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Irina Kollontai: orgulho, preconceito e perseverança


Herr Jones

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14 horas atrás, Andreh68 disse:

Deu um errinho nas imagens da classificação e anuncio do contrato

Hauts nao é mais surpresa, mas tb ainda não é uma realidade, vai fazendo um bom campeonato.

Até o Sofiane indo embora, uma pena que o FM não permita que alguns jogadores fujam da realidade de CA/PA na evolução das equipes que vem de baixo,

Vc lembra quais os valores que iria fechar com a Juventus?

Qual foi o erro? Porque aqui elas tão aparecendo normal, inclusive o link do novo contrato.

Realmente nós não somos mais surpresa, porque na última temporada, mesmo sem nos classificarmos para uma Conference League, ficamos perto de alcançar essa qualificação depois de fazer uma corrida muito forte de retomada por conta do mau começo lá. Nessa, começamos muito bem e estamos ali colados no pelotão de frente e brigando pela liderança, e longe dos que vêm atrás.

Pois é, acho muita maldade isso. Ele é o nosso vice capitão e, apesar de não ter necessariamente o nível equivalente aos demais jogadores do plantel, tem participado bastante dos jogos. O Guendouzi é outro que gosto bastante, inclusive joga bem quando entra, mas ele não consegue fazer a função da forma que eu espero com uma forte pegada na hora de marcar e boa capacidade de criação de jogadas. Aí eles acabaram preteridos e pediram pra sair, com toda a razão. Espero achar uma equipe que eles possam ter o devido destaque, porque considero eles bons jogadores.

Com a Juventus eles tinham oferecido um contrato de €114 mil por mês, e pedi €150 mil. Eles não aceitaram e fechamos as conversas. Essa parte do jogo eu acho meio sem muita lógica, porque pra um time do porte da Juve o pedido não era algo absurdo - que, inclusive, vários jogadores fazem pedidas muito fora da curva e por vezes são aceitas. Mas paciência, não era pra ser e agora temos um contrato mais próximo do que ganharia na Juventus e todas as condições de crescer bastante por nosso elenco ser jovem e com bastante potencial.

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Rapaz que bom que renovou o contrato, mas depois desse tem todo a Irina só ganha 80 mil Euros? Isso é um absurdo. Era para estar ganhando 3 vezes mais.

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Então, parece que o lance das imagens foi so ontem, nao limpei o cache nem nada e hoje estão ok

Achei o salario da Irina meio mais ou menos, mas a Juve nao tinha oferecido tanto mais assim

As minhas estatisticas individuais pos jogo nao tao aparecendo, alguma ideia do que possa ser?

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2 horas atrás, LC disse:

Rapaz que bom que renovou o contrato, mas depois desse tem todo a Irina só ganha 80 mil Euros? Isso é um absurdo. Era para estar ganhando 3 vezes mais.

E não é? Eu também acho, a progressão salarial é fica muito engessada porque a diretoria é praticamente irredutível numa margem bem curta para além do que oferecem inicialmente. Mas paciência...

47 minutos atrás, Andreh68 disse:

Então, parece que o lance das imagens foi so ontem, nao limpei o cache nem nada e hoje estão ok

Achei o salario da Irina meio mais ou menos, mas a Juve nao tinha oferecido tanto mais assim

As minhas estatisticas individuais pos jogo nao tao aparecendo, alguma ideia do que possa ser?

image.thumb.png.9638d84c7f0168b05f3ac44e10a3e75d.png

Ah, boto fé. O salário é pouco mas tá dentro do padrão do que tinha sido oferecido pela Juve. Se não me engano, na época do Lyon o salário que eles ofereceram era menor do que o que ela recebia no Hauts também. Eu não entendo muito qual a lógica do jogo nesse sentido, mas beleza.

Na minha skin ficava assim também, tem que ordenar ali naquelas segundas colunas de ambos os lados (rat, xG, xA, drb, pr passes) que organiza do maior pro menor. Do jeito que tá, me parece, tá do menor pro maior e aí quem não jogou acaba aparecendo no topo.

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Apesar da campanha sensacional, ainda tem não apenas o PSG, como também o Mônaco na frente. Complicado, mas ainda assim já abriu uma baita vantagem na briga pela Champions e jogando como vem o time, acho que Irina finalmente poderá jogar nos palcos mais altos do futebol europeu.

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Que bom que o contrato foi renovado. Apenas caíste perante os candidatos ao título, mas continuas na luta. Bela goleada no Lyon.

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3 horas atrás, Herr Jones disse:

Na minha skin ficava assim também, tem que ordenar ali naquelas segundas colunas de ambos os lados (rat, xG, xA, drb, pr passes) que organiza do maior pro menor. Do jeito que tá, me parece, tá do menor pro maior e aí quem não jogou acaba aparecendo no topo.

🤣🤣🤣vc tinha razão!

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Li toda a saga ate aqui. Irina eh um personagem interessante e gostavel, tem o merecido carinho e idolatria de seus comandados e presidente e fico feliz que ela nao tenha aceitado as investidos de outros clubes pois quero ver ate onde o primo pobre de Lyon vai. Incrivel o crescimento do clube e da qualificação do plantel até aqui, as sucessivas subidas e as possibilidades de titulos. Pena que bateu na trave na Copa e na Conference, ambos os titulos eram possiveis. Ansioso pelos proximos capitulos.

Qual eh a skin que vc ta usando e qual 00é o pack dos newgen? Tem um que vi todo tatuado, achei maneiro.

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Em 09/12/2023 em 18:32, Marcolation disse:

Apesar da campanha sensacional, ainda tem não apenas o PSG, como também o Mônaco na frente. Complicado, mas ainda assim já abriu uma baita vantagem na briga pela Champions e jogando como vem o time, acho que Irina finalmente poderá jogar nos palcos mais altos do futebol europeu.

Pois é, os dois times são bem complicados e já têm o costume de competir em um nível mais alto. Eles têm um plantel muito mais qualificado que o nosso, porque o Hauts tem um bom elenco mas é recheado de jovens, embora tenhamos peças mais experientes em setores importantes pra segurar a barra na hora que o bicho pega. De qualquer forma, seguimos fazendo nosso jogo e o time tá jogando o fino da bola. São partidas muito bem jogadas, um domínio amplo contra praticamente qualquer adversário que chega a dar orgulho ver tudo o que foi construído. Na minha opinião, observando a forma como o time se comporta em campo, a vaga continental está garantida e, mais, uma na Champions está muito bem encaminhada.

Em 09/12/2023 em 18:47, Cadete213 disse:

Que bom que o contrato foi renovado. Apenas caíste perante os candidatos ao título, mas continuas na luta. Bela goleada no Lyon.

Uma das poucas negociações contratuais nesse save que não tiveram muitos problemas para se realizar desde que o foco de Irina se voltou completamente ao clube. Antes era basicamente aceitar o que vinha e pronto, agora que ela tá se consolidando como uma treinadora de alto nível já começa a se impor um pouco mais e não aceita de pronto o que vem. Conseguimos chegar a um denominador comum e agora o foco é integralmente na campanha nacional, tanto pela Ligue 1 quanto pela Coupe de France. 

As derrotas para Monaco e PSG, apesar de previstas, foram por uma margem menor e demonstra que o time está, aos poucos, se preparando para poder, enfim, brigar de igual para igual com equipes financeiramente poderosas - enquanto a gente, aqui, tem um balanço de caixa positivo mas que não chega aos pés dos deles.

Em 09/12/2023 em 19:56, Andreh68 disse:

🤣🤣🤣vc tinha razão!

Quando isso aconteceu comigo fiquei meio perdido e decidi mudar o painel do fim de jogo, praquele que vinha na skin do Tato (que eu usava lá no começo). Aí depois eu quis experimentar esse que não tinha dado certo inicialmente e descobri, muito sem querer, que as estatísticas estavam ali e eu que não soube utilizar o recurso. Hahaha

4 horas atrás, senna889091 disse:

Li toda a saga ate aqui. Irina eh um personagem interessante e gostavel, tem o merecido carinho e idolatria de seus comandados e presidente e fico feliz que ela nao tenha aceitado as investidos de outros clubes pois quero ver ate onde o primo pobre de Lyon vai. Incrivel o crescimento do clube e da qualificação do plantel até aqui, as sucessivas subidas e as possibilidades de titulos. Pena que bateu na trave na Copa e na Conference, ambos os titulos eram possiveis. Ansioso pelos proximos capitulos.

Qual eh a skin que vc ta usando e qual 00é o pack dos newgen? Tem um que vi todo tatuado, achei maneiro.

Opa, Senna! Seja bem vindo!

Obrigado. A Irina é uma personagem com várias camadas que, no momento, pela forma como estou conduzindo a saga com esse documentário, tem uma parte da própria personalidade escondida (sobretudo alguns rompantes e tudo mais) - mas que no fundo ainda existe e vai se desenvolvendo para quando chegar o momento certo se reapresentar, porque não pretendo abandonar a forma como iniciei a saga, não. A carreira dela, até aqui, teve vários altos dentro de campo e muitos baixos fora dele, só que ela, como toda pessoa da Rússia, tem seus posicionamentos e não costuma abaixar a cabeça pras adversidades; ela as encara de frente e tem tudo dado certo até aqui, calando a boca de muitos críticos.

No momento, depois de duas frustrações nas finais que tivemos na última temporada, o time mostrou pouco desânimo e decidiu se fechar para tentar novamente. A campanha até aqui é invejável pra um clube que está na sua terceira temporada na Ligue 1, já brigando naquele pelotão isolado da frente e se apresentando como candidato fiel à conquista de título em caso de derrapada de alguém.

O ambiente dentro do clube é bom, os jogadores todos gostam bastante da Irina - inclusive, se não me engano, todos os jogadores do clube têm ela como pessoal favorito. E no próprio clube ela já é uma lenda, então, a permanência é algo que aconteceu com maior naturalidade porque é difícil sair de um lugar onde ela está bem estabelecida, com bastante moral e apoio, para desbravar um novo desafio sem algo que lhe traga a motivação necessária.

A skin, atualmente, é a Statman porque eu tinha modificado a Mustermann com alguns painéis da Statman e acabei cometendo um erro que bugou vários painéis do perfil de jogadores, do elenco e da tática que eu não soube resolver e decidi acatar de vez uma só sem modificar nada. Com relação ao pack dos newgens é um que achei no forum da SI que a galera faz usando aquela IA do Midjourney, no Discord. Aí uso o NewGAN pra implementar as faces e tudo ok.

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T08: Capítulo 39 - Sonhar um sonho impossível?

🌍
 Estúdio do L'Équipe | 25 de março de 2030

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Depois de anos sem vir ao nosso programa, aqui estamos com a treinadora da sensação desta temporada na Ligue 1: Irina Kollontai. Seja bem vinda, Irina, ao L'Équipe de Greg. - diz o apresentador, Grégory Ascher.
- Obrigada pelo convite, Greg. Espero que dessa vez não tenha que passar pelas situações inconvenientes como foi da outra vez, com alguns aqui da casa questionando minhas decisões extracampo por conta de uma rápida má-fase que logo já passou. - responde Irina.
- Hoje nós falaremos mais dedicadamente sobre o Hauts Lyonnais, uma equipe que tem se provado por todos os dias como candidata fiel na briga pelo título francês. Mas o primeiro tópico são justamente os bastidores, então é com você, Alicia. O que manda sobre as decisões administrativas dentro do clube?
- Boa tarde, Greg. De acordo com alguns membros internos do clube, ficamos sabendo do desejo interno de estabelecer uma parceria continental para aumentar a exposição da marca do clube em outro continente. Ventila-se a hipótese entre quatro equipes, duas da China e duas da Austrália. - diz Alicia.

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- E então, professora Irina, há algo que você possa falar sobre isso?
- Acho que não é problema nenhum, até porque essa informação, acredito, fui eu quem havia deixado transparecer em alguma coletiva que fiz. Foi um pedido que saiu após uma reunião que tivemos com nosso departamento de futebol e de finanças para compreender como poderíamos ampliar nossas receitas e, ao mesmo tempo, aumentar a exposição da nossa marca. Realmente as informações sobre as quatro equipes estão corretas, e a nossa escolha foi pelo Changchun, da China, que é um clube com boas estruturas e poderá permitir uma boa exposição de nossa equipe no país asiático, ainda mais com a boa fase que eles vivem no campeonato nacional.
- É muito bom ver a forma como tudo está sendo trabalhado internamente no Hauts, porque é um clube que há pouco tempo ninguém sequer conhecia e hoje, graças ao bom comando do senhor Carnot e de sua comitiva de alto escalão, que certamente inclui a senhorita Kollontai, tem tomado boas decisões que colocam o clube no nível de desenvolvimento que está. Sem contar que, para nós, mulheres, que estamos tentando desbravar um ambiente fundamentalmente masculino, é algo que nos permite espaço como o que temos hoje. Então, senhorita Kollontai é uma das pessoas que, com sua dedicação e força, tem seu peso em permitir que eu esteja aqui hoje e possa fazer meus comentários em um programa esportivo. - disse Carine.
- O que é isso, cherie, disponha. Fico feliz que de alguma forma eu pude colaborar com a ampliação da presença feminina em programas esportivos, gostaria muito de ver isso se refletindo nos campos, mas penso que estamos ainda há algum tempo disso acontecer. Eu mesma não estaria onde estou se um clube amador aqui não tivesse me convidado para um projeto que, na minha cabeça, seria algo curto e acabou se tornando algo inexplicável. Porque tirar uma equipe semi-profissional do quinto escalão até uma final de Conference League, como fizemos na última temporada, é algo impensável pra qualquer pessoa; e, principalmente, me ofereceu a capacidade de me estabelecer em uma posição que dificilmente estaria caso fosse uma equipe consolidada em qualquer cenário. E fique à vontade para me chamar apenas de Irina, as formalidades, para mim, são apenas para as pessoas que não sabem usufruir da intimidade e como aqui nós, mulheres, estamos em maioria, elas não serão necessárias.
- Obrigada, Irina. Uma coisa que todo jornalista esportivo se questiona é a forma como vocês organizam o departamento de scouting no clube, porque está claro que vocês têm feito um trabalho esplendoroso no processo de captação, organização e da própria montagem de elenco. Cito como exemplo a janela de transferências bastante calma que vocês fizeram no início da temporada e aí, agora, em janeiro chegam mais 4 jogadores jovens cujos gastos, até onde apuramos, não ultrapassa os €3 milhões.

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- Bem, Carine. Essa é uma pergunta bastante pertinente e é algo que vem sido trabalhado desde quando começamos a perceber nossa escalada pela pirâmide futebolística francesa. Desde o princípio, quando cheguei no clube, nós tínhamos uma estrutura bastante precária que, aos poucos, fomos trabalhando para ampliar. A comissão técnica que, lá no começo, era eu e mais 3 pessoas, agora são de 8 ou 9 membros. O departamento de observação que tinham 3 olheiros, agora tem 12, o médico que era apenas 1 fisioterapeuta agora conta com diversos membros, inclusive de outras especialidades. Fundamentalmente desde que alcançamos o Championnat National nós tínhamos três grandes focos de contratação: jogadores cujos contratos estavam a expirar, jogadores para tomarmos por empréstimo e jovens de baixos custos, porque nossa condição financeira não era nenhuma grande coisa. À medida que fomos percebendo nosso aporte financeiro crescer, também cresceram as nossas redes de observação sendo ampliadas para outros lugares do globo. Atualmente nós cobrimos diversas regiões específicas de onde notamos maior possibilidade de encontrar jogadores promissores antes de grandes equipes os encontrarem e nós estamos trabalhando ativamente para ampliar ainda mais nossa rede de observação.
- E isso tudo é algo que você participa ativamente? - indaga Alicia.
- Definitivamente. Até eu terminar meu doutorado lá na Lyon-Lumière II, quem ficava por conta dos contatos era o Moussa, nosso diretor de futebol. Hoje é uma responsabilidade que dividimos, porque são muitos os relatórios que nos chegam indicando jogadores e que é necessário mais gente para fazer as sondagens. Eu posso citar como exemplo o Rojas, zagueiro do Paris Saint-Germain, que chegou em nosso radar antes dos parisienses e, na época, não tínhamos capacidade financeira de satisfazer sua contratação. E foi uma contratação que eles pagaram menos de 600 mil euros para o Orense da Colômbia, que era o valor da cláusula de rescisão dele com o clube. Tentamos abrir espaço financeiro, mas eles acabaram tomando a frente e fechando a contratação primeiro de um rapaz que em sua segunda temporada no clube repleto de estrelas conseguiu assumir a titularidade e não mais largou. A partir desse momento, com a frustração que tivemos em um negócio que poderia nos ser importantíssimo, é que buscamos acertar as diretrizes de contratação e as formas como passaríamos a atuar no mercado de transferências. Tanto que por algumas vezes já ouvi falar de nossa equipe ser uma simples ponte de alguns jogadores para palcos maiores, porque vários jovens chegaram aqui, conquistaram seu espaço e acabaram saindo por valores maiores. Isso é algo que entendemos ser importante para conseguir manobrar num mercado competitivo e que as verbas precisam estar disponíveis para quando a oportunidade aparecer. E ela aparece. Dois exemplos foram dessa janela: o zagueiro Martin Rodríguez, que pertencia ao Montevideo City, do grupo que comanda o Manchester City, surgiu em nosso radar com 16 anos e aos 17 já fizemos a negociação para tentar trazê-lo para cá. Pagamos um valor quase irrisório, equivalente à sua cláusula de rescisão, por um jogador que chega bem valorizado e tem tudo para brigar, senão assumir, a titularidade. O Noureddine Zidane é um que estávamos monitorando, mas que seu clube pedia rios de dinheiro por ele. Dinheiro que não tínhamos. Eles foram rebaixados na última temporada, ele ficou insatisfeito e forçou sua saída. Conseguimos reduzir drasticamente a pedida dos britânicos para contar com um jogador que vem pra brigar ativamente pela titularidade com o Nakai, que faz belíssima temporada por nós.
- Mas não são só os dois que chegam bem credenciados, não é mesmo? - questiona Carine.

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- Encontramos também o Amir Ajanović há algumas temporadas no Radnik Surdulica, de Montenegro. Rapidamente mandamos alguns olheiros para observá-lo de mais perto e retornarem com as mais elevadas indicações. No começo dessa temporada, ainda com 17 anos, ele subiu para o time principal e um de nossos analistas de recrutamento viajou até Surdulica para observá-lo de forma mais detida em conjunto com um olheiro. Depois de umas duas partidas já recebi a indicação de que ele estaria interessado e para entrarmos em contato com seu clube. Rapidamente fechamos a contratação pelo valor de sua cláusula e ele chegou assim que a janela abriu e havia completado seus 18 anos. Além dele temos o Tomi Sundborg-Olsen, que veio do Valerenga, da Noruega, em transferência livre. Ele foi um dos que quem trouxe mesmo foi o Moussa, que fica responsável por jovens que têm boas indicações, mas não as de maior prioridade. De qualquer forma é um jovem que, na minha opinião, ainda está um pouco distante do nível de nossa equipe principal, mas pode conseguir sua vaga por conta de algumas saídas importantes que tivemos, como foi o caso de Sofiane e de Milan que estiveram conosco desde as ligas inferiores e quiseram buscar novos desafios para suas carreiras.
- É realmente muito bom ver como tudo dentro do clube é extremamente bem organizado e bem gerido. Mas eu imagino que deva ser bastante exaustivo lidar com toda essa questão administrativa, além de ter que comandar os treinamentos e as equipes nos jogos. Como você lida com tudo isso? - pergunta France.
- Ah, France. Pra quem conseguiu comandar um time semi-amador subindo de divisão, sendo questionada de todas as decisões extracampo, de ser uma má influência nos jogadores por fazer celebrações ao final de todas as partidas enquanto fazia um doutorado, isso é tranquilo. Continuamos, após todas as partidas, fazendo nossas comemorações. Ganhando ou perdendo, porque penso ser importante manter o grupo unido e sem panelinhas, e hoje ninguém mais fala disso. Na parte dos treinos nós conseguimos organizar com a comissão técnica períodos do dia que eu possa me ausentar para as reuniões administrativas que alguém, responsável pelo setor, tome a frente no comando. E como há a divisão por blocos de treino, de defensores, meio-campistas e atacantes, bem como por metodologias de treino como técnicas e táticas, eu comando mesmo quando na parte técnica e ofensiva. Nas demais eu participo do planejamento proposto, e posso até indicar uma ou outra forma de treinamento, mas no geral é cada um em sua área para dividir bem as tarefas e tentar extrair o máximo dos jogadores, para que eles se desenvolvam adequadamente. Então não é um monstro todas essas atribuições que eu tenho, porque é tudo muito bem definido e esclarecido. Os jogadores sabem que eu recebo semanalmente um relatório de todos os treinamentos, que eu converso com eles sobre os treinos, que eu e a comissão técnica pensamos sobre possibilidades de movimentos que eles podem conseguir para ampliar sua efetividade dentro do campo e em compasso com nosso estilo de jogo. Acaba que com o tempo a gente acostuma.

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- Agora, então, vamos falar sobre os resultados*? - pergunta Greg.
- É impressionante ver como o Hauts conseguiu construir uma hegemonia no duelo local contra o Lyon. Eu já nem me recordo do último resultado adverso dentro desse derby, e agora, novamente, uma passagem de fase pela Coupe de France vencendo eles no Groupama por 1x0. - expõe Carine.
- E como foi a eliminação para o Metz, nos pênaltis, Irina? - questiona France.
- Foi um pouco dolorida, porque senti que nós jogamos melhor a partida, dominamos o jogo e eles conseguiram se segurar bem. Na hora das penalidades, a estrela do goleiro deles acabou aparecendo e nós fomos eliminados. Poderíamos ter ido mais longe? Com certeza, mas como nessa temporada nossas fichas estavam todas apostadas na campanha da Ligue 1, não foi algo que nos abateu muito. O que abateu mesmo foram os pontos perdidos pro Bordeaux, num jogo que a defesa deles conseguiu neutralizar bem todas as nossas jogadas, e a derrota para o Metz com um gol de falta na única finalização deles na partida...
- Realmente é perceptível que o time, no campeonato, tem feito partidas bem sólidas e se mostrado uma ameaça clara na disputa pelo título. Afinal de contas a ótima vitória contra o Rennes e aquela goleada fora de casa sobre o Nice mostram a que nível o Hauts tem conseguido competir no campeonato. O placar expressivo da vitória por 9x2 sobre o Toulouse, fora de casa, é outra partida que indica muito bem isso. - comenta Alicia.
- Posso ser sincera? Eu trocaria facilmente uns 5 gols que marcamos no Toulouse por 1 feito contra o Bordeaux, 2 contra o Metz e 2 contra o Monaco. Hahahaha! Mas paciência, economizamos gols em três partidas para descontar em um único adversário.

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- Hahahaha! Mas mesmo com esses resultados adversos, o Hauts ainda segue na briga pelo título... - comentava Alicia antes de ser interrompida.
- Pois é verdade, a derrota contra o Monaco que derrubou o time em uma posição. Agora... - interrompe Greg.
- Então, nós seguimos na briga. Estamos a 3 pontos do invicto Paris Saint-Germain, que tem uma partida a menos que nós. O objetivo dessa temporada, que era a classificação continental já foi alcançada no momento em que nos qualificamos para a Conference League. A nossa mira, agora, está na conquista de uma vaga para a fase de liga da Champions League e tenho plena convicção de que é algo bem alcançável se continuarmos jogando o futebol que apresentamos em campo. - diz Irina, interrompendo Greg.
- Mas me conte, Irina, o que você acha das estatísticas da liga até aqui? Pode analisar alguns jogadores de forma mais genérica antes de passarmos à pensar internamente em seu plantel? - indaga Carine.
- Certamente... Bom, o Mbappé me parece ser um jogador de outro mundo carregando os parisienses nas costas, participou de 40 gols em 25 partidas da liga, é algo completamente fora de série. Vejo também o Hakimi como uma peça fundamental nos líderes, porque ele dá uma amplitude e sempre chega ao fundo para fazer o cruzamento como elemento surpresa, e isso é algo curioso, porque ele faz isso com tanta frequência que não deveria ser considerado uma surpresa. Mas ele consegue fazer a corrida capaz de quebrar as linhas.

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- Mas agora passando ao seu time, aproveito que você fez o comentário sobre o Mbappé participar de 40 gols na temporada até aqui. Ele marcou 30 gols em todos os jogos e se considerarmos que somando os gols marcados pelo Geubbels e Masson, que se alternam na titularidade, eles também chegariam facilmente à mesma marca. Só que percebemos que, estatisticamente, o Geubbels participa de pouco mais de 60 minutos por jogo enquanto o Masson de 50 minutos por jogo. A diferença é que eles disputam a posição enquanto o Mbappé é titular incontestável no time parisiense. - analisa France.
- Você tem razão. O Willem, por exemplo, pode atuar também nas pontas, mas a minha opção é por deixá-lo centralizado no ataque e aí ele reveza com o Ronald. O Mbappé, que também pode atuar nas pontas, acaba atuando ali uma vez ou outra e tem o Endrick como sua sombra onde joga. Então eles "revezam" em posições diferentes, embora ambos sejam titulares importantes no clube. Quem tem menos espaço, no caso, é o brasileiro, porque eles também têm o Trincão para fazer os lados de campo junto com o Bongers, que é um jovem promissor.
- Outro lugar que você tem jogadores com bons números e que se revezam é na meia-esquerda. Como você explica os ótimos desempenhos de Garnacho e Gavrić? - indaga Alicia.
- Pois bem. Finalmente nós conseguimos articular um elenco em que poucas posições têm titulares incontestáveis. Por enquanto apenas no gol, o Anthony é incontestável para nós e vem se mostrando um grande goleiro desde sua chegada, no meu primeiro ano de comando por aqui. Temos a lateral direita, com o Liam sendo um bom destaque e entendendo as vezes que opto pela entrada de Patrick, que necessita de tempo de jogo para ajudar em seu desenvolvimento. Na defesa, o Bijol e Robin fizeram uma boa parceria, mas os jovens zagueiros, Maxence, Marwan e o próprio Martin que acabou de chegar vão precisar de espaço e os tempos de jogo têm reduzido um pouco, o que pode inevitavelmente causar uma insatisfação. Aí chegamos à volância, com o Ewan sendo nosso titular absoluto, e à meia ofensiva que tem em Rayan** também nosso titular absoluto. Em contrapartida, com as novas chegadas e algumas peças que aqui já estavam, eu me sinto confortável em dar espaço aos jovens espalhando-os pelo meio-campo de nossa equipe. Na ponta direita temos El Sayed se revezando com Rossi e assim sucessivamente. Então estamos com um elenco que, a meu ver, é competitivo e só tende a se desenvolver muito bem com o passar dos anos, então nossa atuação no mercado de agora em diante é mais pontual buscando reforçar setores que estão carentes, como por exemplo, a lateral esquerda que o reserva de lá é o nosso titular da direita e, quando preciso utilizá-lo por lá, acabo precisando reformular um pouco do nosso sistema de jogo. Mas nosso lateral esquerdo titular, o Youri, é um ótimo jogador e sempre muito dedicado.

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- E o que você tem para me dizer dos últimos oito jogos dessa temporada, Irina? Quais são as expectativas? - indaga Greg.
- Minha expectativa é manter uma boa forma para consolidar a vaga na próxima Champions League. Oportunidades para isso nós temos, porque são cinco partidas em casa. E das que iremos jogar fora de nossos domínios, dois são adversários muito fortes como o Paris Saint-Germain e o Rennes.
- O que podemos esperar do Hauts Lyonnais x Paris Saint-Germain no Parc des Princes? - questiona Carine.
- O que vocês podem esperar, eu não sei. Espero que seja um bom jogo, bem disputado e, quem sabe, nós saiamos com a vitória no final das contas. Porque já está na hora de alguém ser capaz de vencê-los, não é mesmo? Seria ótimo um arco de redenção da nossa equipe vencendo os parisienses em seus domínios, deles começando a patinar até que nós saiamos com o título de campeões franceses. Não custa nada sonhar.
- Então a motivação está em alta para essa partida? - pergunta France.
- Com certeza. Mas antes dela teremos o Angers que, apesar de lanternas, sabem como complicar e vão entregar a vida em campo para tentar escapar do rebaixamento.
- Greg, acabamos de receber a informação que a lista do NxGn saiu com os 50 jogadores mais promissores desta temporada. E temos gente do Hauts na lista... - diz Alicia.

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- Pois diga, Alicia. Quem são esses jovens? - pede Greg.
- São o ponta Germán Rossi, o zagueiro Maxence Blaise, o atacante Ronald Masson, o volante Tomi Sundborg Olsen e o meia-atacante Amir Ajanović. O argentino ficou com a terceira posição do ranking, o zagueiro francês na décima primeira, o atacante com a décima sétima, enquanto o volante ocupa a vigésima sexta e o armador a quadragésima segunda posição. - apresenta Alicia.
- Ora, vocês sabiam desse ranking antes de ser liberado, Irina? Duas das contratações que vocês fizeram nessa última janela de janeiro foram anunciadas como parte dos 50 jogadores mais promissores do mundo... - afirma Carine.
- Eu disse que o nosso departamento de futebol gosta de trabalhar. Essa é uma das provas que reforça bastante a nossa atuação. Mas eu gostaria de dizer sobre a minha felicidade de ver o Maxence nesta lista, porque ele é cria de nossas categorias de base. Vem ganhando espaço desde seus 16 pra 17 anos conosco e já não é mais uma promessa, é uma realidade. Da mesma forma o Germán e o Ronald, o primeiro chegou um pouco cético quanto a nossas estruturas depois de sair do Liverpool, e sentiu que a competição dele era um jovem que também queria ganhar seu espaço e vem competindo fortemente em nossa ponta direita. O Ronald chegou um pouco desmotivado, pela forma como saiu do Montpellier, e fizemos um trabalho de recuperar sua confiança até que ele vem sendo um páreo duro pro Willem em nossa linha de frente.
- Aproveitando para falar sobre o desenvolvimento dos jovens, que foi algo que comentamos no início do programa, como foi construído o trabalho para recrutamento de jovens jogadores? Ainda mais no começo, porque é uma região que vocês têm um adversário de alto nível e relevância no futebol francês, como o Lyon, e vocês ainda eram uma equipe bastante inferior à deles até conseguir se estabilizar e fazer essa corrida impressionante na Ligue 1. - pergunta France.
- Esse é um trabalho que tivemos um pouco mais de dificuldade até acertarmos a forma adequada para se proceder. Tivemos uma rotatividade um pouco maior na diretoria de nossa base, porque era algo corriqueiro outros clubes oferecerem propostas melhores para levar embora nossos recrutadores. Conseguimos estabilizar com a chegada do Adil Rami, que foi um grande defensor francês e inclusive titular da seleção, porque ele tem o perfil que procurávamos para essa posição, soube se ambientar bem ao clube e é comum dele fazer coro em conjunto comigo quando vou pedir para o Tito melhorar nossas instalações de treino tanto do time principal quanto do juvenil, pedir mais investimento em captação e tudo mais. Nos acertamos muito bem, ele trouxe algumas ideias novas para o processo de recrutamento de jovens e tem conseguido bons resultados. Mas inicialmente as coisas não eram bem assim, e a garotada só vinha pra cá quando nenhum dos planos principais tinha dado certo. A partir do momento em que começamos a nos estruturar financeiramente, e que passamos a investir de forma mais pesada nas infraestruturas de treino, nas redes de captação e tudo mais, essa garotada passou a nos ver com outros olhos e, agora, que percebem que somos um clube capaz de formar bons jogadores e permitir que eles brilhem aqui ou em outros palcos, certamente esse processo todo é mais facilitado.
- Então, Irina, nós estamos chegando ao final de nosso programa. Eu gostaria de te agradecer imensamente pela participação e pelas contribuições dadas que nos permitiram conhecer um pouco melhor dos bastidores desse time voraz que é o Hauts Lyonnais. Desejo muito boa sorte nessa reta final de campeonato e tenho certeza que essas três moças aqui estarão na torcida pelo seu time. - comenta Greg, despedindo-se.
- Com toda a certeza. Apesar da imparcialidade que devemos ter em nossas análises, e com base no que pudemos constatar aqui hoje, o Hauts é um time que se mostra completamente apto a disputar em frente aos grandes palcos e fazer bonito. Estaremos, sim, na torcida. Muito boa sorte, Irina! E que o título dessa temporada seja inédito... - comenta Alicia.
- Eu que agradeço a oportunidade, e me coloco à disposição para participar novamente do programa desde que seja com essas mulheres bem informadas e capazes de articular muito bem seus raciocínios, sem reducionismos infantis como já vi fazerem comigo e com outros colegas de profissão. Agora, talvez, nosso time possa seguir fazendo suas confraternizações pós-jogo sem questionarem minhas habilidades, porque estou envolvida com o Hauts em absolutamente todos os setores, e é por isso que tenho as condições ideais de alcançar os nossos objetivos. Saio daqui dizendo que vamos brigar com muita força para alcançar nosso sonho do título francês.

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* - eu não consegui tirar print dos jogos porque estava dando algum erro que pretendo solucionar, acho que foi algum painel que eu tentei mexer e deu errado. Então, por esse motivo eu optei por fazer um post um pouco mais extenso, dando maior ênfase em outros setores que considero relevantes dentro da forma como jogo pra tentar compensar esse problema. Vou tentar, nos próximos dias, ver se arrumo o problema com o placar pós jogo para que nas próximas atualizações tudo corra normalmente. Peço desculpas por isso.

** - esqueci de tirar o print do Rayan Cherki, que também se destacou bastante nesses últimos meses do campeonato.

 

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Eita que afiliação na China. Bons resultados na Liga e luta ao rubro na Liga. Jogos importantes e decisivos a caminho.

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Uma pena que o time tenha perdido duas vezes para o Metz, com a eliminação e a perda de pontos que custaram terreno na briga pelo título, mas o mais triste foi a segunda derrota para o Mônaco. Bem provável que os confrontos diretos sejam o fiel da balança no fim da temporada, e o último deles é justamente o mais difícil, no Parc des Princes.

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Em 13/12/2023 em 18:43, Cadete213 disse:

Eita que afiliação na China. Bons resultados na Liga e luta ao rubro na Liga. Jogos importantes e decisivos a caminho.

Penso que o time está bem consolidado na Ligue 1 e apto a desafiar os adversários por vagas continentais, então acho que o caminho de trabalhar a marca no exterior era algo importante a ser feito e tivemos bons retornos sobre clubes afiliados no exterior, inicialmente a dúvida era entre os dois chineses por serem de um país com alta população e que traria um retorno legal. No fim das contas optamos Changchun que é um clube que tem se estabelecido bem na Super Liga Chinesa, em detrimento do Guangzhou, que é um dos grandes de lá mas vive uma fase bastante irregular.

Na liga seguimos muito bem e mesmo as partidas que perdemos, foram derrotas amargas por não termos jogado mal e, inclusive, se vencêssemos não seria de todo injusto. O único que o resultado ideal seria o empate foi a partida contra o Monaco, porque foi uma partida bem aberta e com oportunidades para os dois lados, que qualquer placar seria considerado justo. De qualquer forma, mesmo saindo derrotados num confronto direto ainda estamos muito bem na tabela e brigando, inclusive, pelo título. Tudo será decidido nessa reta final. 

Em 13/12/2023 em 19:02, Marcolation disse:

Uma pena que o time tenha perdido duas vezes para o Metz, com a eliminação e a perda de pontos que custaram terreno na briga pelo título, mas o mais triste foi a segunda derrota para o Mônaco. Bem provável que os confrontos diretos sejam o fiel da balança no fim da temporada, e o último deles é justamente o mais difícil, no Parc des Princes.

Foi muito azar, porque jogamos muito mais do que o Metz em ambas as partidas, mas faltou acertar um pouco melhor a pontaria (e também faltou sorte, porque o goleiro deles foi impressionante nos dois jogos). A derrota para o Monaco, apesar de triste, é compreensível porque foi um belíssimo jogo que, como disse ao Cadete, qualquer resultado seria aceitável, embora o mais justo fosse o empate face ao que as duas equipes apresentaram. Só que o futebol definitivamente não é justo e o Monaco soube aproveitar melhor suas oportunidades e saiu com a vitória, mas ainda assim seguimos na luta.

Essa reta final é interessante, sobretudo porque o PSG está na briga pelo título da Champions, então já tenho mais ou menos uma estratégia em mente que é de baixar a porrada no time deles e torcer pra tirarem os principais jogadores tentando poupar para a competição europeia (hahahahahaha). Vamos tentar até o fim, porque não temos nada a perder já que a classificação pra próxima Champions está muito bem encaminhada e o título é algo que circula o plano das possibilidades, embora seja bastante difícil.

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Perderam para os Metz? E duas vezes? Nós gostamos!

Tenho uma certa simpatia pelo clube, pois num FIFAM da vida eu fui tricampeão francês com eles.Foram 10 temporadas no clube.

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6 minutos atrás, LC disse:

Perderam para os Metz? E duas vezes? Nós gostamos!

Tenho uma certa simpatia pelo clube, pois num FIFAM da vida eu fui tricampeão francês com eles.Foram 10 temporadas no clube.

Pois é. Na verdade perdemos só uma mesmo, pelo campeonato. Na Copa nós fomos eliminados nos pênaltis. São coisas da vida, porque não conseguimos a vitória mesmo jogando muito melhor que eles.

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T08: Capítulo 40 - Imbatíveis!

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 Sede do Hauts Lyonnais - Pomeys (FRA) | 27 de maio de 2030

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- As primeiras notícias que tivemos neste último trimestre da temporada são as melhores possíveis. Durante essa temporada tivemos diversas reuniões internas com nosso setor de recrutamento, envolvendo também os diretores de futebol e da base, bem como nosso olheiro chefe, até chegarmos à conclusão de que o time, como está, tem se mostrado capaz de competir em um nível bem elevado e possivelmente os investimentos que a princípio pensávamos ser altos no começo dessa temporada, não precisarão ser tão elevados assim, mas apenas coisas pontuais enquanto prosseguiremos fazendo o garimpo de jovens com custos menores para dar prosseguimento à formação deles. Com isso, fomos todos bater um papo bem rápido com o Tito e pedimos a melhoria das instalações de treino do time principal e juvenil, que foi prontamente acatado, ainda mais considerando que os custos para tanto não são tão elevados e, uma vez finalizadas as obras, será possível potencializar o desenvolvimento e valorização de nossos jovens, reforçando bastante nossa política de investir em jovens.

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Para além dessas melhorias, acredito que todos querem saber como correu essa reta final do campeonato e... Bem, em oito partidas sofremos apenas dois gols e marcamos dezessete. Dominamos praticamente todos os adversários, sem correr riscos em quase nenhuma partida e mostramos, diante do PSG, que estamos entrando na possibilidade de competir com eles. E vamos então ao jogo que acabou, de certa forma, decidindo o título francês.

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Propus aos meus atletas de entrarmos em campo seguindo nosso estilo de jogo, propositivo, sem muitas modificações. A única coisa que acertamos antes da partida foi tentar capitalizar na disputa deles pelo título da Champions League e fazer um jogo limpo, embora usando desarmes mais duros em alguns jogadores-chaves deles, tentando que o Abel Ferreira os tirasse de campo para preservá-los para a sequência do torneio continental. Em certa medida conseguimos, porque o Mbappé, que faz uma temporada muito acima da média, foi o primeiro jogador adversário a sair de campo.

Quanto à partida, é perceptível que foi um jogo franco, com eles criando oportunidades melhores do que as nossas e tendo mais o "momento" da partida. Tanto que logo aos 10 minutos o Endrick abriu o placar para eles em sua casa. Mas não nos abalamos e seguimos tentando extrair alguma coisa do jogo, com Ewan e Nakai sendo peças fundamentais na construção de nossas jogadas pelo meio de campo. O Ewan, inclusive, foi um dos melhores jogadores nossos em campo. Também é perceptível que nossas linhas de passe são mais integradas e coesas do que as deles durante o curso dos 90 minutos. Eu acreditava que o empate era algo possível e no momento que eu comecei a pensar em sacar o Willem para colocar o Ronald no ataque, o nosso experiente atacante conseguiu o empate após bom lançamento de Ewan. Acabei tirando ele de campo mesmo assim, porque estava cansado e o Ronald era uma alternativa que permitiria explorar melhor as bolas aéreas. No final do jogo, aos 87 minutos, ainda tivemos a chance da vitória negada: o Ronald conseguiu um belíssimo cabeceio mas a bola explodiu na trave e a partida acabou ficando neste empate em 1x1. Foi um belo jogo e que nos manteria ali colados no pelotão de frente.

O jogo seguinte seria o clássico contra o Lyon. Um adversário difícil mas que por algum motivo nunca tivemos tanta dificuldade em enfrentá-los. Acabou sendo um jogo decisivo não apenas pelo resultado, mas porque marcou a perda de posição do Willem pro Ronald após errar um pênalti aos 5 minutos de jogo e não fazer uma boa sequência. Conseguimos abrir o placar no final do primeiro tempo, com um belo gol de Rossi, após bom passe de Rayan. No intervalo tentei encorajar um pouco mais o time, chamei o Willem de canto e pedi para que melhorasse sua atuação na partida ou acabaria sendo sacado na primeira oportunidade. Voltamos para o segundo tempo e ele não conseguiu entrar efetivamente no jogo e parecia que aquele pênalti errado tinha afetado ele demais, então aos 60 minutos decidi promover algumas substituições e a entrada de Ronald em seu lugar foi uma delas... E foi uma alteração acertadíssima, porque quatro minutos depois, Rossi fez um belo cruzamento e o Ronald guardou para ampliar em praticamente seu primeiro toque na bola. Seguimos pressionando para ampliar de vez o placar, mas a defesa deles conseguia se recompor muitas vezes a tempo para bloquear nossos vários chutes a gol. Porém, no final do jogo, com vários jovens que entraram, conseguimos o terceiro gol após lindo cruzamento de Baas pela esquerda que encontrou, lá do outro lado, El Sayed que dominou cortando um marcador e preparando um balaço para marcar.

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Com isso, a corrida pelo título começava a tomar bons contornos. Estávamos em 2º lugar, um pouco distantes do PSG, mas havia chance. Dos três candidatos, os parisienses tinham a sequência mais tranquila, enfrentando vários times da parte baixa da tabela, o Monaco enfrentaria vários do pelotão intermediário enquanto a gente enfrentaria times que brigavam por praticamente todas as competições continentais. Definitivamente o nosso calendário era o mais complicado, mas eu estava confiante em nossas capacidades de impor nosso jogo e dominar os adversários, como viemos fazendo e aprimorando ao longo desta campanha.

A partida contra o Lille marcou a passagem - em definitivo - de Ronald à titularidade. O Lille brigava para entrar na zona de classificação para a Conference League e certamente tentaria impor suas dificuldades, mas eles teriam de nos enfrentar em nossos domínios, e em casa nós somos extremamente fortes e decisivos. Não abrimos espaço para eles e saímos com uma linda vitória por 3x0, com o destaque para o poder de decisão do Ronald comandando nossa linha de frente. Na sequência um jogo bem tranquilo contra o Auxerre, que o Ronald abriu o placar logo cedo e os visitantes pararam de jogar e também não nos deixaram construir muitas chances, fechando completamente a casinha. Não achei que vencer por 1x0 fosse um mau resultado e decidi aceitar o jogo morno, que já estávamos levando os três pontos, até para poupar nossos jogadores para a reta final do campeonato. Contra o Brest foi mais ou menos a mesma coisa, embora tenhamos vencido por 2x1, e o gol deles foi de falta no final do jogo.

As duas últimas partidas não seriam tão importantes, porque já estávamos classificados para a Champions League com muita tranquilidade, mas eu estava vendo aquela distância do PSG diminuir e decidi que era fundamental entrarmos em campo ligados para buscar esse título em caso de qualquer tropeço dos líderes. Visitamos o Rennes num jogo estranhíssimo. Dominamos completamente a posse de bola, mas eles tinham uma capacidade muito grande de se postar bem defensivamente, para limitar nosso último passe, e também tinham uma facilidade absurda de realizar um contra-ataque de rápida definição. Era um jogo perigoso, que foi definido em um detalhe. E o detalhe era o Ronald, que vendo a dificuldade que tínhamos para construir a jogada até a área pra definir, decidiu um chute aparentemente despretensioso da intermediária e... Deu certo. Golaço. Eu fiquei indignada na hora que ele decidiu a finalização, porque não é o que conversamos e temos como filosofia, mas como foi gol, eu não tinha como reclamar.

E então fechamos a temporada recebendo o Marseille, classificado para a Champions League em nosso humilde estádio, para apresentar aos futuros adversários continentais o nosso cartão de visitas. Um domínio amplo, sem chances para eles e uma sonora goleada por 4x0, com dois gols de Ronald, um de Amir e outro de Olsen, as duas promessas que trouxemos nessa temporada e estão no NxGn50.

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Nós, definitivamente, fizemos nossa parte para brigar pelo título francês e se tivéssemos vencido a partida contra o Paris Saint-Germain teríamos conquistado ele, oferecendo aos parisienses sua única derrota da temporada na liga. Ficamos com aquele gostinho de quase, mas já sabemos que capacidade para isso nós temos. Alcançamos nosso grande objetivo dessa temporada, que era uma classificação continental, e conseguimos na mais importante delas até desafiando o título.

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Conseguimos, ao final dessa temporada, usar absolutamente todos os jogadores à nossa disposição no elenco e manter todos satisfeitos com o tempo de jogo assegurados. E, mais do que isso, percebemos que nosso time é bastante equilibrado, com os jogadores que entravam como reservas mantendo o mesmo nível dos que estavam como titulares. E isso, para um time que foi construído do zero, é algo impressionante. Conseguimos alcançar um ponto que mais importante do que contratações, é manter a consistência entre os jogadores. Dar espaço aos jovens é algo fundamental na próxima temporada, que, desta vez, temos capacidade de disputar todas as frentes sem ter que perder qualidade em uma ou outra com a rotação do elenco. Estou bastante ansiosa para ver o que nos aguarda. Também acabei recebendo o prêmio de treinadora da temporada pela Federação Francesa de Futebol, o que me parece bastante justo porque competimos até o final pelo título.

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Dos cinco finalistas para a contratação da temporada, quatro foram de nosso time e o vencedor foi o Garnacho, que fez uma temporada simplesmente impecável pela meia-esquerda. O Ronald talvez não tenha vencido por ter revesado bastante com o Willem, mas também seria um ótimo nome para ganhar. No final das contas, essa premiação mostra que nosso departamento de observação está impecável e encontra as peças certas para qualificar nosso elenco. Também tivemos o Ronald eleito como a principal revelação da temporada, fazendo gol em praticamente todas as partidas que esteve em campo, mesmo quando saía do banco. Em nossas premiações individuais, como sempre, Rayan foi eleito o jogador da torcida e o mais consistente com uma média de 7,5 em todas as competições que disputamos.

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Nossas expectativas para a próxima temporada são as melhores possíveis. Queremos ser competitivos na Champions League e nos classificarmos para ela novamente. Acho que capacidade para isso nós temos e demonstramos, ainda mais que nós temos um bom departamento de observação e análise que, desta vez, terá novas atribuições tão importantes na observação e análise de dados dos nossos adversários no continente. Já conseguimos fazer este trabalho uma vez na temporada retrasada, que nos levou à final da Conference League, e vamos trabalhar da mesma forma para tentar uma boa campanha na Champions. Quem sabe chegar nas oitavas ou quartas já nos seja algo possível. O Tito me disse que pretende construir um novo estádio, já que o nosso querido e amigável Stade de la Neylière, e seus menos de 3 mil lugares, é pequeno para nosso estatuto atual, e vamos começar uma nova era para o Hauts Lyonnais. Estamos empolgados para o que o futuro nos reserva!

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Nós conseguimos, ao final dessa campanha na Ligue 1, emplacar três jogadores no melhor 11 da liga. O Anthony foi simplesmente impecável no gol, apesar de vez ou outra cometer uma pequena falha; Nakai foi um monstro na criação das jogadas, sendo um meio-campista central bastante incisivo e o Ronald foi absoluto na linha de frente, com atuações impecáveis mesmo quando vinha do banco. Os três mereceram bastante suas vagas nesse time.

Para finalizar, eu gostaria de dizer que existe a possibilidade de desembarcar um monstro para o nosso ataque. Um jogador que atua no futebol brasileiro, tem feito boas partidas e se mostrado de classe mundial por lá e, pelos primeiros contatos que realizamos, nenhum time da Europa o colocou no radar. Daremos início às negociações e as expectativas são muito boas, desde que não surja ninguém para nos atravessar na negociação.

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Que fase final de temporada forte e onde ainda assustaste o PSG. A este ritmo, próxima época serás candidato ao título e bem podes lá chegar. Até o 11 da época só tem jogadores teus e do PSG.

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Curioso que você satisfez a diretoria em ter uma defesa sólida, mas não teve destaques do time do campeonato na defesa e volância.

Sinal de que o PSG vem fortíssimo nesse quesito também.

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Em 17/12/2023 em 06:45, Cadete213 disse:

Que fase final de temporada forte e onde ainda assustaste o PSG. A este ritmo, próxima época serás candidato ao título e bem podes lá chegar. Até o 11 da época só tem jogadores teus e do PSG.

Conseguimos acertar o ritmo nessa reta final e ainda fizemos uma grande partida contra o PSG, roubando-lhes dois pontos. Na próxima temporada o foco vai ser total na Champions League, mas acredito que temos um elenco muito equilibrado e que a rotação desta vez não será algo que atrapalhará o rendimento, como foi há 2 temporadas. As únicas posições que não têm reposição à altura mesmo são nas laterais, e ali buscaremos compor o elenco com boas peças. No 11 da temporada o PSG reinou absoluto, mas conseguimos emplacar três jogadores - e o goleiro, que foi algo inesperado, já que o Donnarumma foi absolutamente fantástico na meta parisiense enquanto o Maisonnial fez uma boa temporada conosco, mas comete algumas falhas em momentos importantes que podem ser prejudiciais.

Em 17/12/2023 em 14:10, felipevalle disse:

Curioso que você satisfez a diretoria em ter uma defesa sólida, mas não teve destaques do time do campeonato na defesa e volância.

Sinal de que o PSG vem fortíssimo nesse quesito também.

Pois é, Felipe. O time do PSG é, de longe, o melhor da França. Aliás, da Europa, porque eles foram campeões da Champions. A defesa deles é absurdamente forte, com Rojas (newgen) e o Marquinhos em alto nível, além do Donnarumma fechando tudo no gol. O Vitinha é um senhor volante, consegue compor bem defensivamente e construir boas jogadas na subida para o ataque. Na mesma função temos o Berthon, que é semelhante, embora um pouco menos experiente, mas que vem crescendo bastante fazendo esse mesmo papel.

Foi uma pena o Garnacho não ter sido contemplado com uma vaga nesse time do campeonato, porque ele foi nosso melhor e mais consistente jogador, mas é compreensível já que o jogo acabou deslocando o Mbappé do comando de ataque para a ponta esquerda, que é a posição do Garnacho.

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Parabens pelo vice campeonato e a vaga na CL. Incrivel que conseguiu lutar pelo titulo contra o PSG e só perdeu nos detalhes, 2 pts na verdade. Sorte na proxima temporada e curioso pra saber quem é o craque brasileira a desembarcar. 

 

Impressionante a seleção do ano francesa. só jogadores do PSG e seus. 

 

Vitinha é incrivel, renovei com ele no meu save e esperando ele voltar de lesão, apesar que atualmente tem dois jogadores que tao de titular e tao cumprindo mt bem ambas funções que ele pode fazer (volancia  e meia) + um newgen da base que ta metendo gol adoidado. 

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Excelente final de temporada e se consolidou de vez como a segunda maior força do campeonato francês. Uma pena o PSG não ter dado uma derrapada.

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8 horas atrás, senna889091 disse:

Parabens pelo vice campeonato e a vaga na CL. Incrivel que conseguiu lutar pelo titulo contra o PSG e só perdeu nos detalhes, 2 pts na verdade. Sorte na proxima temporada e curioso pra saber quem é o craque brasileira a desembarcar. 

 

Impressionante a seleção do ano francesa. só jogadores do PSG e seus. 

 

Vitinha é incrivel, renovei com ele no meu save e esperando ele voltar de lesão, apesar que atualmente tem dois jogadores que tao de titular e tao cumprindo mt bem ambas funções que ele pode fazer (volancia  e meia) + um newgen da base que ta metendo gol adoidado. 

Obrigado! Realmente foi uma temporada fantástica que conseguimos construir. Tudo bem que conseguimos consolidar bem o elenco como um todo, com boas peças de reposição em praticamente todos os setores, além, é claro, da participação só na Coupe de France, que acabamos eliminados relativamente cedo para o que pensava, e da própria Ligue 1, que acabou se tornando o foco total desde a queda na copa. Conseguimos brigar até o final e essa foi, salvo engano de minha parte, a primeira temporada que o PSG só foi coroado campeão mesmo na última rodada. No final das contas dá pra falar que o Metz tirou nossas duas possibilidades de título, nos eliminando na Coupe de France e vencendo a gente na liga, que foram os três pontos que faltaram para a taça.

A seleção do ano é mais ou menos isso mesmo. A minha surpresa foi com o Maisonnial batendo o Donnarumma no gol e eu trocaria facilmente o Nakai pelo Berthon ali na meiuca dela. De resto é aceitável porque tivemos um rendimento esplendoroso durante toda a temporada, mostrando muita força dentro de casa e uma ótima capacidade de definição nos jogos fora.

Vitinha é um monstro nesse jogo, toda partida que fazemos contra o PSG ele é um dos poucos jogadores deles que têm instrução individual contra. Normalmente o meu meia-atacante marca ele individualmente. Os outros são o Hakimi e o Mbappé. Mas ainda assim, o elenco deles é muito superior ao nosso embora estejamos caminhando para equilibrar essa situação com nossos vários jovens promissores.

7 horas atrás, LC disse:

Excelente final de temporada e se consolidou de vez como a segunda maior força do campeonato francês. Uma pena o PSG não ter dado uma derrapada.

 

Concordo plenamente, LC. Fico meio chateado por ser o terceiro vice que alcançamos em duas temporadas (a Conference League e a Coupe de France da temporada passada e a Ligue 1 nessa), mas ao mesmo tempo mostra que estamos muito bem consolidados e temos chances de brigar por títulos nas condições ideais. Acabou que no final das contas os confrontos diretos contra o PSG determinaram muito da campanha, já que perdemos uma partida e empatamos a outra. Contra o Monaco perdemos as duas, mas conseguimos passá-los com bastante tranquilidade e conforto.

Agora é dar uma qualificada no time para fazer uma boa campanha na Champions e renovar nossa vaga pela liga.

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T09: Capítulo 41 - Estreando na primeira Champions de nossa história
🌍
 Sede do Hauts Lyonnais - Pomeys (FRA) | 30 de setembro de 2030

Moussa Maazou - diretor de futebol do Hauts Lyonnais
- Nossa última temporada foi algo brilhante. Conseguimos fazer um trabalho fenomenal e alcançar um alto nível de consistência que nos presenteou com nossa primeira classificação para a UEFA Champions League de toda nossa breve história. Dezoito anos de existência do Hauts Lyonnais e conseguimos um vice-campeonato de Conference League, um vice de Coupe de France e um vice de Ligue 1. É a prova concreta de que tudo o que fazemos aqui dentro é muito bem planejado e organizado. No começo da última temporada nosso planejamento era de reforçar pontualmente o elenco para tentarmos uma qualificação mais aprofundada agora, já que nosso projeto era o de disputarmos a Champions League. 
Começamos, ali atrás, a dar os primeiros passos para a exposição de nossa marca pelo mundo fazendo uma parceria com o Changchun, da China. Desta vez procuramos em outro país e, meio a contragosto de Irina, acabamos estabelecendo uma parceria com o Las Vegas. Não é um time da Major League Soccer, mas permitirá uma exposição um pouco maior de nossa marca em uma grande cidade dos Estados Unidos.

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Nossas primeiras negociações dessa janela eram de jogadores que já havíamos negociado há um pouco mais de tempo, buscando qualificar o elenco e dar maior profundidade. O primeiro nome que chegou foi o goleiro Marcel Lotka, que pertencia ao Zenit, por €2 milhões. Queríamos, inicialmente, trazer o Früchtl, que estava no Düsseldorf, e vinha apresentando bons números mas acabamos perdendo a corrida para o Bétis que assegurou sua contratação e imediatamente fomos atrás de Lotka. Ele chega para brigar pelo posto de titular em nossa equipe, já que Maisonnial foi eleito o melhor goleiro da liga na última temporada e tem muito crédito com a Irina. Ambos estão cientes da situação. O segundo nome é do jovem zagueiro colombiano Walter Arrieta, que estava no Leones, e havia fechado contrato conosco para chegar na janela seguinte a quando completasse 18 anos. Acertamos a compra de seu passe pelo valor de sua cláusula de rescisão de €1,6 milhões. Os dois jogadores seguintes foram negócios muito oportunos pelo final de seus contratos com as equipes em que estavam. Benedikt Uhlig é um ponta esquerdo canhoto, de 23 anos, que fez sua carreira toda pelo Sparta Rotterdam e chega para qualificar ainda mais as pontas de nossa equipe ao final de seu contrato com o clube holandês. Se juntará na briga pela titularidade com Garnacho, Gavrić, El Sayed e Rossi. Já o El Chadaille Batshiabu é um zagueiro de 25 anos que buscava seu espaço em um time principal e nós abrimos as portas para esta possibilidade ao final de seu contrato com o Paris Saint-Germain, ele também terá uma forte competição na defesa de nosso time e está ciente de que chega, inicialmente, para ser reserva.

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O principal negócio, contudo, foi a venda de Marvin Cazenave. Ele era um goleiro que contratamos junto ao Le Havre na penúltima temporada e na última esteve a serviço do Freiburg, na Bundesliga alemã. Fez uma boa campanha pelo time alemão e acabou despertando o interesse do Wolfsburg que ofereceu €40 milhões, sendo que 40% desse valor foi repassado ao Le Havre por conta da cláusula que celebramos quando de sua contratação. Mas ainda assim, com essa venda, abrimos um bom espaço em nosso orçamento para qualificar ainda mais o elenco e fomos atrás de mais três peças de reposição bem como uma que chega com força para brigar pela titularidade. Entre as apostas, decidimos pagar €5,5 milhões ao Montpellier para contratar o jovem atacante Gregory André, que demonstrou um bom potencial para nosso setor de observação embora não conseguisse espaço nem entre o time de reservas deles. Para a lateral direita, que era um setor um pouco carente, fomos buscar o experiente Raoul Bellanova, da Inter de Milão, por €6,5 milhões. Ele era um jogador que já observávamos há algumas temporadas, quando ainda jogava no Napoli, mas que perdemos a corrida por sua contratação quando decidiu ir para a Inter de Milão. Agora surgiu a oportunidade e decidimos apostar, pagando muito menos da metade do que oferecemos na ocasião. A terceira aposta é na experiência de Lovro Majer, que acabou dispensado do Nice após o final de seu contrato e, depois de algumas semanas de testes por aqui, optamos por sua contratação. O último jogador a chegar foi a transferência mais cara que realizamos em nossa história e, acho importante dizer, uma belíssima oportunidade que encontramos para melhorar bastante a nossa lateral esquerda. Eugene Meynendonckx, de 20 anos, estava em seu último ano de contrato com o Standard de Liège, da Bélgica, e empolgado para buscar novos ares competitivos para sua carreira. Acabou sendo colocado na lista de transferências do clube belga por €40 milhões, valor que aceitamos pagar depois de várias reuniões com Irina e nosso departamento de observação. Trata-se de um jogador que começou sua carreira profissional aos 17 anos e, aos 20, já tem experiência de seleção. No final das contas, esta foi a janela que batemos nossos recordes de contratações: com a transferência paga mais cara que realizamos e com os maiores valores globais que gastamos para trazer jogadores.

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Fechamos, portanto, nosso elenco para esta temporada com 27 atletas e, pela primeira vez em nossa história, sendo capazes de rotacionar bastante o elenco sem perder qualidade em nenhum setor. Temos, para os setores mais importantes de nosso esquema tático, três jogadores capazes de fazer uma mesma função; alguns jogadores são bastante polivalentes e podem fazer várias funções em campo. Acredito que o elenco atual é, de longe, muito mais qualificado do que o da temporada passada e vamos brigar por boas campanhas em todas as frentes.

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Acredito que esse pensamento não é apenas nosso, mas é bem compartilhado porque a própria imprensa francesa deposita altas esperanças em nossa temporada, nos colocando como candidatos à 3ª colocação, juntos com o Monaco. No dream team da liga conseguimos emplacar dois atletas: o zagueiro Martin Rodríguez e o meia Noureddine Zidane. E, para nós, é uma grande felicidade estar ali na briga pelo topo da tabela. Ainda temos alguma distância para percorrer até alcançar a qualidade e capacidade do Paris Saint-Germain, mas nosso trabalho é consistente e muito bem desenvolvido que nos dá ótimas credenciais para repetir a belíssima campanha da última temporada.

Rayan Cherki - meia-atacante do Hauts Lyonnais
- Adentramos a esta temporada com as expectativas em alta, ainda mais depois de uma pré-temporada invencível enfrentando adversários de várias categorias: desde os menores até os de nível continental para criarmos um pouco de casca para competirmos na fase de liga da Champions este ano. Mas todos nós sabemos que pré-temporada é uma coisa e o jogo à vera é outra, mas ainda assim nós mostramos que não chegamos para nenhuma brincadeira e abrimos os jogos oficiais mantendo uma ótima sequência imbatível.

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Abrimos nossa campanha com uma brilhante vitória contra o Stade Reims, por 4x1, fora de casa. Um jogo que conseguimos dominar amplamente o adversário, sem dar muito espaço para que eles pudessem jogar. Na sequência enfrentaríamos, em casa, um de nossos algozes. A professora Irina ofereceu uma semana de treinamentos bastante personalizada para que pudéssemos vencer o Monaco, e assim o fizemos. O placar mínimo não reflete muito do jogo, em que dominamos amplamente as ações e criávamos muitas oportunidades para a vitória; mas eles se mostravam muito complicados de lidar nos contra-ataques. No final das contas o placar de 1x0 nos permitiu manter nossa sequência invencível.

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Uma das partidas mais brilhantes que fizemos nessa temporada, na minha opinião, foi contra o Olympique Marseille. Em casa, nós colocamos os candidatos à quarta colocação na roda e chegamos à marca de 30 finalizações, com 12 indo no alvo para conseguir marcar apenas dois gols, graças à atuação impressionante do goleiro deles, que saiu aplaudido até por nossa própria torcida por sua grande atuação.

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Outro jogo, na mesma pegada, que vale o nosso destaque foi nossa histórica estreia na Champions League. Recebemos o Zürich e simplesmente não tomamos conhecimento de sua equipe, aplicando uma goleada por 5x1, no mesmo ritmo que imprimimos sobre o Marseille. O gol que sofremos surgiu de um escanteio que, infelizmente, cometemos um erro na hora de interceptar o cruzamento e a bola sobrou para o atacante deles, sozinho, quase embaixo da linha para fazer o gol mais fácil de sua carreira. Na partida seguinte seguimos implacáveis e, em mais um jogo com mais de 30 finalizações, aplicamos 4x1 sobre o Toulouse em nossa casa. Eu não sei explicar, mas a professora conseguiu encaixar muito rapidamente nossa equipe e potencializar o nosso poder criativo e capacidade de definir as jogadas. É algo impressionante que nós não esperávamos, mas estamos muito empolgados com a forma como estamos jogando.

Para finalizar esse trimestre, a professora decidiu dar oportunidade aos jogadores que tiveram menos tempo de jogo, para atuarem como titular na partida contra o Nantes. E eles não fizeram feio, conseguiram um domínio absurdo na posse de bola e conquistamos uma vitória por 2x0 sobre os canarinhos.

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Acabou que mesmo com essa campanha imparável que apresentamos até aqui, seguimos na segunda colocação da tabela empatados em pontos com o Paris Saint-Germain, mas já com uma boa vantagem de pontos sobre o Rennes, 3º colocado. O que precisamos alinhar no momento é converter nossas finalizações em mais gols, bem como recolocar nossos centroavantes em condições de marcar, já que nosso artilheiro na liga para esta temporada é o Maxence, que é zagueiro.

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- Esse ano nós tivemos Copa do Mundo. Com a maior competição internacional de seleções nós tivemos a oportunidade de confirmar o nosso belíssimo trabalho à frente do clube, com diversos jogadores convocados para suas seleções nacionais*. A grande campeã acabou sendo a França, capitaneada pelo brilhantismo do Rayan, nosso armador, e de Mbappé, que vem fazendo belíssimas temporadas a frente o PSG. Um título que foi merecidíssimo.

Durante a Copa eu vinha conversando com o Tito sobre a possibilidade de eu assumir uma seleção nacional para conciliar com meu trabalho aqui no Hauts e permitir, de alguma forma, potencializar nossa capacidade de observar novos atletas com a rede de selecionados nacionais. Amadurecemos bastante a ideia e chegamos à conclusão de que poderia ser interessante fazer o experimento, então, após a Copa do Mundo e as consequentes saídas de diversos treinadores de suas seleções acabei indicando meu desejo de assumir uma em específico: a Argentina.

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Contudo eles sequer deram espaço para mim e optaram por um outro treinador. Mas com minha abertura à possibilidade de comandar um selecionado nacional chegaram algumas propostas: a primeira que chegou veio da Inglaterra, que eu rejeitei sem hesitar mesmo com um salário quase 10x maior do que o que recebo aqui no Hauts. A segunda veio de Portugal, que eu achei interessante mas pensei em avaliar, em conjunto com nosso departamento de observação, os valores dos jogadores do país para fazer o cálculo de custo-benefício e acabamos decidindo que os valores estavam um pouco acima da realidade que desejávamos e, com isso, acabei rejeitando. A terceira proposta, praticamente irrisória quando comparada com as duas anteriores, veio da Costa do Marfim. Decidi sentar com o presidente da federação marfinense e expor um pouco de nosso projeto, que foi, inclusive, bem visto por ele para o desenvolvimento dos próprios jogadores em uma equipe que está se consolidando no cenário internacional e ele aceitou as condições impostas.

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E foi assim que eu acabei aceitando o trabalho como treinadora da Costa do Marfim. Estarei comandando os primeiros jogos para criar um padrão de jogo no selecionado e um hábito em minha nova comissão técnica para, depois, comandar apenas a seleção nos jogos oficiais. Provavelmente não deve ser algo que tratarei muito aqui, já que este é um documentário sobre nosso clube, mas penso ser importante fazer essa colocação neste momento para justificar a minha decisão de conciliar dois cargos e reafirmar meu compromisso oficial com o Hauts.

Agora acho que posso falar sobre nossos jogos como sempre fiz, né? <_ não há necessidade, porque o Rayan já falou sobre eles. Mas você quer falar alguma coisa sobre? - pergunta uma voz ao fundo>. Ah, se o Rayan falou, então ele deve ter falado do brilhante jogo que ele fez contra o Toulouse, não foi? <_ não falou nada - respondeu a voz>. Então não posso deixar de falar: ele fez uma partida que jamais vi um atleta de futebol fazer, ele conseguiu dar dez passes chaves para finalização em uma única partida que, infelizmente, não conseguimos aproveitar da melhor forma possível, mas ainda assim foi um destaque fantástico, como outros cinco jogadores que foram escolhidos para a seleção daquela semana.

Uma coisa que, pra mim, foi muito legal foi a partida que enfrentamos o Nantes, quando tive a oportunidade, pela primeira vez, de enfrentar um ex-jogador de nosso clube e ex-treinador do nosso sub19, Adrien Valente.

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Decidi ir à partida com um time alternativo, para dar rodagem ao nosso elenco como um todo e manter todos em condições de jogo. Ainda assim nós conseguimos um bom resultado, vencendo-os por 2x0, e fiquei bastante alegre com os elogios que ele me destinou. Ele é, inclusive, um jogador recordista até hoje em nossa história por ter marcado 39 gols em uma única temporada bem como ter marcado 5 gols em uma única partida, quando ainda estávamos no National 3, em minha primeira experiência como treinadora por aqui. E falando sobre recordes, acho que vale destacar que acabamos de bater um que não esperava fazê-lo tão cedo: 17 jogos de invencibilidade na liga.

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Ao final desses três meses nós conseguimos usar absolutamente todos os jogadores de nosso plantel e demonstramos que nosso time é forte o suficiente para competir na liga mesmo caso precisemos rotacionar. Então penso que poderemos, como fizemos da outra vez que disputamos a Conference League, dar prioridade à Champions com nosso time mais forte enquanto abrimos espaço para nossos jovens se desenvolverem em jogos da liga. Desta vez, pela nossa força que estamos demonstrando, não precisaremos correr atrás de nada. Apenas entrar em campo e mostrar nosso bom futebol. Antes de passarmos às previsões dos próximos jogos, eu gostaria de comentar sobre um jovem que está em nosso radar. É um jovem volante argentino, de 17 anos, que abrimos conversas recentemente e estamos contentes com o avanço delas a ponto de eu já declarar publicamente o interesse em sua contratação.

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O Corvalán é um jovem volante argentino de 17 anos que foi integrado ao elenco do River Plate nesta temporada e tem demonstrado uma consistência difícil de se observar em um jovem atleta e, principalmente, conquistando dois prêmios de melhor do jogo sendo um jogador do setor defensivo. Os primeiros relatórios de nossos olheiros o colocam em uma condição acima do Zidane, que é nosso meio-campista eleito no dream team da liga. Afirmam que ele tem boa capacidade de jogar com os dois pés, têm uma personalidade bastante profissional nos treinamentos e tem um alto índice de trabalho que culmina na aptidão dele para ser um jogador bastante consistente. São características que definitivamente gostaríamos de ver em nossos atletas que cheguei a enviar, também, os analistas para realizarem um levantamento de seus dados estatísticos. E, com isso, a decisão de tentar trazê-lo para o Hauts foi quase que imediata, ainda mais pelo fato dele ser o terceiro jogador de toda a liga argentina em classificação média, de passes completados e passes por 90 minutos. Características que precisamos bastante em nosso volante. Ele está também entre os 5 principais jogadores em tentativas de desarmes e de completude dos mesmos.

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O nosso objetivo, então, é de nos próximos dias conseguirmos selar sua contratação para que ele desembarque em nosso clube no ano que vem, quando ele completar 18 anos. Só temos que torcer para que ele não sofra com nenhuma lesão, como foi o caso do centroavante que pretendíamos contratar na última temporada, que acabou sendo rejeitado nos exames médicos depois de acertarmos tudo com o Grêmio e com ele.

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Esta reta final de ano está recheada de partidas muito importantes. Abriremos, daqui a dois dias, o mês de outubro viajando até Zagreb para enfrentar o Dinamo pela Champions League e logo voltaremos para receber o PSG em casa. Também no Stade de la Neylière nós receberemos o Manchester United. Será um trimestre, com toda a certeza, determinante em nossas aspirações para a temporada e, sobretudo, para colocarmos à prova nossa metodologia de montagem de elenco. Meu planejamento inicial é reduzir a rotação nos jogos contra Dinamo e PSG, que serão em sequência, para ampliar contra o Brest e ter o time titular novamente contra o Manchester United, rotacionando um pouco mais contra o Atletico Madrid e assim sucessivamente. Espero que ao final do ano nós estejamos em uma posição que nos permita brigar para passar de fase na Champions, ainda que via play-offs, e na zona de classificação para a Champions na Ligue 1.

Spoiler

* O print é posterior à Copa do Mundo, foi em uma convocatória normal que incluía, também, alguns convocados da seleção de base. O da Copa, especificamente, foram vários jogadores também mas acabei esquecendo de printar.

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Agora brincamos com milhões e um arranque perfeito de liga, tal como o PSG. Espero bom desempenho na Champions, mas não esperava a novidade da selecção.

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Em 21/12/2023 em 16:26, Cadete213 disse:

Agora brincamos com milhões e um arranque perfeito de liga, tal como o PSG. Espero bom desempenho na Champions, mas não esperava a novidade da selecção.

Dessa vez nós tivemos uma boa oportunidade pra qualificar melhor nosso elenco, que já está com o corpo bem organizado e repleto de jogadores com um excelente potencial para se desenvolver e contribuir para vários anos. Tanto é assim que conseguimos um arranque fenomenal em todas as competições, mesmo tendo um alto índice de rotatividade do plantel entre os jogos para deixar todos em boas condições físicas.

Na Champions ainda está um pouco cedo para definir alguma coisa, mas eu também estou esperando o mesmo. Tenho confiança de fazer uma boa campanha continental. Agora a ida pra seleção marfinense é algo que foi pensado como forma de facilitar a descoberta de jovens promessas do país na tentativa de desenvolvê-los em nossas infraestruturas.

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Curioso como esse volante argentino vai se encaixar na equipe. E atingiste um nivel onde poderá rotacionar o elenco conforme as competições e dar rodagem aos jovens na hora certa e com tranquilidade.

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Em 25/12/2023 em 15:27, senna889091 disse:

Curioso como esse volante argentino vai se encaixar na equipe. E atingiste um nivel onde poderá rotacionar o elenco conforme as competições e dar rodagem aos jovens na hora certa e com tranquilidade.

Ele foi uma ótima indicação do setor de scouting, porque é um jovem de 17 anos que tem estatísticas impressionantes para a idade em um time do porte do River Plate (que joga uma liga ativa no save). O valor dele me parece uma barganha e certamente será uma boa adição, o problema mesmo é a dor de cabeça para conseguir encaixar ele no time sem ser injusto com os outros jogadores, que também estão muito bem quando entram.

Realmente o time está muito bem afinado, mantendo o padrão de jogo e sendo incisivo mesmo quando rotacionamos os jogadores. Tá muito bonito de ver esse futebol bem jogado.

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T09: Capítulo 42 - O futebol mais agradável deste país

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 Sede do Hauts Lyonnais - Pomeys (FRA) | 23 de dezembro de 2030

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- Hoje eu vou ter que ser breve porque já perdi meu avião pra Rússia e não vou poder visitar meus amigos. Acabei de sair de uma reunião sobre o recrutamento de nossos jovens para esta temporada e tanto o Moussa quanto o Adil estão meio reticentes com a qualidade dos jovens que atraímos, então é mais uma notícia não muito boa que tive nessa reta final de ano. Mas acho justo, porque alguma coisa tem que tentar tirar o nosso foco já que emendamos uma sequência de invencibilidade fenomenal, batendo o nosso recorde, com 24 partidas sem saber o que é perder. Agora deixa eu ir, porque preciso passar na casa de Elena pra pegar umas coisas antes que ela viaje pra casa do noivo dela. (- Só mais uma pergunta, Irina. E quanto à proposta para sair do Hauts? - pergunta uma voz ao fundo). Ah, você diz a do Dinamo Zagreb? Foi uma proposta interessante, porque é um país que me interessaria morar com uma estrutura muito boa, mas tenho algumas ressalvas quanto ao clube e sua torcida. Ainda não dei uma resposta a eles, porque pediram para que eu pensasse com carinho até o ano que vem. Mas já adianto que permanecerei por aqui, sim, para tentar colher nos próximos anos tudo aquilo que nós semeamos por aqui. Agora eu preciso ir, mas deixa eu chamar aqui que ele vem conversar com vocês. Rayan! Rayan, venha cá, maestro...

Rayan Cherki - meia-atacante do Hauts Lyonnais
- Salve professora, já tá na correria de novo? Vai ficar doida assim, viu? Mas vai lá que ainda dá tempo. Feliz ano novo pra você! (- Então, Cherki, o que você tem a dizer sobre esses últimos meses? - pergunta a voz). Eu não tenho muito a dizer, não. Os resultados dizem tudo por mim, nosso time parece invencível...

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Fomos enfrentar o Dinamo Zagreb com time misto e vencemos. Enfrentamos o Paris Saint-Germain e vencemos, apesar de ter sido um jogo difícil que qualquer um dos dois poderia ganhar. Felizmente fomos nós. Enfrentamos o Brest e impusemos nosso ritmo de jogo, mas dessa vez só vencemos um pontinho. Daí em diante não perdemos nem pontos mais, só vitórias que nós não estamos sabendo lidar com tanta atenção e holofotes em cima, tá impossível sair pra jantar com a família, sair pra dar uma volta. Até nossas festas de pós-jogo estão ficando complicadas de realizarmos porque tem gente da imprensa querendo entrar.

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O grande resultado desse trimestre, talvez, foi a vitória de virada sobre o Atletico de Madrid com nosso time misto. O Lovro tinha comentado comigo que queria participar de uma grande partida, já que vinha sendo preterido nos jogos da Champions, e Irina acabou escutando. Ela veio e ficou conversando com a gente e decidimos, de comum acordo, que vínhamos jogando bem de todas as formas e que rotacionar o time num jogo importante da maior competição do continente poderia ser um experimento interessante e que nós tínhamos a oportunidade de tentar, por conta da nossa boa campanha. Deu certo. Foi um jogo dificílimo, que não conseguimos impor nosso jogo como vínhamos fazendo contra os adversários aqui na França, mas a vitória é o que interessa. E o Lovro ainda por cima saiu como o homem do jogo, merecidíssimo.

Dali em diante eu acho que a professora decidiu que não tinha mais time titular e acho que todos nós jogamos pelo menos uma partida. O caso mais difícil foi o do Benedikt, que chegou agora e não se encaixou muito bem, só que sempre faz bons treinos. A Irina gosta de quem faz acontecer em campo, mas o menino decidiu conversar com ela e teve seu pedido pela titularidade atendido para ver se ele consegue se adequar mais rápido ao ambiente. Acho que é complicado um pedido desse com o Alejandro e o Gavrić fazendo chover de um lado, o El Sayed e o Rossi do outro. Mas a conversa da professora foi com todos nós que estamos ali contribuindo no último terço para tentar rotacionar com ele na titularidade e ver se encontramos o espaço para ele e depois voltarmos à rotação mais densa dos jogadores. Aceitamos de bom grado a proposta e acho que isso fez bem pra ele, porque fez uma excelente partida na nossa vitória contra o Rennes fora de casa. Tanto que a professora tentou encorajá-lo e repetir ele no mesmo posicionamento, tendo que sacrificar a familiaridade de outros para rodar mais um pouco o time.

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Acabamos fechando nossa participação invicta na fase de liga da Champions com uma bela vitória sobre o Leipzig, dominando completamente os alemães. No último jogo do ano pela liga outra vitória, dessa vez de 5x2 contra o Ajaccio na Córsega. O Benedikt fez uma ótima partida novamente, dessa vez em outra posição, e parece dar sinais de que a adaptação está chegando. É ótimo para nosso time e, imagino, difícil para a professora porque é muita gente em alta pra pouca posição disponível. Felizmente aqui nós todos sabemos e entendemos muito bem a metodologia, então as reclamações quase não surgem. Aparece, no máximo, aqueles desabafos e até frustrações quando não estamos fazendo as coisas direito e os outros percebem.

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Fechamos o ano com uma classificação na Coupe de France, mas que a professora saiu de campo esbravejando. O Luka fez um golaço de falta logo no começo do jogo, nosso time ficou um pouco complacente em campo e deu muitas oportunidades para eles empatarem a partida, mas felizmente o Anthony, que não vinha tendo muito espaço com as brilhantes atuações de Marcel em nossa meta, fez os milagres e manteve o 1x0 que nos classificou.

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Em termos de classificação, não tem nem o que falar. Estamos muito bem na Ligue 1, mas o Paris Saint-Germain vem firme em nossa cola e pronto pra aproveitar quaisquer deslizes que nós podemos cometer. Felizmente isso é uma coisa que tem sido muito difícil de acontecer, porque em 16 partidas nós sofremos o que? 5 ou 6 gols? É isso? Nem sei se é melhor falar que somos imbatíveis ou que nossa defesa é intransponível, já que a garotada tá segurando bem o rojão.

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Na fase de liga da Champions, a primeira da nossa história, já mostramos a que viemos. E não foi a passeio. Somos o único time classificado até aqui, com duas rodadas de antecedência ainda por cima. Seis jogos, seis vitórias. Dezoito gols marcados e três sofridos. Melhor ataque e melhor defesa. A meta que tínhamos era a qualificação, já a alcançamos e queremos mais. Eu acho que podemos. Só que tem uma diferença drástica de pontos corridos para mata-mata, não é? Na temporada passada sentimos isso na pele, porque um jogo que não conseguimos produzir o esperado foi o suficiente para nos derrubar. Então a concentração é algo essencial daqui em diante.

Nossos próximos jogos serão bem interessantes. Abriremos o ano visitando o Nice pela Coupe de France, na sequência dois duelos duros pelo campeonato francês, contra Lyon e Marseille, até culminar na partida contra o Newcastle, na Inglaterra, pela Champions. Teremos o Troyes, que vem muito bem nesse campeonato, aqui em casa, e fechamos o mês de janeiro recebendo a Juventus. Está bom ou quer mais dificuldade? Quer mais, né? Depois da Juventus nós vamos até o Parc des Princes enfrentar o Paris Saint-Germain... Já vamos ter que voltar perfeitamente calibrados, como terminamos o ano, para não deixarmos a peteca cair no chão. Um trimestre decisivo que, felizmente, graças à campanha magnífica que fizemos na Champions League será possível planejar bem os jogos para focar na Ligue 1 na tentativa de manter a liderança. Parece que era isso que a professora queria fazer quando fez o experimento do time misto contra o Atletico Madrid...

Moussa Maazou - diretor de futebol do Hauts Lyonnais
- Eu sempre estive acostumado, onde trabalhei, em fazer um planejamento e ver ele fracassando. No máximo, talvez, ele sendo cumprido à risca e à margem... Mas aqui parece que as coisas funcionam de forma diferente. A gente planeja uma coisa e quando vê tá muito melhor do que pensamos inicialmente. O que a Irina tem feito aqui, sobretudo nessa temporada, é uma coisa digna de estátua na frente do estádio. Nos nossos planos o objetivo da liga era brigar para renovar a vaga na Champions e, nela, tentar chegar nos play-offs depois da fase de liga. Os dois objetivos estão muito bem encaminhados, um até está cumprido.

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Pra mim o que é mais impressionante nesse time é a coletividade. Todos os jogadores se apresentam pro jogo de forma igual, se disponibilizam para decidir também de forma igual. O time joga com uma convicção honesta de que envolver o adversário é uma coisa fácil, tranquila, e que a qualquer momento alguém pode, no meio daquela montanha de passes curtos e simples, decidir arriscar uma coisa diferente e marcar um gol. Eu não conseguiria nem sequer decidir um grande destaque, porque todos os jogadores aparecem sempre que necessário e em todos os setores. Eu vejo a imprensa elogiar bastante as atuações do Cherki, e concordo plenamente com tudo que eles falam porque ele só falta fazer chover. Mas é difícil isolar ele de um Geubbels, por exemplo, que aproveitou a seca de gols do Masson e retomou seu espaço com ótimas atuações nas últimas partidas; ou até mesmo do Berthon, que traz uma solidez defensiva na volância que eu nunca tinha visto em um jogador cuja função tática, pelo que Irina expõe, não é priorizar a marcação, mas sim a construção de jogadas. Como deixar o Blaise de fora? Um dos zagueiros mais seguros tanto na liga quanto na Champions. Imperial nas alturas e um mestre nas interceptações de jogadas. Ele é tão bom que eu lembro um dia que os analistas levaram os dados dele pra Irina e voltaram meio tristes porque eles indicaram os baixos índices de desarme e de pressão dele e ouviram da minha adorável amiga que "ele é um jogador só, se ele está afastando a bola pelo alto e interceptando as jogadas fica difícil ele desarmar ou pressionar o colega que recolhe a bola depois do sucesso de interceptação que ele traz". E realmente é verdade. Ele não tenta desarme porque é difícil ele ter quem desarmar, já que ele consegue se antecipar bem à jogada. Aí você vê um zagueirão desse que apesar de parecer, não é de outro planeta e pode ser, eventualmente, batido. O cara, depois de passar por ele, tem que fazer a bola passar pelo Lotka, que é um paredão e um dos principais goleiros da Champions e da Ligue 1. Assumiu, com muito respeito, a titularidade do Maisonnial que tinha sido eleito o melhor goleiro da liga na última temporada. Então o pessoal aqui está empolgado para ver o que esse restante da temporada nos reserva.

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Financeiramente estamos muito saudáveis, com um balanço geral de €33,6 milhões em caixa. Já estamos cientes de que a Irina quer contratar o rapaz argentino e o Titouan disse que liberaria a verba desde que não ultrapasse o nosso balanço, porque precisamos fechar o ano no azul e apesar de estarmos indo bem em todas as frentes não podemos contar com dinheiro de espaços que ainda não passamos. Mas conhecendo a Irina, e vendo como ela saiu daqui depois de perder o voo de volta pra Rússia, eu tenho certeza que ela vai passar esse rápido recesso dela ligando todo dia para Buenos Aires até conseguir o que quer...

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