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Irina Kollontai: orgulho, preconceito e perseverança


Herr Jones

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Começando a acompanhar a partir da última atualização meu mano 

 

Parece que essa temporada será a última de Irina na França já que seu desejo para o futuro é trilhar um caminho de sucesso com o Dortmund. Enquanto isso está fazendo um começo sensacional neste ano pelos Haunts. Dois títulos já de cara ao vencer o PSG e Liverpool pelas supercopa da França e UEFA, a ousadia beirando a insanidade ao terem uma equipe mista em campo numa partida tão decisiva, felizmente deu certo. Começam bem a caminha na champions e agora terá que mostrar a força do elenco para rotacionarem entre as competições. 

 

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Em 24/01/2024 em 08:56, Fujarra disse:

Pisquei e a mulher já é campeã da UCL, meu Deus. 🥲

Parabéns? ahahhahaha

Pelo que me parece, acho que a partir de agora o desafio vai ficar mais fácil, não sei se está nos planos da treinadora sair do maior da França, mas a proposta do melhor time da Alemanha me faz crer que o trabalho tá sendo muito bem reconhecido, obrigado.

Pois é, tá na bruxa mesmo. Esse título da UCL foi muito surpreendente, porque todos os jogos foram extremamente difíceis nos mata-matas. A cada 5~15 minutos eu mexia em alguma coisa pra tentar buscar/segurar resultado e não dar sopa pro azar. Aí o time foi indo, indo até que iu e o Bayern deu uma boa colaborada com a expulsão no começo da final pra facilitar um pouco o trabalho. No final das contas eu acho que o convite pra entrevista no Dortmund foi uma mera formalidade por termos feito o Bayern ser vice da Europa e infelizmente não deu certo... Primeiro porque pessoalmente eu gosto muito do Dortmund, segundo porque o time deles tem uns wonderkids legais no auge e os olheiros do Hauts já falaram de mais umas 5 ótimas promessas no juvenil deles. Então seria um trabalho de recuperar o time, que se não me falha a memória, não ganhou nada no save. Mas bola pra frente, quem sabe no futuro eles venham novamente.

O lado bom é que agora que o time tá consolidado, a Irina pode escolher bem seu próximo destino.

Em 25/01/2024 em 10:45, Johann Duwe disse:

As recentes campanhas vem sendo fantásticas e os últimos títulos são meramente o resultado de um excelente planejamento. E pena que as coisas em Dortmund não foram pra frente, seria interessante ver a Irina em outra liga.

O time ganhou um ótimo corpo após o vice da Conference League e a campanha de recuperação na Ligue 1 há umas temporadas, conseguimos montar um elenco forte e equilibrado com peças de reposição à altura em todos os setores. Tudo construído organicamente e dentro do orçamento, buscando desenvolver jovens jogadores para termos uma equipe competitiva. Felizmente, ao que tudo indica, todos se desenvolveram muito bem - outros surpreenderam positivamente (como foi o caso do Masson, que tem revesado a titularidade do ataque com o Geubbels) que era uma recomendação mediana dos olheiros mas apostei pelas estatísticas das poucas partidas que vinha atuando no time reserva do Montpellier até porque seria uma contratação sem custos. Pagou... E pagou muito.

No Dortmund foi triste mesmo, mas paciência. O que deixa a tristeza um pouco maior foi perder a vaga pro Villas-Boas, que é um bom treinador, mas tomou alguns nós táticos de Irina quando esteve treinando o Rennes. Hahahaha!

15 horas atrás, Gui Souza disse:

Começando a acompanhar a partir da última atualização meu mano 

 

Parece que essa temporada será a última de Irina na França já que seu desejo para o futuro é trilhar um caminho de sucesso com o Dortmund. Enquanto isso está fazendo um começo sensacional neste ano pelos Haunts. Dois títulos já de cara ao vencer o PSG e Liverpool pelas supercopa da França e UEFA, a ousadia beirando a insanidade ao terem uma equipe mista em campo numa partida tão decisiva, felizmente deu certo. Começam bem a caminha na champions e agora terá que mostrar a força do elenco para rotacionarem entre as competições. 

 

Opa, Gui. Seja bem vindo!

Veremos se será, de fato, a última temporada de Irina na França. Como o Dortmund optou por outro treinador e ela tinha contrato com o Hauts, seguirá no comando dos franceses por mais uma temporada e desta vez querendo mostrar que o título europeu não veio por acaso e que vai brigar novamente por ele. 

É um pouco ousado mesmo colocar uma equipe mista, mas teoricamente não existe time titular porque o elenco está tão alinhado e com peças capazes de executar a tática com maestria que rotacionar o time não é algo que impacta negativamente em quase nada. A tática (peguei uma imagem antiga) foi montada pensando em explorar os pontos fortes do elenco que tínhamos à época e o único setor frágil era a meia-esquerda, porque no momento não tínhamos ninguém capaz de fazer o setor por transicionarmos de um 3-6-1 (se não me falha a memória) sem pontas pra esse 4-2-3-1 assimétrico que se comporta como um 3-5-2. A partir daí a montagem do elenco foi feita toda com base nisso, tanto é que praticamente todos os nossos meias mais agudos podem atuar em qualquer posição da tática. Os únicos "presos" à mesma posição são o Cherki (MAC) e o Garnacho (ME) que são os melhores jogadores do time e acabam sendo elementos surpresas no ataque. Então dá pra rotacionar tranquilamente sem perder muito poder de fogo - só que a rotação tem uma condicional: ou Cherki ou Garnacho têm que estar em campo pra rotacionar; se ambos tiverem, rodam todas as outras posições e aí a gente chega numa contagem de jogos que todo mundo participa dos jogos inciando, até o goleiro (que era titular e um dos grandes nomes desse time ao longo da história).

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(essa é a imagem do elenco na última temporada)

Só quem iniciou menos de 10 jogos foi o Majer, mas ele participou de outros 27 saindo do banco. Isso porque ele cansava muito rápido quando começava o jogo e acabava sendo menos efetivo, mas entrando no decorrer das partidas conseguia participar melhor e ser mais decisivo. Agora, para esta temporada que chega, temos um elenco ainda mais qualificado mesmo perdendo peças importantes - como foi o caso do Tasić que era um dos jovens que vinha começando a se consolidar e ter boas atuações até que liberamos depois da proposta irrecusável do Crystal Palace no deadline day. A movimentação pra repor ele foi tão sincronizada que quem chega pra ocupar o lugar dele também é croata (e o pior de tudo, depois eu fui me dar conta de que não precisava trazer ninguém porque tinha chegado o Corvalán que poderia fazer tanto a meia central quanto a volância organizando o jogo desde lá de trás). Em todo caso, vendemos um jogador que vinha ganhando espaço por 105 milhões de euros, um valor que eu nunca imaginei receber e repusemos sua saída com dois jogadores que vão totalizar 63 milhões (o Corvalán que chegou por 10 milhões do River Plate e o Maružin que veio emprestado do City com cláusula de compra obrigatória por 53 milhões ao final da temporada).

Assim nós conseguimos montar um elenco que está entre os melhores do mundo e que é capaz de mesclar juventude de vários jogadores que vêm conquistando seu espaço com a experiência de outros jogadores já consolidados em todos os setores do campo.

* * * * *

Se tudo correr bem, amanhã eu atualizo com os meses de outubro a dezembro (já tô quase terminando março, mas ok hahahaha)

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Passei quase um mês sem vir aqui e as coisas se consolidaram da forma como imaginei.

Agora, a forma como veio essa tríplice coroa é que foi especial. Bateu muita gente grande no caminho para a UCL e terminou invicto a Ligue 1. Isso não é pouca coisa. Parabéns.

Pena que não deu certo o processo com o Dortmund, seria um clube que casaria bem com a personalidade da Irina.

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Spoiler
7 horas atrás, #Vini disse:

Passei quase um mês sem vir aqui e as coisas se consolidaram da forma como imaginei.

Agora, a forma como veio essa tríplice coroa é que foi especial. Bateu muita gente grande no caminho para a UCL e terminou invicto a Ligue 1. Isso não é pouca coisa. Parabéns.

Pena que não deu certo o processo com o Dortmund, seria um clube que casaria bem com a personalidade da Irina.

Pois é, o time foi ganhando corpo e a aposta na montagem do elenco pautada pela formação de jovens se mostrou um curso muito acertado por inúmeros motivos. O principal deles é a tranquilidade de registrar os jogadores na Champions League, já que boa parte desse time está conosco desde os 18 anos e são considerados jogadores formados no clube. Muitos defendem, inclusive, suas seleções; os jogadores mais experientes têm sido pilares importantes na solidez do time em campo e permitem lindamente os jovens jogarem sem pressão e se desenvolverem, criando casca até mesmo em jogos decisivos. Esse é, talvez, um dos elencos mais fortes coletivamente que eu montei em todo meu tempo jogando FM e curiosamente veio jogando sem olhar atributos.

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T10: Capítulo 48 - Será que tudo se repetirá?
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 Centro de Treinamento do Hauts Lyonnais - Pomeys | 22 de dezembro de 2031 - 13h

Titouan Carnot - presidente do Hauts Lyonnais
- No final da última temporada, quando Irina veio me contar que havia recebido um convite da diretoria do Borussia Dortmund para potencialmente assumir o clube alemão e me disse que caso eles chegassem batendo ela iria, eu apenas concordei porque sei o quanto ela se dedicou para estar aqui e os diversos clubes que ela rejeitou para permanecer e não faria sentido eu colocar qualquer entrave, então já comecei a me movimentar para avaliar uma possível reposição. No final das contas, os alemães cometeram o erro de ir em outra direção e nós apenas agradecemos por isso, pois teremos Irina por aqui por mais tempo; o que pudemos fazer para presenteá-la pela permanência foi fazer novos investimentos nas infraestruturas de treinamento tanto do time principal quanto da nossa formação de jovens. Com isso, teremos atletas mais preparados chegando em nossas categorias de base. É o mínimo que pude fazer para tentar assegurar as melhores condições possíveis para que Irina permaneça conosco por muito mais tempo.

Valentin Langlois - meia-esquerdo do Hauts Lyonnais
- Eu lembro da primeira vez que cheguei aqui, há algumas temporadas, quando o time estava um pouco cambaleante na Ligue 1 e seguia disputando firmemente a Conference League. Eu era um jovem que tinha um sonho com meu contrato firmado com o Liverpool, embora com pouco tempo de jogo no time principal. Participava mais das atividades do sub23 lá na Inglaterra até que recebi um contato de Irina perguntando se eu me interessaria em voltar para a França e participar do projeto que estava sendo construído no Hauts. Era um time desconhecido que surgiu do nada e estava participando dos mata-matas da Conference League e decidi aceitar, até porque estava com um pouco de saudades da França e talvez fosse um ambiente propício para desenvolver minhas habilidades. Assim que o clube acertou o empréstimo de meia temporada, para a reta final lá, e cheguei aqui, me deparei com um elenco em construção. Tinham muitos jovens, alguns jogadores mais experientes mas quase ninguém muito conhecido. Todos muito descontraídos, mesmo nas conversas mais tensas sobre a possibilidade de recuperação no campeonato francês. Aquela meia temporada que passei aqui fiz muitos amigos e me senti em casa, tanto que não tive dúvida nenhuma quando Irina tornou a me contactar para saber se eu estaria interessado em retornar. Desta vez para um elenco consolidado e que havia acabado de ser campeão da Champions. Eu não tive dúvidas em aceitar esse retorno e essas ainda que tivesse, todas iriam embora quando ela me disse "você ajudou a plantar tudo que estamos colhendo hoje, então gostaria que você viesse desfrutar disso por aqui também". 
Cheguei já sabendo que ocuparia uma posição de reserva, mas conhecendo a forma como a Irina conduz o elenco eu sabia que espaço para mostrar minhas habilidades eu teria, até porque não era de qualquer um que eu seria reserva, mas de um dos jogadores mais importantes desse elenco, que é o Alejandro. Ele desde o começo, também, foi super solidário comigo e percebi que aquele espírito de equipe que tinha aqui há algumas temporadas, quando o time ainda era uma simples surpresa, ainda persiste quando o time é uma potência.

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E digo potência mesmo, porque a invencibilidade que todos se divertiam que vinha da última temporada na Ligue 1 persiste até hoje. Um time que joga pra frente, propondo o jogo contra qualquer adversário e não quer saber muito de retranca. Um estilo de jogo que, todos aqui sabemos, é o padrão mas que também treinamos como fechar a casinha para controlar resultados para momentos importantes de competições de mata-mata. O primeiro jogo deste trimestre foi contra a Internazionale, aqui no nosso modestíssimo estádio. A despedida dele antes do final da reforma do novo estádio. Vencemos os italianos por 1x0 com um lindíssimo gol do Noureddine cobrando falta e só não fizemos mais porque o goleiro deles estava inspirado, mas a vitória era o que nos interessava e conseguimos. Depois veio um atropelo por 4x1 contra o Rennes, na segunda despedida do nosso modesto estádio antes de mudarmos novamente para o moderno. Eles não tiveram nenhuma chance de tentar combater nosso domínio massivo de jogo. Na sequência uma goleada sonora sobre o Dinamo Zagreb por 4x0 na Champions num jogo que deu mais ou menos o tom do que seriam as próximas partidas: o melhor jogador do adversário em campo seria o goleiro. 32 finalizações, 14 no alvo, várias bloqueadas e defesas impressionantes do goleiro dos caras. 

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O jogo contra o Lyon, que é tido aqui internamente como um clássico, que me parece ter tido algum tempero diferente desde que cheguei, porque a Irina falava nos vestiários que não queria dominar o time deles, queria que eles engolissem as palavras em campo. Eu não entendi muito bem o motivo daquilo, mas eu vi que aquela moça que todos falavam ser tranquila até tirá-la do sério era uma verdade incontestável aqui dentro. Nesse jogo tive uma atuação muito boa, dei uma boa assistência para o Ronald e sofri o pênalti do terceiro gol. Mas acreditem se quiser, no intervalo, com 1x0 em nosso favor, nós tomamos um belíssimo esporro pela atuação horrível. Ninguém entendeu nada, porque achávamos que estávamos bem em campo. E voltamos querendo mostrar jogo. Conseguimos e saímos com o 3x0 e os três pontos. Na partida contra o Braga pela Champions, outra vitória com mais de 30 finalizações no gol adversário. Esse time parecia uma máquina de martelar até conseguir e mesmo num dia ruim de nossa defesa, que o próprio Maxence pediu desculpas pelos dois erros, nós saímos vencedores por 3x2. Até que veio a partida mais incrível que eu já estive presente. Contra o Monaco.

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Fomos até o estádio deles fazer uma rápida visita e levamos seis presentes. O jogo mais aberto dessa temporada, sem sombra de dúvidas. Dominávamos a posse e eles arriscavam de qualquer jeito nas retomadas com os contra-ataques. Um jogão de futebol que pude acompanhar a Irina gritando com o time, mesmo com o 6x3 no placar, para continuar atacando porque segundo ela cabia mais e se descabelando com os gols perdidos. A gente, que tava ali no banco, não conseguia parar de rir porque parecia que o jogo estava tenso e estávamos atrás no marcador, e não vencendo confortavelmente. Pouco depois, mais um rolo compressor com seis gols marcados pelo nosso time. Desta vez acabou sendo contra o Nantes e sofremos apenas um, foi um jogo bem mais tranquilo e que tinha tudo para ser muito mais, se não fosse o goleiro deles.

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Mas se tem uma coisa que a Irina gosta muito de fazer no estilo de jogo do nosso time é irritar o adversário para que eles percam a cabeça, todo jogo, na preleção, ela escolhe um jogador adversário para tentar tirar do jogo de qualquer jeito. Seja com marcação pesada, desarme forte, pressão intensa, mandando jogar pra perna ruim e até todos esses ao mesmo tempo. Neste jogo o alvo foi um meia-atacante do Benfica que, sem conseguir participar do jogo, e vendo seu time tomar 2x0 ameaçado do terceiro decidiu partir pra ignorância e fez uma falta criminosa no El Sayed para ser expulso. Com um a menos, conseguimos chegar ao terceiro gol e batemos o Benfica por 3x0 na Champions.

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Na sequência da Champions vimos nossa única derrota até agora nessa temporada, numa partida em que não jogamos mal mas tivemos um algumas falhas na defesa. Foi uma boa partida, mas entramos muito desconcentrados em campo a ponto de errar passes curtos que renderam, num desses erros, a abertura do placar pra eles logo aos 15 minutos. Ainda conseguimos empatar e reencontrar nosso equilíbrio na partida. No intervalo a mademoiselle estava indignada e falou algumas poucas coisas em francês, o resto tudo tava em russo... A gente não entendeu absolutamente nada, mas tinha a leve impressão de que o que tava acontecendo em campo não agradava muito. Tanto que ela deu algumas instruções diferentes para tentarmos criar mais oportunidades. Mas quem voltou dominando a posse de bola, com mais calma, foram eles e já tiraram novamente o empate do marcador aos 64. Dez minutos depois ampliaram e aí o nosso ânimo caiu muito, porque é frustrante. Mas felizmente eu consegui, após a saída do meio de campo, dar uma arrancada enquanto eles ainda comemoravam o gol e tive a felicidade de marcar. Acabou ficando nisso e conhecemos nossa primeira derrota da temporada no último mês do ano.

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Na última partida do ano, nós fomos novamente visitar o Monaco. Agora pela Coupe de France. Queríamos deixar o revés contra o Barcelona para trás, e já tínhamos começado depois de bater o Bordeaux, mas agora contra um adversário do nosso nível era importante deixar uma boa impressão para começar bem o próximo ano.

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- Eu não tenho do que reclamar. Nosso time está jogando futebol como se deve, se impõe a todos os adversários e a única derrota que tivemos até aqui foi aquela derrota de um dia que tudo que poderia dar errado acabou dando. Nosso time não tem medo de tomar gol, não tem medo de nenhum adversário e se perdermos vamos cair atirando. Vimos o jogo contra o Monaco, que foi 6x3 e não queríamos parar de jogar futebol, vimos a derrota pro Barça que tentamos até o final, mas a bola não queria entrar e a deles não se esforçava muito para encontrar o caminho das redes. É a vida. Estamos em um nível diferenciado e somos, atualmente, o adversário a ser batido, então é bom nos acostumarmos.

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Seguimos plenos e absolutos na liderança da Ligue 1, com dois pontos a frente do Paris Saint-Germain. Ambos estamos invictos, mas temos, enfim, capacidade de competir estatisticamente com eles. Marcamos 3 gols a mais apesar de sofrermos 2 a mais que eles também, o que nos coloca com um gol a mais no saldo. Isso demonstra o nosso progresso da última temporada, que vínhamos jogando de forma mais sólida e buscando o ataque em momentos mais específicos para esta que temos maior liberdade de jogo e o time joga solto, tranquilo, mesmo retendo bastante a posse de bola. Eu acho que deve ser o terror pra qualquer adversário, porque honestamente eu não sei o que faria para tentar jogar contra minha equipe. Na Champions também estamos tranquilos, ocupando o segundo lugar da fase de liga, com a perspectiva de uma classificação tranquila para os mata-matas. E justamente a derrota contra o Barça que nos tirou a liderança, uma pena mas essas coisas acontecem e o importante é estarmos em uma boa colocação.

Nesse período, enquanto a janela de jokers francês acontecia, aproveitamos o nosso bom orçamento de transferências para olhar com mais carinho ainda para o futuro do Hauts, que é uma coisa que sempre prezamos por aqui e desta vez decidimos fazer um investimento um pouco maior em transferências de jovens atletas. Ao todo trouxemos 8 novos membros para nossa equipe sub19 para serem formados ao nosso estilo de jogo sob o comando de nosso grande ícone, meu amigo e ex-jogador Charly Dutournier.

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O primeiro nome da lista foi o jovem Eric Guinchard, de 16 anos, que defendia a meta da base do Chamois Niortais. Vinha tendo boas atuações nos torneios juvenis que participava, nossos olheiros o indicaram com bastante gosto e decidimos fazer a aposta pelo valor de €675 mil. Na base do Sochaux-Montbélliard encontramos o Alexis Pruvot, um centroavante de 17 anos que vinha empilhando gols nos torneios juvenis e já teve alguma experiência no time reserva de seu clube. Selamos sua transferência para nosso clube por €775 mil por 70% de seu passe. Vindo do Cannes, um jogador que não entendi o motivo de não atuar em seu time principal: o volante Enzo Chavelerin, de 18 anos, parece ser um jogador do nível deles mas sequer atuou no time principal da Côte d'Azur. Com plenas recomendações de nossos olheiros, não pensamos duas vezes antes de entregar ao time costeiro €1 milhão pela aquisição total de seu passe. Vindo do Lorient, acertamos a transferência de Benjamin Vincent. Um jovem zagueiro de 17 anos que vinha mostrando bastante consistência nos torneios juvenis que disputou com a camisa laranja e selamos a compra de 80% de seu passe por €425 mil euros. O jogador, contudo, que é a cara do nosso time é o Nicolas Mallet que chegou do Chamois Niortais. O jovem de 17 anos é um meia-esquerdo que atua como meia-atacante e ponta direita, três posições que são fundamentais em nosso esquema tático e tem tudo para ser um jogador de grande valia para o futuro do clube, tanto é que decidimos oferecer ao Niort €500 mil para selar sua transferência. Tendo em vista que as laterais são setores que atualmente vemos escassez de jogadores, e quem é capaz de atuar na posição com o mínimo de consistência e precisão acaba saindo por valores exorbitantes, nossos olheiros trouxeram a recomendação respaldada pelo departamento de análise de Yann Buisson, também de 17 anos, que vinha mostrando um bom poder ofensivo com várias assistências pelo sub19 do Tours. Na temporada passada, inclusive, ele teve a experiência de disputar o National 2 com o time reserva do Tours e fez uma bela temporada, dois fatores que pesaram para avançarmos com uma proposta de €1 milhão para sua transferência.

Outro jogador que veio do Sochaux foi o ponta Óscar Rueda. Quando me trouxeram um compilado com seus dados, eu achei que ele seria espanhol ou argentino, mas é francês e filho de pais espanhóis. O jovem de 17 anos é um ponta bastante agudo, que sempre busca o mano a mano e parte pra cima, um diferencial importante porque nos setores mais avançados de nosso esquema tático é isso que espero de meus atletas. Vinha atuando com certa regularidade nos reservas do time de Montbélliard e decidimos fazer a aposta para que ele integrasse nossa equipe sub19, fechamos sua contratação por €550 mil.

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O principal nome dessa janela de jokers, contudo, foi de um chileno que só chegará dia 1º de janeiro. Há algumas temporadas nossos olheiros vinham trazendo pequenos compilados sobre o jovem Alans Cristi, que é um bom atacante, indicando que seria uma contratação interessante. De repente esses relatórios começaram a vir um pouco mais recheados até que nesse ano a indicação transformou-o em uma obrigação por ter começado a atuar regularmente pelo O'Higgins e ter suas primeiras convocatórias para a seleção principal chilena, marcando um gol em duas partidas. Pedi aos olheiros para sondarem o jogador e descobrimos que ele possuía uma cláusula de rescisão no valor de €1,7 milhão. Não titubeamos e fechamos logo o contrato, deixando-o emprestado com o clube chileno até o final da temporada deles para que ele siga recebendo seu tempo em campo para se desenvolver em um futebol de nível mais elevado do que o de base.

Porém nem tudo são flores e apesar de várias contratações de jovens para nossa equipe principal, acabamos tendo que liberar o Willem que recebeu uma proposta de €25 milhões do Olympique Marseille e pediu para que aceitássemos para que ele tivesse mais tempo de jogo, não me pareceu justo me opor a sua saída porque o valor era satisfatório e refletia nossa visão, bem como ele sempre foi um profissional da mais alta classe aceitando revezar a posição com o Ronald sem questionar em momento algum. E isso acabou abrindo espaço pro Ronald ter mais tempo em campo e podermos vê-lo brilhar alcançando a artilharia isolada do campeonato francês. Optei por não trazer ninguém para o lugar de Willem porque vários de nossos meias também podem atuar no ataque e nosso esquema não usa um centroavante pesadão, daqueles de área e de jogo aéreo, mas um jogador de maior mobilidade e todos que podem atuar ali certamente cumpririam com a função sem problema algum. 

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Nossos próximos três meses serão decisivos, já que teremos jogos importantes pela Coupe de France, possivelmente as oitavas da Champions, além do jogo de seis pontos contra o Paris Saint-Germain. Estamos no melhor caminho possível e espero que este ano de 2032 comece da mesma forma que o ano passado terminou.

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É para repetir. Chegam reforços de peso, temos um novo dono da cidade de Lyon e que belo jogo contra o Braga. De resto, mais do mesmo com PSG na luta.

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Em 31/01/2024 em 05:58, Cadete213 disse:

É para repetir. Chegam reforços de peso, temos um novo dono da cidade de Lyon e que belo jogo contra o Braga. De resto, mais do mesmo com PSG na luta.

Parece que essa é a tendência mesmo, conseguimos fazer um ótimo trabalho na janela de transferências principal, qualificando o elenco e tendo um balanço orçamentário muito positivo. Nessa janela de jokers acabamos perdendo o Geubbels, que era uma peça de rotação bastante fiável mas o Masson é um centroavante de alto nível e vem empilhando ainda mais gols agora que tem mais tempo de jogo.

Contra o Braga foi um bom jogo mesmo, mas a defesa acabou deixando muito a desejar - em outros jogos também, mas felizmente o ataque tem sido o grande destaque do time, sem passar em branco em nenhuma partida há muito tempo. Quanto ao campeonato francês, realmente estamos em outro nível junto com o PSG e não acho que devemos nada ao time deles. Só têm jogadores mais renomados mesmo, enquanto nós temos ótimos jogadores em ascensão.

Em 31/01/2024 em 09:05, Carlos Magno22 disse:

Lider da Liga 1 e com bom trabalho financeiro. Grande trabalho!

Obrigado, amigo. Ao longo de todo o save o trabalho foi pensado com os olhos voltados para o momento do futuro em que nos estabilizaríamos na competitividade dos mais altos níveis. Vários dos jogadores atuais do time foram achados dos olheiros e se tornaram formados em nosso clube. E isso acabou sendo refletido nessa última janela de transferências, com a venda do Tasic. Um jogador que chegou ao clube por uns 2 milhões de euros há algumas temporadas, foi emprestado algumas vezes para ir ganhando experiência e chegou a integrar o elenco mesmo na última temporada, sendo importante na rotação e acabou saindo por 105 milhões de euros.

Um detalhe é que ele era um dos jogadores do time de rotação, que não eram titulares absolutos mas tinham espaço. A comissão técnica achava ele melhor do que o titular (Noureddine), mas as estatísticas que ele entregava estavam um pouco abaixo das do argelino. E como eu não jogo vendo os atributos dos jogadores, me guio bastante pelas estatísticas dos jogadores e dou algumas oportunidades a jogadores que treinam bem também para manter a harmonia no elenco.

 

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T10: Capítulo 49 - Dois anos de invencibilidade na Ligue 1
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 Centro de Treinamento do Hauts Lyonnais - Pomeys | 31 de março de 2032 - 17h

Adil Rami - diretor de futebol juvenil do Hauts Lyonnais
- Nosso trabalho aqui é sempre muito dedicado à captação de jovens valores, com o título da Champions League e outras parcerias internacionais que firmamos começamos a criar pequenas células de captação em outros países para pinçar os mais promissores a integrarem nossas categorias juvenis. Porém este é um trabalho que acaba demandando um pouco de tempo até o estabelecimento pleno dessas redes de captação e, certamente, também exigem o conhecimento de causa de todos os envolvidos para extrair o máximo dessa teia de relações. Aqui no Hauts, apesar de sermos um clube que atualmente é de ponta, todos que estamos aqui seguimos crescendo e aprendendo de forma orgânica a criar nossas metodologias, sem necessariamente pegar fórmulas prontas e aplicar de qualquer jeito esperando resultados padronizados. Desta vez nossa captação não foi a melhor de todas, mas alguns jovens parecem ser bastante promissores e certamente serão boas adições às camadas jovens.

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O lado bom é que pudemos observar que essas redes de observação em outros países é algo que poderemos aproveitar e rendeu alguns jovens interessantes, sendo um gabonês e outro croata. O Aaron, por exemplo, é um garoto que tem um grande potencial como volante pelos seus índices de trabalho e sua grande bravura para não desistir das jogadas. É um jogador, inclusive, que agradou a Irina nos treinamentos do sub19 que ela assistiu e já deu algumas indicações para o Charly priorizar o desenvolvimento de habilidades específicas para que no futuro ele possa ser aproveitado no time principal. De outro lado, temos o Pejo, que é um jovem lateral croata, com uma resistência incrível para sua idade que lhe permite cobrir a ala inteira. Será interessante vê-los se desenvolver.

Por outro lado, vindo aqui do nosso país, trouxemos para nossa categoria de base um jovem armador com ótima criatividade e técnica, além de ter um passe bastante qualificado para sua idade e uma boa visão de jogo. Certamente o Anthony tem tudo para se tornar um jogador de alto nível e mereceu a convocatória para nosso time sub19. Para a outra lateral decidimos trazer o Abdou, que pareceu ser bem regular sem muitos destaques mas com uma boa margem para se desenvolver. Com certeza é um jogador que tem o potencial devido para alcançar a profissionalização, senão aqui, em outro clube.

No geral, de agora em diante, meu objetivo será fortalecer a nossa rede de observação em outras cidades e outros países e avaliar as melhores formas de tornar essa captação de jovens talentos um ponto central para nosso clube, para podermos formar nossos próprios atletas em casa mesmo. Já temos um caso de sucesso, que é o Maxence, e queremos ver outros.

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Vemos que o trabalho que estamos realizando em nossa categoria de base está no caminho certo quando começamos a conquistar títulos por lá também. Conquistamos a Laola Cup batendo o sub18 do Manchester City por 8x0, aplicamos também um 4x0 sobre o time juvenil do Rosario Central, da Argentina, bem como um implacável 3x0 pra cima do sub19 do Real Madrid. Na final, contra uma das principais bases da Europa, que é a do Ajax, não tomamos conhecimento dos holandeses e aplicamos um sonoro 5x1 neles. Tudo isso é reflexo de um magnífico trabalho realizado pelo nosso ídolo Charly Dutournier, que desde que pendurou as chuteiras está comandando o sub19 de nossa equipe e tem trabalhado proximamente de Irina para replicar seu esquema tático em nossa base para que os jogadores aqui formados cheguem muito familiarizados ao nosso estilo de jogo no time principal.

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- Notícias boas fluem por todo canto nesse clube, parece que os ventos sempre sopram em nosso favor. Na Rússia nós temos um ditado para isso: "bol'shomu korablyu, bol'shoye plavaniye". Pra vocês, franceses, deve ser algo como grandes navios fazem grandes viagens. E atualmente nós somos um navio gigantesco, porque nossas viagens são gigantescas porque nossas aspirações também o são. Tanto é assim que durante a janela de transferências de inverno nossos olheiros vieram até mim com um relatório de um jogador que há tempos vínhamos observando mas nunca nos mobilizamos em torno do interesse pelos altos custos que inevitavelmente seriam despendidos por sua contratação. De primeira, inclusive, acabei falando "tudo bem, eu sei, mas estamos sem dinheiro", até que em algum momento o Moussa veio até mim e perguntou se agiríamos para contratar o Jean-Paul Pruvot, do Troyes. Eu disse que estávamos sem dinheiro e ele perguntou se eu havia me esquecido da venda do Luka em agosto... Definitivamente eu tinha esquecido, parece que a idade leva embora algumas coisas e a lembrança é uma delas.

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O Pruvot é um jovem que já há algum tempo tem se destacado comandando o meio-campo do Troyes e demoramos um pouco para puxar o gatilho em sua contratação até que ele se valorizou em um ponto que parecia inviável para nós o contratarmos. Passamos o mês de janeiro praticamente inteiro tentando negociar com o Troyes por sua contratação, mas eles foram irredutíveis até o final da janela. A questão é que como o Troyes não está na melhor das fases, eles achavam que o jovem estava um pouco desvalorizado e eles sabiam que tínhamos dinheiro em caixa para gastar. Eis que no final da janela, no mês de março, tivemos que ir visitá-los em jogo pela Ligue 1 e aproveitei para ter uma reunião mais longa com seus diretores e tentar sair de lá com a negociação encaminhada.

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Chegamos ao acordo, em março, de que realizaríamos sua transferência por €155 milhões, sendo €85 milhões à vista, com outros €55 milhões sendo pagos ao longo de três anos e €15 milhões a serem pagos quando ele alcançar 50 partidas por nossa equipe. É um valor bastante salgado, mas é por um jogador formado no país que se torna um critério importante na elegibilidade de jogadores para a Champions League e é um jogador muito promissor. Eles decidiram aceitar e rapidamente chegamos ao acordo com o jogador, que realizará sua transferência para o Hauts na próxima temporada.

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Então vamos aos jogos desse trimestre, porque temos muita coisa para falar e certamente vai ter muita gente, agora, questionando o gasto com o Pruvot depois de ver a nossa sequência desse trimestre, novamente imbatível. A última vez que sofremos uma derrota pela Ligue 1 foi no dia 7 de abril de 2030. Estamos indo para o segundo ano invencível na liga. E, bem, começamos este ano da mesma forma que terminamos o anterior. Atropelando a tudo e todos que passavam por nosso caminho: abrimos exibindo nosso cartão de visitas para o Olympique Marseille com uma vitória por 4x1, na sequência outra goleada sobre o Toulouse também por 4x0. O jogo seguinte, pela Champions League, tivemos alguma dificuldade para abrir o marcador contra o Bétis mas novamente a vitória por 2x0 acabou sendo algo inevitável. Para fechar a fase de liga da Champions League, recebemos o Tottenham em nosso estádio e pedi que meus atletas mostrassem aos ingleses como se joga futebol, porque eles precisam aprender. O resultado final foi um 3x0, marcado pelo domínio amplo das ações do jogo por nossa equipe e uma capacidade de chegar ao gol deles com muita facilidade. Com isso, nos classificamos em primeiro lugar na fase de liga da competição, com 21 pontos, dividindo a liderança com o Liverpool e a liderança nos foi concedida pelo critério de diferença de gols.

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Depois o nosso sorteado para as oitavas foi o Manchester United, outro time inglês que precisaremos ensinar a jogar futebol - e assim faremos. Quis o calendário que a partida seguinte fosse decisiva pela Coupe de France, contra o fortíssimo time do Rennes, e decidi escalar força total para descansá-los no jogo seguinte. Assim fomos visitá-los e saímos com a classificação confortável para as quartas-de-final ao vencê-los por 4x0. Com um time misto para enfrentar o Strasbourg não tivemos dificuldade para batê-los por 3x0 e colocar o time principal no jogo que poderia decidir o campeonato, contra o Paris Saint-Germain.

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Como sempre, foi um jogo lá e cá porque nenhum dos dois times tem medo de atacar. Abrimos o jogo com Martín, cabeceando firmemente a bola após escanteio muito bem cobrado por Rayan, depois seguimos nosso jogo controlando a posse de bola e buscando a finalização nas oportunidades que nos apareciam. Eles, em contrapartida, exploravam muito bem os contragolpes e costumavam chegar com perigo. No começo do segundo tempo, após um bom contra-ataque, eles chegaram ao empate e o jogo ficou nisso. Mas aparentemente os deuses do futebol não gostaram do resultado e queriam um novo jogo, desta vez pela Coupe de France, colocando os dois principais candidatos ao título para se enfrentar nas quartas-de-final. Injusto, mas aceitamos.

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E outra vez foi uma partida muito disputada, mas como mata-mata é uma outra história porque quem ganha leva, os dois times tiveram abordagens diferentes e nós entramos no jogo querendo o resultado logo de cara, tentando surpreendê-los. A estratégia acabou dando certo porque logo no primeiro lance, Rayan invadiu a área e rolou para trás pegando Fermin sozinho à entrada da área para soltar um petardo e abrir o marcador. Depois decidimos voltar à estratégia normal, de cozinhar o jogo e segurar o adversário, mas não contávamos com o dia inspirado do Presnel, que estava emprestado aqui até janeiro quando os parisienses o convocou de volta por falta de tempo de jogo, e ele chegou na partida querendo provar que eu havia errado em deixá-lo de fora dos jogos. Aos sete minutos foi ele quem empatou a partida após boa cobrança de falta de Mbappé. Porém como todo bom clássico de grandes equipes que gostam de arriscar, fomos para cima e desempatamos com um belíssimo gol de Ronald após um lançamento de cinema realizado por Fermin. Aliás, que dia magnífico do argentino, que engoliu os parisienses de forma implacável e foi eleito o homem do jogo com todos os méritos possíveis. Presnel, contudo, voltou para o segundo tempo pensando que ainda não tinha feito o suficiente e acabou empatando a partida novamente após outra cobrança de falta realizada por Mbappé. Com o empate no placar, passamos novamente a sufocar o Paris Saint-Germain e tentar o gol a todo o custo, mas muitas finalizações acabavam bloqueadas e ainda tivemos o azar de Rayan soltar uma bomba na trave. Os pênaltis iam parecendo inevitáveis e a tensão me consumia, porque o nosso goleiro na partida era o jovem Axel, que tem disputado os jogos da Coupe de France para ganhar tempo de jogo e uma decisão por pênaltis poderia ser uma pressão desnecessária em cima do garoto e substituí-lo poderia destruir sua confiança. Decisão difícil, mas decidi confiar nele e mantive. Até que aos 80 minutos chegou o chamado que realizamos, Rayan invadiu a área e acabou derrubado, era pênalti. Ele mesmo cobrou e guardou para nos colocar à frente do marcador e aí, meus amigos, a retranca era o único estilo de jogo que eu conhecia daquele momento em diante. Fechamos tudo e o time de Abel Ferreira não conseguiu mais nada nos garantindo a classificação, com autoridade, para as semi-finais da Coupe de France.

Neste momento, com tudo em jogo nas competições de mata-mata, que são as minhas favoritas, o campeonato francês passou a ser uma espécie de laboratório porque os jogos decisivos mesmo eram contra Paris Saint-Germain e Monaco e já os enfrentamos, tivemos o luxo de experimentar coisas novas em nossa liga doméstica, que está entre as cinco melhores do mundo, e fomos visitar o Manchester United pelas oitavas de final da Champions League.

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Analisei bastante o time deles e elegi o Bellingham como maior ameaça, e pedi aos meus atletas para não darem descanso para ele. Com seu temperamento explosivo nós conseguimos logo aos 20 minutos "abrir o marcador": ele se invocou com o Ewan e acabou expulso de campo, facilitando e muito a nossa vida. Com um a mais começamos a apertar os ingleses e o goleiro deles vinha fazendo uma partida impecável, que me fez pensar comigo "esse jogo tá com cara de ser um daqueles que nada dá certo...". Aos 23 minutos acertamos uma bola na trave e meu assistente, Alassane, verbalizou exatamente o que eu estava pensando quando disse "Ira, acho que a gente vai precisar subir as linhas porque do jeito que tá esse gol não vai sair". E assim orientei ao Meynendonckx, nós subimos as linhas e começamos a apertá-los lá em cima para dificultar a saída de bola. Numa interceptação de passe feita por Fermin, ele lançou de três dedos para o Rayan que, sozinho, invadiu a área e bateu de canhota cruzado sem chances para o goleiro e abrimos o marcador. Eis que o o Meynendonckx perguntou se era pra continuar depois do gol e eu disse que sim, estávamos com um a mais e era importante seguir a pressão. Seguimos e aos 45 minutos conseguimos ampliar com Rayan após outra linda assistência de Fermin.

Para o segundo tempo disse que precisávamos seguir pressionando e que eles estavam perdidos em campo, tudo que fizeram mesmo foi durante o primeiro tempo - e acabou sendo mesmo, todas as finalizações deles ao final do jogo foram feitas na primeira etapa porque estávamos pressionando sem muita organização - então aproveitei o intervalo para organizar tudo direitinho e aí o jogo deles acabou de vez. Dominamos com calma e tranquilidade, encontrando nossos espaços para finalizar mas o goleiro deles estava num dia inspirado. Aos 54 minutos, quando conseguimos bater o goleiro, a bola foi à trave novamente. Mas aos 77 minutos, depois de tanto exigir do goleiro, parece que ele desistiu e cometeu um erro impressionante após um erro de passe feito por Rayan que bastava o goleiro controlar a bola, mas ele errou o tempo e Rossi, que não tinha nada a ver com isso, invadiu como um relâmpago e soltou o pé para confirmar o terceiro gol e fechar o jogo.

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Na volta eles teriam que fazer algo quase impossível: reverter o 3x0 dentro de nossa casa. Eu, honestamente, não me recordo quando foi a última vez que perdemos em casa e certamente não seria neste que iríamos entregar o jogo. Orientei aos meus atletas para segurar o jogo, evitar entregar a bola para eles construírem as jogadas e isso, necessariamente, implicava em reduzir a quantidade de finalizações que realizaríamos. O jogo era para não ser jogado. Aos 21 minutos nosso time tinha chegado bastante e não tentou a finalização, até que o Rayan decidiu arriscar. Errou e eu comecei a berrar do banco "SEM CHUTAR, SEM CHUTAR! A BOLA É NOSSA E ELES NÃO PODEM TÊ-LA!". Acho que o Rayan se sentiu culpado por ouvir uma coisa que nunca ninguém deve ter imaginado escutar de uma treinadora, e cobrou um escanteio lindo na cabeça de Martín para abrirmos o placar e jogar com maior tranquilidade. Pedi para o Liam chamá-lo, pedi desculpas pelo grito e orientei que poderiam jogar como estavam habituados mas dar uma dosada nas finalizações, para evitar que United tivesse a bola como queria. Começamos a ter mais ímpeto e arriscar um pouco mais as finalizações, eles começaram a sair um pouco mais para o jogo também mas nada demais aconteceu nesse restante de primeiro tempo, no segundo, orientei-os para que fossem para cima com tudo nos primeiros 10 minutos, porque o United certamente não esperaria isso e seria uma oportunidade de ouro para ampliar o marcador. Dito e feito: aos 54 minutos, pouco antes do tempo que eu iria pedir para parar a pressão forte, Ewan fez um bom lançamento para o Rayan que invadiu a área e rolou para trás, encontrando Alejandro na quina da área. Ele ajeitou e bateu colocado, na gaveta e ampliou o marcador. Com 5x0 no agregado e o time muito bem postado em campo não parecia possível que os ingleses conseguissem muita coisa. Eles até conseguiram diminuir, porque partiram para o tudo ou nada, e acharam um golzinho, mas nada que ofuscasse uma bela apresentação de nossa equipe. Nos classificamos para as quartas-de-final e enfrentaremos o poderoso Real Madrid, um duelo de titãs que certamente será ótimo para assistir. 

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Para terminar os jogos de destaque do nosso time nesse trimestre, qual jogo seria melhor do que uma semi-final da Coupe de France? Pegamos o Montpellier e mostramos a eles quem é o novo time que chegou para dominar o país. Com uma vitória imponente por 7x0, com 33 finalizações, 74% de posse de bola e sem sofrer um chute em nossa meta sequer acho que podemos afirmar sem muita timidez que vamos para a final merecendo o favoritismo pelo título. A única finalização deles, que nem no alvo foi, acabou originada de um escanteio que o zagueiro acabou cabeceando muito para fora, sem perigo algum.

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Assim, seguimos muito bem postados na Ligue 1. Atualmente estamos invictos, junto com o Paris Saint-Germain, na segunda colocação com um ponto a menos do que os parisienses embora estejamos também com um jogo a ser disputado. Então, se tudo se confirmar como esperamos, quando disputarmos esta partida reassumiremos a ponta e o título vai depender apenas de nós mesmos.

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Nosso jogo atrasado é contra quem? Isso mesmo, contra o Lyon. Mas o que vai ser complicado é lidar com essa maratona inicial do mês de abril: clássico contra o Lyon, os jogos de mata-mata contra o Real Madrid pelas quartas da Champions com uma partida importantíssima contra o Monaco entre elas. Terei que gerenciar as coisas da melhor forma possível para mantermos acesa a nossa disputa por tudo que estamos disputando. Mas já estou pensando aqui qual vai ser a estratégia a ser adotada nesse mês de abril em conjunto com minha comissão técnica, e certamente encontraremos a melhor forma possível para alcançá-la.

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Esse Pruvot é muito mel. Bem, a Taça é para ganhar, a Champions é para chegar o mais longe possível, mesmo com o Real pela frente, e a liga, é lutar até ao fim contra o PSG, para seres o último a rir.

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Vamos passar o trator nos Madridistas!

Na Liga ainda faltam 8 jogos para sua equipe e dá tranquilamente para ultrapassar o PSG e se tornar campeão.

Boa sorte na sequência.

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O título francês está nas suas mãos, e tudo indica que será de quem acabar empatando menos - aliás, há a séria possibilidade de o campeonato terminar com duas equipes invictas, realmente algo impressionante.

Na Champions, mostrou por que é o atual campeão, mesmo com a derrota contra o Barcelona ainda terminou em 1º e despachou os adversários da Inglaterra com duas vitórias. Tem pela frente um time gigante, mas não há como não acreditar na equipe depois do que foi feito até aqui na temporada.

Ainda estou na esperança de ver Irina vestindo outras cores que não as do Hauts, quem sabe após mais uma tríplice coroa na França não chegue a hora da despedida.

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O caminho para uma nova tríplice coroa segue aberto. Acho que tem totais condições em todas as frentes e o duelo contra o Real deverá ser um divisor de águas para suas pretensões no ano. 

E falando nas pretensões, acho que delineou o caminho ao adquirir o Pruvot, que parece ser um bom nome e os €155mi foram salgados, mas demonstra que o clube pretende continuar no topo. 

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O time faz contratações de peso, joga bem, cria bases. Mesmo que Irina saia do clube, o clube tem condições de se manter no topo. E que topo, vai se desenhando uma tríplice linda.

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Em 02/02/2024 em 11:21, Cadete213 disse:

Esse Pruvot é muito mel. Bem, a Taça é para ganhar, a Champions é para chegar o mais longe possível, mesmo com o Real pela frente, e a liga, é lutar até ao fim contra o PSG, para seres o último a rir.

Ele é, realmente, uma contratação que teoricamente não era necessária. O time já tem excelentes volantes, ainda mais que o "volante" que usamos no esquema tático é um jogador que tá ali para começar efetivamente a construção das jogadas, mas de qualquer forma é notável que o Pruvot é um jogador de um nível superior e é o que o time precisa para seguir disputando tudo que participar. Atualmente eu acho que o time que temos à disposição não deve nada a nenhum outro, então o objetivo contra o Real é fazer o que fizemos na última Champions: controlar o resultado em casa e evitar uma derrota grande fora, sem problema nenhum jogar na retranca ou algo assim. O negócio é ter sucesso. E nessa temporada, como os dois jogos contra o PSG já foram, a liga vai ficar com quem realmente não vacilar - porque nenhum dos dois times perdeu uma única vez nessa temporada e seria interessante ver uma disputa pelo título de duas equipes invictas no campeonato.

Em 03/02/2024 em 21:36, LC disse:

Vamos passar o trator nos Madridistas!

Na Liga ainda faltam 8 jogos para sua equipe e dá tranquilamente para ultrapassar o PSG e se tornar campeão.

Boa sorte na sequência.

O objetivo é esse mesmo, ainda mais que a primeira partida é em casa e quando é assim a tendência do Hauts é começar imprimindo um ritmo forte para tentar um gol logo no começo, voltar ao controle do jogo e pressionar com muita força nos minutos finais de cada etapa quando o adversário se acostuma com o ritmo mais calmo do jogo que o time costuma apresentar em jogos difíceis.

Tanto dá pra ultrapassar como a liderança deles é apenas virtual, já que o Hauts tem um jogo a menos pra tirar esse pontinho de diferença.

Em 04/02/2024 em 00:35, Marcolation disse:

O título francês está nas suas mãos, e tudo indica que será de quem acabar empatando menos - aliás, há a séria possibilidade de o campeonato terminar com duas equipes invictas, realmente algo impressionante.

Na Champions, mostrou por que é o atual campeão, mesmo com a derrota contra o Barcelona ainda terminou em 1º e despachou os adversários da Inglaterra com duas vitórias. Tem pela frente um time gigante, mas não há como não acreditar na equipe depois do que foi feito até aqui na temporada.

Ainda estou na esperança de ver Irina vestindo outras cores que não as do Hauts, quem sabe após mais uma tríplice coroa na França não chegue a hora da despedida.

Concordo plenamente, e acho que seria muito legal ver o campeonato ser disputado ponto a ponto por dois times extremamente fortes em todos os setores tentando o título invicto. O campeonato francês desde a chegada do investimento catari no PSG virou uma liga de um time só, mas o Hauts chegou modestamente investindo em jovens de bom potencial que se tornaram ótimos jogadores e ainda são novos, em promessas que não tinham estourado e acabaram dando certo no clube (como o Cherki e o Garnacho que, hoje, são de longe os principais jogadores do time junto com o Masson no ataque), com muito a crescer e já alcançou o nível do PSG. Agora que o dinheiro está em caixa, ainda mostra que não vai tentar sentar nas conquistas da última temporada e segue investindo bem pra qualificar ainda mais um time que já é bastante forte.

Na Champions o time já mostrou que tem a flexibilidade técnica necessária para situações de jogos mais equilibrados, conseguindo atuar conforme as demandas do jogo individualmente. Sabe recuar e se defender, também sabe avançar e pressionar até achar um gol, da mesma forma que também sabe jogar da forma costumeira de controlar o jogo e sufocar o adversário sem muitas chances, apesar disso ser muito mais difícil de replicar na Champions, mas acontece. A camisa do Real Madrid é pesada, mas querendo ou não, o Hauts é o atual campeão da competição, o que significa que serão dois jogos muito promissores e que os dois times foram azarados de se enfrentarem tão cedo, porque é um confronto que tinha tudo para acontecer em uma final.

Quanto à saída, eu também acho que a hora de mudança está chegando. Porém, pela personagem que ela é e a personalidade que tem, é difícil aceitar um time pura e simplesmente por ser gigante e aí o leque de possibilidades é mais reduzido, já que ela não treinaria times ingleses, vários espanhóis também não seriam o destino que ela aceitaria. E como a carreira dela está estabilizada em um dos maiores times do mundo, a saída dela vai ser para um projeto que a desafie. Particularmente, queria muito que a entrevista com o Dortmund tivesse dado certo mas não rolou.

Em 04/02/2024 em 19:03, #Vini disse:

O caminho para uma nova tríplice coroa segue aberto. Acho que tem totais condições em todas as frentes e o duelo contra o Real deverá ser um divisor de águas para suas pretensões no ano. 

E falando nas pretensões, acho que delineou o caminho ao adquirir o Pruvot, que parece ser um bom nome e os €155mi foram salgados, mas demonstra que o clube pretende continuar no topo. 

É exatamente isso mesmo, Vini. O time segue bem e firme em todas as frentes que disputa, não mostra desânimo e por ter um elenco muito bem qualificado estamos conseguindo rotacionar muito bem para manter os principais jogadores sempre prontos para as partidas importantes. Na Champions teremos a pedreira que é o ótimo time do Real Madrid, mas é analisar direitinho como eles jogam para tentarmos bloqueá-los onde são mais efetivos e explorar as fraquezas que aparecerem. Um grande duelo que poderia muito bem ser a final, mas é apenas as quartas-de-final e alguém vai sair mais cedo.

A contratação do Pruvot foi, certamente, uma declaração de força do time. Ganhou tudo que tinha para ganhar e decidiu gastar €155 milhões em um jogador para um dos setores que o time está mais bem servido. Serve para avisar aos adversários que têm que temer muito nossa equipe e falar para os nossos jogadores que não existe lugar marcado no time titular, todo mundo tem suas chances e vai ter que brigar com unhas e dentes por elas.

Em 05/02/2024 em 09:54, Fujarra disse:

O time faz contratações de peso, joga bem, cria bases. Mesmo que Irina saia do clube, o clube tem condições de se manter no topo. E que topo, vai se desenhando uma tríplice linda.

Exatamente. Acho que nunca tinha visto até esse FM23 um time que eu comandava seguir fielmente o que eu queria que fizessem em campo. E como a base joga com a mesma tática, eu fico passando mal de rir dos resultados que os garotos ganham nos jogos das competições que participam. 11x0, 12x1, 9x2, é só goleada que parece o nosso sub19 ser um time profissional disputando contra várias crianças - e o detalhe é que são poucos na base que eu realmente acho que teriam chance no time principal, mas com as estatísticas que entregam por lá tem um rapaz que joga lá e não é muito bom, mas faz muitos gols e decidi dar um tempinho de jogo quando o Masson estava cansado. Ele fez os golzinhos dele no principal também.

Minha expectativa é que quando Irina sair o time permaneça no topo mesmo, porque apesar do sub19 ter vários jogadores que talvez não cheguem no principal, no time de reservas tem vários jogadores emprestados a times que disputam ligas importantes e vêm jogando o fino do futebol, que certamente têm espaço no time de cima.

* * * * *
Já terminei a temporada, mas tenho algumas outras coisas pra fazer antes de poder postar. Assim que tiver mais de boa, eu posto. A Irina fez algumas coisas inesperadas, principalmente neste começo do trimestre, porque eram jogos contra Lyon, Real, Monaco e Real que decisões complicadas precisavam ser tomadas e riscos também.

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T10: Capítulo 50 - Ligue 1 de recordes e um vice-campeão invicto!

🌍
 Centro de Treinamento do Hauts Lyonnais - Pomeys | 31 de março de 2032 - 10h

Rayan Cherki - meia-atacante do Hauts Lyonnais
- Não apenas terminamos a temporada mais uma vez imbatíveis na Ligue 1, como também, desta vez, queríamos provar que somos o melhor time francês de todos os tempos. Batemos, nesse último trimestre, o recorde de mais gols feitos em uma temporada da competição, além de alguns recordes internos de maiores goleadas e de mais gols marcados por um jogador. Acho que muito do que alcançamos nesta campanha se deve ao Ronny que balançou a rede por 68 vezes nesta temporada e se tornou nosso colega que mais marcou em uma temporada aqui no Hauts, superando a marca do Charly, com 66. E muito disso foi capitalizado em duas partidas que conseguimos bater recordes internos de maiores goleadas: a primeira vitima foi o Montpellier que tomou um 9x1, com Ronny marcando quatro gols naquela partida. A outra foi uma goleada histórica sobre o Bordeaux por 11x0, com um time recheado de jogadores que costumam ter menos partidas de início em nosso time e um jovem da base, que entrou no lugar do poupado Ronny, também marcou quatro gols nesse jogo. Imagino o que aconteceria se ele estivesse em campo, certamente seria a vitória recorde na história da Ligue 1.

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Mas vamos começar pelo começo, com os primeiros quatro jogos dessa reta final do ano que eram todos importantes e com muito pouco espaço entre eles. A Ira sentou com todo mundo pouco antes do jogo contra o Lyon e abriu o jogo falando que era uma sequência importantíssima, porém muito difícil, e que estava em dúvidas sobre como fazer a rotação e que talvez alguns atuariam por muito mais tempo que outros nessa fase mas que depois poderiam ter uma sequência melhor com mais jogos. Todos nós falamos que a decisão dela é sempre com vista no melhor interesse do nosso clube e que não teríamos problema algum em perder jogos por conta da sequência, até porque aqui todos costumam ter um bom tempo de jogo e isso é, com toda a certeza, uma coisa muito difícil de trabalhar.

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No final das contas ela decidiu seguir o trabalho como vinha sido feito, rotacionando entre as partidas. Nessa primeira contra o Lyon, que eu queria muito jogar, acabei entrando no decorrer da partida porque ela optou pelo Thiago armando o jogo e conseguimos uma vitória simples, por 1x0, mas importantíssima para manter nosso ritmo na briga pelo título francês.

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Depois fomos receber o Real Madrid e a estratégia para o jogo foi um pouco diferente do costume: o pedido de Irina era que no começo da partida já iniciássemos na pressão para tentar garantir um gol cedo e passar a tentar controlar o jogo. Assim fizemos e funcionou porque eles, depois de nos estudarem, começaram o jogo relaxados e aproveitamos os quinze minutos iniciais para pressionar bastante até alcançarmos um lindo gol de Alex, com um passe meu, quando fizemos uma inversão comigo abrindo para a ponta e ele fechando para dentro, confundindo completamente a marcação. Assim que abrimos o placar, decidimos apaziguar um pouco nossas ações enquanto eles se concentravam na marcação. Mesmo assim ainda tínhamos bons espaços para criar as jogadas e eu estava em um dia inspirado, acertando diversos passes importantes porém nada demais nesse primeiro tempo. No segundo, nós voltamos sem tentar muita pressão e eles vieram com muita força para tentar o empate até que veio uma instrução da professora para tentar aproveitar os espaços desse ímpeto deles, e funcionou. O nosso segundo gol foi exatamente igual ao primeiro, porém com a diferença de quem deu o passe; eu corria da ponta para a área e Alex, com a posse, corria do meio para a ponta. Ele acertou o passe em profundidade no momento em que meu marcador decidiu virar para ele e desarmou completamente a defesa deles, eu não tinha nada a ver com a situação e invadi a área, depois bati firme e cruzado para ampliar.

Com o 2x0 no placar, o time deles decidiu reduzir a ofensividade e nós passamos a tomar conta do jogo sem tirar o pé. O terceiro gol foi feito por Max depois de um escanteio que cobrei certinho em sua cabeça já à beira dos acréscimos e o quarto veio num momento claro de desmotivação dos espanhóis, que saíram a bola do meio de campo após o gol sofrido e deram um passe meio despretensioso para trás e o Valentin, que tinha entrado no lugar do Alex, se antecipou à jogada, tomou a bola e partiu pra cima de uma defesa desarrumada. Não teve muito trabalho e fechou uma bela goleada contra um dos favoritos ao título europeu.

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O jogo seguinte foi uma festa contra o Monaco. 5x4, parecia que tudo que ia em qualquer gol tava entrando. Eles abriram o placar no primeiro lance da partida, um gol parecido com o que havíamos feito alguns dias antes contra o Real Madrid. Ampliaram de pênalti, após um erro no bote feito pelo Max e aí vimos a mademoiselle quase surtando à beira do gramado, querendo que nos concentrássemos e jogássemos futebol. No intervalo, vendo o jeito que ela estava e que estávamos perdendo em casa por 2x0, já sabíamos que não seria uma conversa nos vestiários... E não foi. Tudo que tinha pra arremessar em algum lugar, a mademoiselle Ira arremessava enquanto misturava russo com francês. Não precisávamos saber russo para entender o que estava sendo dito... Nos últimos cinco minutos, depois de se acalmar após a necessária bronca que motivou todos a voltarem para a partida querendo jogo, ela deu algumas instruções para tampar alguns buracos que estávamos tendo em nosso esquema e que eles tentavam explorar e também disse o caminho das pedras para o nosso gol.

É impressionante que logo no primeiro lance, com todo o foco do mundo, eles saíram com a bola e estávamos quase com os onze jogadores querendo roubar a bola. Com toda a certeza, se fosse contra a gente, seria um susto só e o resultado foi o único possível, roubamos a bola e em passes rápidos já definimos logo com um gol. Não demorou muito pra eles ampliarem novamente após um escanteio, mas estávamos acesos no jogo e Ira à beira do campo só pedia mais intensidade, mais jogo. E, de falta, Noureddine fez um lindo gol colocando no ângulo do goleiro deles para reduzir novamente o placar. Na saída do meio-campo deles, novamente, partimos para cima tentando roubar a bola e, do mesmo jeito que marcamos nosso primeiro gol, chegamos ao empate com um roubo de bola rápido e uma troca de passes bastante ágil para deixar a marcação deles sem muita reação.

Com o empate e nosso time melhor em campo, Ira decidiu promover algumas substituições para manter todos em condição para o jogo seguinte contra o Real Madrid, e veio o problema do quarto gol deles. Eu sei que depois desse gol, ela puxou o Liam da lateral direita e ficamos uns 3 minutos com um a menos em campo, enquanto ela passava uma tonelada de instruções para ele. No final das contas, o resumo da instrução era: não tem tática, não tem nada. Vai pra cima e ganha esse jogo porque senão vamos ter problemas. E deu certo, sem muita organização empatamos o jogo com o Valentin, que entrou no lugar do Alex, e viramos a partida com o Germán, que entrou no lugar do Ayman. E o vestiário, ao final do jogo, foi com ela falando que precisamos nos concentrar mais durante o jogo como um todo mas agradecendo a força de vontade de todos em buscar o resultado.

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Então veio o jogo de volta contra o Real Madrid. Ela pediu para nós ficarmos tranquilos, que tínhamos uma boa vantagem construída em casa e eles iriam tentar o ataque a todo custo, era necessário apenas aquilo que não tivemos contra o Monaco na partida anterior: concentração. Era necessário termos a bola o tanto quanto possível, para que eles não pudessem atacar e o jogo foi mais ou menos assim. Eles até chegaram a abrir o placar depois de uma jogada individual, mas conseguimos controlar bem a partida durante o primeiro tempo; no segundo, com o 1x0 deles, Ira nos pediu para ter um pouco mais de produção ofensiva, porque senão eles iam achar que não queríamos o jogo e poderiam gostar da partida caso marcassem mais um. E assim nós mostramos que estávamos ali, que queríamos jogo também e aparentemente isso desanimou bastante os donos da casa, que pararam de jogar e nós tivemos pleno controle da partida e até conseguimos empatar com um gol meu de falta.

Alejandro Garnacho - meia-esquerda do Hauts Lyonnais
- Os quatro jogos que tivemos no começo de abril foram muito estressantes para todos, porque foram partidas muito complicadas e que felizmente conseguimos nossos objetivos. O problema é que quem acabou sofrendo muito com a maratona foi o Ronny, porque ele jogou praticamente os 90 minutos em todos os jogos e estava exausto, o problema é que desde a saída do Willem, ele não tinha um reserva da mesma função e quem atuava no lugar dele era mais ou menos no improviso, para fazer outras funções que não a dele. A alternativa que Irina encontrou foi conversando com o Charly, que foi centroavante e treina nosso sub19, para ele indicar alguém para participar um pouco mais dos jogos no time titular. Ele disse que não tinham muitos preparados para isso, mas tinha um jovem que fazia seus golzinhos e já estava familiarizado com o estilo de jogo, então subiu para dar descanso ao Ronny em algumas partidas. Ele jogou bem, marcou seus gols e acabou sendo um jogador importante porque por uma semana o Ronny esteve dispensado dos treinamentos para descansar e recuperar seu físico, tanto que nem jogou contra o Nantes e o Metz, duas partidas que vencemos e o jovem Gary conseguiu marcar seus golzinhos.

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Começamos a disputa feroz pelo título depois de bater o Nantes, porque nós e o PSG estávamos invictos e teríamos jogos contra times da metade inferior da tabela. Ambos disputariam apenas um jogo contra time da metade superior, e ambos fora de casa. Nós enfrentaríamos o Marseille, que estava em 5º, e um ponto atrás do Rennes, que seria o adversário no dia final da temporada do PSG e estava em 3º. O nosso calendário parecia mais tranquilo, porque praticamente todos nossos jogos finais seriam em casa e o que nós estamos jogando em casa é um futebol de altíssimo nível; eles ainda teriam o jogo contra o Strasbourg fora, mas nada também muito de outro mundo, até porque o time deles é excelente e joga um futebol de boa qualidade. A questão é que entre estes jogos descobrimos que os deuses do futebol não gostam muito da França e optaram por colocar nossa equipe no caminho da deles no confronto das semi-finais da Champions League. Os dois últimos campeões da competição brigando em duas partidas para uma vaga na final, disputando tudo até o limite já desde a última temporada. Não sei porquê, mas depois do sorteio contra eles, Irina estava saltando de alegria. Dois clubes franceses disputando uma vaga na final que seria contra o vencedor de Barcelona e Manchester City.

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No melhor estilo dos jogos de nós contra eles, o primeiro jogo contra o PSG foi franco e aberto, com eles criando melhores oportunidades mas esbarrando em uma noite espetacular de Andrea em nosso gol. O Rayan também estava inspirado, com duas assistências: uma cobrando escanteio e a outra em um belo lançamento para o Germán. Entre os dois jogos dessa semi-final, teríamos o Montpellier pelo caminho na Ligue 1, e o resultado do jogo contra os parisienses nos encorajou a usar um time com menor rotação. O resultado foi o primeiro recorde batido na temporada, com a vitória por 9x1 sobre os visitantes que só marcaram o gol de honra no apagar das luzes, quando todos achávamos que o jogo acabaria.

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O jogo de volta contra o PSG seguiu o tom das nossas disputas e um jogo com mais de 40 finalizações divididas para os dois lados, conseguimos a classificação à final. Eles até conseguiram abrir o placar logo no começo do jogo com Endrick, mas nosso controle das ações e qualidade do passe em casa favoreceu nosso jogo. O Rayan, novamente, foi absurdo com mais uma assistência após cobrança de escanteio para o Max empatar a partida e eu dei o passe para Ronny marcar o gol da virada e decretar de vez a nossa classificação à final.

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Garantidos em mais uma final continental, fomos com um time bastante alternativo receber o Bordeaux e quem diria, mais uma goleada e um recorde batido. Absurdos 11 gols marcados em 32 finalizações com 19 sendo no alvo. Ao final do jogo eu lembro da Ira brincando com a gente, que tinha mais minutos como titulares, falando que achou ter encontrado o time ideal pra final ali... E depois dizendo que o time ideal para a final era o nosso. Por fim, no jogo que certamente decidiria se seríamos campeões ou não, fomos visitar o Marseille e saímos com uma boa vitória por 3x0 dependendo apenas de uma vitória simples contra o lanterna na última rodada para nos sagrarmos bicampeões franceses e conquistarmos a tríplice coroa.

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- Acho que antes de falar das duas finais que disputamos nesse mês de maio, é importante falar sobre algumas decisões administrativas que tomamos nessa reta final de temporada. Selamos duas parcerias: a primeira com o Auxerre, para emprestarmos jogadores, e a segunda foi com o Changchun, da China, que havia sido desfeita após mudança na diretoria deles e tentamos reestabelecê-la para atuações de marketing no país.

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Também temos planos para ampliar nosso novo estádio para acrescentar mais uns 9300 lugares e aproveitaremos esse recesso entre as temporadas para realizar as obras que custarão em torno de €16 milhões. Um valor muito pequeno quando comparado ao nosso atual poder financeiro, cujo balanço que deve ser divulgado agora em junho beira os €270 milhões positivos. Na nossa temporada pela Ligue 1, novamente finalizamos invencíveis igualando à marca recorde de 30 vitórias estabelecida pelo Paris Saint-Germain na temporada de 2015/2016. Com uma média de 88% de vitórias no campeonato, fiquei feliz de receber o prêmio de treinadora da temporada da Ligue 1. Mas o que me deixou mais contente foi ver o Rayan ser eleito o terceiro melhor jogador atuando na Europa. Merecidíssimo, por ser um meia-atacante que contribuiu com 43 gols, marcando 20 e assistindo em outros 23.

Bem, na final da Coupe de France, fomos até o Stade de France, em Saint-Denis, para enfrentar o Lille. A escalação deles sugeria um time titular organizado num 4-2-3-1 e nós fomos com um time bastante alternativo, os únicos realmente plenamente titulares eram os quatro da linha de defesa e o Ronald; de resto, todos costumavam revezar suas posições com outros atletas. Acredito que aquele time seria capaz de bater tranquilamente o Lille - e conseguimos, mas demorou um pouco mais do que o necessário.

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Precisamos da prorrogação para batê-los por 4x0, porque eles entraram em campo com um objetivo muito claro: se defender e apesar de estarmos com muita vontade de ganhar, eles conseguiram segurar o resultado, fazendo a aposta arriscada valer a pena. Porém, no final do segundo tempo, uma falta um tanto quanto infantil num momento sem muito perigo do nosso time rendeu ao zagueiro deles - e nosso ex-jogador - uma expulsão após o segundo cartão amarelo.

Na prorrogação, as entradas de El Sayed e de Rayan foram fundamentais para construir a goleada que nos rendeu o bicampeonato da Coupe de France. E, por consequência, celebramos a nossa quádrupla na temporada. Empilhando títulos atrás de títulos com este elenco estrelado e forjado em nosso centro de treinamentos, que acabou ficando os louros fui eu que entrei pro quadro da fama de treinadores no futebol francês. Então, para fechar a sequência perfeita, faltaria o Manchester City no último jogo da temporada pela final da Champions League.

Os ingleses foram a campo no tradicional 4-1-4-1 deles, com Haaland sendo a grande ameaça e Ederson garantindo a segurança no gol. Nós fomos em nosso tradicional esquema de jogo, com força praticamente total - apenas Fermin ficou no banco por estar voltando de uma lesão e não poder atuar o jogo inteiro, mas a minha confiança em Ewan é incondicional, então o time escalado era forte. Dizer que os dois times se estudaram antes da partida é uma afirmação um tanto quanto óbvia, mas que nós dois chegamos com o mesmo entendimento do adversário, chegamos: tanto nós quanto eles gostamos de manter a posse de bola e criar muitas oportunidades, e sofremos bastante quando os adversários aproveitam a posse de bola em criação rápida de jogo. Isso rendeu, na minha opinião, um dos maiores e melhores jogos de Champions League da história. Uma final que somando a expectativa de gols das duas equipes chegou a mais de 5 para a partida, um jogo com sete gols marcados e resolvidos no tempo regulamentar.

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Tendo em vista que o time deles sentia um pouco de desconforto com a pressão excessiva, e que nosso time sabe fazer isso porém eu prefiro evitar o desgaste durante as partidas normais da temporada, decidi que entraríamos no jogo querendo marcar o gol logo de uma vez para assustá-los e fazer reagir ao jogo e, claro, quebrar as expectativas deles com nosso time. A decisão foi acertada, porque logo no primeiro lance do jogo, já saímos com a bola do meio de campo e Liam encontrou Alejandro invadindo a área de Ederson e fez uma inversão de jogo cinematográfica, o nosso ponta apenas recebeu e bateu cruzado para abrir o placar. Pouco tempo depois, construímos bem a jogada pelo centro e Ronald fez uma bela parede para entregar um passe impressionante quebrando as linhas defensivas deles para a infiltração de El Sayed, o egípcio nem precisou dominar, bateu de primeira e fuzilou a rede para ampliar o marcador. 

Mesmo atrás no marcador, eles decidiram abraçar o nosso jogo caótico e a partida ganhou um ritmo absurdamente forte com os dois times conseguindo construir jogadas rápidas para buscar o gol. Quem ganha com isso é a torcida, porque a gente que tá ali na beira do campo fica desesperado porque a qualquer momento pode sair um gol... Para qualquer um dos lados, e isso consome muito da gente. E eles, apesar de tentarem bastante, esbarravam em uma noite inspirada de nosso setor defensivo. Eles que, aliás, ainda se aventuraram no ataque em um escanteio cobrado por Rayan e Martín marcou nosso terceiro gol no jogo. E o gol definitivamente não abalou o time deles, que passou a ser um time com mais vontade de marcar e passaram a experimentar de longa distância - e em um desses chutes, Haaland quase marcou um golaço, que Andrea salvou para escanteio. Na cobrança Szóboszlai bateu com categoria e Díaz diminuiu o placar.

No intervalo eu estava extremamente empolgada com a partida lá e cá e não sabia muito bem como reagir, porque era pura emoção. Disse para eles continuarem a fazer o que estavam fazendo, porque estávamos ganhando e o jogo estava empolgante, apesar daquele nervosismo que fica escondido por trás da animação. Voltamos bem para o campo e aos 57 minutos nós quase ampliamos o placar depois de um belo tiro de longa distância do Ewan, mas a bola foi na trave. E eles responderam na mesma moeda, com Pino puxando um contra-ataque muito veloz e acertando um bom cruzamento para o Haaland diminuir a desvantagem deles.

Com isso eu promovi algumas mudanças e arrisquei tirar o Alejandro, porque ele tinha sofrido uma pequena contusão, e pedi para o Valentin seguir com o trabalho. Também tirei o Ewan, que estava dando sinais de cansaço, para colocar o Fermín pois aquele jogo, para mim, não iria para a prorrogação pela forma como estava sendo conduzido. Outro que entrou foi o Germán no lugar do El Sayed, pois o argentino é um jogador mais agudo e precisávamos disso na partida. Essas mudanças foram importantes porque deram uma nova dinâmica à partida, já que o Fermin dominou a volância e conseguiu acabar com as jogadas do City. Foi dos pés dele, aliás, que surgiu o lindíssimo passe para o gol de Ronald para marcar o nosso quarto gol. Depois, para fechar a goleada, Rayan fez uma boa roubada de bola na defesa do time de Manchester, invadiu a área e bateu de cavadinha para marcar o quinto gol da partida. Já tendo uma vantagem importante no marcador, decidi sacar o Rayan para colocar o Borna para dar uma consistência defensiva um pouco melhor e segurar o resultado até o final do jogo.

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Segunda Champions League que disputamos e o segundo título em nossas mãos... Mas não só, é o quinto título dos cinco que disputamos nessa temporada com toda autoridade do mundo.

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Nas premiações individuais nós reinamos, com Andrea sendo o melhor goleiro da competição, Maxence, Eugène e Martín os melhores defensores, Rayan o melhor meio-campista e Ronald o terceiro melhor atacante da Champions, mas não apenas isso porque ele foi eleito o melhor jovem da competição, depois de marcar oito gols em quinze partidas disputadas em nossa campanha. E nas coletivas?

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O time da temporada dessa Champions League se chama Hauts Lyonnais. Nossa linha defensiva foi eleita para o dream team da competição, Alejandro faz a ponta esquerda e o injustiçado melhor meio-campista da competição sequer figura neste meio, um desrespeito à brilhante temporada do Rayan por nosso time. Na frente, Ronald carrega o ataque junto com o Haaland.

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Com todos esses títulos conquistados, nossa reputação subiu meteoricamente e atualmente nós somos o sexto time mais reputado da Europa e aparentemente imparáveis, porque o Hauts entra na próxima temporada como candidato a todos os títulos novamente. Se eu estarei aqui ou não, ainda não sei porque eu tenho meu contrato aqui mas penso que está chegando a hora de buscar novos desafios em minha carreira. Tirarei os próximos dias para avaliar meu futuro e espero que a imprensa esportiva não faça disso um estardalhaço, porque não é nada demais. 

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Sucesso com muitos troféus conquistados, época invicta, ampliação do estádio, reputação a aumentar...Irina será uma lenda do futebol mundial. 

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  • 2 semanas depois...
Em 07/02/2024 em 18:56, Cadete213 disse:

...Irina será uma lenda do futebol mundial. 

Quando ela for campeã treinando o Athlétic de Bilbao. Só assim para se transformar numa lenda interplanetária.🤣🤣🤣

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Em 07/02/2024 em 18:56, Cadete213 disse:

Sucesso com muitos troféus conquistados, época invicta, ampliação do estádio, reputação a aumentar...Irina será uma lenda do futebol mundial. 

Realmente, o que ela conseguiu fazer no Hauts Lyonnais é uma coisa inacreditável. Tirar o time lá do National 3 e levar a dois títulos da Champions, estruturar o clube como o mais forte da França e entre os maiores do mundo é coisa para poucos.

Em 16/02/2024 em 12:41, LC disse:

Quando ela for campeã treinando o Athlétic de Bilbao. Só assim para se transformar numa lenda interplanetária.🤣🤣🤣

Veremos, mas tenho minhas dúvidas.

* * * * *

Hoje a noite, se tudo der certo, eu lanço a próxima atualização. Fui jogando aos poucos durante os momentos que não saí pra tomar meus goles durante o carnaval e acabei dando uma boa adiantada

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T11: Capítulo 51 - Você acha que precisa disso tudo?

🌍
 Centro de Treinamento do Hauts Lyonnais - Pomeys | 30 de setembro de 2032 - 18h

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- No ano passado, logo após a frustração do 4º lugar na Copa das Nações Africanas, eu decidi dar um passo atrás e deixar a seleção marfinense. Senti que havia algumas pressões em torno de convocação que não me agradavam e na CAN eu fiz questão de dar uma renovada bem grande convocando vários jogadores promissores, inclusive que atuavam no país, para levar ao torneio. Nisso já veio a presidência da federação perguntar o motivo de ter deixado vários nomes de fora e naquele momento já comuniquei a eles que sairia logo no final. Não gosto de amarras restringindo minha atuação, não as tive nem quando meu clube atual era um time simples de uma vila que ninguém nunca tinha ouvido falar e não vai ser agora, que já sou uma treinadora conhecida e bicampeã de Champions League que eu vou aceitar pressão externa e limitações no meu trabalho. 

Eis que ao final da temporada passada, quando disse que estaria buscando por novos desafios, alguns dos meus jogadores perguntaram se eu teria interesse em treinar a seleção deles. Disse que seria uma honra, mas duvidaria muito eles aceitarem algum estrangeiro lá... Mas me parece que eles não me fizeram essa pergunta levianamente, eles parecem ter sido recrutados para sondar sobre meu interesse e poucos dias depois de eu afirmar positivamente recebi o convite para comandar a Argentina. Assim que recebi o convite e fiz os contatos adequados, comecei a procurar lugares para morar em Buenos Aires antes de comunicar ao Tito meu pedido de demissão. Na conversa com ele, ele me deu a ideia de permanecer no Hauts até o final da temporada, porque teria a oportunidade de disputar o Mundial de Clubes e, bem, é algo que sempre tive a curiosidade - ainda mais nesse novo formato, com muitas equipes importantes de todos os continentes. A Federação Argentina disse que não teria problema algum em eu seguir comandando um clube, porque eles começaram a estudar meu nome quando viram eu gerenciar bem o Hauts e a Costa do Marfim, fazendo uma importante renovação na seleção africana, com vários jovens que estão com malas prontas para clubes europeus quando fizerem seus 18 anos, outros que foram logo depois da competição, enfim. Eles queriam alguém para fazer isso lá porque desde a aposentadoria das grandes estrelas, foram poucos jogadores que se destacaram para chegar à seleção principal deles com capacidade de se destacar por lá. Os que tinham feito isso, todos, estiveram em algum momento em meu radar e os principais atuam aqui no Hauts, como os casos do Germán e do Fermin.

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Então, com a autorização tanto do Hauts quanto da Federação Argentina, novamente vou embarcar em uma jornada de comandar dois times e vou ter dois grandes atletas decisivos sob meu comando nos dois cargos - e, como disse aos argentinos, terão outros jogadores.

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Comecemos, então, pelo começo, quando a imprensa internacional começou a criticar a nossa política de transferências falando que um time bicampeão da Champions League não tem necessidade nenhuma de torrar €306 milhões em uma janela de transferências e ser, pela primeira vez na história, o clube que mais gastou em uma janela. Não lhes dignarei a uma resposta, porque isso é dado em campo, mas foram gastos aplicados de formas específicas e vários deles já eram transferências conhecidas desde a temporada passada. O principal nome a chegar foi do Pruvot, que é um excelente volante, jovem e que ainda tem potencial para se desenvolver e se tornar um pilar tanto do clube quanto da seleção francesa, que chegou por €140 milhões que, a depender de rendimentos, pode ascender aos €155 milhões. Já o Demigha é um zagueiro jovem que chega como opção de cobertura em nossa defesa, pois na última temporada nós buscamos o Kimpembe emprestado do PSG mas os parisienses o convocaram de volta pela falta de jogos; assim preferimos fazer uma cobertura com um jogador fixo do nosso elenco e o Demigha aceitou esse papel. Vindo do PSG chegou a contratação mais criticada dessa janela: o Armogoum, um jovem zagueiro de 18 anos, chegou por €75 milhões para integrar nossa equipe sub19 e isso gerou uma revolta absurda na imprensa porque não é possível um time de futebol gastar esse tanto de dinheiro num jogador para deixar ele no time juvenil. Eu compreendo as críticas, mas o atleta está ciente da situação e sabe que terá espaço para subir ao time principal e conquistar seu tempo de jogo; mas como ainda é muito jovem, penso que é importante ele ir se adaptando ao nosso padrão de jogo em um ambiente com menos pressão para poder subir quando estiver mais acostumado. Outro que fechou contrato conosco foi o Artem, lateral direito de 18 anos, que vem do Rubin Kazan e treinará entre os titulares ocupando uma posição de reserva do Liam, já que na última temporada acabamos liberando o Raoul para outra equipe. O Denis, que foi o último reforço que acertamos ainda antes de voltarmos das férias da última temporada, também é lateral direito e tem um pouco mais de experiência e é um jovem que precisaria de mais tempo de jogo, então nossa opção foi por repassá-lo por empréstimo ao Bologna.

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Apesar da contratação do Pruvot ser a mais cara, eu acredito que a chegada do Roko será a mais impactante porque é um centroavante experiente e bastante credenciado que estava insatisfeito no Salzburg, onde passou praticamente toda sua carreira e queria um novo desafio. Quando perguntei a ele se teria interesse em abrir conversas conosco para vir jogar aqui ao final de seu contrato por lá ele foi extremamente amigável e disse que aceitaria qualquer coisa para jogar aqui. Chegou, reveza a posição com o Ronald sem reclamar de nada, e mostrou que tem um faro de gol apuradíssimo. Outro que assinou logo na abertura da janela foi o Borna, que já esteve emprestado por aqui na última temporada e tínhamos uma cláusula de compra obrigatória junto ao Manchester City por €53 milhões. Por fim, a última contratação já estava se arrastando há algumas temporadas, mas só conseguimos puxar o gatilho mesmo agora por causa da cláusula do último contrato dele: o Rojas é uma jóia, um meio-campista muito habilidoso e que vinha se destacando nos torneios de base que disputava com o San Lorenzo. Chega por €4 milhões, valor da cláusula de rescisão para clubes estrangeiros, e decidimos deixá-lo emprestado por lá. No resumo final das transferências da janela francesa, nós fomos o clube que mais gastou e fizemos a transferência mais cara do período.

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Apesar de tantas críticas da imprensa a respeito de nossa política de transferências, eles nos colocam como favoritos absolutos ao título da Ligue 1 - e não é para menos, porque pela primeira vez em nossa história emplacamos mais jogadores do que o Paris Saint-Germain no dream team da liga. O mais curioso disso tudo é que tanto o Fermin quanto o Pruvot, que aparecem como os principais zagueiros, atuam de fato no meio-campo apesar de terem a proficiência necessária para atuar na zaga. Da mesma forma, a imprensa internacional nos credencia como os favoritos para a conquista da Champions League - e vamos entrar com muita vontade para levantar novamente o troféu continental. O problema, ou melhor, a UEFA parece querer colocar algumas barreiras nessa nossa tentativa do tricampeonato porque dos 8 jogos da fase de liga, 5 são contra equipes muito fortes

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Enfrentaremos pelo caminho Manchester United e Barcelona, dois times fortes, com os espanhóis sendo reconhecidos também como um dos principais candidatos à conquista. Os dois receberemos em sequência e em casa. Depois pegaremos uma sequência de quatro jogos fora, com Tottenham e seu time muito bem encaixado, além de Real Madrid e Liverpool que sempre costumam dificultar bastante as coisas pros adversários em suas casas. Fecharemos a fase de liga com dois jogos mais tranquilos e em casa, mas todos os adversários de grande reputação que poderiam estar em nosso caminho, estarão. Estou bastante animada para ver como nos sairemos nessa campanha.

Na pré-temporada tivemos uma campanha bastante sólida que nos permitiram fazer dois jogos competitivos em ritmo amistoso. Abrimos com o título do Trophée des Champions dominando o PSG e vencendo por 2x0, e com um jogo dominante porém difícil no título da supercopa da UEFA batendo o West Ham por 3x2

Rayan Cherki - meio-campista do Hauts Lyonnais
- Eu não imaginava que um time bicampeão da Champions League e que começa a exercer um pequeno domínio sobre sua liga nacional fosse capaz de escutar tantas críticas quanto nós escutamos nesse período entre as temporadas. Acabou sendo um momento um pouco tenso quando a Ira comunicou pra gente que iria treinar a Argentina e nós imaginamos que ela sairia daqui, mas deu tudo certo para ela ficar e montamos um grande time para seguir brigando ainda mais forte por todos os títulos. Eu acho que nós temos o melhor plantel do mundo sem sombra de dúvidas, com um entrosamento incrível e uma atmosfera ainda melhor dentro do nosso vestiário. Tanto que tivemos uma rota de 78 jogos sem perder na Ligue 1, passando mais de 2 anos imbatíveis no campeonato.

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É bem verdade que essa sequência imbatível acabou caindo incrivelmente contra o Monaco, mas foi um erro de percurso mesmo. Nada demais. Abrimos a liga com uma vitória imponente sobre o Lens, por 6x1, fora de casa num jogo que atuamos com ritmo ainda de treinamento já que nossos treinos até o jogo contra o West Ham, pela supercopa da UEFA, eram abertamente de pré-temporada voltados ao aprimoramento físico e aos aspectos táticos, com alguns rachões para descontrair e aproximar os novos integrantes ao grupo.

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Aí veio o jogo contra o Monaco que ninguém até hoje entende como conseguimos perder. Dominamos a partida inteira só que tivemos dificuldade de marcar. Eles conseguiram abrir o marcador depois de uma cobrança de lateral que virou um cruzamento sem muita reação do nosso lado, depois viraram a partida com uma falta que foi na cabeça do atacante deles. Em jogos assim que a mademoiselle chega no vestiário com fumaça saindo pela cabeça falando que estatística não joga. Não joga mesmo, porque tivemos 67% de posse de bola, demos 38 finalizações com 17 no alvo e produzimos 3.18 gols esperados, acertamos 2 bolas na trave e... Perdemos. No final do jogo todos saímos frustrados e a mademoiselle disse que esse é um daqueles jogos que tudo não se encaixa e a gente poderia ficar jogando por dias que não ganharíamos. E a gente desceu pro vestiário esperando uma bronca... Hahahaha! Mas logo recuperamos batendo o Marseille com muita tranquilidade por 4x0.

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Aí fomos para o jogo contra o Manchester United e tudo parecia igual ao jogo contra o Monaco... Até os 89 minutos, quando cobrei um escanteio e o Max conseguiu uma boa cabeceada para abrir o placar e o Fermin fez um lançamento impressionante para Ronny correr nas costas da defesa do United e ampliar o placar. Outra partida interessante foi contra o Lyon em que vencemos por 3x1, com um jogador a menos durante quase o segundo tempo inteiro e eles decidiram se aventurar com um a mais, mas não conseguiram muita coisa.

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Então, contra o Troyes, nós descobrimos um pequeno problema que estamos tendo no posicionamento de bolas paradas. Acabamos empatando um jogo super tranquilo com três gols originados em bolas paradas. Um saiu de cobrança de lateral e dois de faltas. Na sequência espantamos de vez a possibilidade da frustração por um resultado que não era muito justo com uma goleada por 5x0 pra cima do Montpellier às vésperas da nossa recepção ao Barcelona.

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O time deles é um dos poucos que conseguem segurar a nossa capacidade de rodar bem a bola e sempre propicia jogos muito difíceis para nós. O empate em 2x2 acabou sendo um placar justo, apesar de ter sido um jogo que era nosso dever sair com a vitória por ter sido em casa. Mas eles souberam como se portar e tinham boas respostas às nossas possibilidades.

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Mas mesmo com esse começo de temporada com alguns deslizes que não precisariam acontecer, seguimos com uma boa campanha tanto na Ligue 1 quanto na UCL, mas como Ira nos disse, precisamos urgentemente treinar nossos posicionamentos nas bolas paradas porque temos entregado alguns gols que não deveríamos sofrer.

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Jogos complicados na Champions e vejo que temos o Marselha e se querer intrometer na luta esta época. Boa sorte na Argentina, não estava à espera dessa.

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Em 21/02/2024 em 09:44, Cadete213 disse:

Jogos complicados na Champions e vejo que temos o Marselha e se querer intrometer na luta esta época. Boa sorte na Argentina, não estava à espera dessa.

Esse foi o primeiro sorteio de Champions realmente difícil de lidar, mas felizmente aconteceu quando o time já está muito bem estruturado e tem a perfeita capacidade de disputar contra qualquer outro time do continente. O importante vai ser ficar ali entre os 8 primeiros da fase de liga, o que é praticamente obrigação, e apertar o passo mesmo nos mata-matas. Na Ligue 1 o Marseille teve uma boa arrancada e ainda deu a sorte tanto do Hauts quanto do PSG tropeçarem no campeonato para apreciarem a liderança nesse início.

Com relação à Argentina, eu não esperava muito também, mas parecia um arco narrativo interessante já que os principais jogadores da seleção também estão entre os principais do clube. Hahaha!

 

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Time quase todo verdinho nos jogos que disputou, realmente a fase está incrível kkk

Agora, a direção pra Argentina foi bem curiosa, no mínimo. Mas vai ser um caminho muito maneiro de acompanhar, me amarro em treinar seleções

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Spoiler
3 horas atrás, Fujarra disse:

Time quase todo verdinho nos jogos que disputou, realmente a fase está incrível kkk

Agora, a direção pra Argentina foi bem curiosa, no mínimo. Mas vai ser um caminho muito maneiro de acompanhar, me amarro em treinar seleções

Nós conseguimos montar um elenco impecável que vem permitindo manter o alto nível há algumas temporadas, e sempre o clube procurou qualificar ainda mais. O Pruvot, por exemplo, que é um meio-campista fantástico e que chegou nessa temporada reveza a posição com o Berthon (que veio livre há algumas temporadas) e com o Corvalán (que veio do River na temporada passada) como volante; se formos pra meia central, que esse três também podem jogar, ainda tem o Zidane (que foi um dos melhores jogadores do time na temporada anterior) e o Maruzin (que sempre que entra em campo faz bons jogos). É um time completíssimo, com um elenco montado pra caber como uma luva no esquema tático montado. Nessa atualização, por exemplo, vai dar pra ver que o ataque fica com o Masson tendo mais tempo de jogo, embora o Simic seja considerado melhor pela comissão técnica e empilhe muitos gols quando entra em campo. Foi, de longe, o melhor plantel que eu montei jogando FM e dá orgulho ver os caras em campo.

No caso da Argentina, realmente é uma decisão curiosa, mas dava pra encontrar um respaldo no arco da história com os principais jogadores da seleção deles serem jogadores muito importantes no Hauts também; sem contar que temos outros jogadores argentinos nos times de baixo, outros emprestados e alguns para chegar, então em algum grau pode ser uma forma que a Irina pensou para ajudar no desenvolvimento dos próprios jogadores hahaha!

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T11: Capítulo 52 - Será que conseguiram descobrir nosso segredo?

🌍
 Centro de Treinamento do Hauts Lyonnais - Pomeys | 20 de dezembro de 2032 - 15h

Adil Rami - diretor de futebol juvenil do Hauts Lyonnais
- Em uma reunião do durante este trimestre, a Irina sentou com todos nós da diretoria para sugerir a importância de estabelecermos mais uma parceria com clubes franceses para fortalecer um pouco mais a nossa rede de captação, que já é uma das melhores do país, mas que sempre tem espaço para melhorar. Acabei sendo incumbido dessa tarefa de buscar clubes interessados em formatar essa parceria e encontrei três possibilidades que apresentei posteriormente: o Nancy, o Clermont e o Red Star, ambos estão disputando o National. Entre os três, a escolha proposta foi do Red Star que, na análise feita pelo nosso departamento de observação, tinham mais jogadores que poderíamos nos beneficiar da primeira opção de compra. Com isso, viajei até Paris com a papelada para assinarmos o acordo de parceria com eles.

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Outra coisa interessante é observar que os clubes aqui da região de Lyon são os líderes na formação de atletas para a Ligue 1. O Lyon fica na liderança com 16 jogadores formados em sua base disputando a competição e nós estamos na 6ª colocação com 11 atletas. Todos eles fazem parte do nosso plantel atualmente, o que demonstra a força do nosso trabalho tanto na captação quanto na formação dos jovens. A minha projeção é ver esse número aumentar consideravelmente nos próximos anos, porque nossa equipe sub19 é dominante em praticamente todos os torneios juvenis que participa, sempre alcançando as fases finais das competições, quando não as vence. Então, certamente, nós veremos muitos destes jovens brilhando nos gramados franceses ou até mesmo nos estrangeiros, porque capacidade para isto eles têm.

Monchi - diretor de futebol do Hauts Lyonnais
- Eu assumi recentemente a posição como diretor de futebol aqui no clube herdando a vaga do Maazou, que era muito bem quisto e fez um belíssimo trabalho mas optou por se retirar do futebol por questões pessoais. Ainda estou me ambientando ao clube e ao idioma, mas quando o presidente Titouan veio até o Arsenal com a projeto do clube e sua proposta, foi muito difícil rejeitar a oportunidade, sobretudo porque é visível que o projeto não era algo que se vislumbrava lá num futuro longínquo, mas algo que já estava em andamento e muito bem consolidado com o clube conquistando títulos franceses e de Champions League. 

Uma das maiores surpresas que eu tive quando cheguei aqui foi conhecer a Irina, porque eu achei que ela seria uma pessoa fechada e de personalidade muito forte, por conta de algumas entrevistas dela que eu vi ela fechar o tempo e abandonar a coletiva, dar uma resposta atravessada ao jornalista, coisas assim que a imprensa faz questão de repercutir muito negativamente. Mas no momento em que eu pisei no prédio administrativo aqui no Centro de Treinamentos ela deixou o treino do time e fez questão de vir até a minha sala, enquanto eu ainda organizava minhas coisas, para se apresentar, disse que estaria à disposição para ajudar a me estabelecer na cidade e afirmou estar empolgada para dar sequência ao bom trabalho que o clube vinha realizando. Depois eu fui conhecer o plantel e vi realmente um ambiente que justifica tudo que este clube conquistou, os jogadores bem unidos, descontraídos embora sempre focados na vitória; as vésperas dos jogos eram uma coisa que jamais tinha visto: todos tinham voz e a liberdade para dizer como parecia ser a melhor forma para abordar o jogo e Irina levava tudo em consideração, apesar da palavra dela ser a final e todos acatarem como absoluta.

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Enfim, eu não estou acostumado com essa exposição toda e, honestamente, estou um pouco nervoso para falar sobre minhas percepções a respeito destes meus primeiros três meses aqui no Hauts, mas vou tentar. O primeiro jogo que eu participei ativamente foi justamente o de abertura do trimestre, contra o Nice, aqui no Stade de la Neylière. A preleção, que fui convidado a participar nos vestiários com Irina para me familiarizar um pouco com o ambiente do clube, foi interessante porque o Meynendonckx, que é o lateral esquerdo, disse que o time deles não costuma ser tão ofensivo pelo seu setor e que poderia ser um ponto interessante dar maior liberdade para ele subir no campo; o Corvalán, que era o meia central, disse que esse era um jogo interessante para ele fazer uma parceria mais forte com o Rossi, na ponta direita, porque eles já estavam acostumados com isso na seleção e o Rossi era um jogador mais agudo do que o egípcio que também joga na ponta direita, que é um jogador de mais criatividade.

A Irina escutou todos eles, deu a liberdade para o lateral esquerdo subir e conversou tanto com o Rossi quanto com o El Sayed para justificar a escolha da titularidade, ambos entenderam, e ela os mandou para o gramado. O resultado foi um show de futebol pra cima do Nice e uma vitória incontestável por 4x0, com eles não dando uma finalização no gol sequer, e tudo aquilo que havia sido discutido no vestiário acabou se concretizando. O Meynendonckx criava uma pressão gigantesca na esquerda e dava liberdade pro Langlois fazer o que quisesse pelo setor, tanto que foi dele a assistência para o primeiro gol de Masson e do lateral esquerdo o cruzamento para o segundo gol dele; no meio Corvalán e Rossi fizeram uma parceria incrível, e o gol de Corvalán veio justamente com um passe pra trás do Rossi, que deixou tudo aberto para um chute forte do meia e ainda teve um belíssimo gol de falta do Pruvot. Os jogos seguintes, que foram fora de casa, acabei assistindo pela televisão mesmo, mas a partida contra o Malmö, válida pela Champions, foi uma obra de arte. 8x1 contra o time sueco e um baile de jogo coletivo com sete jogadores marcando gols, até quem saiu do banco chegou a marcar. E foi ali que eu vi que esse time não era brincadeira, o futebol que era apresentado em campo é realmente coletivo e todos estão ali em prol do time e não para alcançar marcas individuais.

Na partida seguinte eu descobri o motivo dos jogadores chamarem Irina de mademoiselle. Acabamos perdendo por 2x1 do Rennes, em casa, e a Irina estava uma fera à beira do campo. Acabei participando de todas as reuniões antes, durante e depois do jogo, e vi a Irina ser a pessoa tranquila que pensava a organização tática, como foi na experiência do primeiro jogo que participei, a ela dar uma palestra completamente indignada com a arbitragem e com a má exibição do time em campo - e o pior: a exibição nem era ruim, eles estavam à frente no primeiro tempo por causa de uma marcação de pênalti que, pra Irina, foi um absurdo mas que os jogadores precisavam ter mais cuidado e entender o jogo. Ao final da partida, com a derrota confirmada, ela continuava indignada, falando algumas coisas em russo, e foi aí que eu entendi a piada interna do mademoiselle: os jogadores falam isso para deixar ela mais revoltada, porque aí ela termina de ventilar as coisas logo para se acalmar. Mas dessa vez não parou por aí, porque na coletiva após o jogo ela estava visivelmente brava com a arbitragem da partida e fez questão de verbalizar isto.

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Não satisfeita, ainda decidiu largar a coletiva após uma pergunta sobre um atleta emprestado que foi feita logo depois do questionamento sobre o pênalti, que ela entrou em um monólogo para criticar a arbitragem francesa. Um outro jogo que pareceu complicado, mas não pude estar presente porque fui tratar de uma tentativa de contratação, foi a partida contra o Tottenham que vencemos por 2x1. Um jogo difícil, que os ingleses quiseram jogar mas a qualidade individual e coletiva acabou por se sobressair e a vitória ficou conosco.

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Até que chegou o jogo que todos aqui ansiavam, a disputa contra o Paris Saint-Germain e, para este, eu fui com a delegação para a capital conhecer a atmosfera do jogo entre as duas maiores potências do futebol francês e aquilo ali era um clima de guerra. Antes do jogo, todos estavam concentradíssimos na partida e focados na vitória para encostar na liderança que tinha escapado depois da derrota pro Rennes. E fomos para campo com essa mentalidade, logo cedo já abrimos o placar, começamos a dominar o jogo, ampliamos para 2x0 e seguimos frustrando quase todas as tentativas dos parisienses. No intervalo, vencendo por 2x0, Irina estava pedindo foco que ainda não estávamos jogando da forma como temos capacidade e que precisaríamos melhorar para sair vencedores. Algo que é típico de treinadores de alto nível, que nunca estão satisfeitos com nada, e que dificilmente funciona com jogadores comuns, já que acaba tirando a motivação deles por acharem que estão bem e sentirem a frustração do próprio treinador dizendo que precisa melhorar. No segundo tempo o time voltou com um ritmo ainda mais elevado e saímos com uma goleada por 4x0 sobre nossos adversários diretos pelo título.

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Depois tivemos que visitar o Real Madrid no Bernabéu e eu, como espanhol que sou, quis ver como o time se comportaria contra o maior campeão da Champions que temos. Foi um jogo equilibrado e difícil, com os merengues mostrando sua força e conseguindo neutralizar muitas de nossas investidas, acabamos encontrando um gol importante no finalzinho do primeiro tempo, mas Irina não estava satisfeita com o resultado e nem com a forma como jogamos a primeira parte, tentou organizar algumas coisas e voltamos para o segundo tempo. Ali as coisas se complicaram muito e se não fosse uma boa noite do Roveda, nosso goleiro, e uma pontaria um pouco desajustada do ataque merengue, sairíamos derrotados; mas o empate, com o gol do Nakai, que já jogou aqui, confirmou a lei do ex e manteve o Hauts em xeque.

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Para fechar os jogos importantes, fui acompanhar o jogo contra o Liverpool, em Anfield, e foi uma grande partida. Igual à do Real Madrid, mas um pouco mais complexa. Eles povoaram muito bem o meio de campo e nossa linha de frente acabou sendo muito neutralizada, mas conseguia causar perigo quando acionada; jogar pelos flancos não era a opção de maior costume do nosso time e Irina estava insatisfeita com isso, mas teve que ceder pois era o único caminho disponível para tentar chegar ao gol, em uma noite que os dois goleiros se destacaram absurdamente. Por azar, numa falha de concentração do nosso time, o ponta esquerda deles acabou tendo uma oportunidade de se desvencilhar da marcação, cortar para a perna boa e finalizar no ângulo para marcar o único gol do jogo.

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Após o final deste trimestre, nós nos encontramos na segunda colocação da Ligue 1, empatados em pontos com o Paris Saint-Germain, embora atrás apenas pelo saldo de gols e em uma situação relativamente confortável na Champions League, ocupando a 7ª colocação da fase de liga, com perspectivas de alcançarmos as oitavas da competição. Uma coisa que me parece bastante curiosa é que o Thiago Almada é líder de assistências da Ligue 1 com relativamente poucos jogos realizados, fato que mostra o nível de elenco que possuímos e me traz a confiança necessária para acreditar que vamos brigar com muita força pelos títulos neste ano. Outra coisa curiosa é o Simic ser o vice artilheiro do campeonato, também com relativamente poucas partidas disputadas, e já ter entrado em contato comigo e com Irina a respeito do tempo de jogo dele. Ela acabou tomando a frente da conversa, por já ter mais experiência na lida com o elenco, e disse que passaria a dar mais oportunidades embora tenha explicado que a forma do Ronald era muito boa para sacá-lo do time assim de repente, mas abriria essa exceção por ser um jogador que está chegando agora e quer mostrar seu futebol.

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Então já cheguei, neste pouco tempo de clube, à conclusão de que assumi a responsabilidade em um clube muito bem estruturado, com jogadores de altíssimo nível e capazes de se exibirem ao mais alto nível. Tanto é assim que o Cherki, nosso meia-atacante, acabou emplacando uma vaga no melhor time mundial do ano de 2032, com o Thiago Almada, seu reserva, estando na reserva desse mesmo time, e o Garnacho também compondo o elenco no banco de reservas.

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Agora teremos uma pausa relativamente curta, até o dia 2 de janeiro, para descansar e recolocar a cabeça em ordem porque precisaremos voltar com força total no ano que vem para engrenarmos de vez na disputa pelos títulos. Acredito que a classificação para as oitavas de final da Champions esteja muito bem encaminhada, já que enfrentamos nossos adversários mais difíceis neste ano e teremos apenas Rapid Vienna e Celtic para defrontar antes do fim da fase de liga, sendo ambos os jogos em casa.

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Por fim, não sei ao certo o que está acontecendo nos bastidores do clube, mas me parece que a imprensa tem especulado a possibilidade de venda do Hauts Lyonnais. De qualquer forma, estou ansioso pelo meu período trabalhando aqui no clube e espero que seja longevo e frutífero, apesar de achar difícil essa venda do clube que é o atual bicampeão da Champions League, tem as finanças muito bem saudáveis e em dia, bem como uma marca extremamente valorizada no mundo do futebol.

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🌍 Kelly's Pub - Lyon | 28 de dezembro de 2032 - 21h

- Privet, Tito, como você tá? - cumprimenta Irina.
- Oi, Ira. Bem, você sabe, estou com alguns problemas de saúde e tenho que fazer alguns exames para descobrir o que pode ser, mas fora isso estou bem. - responde Titouan.
- E você vai fazer esses exames quando? - pergunta Irina enquanto se vira ao garçom para pedir uma cerveja.
- Um é no dia 3, outros vão ser mais adiante...
- Tito, você tem que cuidar da saúde, meu amigo. Essa vida no futebol é muito estressante, pra você que fica nos bastidores ainda tem as burocracias internas pra resolver e organizar. Isso sem contar que a família é um bem fundamental, e eu sei que nos últimos anos você acabou deixando eles em uma espécie de segundo plano para focar no trabalho dentro do Hauts. Tudo que você podia fazer ali dentro, você fez. Pode ser que agora seja a hora de você dar um passo pra trás, cuidar da saúde e viver a vida, aproveitar a família. Isso tudo vai te fazer muito bem.
- Então, Ira, minha amiga. É justamente por isso que eu te convidei hoje...
- Ah, não foi para beber? Então eu vou embora... Brincadeira. Hahaha! - interrompe Irina.
- Hahaha! A idade não te tira a juventude, não é mesmo?
- Claro que não, a idade é só um número.
- Pois bem, estou recebendo algumas propostas de empresários interessados em comprar o clube e estou considerando fazer a venda, mas antes eu queria vir aqui conversar com você, porque eu sei que você queria sair antes dessa temporada e eu acabei te convencendo a permanecer. Então seria um desrespeito com você tomar essa decisão sem lhe consultar antes.
- Não precisava, meu amigo. Desde que você tomou esse susto aí, eu já comecei a ficar preocupada. Você é um dos grandes amigos que esse mundo do futebol me trouxe, quando eu ainda era uma jovem indolente e ajudou a me transformar em uma grande treinadora de futebol. O que for bom para você, você tem que perseguir. Se chegar uma proposta boa, que lhe agrade, fique à vontade para vender o clube, sim. Pegue esse dinheiro e vá passear, invista em bons tempos com sua família e seja feliz, porque é isso o que importa.
- Obrigado, ma cherie. Você é sempre uma pessoa muito sensível e digo o mesmo, você foi uma das pessoas mais sensacionais que eu conheci nesse meio do futebol, que parece uma briga de faca sem regras.
- E como tá a Marie e os filhotes? Eles estão bem?
- Estão ótimos, a Marie quer que eu tire umas férias para viajar com ela para a Grécia e os filhos já estão grandes, estudando... Mas eu não queria deixar você na mão e abandonar o Hauts assim, você sabe a luta que foi para construir o time e transformar em uma grande potência mundial...
- Meu filho, largue de besteira. Esse aí é o legado que você vai deixar, aproveita que a Marie ainda quer saber de você, depois de quase 11 anos sendo trocada por um time de futebol e sua infinitude de afazeres, e vai tirar suas férias com ela pra conhecer a Grécia, conhecer a Turquia, o Egito e tudo que puder. Recomendo muito visitar a cidade mais bonita do mundo, que é Moscou, e conhecer o que é cultura de verdade lá nos vários museus e, principalmente, nos recitais do Bolshoi. Agora vamos beber, esqueça do Hauts por um instante, esqueça dos problemas de saúde porque com certeza isso tudo deve ser só um sustinho da idade falando que tá na hora de reduzir um pouco e se cuidar.

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Até aqui tudo indo muito bem e na Champions eu acredito que consiga seis pontos nas duas partidas que ainda faltam para o término dessa primeira fase.Boa sorte na sequência.

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Equipas de Lyon muito fortes em termos de academia. O segredo foi descoberto e o equilíbrio faz-se notar, em todas as frentes. Tinha que culpar os árbitros, kkkkk.

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