Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Irina Kollontai: orgulho, preconceito e perseverança


Herr Jones

Posts Recomendados

Conseguiu a vaga numa competição europeia e isso é importante. Agora é tentar qualificar ainda mais o elenco para ir bem na próxima temporada.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

16 horas atrás, Cadete213 disse:

Teve fase ruim com muitas derrotas mas Irina deve estar muito orgulhosa mesmo com a qualificação para as competições europeias. E a respirar muito bem financeiramente. 

A reta final não foi tão boa mesmo, só que também era uma sequência bem difícil para fechar a temporada. Felizmente a consistência em todo o restante foi capaz de nos colocar em uma excelente colocação em termos de qualificação para as competições continentais que mesmo essa péssima sequência de resultados (e que ainda teve uma boa prestação de azar contra a gente) ainda nos garantiu a vaga na Conference League com bastante conforto, a questão é que são as fases preliminares ainda, mas acho que é bem possível avançar até a fase de liga. E a parte financeira, ainda por cima, é um bônus maravilhoso porque o time fez todas as progressões sem se comprometer financeiramente e agora temos uma boa condição para investir e qualificar ainda mais nosso plantel.

8 horas atrás, LC disse:

Conseguiu a vaga numa competição europeia e isso é importante. Agora é tentar qualificar ainda mais o elenco para ir bem na próxima temporada.

Também acho. Tanto que nem teve tanta revolta mesmo com os resultados ruins dessa reta final, o nível do azar era tanto que eu via aparecer o momento do adversário de uma forma aleatória e pensava "é, tomamos mais um" e realmente era gol kkkkk

Estamos buscando dar uma melhorada boa no elenco, agora com peças com uma rodagem um pouco melhor na Europa pra tentar chegar brigando bem numa competição continental. 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

7weSo4z.jpg
T07: Capítulo 30 - Zhizn' prozhit' - ne pole pereyti (a vida não é fácil)
🌍
Escritório do Hauts Lyonnais, em Pomeys, e Casa de Irina, em Lyon | 29 de setembro de 2027

Moussa Maazou - Diretor de Futebol do Hauts Lyonnais
- Ainda durante a reta final da última temporada, quando já estava tudo mais ou menos decidido que disputaríamos uma competição continental a Irina me convocou para uma reunião em conjunto com o Bradley Diallo, nosso olheiro chefe, para tratar dos focos de observação. Nós já tínhamos uma rede mais ou menos bem estabelecida em busca de jovens talentos, algumas peças para o time titular e coisas assim, mas ela pediu coisas mais específicas e nos assegurou que seria fundamental qualificarmos e darmos um corpo maior ao nosso plantel porque teríamos uma competição a mais para disputar, o que nos levaria a ter uma carga de jogos muito maior do que a da última temporada. E à medida que os resultados ruins foram aparecendo naquela reta final, ela ligava pra mim e pro Bradley constantemente para saber a que ponto estávamos no processo de observação, porque para ela aquela queda de rendimento abrupta teve muito a ver também com o desgaste físico dos jogadores e ela ter feito uma pré-temporada normal, sem muita preparação física para os jogadores, algo que ela estava dedicada a modificar para esta.

1---transferencias66376bc4ba3f0dc7.png

Então desde o final da última temporada até o começo deste mês nós estávamos em busca de jogadores. Era necessário qualificar bastante o elenco e acredito que fizemos ótimas aquisições. As melhores, talvez, vieram logo na abertura da janela, ainda em junho. O primeiro nome foi um jovem que apareceu no radar, atuando na base do Saint-Étienne, e que nos parecia um zagueiro promissor: o Marwan Segura é um jogador de 17 anos, com qualidade e que rapidamente pode alcançar algum estatuto no nosso time principal. O segundo nome foi indicação dela, escolhido a dedo porque estava com uma fase um tanto irregular no Lyon e estava insatisfeito. Ela entrou em contato com ele e resolveu toda a questão contratual diretamente com o jogador e seu empresário, também indo resolver a liberação do Lyon, e foi assim que contratamos o Rayan Cherki. Um meio-campista de alta versatilidade, ambidestro e habilidoso. Tem tudo para ser uma peça fundamental para o time nos próximos anos e ainda achamos que o roubamos de seu time, porque €2,5 milhões não é nada comparado ao que esperamos dele em campo. Mas, para mim, a melhor contratação desta janela foi a do Ayman El Sayed, um jovem jogador que pertencia ao Wadi Degla, do Egito, que conseguimos contratar por €100 mil e agora, de acordo com o portal lá do transfermarkt, está valendo em torno de 50 a 80 milhões. Essa contratação fez Irina saltar bastante, porque ela se lembrou do caso de um zagueiro que foi pro PSG, e o El Sayed chegou a ter interesse dos parisienses, mas aí já era tarde demais porque ele havia fechado tudo conosco e acabou vindo para cá. Também tivemos a contratação de Stanley Nsoki, que atua tanto como zagueiro central quanto como lateral esquerdo, mais ou menos como o Herold, e tinha uma boa regularidade no AZ Alkmaar além de experiência em competições continentais. Fechamos sua contratação por €3,5 milhões, com mais da metade parcelados em três anos e mais bonificações futuras que podem ascender até a €4 milhões. Seguindo nos reforços para a base, trouxemos o Patrick Meunier, que rompeu seu contrato com o clube de formação francês, o Clairefontaine, e atuará no nosso sub19 com boas perspectivas de futuro.

1f---nakaib596bc63ba6b609d.png

Junto com Cherki e El Sayed, acho que a contratação do Takuhiro Nakai foi uma das melhores que realizamos nesta janela. O jogador atuava no Castilla, teve boas contribuições por lá e inclusive tinha começado a aparecer no time principal do Real Madrid, mas ele queria um tempo de jogo mais consistente e acabou aceitando se unir ao nosso clube para desfrutar de tempo de jogo e ainda participar da Conference League. O Yacine Chaib é um jovem lateral esquerdo que passou sua carreira atuando no time de reservas do Lyon e trouxemos para dar uma profundidade melhor ao setor. Também para a ala esquerda trouxemos o Amadou N'Diaye, que estava no Olympique Marseille, ao final de seu contrato e ele entregou bons números nas partidas em que atuou por lá. Outro jovem que nos pareceu promissor foi o volante Jonathan Benjamin, que estava no Blackburn e daria profundidade ao meio de campo de nosso time, mas uma boa proposta de empréstimo do Birmingham acabou nos fazendo aceitar e deixá-lo retornar à Inglaterra para ter mais tempo de jogo.

1j---aouchiche7537a78cbec7ea19.png

Para fechar as transferências livres que realizamos em nosso garimpo de jogadores, marcamos o retorno de Adil Aouchiche como uma boa contratação para nos dar profundidade no meio-campo. Ele esteve por várias temporadas no time B do Zenit, estava insatisfeito e com saudades de casa, então aproveitamos para conversar com ele, que aceitou prontamente um papel de composição do nosso elenco por aqui. Curioso é que a Irina quase melou a negociação perguntando pra ele "mas por que raios você está com saudade da França quando você mora em uma das cidades mais bonitas do mundo?" e depois falando horrores de quão bom é morar na Rússia e coisas assim, que eu achei até que ela convenceria ele a permanecer por lá. Hahahaha! Também, para fechar as contratações para o plantel principal com mais tempo de jogo, acertamos a transferência de Jean Hugonet, que estava no Bordeaux, por €3,8 milhões e será uma peça importante em nossa defesa central. Para compor o elenco, e dar uma sombra para o Anthony, fechamos a contratação de Marvin Cazenave, um bom goleiro que estava no Le Havre e nos pareceu ser muito promissor, além de Jérémy Mary, zagueiro que estava no Rouen, trazendo sem custos apenas assegurando a seu ex-clube uma porcentagem de seu valor em transferência futura.

No geral, gastamos €4,1 milhões em transferências de jogadores para montar um elenco que julgamos ser bem coeso e competitivo para todas as frentes ao mesmo tempo que tivemos saídas que nos renderam €12,5 milhões. Alguns jogadores que saíram, inclusive, mal tiveram tempo de jogo por aqui. O Magdy foi pro Portimonense por €3,5 milhões e teve pouco espaço na última temporada, o Asbjornsen foi pro Charlton por €5,5 milhões e passou boa parte de seu tempo aqui emprestado a outras equipes. Seria aproveitado nessa temporada no ataque, mas a proposta do Charlton foi muito boa para passar e a confiança de Irina em seus atacantes deixou claro que o dinheiro valeria mais a pena para investir em outras áreas.

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- Nós tivemos um trabalho gigantesco para montar um elenco bem definido para esta temporada e para não fazermos feio em nossa primeira participação continental, na Conference League. Imagino que com o elenco anterior conseguimos uma boa prestação na Ligue 1, então agora com um time bem mais competitivo, faríamos uma boa campanha tanto nacional quanto continentalmente, porém acabei fazendo uma descoberta que em momento algum havia passado pela minha cabeça: nosso plantel carece de algumas posições porque nossa tática não as usa. Por exemplo, temos pouquíssimos meias de lado de campo e os jogadores que atuam nesses setores são melhor utilizáveis em outros. Então eu acabei montando um grande elenco, mas que me engessou no nosso esquema atual e eu gosto de ter alternativas para mudar as coisas quando necessário.

2---jogoseb6ccaf5040a8fa7.png

Mas já passou e temos que conviver com isso. Acabei fazendo uma pré-temporada recheada de jogos, enfrentando times mais fracos, outros mais semelhantes e uma partida contra uma equipe estrangeira para sentirmos um pouco como se joga futebol para além de nossas fronteiras. No geral foi uma boa pré-temporada, com vários jogos, e também bastante preparação física para suportarmos a grande quantidade de jogos que viríamos a ter competindo em várias frentes... A abertura de nossa temporada foi a melhor possível: a primeira experiência em competições continentais de nossa equipe seria em "casa", porque o Stade de La Neylière está em reformas, e no jogo de abertura da temporada.

2a---vMotherwellCLf4a553463a893a06.png

Então a nossa estreia não poderia ter sido melhor. Recebemos o Motherwell, da Escócia, e dominamos completamente a partida. Não demos espaço para que eles jogassem futebol e saímos com uma belíssima vitória por 3x1 o que nos garantiria uma ótima vantagem para o jogo de volta, na Escócia, já que estamos nas etapas de pré-qualificação. O jogo seguinte fizemos uma rotação básica do elenco porque nosso foco está mesmo na Conference League, e saímos derrotados contra o Nice pelo placar de 1x0, num jogo bem equilibrado e que qualquer dos dois times poderia ter saído com a vitória. A volta contra o Motherwell foi tranquila e, novamente, os vencemos. O adversário seguinte na Conference League seria contra o Zrinjski, da Bósnia. Na partida de abertura, aqui na França, demos logo nosso cartão de visitas e dominamos amplamente os visitantes e vencemos confortavelmente pelo placar de 4x0 e na volta os batemos por 3x0, nos classificando, assim para a fase de Liga da Conference League. O problema é que entre um jogo continental e outro havia algumas partidas domésticas e nelas nós rotacionávamos um pouco o time, para garantir as classificações sem sustos. Só que mesmo jogando bem, acabamos perdendo pro Metz por 1x0, numa partida que dominamos do começo ao fim nas não conseguimos marcar o gol.

Também pela Ligue 1, enfrentamos o Rennes e conseguimos um empate heroico por 3x3, depois de estarmos perdendo por 3x0. Ali começou a me acender um sinal de alerta, porque foram duas partidas na liga que não estávamos mostrando os resultados compatíveis com o futebol e é possível que precisasse fazer algumas modificações, mas minhas mãos estavam atadas. Na derrota para o Lens por 1x0 já comecei a entrar em desespero porque o futebol aparecia, mas os resultados não, então é um problema no nosso futebol. Precisaríamos melhorar alguma coisa e eu não estava conseguindo identificar o que era. Até que veio uma derrota absurda contra o Troyes, por 3x1, em que eles marcaram dois gols de pênalti e eu não consegui entender como meu time, que joga com três defensores e dois volantes estava conseguindo ficar em minoria na defesa e cometer faltas bobas para parar o ataque adversário.

2h---treinador-real-sociedadf23e75475460

Às vésperas do último jogo do trimestre, aquele que marcaria nossos primeiros passos na fase de liga da Conference League, seria contra o adversário mais difícil e mais equipado para nos derrotar que teríamos por esta fase. O momento do nosso time não era bom, eu não sabia o que estava fazendo de errado até que me chega uma notícia falando que o treinador deles, Imano Alguacil, disse que nós éramos um adversário fácil. Neste momento eu só tinha um pensamento na cabeça: vou fazer esse cara engolir as palavras dele. Passei dias estudando o jogo deles, tentando entender como construíam as jogadas, como defendiam, o que faziam em cada movimento, quais eram as linhas de passe mais positivas que faziam, enfim, tudo que eu pude estudar, eu estudei. E nos vestiários, antes da partida, eu relembrei meus jogadores do que ele havia dito, dei algumas instruções individuais rápidas a alguns jogadores e os mandei para campo para assistir um dos jogos mais brilhantes que fizemos sob meu comando.

2h---vRealSociedadCL583421e1d0351900.png

Pelas estatísticas do jogo não fica claro o nível de dominância que tivemos, mas foi fantástico ver meus jogadores correndo absurdos em campo para anular de todas as formas possíveis as jogadas mais perigosas deles. É claro que ainda tiveram algum espaço, mas nada que não parasse nas mãos milagrosas de nosso salvador da pátria que mesmo com uma lesão leve nas costas deu um show de defesas. Ao final da partida fui cumprimentá-lo, mas ele acabou rejeitando meu aperto de mão e este foi o sinal claro de que o futebol se faz ali dentro das quatro linhas, não se faz na imprensa. Pode falar o que quiser para o nosso elenco, que a nossa motivação só aumenta.

4a---classificacao-L1cd0511dac7b3aa2b.pn
4b---classificacao-CLea3651b596a5b72b.pn

Em termos de classificação, na Ligue 1 estamos muito abaixo do que eu esperava, flertando claramente com a zona de play-offs de rebaixamento e até com o próprio rebaixamento. Só que ainda está muito cedo para decidir isso e tem muita bola para rolar ainda, de qualquer forma é um sinal de alerta que já está ligado em minha cabeça e, felizmente, acendeu antes de qualquer pessoa vir a questionar nosso desempenho. Eles estão elogiando nossa campanha continental, porque abrimos bem a fase de liga da Conference League, batendo nosso adversário mais forte de forma convincente, e nos projetando dentro da zona de classificação direta para os mata-matas, mas ainda temos muitos jogos para disputar. A temporada está apenas no começo e o próximo trimestre de jogos será decisivo para sabermos como será o restante de nossa temporada. Mas a vida não é fácil e eu não estou esperando calmaria no futuro, se queremos ser a melhor versão que pudermos, então é necessário darmos o nosso melhor para esta sequência porque eu não gostaria de ver o time se equilibrando para não cair enquanto tentamos desencantar na Conference League.

6---financasab42c3829a7c4620.png

Em termos financeiros estamos muito bem, obrigado, com um excelente balanço geral embora não tenhamos muito orçamento para transferências. Então é possível que seja difícil encontrarmos jogadores, caso sejam necessários, na janela de transferências do mês de janeiro.

 

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Apostando forte no mercado mas talvez o plantel não estava preparado para tantos jogos e acusa o cansaço, como mostra na tabela da ligue 1. Já a nível europeu, excelente ao chegar à fase de grupos e adoro quando dizem que somos adversários fáceis, hehehe.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 2 semanas depois...
Em 25/09/2023 em 17:49, Cadete213 disse:

Apostando forte no mercado mas talvez o plantel não estava preparado para tantos jogos e acusa o cansaço, como mostra na tabela da ligue 1. Já a nível europeu, excelente ao chegar à fase de grupos e adoro quando dizem que somos adversários fáceis, hehehe.

É uma situação nova e acredito que acabamos dando um passo além do esperado, mas de qualquer forma é notável que o time está competindo bem na Conference League, chegando na fase de liga. Também penso que os mata-matas até chegar lá acabaram pesando um pouco com muita carga de jogos logo no começo da temporada que obrigou o time a ser mais rotacionado antes do que se esperava. De qualquer forma, mesmo com a campanha ruim na Ligue 1 não acredito que seja motivo de alarde, pelo menos não por agora. Tem muita coisa ainda pra acontecer nesta temporada e estou confiante em encontrar um equilíbrio pra competir bem em todas as frentes. 

E é muito bom ser o adversário fácil que vai enfrentar o "difícil" e sai com uma vitória muito saborosa hahahahaha!

* * * * *

Eu não abandonei o save, não, gente. Já joguei o próximo trimestre, mas tá me faltando tempo para fazer a postagem dele.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

7weSo4z.jpg
T07: Capítulo 31 - Uma sensação agridoce

🌍 
Centro de Treinamentos do Hauts Lyonnais, Pomeys | 1º de janeiro de 2028

Willem Geubbels - atacante do Hauts Lyonnais
- É um pouco difícil falar sobre o que tem acontecido conosco nesta temporada, mas definitivamente uma boa síntese disso é o fato de estarmos aqui treinando no primeiro dia do ano novo. Sempre tivemos recessos de natal e de ano novo, mas desta vez foi de comum acordo entre o nosso grupo e a comissão técnica de que precisamos fazer muito mais e melhor na liga, porque a situação está começando a ficar muito preocupante e todos os sinais de alerta já estão acesos, com as sirenes prestes a tocar caso a gente não consiga voltar a um bom rendimento na Ligue 1.

2---jogos-liga-e-cdfc63ff30ff0168ba4.png

Tivemos um mês inteiro sem ganhar uma única partida e, inclusive, estamos com quatro jogos em sequência sem sequer pontuar no campeonato. É verdade que três destas últimas partidas que disputamos foram contra equipes muito fortes, mas temos enfrentado dificuldades até contra times que na última temporada praticamente não nos ofereceram resistência. É muito difícil de entender, porque definitivamente temos um grupo muito mais qualificado em praticamente todos os setores do campo. Já tivemos diversas reuniões com a Irina para pensarmos em novos rumos táticos no campeonato e temos tentado nos adaptar às mudanças apresentadas. Mas é difícil entender essa imagem dos maus resultados depois de abrirmos este último trimestre do ano com uma vitória convincente sobre o forte time do Lille por 3x0. Os problemas se mostraram mais claros mesmo no jogo seguinte, em que perdemos para o Marseille por 2x0 em um jogo bastante aberto e que tivemos muitas oportunidades de gol que não se concretizaram.

2b---vMarseille682cb34a19b3d1e2.png

Contudo, a derrota para o Angers por 1x0 foi a mais amarga de toda essa sequência. Fizemos um grande jogo, com uma atuação muito boa e sofremos um gol num contra-ataque após desperdiçarmos um pênalti. Foi uma falta de concentração generalizada que nos tirou três pontos de um jogo em que fomos muito superiores ao adversário. Aí depois disso uma sequência contra três bons adversários nos colocou completamente nas cordas para este final de ano. A derrota por 3x0 para o Paris Saint-Germain era algo que todos esperávamos, mas na nossa opinião também poderíamos ter jogado muito melhor e ameaçado mais os parisienses. Não conseguimos. Os 4x2 que tomamos do Lyon foram desagradáveis, embora até compreensíveis por termos estreado um esquema tático novo, diferente, e atuado com um time misto. O jogo em que fomos mais criticados pela imprensa foi a derrota por 2x0 para o Monaco, que atuamos com o time principal e, apesar da derrota, fizemos um jogo sólido dentro da nossa proposta de jogo mas que definitivamente ainda precisamos afinar algumas coisas tanto ofensiva quanto defensivamente, que são temas muito recorrentes entre nossas sessões de treinamento. Mas esta derrota, com apenas uma finalização em gol dentre dez tentadas foi o suficiente para a imprensa criticar nosso time pelo resultado e a Irina pelo contentamento em ver um progresso dentro da derrota. Achei prematuro deles, porque essas mudanças são sempre difíceis de implementar, e ainda mais durante a temporada quando não há muito tempo de preparação entre os jogos e com alguns atletas com a moral atingida por esta sequência de maus resultados na liga.

Mas mesmo no meio de tantos resultados ruins, tivemos um que no campeonato também seria ruim, mas que nos trouxe uma injeção de ânimo por ter sido na Coupe de France. Enfrentamos o Montpellier na décima eliminatória da competição e apesar do empate em 2x2, conseguimos vencê-los nas penalidades e conquistar a classificação. Agora estamos aqui fazendo hora extra nos treinamentos para tentarmos entender melhor nosso novo esquema tático, que tem mostrado a nossa possibilidade de construir um padrão de jogo melhor e que precisamos repetir à exaustão até entendermos melhor nossos pontos positivos e negativos para trabalhar em cima deles.

5---classificacao-L1ee2dcd68f7253d17.png

Só que mesmo com essa sequência horrível de resultados, ainda estamos fora da zona de rebaixamento, em 13º lugar. Por pouco, é verdade, mas estamos fora dela. Dependemos apenas de nós mesmos para assegurar nossa manutenção e acreditamos que isso é possível desde que a gente faça nosso trabalho com dedicação.

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- <voz ao fundo: "você está sentindo algum incômodo com as críticas da imprensa?"> Eu? Eu não. Já me acostumei com a imprensa reclamando de tudo que é possível sobre mim. Reclamaram da minha gestão de elenco, reclamaram que meus jogadores têm momentos de descontração após as partidas, reclamaram das minhas táticas, chegaram até a dizer que a nossa situação na tabela é por conta de um baixo investimento em transferências, aí depois reclamaram que eu larguei eles falando sozinho depois de uma pergunta absurda dessa. Seguimos em frente. Inclusive, acho bom dizer que as festas após os jogos continuam acontecendo e a imprensa fez um ou dois comentários, mesmo com essa sequência horrível de resultados pela Ligue 1. Agora, talvez, eles tenham mais substância para criticar e decidiram fazê-lo, isso mostra que eles não têm muitos critérios na hora de reclamar. Então, particularmente, eu não estou incomodada e tampouco preocupada. Estamos trabalhando para contornar a má situação na liga, mas estamos fora da zona e vejo bastante progresso no grupo e nossas atuações coletivas com algumas mudanças que fizemos. Uma das principais coisas que fizemos foram reuniões para conversar com todos os jogadores, sendo a mais recente há alguns dias, antes do jogo contra o Montpellier de ontem. Nela eu senti que o grupo quer contornar esta situação e temos tudo para fazê-lo, sim. Então, eu divido essa temporada até aqui em dois planos distintos: na liga e nas competições eliminatórias.

Vocês conversaram há pouco com o Willem, não foi? Ele falou sobre o quê? <voz ao fundo: "sobre a campanha na liga">. Então, se quiserem voltar lá com ele e perguntar o meu papel, você vai entender que estou de todas as formas possíveis tentando motivar os jogadores. Depois daquele 4x2 contra o Lyon, em que foi nossa primeira partida com um modelo tático novo, eu deixei claro no vestiário ao final da partida que a atuação não foi boa porque apesar de termos voltado a marcar, sofremos muitos gols. Ele, que é um jogador que eu respeito muito, foi à imprensa, que me criticava pela atuação da equipe, e disse que eu também havia feito a mesma coisa. Em contrapartida, eu também dou os devidos créditos quando eles são merecidos e, coincidentemente, ele mesmo foi um dos que já recebeu vários elogios após uma partida. Nesta em questão ele fez chover e fez os 4 gols da vitória de nosso time.

Em meio a todas essas mudanças em esquemas táticos, percebemos que tínhamos um déficit de jogadores capazes de atuar pelos lados do campo e recebemos uma notificação do empresário de um jovem ponta, que trouxemos para testes e acabamos chegando a um acordo para assinar definitivamente. O Marcos José é um jovem brasileiro, bastante habilidoso que tem boa capacidade com ambas as pernas e tem tudo para mostrar um ótimo desenvolvimento, sendo uma aposta praticamente sem riscos já que chegou após o término de seu contrato com um pequeno time brasileiro que desconheço.

3---jogosCL360d8e286bf359e2.png

Enfim, como eu havia dito anteriormente, eu separo essa temporada em dois pontos diferentes: a liga e as competições eliminatórias. Na liga não estamos muito bem, mas temos conseguido nos manter de pé e na briga pela manutenção. Continentalmente nós estamos em uma fase impressionante e apresentando um futebol de altíssimo nível e qualidade, estando invictos na Conference League e classificados para os mata-matas. E este é, definitivamente, o motivo principal pelo qual não estou preocupada com o time. É difícil lidar com várias frentes de competição e gerir o plantel de forma adequada, sempre alguma coisa fica pelo caminho e nós estivemos priorizando bastante a Conference.

Pela segunda rodada fomos visitar o dinamarquês AGF e saímos com uma convincente vitória por 3x1. Uma atuação de alta classe contra um adversário que não conseguiu resistir às nossas primeiras investidas e depois dos 20 minutos de jogo, com 3x0 no placar, só tivemos de administrar o placar e o fôlego. O jogo mais mágico dessa sequência foi contra os albaneses do Partizani, em que vencemos por 4x2, com quatro gols de Geubbels numa atuação de gala de nosso centroavante que mereceu todos os elogios, como já disse anteriormente. Na sequência fomos à Holanda para enfrentar o Utrecht e saímos vitoriosos, por 1x0, em um jogo muito truncado com o esquema tático novo da liga.

3d---vCukarickic049b402ca204383.png

Fechamos a fase de liga da Conference League enfrentando, em casa, os croatas do Čukarički que seriam os rivais mais fortes depois da Real Sociedad. Conseguimos uma confortável vitória por 3x1, em um jogo completamente dominado por nossa equipe. Eles chegaram a abrir o placar logo aos 25 minutos, mas mantivemos a nossa compostura e o plano de jogo para buscarmos a virada comandando um belíssimo jogo.

5a---classificacao-CL2d27d6717995d8aa.pn

Com isso encerramos essa fase da Conference com a quarta melhor campanha, sem perder um único ponto sequer, com muito conforto e animação para as eliminatórias. Alcançamos o nosso projeto inicial com muita classe e agora eu acho que podemos ir longe, e assim nós seguiremos focados na competição em detrimento da liga, mas poderemos mudar o foco caso nosso rendimento na liga nacional não se recupere. Então a conversa que estamos tendo com o grupo é para buscarmos nos recuperar na liga para fazermos uma boa campanha continental, apresentando nosso cartão de visitas a toda a Europa para dizer: "estamos aqui, podem nos temer".

4---nova-tatica37d2ba693a8c6b60.png

Com relação à mudança tática, algo que está sendo muito falado na imprensa, acho que posso explicar um pouco da nossa ideia já que os episódios dessa campanha só sairão na íntegra ao final da temporada e aí não há muito o que os adversários fazerem para se adaptar. Nosso esquema é um tanto diferente, assimétrico e arrojado. Ele é desenhado como um 4-5-1, mas funciona como um 3-5-2. O ala da direita avança como um ponta, enquanto o meia central de seu lado ajuda na guarda da defesa pela direita, cobrindo as subidas do ala. O lateral esquerdo começa o jogo mais próximo dos outros dois zagueiros e sobe, caso seja necessário, para dar maior profundidade. O nosso volante, um pouco deslocado para a esquerda, atua como uma espécie de terceiro zagueiro que traz o defensor da esquerda para cobrir o avanço do lateral. Em tese isso traz uma boa cobertura defensiva, mas ainda não estou satisfeita com o sistema defensivo neste esquema, então é possível que ainda façamos alguns ajustes.

Nosso meia esquerdo avança como um extremo, cortando para dentro e puxando para si a marcação. Isso dá espaço para o nosso meia ofensivo atuar como uma espécie de segundo atacante que aproveita o deslocamento de seus marcadores para o meia-esquerda, e facilita o rompimento das linhas. Na ponta direita temos um jogador capaz de construir as jogadas, que é o jovem El Sayed. Ele vem fechando para o meio quando tem a bola e, com isso, abre o espaço para as subidas de nosso ala direita que costuma ficar desmarcado. O egípcio tem feito bons jogos por ali e agora que trouxemos o Marcos José, ele pode dar um fôlego para ele na rotação.

O atacante fica um pouco deslocado para a direita para permitir a infiltração do nosso meia ofensivo com mais facilidade. Contudo, estou avaliando a possibilidade de centralizá-lo para ver qual a melhor forma para reduzir o impacto da marcação neste jogador que vem de trás para infiltrar-se na última linha do adversário. Em toda sorte, o esquema ainda está em seus primeiros passos e temos muito o que trabalhar em cima dele para afinar de forma mais adequada e, principalmente, criar uma familiarização melhor de nossos atletas com ele. Mas até aqui tem se mostrado adequado às ideias que tivemos ao concebê-lo e os ajustes serão feitos conforme necessário.

6---calendario-jan-mar2914affe795fdf8031

Teremos quase duas semanas de preparação até nossa volta aos gramados e espero que até lá possamos assimilar melhor todos estes conceitos, e eu possa tomar decisões sobre as minhas dúvidas com relação ao esquema tático. Nossa volta para as oitavas de final da Conference League acontecerá em março, tempo o suficiente, acredito, para eu tomar as decisões e saber que rumo tomaremos nas frentes que estaremos a competir. Espero que até lá tudo esteja bem ajustado, sobretudo porque a sequência de jogos deste trimestre não é um bicho de sete cabeças, como foi essa reta final do ano, sendo bem sortidos os tipos de adversários que enfrentaremos.

Sem contar que pretendemos usar, sim, esta janela de transferências de inverno para trazer alguns jogadores que se adequem melhor a este nosso novo esquema tático. Muitas coisas para fazer e este próximo trimestre será decisivo nos rumos da temporada. Torço para que as coisas se acertem e sejamos capazes de mostrar que aquele time que há pouco estava no National 3 é capaz de aprontar bastante em todas as competições!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Então, do meio pra frente eu gostei da tática (ainda que assimetria não seja muito o meu estilo), mas olhando assim eu fiquei em dúvida sobre a fase inicial do teu jogo. No FM eu vejo muito os laterais como jogadores de flanco mesmo, pra dar largura e amplitude, a menos que você use Defesa Ala Invertido; o Pivô Defensivo é quase um terceiro zagueiro, o Carrilero é mais de cobertura do flanco, o teu EI-At é um jogador naturalmente agressivo que corta pra dentro e busca atacar a área...me dá a sensação que falta no teu meio alguém pra fazer exatamente a ponte entre os setores, saca? Um cara que meio que receba a bola do PD, se movimente buscando opções, procure dar um passe pra ligar com os homens de frente, recicle a posse diante de uma defesa fechada, enfim, é um papel que no meu esquema por exemplo quem faz é o CJR mas tem outras funções que podem funcionar bem também, tipo MRB-Ap ou MC-Ap.

Aí é questão de ver como você pode equilibrar isso no teu esquema, talvez transformando o volante num CJR Ap? Ele ainda guarda posição, protege a zaga, mas vai buscar fazer também esse papel de transição. Sei lá, tem que ver se o jogador é adequado e se faz sentido pra ti. Ou quem sabe um OA-Ap/Médio Ala-Ap com instruções na esquerda, dependendo do que teu ponta saiba fazer. Ou ainda uma função de mais cobertura do lado direito mas que tenha menos foco em proteger o flanco do que o Carrilero, tipo um CJR AP ou MRB-Ap.

A campanha na liga ao menos tem te mantido fora da zona de rebaixamento, acho que com os ajustes que você tá buscando a coisa tende a melhorar. E na Conference a coisa vai muito bem né, tô sentindo que vem coisa boa por aí.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Tiveste uma fase complicada mas não podes deitar os braços abaixo. A nível europeu, irrepreensível. 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

O contraste entre a grande campanha na UECL e no Francesão mostra que o time talvez ainda não tenha a profundidade que essa quantidade de partidas de alto nível exigem.

Irina que costuma sempre dar um jeito de fazer os críticos engolirem suas palavras já deve estar com uma grande lista de impropérios russos guardados para quando voltar ao caminho das vitórias, que cedo ou tarde vai acontecer.

Estou com o @Tsuru nessa questão tática. O desenho parece um pouco desbalanceado, principalmente na ocupação do meio-campo. O PD recua para armar o jogo e não tem uma opção imediata aparente para avançar, e defensivamente tem um lado direito com três caras, e o meio com só um.

Já joguei com um desenho bem parecido com esse, mas a ideia era usar bem a largura do campo com um Ala-Apoiar e um AlC-Atacar. No seu caso a ideia é outra, mas uma ou duas coisas que funcionaram bem comigo poderiam servir para melhorar a fluidez da equipe: a primeira é centralizar o PD, pois você tem gente demais para cobrir o lado esquerdo com um DL-Apoiar, um EI na linha do meio-campo e o próprio PD, que mesmo centralizado pode cobrir por aquele lado caso necessário. Assim você ganha mais presença na zona central, e uma cobertura um pouco melhor nas costas do Ala Completo. A outra coisa são duas - eu experimentaria trocar de lado os atacantes, no seu caso o Trabalhador e o Sombra, adicionando também o pedido para o Trabalhador abrir mais para os lados com "Manter-se aberto", pois como o lateral daquele lado é mais contido e o ponta corta para o meio desde mais de trás, o Trabalhador vai atrair um defensor indo para o espaço que não vai estar ocupado, liberando a área para o Sombra e para o próprio Extremo Invertido, e vez ou outra vai receber em velocidade por ali como um ponta.

Pitacos não solicitados à parte, sigo acompanhando e torcendo pelo sucesso da equipe. Gostei desse formato de documentário, pois dá para criar espaço para outros personagens terem "voz" na história, principalmente os jogadores.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

A equipe está parecendo o médico e o monstro. A nível nacional um mostro e próximo a zona da degola. A nível europeu, um médico. Já classificado para as oitavas e indo muito bem. Vamos ver se consegue subir no campeonato e manter a regularidade.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Voltando a acompanhar, e primeiramente o mais importante

Fede Pintos, pqp, nao da. E ainda é mais de um.

Quanto a carreira um elevador Turbo! E que primeira temporada agridoce na Ligue 1, pelo menos pegou a Conference, que pro Haute ta bom demais.

Caralho, esse sayed é feio pra caralho. É newgen ne? Que arquivo vc ta usando?

É, a segunda temporada nem doce ta sendo. Mas na Conference ta indo bem, Quem sabe nao cava a vaguinha na competição europeia do ano que vem, e só brincana Ligue 1. Pra equipes menores acaba sendo muita competição

Mas esse formato de liga das comp europeia é uma bosta 

 

Parabens pelo Mestrado, o meu so completei tardiamente esse ano.

 

Desculpa bater na mesma tecla, mas agora ja bem rodado, depois de outras experiencia, e essa agora com a skin, e varias customizaçãoes. quais suas ponderações sobre as tentativas de sair do lugar comum do 1-20.

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Em 12/10/2023 em 08:04, Tsuru disse:

Então, do meio pra frente eu gostei da tática (ainda que assimetria não seja muito o meu estilo), mas olhando assim eu fiquei em dúvida sobre a fase inicial do teu jogo. No FM eu vejo muito os laterais como jogadores de flanco mesmo, pra dar largura e amplitude, a menos que você use Defesa Ala Invertido; o Pivô Defensivo é quase um terceiro zagueiro, o Carrilero é mais de cobertura do flanco, o teu EI-At é um jogador naturalmente agressivo que corta pra dentro e busca atacar a área...me dá a sensação que falta no teu meio alguém pra fazer exatamente a ponte entre os setores, saca? Um cara que meio que receba a bola do PD, se movimente buscando opções, procure dar um passe pra ligar com os homens de frente, recicle a posse diante de uma defesa fechada, enfim, é um papel que no meu esquema por exemplo quem faz é o CJR mas tem outras funções que podem funcionar bem também, tipo MRB-Ap ou MC-Ap.

Aí é questão de ver como você pode equilibrar isso no teu esquema, talvez transformando o volante num CJR Ap? Ele ainda guarda posição, protege a zaga, mas vai buscar fazer também esse papel de transição. Sei lá, tem que ver se o jogador é adequado e se faz sentido pra ti. Ou quem sabe um OA-Ap/Médio Ala-Ap com instruções na esquerda, dependendo do que teu ponta saiba fazer. Ou ainda uma função de mais cobertura do lado direito mas que tenha menos foco em proteger o flanco do que o Carrilero, tipo um CJR AP ou MRB-Ap.

A campanha na liga ao menos tem te mantido fora da zona de rebaixamento, acho que com os ajustes que você tá buscando a coisa tende a melhorar. E na Conference a coisa vai muito bem né, tô sentindo que vem coisa boa por aí.

Você fez praticamente a mesma leitura que eu fiz vendo as partidas. O que cria essa ponte entre os setores são as instruções coletivas: o time joga com um ritmo mais lento e de passes curtos, então o meia esquerdo (EI>at) não dispara loucamente como é natural dessa função. Ele ajuda na construção também, ao mesmo tempo que pode, quando vê a oportunidade, de progredir com a bola afunilando o jogo.

Mas o meu ponta direita (CJA>ap) ele vem fechando e desce bastante para receber a bola do outro lado também. O meia central (CAR>ap) é um jogador de muita flutuação e que, por vezes, durante o jogo eu modifico a função dele pra MEZ>ap/at, dependendo de como está o jogo e quão mais agressivo eu quero que esse jogador seja na fase ofensiva.

A ideia inicial era transformar o pivô defensivo em construtor de jogo recuado (apoiar), porque eu acho que meu time tem a capacidade de fazê-lo, mas não fiz neste momento porque estamos em uma situação um pouco perigosa na tabela e quero que ele feche a porta mesmo da defesa e estique as linhas, porque meu lateral esquerdo é um jogador que funciona como uma espécie daquela função nova para equipes com três defensores (que esqueci o nome da função, risos). Ele joga mais afastado da linha lateral e próximo aos zagueiros. Em todo caso, esse sistema tático foi uma coisa emergencial e dentro do que o meu plantel poderia oferecer, simplesmente porque eu fui me dar conta da falta de jogadores que atuam nos lados do campo no momento que montei o esquema. Tive que tentar corrigir nessa janela pra ampliar nossas possibilidades. Mas de qualquer forma eu estou sentindo o time bem melhor, sobretudo após alguns ajustes que fiz no sistema tático.

Na liga a situação não é boa, mas também não é de todo ruim. Estamos cumprindo com o objetivo de manter fora da zona de rebaixamento numa boa, porém como fizemos uma campanha muito boa na última temporada e nessa estamos disputando uma competição europeia, é um pouco frustrante (ou curioso) ver o time numa posição lá embaixo, não é? De qualquer forma, em termos continentais estamos tendo uma prestação muito boa com o time jogando o fino do futebol.

Em 12/10/2023 em 15:24, Cadete213 disse:

Tiveste uma fase complicada mas não podes deitar os braços abaixo. A nível europeu, irrepreensível. 

Pois é. Estamos buscando sempre a melhor forma de ajustar o time e acredito que estamos no caminho certo. 

Em 14/10/2023 em 00:14, Marcolation disse:

O contraste entre a grande campanha na UECL e no Francesão mostra que o time talvez ainda não tenha a profundidade que essa quantidade de partidas de alto nível exigem.

Irina que costuma sempre dar um jeito de fazer os críticos engolirem suas palavras já deve estar com uma grande lista de impropérios russos guardados para quando voltar ao caminho das vitórias, que cedo ou tarde vai acontecer.

Estou com o @Tsuru nessa questão tática. O desenho parece um pouco desbalanceado, principalmente na ocupação do meio-campo. O PD recua para armar o jogo e não tem uma opção imediata aparente para avançar, e defensivamente tem um lado direito com três caras, e o meio com só um.

Já joguei com um desenho bem parecido com esse, mas a ideia era usar bem a largura do campo com um Ala-Apoiar e um AlC-Atacar. No seu caso a ideia é outra, mas uma ou duas coisas que funcionaram bem comigo poderiam servir para melhorar a fluidez da equipe: a primeira é centralizar o PD, pois você tem gente demais para cobrir o lado esquerdo com um DL-Apoiar, um EI na linha do meio-campo e o próprio PD, que mesmo centralizado pode cobrir por aquele lado caso necessário. Assim você ganha mais presença na zona central, e uma cobertura um pouco melhor nas costas do Ala Completo. A outra coisa são duas - eu experimentaria trocar de lado os atacantes, no seu caso o Trabalhador e o Sombra, adicionando também o pedido para o Trabalhador abrir mais para os lados com "Manter-se aberto", pois como o lateral daquele lado é mais contido e o ponta corta para o meio desde mais de trás, o Trabalhador vai atrair um defensor indo para o espaço que não vai estar ocupado, liberando a área para o Sombra e para o próprio Extremo Invertido, e vez ou outra vai receber em velocidade por ali como um ponta.

Pitacos não solicitados à parte, sigo acompanhando e torcendo pelo sucesso da equipe. Gostei desse formato de documentário, pois dá para criar espaço para outros personagens terem "voz" na história, principalmente os jogadores.

Definitivamente não temos essa profundidade no elenco. Tive que fazer uma bagunça pra conseguir encaixar o time de forma adequada aos jogadores que temos à disposição e essa próxima janela de transferências foi fundamental para acertar o time. E certamente ela tem muita coisa guardada para seus críticos!

O desenho atual, realmente, tá um pouco desbalanceado mas acabei acertando algumas coisas e agora o time é uma máquina de jogar futebol, nem parece um time tão fragilizado mais como foi na liga durante a temporada inteira, só que esse desenho foi montado com base nos jogadores que tínhamos à disposição no momento para extrair o melhor de quem entre em campo. Mas eu sempre faço algumas alterações durante o jogo, seja de posicionamento, função, tarefa ou alguma instrução coletiva ou individual de acordo com o andar das partidas. É apenas a estrutura inicial de como o time vai começar o jogo, durante a partida muitas coisas mudam.

O PD não apenas recua mas também afunila pra poder construir mais ou menos desde a linha do meio-campo. O lateral direito sobe muito, porque é um ala completo apoiando. Experimentei com ele atacando, mas deixava muito espaço atrás que os adversários aproveitavam que o carrilero acabava ficando sobrecarregado; com esse ala completo apoiando, meu meia central começou a participar mais ativamente do jogo, inclusive subindo e deslocando a marcação. No limite, como o time joga avançando em blocos por causa das instruções coletivas e individuais a alguns jogadores, os nossos ataques são bem ordenados e organizados. No começo do esquema não eram, mas foram adquirindo uma maior fluidez, especialmente depois de algumas mudanças (basicamente centralizei o atacante e o volante, mudei a função dele e do ponta direita também). Mas fique à vontade para dar ideias, é sempre muito produtivo ouvir as ideias da galera, sobretudo porque pode trazer alguma perspectiva que, talvez, tenha passado ao largo.

A ideia de mudar o formato foi justamente por isso, e também para facilitar um pouco na minha parte, porque como dá pra perceber pelas poucas atualizações, eu tô com o tempo um pouco limitado. Consigo jogar enquanto escrevo algumas coisas pra minha pós, mas na hora de fazer a atualização aqui acaba consumindo muito tempo criar os diálogos tentando encaixar eles com o jogo de uma forma que não fique tão fora da realidade. Sem contar que também permite, de alguma forma, o leitor criar vínculo com outras pessoas para além da treinadora, né? Mas algumas coisas ainda virão no formato antigo, sobretudo algumas decisões que precisarão ser tomadas. 

Em 14/10/2023 em 10:44, LC disse:

A equipe está parecendo o médico e o monstro. A nível nacional um mostro e próximo a zona da degola. A nível europeu, um médico. Já classificado para as oitavas e indo muito bem. Vamos ver se consegue subir no campeonato e manter a regularidade.

A ideia é acertar as pontas e tentar reiniciar o time de uma forma que ele consiga produzir nacionalmente o que está fazendo em nível continental. O problema era, definitivamente, a profundidade do elenco que mesmo rotacionando, alguns jogadores ficavam exaustos e dificultava um índice de produtividade maior. O objetivo é tentar corrigir isso nessa próxima janela.

Em 14/10/2023 em 21:10, Andreh68 disse:

Voltando a acompanhar, e primeiramente o mais importante

Fede Pintos, pqp, nao da. E ainda é mais de um.

Quanto a carreira um elevador Turbo! E que primeira temporada agridoce na Ligue 1, pelo menos pegou a Conference, que pro Haute ta bom demais.

Caralho, esse sayed é feio pra caralho. É newgen ne? Que arquivo vc ta usando?

É, a segunda temporada nem doce ta sendo. Mas na Conference ta indo bem, Quem sabe nao cava a vaguinha na competição europeia do ano que vem, e só brincana Ligue 1. Pra equipes menores acaba sendo muita competição

Mas esse formato de liga das comp europeia é uma bosta 

 

Parabens pelo Mestrado, o meu so completei tardiamente esse ano.

 

Desculpa bater na mesma tecla, mas agora ja bem rodado, depois de outras experiencia, e essa agora com a skin, e varias customizaçãoes. quais suas ponderações sobre as tentativas de sair do lugar comum do 1-20.

 

Nome bonito, né? O pior é que o brother deve ser tão indignado com o próprio nome que é um poço de maldade, toma cartão a rodo! Eu me lembro num save que eu fiz com o Cannes tinha um newgen que chamava André Borges Melhores Momentos, que era um atacante promissor. O guri era bola demais e propiciava os Melhores Momentos mesmo fazendo muitos gols hahahaha!

Tivemos uma ascensão muito consistente sem investir muito dinheiro para fazer o time progredir. Isso é bom e ruim. É bom porque as finanças estão saudáveis e é ruim porque o elenco acaba sendo um pouco mais curto e dificulta competir em várias frentes. Vou buscar corrigir essa falta de profundidade nessa janela porque temos dinheiro para isso. Não é muito, mas dá pra qualificar um pouco o elenco. 

Na temporada passada estreamos muito bem na Ligue 1, surpreendendo a tudo e todos. A reta final foi um pouco difícil de digerir porque vínhamos brigando pela Champions e no final acabamos classificando para a Conference com o time produzindo quase nada. Nesta, me parece, que o time vinha tentando mas faltava gás mesmo pra jogar tendo que disputar várias frentes em um calendário recheado de jogos. Com relação ao formato de liga na competição europeia, achei que dá uma oportunidade de enfrentar alguns adversários mais fracos e tentar beliscar alguma coisa com maior possibilidade do que cair num grupo com um monte de time forte em que a gente seria um saco de pancadas, mas ao mesmo tempo acho que se superar e conseguir alguma coisa em um grupo complicado tem muito mais valor do que conseguir alguma coisa fazendo o dever de casa.

Com relação ao El Sayed, ele é newgen, sim. Eu uso um pack de um pessoal que cria as faces usando uma IA e coloco no jogo usando o NewGAN. Dá um trabalho, mas fica legal. E obrigado pelos parabéns :)

Eu tô gostando bastante de jogar sem os atributos de 1-20, porque com eles você sabe especificamente no que o jogador com atributos medianos (11-15) tem a capacidade de se destacar e sem eles você vê um maluco cheio de atributos entre 11 e 15 que não faz ideia especificamente do que ele pode fazer. Será que é um volante ou um armador? Aí entra na parte de tentar explorar mesmo o conhecimento dos olheiros e analistas, que antes eu usava os olheiros pra abrir os atributos do cara e pronto, decidia se valia ou não observando os atributos. Tanto que só usava o analista pra entregar um relatório do próximo adversário e ficava por isso mesmo, aí desse jeito eu acho que dá uma simulada mais legal na experiência. Isso sem contar que eu também tô aprendendo a mexer nas skins, não faço nada de muito articulado, mas consigo trazer um painel de uma skin específica para uma outra e me divirto um pouco fazendo isso, testando pra ver o que eu fiz de errado quando não sai do jeito que eu queria e coisas assim. Nessa última modificação que eu fiz, pra ficar uma tela mais parecida com a tradicional e colocar as estrelinhas, eu já fiz uma duas ou três burradas que tinha bugado tudo mas consegui corrigir.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Spoiler
29 minutos atrás, felipevalle disse:

Acaso ganhe a Conference terá vaga garantida na UEFA League do ano que vem?

De acordo com os regulamentos da competição, sim, o título da Conference League garante vaga na fase de liga (se não me engano) da Liga Europa.

7weSo4z.jpg
T07: Capítulo 32 - Uma sensação agridoce
🌍 
Localizações variadas entre Lyon e Pomeys | 23 a 27 de março de 2029

Moussa Maazou - diretor de futebol do Hauts Lyonnais
- Durante as inconstâncias do time ao longo desta temporada, a Irina vinha constantemente conversar comigo para falar sobre a profundidade do nosso elenco. Diversas vezes ela disse que precisaríamos dar uma qualificada e que ela estava buscando algumas alternativas táticas para tentar mudar os rumos do time na Ligue 1, mas que a falta de alguns jogadores de características específicas era um problema que ela tinha de lidar. Eu não entendia muito bem, porque achava que o time tinha jogadores com características e posicionamentos variados o suficiente para um clube do nosso porte... Só fui entender quando cheguei uma vez no vestiário pra falar com ela e vi um desenho estranhíssimo no quadro que era ela tentando explicar o novo desenho tático dela. Naquele momento, vendo um negócio completamente diferente de tudo que eu já vi, eu entendi o que ela quis dizer com faltar profundidade. Acho que aquele negócio precisaria de um submarino pra alcançar o que ela pedia, mas tudo bem. Ao final daquela reunião, ela havia dito que tinha interesse em três jogadores em específico e que não poderia fazer a negociação porque se dedicaria especificamente a tentar corrigir os problemas que o time vinha enfrentando no campeonato nacional. Me pediu para fazer os contatos e tentar trazer eles para chegarem logo no primeiro dia de janeiro.

1---transferencias5b111e47508f50e3.png

Pois lá fui eu entrar em contato com jogadores. Um estava na Colômbia, outro no Egito e um terceiro aqui na França mesmo, que é um jovem. O primeiro pedido dela foi o do lateral direito Facundo Mura, de 30 anos, que estava com seu contrato prestes a vencer com o Millionarios, da Colômbia. Inicialmente fiz um contato com seu clube para saber sobre as negociações a respeito de renovação e coisas assim, mas como disseram que o jogador estava interessado em sair, me passaram o contato de seu empresário. Liguei e o contato foi tranquilo, ele se mostrou muito disposto a vir para disputar uma Conference League que quase disse que jogaria de graça. O segundo foi o nigeriano John Okoye Ebuka, de 32 anos, que possuía um contrato mês a mês com o Ceramica Cleopatra, do Egito. Ele atua nos dois lados do campo, como meia-atacante e até na linha de frente. É um típico jogador de maior polivalência. O terceiro pedido dela foi de um jovem goleiro que estava no Belfort: Axel Berger foi um rapaz encontrado por nossa rede de olheiros que se admirou com o perfil dele, as capacidades de um jogador de sua idade e que se acredita que tem muito a evoluir. Desembolsamos um valor de €425 mil por ele e me parece que desde então ele já se valorizou bastante, embora esteja atuando em nossa equipe sub19.

Também realizamos três empréstimos: o lateral esquerdo Elyaz, de 23 anos, vem emprestado sem custos do Real Madrid e já conhece um pouco do clube, pois atuou aqui há alguns anos, quando estávamos no National. Chegou para compor elenco, sem muitas pretensões de jogo. Na tentativa de qualificar o setor defensivo, encontramos o zagueiro esloveno Jaka Bijol, de 30 anos, que vem por empréstimo de duas temporadas cedido pelo Tottenham, onde não vinha tendo muitas oportunidades e temos o direito de compra por €1 milhão. O último a chegar é uma jovem promessa francesa, Valentin Langlois, de 21 anos que chega emprestado pelo Liverpool até o final desta temporada. É, sem sombra de dúvidas, a principal contratação que fizemos nesta janela pois é um jovem versátil, que atua nas duas pontas e tem recebido oportunidades como titular atuando na meia-esquerda, onde não é tão familiarizado, mas vem se encaixando muito bem. A última transferência que realizamos não chegará tão cedo, porque é um jovem zagueiro uruguaio de 17 anos que nossos olheiros encontraram e a própria Irina viajou até Montevideo para negociar sua transferência. Não sei ao certo os valores, porque não me foi passado, mas diz nossa treinadora que foi um furto já que não chegou a €1 milhão. Ele só chegará em janeiro de 2030, quando fizer 18 anos.

Nas saídas, depois de um acesso de raiva por uma expulsão de Fede Pintos, a Irina veio conversar comigo e disse que ele estaria à disposição das outras equipes caso encontrasse uma proposta de, pelo menos, €5 milhões. Comecei a trabalhar para verificar se havia alguém interessado no volante uruguaio e o Racing Santander, que briga contra o rebaixamento na liga espanhola, decidiu que ele seria uma peça importante no setor defensivo e nos ofertou €8,5 milhões pelo passe do jogador. A negociação foi rápida, porque a Irina realmente perdeu as estribeiras com o jovem depois de uma expulsão e ele quis sair. Outro que deixou o clube foi o Allan Linguet, que vinha perdendo espaço na lateral direita, e com a chegada de Mura perderia ainda mais, então optamos por seguir caminhos diferentes e ele defenderá as cores do Le Havre por €325 mil. 

No geral, acho que fizemos uma boa janela de transferências, e a Irina sempre que me vê agradece pelas contratações por empréstimo que foram feitas de minha parte porque os dois principais nomes têm sido fundamentais nessa retomada que tivemos.

Titouan Carnot - presidente do Hauts Lyonnais
- Bem, a situação ao longo do ano passado não estava muito boa na liga, mas vínhamos bem na Conference League. Irina, diversas vezes, vinha conversar comigo falando que as coisas se acertariam, que era difícil gerenciar muitas competições desse jeito, que ela estava tentando aprender a melhor forma de rotacionar o time e tantas outras coisas para tentar ver se não estava com o cargo balançando. Definitivamente não estava, até porque um dos objetivos propostos era o de evitar o rebaixamento e, mesmo flertando com a queda, não acho que estávamos em posição de queda apesar da proximidade. Além disso, o time estava fazendo uma campanha irrepreensível na Conference, então definitivamente o cargo dela estava seguro. Ao longo deste trimestre conseguimos finalizar a expansão de nosso estádio, estabelecemos uma parceria com o Salamanca, da Espanha, e a Irina conseguiu finalizar sua licença pro da UEFA. Além disso, demos início à melhoria nas nossas instalações de treinamento que será importante para elevarmos nosso estatuto enquanto instituição. Uma última notícia excelente foi a revista NXGN eleger um de nossos jogadores como a maior promessa do mundo e um outro, fruto da nossa base, como o 18º jogador a se observar no futuro. E realmente, tanto El Sayed quanto Blaise têm mostrado um futebol de altíssima qualidade por aqui desde jovens, só tendem a melhorar. Será que no futuro teremos um jogador eleito melhor do mundo que já passou por nossa equipe?

1---sorteio-CLc86b7dc256b5d7c7.png

O sorteio das oitavas de final da Conference League foi, também, um tanto quanto interessante. Enfrentaremos o único adversário que desdenhou de nossa capacidade e mostramos que somos um bom time. Agora o mata-mata vai dar a oportunidade final de ver quem vai adiante, e a Irina já disse que seria fundamental mostrarmos a eles do que somos feitos... E, bem, vocês viram o que aconteceu, não é?

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- Vou te falar que a minha experiência nesta temporada tem sido algo diferente. Estou sendo desafiada de uma forma que ainda não tive a oportunidade nessa minha breve carreira como treinadora e estou ansiosa tentando colocar a nossa equipe nos trilhos para competirmos bem em todas as frentes. O primeiro passo que dei nessa virada de ano foi convocar os jogadores para uma reunião e conversar com todos, dar motivação a cada um deles para que este ano novo fosse diferente, que apagaríamos a campanha inconsistente na liga e tudo seria revisto do zero, com esse novo esquema tático. Rapidamente as coisas começaram a melhorar, ainda mais depois de uma goleada convincente sobre o Toulouse no primeiro jogo do ano, que ao final da partida simplesmente disse ao Rayan que ele tinha feito uma partida muito boa e ele se sentiu muito agradado. Até a própria imprensa, que estava com diversas reclamações sobre nossas atuações, se derreteu em elogios sobre nosso estilo de jogo à Kollontai.

2---jogos3b8643f2818f7e5c.png

A nossa "estreia", após nossa reunião para reforjar nosso ânimo, foi contra o Toulouse e foi com uma goleada estonteante por 4x0. Dominamos os adversários na casa dele com um futebol envolvente e agressivo e não tomamos conhecimento deles. Tivemos sorte, porque eles sabiam explorar em velocidade nosso bloco subindo na construção das jogadas, mas a vitória foi convincente. Na sequência tivemos azar contra o Nice, em casa, e sofremos uma derrota por 3x1. Não conseguimos impor nosso ritmo de jogo e a nossa defesa cometeu diversos erros, inclusive o nosso goleiro, que selaram a derrota. Ao final da partida conversei rapidamente com os jogadores para que não desanimassem e que resultados assim acontecem. Estávamos nos adequando a um sistema de jogo novo. A reação foi imediata, que, visitando o Auxerre fizemos uma partida absolutamente impecável e saímos com a vitória por 3x0.

2d---vToulouseCDF8dbded755e481944.png

A partida seguinte seria contra o Toulouse, novamente fora de casa, pela Coupe de France. Neste momento, como estávamos nos dedicando à Ligue 1, optei por enviar a campo um time completamente reserva e dar tempo de jogo a alguns jovens. Tudo parecia correr bem e aos 41 minutos do primeiro tempo vencíamos por 3x0. O problema é que no final do primeiro tempo, aos 48 minutos tomamos um gol e aos 49 tomamos outro. Isso criou um baque muito grande nos jogadores, especialmente no Jérémy, que falhou em um gol e estava um pouco nervoso no vestiário. Tomei um tempo durante o intervalo para conversar com ele e tentar tranquilizá-lo, mas não deu muito certo. No segundo tempo, ele fez uma falta e viu o segundo amarelo, acabou indo para o vestiário mais cedo. A partir daí tentei conter um pouco a situação, mas foi difícil, porque eles começaram a pressionar pelo empate. Foi o segundo tempo inteiro com eles martelando nossa cabeça e a sorte é que eles apenas conseguiram o empate, nada a mais. Nos pênaltis a situação continuou tensa, mas tentei motivar ao máximo meus jogadores e conseguimos sair vitoriosos de uma partida que nós mesmos nos complicamos e com a nossa equipe reserva.

Na sequência, em casa, recebemos o fortíssimo time do Rennes e chegamos a abrir o placar, mas duas falhas do Anthony cederam a virada para os visitantes e a nossa última derrota do período, que foi após essa partida que pude ajustar tudo da forma que gostaria e começamos a vislumbrar resultados muito melhores até culminar numa belíssima vitória sobre o Nantes, jogando com um time misto, pelo placar de 2x0 sem dar muitas chances ao adversário.

2g---vRealSociedadCLd6178a849d942ba8.png

Chegamos, então, à primeira partida das oitavas de final da Conference League. Contra o Real Sociedad, de Imanol Alguacil, que falou tão mal de nossa equipe na última oportunidade que tivemos de confrontá-los, ainda no começo da temporada. Sabia que o time dele gostava de ter a bola e aprendi que, por vezes, é bom deixar o seu adversário enfiar os pés pelas mãos, então mantive o esquema tático, mas modifiquei bastante o nosso estilo de jogo, para forçar as correrias nas costas da defesa. O primeiro tempo foi um pouco estranho, porque não conseguíamos acertar muito bem os ataques e eles estavam mais vivos do que nós. Inclusive, estávamos a salvo graças à partida magistral que fazia o Anthony sob nossas traves. No vestiário acertei algumas coisas que me pareciam problemáticas e voltamos a campo destinados a vencer. Willem abriu o placar aos 59 minutos de jogo após um bom passe de Marcos José, nas costas da defesa. Depois entrou a peça fundamental de nossa equipe: Rayan Cherki. O rapaz só faltou fazer chover, porque entrou incendiando a partida pela meia-esquerda e ninguém conseguia segurá-lo. De seus pés saiu a assistência para Willem ampliar o marcador e de falta, nos acréscimos do segundo tempo, decretou a vitória.

2i---vMonacoCDF0305facc291b7736.png

Dali em diante as coisas começaram a afunilar de um jeito que não esperávamos. A Coupe de France, que não tinha praticamente nenhuma atenção de nossa parte, começou a chegar em seus estágios mais avançados e nós íamos conseguindo avançar. Contra o Monaco, na semi-final, escalei o time titular com exceção do goleiro, que vinha jogando nas partidas da copa e o Anthony vinha tendo alguns problemas de lesão com a maratona de jogos, então optei por manter nosso reserva no páreo. Pois bem, aos 29 minutos de jogo, abrimos o marcador. Aos 31 nossa promessa, El Sayed, foi expulso e eu entrei em processo de confusão mental: o que fazer? Decidi transformar o Sofiane em um mezalla, para avançar um pouco mais para o setor onde o egípcio ocupava e transformar o Vadim em um ala comum, apoiando, pois o nosso meia central teria mais atribuições ofensivas. Seguimos jogando como se estivéssemos com 11 jogadores e aos 40 minutos ampliamos o marcador. No começo do segundo tempo fizemos o terceiro e fechamos o caixão contra um adversário que, acredito eu, é a primeira vez que vencemos. E assim chegamos à final da Coupe de France, onde enfrentaremos o vencedor do confronto entre Paris Saint-Germain e Nice.

Na partida de volta contra o Real Sociedad, pela Conference League, entramos em campo tentando matar o jogo logo de cara. Abrimos o marcador logo cedo, aos 18 minutos, e ampliamos aos 30, com Langlois. Pra mim, ali a eliminatória já estava definida e voltamos para o segundo tempo com um ritmo mais tranquilo, para tentar preservar nossos jogadores e eles voltaram mais incisivos, tentando a classificação. Pouco a pouco fui tirando algumas peças importantes, para preservá-los nas partidas vindouras, e eles começaram a querer mais o jogo. No final, conseguiram o empate, mas nós ficamos com a classificação.

2j---vMarseilleb5c3ee4a967dc5d2.png

A última partida deste trimestre foi um empate frustrante contra o Olympique Marseille por 0x0. Jogamos muito bem, dominamos com facilidade o adversário, porém tivemos dificuldade em empurrar a bola para as redes. Em todo caso, acredito que conseguimos nos recuperar muito bem e seguiremos na competição para tentar uma vaga continental novamente. Quem sabe é possível?

3---classificacao-L14bc30c093fe5a4c9.png

Ao final de 27 rodadas nós conseguimos recuperar o bom futebol, o caminho das vitórias e a subida na tabela classificatória. O rebaixamento que, antes, era algo especulado para nossa equipe já não é sequer cogitado por ninguém e nós seguimos firmes tentando entrar na zona de classificação continental. Oportunidades para tanto não faltam: estamos 6 pontos atrás do último time na zona de qualificação para competições europeias com um jogo a menos, estamos na final da Coupe de France, que pode nos dar uma vaga para a Liga Europa, e seguimos vivos na Conference League que, caso vençamos, pode nos dar também a oportunidade de qualificar para a Liga Europa.

4---proximos-jogos30c5ff0a88c5dc64.png

Nossos próximos compromissos colocam um congestionamento absurdo de jogos no mês de abril, com pelo menos 7 partidas a serem disputadas no próximo mês, podendo ainda ampliar caso passemos do Gent na Conference League. Há também a possibilidade de mudança de uma partida da liga ou da final da Coupe de France, quando definirem nosso adversário lá, pois estão ambas marcadas para o mesmo dia e acho difícil jogar duas partidas em extremos diferentes do país quase que simultaneamente.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Curioso, o que esse rapaz fazno Real, para ter saido cedo do Haute, e voltado como mero estofo de sofá?

Quando o campeao da Liga e da Copa é o mesmo quem herda a vaga é o vice da liga ou da copa? De qqer forma,mantendo a posição ta com a vaga na conference pelo menos garantida.

Alias, por falar em skin, como fica a comparação de jogadores, tem aquelas barrinhas que vao deduraro quanto um é especificamente melhor que o outro por atributo ingame, ou eles comparam o "valor" mostrado na skin?

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Bem, estou a ver uma equipa que já faz imenso dinheiro no mercado e que tem uma final importante pela frente, onde tudo poderá acontecer. Na Liga, ainda é possível chegar aos lugares europeus e tens aí uma eliminatória europeia onde podes cjegar à próxima fase.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

18 horas atrás, Andreh68 disse:

Curioso, o que esse rapaz fazno Real, para ter saido cedo do Haute, e voltado como mero estofo de sofá?

Quando o campeao da Liga e da Copa é o mesmo quem herda a vaga é o vice da liga ou da copa? De qqer forma,mantendo a posição ta com a vaga na conference pelo menos garantida.

Alias, por falar em skin, como fica a comparação de jogadores, tem aquelas barrinhas que vao deduraro quanto um é especificamente melhor que o outro por atributo ingame, ou eles comparam o "valor" mostrado na skin?

Pois é, né? Hahahaha!

Eu não sei ao certo, mas a copa dá vaga na Liga Europa. Então imagino que caso o campeão da copa esteja classificado para a Champions, a vaga da copa passe para a liga e aumente mais um espaço. Ao mesmo tempo, também pode ser que essa vaga vá para outro lugar, então não faço ideia. Hahahaha!

No que diz respeito à comparação de jogadores, a tela de atributos não aparece nem nas barrinhas. São comparados os pros e contras, também as estatísticas e as posições que eles jogam em campo. Eu tava tentando adicionar a parte dos atributos, mas fiz umas bagunças que não deram muito certo e acabaram bugando a skin. Felizmente eu consegui recuperar o que já tinha feito e vou seguir tentando, porque é uma mão na roda ter uma noção melhor de quão próximos os jogadores se comparam em termos de atributos

17 horas atrás, Cadete213 disse:

Bem, estou a ver uma equipa que já faz imenso dinheiro no mercado e que tem uma final importante pela frente, onde tudo poderá acontecer. Na Liga, ainda é possível chegar aos lugares europeus e tens aí uma eliminatória europeia onde podes cjegar à próxima fase.

Pois é. Seguimos em um crescimento sólido e, sobretudo, orgânico sem endividar o clube. Buscamos reforçar o elenco com peças que parecem importantes em mercados mais alternativos e isso tem rendido bons frutos. Enquanto não nos estabilizarmos bem financeiramente e em termos de próprio futebol, já que nessa temporada a inconstância ainda fez parte, não acho que seria uma decisão muito boa fazer altos investimentos em jogadores. Em contrapartida, os investimentos estão sendo em questões estruturais (centros de treinamento para o time principal e juvenil), na captação para a base e tudo mais porque estes sim acabam rendendo bons frutos, podem permitir, inclusive, que desenvolvamos bons jogadores para vendê-los e criar uma rotatividade de capital mais consistente no clube. Só que é um passo de cada vez.

Com relação às campanhas, seguimos muito bem e felizmente reencontramos o bom futebol na Liga sem deixar de exibir bons resultados nas demais competições. A janela do começo do ano, sem sombra de dúvidas, foi fundamental para isso porque apesar de poucas contratações, foram jogadores que chegaram e se encaixaram muito bem no time e deram uma boa qualificada no plantel. A confiança, por aqui, está em alta por uma boa temporada.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Spoiler

Como nos próximos dias e talvez semanas eu estarei envolvido com algumas atividades do meu mestrado, não poderei nem jogar e nem postar, então aproveitei o ensejo para deixar uma "atualização" com uma proposta que apareceu aqui e me parecia razoável para criar alguma coisa para deixar no ar enquanto não poderei atualizar. Espero que vocês gostem e deixem os pontos de vista de vocês sobre a possibilidade.

7weSo4z.jpg
T07: Capítulo 33 - Mudanças pela frente?
🌍
 Lyon, França | 14 de abril de 2029

oLgqPpk.png
A região metropolitana de Lyon está em conflito
Diretoria do Olympique Lyonnais se reúne com Irina Kollontai, do Hauts Lyonnais, para convencê-la a mudar de ares

Algumas notícias circulam pelos jornais franceses sobre uma possibilidade curiosa. Existem rumores de que Irina Kollontai, treinadora do Hauts Lyonnais, fora abordada pela diretoria do Olympique Lyonnais para uma eventual mudança de cenário. As especulações são das mais variadas possíveis, desde a dúvida sobre sua saída por ter ajudado a levantar seu clube atual desde o National 3 até a Ligue 1, alcançando em sete temporadas uma disputa de Conference League, e ter se tornado uma lenda nos corredores do Hauts; mas também tem aqueles que tentam levar em consideração a passagem de Irina pelo Lyon quando ainda atuava como jogadora e sua ajuda na conquista da Champions League feminina na temporada de 2015/16, quando teve contato com o então diretor de futebol feminino do clube - e atual presidente do Hauts Lyonnais -, Titouan Carnot. São narrativas típicas de cada torcedor, recheadas de clubismo e esperança. O fato é que Irina é bem vista por ambas as torcidas e, neste momento, é a pessoa mais citada pelas ruas de Lyon.

O que se sabe?
A diretoria do Olympique Lyonnais está convencida de que a treinadora do Hauts Lyonnais, a russa Irina Kollontai, é a melhor opção para retomar o caminho das glórias. Após um contato inicial para sondar a possibilidade de mudança, a treinadora sinalizou positivamente para uma entrevista que foi realizada no dia 10 de abril, de acordo com fontes internas do clube, e confirmada pela própria Irina. Também se sabe que a torcida do Lyon está entusiasmada com a possibilidade da chegada de Irina, sendo ela a 'candidata mais forte' para o cargo vago em um time que não consegue convencer há tempos. 

A diretoria do Hauts Lyonnais expressou o desejo de manter sua treinadora e fará tudo o que estiver a seu alcance para segurá-la no clube. No começo de sua trajetória no clube de Pomeys, Irina já se propôs a entregar seu cargo por diversas vezes e tem um histórico de não gostar de ser contrariada, o que pode ser um fator a pesar numa eventual mudança de ambiente. Em contrapartida, sua lealdade ao clube tem sido provada ano após ano com conquistas e premiações individuais que a elevam ao patamar de lenda do pequeno e simpático clube da região metropolitana de Lyon.

7a---possibilidade-de-ir-pro-lyon921cf2e

De acordo com fontes internas do Lyon e próximas da treinadora, indica-se que a entrevista correu muito bem, com a Irina se mostrando disposta a fazer a mudança para o heptacampeão francês, porém apenas ao final desta temporada em respeito a seu clube atual e as excelentes campanhas que faz tanto na Conference League quanto na Coupe de France, além de ter conseguido uma bela arrancada na Ligue 1 e encostando nos lugares de qualificação continental. A diretoria do Lyon está aberta a esta possibilidade e pretende tão cedo contactar a treinadora com uma proposta formal de contrato para que ela avalie, embora exista a questão de comando para manter a boa campanha do clube e tentar uma qualificação para a UEFA Champions League que, possivelmente, seria um atrativo maior para a própria treinadora. 

Enquanto, nos bastidores, há esta possibilidade de mudança; nas ruas da região metropolitana se percebe uma pequena tensão apesar de não existir uma rivalidade oficial entre os clubes que, pelo contrário, têm boas relações e um histórico de atletas formados no heptacampeão francês fazendo história no modesto Hauts Lyonnais, a exemplo de Sofiane Augarreau e Rayan Cherki.

E você, torcedor, o que pensa desta possibilidade? Irina vai para o Lyon ou permanecerá no Hauts?

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Ai ai que vem aí bomba no futebol francês. Conhecendo os franceses como conheço, as ruas de Lyon que se preparem para a confusão.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Complicado, nao e save de clube ne, mas essas relações muito intensas e duradouras ficam muito firmes, sendo q hoje o gap entre o 2 nem justifica tanto

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Alguém chama o Museu Britânico que estão fazendo concorrência no roubo de riquezas do Egito... 100 mil euros num jogador que logo passou a ser cotado em 50 milhões eu não sei se já tinha visto. Claro que já vi jogador que se desenvolveu e chegou em valores parecidos, mas assim, logo de cara? Acho que é a primeira vez. 

Curioso que o time conseguiu ir bem nas competições continentais, ao mesmo tempo em que esteve tão mal na liga. Eu confesso que não lembro mais, depois de tanto tempo longe do save: essa é a primeira participação continental? Porque é um padrão que muitas equipes repetem quando jogam essas competições pela primeira vez - conseguem entrar pilhados nos jogos internacionais, mas aí o calendário acaba pesando quando é hora de somar os pontos no dia-a-dia da liga. 

Opa, segui pra próxima atualização e o time voltou a jogar melhor na liga. A tática é meio esquisita, mas parece estar dando resultados.

E depois de recolocar o clube nos trilhos, vejo que a treinadora está com chances de mudar de ares. Eu sempre sou contra essas mudanças, mas tem um motivo pelo qual meus saves são quase sempre de carreira, rs. Fico apegado ao clube em que estou. No caso aqui a proposta é diferente, e a mudança é muito tentadora. Acho que a treinadora vai embora, para tristeza da torcida (mas talvez alegria da imprensa local, que sempre esteve tentando queimar ela). 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Sei não, mas acho que deram uma bananada e duas balas Juquinhas para os egípcios!

Tem que investigar isso aí!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Em 24/10/2023 em 12:25, Cadete213 disse:

Ai ai que vem aí bomba no futebol francês. Conhecendo os franceses como conheço, as ruas de Lyon que se preparem para a confusão.

A confusão está armada e a tensão tá complicada. O que se sabe é que aparentemente, de alguma forma, a Irina é a pessoa mais importante da região metropolitana porque todo mundo quer agradar ela. Hahaha

Em 24/10/2023 em 14:32, Andreh68 disse:

Complicado, nao e save de clube ne, mas essas relações muito intensas e duradouras ficam muito firmes, sendo q hoje o gap entre o 2 nem justifica tanto

Pois é. A situação é interessante e a escolha é complicada, porque não tem uma diferença tão gritante entre os elencos. A questão mesmo é a reputação e a escolha foi bem difícil.

Em 01/11/2023 em 11:14, Danut disse:

Alguém chama o Museu Britânico que estão fazendo concorrência no roubo de riquezas do Egito... 100 mil euros num jogador que logo passou a ser cotado em 50 milhões eu não sei se já tinha visto. Claro que já vi jogador que se desenvolveu e chegou em valores parecidos, mas assim, logo de cara? Acho que é a primeira vez. 

Curioso que o time conseguiu ir bem nas competições continentais, ao mesmo tempo em que esteve tão mal na liga. Eu confesso que não lembro mais, depois de tanto tempo longe do save: essa é a primeira participação continental? Porque é um padrão que muitas equipes repetem quando jogam essas competições pela primeira vez - conseguem entrar pilhados nos jogos internacionais, mas aí o calendário acaba pesando quando é hora de somar os pontos no dia-a-dia da liga. 

Opa, segui pra próxima atualização e o time voltou a jogar melhor na liga. A tática é meio esquisita, mas parece estar dando resultados.

E depois de recolocar o clube nos trilhos, vejo que a treinadora está com chances de mudar de ares. Eu sempre sou contra essas mudanças, mas tem um motivo pelo qual meus saves são quase sempre de carreira, rs. Fico apegado ao clube em que estou. No caso aqui a proposta é diferente, e a mudança é muito tentadora. Acho que a treinadora vai embora, para tristeza da torcida (mas talvez alegria da imprensa local, que sempre esteve tentando queimar ela). 

Rapaz, vou te falar que achei bizarro também. O El Sayed veio de um relatório de olheiro que fica estabelecido ali na região e disse pra pagar o que fosse necessário, com um monte de pros e praticamente nenhum contra. Os jogadores egípcios, neste ponto do save, costumam todos estar desvinculados e ele tava com contrato de formação à época. Ofereci os 100 mil e eles aceitaram, achei que era um jogador ok porque não sabia efetivamente nenhum atributo dele e ele ainda tava no time juvenil, então não tinha muita estatística porque não disputavam nada. Só paguei e esqueci dele. Aí quando chegou, eu tomei um susto de um maluco valendo esse absurdo no meu time e fui olhar quanto foi (pq já tinha um tempinho quando fiz a oferta) e comecei a rir, provavelmente foi um sequestro. Tem tudo pra ser um grande jogador, mas por ora ele vem ganhando espaço desde o banco mesmo.

Essa é, sim, a primeira participação continental - e completamente inesperada, porque o time começou a última temporada voando e até a reta final estávamos cotados para ser vice/ir para Champions, mas aí os resultados começaram a sumir e acabamos chegando na Conference League. Nessa temporada está sendo um pouco difícil conciliar as muitas competições que temos para disputar, mas depois da modificação no esquema tático acho que encontramos um bom equilíbrio. O time está priorizando um jogo mais lento, para não desgastar o físico dos jogadores e evitar rotações muito abruptas entre os jogos, porque é meio complicado gerenciar com dois jogos por semana em um elenco mais reduzido. Esse esquema é estranho, mas foi o que deu pra encontrar com os jogadores que tínhamos à disposição à época e curiosamente o time tem estado muito melhor em campo, embora ainda faltem alguns aspectos para ir melhorar no esquema.

Eu, particularmente, acho a proposta de mudar de clube interessante e uma mudança para o Lyon ainda por cima seria algo que se encaixe dentro da própria história de vida da treinadora, já que ela foi campeã da Champions feminina no time francês. Mas ainda existem conversas para serem feitas (já foram, diga-se) e aí será possível descobrir o rumo que a Irina tomará na sequência. Até porque existem motivos tanto para sair quanto para ficar.

Em 05/11/2023 em 11:27, LC disse:

Sei não, mas acho que deram uma bananada e duas balas Juquinhas para os egípcios!

Tem que investigar isso aí!

Hahahahaha! Pois é, eu também acho! Esse negócio de transferência tá muito estranho. Cadê o jornalismo investigativo sério na França? Não tem? Só sabem criticar a Irina!

 

* * * * *

Gente, eu estou jogando enquanto faço meus trabalhos e escrevo minhas coisas. Essa temporada já foi finalizada, porém estou praticamente sem tempo pra postar uma atualização legal e que se enquadre dentro da proposta da história

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 2 semanas depois...

7weSo4z.jpg
T07: Capítulo 34 - Vai ou fica?
🌍
 Casa de Irina - Lyon, França | 23 de abril de 2029

- Sabe o que é, solnyshka? Eu ainda não entendo essa imprensa esportiva que faz um barulho por tudo que acontece. Tudo é motivo pra questionar e especular inúmeros acontecimentos. Essa gente transformou essa cidade em uma batalha campal e que, aparentemente sem querer, me transformou numa pessoa que se quiser me candidatar pra qualquer cargo político eu vou ganhar por margens absurdas porque quase todo mundo aqui fica me perguntando o que vou fazer... E ao mesmo tempo deixa a entender que estou de saída por conta de alguns resultados inesperados. Porque essa polêmica toda surgiu no meio das quartas de final da Conference League, pouco antes do empate no jogo de volta contra o Gent. Um empate que nos colocou na semi-final, junto com um empate na sequência com um time misto contra o Montpellier e uma derrota aguerrida contra o PSG é o suficiente pra dizer que já tô com a cabeça no Lyon...
- Mas, solnyshka, você sabe que eles são assim. Quantas outras vezes, por muito menos, eles tentaram criar pontos de ruptura com você. De que você é incapaz, que não vai dar conta, que isso e aquilo. Segue fazendo seu trabalho normalmente, porque você é capaz, sim, de alcançar tudo o que quiser e já mostrou isso incessantemente por toda sua vida. A questão é: o que você quer fazer? Você quer ir? Quer ficar? Qualquer que seja sua decisão, ela é sua. - diz Elena.
- O problema é que eu fui à entrevista por uma simples formalidade e por respeito ao clube. Eu joguei lá, mesmo que uma temporada, e fui bem tratada. Tudo bem que a pessoa que eu tinha mais contato lá é, hoje, o presidente do clube que estou. Tive uma conversa franca e aberta com o presidente deles e expliquei que estou feliz aqui, que era uma formalidade e que apesar deles serem um clube maior do que o nosso em termos de conquistas e estrutura geral, que me permitiria dar grandes passos na carreira, aqui estamos construindo a base que me permitirá a mesma coisa. Tanto que atualmente são dois times bem parelhos, a maior diferença mesmo é o peso da camisa.
- E o que o Tito conversou com você?
- Ele diz que faz questão que eu fique, que se for por questões salariais, ele me daria um aumento substancial porque atualmente o time tem condições para isso. Mas que entenderia caso eu optasse por me mudar para lá, porque ele sabe que a ambição e o poder financeiro deles é bem superior ao nosso aqui e tudo mais. Só que ainda não tem absolutamente nada concreto, eles não me propuseram nada ali na hora. Foi apenas um contato inicial para saber do meu interesse, eu disse que existia uma possibilidade mas que eu não vou perder meu sono caso não tentem me levar. Eu estou feliz aqui, sou bem recebida no Hauts. Todos aqui gostam bastante de mim, temos um elenco legal e um projeto de longo prazo. Aqui eu tive apoio em momentos de muita pressão, de dificuldade; me deixaram fazer o que eu quisesse, conciliar minhas tarefas como treinadora com questões da minha vida pessoal e todo o suporte que dificilmente encontraria em outro lugar. Então por mais que seja uma "melhora" na minha carreira, eu não ligo muito pra isso.
- Ah, amiga. Eu tenho certeza que a decisão que você tomar vai ser a correta e também acho que independente de qual for, vai ter gente pra criticar. Mas saiba que estarei aqui com você e suportaremos juntas, como sempre fizemos desde nossa infância.
- Obrigada, solnyshka. É sempre bom ter pessoas boas iguais a você em nossa vida para sentir mais segurança.

* * * * *

🌍 Centro de Treinamentos do Hauts Lyonnais - Pomeys, França | 30 de abril de 2029

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
<uma voz ao fundo pedia para comentar sobre a polêmica do jogo de ontem, contra o Lyon>
- Eu, particularmente, estou sem muita cabeça para comentar qualquer coisa sobre esse entrave todo. Foi uma situação bastante constrangedora para mim e me deixou algumas impressões negativas. Da entrevista até a proposta de contrato do Lyon foram pouco mais de uma semana. Algo normal, porque é assim mesmo que as coisas acontecem e dificilmente decisões administrativas saem na hora. Eu tive tempo para conversar com meus amigos, com o Tito, presidente do Hauts; com o Aulas, que é ex-presidente do Lyon, e eu tive um rápido contato na época em que joguei lá e ele sempre foi bastante transparente comigo. Também pude conversar com o meu grupo, sentir o carinho da torcida do Hauts e tudo mais. Desde o início dessa entrevista eu fui aberta com as partes e disse que estava feliz aqui, que sempre tive todo o suporte que precisei aqui. Mas fica difícil lidar com uma cidade inteira morrendo de amores por minha pessoa por conta de matérias esportivas que me colocam em todos os lugares: um dia eu ia pro Lyon, no outro eu ia ficar; no outro reclamavam que eu era indecisa, diziam que eu comecei a forçar maus resultados - aliás, "maus", entre muitas aspas - pra facilitar o aceite de que eu estava indo embora... Isso tudo quando não tinha absolutamente nada de concreto, não tinha uma proposta de contrato, não tinha nada. A única coisa que falaram certo sobre a reunião que tive com a diretoria do Lyon foi que eu só aceitaria ir pra lá, caso conseguissem me persuadir a ir, na próxima temporada porque estava comprometida com o meu clube e com as brilhantes campanhas que estamos fazendo nas competições eliminatórias, já que estamos na semi-final da Conference League, com vantagem de 1x0 contra o Besiktas, e na final da Coupe de France. Isso sem contar na remontada muito boa que estamos tendo na liga rotacionando bastante nosso elenco.

Mas o que aconteceu às vésperas do jogo de ontem foi de um desrespeito tremendo ao Hauts Lyonnais e eu tive que publicizar isso ao final da partida. Talvez a escolha das palavras, à ocasião, não tenha sido a melhor que eu poderia fazer; mas todo mundo já teve um ou outro rompante na vida por estar com os nervos à flor da pele. E eu estava. Tinha planejado uma coisa para o jogo e mudei tudo no vestiário faltando dez ou quinze minutos para entrarmos no campo; tanto que a escalação que deve ter passado na TV não foi, de forma alguma, aquela que mandei para o campo. Mas ao mesmo tempo naquele momento minha preleção antes da partida estava feita porque todos os jogadores selecionados também não gostaram do que aconteceu e foram a campo com sangue nos olhos. E vou explicar o motivo.

Enfim, chegamos ao nosso Stade de La Neylière com alguma antecedência e, como de costume, passei a lista dos convocados para o jogo ao pessoal da imprensa. Sentei um pouco em minha salinha para organizar as últimas coisas de como jogaríamos enquanto os jogadores foram tomar suas duchas antes de subir para o aquecimento. Nisso, chegou um membro da diretoria do Lyon, que não faço ideia de quem seja, bateu em minha sala e entrou. Eu não tinha autorizado, estava fazendo o planejamento da partida que começaria em instantes contra o time deles, inclusive! Ele chegou falando que "minhas preces foram atendidas" enquanto caminhava até mim com umas folhas de contrato. Proposta esta que ficou comigo e torno pública aqui e agora:

8---oferta7497b99ad805f880.png

Ele chegou me oferecendo para assumir, a partir de hoje, a posição de treinadora deles com uma verba que eu jamais havia visto enquanto treinadora e um magnífico salário de €37,5 mil mensais. Junto do contrato, todo um planejamento para as próximas temporadas. Fiquei apenas observando, calada, enquanto ele se vangloriava da holding que comandava o clube e essas coisas como uma tentativa de me convencer a assinar o contrato. A única coisa que disse foi: "eu não vou assinar nada agora, mas para mostrar a minha boa-fé vamos para o jogo com o time quase todo reserva". Ele abriu um sorriso, me agradeceu e saiu. Ali, naquele momento, eu decidi que ficaria. Primeiro porque essa abordagem foi de uma falta de profissionalismo, de desrespeito ao meu atual clube e a mim de formas que eu jamais imaginei ser possível observar. Segundo porque aparentemente minhas "preces", como ele disse, deveriam ser de redução salarial. Nesta partida, eu iria com um time misto pois tínhamos jogado na quarta anterior contra o Besiktas pela Conference League e vencemos os turcos e o jogo de volta seria na quarta que vem, então gostaria de manter o onze titular bem em condições para a partida de volta, já que tínhamos vencido pelo placar mínimo lá na Turquia. Mas, como eu prometi a essa criatura que iria com o time reserva, larguei as notas que estava fazendo na minha sala e corri para os vestiários, pedi para chamarem todos os jogadores para uma rápida reunião antes de mandarem eles a campo.

Expliquei a situação e disse que no jogo de hoje deveríamos mostrar quem somos. Iria escalar um time reserva e absolutamente nenhum titular se opôs a isso. Os únicos titulares que foram a campo no onze titular foram o El Sayed, porque o reserva dele estava machucado e o Anthony porque não costumo levar goleiro reserva para os jogos. Pedi para se aquecerem enquanto articulava as mudanças de última hora no papel. Assim que voltaram do aquecimento, passei minhas instruções finais, relembrei-os do desrespeito que cometeram com a gente e disse para engolirem o adversário.

2f---vLyon665e74d75b102a68.png

O jogo foi 2x0 inapelável. Um domínio completo de nossa equipe que os adversários não conseguiram, sob hipótese alguma, sequer tentar jogar futebol. Suas finalizações eram de longa distância e, claro, algumas até levavam perigo. Mas nada que nos ameaçasse. Ao todo nós demos 960 passes completos enquanto eles tentaram 370 e nem acertaram todos; se acertaram 300 foi muito.  Foi, de longe, uma das atuações mais dominantes do nosso time, reserva é importante dizer, contra o time titular de um adversário que briga lá em cima. Aí ao final da partida, depois daquele baile, a mesma pessoa que invadiu minha sala vinha em minha direção com uns papeis enquanto me ouviu, indignada, dando uma conferência de final de jogo exigindo respeito. É óbvio que quem estava de fora não entendeu absolutamente nada sobre meu rompante, sobretudo a parte "mas como eu prometi para alguém, entraríamos com o time reserva..." e os impropérios que se seguiram, em alto e bom som, para o senhor que invadiu minha sala e vinha em minha direção ouvir e captar a mensagem, acho que ela foi passada com eficácia tanto dentro quanto fora de campo. Tanto que ele sequer veio conversar comigo depois do jogo.

* * * * *

🌍 Sede do Hauts Lyonnais - Pomeys, França | 25 de maio de 2029

Titouan Carnot - presidente do Hauts Lyonnais
- A questão da saída ou não de Irina foi algo que conversei bastante com ela e ela sempre foi muito transparente com a gente, disse que tinha ido em respeito ao tempo que atuou lá. É claro que a gente fica com aquela pulga atrás da orelha pensando se eles fizessem uma oferta irrecusável, porque eles são um clube muito mais estruturado que o nosso, que atua em várias modalidades e vencedor em todas, enquanto nós estamos crescendo aos poucos e ampliando nosso leque esportivo. O futebol, evidentemente, é o que tem rendido mais frutos graças a parceria com a Irina. Também é óbvio que ofereci a possibilidade de renovação e melhoria do contrato dela, mas ela disse que não seria necessário no momento porque não tinha proposta nenhuma deles. Eu entendi e aceitei, porque tenho certeza que se chegasse algo que pudéssemos igualar, ela nos diria e aí a decisão seria minha e dos demais diretores.

No dia do jogo contra o Lyon eu vi um rapaz conhecido de algum lugar entrando na sala dela, passando alguns minutos e saindo. Isso, apesar de ser incomum, já tinha acontecido mas normalmente as pessoas que faziam isso eram conhecidas. No momento nem pensei em nada demais até ver que a escalação para o jogo seria do time completamente reserva, o que não é algo que ela costuma fazer mesmo com a bateria de jogos sempre tem algumas peças importantes nas partidas. Ali eu liguei os pontos e achei que o rapaz era um diretor do Lyon que aproveitou a ocasião para fazer a proposta irrecusável às vésperas do jogo contra o time dele, mas em hipótese alguma eu esperava que Irina fosse escalar um time reserva porque ela sempre foi muito profissional. <e você tinha se sentido traído?> - Naquele momento, por alguns segundos, sim. Mas definitivamente eu não iria falar nada. Subi para meu lugar na tribuna e fui ver o jogo... Quando eu vi nosso time reserva simplesmente massacrando os titulares do Lyon, que estava brigando por vaga na Champions League, eu não entendi absolutamente nada. Ao final do jogo eu desci para o campo, como sempre faço, para parabenizar os jogadores e ouvi a coletiva dela, pedindo respeito ao nosso clube, eu imaginei o que teria acontecido. E depois da conversa final com os jogadores no vestiário ela veio conversar comigo e me explicou tudo o que aconteceu, agradeci e admirei a coragem dela de mandar um time reserva para enfrentar o Lyon. Aproveitei para falar que, para celebrar que ela permanecerá com a gente, vamos dar início ao plano de expandir nosso estádio.

Milan Guendouzi - meio-campista do Hauts Lyonnais
- Eu acho que, no final das contas, tivemos uma temporada muito produtiva e mostramos uma veia competitiva muito forte. É sempre difícil pra um clube simples como o nosso, que não tem dinheiro pra dar e vender por aí, montar grupos competitivos e brigar em tudo que disputa, mas aqui nós conseguimos fazer isso. Estou no clube desde o começo e caminhamos todos os passos em conjunto. Há poucos anos eu era uma jovem promessa abandonada no futebol amador francês e hoje... Bem, hoje eu estou em um time de rápida ascensão e altamente competitivo, inclusive no nosso continente!

2---jogoscf131d4bb3757c79.png

Me pediram para não falar das duas finais que disputamos nesta temporada, o que é uma pena, mas como chegamos até lá posso dizer que todos aqui estamos extasiados, porque vários estão desde o National 3, National 2 e puderam disputar uma final continental. A reta final do nosso calendário foi extremamente congestionada, porque disputamos 8 jogos no mês de abril e 6 no mês de maio. Era jogo quase todo dia e uma rotina de treinamentos pesados, com alguns poucos espaços de recuperação e descanso, mas estávamos comprometidos em dar nosso melhor por aqui e o cansaço, muitas vezes, ficou em segundo plano.

A abertura do mês de abril foi um jogo que poderia facilmente ter sido uma grande mentira. Tivemos jogadores cansados, alguns suspensos e um time reserva em campo para enfrentar o Lens em casa. Até abrimos o placar, mas pouco tempo depois, num erro de cálculo do Anthony, ele saltou errado e cometeu um pênalti que, infelizmente, não conseguiu pegar e eles empataram o jogo. Seguimos tentando desempatar a partida, mas eles estavam bem postados e tinham contra-ataques bem rápidos. Em dois deles, já na metade final do segundo tempo, conseguiram virar e ampliar com exatamente a mesma jogada. Foi um dia para esquecer, ainda mais que enfrentaríamos um mata-mata europeu na sequência fora de casa. Fomos até a Bélgica para enfrentar o Gent em uma partida disputada, que nenhum dos dois times abriu mão de atacar, e é aquele show que a torcida gosta mas a gente, que tá em campo, acaba ficando apreensivo. As coisas começaram muito boas, porque o Maxence conseguiu abrir o placar, de cabeça, após um bom escanteio que tivemos e algum tempo depois ainda ampliamos com o Willem, após belíssimo passe do Valentin. Eles chegaram a diminuir no segundo tempo e arriscar um pouco mais para empatar, mas numa boa jogada de dois que saíram do banco, conseguimos matar o jogo com Rayan estufando a rede para selar o bom resultado. No jogo de volta, em casa, buscamos uma abordagem de dominar as ações e limitar o ímpeto deles, que certamente viriam para cima, e conseguimos um empate que nos levou às semi-finais. Acho relevante falar do Maxence, que é um jovem que vi ele surgir em nossa base e hoje é um dos responsáveis por nos colocar numa semi-final continental! O menino tem muita estrela.

No meio desse caminho, antes desse jogo de volta, começaram a surgir os rumores de que a professora iria embora do clube e isso prejudicou um pouco a nossa moral, porque teríamos umas sequências complicadas, uma semi-final continental e no final do mês enfrentaríamos o time que todos diziam que ela iria. Também era perceptível que ela, aos poucos, estava abatida com as notícias que vinham na imprensa e com os resultados que não se concretizavam. Mas vamos combinar que essa sequência que tivemos também não ajudou: três partidas fora de casa e uma em casa; dessas, foram duas de mata-mata continental e uma visita ao líder isolado do campeonato que tava correndo para garantir o título. O negócio começou a complicar e ficar realmente desagradável depois do jogo contra o PSG.

2d---vPSGda9bc54e6a32261c.png

O placar, em si, não diz muita coisa. 2x1 é um placar que mostra alguma competitividade. Mas em campo nós tomamos um baile, não conseguimos jogar e o placar ficou até muito bom até os boatos de que a professora estava fazendo de propósito para facilitar a saída do nosso time. Pra gente, que tava ali em campo e nos treinamentos, não era bem isso que transparecia. Até porque ela teve uma conversa bem franca com todos nós. Depois dessa derrota para o PSG nós acabamos indo para a Turquia, visitar o Besiktas pelo jogo de ida da Conference League. Um jogo difícil contra um adversário forte e a nossa estratégia foi basicamente dominar a posse de bola e tentar um golzinho. Felizmente o golzinho veio e poderíamos ir para o jogo de volta no controle das ações. Entre esse jogo e a volta teve a partida mais estranha do ano, que foi contra o Lyon, um jogo que de antemão já sabíamos quem iria para campo e quem não iria, mas pouco antes de subirmos pro treino, a professora chamou todo mundo do chuveiro para uma reunião antes de subirmos pro aquecimento, algo que nunca tinha acontecido, e disse que ia entrar um time reserva porque eles não tiveram respeito por nós, que chegaram momentos antes no gabinete dela com uma proposta afrontosa de mudança. Eu seria reserva nesse jogo e ela tinha me colocado para jogar como titular, o que me animou um pouco, mas os fisioterapeutas disseram que era melhor eu ficar no banco porque nessa temporada eu enfrentei várias lesões menores e prefeririam evitar alguma coisa pior. Ela, não querendo arriscar uma derrota com um time reserva numa partida que seria o ápice de todas as controvérsias, preferiu me deixar no banco e eu entendi a decisão. Acabei entrando, inclusive, porque ela fez questão. Só me pediu para cuidar um pouco do tornozelo para não piorar a situação. Depois do jogo, a vitória, com gols comemorados efusivamente por todos nós e a Irina sem esboçar um sorriso. No final do jogo, a repercussão foi dela pedindo respeito. Nós, aqui, entendemos. Quem estava de fora, não. E choveram críticas à atitude, mas a abraçamos e a apoiamos.

2g---vBesiktas2-CL9d18434cfd076ef0.png

O jogo seguinte era uma decisão... Que nos levaria à decisão da Conference League. Com a vitória no jogo de ida por 1x0, e decidindo em casa, pudemos ter um volume de jogo muito maior e construir bem as jogadas. Acabou que o empate em 1x1 ficou muito barato para os turcos, que teve o goleiro com uma atuação simplesmente impecável. Nós martelávamos até onde não dava mais e ele pegava tudo! Aos 40 do segundo tempo veio um balde de água fria, com um cruzamento estranho do lateral deles que encontrou o centroavante correndo nas costas da nossa defesa, abrindo o placar e empatando no agregado. Mas nosso time é guerreiro e não deixou barato. Saímos do meio-campo, recuamos um pouco as linhas, e o Sofiane fez um lançamento de cinema pro Rayan fazer uma corrida nas costas da zaga dos turcos e empatou o jogo, nos garantindo a vaga na final!

Os jogos antes das finais da Coupe de France e da Conference League foram para cumprirmos tabela, porque matematicamente já não tínhamos muita chance de buscar uma vaga continental - e nós tentamos muito, mas o começo irregular da temporada acabou sendo prejudicial. Vencemos o Toulouse por 3x1, confortavelmente sem muitos sustos, e pelo mesmo placar também vencemos o Brest com um time reserva, buscando preservar todos os jogadores para a grande final da Conference League, contra o Hoffenheim.

3---classificacao-final-L1daa1ca9110f4b7

No final das contas nós ficamos a apenas um ponto de renovar a vaga para a Conference League, ocupando a 8ª colocação. Mas estamos confiantes que na próxima temporada conseguiremos uma boa prestação e buscar uma vaga continental, porque estamos assimilando bem o novo estilo de jogo e também deveremos ter alguns novos reforços em nosso plantel.

Adil Rami - diretor das categorias de base do Hauts Lyonnais
- Foi, sem sombra de dúvidas, uma temporada de muita superação e de resultados expressivos. Conseguimos, pela primeira vez em nossa história, alcançar duas finais inéditas. Uma de Conference League e outra da Coupe de France. Também conseguimos nos reabilitar com muita garra na tabela da Ligue 1 e mostrar a competitividade que temos, que nós chegamos aqui para ficar. Muito disso, também, passa pelo trabalho que estamos fazendo em nossas categorias de base, disputando várias competições juvenis e chegando longe em todas.

6---campanha-sub19fbfb5313b289ef7a.png

A crítica, definitivamente, fica para a Federação Francesa de Futebol que até hoje não nos liberou uma vaga nas competições nacionais*. Mas felizmente os torneios juvenis internacionais têm nos possibilitado desenvolver as nossas divisões de base. O trabalho realizado ali é por um conhecido do nosso time, já que o treinador da nossa equipe sub19 é o Charly Dutournier, um dos principais artilheiros históricos do nosso clube, e assumiu a posição deixada por outro atacante histórico daqui, Eduardo Vargas, que atualmente está comandando o time principal do Djugardens, da Suécia. O auxiliar de Charly é o, também nosso ex-atacante, Adrien Valente, que vem fazendo um belíssimo trabalho.

Spoiler

* = eu acho que isso é algum problema na database, porque deveríamos disputar os campeonatos sub19 franceses desde o começo do save, mas quando fui reparar (com o save avançado) nunca havíamos disputado nada. A sorte é que eu carreguei diversas competições juvenis que começaram a aparecer assim que o time chegou na Ligue 2 (ou no National, não me lembro ao certo) e aí permite a gurizada de jogar e se desenvolver.

Moussa Maazou - diretor de futebol do Hauts Lyonnais
- Depois de uma excelente temporada, nada mais justo que liberar todos para as férias. Pudemos ver o poder de reação da nossa equipe principal, notar que o nosso trabalho de captação e de contratação de jovens tem rendido bons frutos e isso só demonstra que estamos no caminho certo. Pouco a pouco poderemos competir de igual para igual com as melhores equipes francesas, porque tentando desafiá-las já estamos.

5---elenco1fedcde03c1ab072.png

Nosso planejamento para a próxima temporada já começou, temos um nome fechado para assinar a custo zero assim que seu contrato encerrar com o clube atual; estamos em processo de avaliar dois ou três jogadores para as laterais. Temos um centroavante jovem que estamos tentando contratar a custo zero, deixando uma parte do passe com seu clube atual. No geral, estamos focados em qualificar o setor defensivo e das pontas. Alguns jogadores que estiveram conosco desde o começo de nossa trajetória têm se mostrado interessados em perseguir novos desafios, porque já não têm mais aquele tempo todo de jogo que tinham antes por conta de nossa qualificação do elenco, mas eles não têm pressa em sair e nem nós em negociá-los. Queremos encontrar o melhor caminho para aqueles que construíram com a gente nosso clube e foram peças importantes para nós. Isso, sem contar, que Irina, com toda a certeza, dará espaço a eles mesmo que não façam muito parte do planejamento.

8---sumario-comercial15a128356de20a72.pn

Nessa temporada tivemos um aumento enorme em nossas receitas, alavancados, sobretudo, pelos prêmios da Conference League e das receitas de televisão, mas não apenas elas. Então é possível ver que estamos no caminho certo em absolutamente todos os setores, sobretudo o financeiro, com um saldo global de quase €40 milhões no positivo, o que demonstra a forma orgânica que temos trabalhado para organizar o clube em todos os setores sem comprometer absurdamente com dívidas que, certamente, poderão vir a nos cobrar no futuro. É certo que, para tanto, por vezes precisamos vender um jogador ou outro importante, mas felizmente sempre estivemos antenados no mercado para encontrar reposições ideais que não estejam muito abaixo de quem saiu mas a custos mais baixos. Então temos um ótimo trabalho no setor de observação, que foi organizado pela Irina há várias temporadas e segue rendendo bons negócios para nosso clube.

7a---perfil-torcidaa186834766e60f35.png

Também tivemos uma modificação no perfil da nossa torcida, crescendo substancialmente em seguidores nas redes sociais.

Spoiler

Bem, amigos, como eu estou com pouquíssimo tempo pra acompanhar o fórum, fiz uma rápida passagem em algumas sagas que tinham poucas atualizações que acabei perdendo e comentei; em outras, que passaram mais tempo e não tive a oportunidade de me inteirar acabei optando por comentar mais pra frente enquanto vou, aos poucos, me inteirando.

Essa atualização acabou ficando maior do que o previsto, porque ou ficaria muito curta no "fica ou não fica" ou teria que estender um pouco mais para falar sobre a reta final da temporada que, como dá pra ver, foi cheia de jogos e acontecimentos. Optei, com isso, por esconder as duas finais que disputamos para a próxima atualização. Não sei quando poderei fazê-la, mas já sei mais ou menos a forma como farei a abordagem dos dois jogos (até porque deveremos ter mais um pequeno e rápido "impasse" no final da temporada, que rolou depois do jogo contra o Hoffenheim, inclusive em data depois da que tá na atualização hahaha).

Na Coupe de France enfrentaremos o Paris Saint-Germain
Na Conference League enfrentaremos o Hoffenheim

Deixem seus palpites sobre os resultados :)

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Apesar de todas as contrariedades, fazes uma época positiva. Já sabemos que irá levar alguns anos até o domínio do PSG acabar, mas agora temos uma grande final para vencer e voltar às competições europeias.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

  • Conteúdo Similar

    • CCSantos
      Por CCSantos
      Bem-vindo ao Celik!
      E vamos de save novo, mas nem tão novo assim. Para quem se lembra, foi um dos destinos que eu mais curti jogar no 'Desafio Europa'. Por isso, anos depois, e em um outro cenário, completamente diferente, eu assumo o Celik Zenica.
      A equipe é da cidade de Zenica, um dos maiores centros industriais da Bósnia, e vem em um longo processo de reestruturação.
      A origem do Celik vem do pós-Segunda Guerra Mundial, quando trabalhadores da indústria do Aço decidiram criar a equipe, e o nome veio justamente do material que eles produzem. Tanto que, não a toa, Celik em bósnio significa justamente, Aço.
      Zenica sempre foi um ponto estratégico de muito destaque, principalmente pelo fato que fica encrostada em uma cadeia de montanhas. É também justamente pela localização que o maior presídio do país fica em Zenica.
      Um fator importante é o estádio Bilino Polje. O estádio, com capacidade para 13,632 lugares e podendo ser expandido até 17,040 lugares, é a casa não só do Celik, mas também pelas seleções de base e principal da Bósnia-Herzegovina.
      É o 3ºmaior estádio da Bósnia, perdendo para os estádios do Sarajevo e do Zrinjski, mas a seleção ainda prefere jogar em Zenica, muito por conta da questão envolvendo o clima do estádio, pois Zenica, durante anos, é considerada uma cidade mais ligada aos bósnios (lembrando que a Bósnia tem inúmeros problemas políticos).

      Começando a falar do clube, é uma equipe tradicional na Bósnia, e, internacionalmente falando, é a mais bem sucedida do País, pois nos tempos da antiga Iugoslávia, ela chegou em três finais da Taça Mitropa, conquistando o título em 1970-71 (3 a 1 no Austria Salzburg) e 71-72 (1 a 0 na Fiorentina-ITA), e conquistado o vice-campeonato em 72-73 (4 a 2 em placar agregado, contra o Tatabányai-HUN). Em 1979-80, o time ficou em 2º em um quadrangular, perdendo para a Udinese-ITA.
      Além disso, o Celik foi um dos primeiros campeões da Bósnia, conquistando o tricampeonato da Primeira Liga da Bósnia-Herzegovina (1994-95, 95-96 e 96-97). 
      Contudo, atualmente essas conquistas são entendidas como títulos da Segunda Divisão do País, pois a Premier League Bósnia (que unificou os times da Bósnia-Herzegovina e da República Sérvia) foi criada em 2000.
      Para fechar, vou deixar os dados de começo de save, e o hino do Celik.
      BASE DE DADOS:

       
    • Marcolation
      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO
      Dizem que todo jogador de FM que se preze tem que ter jogado o clássico de pegar um clube na divisão mais baixa da Inglaterra e levá-lo até as mais altas glórias que o futebol pode trazer. Considerando que eu tenho uma grande preferência por saves de clube sobre os de carreira, e que nunca cheguei a fazer esse caminho começando pela National League North/South, bem, essa é a minha tentativa de fazer isso depois de um bom tempo testando o FM 23 com clubes grandes.
      Minha ideia foi escolher um desafio um pouco maior desde o início, escolhendo um time entre as equipes das duas conferências que estivesse cotado para a parte de baixo e que não tivesse a situação financeira tão boa de cara, e o escolhido foi, como o título do tópico deixa óbvio, o Braintree Town Football Club.
      Por que esse entre tantas opções? Simplesmente porque gostei do apelido, "The Iron", inclusive presente no escudo do clube e que remete às origens do clube, formado pelos trabalhadores de uma fábrica local, a Crittall Window, empresa que fabrica até hoje janelas com esquadria de aço. Outro motivo foi o belo uniforme do clube, que costuma utilizar como cor principal o laranja. Fora isso, foi uma escolha ao acaso seguindo os critérios - é um clube com situação financeira complicada, cotado para a 19ª posição na National League South, e sem histórico de frequentar divisões superiores, além, claro, de ser um clube semi-profissional, o que torna as coisas mais desafiadoras e interessantes.
       

       
      O clube já teve algumas mudanças de nome, fundado como Manor Works em 1898 pela companhia, virou Crittall Athletic em 1921, em alusão à fábrica de janelas que deu origem a sua existência, depois passou a ser Braintree & Crittall Athletic, em 1968, e por fim, em 1981, cortou de vez as relações com a Crittall e mudou para o nome de Braintree F.C., com o "Town" sendo adicionado no ano seguinte. O Braintree Town F.C. manda seus jogos no estádio Cressing Road, que aparece no fundo do banner, com capacidade para 4222 espectadores no FM. 
      Para assumir o clube, criei um treinador ficcional chamado Jack Jackson, com aparência criada aleatoriamente pelo jogo, com experiência no mínimo possível, mas já tendo a primeira licença de treinador, a Nacional C:
       

       

      HISTÓRICO DO CLUBE
      O time teve lá um relativo sucesso nas divisões regionais de Essex, e jogou uma época nas divisões regionais de Londres, mas só recentemente começou realmente sua ascensão na pirâmide do futebol inglês. Em 2001, o clube subiu da Isthmian League Division One (que na época seria a 7ª divisão inglesa) com o 3º lugar, e acabou "caindo" em 2004, quando ficou em 23º, devido à reforma do sistema de ligas, que fez com que não houvesse rebaixamento, mas abaixou a Isthmian League Premier Division no sistema, passando a ser equivalente ao 7º nível de futebol do país.
      Logo no ano seguinte, o Braintree Town ficou na 4ª colocação, alcançando um lugar nos Play-offs de acesso, mas foi derrotado frente ao eventual campeão e promovido Eastleigh, por 2x0. Se pelo playoff não foi possível, mais um ano a frente, em 2006, o clube foi campeão da Isthmian League Premier Division com 94 pontos, garantindo sua participação na Conference South (hoje National League South, uma das duas ligas da 6ª divisão e atual divisão do clube).
      Logo na primeira participação, o The Iron conseguiu alcançar o Playoff com uma improvável 3ª colocação, e ainda avançou à final, vencendo nos pênaltis o Havant & Waterlooville após dois empates por 1x1. Na final, quem esperava era o Salisbury City, outro clube recém promovido, também como campeão da sua divisão, a Southern Football League Premier Division, e que terminou a temporada na 2ª posição da liga com apenas 1 ponto a mais do que o Braintree. Na final, que foi bem disputada e acabou sendo emocionante (quem tiver interesse, leia o relato do jogo em um jornal local de Salisbury), o Salisbury saiu vitorioso com o gol do 1x0 vindo de seu artilheiro perto do fim da partida, disputada no estádio do Stevenage Borough.
      O sonho de alcançar a conferência nacional não havia acabado ali, mas foi seguido por um novo baque, com o Braintree chegando novamente no playoff na temporada seguinte, mas caindo para o futuro campeão por 5x0 no agregado. Nos dois anos seguintes, um 14º lugar e um 7º (este a apenas 1 ponto de alcançar o playoff) antecederam o que seria o maior feito do clube de Essex até hoje: o título de campeão da National League Conference South de 2010/11, conseguido numa campanha com 89 pontos conquistados (7 a mais do que o vice-campeão) e 45 gols de saldo.
      O sonhado acesso à National League finalmente veio, e nos anos seguintes o Braintree até fez boas campanhas, quase alcançando o playoff de acesso à League Two em 2013/14 com um 6º lugar, e finalmente alcançando com uma 3ª colocação na temporada 2015/16. O adversário foi o Grimsby Town, e mesmo vencendo o jogo de ida por 1x0 na casa do adversário, na volta, em Cressing Road diante de 3102 espectadores, o clube acabou sendo derrotado pelo mesmo placar no tempo normal, com gol de pênalti aos 30' do segundo tempo, e ainda teve um jogador expulso no minuto final da etapa regulamentar. Com um jogador a mais, o Grimsby acabou marcando o segundo gol no segundo período da prorrogação e saiu classificado à final, em que garantiu o acesso.
      A derrota acabou sendo o último jogo do técnico Danny Cowley que ficou apenas aquela temporada em Braintree, e enquanto no ano seguinte Danny levantou o troféu da mesma competição dirigindo o Lincoln City, o sucesso parece ter ido embora com a saída do treinador. Terminando na 22ª posição com 48 pontos, o clube foi rebaixado para a agora renomeada National League South, e apesar de ter subido novamente na temporada seguinte, após vencer o playoff (mesmo chegando como 6º colocado e tendo que recorrer aos pênaltis na rodada preliminar e na final), foi novamente rebaixado em 2018/19 após uma fraca campanha que viu o clube ficar na 23ª posição.
      As temporadas 2019/20 e 2020/21 ficaram marcadas pelo encerramento precoce das competições devido à pandemia de COVID-19, e também foi decidido que não haveria rebaixamento da sexta divisão em ambos os anos. Para o Braintree Town, que fez péssima campanha em ambas as campanhas, podemos dizer que foi um bom resultado final, com o clube se mantendo na divisão. Chegamos então na última temporada antes do início do save, com uma campanha na parte de baixo da tabela em 2022 por parte do Braintree, em um ano em que a liga teve apenas 21 clubes participantes e apenas um rebaixado, o clube fez 45 pontos em 40 partidas disputadas e terminou na 17ª colocação.
      Na vida real, o Braintree acabou indo muito bem na temporada 2022/23, com um 7º lugar e vaga na rodada preliminar do playoff de acesso à National League, onde foi derrotado pelo Worthing por 1x0. Resta saber se conseguirei fazer algo parecido ou melhor do que isso nessa temporada de estreia.
       
      O CLUBE NO FM
      Dando a primeira olhada no clube, dá para ver por que somos considerados um time da metade de baixo da tabela: além de ser semi-profissional em uma liga onde temos clubes profissionais e, portanto, com a semana de treinos cheia, também temos estruturas bem ruins, com más condições de treino para o time principal e o sub-18 (esse, aliás, composto apenas por jogadores cinzas), recrutamento básico e estádio em mau estado. Não lembrei do print, mas quando comecei o save também tínhamos apenas dois ou três membros na comissão técnica - um adjunto e um ou dois preparadores, que para um time que treina duas vezes na semana acho que está coerente.
       

       
      Por sermos claramente uma equipe abaixo do nível dos adversários e da liga, temos a expectativa da direção de apenas ser competitivos nas copas - disputaremos a FA Cup e também o FA Trophy - e de apenas conseguir um meio de tabela na Sextona. A princípio, tudo factível para um treinador humano.
       

       

      CONFIGURAÇÕES DO SAVE
      Selecionei como ativas apenas as duas primeiras divisões dos demais países do top-5 europeu, além das divisões principais das ligas de Portugal, Argentina e Brasil, com uma base de dados pequena.
       

       
      Fora isso, segue um print com tudo que ficará a cargo do treinador e que, salvo alguma mudança que eu adiantarei aqui caso aconteça, deve se manter até o fim do save: contratações, vendas e negociações contratuais, além de treino geral e específicos do time principal ficarão todos a cargo do Treinador, ou seja, a meu cargo. As demais funções dentro do clube ficarão a critério da máquina - contratações e contratos da base e de staff. Não é um save estilo Desafio do Diretor Esportivo, mas não quero ter impacto sobre a contratação da equipe técnica, médica e de observação do clube, porque sei que isso gera um tanto de vantagem para o treinador humano, além claro da questão do tempo que isso demanda, que prefiro usar para gerir o elenco.
       

       
      Creio que o desafio já está mais do que compreendido nesse ponto, então em breve venho com a primeira atualização, destacando o elenco inicial, transferências e os primeiros passos da equipe de Jack Jackson.
    • #Vini
      Por #Vini
      O Tempero do Futuro - Artmedia Petrzalka
      Capítulo 1 - Considerações Iniciais
       
      Apresentação do Save
      Olá, pessoal, tudo bem?
      Depois de quase três meses do término de "Sob o Cruzeiro do Sul", fui por diversos caminhos até encontrar meu novo save. A dificuldade na escolha se deu pela proximidade do FM 24 e também do desafio que eu gostaria de encarar e se ele seria factível no dia-a-dia. 
      Pois bem, depois de muito decidir, resolvi que faria o Youth Challenge, no qual só me utilizarei da base e não farei contratações para o time principal e de base. Decidido o desafio, veio a escolha do país. Sempre tive um interesse pela região da Europa Central, muito por conta da leitura do "Noites Europeias" que detalha um pouco mais sobre o Futebol do Danúbio, que teve como seus maiores expoentes, a Áustria dos anos 30 e a Hungria dos anos 50. Só que não queria fazer o caminho óbvio e decidi ir para um país que teve dias melhores no futebol enquanto unido a outro, mas que caminhando de forma independente tem resultados bastante tímidos, que é a Eslováquia. 
      Como Tchecoslováquia, o currículo é impressionante pelo tamanho do antigo país, com quatro finais de Copa do Mundo e Euro, tendo o título continental de 1976 como o seu maior feito. Além do mais, gosto da história do antigo estado, parte da Cortina de Ferro, seu apreço pelo esporte nacional da defenestração (ato de jogar alguém pela janela) e suas efemérides recentes, que termianam em anos final 8 ou 3, o que acaba tornando o início do save em 2023 repleto de datas comemorativas. 
      Por fim, chegamos ao clube. Quando comecei a acompanhar a Champions League, me chamou a atenção a participação de um time eslovaco, a época chamado Artmedia Bratislava, que na minha cabeça era um BAITA nome de time e em 04/05 foi o primeiro time do país a participar de uma fase final de UCL. E não fizeram feio, ficando em terceiro e por um gol não foram as oitavas de final daquele ano. Hoje o time se chama Artmedia Petrzalka e vive tempos menos auspiciosos, militando na segunda divisão nacional. O nome do save vem do fato que, segundo o Google Tradutor, Petrzalka em eslovaco significa Salsinha. 
      Por falar em efeméride, em 2023 comemoram-se 125 anos do clube, que conta com infraestruturas modestas e ainda conta com o fato de, por estar sediada na capital do país, ter muita concorrência no recrutamento jovem. 

      Expectativas da Diretoria
      Aqui faço um adendo. Como o YC era algo novo para mim e queria me certificar que teria adesão ao save antes de postar, eu joguei três temporadas inteiras antes de começar a relatar o save. Perde-se um pouco da imersão na história, mas acredito que terei bastante tempo de jogo e essas 3 temporadas poderão ser melhor desenvolvidas caso vocês tenham alguma dúvida. Estou me adaptando ao formato do desafio, então caso sintam falta de informações, por favor, me avisem. 
       
      As Temporadas
      Assim, vamos contar um pouco de como as temporadas se desenvolveram até aqui.
      2022/23
      Na primeira temporada do save, sofremos bastante com a falta de laterais e depois de teimar muito em esquemas com 4 homens na zaga, resolvi abrir mão das minhas convicções e alinhar o time em um 3-1-3-3, especialmente após a primeira fornada entregar alguns atacantes. O time conseguiu se recuperar de uma sequência de apenas 13 pontos em 14 jogos, para 22 pontos em 10 jogos. Essa recuperação foi suficiente para afastar o time do rebaixamento e nos seis últimos jogos o time relaxou demais e conquistou apenas um ponto. Terminamos na 11ª posição, com 36 pontos, a 9 do primeiro time rebaixado. 

      Na Copa, avançamos três fases e caímos para o MSK Rimavska Sobota, time sem divisão jogável. 
      Na primeira fornada, muitos nomes inconstantes mentalmente, mas conseguimos que três que saíram na temporada 2022/23 fossem incorporados ao time titular e hoje são peças fundamentais na equipe. São eles: Mentel, Krasnovskis e Jakubov. Eu utilizei o ano que eles surgiram na fornada. Pesquisei a data em que a leva de novos jogadores sai e é em abril, então para os próximos anos, devo aguardar esta data para fazer o ranking de potencial dos atletas.

      Liga | Copa
      Campeão 1ª Divisão - Slovan Brastilava | Campeão 2ª Divisão - MSK Puchov | Campeão Copa - FK Dunajska Streda 
      2023/24
      No ano seguinte, havia uma expectativa da minha parte de, com mais atletas surgindo e um time mais entrosado, que pudéssemos fazer uma campanha ao menos de parte de top 10. Porém, o time oscilou bastante, especialmente na segunda metade da temporada e terminou com 37 pontos, um ponto a mais que na edição anterior, mas com a 12ª posição. A título de comparação o vice-campeão, que disputa o playoff de promoção com o penúltimo colocado da primeira divisão, fez 59 pontos em 2023/24, contra 53 de 2022/23. 
      Na Copa, mais uma vez avançamos três fases e caímos para o Slovan Bratislava. 
      A fornada de 2023/24 reservou nomes piores do que a anterior e com personalidades bem ruins. Comecei a mexer no staff (que iniciou assim) a partir daí, pois os contratos de boa parte da equipe expiravam em 2023/24. Não consegui nomes que subissem muito o nível, mas tentei pelo menos personalidades melhores. Nenhum deles teve impacto imediato e só na temporada seguinte acabei incorporando mais Vesely, melhor jogador desta fornada e Nemec, que nem parecia tão bom assim, mas um surto de lesões e sua personalidade equilibrada, me levou a testá-lo no time principal. 

      Liga | Copa
      Campeão 1ª Divisão - Slovan Brastilava | Campeão 2ª Divisão - FK Pohronie | Campeão Copa - FC ViOn Zlate Moravce 
      2024/25
      Na temporada que se encerrou agora, o time encaixou. Mesclando nomes das fornadas anteriores com os jogadores que já estavam no clube, o time nunca saiu das primeiras posições e duas sequências invictas, uma em outubro e outra em março, contribuíram para que o time conseguisse uma gordura importante para aguentar as oscilações que aconteceram. No final, as coisas ficaram bem acirradas e por apenas dois pontos garantimos o playoff e o título veio com um ponto de diferença, com direito a derrota na última rodada. Esse acesso levou o clube a iniciar obras para aumentar o estádio em 500 lugares.

      Filip Orsula contribuiu com 24 dos 40 gols que marcamos na liga e isso foi um ponto de atenção, visto que os nomes de frente na fornada ainda não se estabeleceram e quando o artilheiro não marcava, tudo ficava mais díficil, tanto é que a defesa, com 25 gols sofridos, foi quem carregou o Petrzalka. 
      Na Copa, um caminho dos sonhos. Depois de passar pelo Puchov, que bateu e voltou na primeira divisão, derrotamos o Spartak Trnava nos pênaltis após aguentar um bombardeio, que corou o goleiro Krizik com uma nota 10. Na semi, vencemos o ViOn Zlate Moravce, então campeão, com um 3 a 2 muito louco na ida, em que saímos perdendo por 2 a 0, nos recuperamos para empatar e no final o goleiro entregou a virada de bandeja em nossas mãos. Ratificamos a ida a final com mais uma vitória por 1 a 0 e encaramos o bicho-papão Slovan Bratislava. Aí, não houve nada que pudéssemos fazer e tomamos um 4 a 1 para mostrar como será a nossa vida na primeira divisão. 

      Liga | Copa
      Campeão 1ª Divisão - Slovan Brastilava | Campeão 2ª Divisão - Artmedia Petrzalka | Campeão Copa - Slovan Brastilava 
       
      --
      ÍNDICE
      Capítulo 1 - Considerações Iniciais
      Capítulo 2 - Slovak Super Liga
      Capítulo 3 - Uma virada de seis pontos
      Capítulo 4 - Cada um tem um 6 a 1 que merece
      Capítulo 5 - Sefcik é o nome da fera
      Capítulo 6 - Azar?
      Capítulo 7 - Assim, porque você é morno, não é frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca.
      Capítulo 8 - Dando adeus às primeiras turmas
      Capítulo 9 - Mais uma repescagem
      Capítulo 10 - Mudar ou mudar de vez
      Capítulo 11 - Um divisor de águas?
    • Carlos Magno22
      Por Carlos Magno22
      Apresentação geral  -I- >>> Pular para o índice
       
      Olá amigos!
      Vamos chegando para mais uma aventura nesse belo espaço chamado FMANAGER!
      Sou o Carlos Magno, e antigamente eu tinha uma outra conta que me deu problemas chamada "Tricolor de coração", o qual estranhamente não consegui mais acessar, mas tudo bem. Nessa conta anterior recordei essa semana de um save contando uma história baseada no modesto Oldbury FC, clube de um bairro homônimo da cidade de Birmingham na Inglaterra. O save era muito lento à época e aquilo desanimou a continuar (...)
      Recentemente voltei a escrever uma saga baseada no Paysandu, mas como sou uma pessoa com bastante disponibilidade de tempo, viciado em jogar FM quase todo dia, as vezes me angustia esperar a interação do fórum, o qual por outro lado é necessária e saudável. E assim com tempo sobrando construirei nos momentos vagos, (naqueles que da uma "cansada" na história do Paysandu ) uma história por terras britânicas.
       
      Detalhando melhor
      Bem, não tenho expectativas de postagens, pode ser que poste diariamente, semanalmente, mensalmente ou além de 30 dias....não sei vai depender do tempo, da interação....enfim. 
      Para o jogo serão carregadas 20 níveis de divisões inglesas desde o nível amador dos bairros locais até a Premier League e mais 2 divisões galesas haja visto que alguns clubes de Gales atuam no futebol inglês como o Swansea, Cardiff, Whexram entre outros. 

      Com apenas 2 países com 22 ligas carregadas ao todo, o computador já indicou 2,5 estrelas de capacidade e temo que ao avançarmos de temporada a situação torne-se ainda mais lenta. Por isso enquanto não atingirmos o sexto nível da Pirâmide inglesa não irei adicionar outros países na no jogo e irei excluindo as divisões abaixo para ganharmos um pouco tempo e qualidade na história.
      Essa versão do jogo é a do FM 23, possui um editor MAS honestamente falando isso não será usado haja visto que não quero interferência alguma desse tipo na proposta dessa jogatina e o motivo de possuir o Editor é pelo fato de que jogarei em conta compartilhada de um terceiro, que fique bem claro isso.
      Foi procurado o mais baixo nível que costuma ser a 24ª divisão na região de Bristol ou então a de Middle Sussex mais a sudeste da Inglaterra, próximo a Londres. Porém como é normal nas divisões inferiores abaixo do 11º nível da pirâmide se fundir ou deixarem de existir por vezes, pode ser esse o motivo de eu não encontrar mais níveis abaixo do 20º nível.
       
      O personagem escolhido
      Bem geralmente eu escolho eu mesmo para ser o treinador ou algum personagem relacionado ao local, mas dessa vez resolvi homenagear Charles Miller, um brasileiro introdutor do futebol e rugby no Brasil, considerado assim o "pai do futebol no Brasil". Então vou me passar pelo suposto neto chamado Charles Miller Neto. De semelhança a seu avô, Charles Miller Neto também nasceu em São Paulo, mas não pegou grande simpatia pelos clubes da capital paulista. Antes preferiu torcer pelo Southampton, um dos clubes por onde seu avô passou. De seu pai veio a paixão pelo Manchester United, Arsenal e Chelsea. 


      Ele chega a Inglaterra sem experiência alguma no futebol, a não ser pelos seus tempos de jogador amador em São Paulo.
       
      O clube escolhido e o por que da escolha
      Bem no último nível (20ª divisão) quase não temos escolha.

      Existem apenas os clubes mais ao sul do país na região de Devon e Exeter com Bristol sendo possivelmente a cidade de maior destaque, ou os clubes da região sul e central de Norfolk onde destacamos na macrorregião a cidade de Cambridge, mais ao centro-leste do país.
        ou 
                    Devon e Exeter em destaque                                                                       Norfolk, em destaque já no mapa do país
      Os primeiros citados mais a sul-leste (mais a sudoeste) de Londres e da própria Inglaterra enquanto os últimos citados mais a norte-leste de Londres (mais a nordeste).
                            
      Os clubes da região de Devon e Exeter ficavam muito mais próximos a Southampton (próximo a Guildforf) também. Excluindo as equipes reservas e sub-21 de equipes de divisões acima, sobravam apenas 2 opções para escolha na região de Devon e Exeter: o Ex Dons e o North Tawton. Na região de Norfollk também haviam umas 3 ou 4 opções a escolher fora as equipes reservas e sub-21, entre elas a mais interessante talvez o Colkirk mas pela proximidade com Southampton e a história a ser criada escolhi a região de Devon e Exeter para essa história. E o clube escolhido foi.....
      NORTH TAWTON FUTEBOL CLUBE


      E confesso, como era de esperar está difícil achar informações sobre o clube.
       
      O estádio
      O clube manda seus jogos no North Tawton Football Ground. Não tenho certeza se há arquibancadas mas pelas fotos que nosso personagem encontrou e pela informação de que as instalações podem acomodar 300 pessoas vamos confiar então.


      Bem, vamos confiar por ora. No fim das contas eles hoje são mais conhecidos pelo Rúgbi do que pelo Futebol.
       
      Objetivo Principal geral do save
      Levar um clube do último nível até o primeiro nível.  
      Objetivos Secundários
      Verificar quanto tempo levarei para chegar ao nível semiprofissional (primeira parte). (Atualizado: atingido em 10 temporadas). Ter a melhor saúde financeiro que conseguir. Ter a melhor infraestrutura que conseguir. Verificar quanto tempo levará para chegar até a Premier. Chegar na Premier League o quanto antes for possível. Verificar quais serão os maiores desafios. Verificar quantos clubes será necessário negar propostas quando vierem.  
      Objetivo Terciário
      Superar Alex Ferguson a frente de um clube com seus 27 anos de clube.  
      Expectativa de tempo
      Provavelmente levará no mínimo 20 temporada mas estimo umas 30 temporadas ou mais, portanto será um save longo, muuuuuuito longo com certeza. Por isso eu dividirei em partes para não ficar tão cansativo e nesse momento abordaremos a fase amadora desse clube, sendo que assim que atingirmos o semiprofissionalismo essa saga será interrompida e reaberta em um novo projeto, ou talvez continuamos aqui mesmo. A ver como as coisas vão andar.
      Por ora é isso pessoal. Ainda preciso pensar num banner para esse projeto e agradeço quaisquer contribuições de informações adicionais.
       
      Edit: Agradecimento especial ao @GG.pelo arte do banner!
       
       
      >>> Pular para o índice -I- <<< Voltar para a Apresentação -i- >>> Pular para o Capítulo 1
    • Carlos Magno22
      Por Carlos Magno22
      <<<Ir para o Índice  -I-  Ir para o Capítulo 01 >>> 
       
      Apresentação do save!
      Olá a todos! Embora o FM24 já esteja ai para todos, vou continuar a explorar o FM23, agora numa nova proposta. 
      Enfatizo que a saga "A jornada de Hernan Kingston" continuará a ser postada, mas poderá ser que por vezes eu dedique mais tempo aquela em detrimento desta ou vice-versa, fato que uma coisa não afetará tanto a outra. 
      Continuando a apresentação vamos para o foco dessa história agora que voltarei a fazer save nas ligas brasileiras, que terá o Paysandu como foco desse projeto.

      Primeiramente essa história também será um save para testar algumas curiosidades, pois como todos sabem a região Norte parece ser a região que menos costuma ter clubes na elite e já faz um bom tempo que o Paysandu saiu de lá. Fato é que hoje todas equipes encontram-se da Série C para baixo (Paysandu subiu para a Série B na vida real mas aqui nesse save ele está ainda na Série C). E ainda que com exceção dos estados do Pará e do Amazonas, os demais cinco estados (Acre, Tocantins, Rondônia, Roraima e Amapá) nunca tiveram um representante sequer na elite nacional do Brasil.
       
      Funcionamento, regras e objetivos
      Bem pelo fato de eu jogar o FM numa conta compartilhada, ocorreu que o dono da conta tem um editor instalado e isso me possibilita fazer algumas alterações interessantes, mas nada a ponto de ser "roubado" até por que isso tiraria toda a graça da jogatina. E qualquer alteração ocorrida será postada aqui (se e quando houver) e será ainda melhor se for debatida e interagida.
      Mas vamos direto ao ponto: eu irei começar a saga no clube paraense denominado Paysandu Sport Clube por ser considerado o maior clube da região Norte do Brasil segundo me informou o site Google. E a saga funcionará levemente inspirada no grupo City do Manchester City, adaptado para a região Norte brasileira.
       

      Sendo mais específico:
      O Paysandú será o clube mãe O Paysandú possuíra 6 clubes satélites com vínculo permanente, um para cada estado dessa região. O critério para a escolha foi a sua popularidade, tamanho ou recente estado de crescimento na mídia. Os clubes poderão se emprestar qualquer jogador entre si, até mesmo jogadores juniores. Compartilharão conhecimentos de jogadores e de marketing entre si, além de amistosos O Paysandu não interferirá diretamente em questão de Direção dos satélites (não ativei a opção "mesma direção" por medo de se tornar algo automático e fugir do controle da proposta, embora seja tudo um grupo) Os clubes satélites num primeiro momento não receberão renda pelos amistosos (fato se deve por no momento o Paysandú estar em más condições financeiras enquanto alguns clubes como o Nacional- AM estar em situação oposta, aparentemente) mas poderão receber assim que o Paysandu melhorar financeiramente Os clubes só encerrarão contratos com atletas e staffs se não tiverem jogos oficiais nacionais após os estaduais (caso do Santos Amapá por exemplo que joga apenas uns 4 ou 5 meses no máximo de jogos oficiais na 1ª temporada). A princípio não pretendemos adicionar melhores técnicos lá, nem interferir administrativa Quanto ao futuro, não sabemos o que poderá ocorrer  
      Usarei todos os patches oficiais do Brasil Mundiup atualizados até dia 07 de novembro de 2023, portanto ontem, como entre eles o Mod da Libertadores com mexicanos e norte americanos, a copa mundial de clubes como ocorrerá na vida real, e ainda o E-crowd para dar maior realismo sonoro.
      Ainda faremos uma análise anual, cinquenal ou a qualquer tempo se acharmos necessário nos clubes satélites e no clube mãe para ver sua evolução e involução.
      Objetivos
      O que pretendemos verificar com isso?
      Até onde esses clubes satélites conseguem evoluir Se o Paysandu conseguirá ser/manter-se maior que eles Se eles conseguirão chegar/manter-se na elite Manter o Paysandu como maior do norte Manter o Paysandu na elite sendo mais forte que atualmente  
      A princípio é isso!
       
      <<<Ir para o Índice  -I-  Ir para o Capítulo 01 >>> 
×
×
  • Criar Novo...