com esse papo de "Constituinte Exclusiva" como proposta concreta, vou ser obrigado a matar meia dúzia de governistas.

Então diga diretamente a eles, porque eles não são obrigados a advinhar o que você pensar, crê e quer.

Aliás, eu não aceito ser chamado de governista, viu!? O que eu faço no Governo é desgovernismo, porque eu (e qualquer pessoa) posso ir na Plataforma deles e questionar a atuação deles .

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http://www.msn.com/pt-br/noticias/eleicoes/congresso-j%C3%A1-reage-%C3%A0-ideia-de-plebiscito-proposto-por-dilma/ar-BBbBcXy?ocid=mailsignout

Depois chamam-nos de reacionários.

Já disse: se vierem com esse papo de "Constituinte Exclusiva" como proposta concreta, vou ser obrigado a matar meia dúzia de governistas.

Já vai carregandoa as armas então, por que a Dilma falou sobre isso no discurso da vitória...

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Guest João Gilberto

Hora do resultado:



tse-aecio-perdeu.jpg

Esse senhor rindo a direita é o governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, que coordenou a campanha de Aécio aqui junto ao prefeito do Recife, Geraldo Júlio, e a família Campos... devia ta rindo de nervoso pensando: "me fodi, vou ter que pedir perdão de joelhos!!!"

:yeah:

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"Brasil moderno deu vitória a Aécio Neves", diz chefe de campanha do tucano


Não é atoa que o DEM vai de mal a pior há anos!!!


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Hulk se revolta com Mainardi e clama: "respeite o Nordeste!"

​Opinião completa do acéfalo:



http://youtu.be/MRC-SPPSJOE

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Em sequencia um nordestino especialista explicando o ÓBVIO:
http://youtu.be/VOU_cW6eZCk
:yeah:
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Página lá do "Sul é o meu país" pulou de 20 mil pessoas pra quase 70 mil desde a eleição. O movimento era bacana, organizado e inteligente, agora entrou 50 mil animais, hahaha.

Mas daqui a pouco a febre passa.

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Cid Gomes cotado para ser o ministro da educação.

MEU DEUS!

Eu vim para comentar isso agora. Mais um nome especulado.

O que estão falando é que a idéia nesse governo é colocar políticos mais influentes como ministro e técnicos como secretários (não entendi exatamente o benefício, mas enfim...).

De qualquer forma, não faria mais sentido o Cid Gomes em outras pastas? Não me parece ter currículo para o Ministério da Educação, se é para levar um Ministério grande que ficasse no dos transportes.

Por outro lado o Ceará parece ser um dos estados que proporcionalmente evoluíram mais no IDEB, alguém sabe como foi a atuação dele lá?

Eu vejo o salário mínimo mais como um mal, do que um bem.

Senão, vejamos:

- como você mesmo disse, lugares onde a economia é mais desenvolvida, ele não serve para muita coisa, pois o próprio mercado faz com que os salários pagos sejam maiores que o mínimo.

- em lugares onde o custo de vida é bem menor, um salário mínimo de 724 reais (mais os encargos sociais) serve mais como barreira para não geração de empregos, do que pra qualquer outra coisa.

Vou pegar, como exemplo, a economia daquela cidade citada por você, na reportagem sobre o bolsa família.

O cara, que agora é um empreendedor do setor de venda de farinhas, poderia abrir uma empresa do ramo e contratar pessoas para, assim, gerarem mais valor para o local - assim com outras pessoas da região, e de outras áreas de atuação, como o comércio, também citado por você.

Mas, com os direitos trabalhistas e encargos sociais, isso é inviável dentro da "regularidade", o que acaba afugentando empregos e perpetuando miséria - efeito justamente o oposto ao argumento usado para os que defendem o salário mínimo; já que, como podemos observar, pagar 724 reais (mais até 105% deste valor a títulos de encargos sociais) é uma fortuna inimaginável de se pagar para um empregado naquela cidade (assim como em VÁRIAS outras do país).

Eu entendo seu ponto de vista e em alguns pontos até concordo que seria necessário buscar alternativas.

O problema é que o mínimo existe justamente para ser o mínimo. Se alguém paga menos que o mínimo não é algo que deveria ser aceitável. O perigo é criarmos regiões com fábricas enormes com pessoas ganhando R$400 por mês em jornadas de 80h semanais e se suicidando no final de semana.

Tem alternativas para o que você propõe, por exemplo, em algumas regiões ao invés de flexibilizar o mínimo o governo concede uma redução tributária de forma a tornar a mão-de-obra mais barata (e a bem da verdade isso já acontece mesmo em áreas ricas).

Mas tem problemas, a não ser que existam ferrovias ligando a portos (coisa rara no Brasil) essa nova produção de baixo valor agregado vai precisar custar muito pouco se quisermos mandar para o mercado externo e esse muito pouco seria em cima do trabalhador. Se vai ter comercialização local, como o caso da farinha, o aumento de produção poderia ter efeito contrário e reduzir o valor do produto em um mercado tão pequeno. Isso acontece com o arroz no sul, a diferença é que como foram formadas cooperativas e tem alguns grandes produtores eles conseguem estocar o arroz para forçar aumento do preço.

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Tem várias coisas que eu teria medo se acontecessem na minha vida. Ganhar a antipatia do Hulk é uma delas, hahahahahahaah.

Sério, que sujeito escroto. É impressionante que esse cara tenha um emprego, e que as pessoas ainda escutem o que ele fala.

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Eu vim para comentar isso agora. Mais um nome especulado.

O que estão falando é que a idéia nesse governo é colocar políticos mais influentes como ministro e técnicos como secretários (não entendi exatamente o benefício, mas enfim...).

De qualquer forma, não faria mais sentido o Cid Gomes em outras pastas? Não me parece ter currículo para o Ministério da Educação, se é para levar um Ministério grande que ficasse no dos transportes.

Por outro lado o Ceará parece ser um dos estados que proporcionalmente evoluíram mais no IDEB, alguém sabe como foi a atuação dele lá?

Eu entendo seu ponto de vista e em alguns pontos até concordo que seria necessário buscar alternativas.

O problema é que o mínimo existe justamente para ser o mínimo. Se alguém paga menos que o mínimo não é algo que deveria ser aceitável. O perigo é criarmos regiões com fábricas enormes com pessoas ganhando R$400 por mês em jornadas de 80h semanais e se suicidando no final de semana.

Tem alternativas para o que você propõe, por exemplo, em algumas regiões ao invés de flexibilizar o mínimo o governo concede uma redução tributária de forma a tornar a mão-de-obra mais barata (e a bem da verdade isso já acontece mesmo em áreas ricas).

Mas tem problemas, a não ser que existam ferrovias ligando a portos (coisa rara no Brasil) essa nova produção de baixo valor agregado vai precisar custar muito pouco se quisermos mandar para o mercado externo e esse muito pouco seria em cima do trabalhador. Se vai ter comercialização local, como o caso da farinha, o aumento de produção poderia ter efeito contrário e reduzir o valor do produto em um mercado tão pequeno. Isso acontece com o arroz no sul, a diferença é que como foram formadas cooperativas e tem alguns grandes produtores eles conseguem estocar o arroz para forçar aumento do preço.

Tem um pequeno equívoco na sua análise, Salvaro.

Mão de obra também é finita, e responde às leis da oferta e da procura.

Essa idéia de que se tirar o salário mínimo, as pessoas vão receber salário de fome e trabalhar como animais não se sustenta, pois uma vez que deixe de existir mão de obra, vai se tornar um produto valorizado.

A Alemanha, por exemplo, não tem um salário mínimo até hoje, e não vejo ninguém lá reclamando que é explorado pelos capitalistas...

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Tem um pequeno equívoco na sua análise, Salvaro.

Mão de obra também é finita, e responde às leis da oferta e da procura.

Essa idéia de que se tirar o salário mínimo, as pessoas vão receber salário de fome e trabalhar como animais não se sustenta, pois uma vez que deixe de existir mão de obra, vai se tornar um produto valorizado.

A Alemanha, por exemplo, não tem um salário mínimo até hoje, e não vejo ninguém lá reclamando que é explorado pelos capitalistas...

Você está partindo de um princípio correto e que eu sempre falei aqui: a mão-de-obra de fato é finita e quando se reduz o índice de desemprego cria um fator complicador ao crescimento.

Porém até atingir isso em algumas áreas do país levaria algum tempo. E isso se resolve de maneira simples: acordo entre empresas para não contratar empregados de outras. Isso acontece até em áreas mais escolarizadas como, por exemplo, o mercado do desenvolvimento de software em cidades brasileiras ou mesmo no Vale do Silício. O que dirá então de regiões que não tem a escolaridade da Alemanha? Fora que antes do salário subir reduz-se os investimentos na região indo atrás de áreas com melhor logística e/ou mão-de-obra mais qualificada.

A propósito, a Alemanha aprovou há poucos meses um salário mínimo de 8.5EUR por hora. Mais alto que nos EUA e no UK. E muito mais alto que no Brasil.

Outro nome especulado no MF: Rossano Maranhão Pinto, CEO do Banco Safra.

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Você está partindo de um princípio correto e que eu sempre falei aqui: a mão-de-obra de fato é finita e quando se reduz o índice de desemprego cria um fator complicador ao crescimento.

Porém até atingir isso em algumas áreas do país levaria algum tempo. E isso se resolve de maneira simples: acordo entre empresas para não contratar empregados de outras. Isso acontece até em áreas mais escolarizadas como, por exemplo, o mercado do desenvolvimento de software em cidades brasileiras ou mesmo no Vale do Silício. O que dirá então de regiões que não tem a escolaridade da Alemanha? Fora que antes do salário subir reduz-se os investimentos na região indo atrás de áreas com melhor logística e/ou mão-de-obra mais qualificada.

A propósito, a Alemanha aprovou há poucos meses um salário mínimo de 8.5EUR por hora. Mais alto que nos EUA e no UK. E muito mais alto que no Brasil.

Outro nome especulado no MF: Rossano Maranhão Pinto, CEO do Banco Safra.

Sim, eu sei que a Alemanha aprovou um salário mínimo por hora, por isso o "até hoje". Um retrocesso, na minha opinião.

E eu continuo afirmando que o salário mínimo trás mais malefícios que benefícios, conforme dito no meu primeiro post.

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