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Irina Kollontai: orgulho, preconceito e perseverança


Herr Jones

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Desempenho muito bom em ambas competições. Superou as pedreiras na Champions League (com exceção do Liverpool) e está muito perto de se qualificar para a próxima fase. Na Ligue 1 uma sequência excelente que nem mesmo a derrota para o Rennes em casa foi capaz de ofuscar. Agora é aproveitar essa pausa para treinar a equipe e voltar mais forte para o jogo da copa.

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Em 02/03/2024 em 15:40, LC disse:

Até aqui tudo indo muito bem e na Champions eu acredito que consiga seis pontos nas duas partidas que ainda faltam para o término dessa primeira fase.Boa sorte na sequência.

Valeu, LC. O time teve algumas mudanças mais pesadas para essa temporada e mesmo assim tem jogado muito bem, foi a primeira vez que pegamos adversários de altíssimo nível em praticamente todos os jogos na UCL e também seguimos bem. Vamos ver como se desenrola esse restante de temporada.

Em 05/03/2024 em 10:00, Cadete213 disse:

Equipas de Lyon muito fortes em termos de academia. O segredo foi descoberto e o equilíbrio faz-se notar, em todas as frentes. Tinha que culpar os árbitros, kkkkk.

Felizmente estivemos sempre investindo bastante na formação de jovens jogadores, apenas um mesmo surgiu em nossas fornadas e vários foram bem observados e chegaram no clube para serem atletas formados por aqui, então isso mostra a importância de um trabalho bem feito.

Em 08/03/2024 em 17:21, Carlos Magno22 disse:

Rumo a conquistar a Champions.

Valeu!

Em 19/03/2024 em 21:47, Gui Souza disse:

Desempenho muito bom em ambas competições. Superou as pedreiras na Champions League (com exceção do Liverpool) e está muito perto de se qualificar para a próxima fase. Na Ligue 1 uma sequência excelente que nem mesmo a derrota para o Rennes em casa foi capaz de ofuscar. Agora é aproveitar essa pausa para treinar a equipe e voltar mais forte para o jogo da copa.

Pois é. Tivemos adversários muito complicados na Champions e mesmo assim mostramos nossa força, apresentando um bom futebol e demonstrando que estamos ansiosos para alcançar o tricampeonato da competição. Na Ligue 1 seguimos passeando, um jogo ou outro que não ficou dentro da expectativa mas ainda assim estamos muito firmes na briga para renovar o título francês também.

* * * * *

Pessoal, peço desculpas pelas demoras na atualização mas várias contingências da vida pessoal não me permitiram o tempo necessário para escrever a sequência da história. Eu já cheguei a terminar a temporada e pouco a pouco vou atualizando :)

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Spoiler

Este será um post relativamente maior do que o usual, porque como eu já terminei essa temporada e tenho muitas coisas para atualizar - decidi incluir duas atualizações que são referentes ao mesmo período em uma única postagem.

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T11: Capítulo 53 - Está tudo bem, mas também não está tão bem assim

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 Centro de Treinamento do Hauts Lyonnais - Pomeys | 28 de março de 2033 - 19h

Moussa Maazou - diretor de futebol do Hauts Lyonnais
- Durante o período de transferências de janeiro tive algumas reuniões com Irina para tratar a respeito de como procederíamos com nosso orçamento. Ela me disse que estava satisfeita com o elenco, mas que havia conversado anteriormente com o departamento de observação para enfatizar ainda mais a busca por jovens promissores ao redor do mundo. Atualmente temos cerca de 12 ou 15 olheiros que estão alocados nas mais variadas regiões do planeta em busca de uma nova sensação, algo que fazemos desde a Ligue 2, há alguns anos, mas passamos a enfatizar de vez desde o primeiro título francês. Conseguimos encontrar diversos jogadores fantásticos para serem formados em nossas categorias de base e hoje, vários deles, são titulares em nossa equipe principal e entre o rol de melhores jogadores do mundo. Certamente, quando comparado com nossas janelas de transferência anteriores, dessa vez fizemos poucos negócios porém todos eles muito interessantes.

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Foram apenas quatro contratações: três jovens e um goleiro reserva por empréstimo, sendo este uma decisão minha para dar cobertura no plantel principal enquanto nossos jovens goleiros se desenvolvem nos times juvenis. O primeiro nome que chegou é o atacante Ignacio Laborda, de apenas 18 anos, que estava no Belgrano. Ele se destacou bastante no período em que esteve nas categorias de base do clube argentino e recebeu suas primeiras oportunidades na equipe principal deles nessa temporada, marcando 9 gols em 24 partidas. Pagamos os €3,9 milhões que era o equivalente ao valor de sua cláusula de rescisão e ele tem sido uma máquina atuando em nossa equipe sub19. Diz o Charly, nosso treinador da base e ex-centroavante do clube, que ele tem um potencial esplêndido e se encaixará como uma luva em nosso esquema tático quando subir para o time principal. Outro jogador que chega para nosso time sub19 é o Antonsen-Meloy, de 18 anos, que estava no time norueguês do Bodo/Glimt, e atua como meio-campista. Ele já vinha tendo experiência de jogo em alto nível com seu clube há algumas temporadas e decidimos que valeria o investimento de €4,5 milhões mais algumas metas que podem chegar até os €5,5 milhões em sua transferência, mantendo-o emprestado em sua equipe de origem. O último jovem a desembarcar para nosso sub19 foi o zagueiro Christopher Opoku, de 17 anos, que chega da Cremonese por €4 milhões em troca de 80% de seu passe. Ele vinha fazendo uma temporada de estreia bem segura na Serie B italiana e decidimos apostar em sua contratação. O último jogador a desembarcar por aqui foi o goleiro Ryan Goblet, de 25 anos, que chega emprestado do Aston Villa já ciente de que terá poucas oportunidades e será um jogador para ser utilizado caso Roveda esteja impossibilitado de jogar.

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Isso tudo serviu para reforçar ainda mais o nosso centro de formação de jovens atletas que está entre os melhores do mundo atualmente. Tanto é que a premiação do NeXtGeN 2033 incluiu 11 de nossos jovens entre os 50 jogadores mais promissores do mundo. Tudo bem que três destes jovens chegaram nesta janela, mas isso só reforça a nossa capacidade de observação e formação de atletas. O principal jovem dessa premiação é o nosso volante argentino Fermin Corvalán, que atualmente integra nossa equipe principal após chegar do River Plate, e tem sido uma peça importante em nosso esquema de jogo, colocando, inclusive, em xeque a pretensão de titularidade do Pruvot, que chegou recentemente por €155 milhões.

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Além disso, a nossa equipe sub19 comandada por Charly Dutournier conquistou o terceiro título consecutivo da IberCup no Estados Unidos com uma campanha avassaladora e dominando absolutamente todas as estatísticas da competição, tendo o recém-contratado Laborda como artilheiro com 24 gols em 9 jogos, Rueda com 16 assistência na mesma quantidade de partidas e o goleiro Guinchard com 5 clean sheets também em 9 partidas. Laborda foi eleito o melhor jogador da competição com uma avaliação média de 9,31.

Em termos coletivos, o esquema tático utilizado por Charly é exatamente o mesmo da nossa equipe principal graças ao tempo que ele passa junto de Irina, que é uma espécie de mentora para nosso treinador da base, e o time teve uma média de 8.14 gols por jogo, com uma posse média de 64% e uma xG de 5.26 gols por jogo. Isso mostra que não apenas nosso time principal é muito forte, mas a nossa base também é uma máquina e estamos preparados para o futuro com muito conforto. E tendo em vista nosso futuro, nós acabamos fechando uma parceria com o Standard Liège, da Bélgica, para poder emprestá-los jovens promissores que não serão aproveitados em nossa equipe principal com maior facilidade para que eles se desenvolvam por lá.

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- Depois de minha última conversa com Tito, várias coisas ficaram sem resposta e eu tive, por alguns momentos, um pouco de insegurança. Tanto que desde o nosso bate-papo sobre as condições de saúde dele até o segundo ou terceiro jogo deste ano de 2033 eu estive mais preocupada com ele do que com meus afazeres enquanto treinadora do time. Por esse motivo não focamos tanto em transferências, como costumamos fazer, nem em aprimorar nada em termos de estrutura interna da comissão técnica, que temos como melhorar ainda. E mesmo assim, sem muito foco de minha parte nesse retorno, fizemos um bom trabalho até que retomei por inteiro o foco em nossa campanha após uma longa conversa com o Tito que deixou às claras a perspectiva do futuro do Hauts, mas essa é uma conversa para outra hora.

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Fizemos, então, um trimestre praticamente perfeito com apenas dois empates: um num clássico e outro nas oitavas da Champions. Abrimos o ano com uma goleada impressionante sobre o Bordeaux pela Coupe de France, em que vencemos por 4x0 sem dar uma única oportunidade dos donos da casa finalizarem sequer fora da baliza, num jogo que acabei não sendo muito influente por estar com a cabeça em outro lugar, como já disse, e então não modifiquei muitas coisas durante a partida. Assim foi nas partidas seguintes pela Ligue 1, que repetimos os 4 gols marcados e acabamos sofrendo alguns gols por falha minha de não estar com a cabeça nos jogos. Então, quando iríamos retornar à fase de liga da Champions, que precisaríamos de uma vitória, tive minha conversa com o Tito, porque ele percebeu que eu não estava muito presente e falante como de costume - até o grupo percebeu isso - então ele se aproximou de mim para dialogarmos e chegamos a um denominador comum, que foi muito importante para restaurar meu ânimo. Com isso, recebemos o Rapid Vienna e aplicamos mais uma goleada por 4x0, sem muitas chances para o time austríaco de contragolpear. Logo na sequência também recebemos o Monaco e me parece que nosso time começou o ano com uma afinidade gigantesca para marcar 4 gols nos adversários e, novamente, outro 4x0 sobre um adversário forte na nossa disputa pelo título francês. Curiosamente, na coletiva após o jogo os jornalistas notaram essa tendência do nosso estilo de jogo bem consolidado e diferente do que apresentam as outras equipes e disseram que nosso time tem um estilo de jogo chamado Kollontai-ball. É uma honra pra mim essa denominação, porque vários treinadores importantes no mundo do futebol criaram estilos de jogo imponentes e vistosos, mas nenhum deles teve o próprio nome vinculado a eles. Hihihi.

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A partida de fechamento da fase de liga da Champions seria contra o Celtic, dentro de nossa fortaleza e nós, mais uma vez, atropelamos o adversário sem muita dó e saímos com uma vitória por 7x0, garantindo nossa classificação para as oitavas de final ao ocuparmos a 7ª colocação da fase.

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Já garantidos nos mata-matas da UCL, nós tivemos a possibilidade de expandir nosso momento de forma contra o Troyes vencendo-os por um placar de 6x1. O jogo que marcou uma das melhores exibições de um atleta que eu já vi em toda a minha carreira. Rayan fez 2 gols, deu 2 assistências e o jogo não teve um placar mais elástico porque desperdiçamos algumas oportunidades, já que ele fez nada mais nada menos do que 13 passes-chaves para gol na partidaContra o Lyon foi o nosso primeiro, e único, jogo com perda de pontos na Liga neste ano. Um empate por 1x1 no clássico do Rhône acabou quebrando nossa sequência de vitórias, mas não foi um problema. Jogamos melhor e o empate deles veio em um pênalti um tanto quanto duvidoso marcado pela arbitragem.

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Eis que chegamos nos mata-matas da Champions. Oitavas de final contra um adversário tradicional e com vários jogadores promissores em seu elenco. Abrimos o placar aos 28 minutos com El Sayed e seguimos dominando as ações e a posse de bola, mas eles tinham transições rápidas e contra-ataques muito perigosos. Em um deles acabou vindo o empate logo no começo do segundo tempo. Ainda tivemos o azar de colocar duas bolas na trave, mas ficou por isso mesmo: um empate em 1x1 com o jogo de decisão sendo em nosso estádio.

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E em nosso território é muito difícil jogar contra a gente. Novamente dominamos as ações, dessa vez com muito mais maestria e soubemos controlar bem o ímpeto nos contragolpes do Ajax que a vitória por 2x0 acabou sendo um resultado pequeno diante do que apresentamos, embora suficiente para nos garantir nas quartas de final da Champions, quando enfrentaremos o poderoso Bayern München - o nosso adversário da final quando levantamos pela primeira vez o maior troféu continental.

O último jogo destacável foi a semi-final da Coupe de France em que vencemos o Nice por 4x2. Um jogo franco, bem jogado por ambas as equipes mas que a nossa qualidade individual acabou sendo exaltada para nos dar o passaporte à final e a possibilidade de renovar o título numa partida contra o Olympique Marseille ou o Paris Saint-Germain.

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Com essa sequência impressionante de resultados nós assumimos a ponta da tabela, com 68 pontos, três a mais do que o PSG que vem nos acompanhando de perto e já apresentamos uma grande perspectiva para o tricampeonato francês, tanto é que estamos dominando praticamente todas as estatísticas da competição, com Masson na artilharia com 24 gols - e o Simic na vice, com 23 - Almada é o líder de assistências com 9 embora jogue pouquíssimo e uma média de 7,99 para o Masson. Fazemos uma média de 3.35 gols por jogo, com uma posse de bola média de 64% e temos uma xG de 2.88 gols por jogo, o que é um índice gigantesco no campeonato.

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Entre os 14 jogadores com maiores notas médias da Ligue 1, nós temos 9 jogadores ocupando suas posições e os três melhores jogadores na média da competição. Isso é fruto de um trabalho muito bem realizado, com um plantel que dará conta do recado não importando quem esteja em campo. Os dois primeiros, Ronald e Roko, se revezam no comando de ataque; Rayan, Thiago e Noureddine, se revezam na posição de meia-atacante; Ewan, Borna, Pruvot e Noureddine também se revezam na meia central e como volantes, então temos um time muito bem equilibrado e feroz.

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Nosso elenco é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores do mundo e preciso destacar as exibições de alguns atletas. Roko tem sido uma peça importante no comando do ataque, sempre entrando nas partidas e tendo uma capacidade de decisão até maior do que a do Ronald, que atualmente é minha primeira opção. O Ronald segue empilhando seus gols e sendo uma peça chave em nosso esquema tático. O Alejandro, pra mim, é um dos principais jogadores que temos no elenco. Chegou aqui um tanto desacreditado atuando no futebol israelense e logo se encontrou em nossas fileiras e desde então vem esbanjando categoria. O mesmo vale pro Rayan, que era uma das grandes promessas do Lyon, porém não teve seu espaço garantido em nosso rival e decidimos oferecer a possibilidade de se desenvolver por aqui - e temos um dos melhores jogadores do mundo em nossa equipe. O El Sayed é aquele jovem que fomos buscar lá no futebol egípcio, com 18 anos, e foi desenvolvido junto com a nossa técnica para formar jovens atletas, se desenvolveu muito bem e é uma parte crucial de nosso jogo, revezando sempre a posição com o Germán. O Noureddine é outro que chegou jovem, insatisfeito no futebol inglês, e aos poucos foi conquistando seu espaço e hoje é importantíssimo em nosso elenco. Por fim temos o Fermin: a maior promessa do mundo de acordo com a NXGN 2033 e um jovem volante que cada vez mais tem se desenvolvido e conquistado seu espaço em um elenco tão estrelado como o nosso.

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Nossa reta final de campeonato será relativamente tranquila, apenas o começo de abril será um pouco complicado pelos jogos das quartas da Champions com Nice e PSG no meio, depois serão jogos contra adversários que não costumam posar muita dificuldade contra nós, então tudo dependerá de mantermos a sequência e fazermos um jogo duro contra o PSG em nosso humilde Stade de la Neylière para assegurar o título francês.

* - * - * - * - *

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Como construir um clube de futebol de sucesso?
Por Irina Kollontai

Este foi o segundo convite que recebi do Player's Tribune para escrever um artigo. Desta vez pouco terá a ver com a campanha do Hauts, como foi da última ainda na Ligue 2. Eu gostaria de contar uma pequena história para vocês: a história de como um simples sonho acabou se tornando realidade; de como algumas pessoas que conhecemos no meio do futebol acabam tendo uma influência enorme em nosso futuro. As pessoas que me conhecem sabem que eu sou uma pessoa de poucas palavras e mais ações. Aliás, eu até falo bastante. Gosto muito de verbalizar o que eu sinto e muitas vezes posso acabar me excedendo. Meus atletas aqui no Hauts me chamam de "Mademoiselle", uma forma carinhosa para denotar toda minha fluência e expressividade em xingamentos do meu idioma nativo. A mademoiselle, contudo, é uma senhorita que é distinta e repleta de classe; ao contrário de mim. Sempre fui muito explosiva, desde os meus tempos de jogadora e essa era uma das características que me fez tão vencedora dentro e fora das quatro linhas, mas minha vida pessoal é mais tranquila. Sou outra pessoa ali. E é um pouco desta pessoa que eu venho aqui falar neste dia de hoje.

Lá no ano de 2022 ou 2023, eu não me lembro muito bem, eu treinava o time feminino do CSKA Moskva até que recebi o contato de um empresário francês que curiosamente estava na Rússia. Acontece que esse rapaz, Kylian Copin, era dono de um pequeno time em um vilarejo próximo à cidade de Lyon. Entre algumas conversas e negociações, ele me convenceu a aceitar a empreitada de ir para um time semiprofissional na França. Claro que tive contato com algumas pessoas que conhecia por lá, da época que fomos campeãs da UCL feminina no Lyon, e acabei abraçando a oportunidade. Não sei qual a realidade de muitos, mas um contrato semiprofissional não oferece um salário muito competitivo, mas deixa um bom tempo livre e foi aí que decidi seguir meus estudos de doutoramento na Universidade Lyon-Lumière II junto com uma amiga de infância que também havia mudado para Lyon - e, confesso, um dos motivos que aceitei me mudar.

Fizemos uma linda campanha no Championnat National 3 - Auvergne-Rhône-Alpes e fomos campeões. Kylian havia me proposto uma renovação contratual e eu aceitei de bom grado, porém o destino é uma coisa curiosa e ele fez algumas coisas que não me agradaram a ponto de eu ter pedido minha demissão. Estava prestes a voltar para a Rússia e recomeçar tudo quando um querido amigo, Titouan, entrou em contato comigo. Ele havia sido coordenador do futebol feminino do Lyon quando atuei lá e foi extremamente empático com meu desejo de retornar ao meu país natal quando pedi, não dificultou em nada o processo de retorno na época. Eis que Tito diz que pretendia se aventurar no mundo do futebol e arranjou uma oportunidade de comprar um clube - ainda não havia me dito qual - e propôs que eu ficasse por lá. Não queria por conta desse tal de Kylian...

Quando ele me explicou melhor o que estava acontecendo que o Kylian estava com problemas financeiros e alvo de diversos processos judiciais, tentando se desfazer de bens para angariar recursos para trabalhar em sua defesa, a oportunidade para Tito comprar o Hauts Lyonnais surgiu e ele logo notou o meu nome lá na lista de funcionários como treinadora. Ele me disse, em algum momento, que parecia ser o destino pedindo para ele seguir e acabou, depois de muitas tentativas, me convencendo a permanecer nesse time que viria a se tornar lendário.

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Quando Tito assumiu a presidência do clube, estávamos no Championnat National 2 depois de conquistarmos o nosso grupo na liga abaixo e foi assim que começamos uma parceria de quase dez anos que transformou o Hauts Lyonnais em um dos maiores clubes do mundo em pouquíssimo tempo. Eu tinha total liberdade para fazer o que eu quisesse, sempre dando boa ênfase ao meu doutorado, e quando terminei passamos a realmente construir o clube. Nosso foco inicial foi no departamento de observação para termos acesso a vários jogadores de forma a irmos qualificando bem o elenco para sermos uma equipe competitiva onde estivéssemos. Tanto que em dois anos da gestão do Tito tivemos um título e um acesso, estávamos na Ligue 2. Um pequeno time de uma vila simples e bonitinha acabou se tornando notícia no país. Um estádio para pouco mais de 2000 pessoas viria a ser palco de jogos incríveis em competições continentais.

Melhoramos ao máximo toda a nossa rede de captação de jovens para permitir à juventude local ter a possibilidade de eventualmente se profissionalizar. Todo jovem que por aqui passou teve uma formação não apenas esportiva, mas cívica e intelectual. Tinham um ensino de alta qualidade e tudo por nossa conta porque era essa a missão que tínhamos e temos até hoje em nosso clube. Se não tiver o que precisa para se profissionalizar, terá o que precisa para enfrentar o mundo ali fora que também não é muito fácil. Nós tivemos jovens que não se profissionalizaram, mas hoje são advogados, são médicos, são empresários, músicos e uma vasta gama de possibilidades que lhes asseguramos durante a formação em nossas fileiras. Também tivemos jovens que se profissionalizaram mas partiram de nossos caminhos e hoje atuam em outras equipes pelo mundo a fora.

Pouco a pouco Tito e eu estivemos juntos planejando o futuro do nosso pequeno e humilde clube. Não sabíamos muito bem o que nos esperaria adiante, mas trabalhávamos para que tivéssemos as melhores condições possíveis. Ele, inclusive, muito mais do que eu. Por diversas vezes trocava um lazer com a família para viajar a negócios para resolver alguma coisa que eu havia pedido. No final, o nosso pequeno projeto se transformou em uma monstruosidade: um time bicampeão francês, bicampeão da Coupe de France, bicampeão da Champions League. Os únicos títulos que já disputamos e não vencemos foi a Conference League, que fomos vice-campeões, e o National que ficamos em 3º para conquistar o acesso à Ligue 2. De resto, tudo o que disputamos nós vencemos.

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Nós somos o 6º maior time do mundo e o 2º maior time da França. Isso tudo é fruto de muito trabalho e esforço de todos aqui dentro! O que nós jogamos em campo é só uma parte, a mais visível, do que corre por trás nos bastidores. Dos sacrifícios que fazemos e das horas que passamos longe daqueles que tanto gostamos. Antes do começo dessa temporada a minha melhor amiga Elena, que foi a pessoa que me deu a força para me mudar para Lyon e abraçar este projeto, mudou-se para Belgrado. Ainda tinha junto a mim o Tito, meu grande amigo, que estreitamos a amizade durante esse período que passamos investindo nosso tempo e capacidade para transformar o Hauts Lyonnais. E dele, nesse final do ano passado, recebi uma notícia de uma doença que está lhe acometendo. Entre tantas conversas que tivemos sobre o futuro do clube, poucas vezes realmente tivemos uma conversa franca sobre o futuro da nossa vida. Até que no começo desse ano ele decidiu que talvez fosse a hora dele se retirar e dar uma nova direção ao nosso Hauts Lyonnais.

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Fui a primeira - e possivelmente a única - pessoa ali dentro que sabia de sua possibilidade de afastamento. Contudo, a imprensa, como sempre, encontra alguma brecha e começou a vazar as informações de que haviam pessoas interessadas na compra do clube. Eu estava mais próxima dos acontecimentos porque frequentemente estava em contato com Tito, pela vontade dele de me deixar a par dos desdobramentos e tentar blindar nosso elenco de quaisquer eventos externos já que nessa temporada tivemos alguns pequenos deslizes até então. De repente eu recebi uma ligação de um grande empresário falando que estava tudo certo para fechar o negócio e que gostariam que eu permanecesse no cargo de treinadora. Não entendi nada, porque eu sabia que o Tito seria a pessoa que me informaria sobre isso.

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Até que alguns dias depois recebo uma ligação do Tito para que eu o encontrasse em sua casa, porque as negociações para a venda do clube estavam bem encaminhadas e ele gostaria que eu estivesse presente durante a assinatura do contrato. O negócio parecia uma coisa absurda, porque o Tito havia comprado o Hauts por €100 mil e venderia cerca de dez anos depois por €1,5 bilhão. Que investimento fantástico! Disse a ele que estava feliz pelos bons tempos que passamos juntos a frente do clube e que agora era o momento dele aproveitar sua família, abracei-o e ia me retirando antes das assinaturas. Entretanto, logo ele me parou e disse que precisaria da minha assinatura na venda do clube porque havia uma cláusula em algum contrato que eu assinei que ele havia me passado o controle de 33% das ações do clube pela minha dedicação e trabalho. Entrei naquela sala uma pessoa relativamente bem de vida e saí de lá multimilionária, coisa que jamais imaginaria! Quase €500 milhões entraram em minha conta num piscar de olhos. Ficamos conversando um pouco até que o senhor Lacombe decide reunir sua comitiva para ir embora, e eu fiquei conversando com Tito e sua família.

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Conversei com ele que, pra mim, não faria sentido continuar a frente do clube agora que ele saiu e eu pretendia voltar à Rússia. Porém ele me fez um único pedido, o qual era impossível negar. Ele havia me pedido para continuar até o final da temporada, quando o clube disputaria o Mundial de Clubes. Que o desejo dele era ter permanecido até a disputa da competição, mas que a necessidade de buscar o tratamento médico adequado o impediria de permanecer, então ele queria que eu estivesse no comando durante a disputa da competição. Depois disso, eu estaria livre, embora ele quisesse que eu seguisse no comando do Hauts até minha aposentadoria. Ficamos lá até altas horas conversando, vendo ele ser uma pessoa comum brincando com seus filhos até que precisei ir embora pois teria uma reunião com o novo presidente logo pela manhã para tratar das novas visões e expectativas para a temporada.

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As coisas não mudariam muito em termos de objetivos e todos eles estavam muito bem encaminhados - e se encaminhariam ainda melhor depois do final desse período de turbulência até a concretização da venda do clube. Entretanto, apesar de tantas expectativas elevadas - o que é natural para um time de nosso porte atualmente - poucas foram as movimentações da nova diretoria para sanar os meus pedidos que estavam no planejamento de gestão anterior. Inclusive com falas agressivas do novo presidente afirmando que eu estaria ali, fazendo minhas solicitações, desperdiçando o tempo deles.

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Isso, para mim, é algo inadmissível porque trabalhamos tanto para construir esse clube e colocá-lo no nível em que nos encontramos que se tornou uma vergonha eu fazer um simples pedido e receber uma resposta muito atravessada deste novo presidente. Já falei isso em coletivas de imprensa e torno a falar: um clube de futebol se constrói em conjunto, fizemos muitos sacrifícios para estarmos onde estamos e precisamos melhorar ainda mais se quisermos ser o maior time do mundo, o que é um dos desejos dessa nova direção.

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Então, eu aproveito este texto para dizer a todos: o meu tempo no Hauts Lyonnais se encerrará ao final do Mundial de Clubes. Meu foco está em me despedir do clube conquistando tudo o que for possível e deixar o terreno bastante fértil, como eu sei que está, para o meu sucessor. Ninguém sabe o que o futuro nos reserva, mas o meu definitivamente não está aqui.

Spoiler

* Não incluí o historial de 2032/2033 porque senão daria spoiler, risos.

ps. apesar de ter um tom de despedida, não pretendo ainda encerrar a saga da Irina 🗣️

 

 

 

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Muita incerteza nos bastidores, mas vai correr tudo bem. Tanto jovem talento...futuro mais do que garantido no clube. Estás no caminho certo para te tornares uma lenda do futebol.

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Uma pena que vai sair após o mundial. Espero que vá para a Inglaterra ou Alemanha.

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  • 3 semanas depois...
Em 28/03/2024 em 06:33, Cadete213 disse:

Muita incerteza nos bastidores, mas vai correr tudo bem. Tanto jovem talento...futuro mais do que garantido no clube. Estás no caminho certo para te tornares uma lenda do futebol.

Pois é. A situação no clube está bem estabilizada, apesar da já divulgada saída de Titouan nessa metade da temporada e da intenção de Irina em sair ao final dela. O certo é que o futuro do Hauts é bastante promissor

Em 30/03/2024 em 15:41, LC disse:

Uma pena que vai sair após o mundial. Espero que vá para a Inglaterra ou Alemanha.

É a vontade mesmo. O sentimento de que já cumpriu com o ciclo no clube começou a aparecer, sobretudo com as mudanças na diretoria. Ainda há tempo dessa nova diretoria tentar rever as inclinações de Irina e convencê-la a permanecer, o que pode ser bastante difícil. Quanto ao futuro, ninguém sabe ao certo, mas definitivamente a Inglaterra não é um país que ela tenha interesse em treinar.

*****

Gente, estou tendo que resolver várias questões dos meus estudos nesses últimos dias e acabo tendo que deixar as atualizações aqui meio que de lado enquanto resolvo minhas coisas. A saga, contudo, não terminou e - espero - ainda não está próxima de se encerrar. Assim que eu tiver um tempinho livre já faço a atualização com a reta final da temporada.

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Tem tempo que não me atualizo por aqui, então muita coisa mudou no clube. Esse último post foi interessante pra captar um pouquinho do que perdi. E enquanto lia ele estava pensando "esse time já subiu tanto, será que tem mais o que fazer?". Aí cheguei no fim e vi que pelo visto a saída vai mesmo acontecer. Faz sentido. Chega uma hora que não tem mais o que fazer além de repetir as glórias já conquistadas.

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Spoiler
Em 17/04/2024 em 13:43, Danut disse:

Tem tempo que não me atualizo por aqui, então muita coisa mudou no clube. Esse último post foi interessante pra captar um pouquinho do que perdi. E enquanto lia ele estava pensando "esse time já subiu tanto, será que tem mais o que fazer?". Aí cheguei no fim e vi que pelo visto a saída vai mesmo acontecer. Faz sentido. Chega uma hora que não tem mais o que fazer além de repetir as glórias já conquistadas.

A ideia do último post era justamente essa mesmo, de fazer uma rápida recapitulação sobre tudo o que o time já conseguiu até aqui. No final das contas, há umas 3 temporadas o time encaixou em um esquema tático com as jovens promessas começando a ganhar tempo de jogo e se desenvolver, então tudo se encaixou muito bem, como uma luva. De lá pra cá o time se tornou implacável e segue com sede de vitórias, porém esses novos fatos dos bastidores com a saída do presidente Titouan e uma diretoria que não pretende dar sequência aos planejamentos anteriores da Irina colocam uma interrogação em seu futuro.

Eu, enquanto jogador, não sei bem o que pretendo fazer na sequência porque está bem divertido o save e temos um dos melhores elencos do mundo com vários jovens capazes de subir e começar a buscar seu espaço no time; contudo, em termos de história, a saída do Titouan e o consequente fim da histórica parceria dele com Irina certamente a motivará a buscar novos ares. Veremos o que o futuro nos reserva.

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T11: Capítulo 54 - Títulos e decisões
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 Centro de Treinamento do Hauts Lyonnais - Pomeys | 27 de maio de 2033 - 21h

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- Há alguns meses eu havia escrito um texto para o Player's Tribune falando sobre a forma como conduzimos as coisas aqui no Hauts até chegarmos neste nível em que nos encontramos: o de disputar todos os títulos que temos à disposição. Acabei externando um pouco da minha frustração com a nova diretoria que chegou e que, acho importante ressaltar, tenho muito pouco trânsito no diálogo. Contudo, meus atletas decidiram que a melhor forma de me convencer a ficar era através dos resultados e isso não poderia me deixar mais orgulhosa. Todo dia nos treinamentos podia observar os esforços lá no limite, como se o treino fosse um jogo valendo uma taça; sempre vinha alguém conversar comigo pedindo para que eu permanecesse e deixasse de lado os atritos com a nova diretoria. Prometi a eles que pensaria e lhes daria a resposta depois de amanhã, após a grande final da Champions League em que iremos enfrentar a forte equipe da Internazionale di Milano.

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Com relação aos jogos do campeonato francês, pouco tenho a falar. Dominamos praticamente todos os adversários que enfrentamos, a exceção do último jogo, contra o Lens, em que levei diversos jovens da base para dar uma oportunidade de jogo e acabamos ficando no empate. O momento mais impactante dessa maratona do final de ano foi logo no começo de abril, após vencermos o Nice com certo conforto: teríamos o confronto das quartas de final da Champions contra o Bayern e, entre as partidas, um confronto direto contra o Paris Saint-Germain. A primeira partida, na Alemanha, foi bastante equilibrada e sem muitos eventos, porém saímos derrotados por 2x1. Eis que, então, meu radar apita e eu tenho que decidir como proceder nas próximas partidas, já que os parisienses vinham em nossa cola na Ligue 1 e o jogo de volta exigiria um desgaste um pouco maior de nossa parte para buscar o resultado contra os bávaros. Decidi não poupar ninguém e jogar com o time completo, tentando gerenciar o físico dos atletas durante as partidas.

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Então recebemos o PSG em nosso humilde Stade de la Neylière, já que o Hauts Lyonnais Stadium está fechado para reforma durante os jogos da liga e apenas o abrimos para os confrontos da Champions, e conseguimos mostrar aos milionários parisienses como o futebol bem jogado é capaz de tudo, inclusive de uma sonora goleada fechada nos acréscimos. Começamos tomando um susto, com eles abrindo o placar logo aos 18 minutos, e depois recuando um pouco o time. Decidi que a estratégia que tínhamos traçado para a partida deveria seguir em vigor e aproveitamos bem do recuo deles para dominar amplamente o jogo; aos 40 minutos Maruzin acerta um belo chute de fora da área com sua perna canhota e empata o marcador. Logo na sequência do empate pedi para diminuirmos o ritmo de jogo para cozinhar o PSG, tentando sugerir ao adversário que o empate estava de bom tamanho para nós. Contudo, nos vestiários, pude organizar um pouco melhor e mandei o time ir com tudo logo no começo do segundo tempo pois eles poderiam estar desatentos: não deu outra! Na saída do meio de campo, tocamos para trás enquanto nossa linha de frente avançou no campo e Zidane fez um lindo lançamento para Simic correr nas costas da defesa parisiense para virar o marcador.

Daí em diante seguimos em cima por mais alguns minutos tentando matar o jogo, mas sem muito sucesso e então, projetando a partida contra o Bayern, decidi acalmar um pouco nosso ímpeto e pedir para diminuirmos o ritmo de jogo. O Paris Saint-Germain estava entregue em campo, sem muita capacidade de sair para o jogo e nós bastante calmos na partida, até que nos acréscimos, Lovato, que havia entrado no segundo tempo para tentar mudar o jogo pra eles comete uma falta na entrada da área, recebe o segundo cartão amarelo e é expulso. Rayan cobra a falta de forma magistral e faz um golaço para ampliar o marcador; na saída do meio de campo, ele ainda rouba a bola dos jogadores parisienses, dribla dois e finaliza firme para boa intervenção de Donnarumma para escanteio. Na cobrança, Rayan coloca a bola na cabeça de Simic, que amplia o marcador e fecha a conta nos colocando em uma bela posição na briga pelo tricampeonato francês.

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Eis que chega o momento do jogo contra o Bayern. 2x1 no agregado inicial para os alemães e fiz o que pude para pedir aos meus atletas para repetirem a atuação que tiveram contra o Paris Saint-Germain... E assim fizeram! Não chegamos a dominar completamente a posse de bola, porque eles também gostavam de tê-la, mas estivemos muito bem postados em campo para neutralizar os ataques deles e com uma movimentação no ponto para conseguirmos construir boas oportunidades de gol. Tanto que o primeiro veio após uma linda jogada entre Rossi e Rayan, em que ambos tabelaram rapidamente até o argentino devolver uma bola nas costas da defesa para nosso meia-atacante que dominou, ajeitou para a canhota, e bateu firme para abrir o marcador e igualar o agregado. No segundo tempo nós mantivemos o ímpeto e, depois de um bom cruzamento de Liam pela direita, Rayan estava na área para bater firme no contrapé do goleiro e ampliar o marcador, nos colocando na frente do placar agregado. Daí em diante os alemães não tiveram muita reação e nós passamos a construir grandes jogadas em uma noite inspiradíssima de Rayan, que só faltou fazer chover. Infelizmente nosso ataque não estava num dia tão iluminado e acabou desperdiçando as oportunidades. No final das contas o que importa é a classificação.

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Eu queria destacar também a partida contra o Dijon, em que vencemos por 6x1, porque o Alejandro estava bastante apagado nos últimos jogos e, neste, depois que tive uma conversa franca com ele sobre sua titularidade, ele decidiu aparecer e marcar quatro gols numa atuação memorável.

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O primeiro jogo da semi-final da Champions foi contra o Arsenal. Um time difícil e bastante maduro, com jogadores cascudos e dispostos a jogar futebol. Logo no começo ficou claro que nós tentaríamos fazer bom uso de nossa casa e iniciamos o jogo dando alguns sustos nos ingleses, mas foram eles, em um contra-ataque rápido, que abriram o placar com Martinelli. Nós tentamos, apertamos e chegamos a dominar amplamente as aços da partida a partir dos 15 do segundo tempo, mas nada parecia dar certo até que a estrela de Alejandro decidiu aparecer: em uma boa tabela com Thiago Almada, que substituía Rayan - lesionado, ele deu um bom passe para o argentino que dominou a bola limpando do zagueiro, cortou para a perna direita e finalizou bem para empatar a partida aos 87 minutos. Já aos 89, novamente ele, fez um lindo lançamento da esquerda para a direita onde Valentin, curiosamente seu próprio substituto que decidi experimentar pela direita, vinha fazendo o facão para o meio. Recebeu uma bola limpa, sem marcador e pôde dominar com tranquilidade para bater firme, no alto, sem chance para o goleiro Ramsdale e virar a partida para nós.

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O jogo de volta foi pura emoção: o Arsenal, decidido a reverter o placar, buscava ataques rápidos e nós, tentando manter o agregado em nosso favor, buscávamos reduzir o ritmo de jogo o quanto pudéssemos. As chances de gol apareceram para os dois lados, mas esbarraram em boas atuações dos dois goleiros: tanto Ramsdale quanto Andrea estavam com os reflexos em dia para parar as várias finalizações que chegavam às suas metas. Eis que a partir dos 60 minutos as coisas começaram a mudar e a pontaria passou a ficar mais afiada. Felizmente, para nós, conseguimos abrir o placar num dos poucos momentos do jogo que realmente tivemos ímpeto para atacar com maior agressividade, e Rayan deu uma boa assistência para Rossi fazer o 1x0. A comemoração gerou uma empolgação alta e o time saiu desesperadamente para marcar a saída de bola do círculo central e deu espaço para que eles empatassem logo na sequência.

Do banco, eu gritava para termos cuidado porque o placar era perigoso. Mas o time decidiu que cuidado era uma coisa e calma era outra, foram até cautelosos mas passaram a ser extremamente agressivos nas jogadas, buscando o drible e uma rápida conclusão; era algo que não estava em nosso roteiro, mas parece ter funcionado. Aos 68 minutos, Alejandro preparava o drible para invadir a área porém foi parado com falta. Rayan cobrou e marcou um lindo gol para nos trazer mais conforto na partida. Depois, já aos 78 minutos, Alejandro novamente fez a mesma movimentação e conseguiu o drible, invadiu a área, mas foi derrubado. Era pênalti, que Rayan foi cobrar e, infelizmente, acertou a trave mas conferiu no rebote, com o goleiro já batido. Uma boa vitória por 5x2 no agregado que, definitivamente, não refletiu o equilíbrio das partidas.

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Ao final da Ligue 1, conquistamos nosso terceiro título do campeonato, com 4 pontos a frente do Paris Saint-Germain e lideramos praticamente todas as estatísticas relevantes. Simic foi o artilheiro com 33 gols, Ronald foi o vice com 28. Thiago Almada, que pouco atuou nessa temporada, foi o líder de assistências com 11 passes para gol e Simic foi o jogador com maior média do campeonato, beirando uma nota 8. Tivemos uma média de 3,38 gols por jogo com uma posse de bola média de 65% e uma expectativa de quase 3 gols por jogo, mostrando que nosso time é extremamente letal quando chega na frente do gol.

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O time da temporada, enfim, fez justiça ao nosso time que emplacou 7 jogadores e, curiosamente, Marwan e Ewan foram atletas que utilizamos na rotação, para resguardar os titulares de suas posições antes de jogos importantes. Roko Simic foi eleito o melhor jogador da Ligue 1, tanto que acabou conquistando a titularidade do meio pra frente do campeonato pelos grandes impactos que tinha vindo do banco e colocou o Ronald, que vinha muito bem nas temporadas anteriores, como peça de rotação.

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A liderança de assistências do campeonato, pra mim, é uma premiação que mostrou a nossa capacidade enquanto time. Thiago Almada, que atuou em apenas 19 rodadas do campeonato, foi o líder de passes para gol, com 11. El Sayed e Valentin, também com 11, compuseram o restante do top 3. Uma marca que, até aqui, nunca tinha sido comandada por apenas um time emplacando três jogadores. Na artilharia a situação foi quase a mesma, mas como temos apenas dois centroavantes, ambos dominaram as estatísticas: Simic foi o artilheiro com 33 gols em 26 jogos e Ronald foi o vice artilheiro com 28 golsA premiação mais "inesperada", entre aspas porque ele teve uma atuação espetacular ao longo da temporada, foi a eleição de Simic como melhor jogador da Europa, batendo Mbappé e Vinicius Jr. Por fim, eu acabei ganhando o prêmio de treinadora da temporada da Ligue 1, que, acredito, foi merecido pois nosso time foi absoluto em praticamente todas as estatísticas e jogava um futebol exatamente como era meu desejo.

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Ao final da temporada também recebi a lista de jovens convocados para a Euro sub21 e estou impressionado que conseguimos emplacar 13 jovens em suas seleções. 1 na Itália, 3 na Croácia e o restante na seleção francesa. Destes, apenas Patrick Meunier, Óscar Rueda e Axel Berger já tiveram a oportunidade e jogar em nosso time principal, com Rueda até fazendo alguns golzinhos quando atuou no time de cima.

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Hauts Lyonnais levanta mais uma Coupe de France
Comandados de Irina fazem uma boa partida contra o Olympique Marseille e conquistam novamente a Coupe de France

Em um jogo de grandes emoções, Hauts Lyonnais mostra que o trabalho de sua treinadora é um dos melhores já vistos em solo francês - e, talvez, até mundial e vence o Olympique Marseille, de virada, por 2x1.

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As duas equipes entraram em campo completas, sem nenhum desfalque e mostraram um futebol de altíssimo nível para coroar a grande final da Coupe de France. A grande expectativa vivida no Stade de France era a do reencontro entre o centroavante Willem Geubbels, do Olympique Marseille, com Irina Kollontai, treinadora do Hauts Lyonnais. Willem saiu do clube do Rhône há algumas temporadas quando perdeu espaço com a ascensão de Ronald Masson e decidiu buscar novos desafios, sendo muito bem acolhido em Marseille, fazendo boas temporadas até então, quando Gianlucca Scamacca passou a empilhar diversos gols e assumir a titularidade.

O jogo começou um pouco morno, com as equipes se estudando bastante. A primeira grande oportunidade foi do Hauts, aos 15 minutos, com um bom lançamento de Corvalán para a esquerda, encontrando Garnacho. O ponta dominou bem, chamou a marcação e rolou para a entrada da área, onde estava Zidane que, de primeira, bateu firme, mas a bola passou raspando o travessão. Aos 26 minutos Cherki fez uma boa jogada caindo pela esquerda, confundindo a marcação com a infiltração de Garnacho pelo centro. O armador do Hauts driblou dois jogadores e, em vez de lançar Garnacho à entrada da área, decidiu rolar para a meia lua, encontrando Zidane, novamente sozinho, para finalizar de primeira. Desta vez, porém, o meia finaliza em cima da marcação. Aos 38 minutos, Corvalán intercepta um bom contra-ataque do Marseille, faz um passe longo e em profundidade para Masson que recebe, domina, dribla o marcador e rola para a esquerda, na chegada de Garnacho. O ponta domina, corta para a meia-lua e arrisca um belo chute, mas Álvaro Fernández faz grande defesa. Sem mais grandes oportunidades termina o primeiro tempo de um jogo relativamente morno, com boas chances para o Hauts abrir o marcador.

A saída do segundo tempo, entretanto, foi frenética porque o Marseille parece ter voltado a campo com fome de gol, tentando surpreender o Hauts. E conseguiu. Na saída do meio-campo, assim que autorizado o reinício do jogo, Händel dribla o time do Hauts inteiro, entra na área e bate firme para abrir o placar.

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O Hauts, contudo, não dá sinal de desânimo atrás no marcador e Cherki faz uma linda jogada aos 48 minutos, driblando todo mundo pela esquerda e faz uma inversão para trás, onde estava Rossi. O ponta direito argentino domina e lança Travert em profundidade, o ala consegue o cruzamento certeiro na cabeça de Masson que empata a partida, porém teve o gol anulado por impedimento. Aos 63 minutos, em um escanteio para o Hauts pela esquerda, Cherki cruza no segundo pau e Rodríguez acerta um belíssimo cabeceio, porém Álvaro Fernández faz bela defesa.

Aos 66 minutos Irina chama alguém de lado e parece querer fazer uma mudança tática. Sacou Travert, Zidane e Masson para dar lugar ao jovem Zaitsev, à contratação mais cara do clube, Pruvot, e Simic que vem sendo o talismã da equipe, sempre deixando sua marca quando entra em campo. O sistema tático do Hauts também parece ter mudado para o que, durante a partida, diversos comentaristas chamaram de "formação suicida", numa espécie de 2-4-4 extremamente ofensivo.

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Aos 77 minutos, o Marseille intercepta um bom escanteio do Hauts, mas comete um erro crucial na tentativa de sair para o contra-ataque. Meynendonckx acaba interceptando um passe, lança o zagueiro Rodríguez, que estava na entrada da área adversária. O uruguaio rola para trás e Corvalán acerta uma pancada para empatar a partida.

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Aos 86 minutos, quando tudo parecia ir para os acréscimos, e o Hauts martelando até onde não dava mais, finalmente parece que o gol do título sairia. Zaitsev faz um bom avanço pela direita, Pruvot oferece a opção de passe e recebe do lateral russo e, de primeira, faz um lançamento para Rossi na ponta direita. O argentino corre para tentar alcançar a bola e, de primeira, cruza para o centro da área e quem está lá? Ele mesmo, Simic se antecipa à zaga e bate firme para virar a partida.

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Com a virada no placar já no final da partida, Irina decide, novamente, chamar alguém no canto e passa instruções para reorganizar o time tendo em vista os minutos finais. 

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Decidiu voltar os alas, que estavam como meias, para as laterais; recuou os pontas para as meias-alas e os meias centrais para a volância. Deixou apenas Cherki e Simic como homens mais avançados, para controlar o jogo lá na frente, esperando que, desta vez, fosse o Marseille para o tudo ou nada. As mudanças se mostraram certeiras ao ponto do Hauts conseguir neutralizar todas as tentativas ofensivas do Marseille e, inclusive, criar mais situações de perigo. Tanto que aos 92 minutos, Meynendonckx avança pela esquerda, tabela com Garnacho, e recua a bola para a entrada da área, com Pruvot. O volante francês até ameaça a finalização, mas decide rolar para a direita, de onde vinha Corvalán que ajeita e bate firme, porém Álvaro faz grande defesa espalmando para escanteio. Ali mesmo, quem vai pra cobrança é o Cherki que manda no primeiro pau, a bola encontra a testa de Blaise que obriga Álvaro a fazer uma defesa plástica e enviar a bola para escanteio. E é assim que o árbitro decide apitar para o final da partida que mantém a taça da Coupe de France sob o domínio do Hauts Lyonnais. É o terceiro título do clube do Rhône na competição.

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A próxima final a ser disputada pelo Hauts Lyonnais será no dia 28 de maio de 2033, no Santiago Bernabéu, quando o clube francês enfrentará a Internazionale para tentar o tricampeonato da UEFA Champions League.

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Parabéns pelo título e agora e vencer a Champions e dar uma resposta a essa diretoria.

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Não se pode ganhar sempre, daí a derrota com o Bayern e o empate com o Lens, mas os troféus vão enchendo o museu do clube e o domínio é cada vez mais notório. Só falta agora a Champions.

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Spoiler
Em 19/04/2024 em 11:02, LC disse:

Parabéns pelo título e agora e vencer a Champions e dar uma resposta a essa diretoria.

Valeu LC, a ideia é essa mesmo!

Em 20/04/2024 em 07:08, Cadete213 disse:

Não se pode ganhar sempre, daí a derrota com o Bayern e o empate com o Lens, mas os troféus vão enchendo o museu do clube e o domínio é cada vez mais notório. Só falta agora a Champions.

O time está muito bem estabelecido num ponto que a confiança é alta mesmo quando saímos perdendo nestes mata-matas de ida e volta. A força do time dentro de casa é absurda e fora de casa tem uma consistência boa para vender caro os resultados quando perdemos.

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T11: Capítulos 55-56 - O presente é vitorioso, o futuro ninguém sabe
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 Estádio Santiago Bernabéu - Madrid (ESP) | 28 de maio de 2033 - 20h

- Transmissão Original | SkySports.eu -

- Sejam bem vindos à grande transmissão da final da UEFA Champions League, diretamente do Santiago Bernabéu, em Madrid, para o confronto entre Hauts Lyonnais e Internazionale Milano. O time francês busca seu terceiro título consecutivo na competição enquanto os italianos buscam acabar com um jejum que já dura décadas. Essa é uma partida que promete muito, com ambas as equipes vindo com sua força total a campo sem nenhuma baixa por lesão ou suspensão. Assim se alinham os dois times:

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*** 1º Tempo ***

1' - Inicia a partida!
9' - Lateral para o Hauts pela direita, Travert cobra curto para Rossi. O ponta argentino dá um passe para Cherki dentro da área, o armador gira o corpo e dá um passe para o meio da pequena área e encontra o zagueiro Rodríguez que bate firme de primeira, mas o goleiro desvia para escanteio.

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17' - Pressão total do Hauts Lyonnais, que circula bem a bola em campo e deixa o time da Internazionale suscetível aos ataques, espanando a bola de qualquer jeito, sempre voltando para a posse do Hauts que tenta construir as jogadas. Desta vez, Travert começa a construção, toca de lado para Blaise que dá o passe para Rodríguez. O zagueiro estica a bola paraCherki, que domina, dribla um e faz um lançamento tentando pegar Simic na infiltração nas costas da defesa. O croata recebe e finaliza sozinho no canto direito do goleiro. É GOOOOOOOOOOOOOOOL DO HAUTS LYONNAIS!!
23' - Cruzamento da esquerda para o centro da área, pruvot recebe, dobmina e finaliza com a perna direita mas o goleirão faz boa defesa desviando para escanteio.

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34' - O Hauts segue na pressão. Dessa vez um lateral cobrado por Meynendonckx para Corvalán pela esquerda. O volante argentino dá uma esticada curta para Garnacho, o ponta corta para dentro e arrisca o chute e... GOOOOOOOL DO HAUTS LYONNAIS! O clube francês amplia o marcador.
43' - É pressão total do Hauts Lyonnais! A Inter parece não ter condição de criar suas jogadas e finalizar no gol, tendo apenas uma finalização sem perigo contra o clube francês. Em jogada pela esquerda, Garnacho avança, corta para dentro e dá o passe para Simic perto da pequena área. O croata finaliza forte de primeira, mas a bola bate no travessão e sai.

*** 2º Tempo ***

52' - Falta para o Hauts do círculo central. Cherki faz o levantamento para a área e Blaise faz o cabeceio, mas a bola passa rente com a trave.

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53' - O Hauts comete erro na saída de bola, com Garnacho sendo desarmado por Lautaro Martínez. O atacante argentino dá um passe em profundidade nas costas da defesa francesa e Barellà recebe sozinho para bater no canto esquerdo do goleiro Roveda e diminuir o placar. É GOOOOOOOOOOOOOOOL DA INTERNAZIONALE PARA DIMINUIR O PLACAR!

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72' - O Hauts parece ter se acomodado na partida e a Inter começa a crescer pra cima do clube francês. Em boa jogada de Mlambo pela esquerda, Onana acaba cruzando para o meio da área e Barellà finaliza mas a bola bate em Blaise e, no rebote, Barellà confere para empatar o jogo contra o gol vazio. É GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL DA INTERNAZIONALE E O JOGO VAI TOMANDO CONTORNOS DRAMÁTICOS PARA O TIME FRANCÊS!

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79' - A defesa do Hauts está se mostrando calamitosa, com praticamente todos os jogadores performando muito abaixo do que se espera e cometendo erros infantis na saída para o jogo e nas interceptações de bola. Até o Roveda, que é um dos melhores goleiros da competição até aqui está errando!
85' - Falta perigosa para o Hauts. Zidane cobra e Simic consegue o cabeceio, mas vai para fora!
94' - Final de jogo! Vamos para prorrogação! 2 x 2 é o placar dessa grande final de Champions League. O primeiro tempo foi amplamente dominado pelo Hauts, que chegou a abrir 2x0 no marcador, mas o segundo foi com a Internazionale conseguindo se aproveitar das falhas de concentração do time francês até empatar a partida.

*** 1º Tempo - Prorrogação ***

104' - O jogo parece mais morno, sem muitas interações ofensivas de ambos os lados. Mas a inter tem uma falta lateral perigosa. Barellà cobra e Éder Militão cabeceia firme em direção ao gol para grande defesa de Roveda.

*** 2º Tempo - Prorrogação ***

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108' - O Hauts decide adiantar um pouco a marcação e pressionar mais alto em campo. A pressão parece ter dado certo, com El Sayed, que não faz uma boa partida desde sua entrada em campo, conseguindo o desarme em cima de Aslani. O egípcio avança sozinho e arrisca a finalização de dentro da área, de frente pra sua torcida... E GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL DO HAUTS LYONNAIS! QUE JOGO INCRÍVEL, MEUS AMIGOS! Três para o Hauts, dois para a Internazionale! O gol coloca o clube francês na busca pelo tricampeonato europeu!

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112' - O Hauts passa a tentar controlar melhor a bola e segurar o jogo para evitar a Internazionale em suas investidas ofensivas, após as modificações táticas realizadas pela treinadora do clube francês.
121' - APIIIIIIIIIIIIIITA O ÁRBITRO! O HAUTS É TRICAMPEÃO EUROPEU!!! Que partida de futebol, meus amigos!

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Um jogo muito bem definido, com o Hauts tentando sempre marcar seu gol, não reduzindo muito seu ímpeto e dominando amplamente as ações do primeiro tempo, chegando a abrir dois gols de vantagem sobre a Internazionale. Os italianos, porém, decidiram acordar para participar do segundo tempo do jogo e contaram muito com a falta de concentração da defesa dos franceses, que não sentiu pressão alguma no primeiro tempo e deve ter entrado em processo de complacência no segundo. Nas duas finalizações italianas que foram no alvo, ambas foram concretizadas. Barellà foi o principal jogador do clube italiano nesse jogo, mas não tem como tirar o crédito do goleiro Çakir, que fez uma partida memorável e salvou a Inter de uma goleada estrondosa ainda no primeiro tempo. Do lado do Hauts, a dupla de Garnacho e Cherki, dois jogadores que eram grandes promessas e acabaram sendo relegados conseguiram reencontrar seu futebol e se concretizarem em grandes jogadores sob o comando de Irina Kollontai no Hauts. Eles foram as grandes válvulas de escape do time francês e mostraram toda sua classe nessa partida.

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Com o título dessa UEFA Champions League, o Hauts alcança um feito histórico com uma conquista quíntupla! Eles ganharam absolutamente tudo o que disputaram nessa temporada e, com toda a certeza, estamos diante de um time que já está marcado como uma das lendas históricas deste esporte. E a treinadora deles, com mais este imponente troféu em sua galeria de títulos, também tem tudo para entrar na galeria de treinadores lendários do futebol. Irina Kollontai, uma ex-jogadora de futebol russa, com carreira vitoriosa dentro de campo foi quem tirou o, à época, recém fundado Hauts Lyonnais do National 3 francês para a conquista do tricampeonato europeu em sequência. Um time praticamente todo formado em suas divisões de base, mostrando que além de treinadora, ela tem uma capacidade ímpar de encontrar jovens promessas para transformá-los em jogadores de elite.

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dream team desta UEFA Champions League possui apenas três jogadores dos campeões, o que é uma grande injustiça. Blaise, Garnacho e Corvalán foram, sem sombra de dúvidas, peças fundamentais da campanha francesa nesse título, mas é evidente que faltou abrir o espaço para o Cherki, que comandou muito bem o meio de campo do Hauts - e foi, inclusive, eleito como o segundo melhor meia da competição apesar de não figurar no dream team -, bem como o Simic que mostrou ser um goleador nato.

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Porém fica a confusão da UEFA em suas premiações já que acabou tirando vagas de jogadores premiados no top3 por posição e que não estão ali no time dos sonhos desta temporada.

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O primeiro mundial interclubes da história do Hauts Lyonnais

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 Várias cidades francesas | 13 de junho a 3 de julho de 2033

Depois das controversas mudanças no regulamento do Mundial Interclubes da FIFA que passou a aceitar mais clubes e se tornar em uma competição com fases de grupo em conjunto com mata-matas, o Hauts Lyonnais, que vinha em uma ascensão constante até conquistar seu primeiro título europeu não pôde ter o gostinho de participar da competição internacional. Isso, entretanto, não reduziu a sede deles em brigar pela hegemonia do futebol europeu, levantando as últimas três Champions Leagues que disputou. Agora teve a oportunidade de disputar seu primeiro Mundial Interclubes - e em casa - pois o campeonato ocorreu em solo francês.

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O sorteio dos grupos não poderia ser mais favorável ao atual campeão europeu, os colocando na disputa contra Sétif, da Argélia, e Jeonbuk, da Coréia do Sul. A França, aliás, chega para a competição muito bem representada com três equipes: além do Hauts, tivemos o Paris-Saint Germain que ficou no grupo D juntamente com Al-Ain, dos Emirados Árabes, e River Plate, da Argentina, como também tivemos o Monaco no grupo E junto com Corinthians, do Brasil, e Internazionale, da Itália, e atual vice-campeã europeia.

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Quando do sorteio de estádios, o Hauts não poderia ficar mais feliz. Abriria a campanha jogando no Stade de France, o principal estádio de nosso país, e fecharia jogando praticamente em casa, o OL Stadium, em Lyon. Porém, sabe-se lá o motivo, as coisas não seriam tão simples quanto se esperava porque a própria FIFA autorizou datas internacionais que tiraram do Hauts nada menos do que onze jogadores da possibilidade de atuarem nesta primeira partida. Nem todos eram titulares, mas as ausências dos vários titulares certamente não ajudaria o time. Eles, contudo, retornariam do serviço de suas seleções para o segundo jogo, o que seria praticamente em casa.

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Por ocasião das baixas de jogadores em suas seleções, a maioria pela França, a treinadora do Hauts conseguiu armar seu time sem muitos prejuízos apesar de poucos jogadores no banco de reservas para a estreia. Fontes internas, inclusive, comentaram que o time praticamente nem sequer treinou muito desde a final da Champions, semanas antes. Os campeões foram curtir suas férias e retornaram alguns dias antes para fazer trabalhos rápidos para condicionamento físico. Então não se esperava muito do Hauts nessa abertura, como a própria Irina havia comentado: "Bem, eu quis dar o máximo de descanso possível aos meus atletas porém não estava muito a par que teria data FIFA encerrando às vésperas da estreia. Não tivemos muito tempo para trabalhar o entrosamento de quem entrará neste jogo de estreia contra o Sétif. É claro que ainda assim somos os francos favoritos na partida, porém eu digo no sentido da fluidez do nosso jogo", disse a treinadora em uma coletiva antes da partida.

O que se viu, contudo, foi um time muito seguro e apresentando praticamente o mesmo futebol que encantou o mundo. Dominou facilmente o Sétif e a vitória por 1x0 não reflete de forma alguma o que foi o jogo, já que o goleiro do clube argelino teve uma grande partida e ainda contou com a sorte do Hauts, por duas vezes, ter suas finalizações negadas pela trave. Quem marcou o gol foi o zagueiro Armougom, que estava improvisado na lateral esquerda. Fez um belo gol de cabeça após escanteio cobrado por Thiago Almada.

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Os coreanos, contudo, tiveram que lidar com a força total do Hauts Lyonnais num jogo que praticamente seria em casa pros franceses, já que a partida aconteceu no OL Stadium, em Lyon. O time asiático até fez uma boa partida, porém a superioridade técnica dos jogadores do time francês ficou evidente enquanto dominavam a partida e, desta vez, com o time bem afinado na frente, a pontaria ainda foi mais apurada marcando quatro gols. Tivemos, no jogo, novamente, duas bolas negadas ao Hauts, que poderia ter feito mais se não fosse a trave salvar o goleiro Han Jae-Ho, que fez uma ótima partida salvando os sul-coreanos de uma goleada ainda mais elástica. Com duas vitórias, o Hauts se garantiu nas quartas de final e o adversário foi um velho conhecido: o Real Madrid.

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Tudo indicava um grande jogo e assim foi. Novamente com o time completo e uma sede de vitória, o Hauts entrou em campo de forma avassaladora e aos 10 minutos o marcador já apontava 2x0 para os franceses. Com a torcida a favor e o time bem articulado em campo, quem foi o grande herói da noite foi o goleiro Júnior, que fez uma partida incrível e não permitiu que o jogo, que era de um único lado, se transformasse em uma goleada histórica no mundial. O jogo foi amplamente dominado pelo Hauts Lyonnais e a vaga nas semifinais parecia questão de tempo, o gol que deu um fôlego a mais para os merengues veio num contra-ataque puxado por Vinícius Júnior que entregou nas costas da defesa francesa para Tim Penfold fuzilar a bola sem chances para Roveda.

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A semi-final do Mundial Interclubes tinha que colocar essa rivalidade à prova. Hauts Lyonnais enfrentaria o Paris Saint-Germain no Stade de France. Os parisienses haviam batido o Liverpool, nos acréscimos, nas quartas de final. O outro lado da chave mostrou a força do futebol francês: o Monaco enfrentaria o Bayern. Os monegascos conseguiram a classificação nas penalidades contra Manchester City após o empate por 1x1. Os alemães vinham de uma vitória contra o Barcelona pelo placar mínimo. Tudo parecia conspirar para que um time francês fosse o campeão, com três times representando o país entre os quatro possíveis. As ruas francesas estavam intrafegáveis, com tudo parado e as festas nas ruas.

Neste jogo que celebra a atual maior rivalidade competitiva francesa não seria diferente, desde que o Hauts começou a se consolidar como fortes candidatos aos títulos, sempre os dois clubes se cruzavam em algum momento. Desta vez seria uma injustiça com o futebol mudar o roteiro. Em um jogo com as ações ofensivas amplamente dominadas pelo Hauts Lyonnais e de forte imposição defensiva por parte do Paris Saint-Germain, o time parisiense acabou levando a pior com a derrota por 3x0. Corvalán abriu o placar aos 15 minutos após um petardo da intermediária, Rodríguez ampliou após bela cobrança de escanteio de Almada, que substituiria o Cherki por questões físicas, e Rossi completou o placar após receber um lindo lançamento de Corvalán na direita. O PSG até mostrou força ofensiva nos contra-ataques, sempre muito perigosos, mas o setor defensivo do Hauts estava muito bem ligado e ainda contou com uma grande atuação de Roveda no gol.

Assim veio a classificação para a final, muito celebrada por Irina. Aguardava-se apenas o vencedor de Monaco e Bayern, já que a partida seria disputada algumas horas depois, e os bávaros saíram vitoriosos de uma partida que eles dominaram do começo ao fim, mas só conseguiram a classificação na prorrogação. Na coletiva de imprensa antes da final, Irina fez alguns comentários sobre a disputa pelo título: "Fico muito feliz de chegar a mais uma final com o Hauts, a nossa sexta nessa temporada. O Bayern é um grande time e espero um jogo difícil contra eles, mas estou muito contente por serem eles os nossos adversários nesta final porque em nosso primeiro título europeu eles foram nossos adversários, mas uma expulsão que tiveram acabou manchando um pouco nosso primeiro título; agora teremos novamente uma oportunidade de decidir um título importante e, desta vez, em casa já que amanhã estaremos em campo no Stade de France.", disse ela na coletiva de ontem.

A grande final

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Veículos de imprensa do mundo inteiro estiveram presentes e fazendo suas matérias sobre uma final histórica, afinal de contas o Hauts Lyonnais é um clube com apenas 21 anos de história, apesar de seus vários títulos domésticos e seu tricampeonato europeu, e disputaria pela primeira vez em sua história uma final de Mundial Interclubes contra o Bayern, que tem dois títulos na competição. Isso sem contar com a narrativa que Irina trouxe em sua coletiva quando celebrou o embate contra o time alemão por ter sido justamente contra eles que o Hauts levantou seu primeiro título de Champions League. O Kicker, por exemplo, foi enfático em dizer que percebeu um quê de menosprezo nas palavras da treinadora russa e que o Bayern seria um adversário muito à altura do clube francês. Estes foram os temperos que criaram uma grande atmosfera no pré-jogo, mas o que importa é o que acontece depois que a bola rola, porque ali as palavras não servem para muita coisa.

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Ambos os times entraram com força total em campo e, novamente, Irina deu uma pequena alfinetada no clube bávaro quando percebeu a escalação mais envelhecida do time alemão. Em uma rápida entrevista à beira do gramado antes de iniciar a partida, ela disse que existia uma probabilidade alta do "envelhecido time alemão não conseguir correr o suficiente para suportar a capacidade física da juventude do meu time" e prosseguiu afirmando que "a questão física é a única diferença colocada aqui, em termos técnicos o Bayern é um grande time e é assim que o trataremos, com respeito".

*** 1º Tempo ***

1'-30' - O jogo é extremamente monótono, nenhuma das equipes consegue encontrar o espaço adequado para finalizar em gol embora o Hauts tenha um pouco mais da posse de bola.
32' - Saída de bola desde a área para o Bayern. O time da baviera tenta articular uma transição bem consolidada com Kimmich. O volante alemão distribui pela direita com Talles Magno, o ponta brasileiro inverte o jogo para Duranville. O belga cruza para trás e encontra Kimmich à entrada da área que finaliza de primeira para bom desvio para escanteio do goleiro Roveda.
40' - O Hauts sai para o jogo num contra-ataque puxado por Corvalán. O volante argentino segue avançando com total liberdade dada pelo time alemão desde seu campo de ataque, vai prosseguindo até a intermediária. Consegue avançar e invadir a área sem pressão e arrisca a finalização para boa defesa do goleiro do time bávaro.
45' - O Bayern estica a bola com Kimmich para a ponta direita, mas Meynendonckx consegue a interceptação à beira da lateral. O lateral do Hauts, depois da interceptação, acaba tendo dificuldade na retomada e Talles Magno consegue a recuperação para avançar com a bola e dar o passe para a entrada da área de onde estava vindo Musiala. O meia do Bayern finaliza firme de primeira e o goleiro do Hauts faz grande defesa em dois tempos.

*** 2º Tempo ***

48' - Escanteio para o Hauts. Cherki faz a cobrança no primeiro pau e Blaise desvia para o goleiro bávaro fazer uma brilhante defesa para escanteio!

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55' - O Bayern sai para o jogo com um tiro de meta curto. O goleiro lança para o zagueiro Stanoev, que é rapidamente pressionado por Rossi. O argentino ganha no pé de ferro e dá um passe para o lado, Simic domina e finaliza para abrir o marcador! É GOOOOOOOOOOOOOOOOL DO HAUTS LYONNAIS!!!!
60' - O Bayern começa a intensificar a pressão em busca do empate e os meio-campistas Kimmich e Musiala começam a ter maior protagonismo no jogo, mas a defesa do Hauts se mostra bastante sólida.

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66' - Saída errada de bola do Bayern após tiro de meta, Cherki intercepta um passe errado da zaga dos bávaros e faz um lançamento para Simic. O centroavante croata domina e bate no contrapé do goleiro para ampliar. É 2x0 para o Hauts e o sonho do título mundial está cada vez mais próximo!

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83' - Apesar do Hauts começar a gastar o tempo segue pressionando a saída de bola do Bayern e dessa vez Berthon faz a interceptação de um passe, entrega de lado para Pruvot. O volante faz um lançamento para Simic e o centroavante domina, avança e dá uma cavadinha na saída do goleiro... É GOOOOOOOOOOOOOL DO HAUTS LYONNAIS! 3x0 fora o baile!

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95' - Apita o árbitro e o Hauts Lyonnais é campeão mundial! O título faz o clube alcançar a histórica marca de seis títulos conquistados em seis competições disputadas em uma mesma temporada!

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A partida, que foi tão aguardada, parecia se encaminhar para a monotonia com os dois times se estudando bastante no começo do jogo, mas acabou que no segundo tempo, com os índices físicos mais elevados, o Hauts conseguiu se impor melhor na partida e sair com o título mundial de forma muito imponente, com o 3x0 no placar em um hat-trick de Roko Simic. O volante Fermín Corvalán, do Hauts Lyonnais, foi eleito o melhor jogador da competição atuando em 5 partidas, com 2 gols e 1 assistência além de uma média de 7,66. Em segundo lugar ficou o também volante Joshua Kimmich, do Bayern, que deu 4 assistências na competição e em terceiro ficou o meia-atacante Kai Havertz, do Paris Saint-Germain, que marcou 3 gols.

Um título e o futuro incerto no Hauts Lyonnais

Após o título mundial do clube francês, a maior repercussão foram os acontecimentos depois do jogo que, na coletiva de imprensa, a treinadora Irina Kollontai comentou um pouco sobre a partida mas as perguntas foram mais voltadas ao seu futuro, após ela declarar que pediu demissão do clube. Confira algumas partes da coletiva da, agora, ex-treinadora do Hauts Lyonnais:

- O jogo foi equilibrado e de acordo com o nosso planejamento inicial. Muito pegaram no meu pé quando eu comentei sobre a questão física do Bayern, porque a técnica nunca esteve em questão já que os dois times que vão disputar uma final deste tamanho têm plenas condições técnicas de estar ali. Ainda contava a nosso favor a possibilidade que tivemos na rotação do time durante a semi-final, contra o PSG, porque nosso elenco permite a substituição de peças sem implicar em uma quebra de estilo de jogo muito drástica. Isso ficou visível quando da primeira rodada, em que não tivemos onze jogadores disponíveis, e fizemos um jogo dentro do planejamento tático adequado, apenas faltou um pouco de entrosamento lá na frente. Se vocês pegarem para reassistir, nossos três gols foram praticamente idênticos: em todos o Roko conseguiu ganhar na velocidade dos defensores bávaros, chegando quase sempre cara a cara com o goleiro.

- Queria aproveitar o momento para agradecer a todos os meus atletas, que sempre se dedicaram ao máximo a este clube e merecem todos os elogios possíveis pelo profissionalismo e garra que têm, mas sobretudo pelo convívio harmônico entre uma constelação que tive o prazer de gerenciar. Todos, evidentemente, querem jogar mas eu tenho apenas onze vagas disponíveis para o campo e mais doze no banco. Eles abraçaram a minha ideia de rotatividade, nunca sequer questionaram os motivos de ficarem de fora dos jogos, até porque tudo é muito bem transparente com eles num ponto que o diálogo é, talvez, o meu principal trunfo nessa carreira como treinadora de futebol. Porém, como todos aqui sabem, desde que a nova diretoria assumiu o clube estou tendo problemas no planejamento estratégico para o futuro e, desta vez, senti que foi a gota d'água nos vestiários. O novo presidente decidiu descer para comemorar o título e eu pedi um simples aumento de pessoal em nossa rede de observação, para seguir fazendo o grande trabalho que fazemos captando jovens atletas para serem formados em nosso clube - como é o caso, por exemplo, do El Sayed, do Andrea, do Martín, do Germán e de tantos outros que desembarcaram no clube com 18 anos para fazerem sua formação conosco e hoje são peças importantes em nosso time principal e peças fundamentais em suas respectivas seleções. Contudo, novamente, a atitude ríspida da diretoria para com meu pedido, dizendo que é momento de celebrar e que eu 'estava atrapalhando' as celebrações com o meu pedido acabaram por me fazer ter uma reunião olho no olho com o presidente ainda lá nos vestiários, por isso acabamos atrasando um pouco o início desta coletiva. Então peço desculpas por isso, mas esta é a justificativa: Decidi que já que eu 'estava atrapalhando' as celebrações, que eu poderia atrapalhar de uma vez e comunicar minha saída. Aproveitei a emenda no meu contrato quando da troca de presidentes, que eu só aceitei continuar no clube caso tivesse minha rescisão unilateral zerada, e decidi ativá-la. Não sei quem a diretoria trará para o meu lugar, mas torço que coloquem o Charly (Dutournier, treinador do sub19 do Hauts Lyonnais) como meu sucessor. Ele tem tudo para ser um grande treinador, conhece bem o meu estilo de jogo pois trabalhava muito em conjunto comigo para aplicá-lo nas nossas categorias de base e facilitar o processo de adaptação de quem sobe pro time principal.

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Além de Irina, outros 16 membros da comissão técnica decidiram seguir os passos da treinadora e ficam livres no mercado. O principal candidato a substituí-la no comando técnico do Hauts Lyonnais é Eduardo Vargas, que atuou no clube em 2024/2025 durante o National, e desde então integra a comissão técnica do time sub19 do Hauts. Didier Deschamps, treinador do Olympique Marseille é outro cotado para assumir a posição no comando técnico da equipe, mas é possível que seu clube atual faça jogo duro para deixá-lo sair. Correndo por fora nessa disputa é justamente o Charly Dutournier, apontado por Irina como seu sucessor. Charly desembarcou no clube na temporada de 2023/2024 e tem 122 partidas vestindo a camisa do clube, marcando 66 gols. Aposentou-se na temporada 2028/2029 quando aceitou assumir o cargo de treinador da equipe sub19 do Hauts, lá conquistou um tricampeonato da IbeCup USA - Qualifier (2031, 2032, 2033), um título da UEFA Youth League (2031), uma Copa del Sol International Cup (2032), uma Laola Cup (2032) e foi vice campeão da Mare Nostrum Cup (2029).

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Apesar de ter pedido a demissão do cargo técnico do Hauts Lyonnais, Irina segue como treinadora da seleção argentina embora tenha aberto o espaço para buscar um novo clube caso entenda que o projeto lhe agrade, como disse durante a coletiva em que comunicou de sua rescisão com o clube francês:

- Com relação ao futuro, eu não sei. Sigo como treinadora da Argentina, onde ainda poderei encontrar alguns de meus, agora, ex-atletas como o Fermín e o Germán. Se, eventualmente, aparecer uma oportunidade para comandar um outro clube eu não precisaria conversar com a Federação Argentina, já que está estipulado em meu contrato que eu tenho a liberdade de comandar um clube de futebol e eles, inclusive, me abordaram para treiná-los justamente pelo bom desempenho que tive revelando jovens para a seleção argentina. Atualmente temos os casos do Thiago, do Germán e do Fermín, em nosso time principal, mas também tínhamos o Rojas, meia-atacante, e o Laborda, centroavante, que estão em nosso time sub19, sem contar com o zagueiro Moyano e o meia Marchesini que chegarão ao Hauts nesta próxima janela quando fizerem 18 anos vindos, respectivamente, do Atletico Rafaela e do River Plate. Infelizmente não terei a oportunidade de comandá-los nem de observá-los no dia-a-dia dos treinamentos. [...] O único time, até então, que eu sei que está sem treinador e pra mim seria uma honra assumir, é o Chertanovo. O que pesa é o fato da FIFA, até hoje, manter o banimento dos clubes russos nas competições continentais, mas seria um projeto interessante já que lá só poderia contratar jogadores formados pelo clube e me permitiria ter um envolvimento ainda maior nas categorias de base, sem contar que lá eu voltaria a morar na Rússia. Então, para responder sua pergunta, eu não ligo muito para o tamanho do time, mas quero que tenha um projeto bem definido. Ainda tenho muito para oferecer, já demonstrei minha capacidade em todos os níveis possíveis, desde quando assumi o Hauts até este momento de minha saída, aplicando um projeto organizado e bem estabelecido em conjunto com o Titouan para transformar um clube semi-profissional em um campeão do mundo.

Spoiler

O próximo post eu farei mostrando os avanços do Hauts Lyonnais, mostrarei o elenco e os jogadores atuais com os atributos deles (e eu estou incrédulo com alguns, risos). A minha vontade mesmo é ir para a Rússia, só que o fato de não poder disputar competições continentais meio que desanima um pouco, porém pode ser um desenrolar interessante na história. Ficar só treinando a Argentina também me parece legal, embora seja muito monótono. Também tem vários times interessantes sem treinador (ou com treinador em situação insegura que, acredito, se ela demonstrar interesse no cargo rapidinho o cara cai, risos). Ainda não me decidi como proceder, mas vou aproveitar esse tempo até a próxima postagem para avançar alguns dias/semanas e ver o que libera para dar sequência.

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Grande final de temporada. ganhou o Tricampeonato da Orelhuda e também o Mundial.Que venha o próximo clube ou projeto.

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Equipa está num nível estrondoso, que não dá hipóteses a ninguém.  E agora? Nova aventura?

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    • Carlos Magno22
      Por Carlos Magno22
      Apresentação geral  -I- >>> Pular para o índice
       
      Olá amigos!
      Vamos chegando para mais uma aventura nesse belo espaço chamado FMANAGER!
      Sou o Carlos Magno, e antigamente eu tinha uma outra conta que me deu problemas chamada "Tricolor de coração", o qual estranhamente não consegui mais acessar, mas tudo bem. Nessa conta anterior recordei essa semana de um save contando uma história baseada no modesto Oldbury FC, clube de um bairro homônimo da cidade de Birmingham na Inglaterra. O save era muito lento à época e aquilo desanimou a continuar (...)
      Recentemente voltei a escrever uma saga baseada no Paysandu, mas como sou uma pessoa com bastante disponibilidade de tempo, viciado em jogar FM quase todo dia, as vezes me angustia esperar a interação do fórum, o qual por outro lado é necessária e saudável. E assim com tempo sobrando construirei nos momentos vagos, (naqueles que da uma "cansada" na história do Paysandu ) uma história por terras britânicas.
       
      Detalhando melhor
      Bem, não tenho expectativas de postagens, pode ser que poste diariamente, semanalmente, mensalmente ou além de 30 dias....não sei vai depender do tempo, da interação....enfim. 
      Para o jogo serão carregadas 20 níveis de divisões inglesas desde o nível amador dos bairros locais até a Premier League e mais 2 divisões galesas haja visto que alguns clubes de Gales atuam no futebol inglês como o Swansea, Cardiff, Whexram entre outros. 

      Com apenas 2 países com 22 ligas carregadas ao todo, o computador já indicou 2,5 estrelas de capacidade e temo que ao avançarmos de temporada a situação torne-se ainda mais lenta. Por isso enquanto não atingirmos o sexto nível da Pirâmide inglesa não irei adicionar outros países na no jogo e irei excluindo as divisões abaixo para ganharmos um pouco tempo e qualidade na história.
      Essa versão do jogo é a do FM 23, possui um editor MAS honestamente falando isso não será usado haja visto que não quero interferência alguma desse tipo na proposta dessa jogatina e o motivo de possuir o Editor é pelo fato de que jogarei em conta compartilhada de um terceiro, que fique bem claro isso.
      Foi procurado o mais baixo nível que costuma ser a 24ª divisão na região de Bristol ou então a de Middle Sussex mais a sudeste da Inglaterra, próximo a Londres. Porém como é normal nas divisões inferiores abaixo do 11º nível da pirâmide se fundir ou deixarem de existir por vezes, pode ser esse o motivo de eu não encontrar mais níveis abaixo do 20º nível.
       
      O personagem escolhido
      Bem geralmente eu escolho eu mesmo para ser o treinador ou algum personagem relacionado ao local, mas dessa vez resolvi homenagear Charles Miller, um brasileiro introdutor do futebol e rugby no Brasil, considerado assim o "pai do futebol no Brasil". Então vou me passar pelo suposto neto chamado Charles Miller Neto. De semelhança a seu avô, Charles Miller Neto também nasceu em São Paulo, mas não pegou grande simpatia pelos clubes da capital paulista. Antes preferiu torcer pelo Southampton, um dos clubes por onde seu avô passou. De seu pai veio a paixão pelo Manchester United, Arsenal e Chelsea. 


      Ele chega a Inglaterra sem experiência alguma no futebol, a não ser pelos seus tempos de jogador amador em São Paulo.
       
      O clube escolhido e o por que da escolha
      Bem no último nível (20ª divisão) quase não temos escolha.

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        ou 
                    Devon e Exeter em destaque                                                                       Norfolk, em destaque já no mapa do país
      Os primeiros citados mais a sul-leste (mais a sudoeste) de Londres e da própria Inglaterra enquanto os últimos citados mais a norte-leste de Londres (mais a nordeste).
                            
      Os clubes da região de Devon e Exeter ficavam muito mais próximos a Southampton (próximo a Guildforf) também. Excluindo as equipes reservas e sub-21 de equipes de divisões acima, sobravam apenas 2 opções para escolha na região de Devon e Exeter: o Ex Dons e o North Tawton. Na região de Norfollk também haviam umas 3 ou 4 opções a escolher fora as equipes reservas e sub-21, entre elas a mais interessante talvez o Colkirk mas pela proximidade com Southampton e a história a ser criada escolhi a região de Devon e Exeter para essa história. E o clube escolhido foi.....
      NORTH TAWTON FUTEBOL CLUBE


      E confesso, como era de esperar está difícil achar informações sobre o clube.
       
      O estádio
      O clube manda seus jogos no North Tawton Football Ground. Não tenho certeza se há arquibancadas mas pelas fotos que nosso personagem encontrou e pela informação de que as instalações podem acomodar 300 pessoas vamos confiar então.


      Bem, vamos confiar por ora. No fim das contas eles hoje são mais conhecidos pelo Rúgbi do que pelo Futebol.
       
      Objetivo Principal geral do save
      Levar um clube do último nível até o primeiro nível.  
      Objetivos Secundários
      Verificar quanto tempo levarei para chegar ao nível semiprofissional (primeira parte). (Atualizado: atingido em 10 temporadas). Ter a melhor saúde financeiro que conseguir. Ter a melhor infraestrutura que conseguir. Verificar quanto tempo levará para chegar até a Premier. Chegar na Premier League o quanto antes for possível. Verificar quais serão os maiores desafios. Verificar quantos clubes será necessário negar propostas quando vierem.  
      Objetivo Terciário
      Superar Alex Ferguson a frente de um clube com seus 27 anos de clube.  
      Expectativa de tempo
      Provavelmente levará no mínimo 20 temporada mas estimo umas 30 temporadas ou mais, portanto será um save longo, muuuuuuito longo com certeza. Por isso eu dividirei em partes para não ficar tão cansativo e nesse momento abordaremos a fase amadora desse clube, sendo que assim que atingirmos o semiprofissionalismo essa saga será interrompida e reaberta em um novo projeto, ou talvez continuamos aqui mesmo. A ver como as coisas vão andar.
      Por ora é isso pessoal. Ainda preciso pensar num banner para esse projeto e agradeço quaisquer contribuições de informações adicionais.
       
      Edit: Agradecimento especial ao @GG.pelo arte do banner!
       
       
      >>> Pular para o índice -I- <<< Voltar para a Apresentação -i- >>> Pular para o Capítulo 1
    • Carlos Magno22
      Por Carlos Magno22
      <<<Ir para o Índice  -I-  Ir para o Capítulo 01 >>> 
       
      Apresentação do save!
      Olá a todos! Embora o FM24 já esteja ai para todos, vou continuar a explorar o FM23, agora numa nova proposta. 
      Enfatizo que a saga "A jornada de Hernan Kingston" continuará a ser postada, mas poderá ser que por vezes eu dedique mais tempo aquela em detrimento desta ou vice-versa, fato que uma coisa não afetará tanto a outra. 
      Continuando a apresentação vamos para o foco dessa história agora que voltarei a fazer save nas ligas brasileiras, que terá o Paysandu como foco desse projeto.

      Primeiramente essa história também será um save para testar algumas curiosidades, pois como todos sabem a região Norte parece ser a região que menos costuma ter clubes na elite e já faz um bom tempo que o Paysandu saiu de lá. Fato é que hoje todas equipes encontram-se da Série C para baixo (Paysandu subiu para a Série B na vida real mas aqui nesse save ele está ainda na Série C). E ainda que com exceção dos estados do Pará e do Amazonas, os demais cinco estados (Acre, Tocantins, Rondônia, Roraima e Amapá) nunca tiveram um representante sequer na elite nacional do Brasil.
       
      Funcionamento, regras e objetivos
      Bem pelo fato de eu jogar o FM numa conta compartilhada, ocorreu que o dono da conta tem um editor instalado e isso me possibilita fazer algumas alterações interessantes, mas nada a ponto de ser "roubado" até por que isso tiraria toda a graça da jogatina. E qualquer alteração ocorrida será postada aqui (se e quando houver) e será ainda melhor se for debatida e interagida.
      Mas vamos direto ao ponto: eu irei começar a saga no clube paraense denominado Paysandu Sport Clube por ser considerado o maior clube da região Norte do Brasil segundo me informou o site Google. E a saga funcionará levemente inspirada no grupo City do Manchester City, adaptado para a região Norte brasileira.
       

      Sendo mais específico:
      O Paysandú será o clube mãe O Paysandú possuíra 6 clubes satélites com vínculo permanente, um para cada estado dessa região. O critério para a escolha foi a sua popularidade, tamanho ou recente estado de crescimento na mídia. Os clubes poderão se emprestar qualquer jogador entre si, até mesmo jogadores juniores. Compartilharão conhecimentos de jogadores e de marketing entre si, além de amistosos O Paysandu não interferirá diretamente em questão de Direção dos satélites (não ativei a opção "mesma direção" por medo de se tornar algo automático e fugir do controle da proposta, embora seja tudo um grupo) Os clubes satélites num primeiro momento não receberão renda pelos amistosos (fato se deve por no momento o Paysandú estar em más condições financeiras enquanto alguns clubes como o Nacional- AM estar em situação oposta, aparentemente) mas poderão receber assim que o Paysandu melhorar financeiramente Os clubes só encerrarão contratos com atletas e staffs se não tiverem jogos oficiais nacionais após os estaduais (caso do Santos Amapá por exemplo que joga apenas uns 4 ou 5 meses no máximo de jogos oficiais na 1ª temporada). A princípio não pretendemos adicionar melhores técnicos lá, nem interferir administrativa Quanto ao futuro, não sabemos o que poderá ocorrer  
      Usarei todos os patches oficiais do Brasil Mundiup atualizados até dia 07 de novembro de 2023, portanto ontem, como entre eles o Mod da Libertadores com mexicanos e norte americanos, a copa mundial de clubes como ocorrerá na vida real, e ainda o E-crowd para dar maior realismo sonoro.
      Ainda faremos uma análise anual, cinquenal ou a qualquer tempo se acharmos necessário nos clubes satélites e no clube mãe para ver sua evolução e involução.
      Objetivos
      O que pretendemos verificar com isso?
      Até onde esses clubes satélites conseguem evoluir Se o Paysandu conseguirá ser/manter-se maior que eles Se eles conseguirão chegar/manter-se na elite Manter o Paysandu como maior do norte Manter o Paysandu na elite sendo mais forte que atualmente  
      A princípio é isso!
       
      <<<Ir para o Índice  -I-  Ir para o Capítulo 01 >>> 
    • #Vini
      Por #Vini
      O Tempero do Futuro - Artmedia Petrzalka
      Capítulo 1 - Considerações Iniciais
       
      Apresentação do Save
      Olá, pessoal, tudo bem?
      Depois de quase três meses do término de "Sob o Cruzeiro do Sul", fui por diversos caminhos até encontrar meu novo save. A dificuldade na escolha se deu pela proximidade do FM 24 e também do desafio que eu gostaria de encarar e se ele seria factível no dia-a-dia. 
      Pois bem, depois de muito decidir, resolvi que faria o Youth Challenge, no qual só me utilizarei da base e não farei contratações para o time principal e de base. Decidido o desafio, veio a escolha do país. Sempre tive um interesse pela região da Europa Central, muito por conta da leitura do "Noites Europeias" que detalha um pouco mais sobre o Futebol do Danúbio, que teve como seus maiores expoentes, a Áustria dos anos 30 e a Hungria dos anos 50. Só que não queria fazer o caminho óbvio e decidi ir para um país que teve dias melhores no futebol enquanto unido a outro, mas que caminhando de forma independente tem resultados bastante tímidos, que é a Eslováquia. 
      Como Tchecoslováquia, o currículo é impressionante pelo tamanho do antigo país, com quatro finais de Copa do Mundo e Euro, tendo o título continental de 1976 como o seu maior feito. Além do mais, gosto da história do antigo estado, parte da Cortina de Ferro, seu apreço pelo esporte nacional da defenestração (ato de jogar alguém pela janela) e suas efemérides recentes, que termianam em anos final 8 ou 3, o que acaba tornando o início do save em 2023 repleto de datas comemorativas. 
      Por fim, chegamos ao clube. Quando comecei a acompanhar a Champions League, me chamou a atenção a participação de um time eslovaco, a época chamado Artmedia Bratislava, que na minha cabeça era um BAITA nome de time e em 04/05 foi o primeiro time do país a participar de uma fase final de UCL. E não fizeram feio, ficando em terceiro e por um gol não foram as oitavas de final daquele ano. Hoje o time se chama Artmedia Petrzalka e vive tempos menos auspiciosos, militando na segunda divisão nacional. O nome do save vem do fato que, segundo o Google Tradutor, Petrzalka em eslovaco significa Salsinha. 
      Por falar em efeméride, em 2023 comemoram-se 125 anos do clube, que conta com infraestruturas modestas e ainda conta com o fato de, por estar sediada na capital do país, ter muita concorrência no recrutamento jovem. 

      Expectativas da Diretoria
      Aqui faço um adendo. Como o YC era algo novo para mim e queria me certificar que teria adesão ao save antes de postar, eu joguei três temporadas inteiras antes de começar a relatar o save. Perde-se um pouco da imersão na história, mas acredito que terei bastante tempo de jogo e essas 3 temporadas poderão ser melhor desenvolvidas caso vocês tenham alguma dúvida. Estou me adaptando ao formato do desafio, então caso sintam falta de informações, por favor, me avisem. 
       
      As Temporadas
      Assim, vamos contar um pouco de como as temporadas se desenvolveram até aqui.
      2022/23
      Na primeira temporada do save, sofremos bastante com a falta de laterais e depois de teimar muito em esquemas com 4 homens na zaga, resolvi abrir mão das minhas convicções e alinhar o time em um 3-1-3-3, especialmente após a primeira fornada entregar alguns atacantes. O time conseguiu se recuperar de uma sequência de apenas 13 pontos em 14 jogos, para 22 pontos em 10 jogos. Essa recuperação foi suficiente para afastar o time do rebaixamento e nos seis últimos jogos o time relaxou demais e conquistou apenas um ponto. Terminamos na 11ª posição, com 36 pontos, a 9 do primeiro time rebaixado. 

      Na Copa, avançamos três fases e caímos para o MSK Rimavska Sobota, time sem divisão jogável. 
      Na primeira fornada, muitos nomes inconstantes mentalmente, mas conseguimos que três que saíram na temporada 2022/23 fossem incorporados ao time titular e hoje são peças fundamentais na equipe. São eles: Mentel, Krasnovskis e Jakubov. Eu utilizei o ano que eles surgiram na fornada. Pesquisei a data em que a leva de novos jogadores sai e é em abril, então para os próximos anos, devo aguardar esta data para fazer o ranking de potencial dos atletas.

      Liga | Copa
      Campeão 1ª Divisão - Slovan Brastilava | Campeão 2ª Divisão - MSK Puchov | Campeão Copa - FK Dunajska Streda 
      2023/24
      No ano seguinte, havia uma expectativa da minha parte de, com mais atletas surgindo e um time mais entrosado, que pudéssemos fazer uma campanha ao menos de parte de top 10. Porém, o time oscilou bastante, especialmente na segunda metade da temporada e terminou com 37 pontos, um ponto a mais que na edição anterior, mas com a 12ª posição. A título de comparação o vice-campeão, que disputa o playoff de promoção com o penúltimo colocado da primeira divisão, fez 59 pontos em 2023/24, contra 53 de 2022/23. 
      Na Copa, mais uma vez avançamos três fases e caímos para o Slovan Bratislava. 
      A fornada de 2023/24 reservou nomes piores do que a anterior e com personalidades bem ruins. Comecei a mexer no staff (que iniciou assim) a partir daí, pois os contratos de boa parte da equipe expiravam em 2023/24. Não consegui nomes que subissem muito o nível, mas tentei pelo menos personalidades melhores. Nenhum deles teve impacto imediato e só na temporada seguinte acabei incorporando mais Vesely, melhor jogador desta fornada e Nemec, que nem parecia tão bom assim, mas um surto de lesões e sua personalidade equilibrada, me levou a testá-lo no time principal. 

      Liga | Copa
      Campeão 1ª Divisão - Slovan Brastilava | Campeão 2ª Divisão - FK Pohronie | Campeão Copa - FC ViOn Zlate Moravce 
      2024/25
      Na temporada que se encerrou agora, o time encaixou. Mesclando nomes das fornadas anteriores com os jogadores que já estavam no clube, o time nunca saiu das primeiras posições e duas sequências invictas, uma em outubro e outra em março, contribuíram para que o time conseguisse uma gordura importante para aguentar as oscilações que aconteceram. No final, as coisas ficaram bem acirradas e por apenas dois pontos garantimos o playoff e o título veio com um ponto de diferença, com direito a derrota na última rodada. Esse acesso levou o clube a iniciar obras para aumentar o estádio em 500 lugares.

      Filip Orsula contribuiu com 24 dos 40 gols que marcamos na liga e isso foi um ponto de atenção, visto que os nomes de frente na fornada ainda não se estabeleceram e quando o artilheiro não marcava, tudo ficava mais díficil, tanto é que a defesa, com 25 gols sofridos, foi quem carregou o Petrzalka. 
      Na Copa, um caminho dos sonhos. Depois de passar pelo Puchov, que bateu e voltou na primeira divisão, derrotamos o Spartak Trnava nos pênaltis após aguentar um bombardeio, que corou o goleiro Krizik com uma nota 10. Na semi, vencemos o ViOn Zlate Moravce, então campeão, com um 3 a 2 muito louco na ida, em que saímos perdendo por 2 a 0, nos recuperamos para empatar e no final o goleiro entregou a virada de bandeja em nossas mãos. Ratificamos a ida a final com mais uma vitória por 1 a 0 e encaramos o bicho-papão Slovan Bratislava. Aí, não houve nada que pudéssemos fazer e tomamos um 4 a 1 para mostrar como será a nossa vida na primeira divisão. 

      Liga | Copa
      Campeão 1ª Divisão - Slovan Brastilava | Campeão 2ª Divisão - Artmedia Petrzalka | Campeão Copa - Slovan Brastilava 
       
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      ÍNDICE
      Capítulo 1 - Considerações Iniciais
      Capítulo 2 - Slovak Super Liga
      Capítulo 3 - Uma virada de seis pontos
      Capítulo 4 - Cada um tem um 6 a 1 que merece
      Capítulo 5 - Sefcik é o nome da fera
      Capítulo 6 - Azar?
      Capítulo 7 - Assim, porque você é morno, não é frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca.
      Capítulo 8 - Dando adeus às primeiras turmas
      Capítulo 9 - Mais uma repescagem
      Capítulo 10 - Mudar ou mudar de vez
      Capítulo 11 - Um divisor de águas?
    • Marcolation
      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO
      Dizem que todo jogador de FM que se preze tem que ter jogado o clássico de pegar um clube na divisão mais baixa da Inglaterra e levá-lo até as mais altas glórias que o futebol pode trazer. Considerando que eu tenho uma grande preferência por saves de clube sobre os de carreira, e que nunca cheguei a fazer esse caminho começando pela National League North/South, bem, essa é a minha tentativa de fazer isso depois de um bom tempo testando o FM 23 com clubes grandes.
      Minha ideia foi escolher um desafio um pouco maior desde o início, escolhendo um time entre as equipes das duas conferências que estivesse cotado para a parte de baixo e que não tivesse a situação financeira tão boa de cara, e o escolhido foi, como o título do tópico deixa óbvio, o Braintree Town Football Club.
      Por que esse entre tantas opções? Simplesmente porque gostei do apelido, "The Iron", inclusive presente no escudo do clube e que remete às origens do clube, formado pelos trabalhadores de uma fábrica local, a Crittall Window, empresa que fabrica até hoje janelas com esquadria de aço. Outro motivo foi o belo uniforme do clube, que costuma utilizar como cor principal o laranja. Fora isso, foi uma escolha ao acaso seguindo os critérios - é um clube com situação financeira complicada, cotado para a 19ª posição na National League South, e sem histórico de frequentar divisões superiores, além, claro, de ser um clube semi-profissional, o que torna as coisas mais desafiadoras e interessantes.
       

       
      O clube já teve algumas mudanças de nome, fundado como Manor Works em 1898 pela companhia, virou Crittall Athletic em 1921, em alusão à fábrica de janelas que deu origem a sua existência, depois passou a ser Braintree & Crittall Athletic, em 1968, e por fim, em 1981, cortou de vez as relações com a Crittall e mudou para o nome de Braintree F.C., com o "Town" sendo adicionado no ano seguinte. O Braintree Town F.C. manda seus jogos no estádio Cressing Road, que aparece no fundo do banner, com capacidade para 4222 espectadores no FM. 
      Para assumir o clube, criei um treinador ficcional chamado Jack Jackson, com aparência criada aleatoriamente pelo jogo, com experiência no mínimo possível, mas já tendo a primeira licença de treinador, a Nacional C:
       

       

      HISTÓRICO DO CLUBE
      O time teve lá um relativo sucesso nas divisões regionais de Essex, e jogou uma época nas divisões regionais de Londres, mas só recentemente começou realmente sua ascensão na pirâmide do futebol inglês. Em 2001, o clube subiu da Isthmian League Division One (que na época seria a 7ª divisão inglesa) com o 3º lugar, e acabou "caindo" em 2004, quando ficou em 23º, devido à reforma do sistema de ligas, que fez com que não houvesse rebaixamento, mas abaixou a Isthmian League Premier Division no sistema, passando a ser equivalente ao 7º nível de futebol do país.
      Logo no ano seguinte, o Braintree Town ficou na 4ª colocação, alcançando um lugar nos Play-offs de acesso, mas foi derrotado frente ao eventual campeão e promovido Eastleigh, por 2x0. Se pelo playoff não foi possível, mais um ano a frente, em 2006, o clube foi campeão da Isthmian League Premier Division com 94 pontos, garantindo sua participação na Conference South (hoje National League South, uma das duas ligas da 6ª divisão e atual divisão do clube).
      Logo na primeira participação, o The Iron conseguiu alcançar o Playoff com uma improvável 3ª colocação, e ainda avançou à final, vencendo nos pênaltis o Havant & Waterlooville após dois empates por 1x1. Na final, quem esperava era o Salisbury City, outro clube recém promovido, também como campeão da sua divisão, a Southern Football League Premier Division, e que terminou a temporada na 2ª posição da liga com apenas 1 ponto a mais do que o Braintree. Na final, que foi bem disputada e acabou sendo emocionante (quem tiver interesse, leia o relato do jogo em um jornal local de Salisbury), o Salisbury saiu vitorioso com o gol do 1x0 vindo de seu artilheiro perto do fim da partida, disputada no estádio do Stevenage Borough.
      O sonho de alcançar a conferência nacional não havia acabado ali, mas foi seguido por um novo baque, com o Braintree chegando novamente no playoff na temporada seguinte, mas caindo para o futuro campeão por 5x0 no agregado. Nos dois anos seguintes, um 14º lugar e um 7º (este a apenas 1 ponto de alcançar o playoff) antecederam o que seria o maior feito do clube de Essex até hoje: o título de campeão da National League Conference South de 2010/11, conseguido numa campanha com 89 pontos conquistados (7 a mais do que o vice-campeão) e 45 gols de saldo.
      O sonhado acesso à National League finalmente veio, e nos anos seguintes o Braintree até fez boas campanhas, quase alcançando o playoff de acesso à League Two em 2013/14 com um 6º lugar, e finalmente alcançando com uma 3ª colocação na temporada 2015/16. O adversário foi o Grimsby Town, e mesmo vencendo o jogo de ida por 1x0 na casa do adversário, na volta, em Cressing Road diante de 3102 espectadores, o clube acabou sendo derrotado pelo mesmo placar no tempo normal, com gol de pênalti aos 30' do segundo tempo, e ainda teve um jogador expulso no minuto final da etapa regulamentar. Com um jogador a mais, o Grimsby acabou marcando o segundo gol no segundo período da prorrogação e saiu classificado à final, em que garantiu o acesso.
      A derrota acabou sendo o último jogo do técnico Danny Cowley que ficou apenas aquela temporada em Braintree, e enquanto no ano seguinte Danny levantou o troféu da mesma competição dirigindo o Lincoln City, o sucesso parece ter ido embora com a saída do treinador. Terminando na 22ª posição com 48 pontos, o clube foi rebaixado para a agora renomeada National League South, e apesar de ter subido novamente na temporada seguinte, após vencer o playoff (mesmo chegando como 6º colocado e tendo que recorrer aos pênaltis na rodada preliminar e na final), foi novamente rebaixado em 2018/19 após uma fraca campanha que viu o clube ficar na 23ª posição.
      As temporadas 2019/20 e 2020/21 ficaram marcadas pelo encerramento precoce das competições devido à pandemia de COVID-19, e também foi decidido que não haveria rebaixamento da sexta divisão em ambos os anos. Para o Braintree Town, que fez péssima campanha em ambas as campanhas, podemos dizer que foi um bom resultado final, com o clube se mantendo na divisão. Chegamos então na última temporada antes do início do save, com uma campanha na parte de baixo da tabela em 2022 por parte do Braintree, em um ano em que a liga teve apenas 21 clubes participantes e apenas um rebaixado, o clube fez 45 pontos em 40 partidas disputadas e terminou na 17ª colocação.
      Na vida real, o Braintree acabou indo muito bem na temporada 2022/23, com um 7º lugar e vaga na rodada preliminar do playoff de acesso à National League, onde foi derrotado pelo Worthing por 1x0. Resta saber se conseguirei fazer algo parecido ou melhor do que isso nessa temporada de estreia.
       
      O CLUBE NO FM
      Dando a primeira olhada no clube, dá para ver por que somos considerados um time da metade de baixo da tabela: além de ser semi-profissional em uma liga onde temos clubes profissionais e, portanto, com a semana de treinos cheia, também temos estruturas bem ruins, com más condições de treino para o time principal e o sub-18 (esse, aliás, composto apenas por jogadores cinzas), recrutamento básico e estádio em mau estado. Não lembrei do print, mas quando comecei o save também tínhamos apenas dois ou três membros na comissão técnica - um adjunto e um ou dois preparadores, que para um time que treina duas vezes na semana acho que está coerente.
       

       
      Por sermos claramente uma equipe abaixo do nível dos adversários e da liga, temos a expectativa da direção de apenas ser competitivos nas copas - disputaremos a FA Cup e também o FA Trophy - e de apenas conseguir um meio de tabela na Sextona. A princípio, tudo factível para um treinador humano.
       

       

      CONFIGURAÇÕES DO SAVE
      Selecionei como ativas apenas as duas primeiras divisões dos demais países do top-5 europeu, além das divisões principais das ligas de Portugal, Argentina e Brasil, com uma base de dados pequena.
       

       
      Fora isso, segue um print com tudo que ficará a cargo do treinador e que, salvo alguma mudança que eu adiantarei aqui caso aconteça, deve se manter até o fim do save: contratações, vendas e negociações contratuais, além de treino geral e específicos do time principal ficarão todos a cargo do Treinador, ou seja, a meu cargo. As demais funções dentro do clube ficarão a critério da máquina - contratações e contratos da base e de staff. Não é um save estilo Desafio do Diretor Esportivo, mas não quero ter impacto sobre a contratação da equipe técnica, médica e de observação do clube, porque sei que isso gera um tanto de vantagem para o treinador humano, além claro da questão do tempo que isso demanda, que prefiro usar para gerir o elenco.
       

       
      Creio que o desafio já está mais do que compreendido nesse ponto, então em breve venho com a primeira atualização, destacando o elenco inicial, transferências e os primeiros passos da equipe de Jack Jackson.
    • Henrique M.
      Por Henrique M.
      Apresentação
      Normalmente não fujo muito de Europa e América do Sul no FM, seja por razões mais técnicas, como uma maior precisão das competições e jogadores, quanto pessoais, por falta de interesse em algum desafio. Entretanto, já há algum tempo nutro a vontade de fazer um save na África. Até criei um na Nigéria no FM 2022 para tentar fazer um desafio da base, entretanto, não vingou. Contudo, a vontade vem se fortalecendo e resolvi executar a ideia neste FM.
      Como a África é um continente com 56 países federados à sua confederação e eu queria aproveitar o máximo desta experiência, resolvi me inspirar em uma ideia do @#Vini, onde ele criou potes de ligas para desbravar o Mar Mediterrâneo na história Mare Nostrum. Ia citar outra pessoa que me recordo vivamente de ter feito algo similar no Brasil com Estaduais, mas como não achei indícios da existência do save, vou deixar só essa "indireta" mesmo. Também tivemos o interessante desafio do @Fujarraem conquistar os 27 estaduais do Brasil, na história Do Oiapoque ao Chuí - O rei dos estaduais, que também utilizou um mecanismo semelhante para definir destinos para o treinador.
      Os potes
      Os potes foram criados baseados no ranking da CAF disponível no FM e serão 6 potes. O primeiro pote é o único que terá menos do que 10 países, pois era uma maneira de fechar os potes de forma harmônica e designar um pote com um desafio mais adequado. Poderia ter limitado por baixo, mas, preferi premiar o topo, ao invés de facilitar na base.
      O pote 1 foi formado pelos 6 melhores países no ranking da CAF e os restantes foram preenchidos pelos 10 países subsequentes no ranking em cada pote até completarmos os 56 países associados à CAF.
      Pote 1: África do Sul , Argélia , Egito , Marrocos , RD Congo  e Tunísia ; Pote 2: Angola , Costa do Marfim , Guiné , Líbia , Nigéria , Quênia , Sudão , Tanzânia , Zâmbia  e Zimbábue ; Pote 3: Botsuana , Congo , Essuatíni , Etiópia , Gana , Mali , Moçambique , Ruanda , Togo  e Uganda ; Pote 4: Benim , Burquina Faso , Camarões , Chade , Comores , Gabão , Gâmbia , Guiné Equatorial , Mauritânia  e República Centro-Africana ; Pote 5: Burúndi , Lesoto , Libéria , Madagascar , Maláui , Maurício , Namíbia , Níger , Senegal  e Seychelles ; Pote 6: Cabo Verde , Djibuti , Eritréia , Guiné-Bissau , Reunião , São Tomé e Príncipe , Serra Leoa , Somália , Sudão do Sul  e Zanzibar ; Para que o sistema de potes acompanhe qualquer desenvolvimento inesperado que possa ocorrer no save, decidi utilizar potes dinâmicos. A cada 5 anos, irei observar o ranking da CAF e atualizar os potes conforme as novas posições dos países. Entretanto, este dinamismo só valerá para os países em que o treinador humano não está presente, para evitar a diminuição de opções em um pote.
      A construção desse sistema de potes trouxe algumas coisas que não esperava, como Senegal e Guiné-Bissau no final do ranking, Quênia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué tão lá em cima e até mesmo Togo e Mali em posições mais intermediárias. Isso demonstra que analisar o futebol de clubes através da ótica das seleções nem sempre é interessante, já que muitas vezes, os melhores talentos desses países saem cedo para a Europa ou tem dupla cidadania europeia e nunca jogaram nesses países.
      Ligas
      Como são 56 países de um continente que tem apenas uma liga oficial no jogo, tive que optar por ligas alternativas e pensei que precisasse só me escorar no MegaPack do Timo, que tenta fazer recriações mais fidedignas, entretanto, Benim, Somália, Sudão e Togo não estavam presentes e tive que recorrer ao Megapack do Bohemio, que já preza menos por formatos reais e mais pela adição das mesmas ao jogo.
      Entendo que é uma proposta arriscada, principalmente porque tive que carregar as 56 ligas simultaneamente para poder adicionar e remover livremente posteriormente, mas, é um risco que estou disposto a correr por essa ideia. Neste momento carreguei todas as ligas e divisões referentes ao Pote 6 como jogáveis e o restante como Ver Apenas e irei alternar conforme avançar potes.
      Critérios de transição e objetivo final
      Não pretendo ganhar todas as 56 ligas do continente africano e nem ser 56 vezes campeão continental, e também acredito que os potes iniciais tem que ter regras mais simples para tentar simular de uma maneira mais orgânica o crescimento de um treinador. Entretanto, decidi estipular um número mínimo de países que tenho que jogar por pote para abrir o nível seguinte. Serão no mínimo 3 países diferentes por pote, à exceção do Pote 1, que deve condizer com a linha final de consagração e será o que terá o requisito de apenas 1 país.
      Pote 6 para o Pote 5: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, participar uma vez com cada clube de uma competição continental; Pote 5 para o Pote 4: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, chegar até a fase de grupos de uma competição continental passar de fase em um torneio continental com cada clube; Pote 4 para o Pote 3: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, chegar até a fase decisiva da CAF Champions League chegar até a fase de grupos da CAF Champions League; Pote 3 para o Pote 2: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, conquistar ao menos um título continental como treinador (não com cada clube); Pote 2 para o Pote 1: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, conquistar ao menos dois títulos continentais como treinador (não com cada clube); Pote 1: Conquistar a CAF Champions League com um time que nunca conquistou um título continental; Como as vagas para as competições continentais da CAF são menores, a participação na mesma inclui a conquista de títulos nacionais, não achei que seria necessário explicitar a conquista dos mesmos para abrir um pote, mas achei por bem explicar aqui este quesito pertinente para a dinâmica do futebol continental africano de clubes.
      Amara Mbayo
      Depois de cuidar da logística do save e dos objetivos por cada pote, era hora da parte mais complicada, criar um alter ego e dar um nome para o save. Tive muitas dificuldades com o nome do save, porque não queria algo clichê que fizesse alusão ao continente africano e também não queria nada que remetesse ao passado, portanto, não achei nada que falasse comigo de uma maneira neutra e interessante, portanto, decidi me apoiar no nome do treinador e fiquei com o nome mais genérico possível.
      Amara Mbayo, nascido em Serra Leoa no dia 26/11/1991, será o responsável por essa odisseia no continente africano. A escolha por Serra Leoa não foi aleatória. O país é o que tem a pior classificação no ranking da CAF e por isso, optei por começar a jornada lá. O treinador não tem experiência e nem licenças prévias e dependerá da boa vontade dos clubes da segunda divisão serra-leonesa para ter um emprego no país. O jogo iniciou no final do ano de 2021, quando começa a pré-temporada que está disponível para os times do país. Eu queria uma data mais intermediária, mas os países que me forneceriam esta opção estavam muito acima no ranking do pote.
      Histórico
      Police ()
      2022: 3º colocado na Segunda Divisão (promovido para a Primeira Divisão), semifinalista da Copa de Serra Leoa; 2023: 4º colocado na Primeira Divisão, eliminado na 2ª Eliminatória da Copa de Serra Leoa; 2024: 4º colocado na Primeira Divisão, semifinalista da Copa de Serra Leoa; 2025: 4º colocado na Primeira Divisão, eliminado na 3ª Eliminatória da Copa de Serra Leoa; FC Canchungo ()
      2025/2026: campeão da Primeira Divisão, eliminado nas quartas-de-finais da Copa de Guiné-Bissau; 2026/2027: campeão da Primeira Divisão, eliminado na fase preliminar da Copa das Confederações da CAF, eliminado nas quartas-de-finais da Copa de Guiné-Bissau; Nile Eagle FC ()
      2027/2028: Campeão da Primeira Divisão, eliminado na segunda fase da Copa do Sudão do Sul; 2028/2029: Eliminado na 1ª eliminatória da Liga dos Campeões da CAF, eliminado na 2ª Eliminatória da Copa das Confederações da CAF; Waxool FC ()
      2029/2030: 2º colocado na Primeira Divisão, eliminado na segunda fase da Copa da Somália; 2030/2031: 5º colocado na Primeira Divisão, vice-campeão da Copa da Somália, eliminado na fase preliminar da Copa das Confederações da CAF; Orlando Pirates ()
      2031/2032: 2º colocado na Primeira Divisão; eliminado na 3ª fase da Copa da Namíbia; 2032/2033: 1º colocado na Primeira Divisão, eliminado na 2ª fase da Copa da Namíbia, eliminado nas quartas-de-final da Standard Bank Top 8 Cup; 2033/2034: 1º colocado na Primeira Divisão; vice-campeão da Copa da Namíbia, eliminado nas semi-finais da Standard Bank Top 8 Cup, eliminado na Primeira Eliminatória da Liga dos Campeões da CAF, eliminado na Segunda Eliminatória da Copa das Confederações da CAF; Muscat FC ()
      2034/2035: 1º colocado na Primeira Divisão; eliminado na 2ª rodada da Copa da Libéria; 2035/2036: 1º colocado na Primeira Divisão; campeão da Super Copa da Libéria, eliminado na 2º rodada da Copa da Libéria, eliminado na Fase Preliminar da Liga dos Campeões da CAF; 2036/2037: 1º colocado na Primeira Divisão, campeão da Super Copa da Libéria, eliminado nas quartas-de-final da Copa da Libéria, eliminado na 1º Eliminatória da Liga dos Campeões da CAF, eliminado nas quartas-de-final da Copa das Confederações da CAF; AS Racing ()
      2037/2038: em andamento; Índice
      6 meses de muita intensidade; Ambições distintas; Uma realidade diferente; Police contrata Bangura; Consolidado como 4ª força; Mais uma, ou a última, temporada na força policial? Eterno 4º colocado; Leões, águias e lobos; Um time de contratações; Nós temos o Super Umaro; Pesadelo burocrático; Nem Sadio, nem Garrincha, George é o melhor Mané! O adeus à Costa Oeste; Uma nova joia do Nilo; Mais um atacante consagrado; A chegada à Mogadíscio; Mbayo contra Mogadishu City Club; Sem dar sopa pro azar; O martírio do amadorismo; Uma despedida melancólica; No multiverso dos Piratas de Orlando; Conhecendo o futebol namibiano e o novo clube; Estrangulamento financeiro; Melhor ou pior que a encomenda? Encorpando o elenco; O Antonio Conte serra-leonino; Saqueando o Young Africans; Como água e óleo; Um cenário parecido com o da Namíbia; Ajustes no Mbayoball; Um novo predador no ecossistema; Os anseios da juventude; Uma derrota que mudou o campeonato; Uma turnê internacional de despedida?; Uma zebra felina; Níger ou Lesoto? A última parada do Pote 5;
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