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Mathis Liam


Danut

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Que aconteceu em Maio? Apesar disso, recuperaste bem e ainda podes chegar ao top-5.

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11 hours ago, Tsuru said:

Depois de uma temporada bem parecida com a anterior, agora está tendo uma um pouco diferente...e não exatamente pra melhor. Só discordo que a mudança tática não veio na hora certa - na verdade acho que foi quase exato, mais um pouco e o ambiente pesado poderia ter feito ser uma época de luta contra o rebaixamento. Com esse último mês melhor ainda tem chances de terminar mais acima na tabela.

Eu acho que a mudança tática poderia ter vindo um pouco antes. Eu fiquei receoso de mudar e piorar ainda mais, mas já estava claro que não ia funcionar do jeito que vinha. Em todo caso, concordo que foi no limite em relação a evitar que tudo desande por completo e o time se veja lá na briga para não cair.

 

11 hours ago, Tsuru said:

Sobre a tática, sou fã do 4-4-1-1. É uma das minhas formações preferidas porque tem boa estabilidade defensiva com duas linhas de 4, dois homens em cada flanco e cinco no meio. Pra mim o resultado final é que é flexível, bastante adaptável e dá pra fazer essencialmente quase qualquer coisa com ela: você consegue estabelecer um jogo de posse, ou um jogo mais reativo, pode trabalhar sobreposições pelos lados do campo, pode colocar dois atacantes (como é seu caso, ainda que um deles seja um Sombra), pode colocar um meia construtor e um atacante, enfim.

Apesar de toda essa flexibilidade, a formação tem alguns pontos fracos. O principal deles pra mim é a "chegada à área", ou seja, mesmo no seu desenho atual você tem poucos jogadores responsáveis por atacar a grande área e finalizar as jogadas - o MAA e o Extremo Atacar fazem isso mais eventualmente e o único jogador mais de chegada e finalização é mesmo o Sombra. Isso pode não ser um problema, ou pode ser...e aí se for você vai sentir que seu time fica estéril, ou seja, cria muito mas tem dificuldade para gerar perigo real ao adversário. A melhor forma que eu encontrei para resolver isso é usando um Extremo Invertido em Atacar, que é um cara que vai afunilar o jogo, vai entrar na área de forma agressiva e vai ajudar a incomodar a defesa adversária, muitas vezes finalizando a gol. No meu save por exemplo quem faz isso é o Max Robson e fez alguns gols importantes jogando dessa forma.

Também dá pra fazer isso usando um Médio Ala Atacar do lado do pé invertido e instruções individuais, mas é um tipo de jogador muito difícil de encontrar. Tem ainda quem faça isso usando a função Extremo Atacar com o jogador do lado do pé invertido e instruções para Deambular da Posição, eu particularmente nunca tentei (e não faz muito sentido pra mim, mas enfim).

Se você sentir que esse problema acontece e quiser testar essa opção eu sugiro inverter os flancos, ou seja, coloca o seu Extremo comum em Apoiar e põe o Invertido em Atacar, e faz os ajustes correspondentes nos laterais/meias centrais pra equilibrar a coisa. O EI em Atacar também funciona muito bem com um lateral mais agressivo atrás dele, pode ser um Ala Apoiar ou um DL Apoiar com instruções individuais. Tem ainda quem sugira usar os dois meias laterais (Extremo e Extremo Invertido) com tarefa atacar, eu particularmente não gosto mas não deixa de ser uma alternativa.

Obrigado pelas sugestões. Nesse momento eu já joguei o restante da temporada (inclusive acho que posto a atualização logo mais), mas vou guardar esse post em mente se voltar ao 4-4-1-1 porque costumo ter minhas dificuldades em montar qualquer coisa que não seja um esquema muito defensivo com ele. Acho que a sugestão do extremo invertido em atacar pode resolver bastante coisa nessa tática.

 

2 hours ago, Cadete213 said:

Que aconteceu em Maio? Apesar disso, recuperaste bem e ainda podes chegar ao top-5.

Minha impressão com as últimas temporadas já era de que a equipe estava no seu limite, que qualquer coisa saindo do lugar poderia fazer tudo desandar. Acho que maio é resultado disso: perdemos jogadores importantes, não tivemos reposição, e aí esse nosso castelo de cartas desmoronou. Realmente acho que a explicação é simplesmente que falta qualidade para continuar jogando como jogava antes.

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S13E02 - Ganhar na loteria

Na última atualização vimos que o Malmö sentiu a saída de três de seus titulares, fazendo o pior primeiro turno desde que subimos para a 3ª divisão. Uma mudança tática ajudou a equipe a se recuperar na reta final, mas ainda assim estamos em 9º lugar, com 21 pontos. Hoje vamos ver se o segundo turno manteve a tendência de melhora ou se a equipe voltou a enfrentar problemas.

 

Division 1 Södra

Julho

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Começamos o segundo turno com um resultado de cada tipo. Perdemos do forte Göteborg, depois empatamos com o Norrby, depois vencemos o Ljungskile. Contra o Norrby minha equipe merecia mais, mas a defesa acabou fazendo besteira. Contra o Ljungskile Dennis Andersson atingiu duas marcas pelo clube: primeiro marcou seu gol de número 100 com a camisa do Malmö; depois, talvez ainda emocionado pela marca, errou seu primeiro pênalti - foram três anos e meio com aproveitamento perfeito da marca da cal.

Fechamos o mês com dois confrontos muito ingratos. O Atvidaberg é sempre uma das equipes mais fortes da divisão, enquanto que o Värnamo caminha com toda a tranquilidade para um recorde de pontos na liga. Derrotas esperadas.

 

Agosto

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Olhando pelo lado bom, só perdemos uma partida em agosto - contra o Oskarshamns, que sempre dá um jeito de nos incomodar (agora seis derrotas, dois empates e uma vitória contra eles). O lado negativo, claro, é que não vencemos nenhuma. Foram três empates em partidas equilibradas, com poucas chances para ambos os lados.

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Setembro

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Nossa fase ruim continuou no mês de setembro, com mais duas derrotas. O Eskilsminne nos dominou e mereceu completamente os pontos. Contra o Kristianstad até tivemos chance de abrir o placar logo cedo, em pênalti, mas Dennis Andersson, que nunca tinha errado pênalti antes, errou a segunda cobrança seguida - quando a fase é ruim, tudo dá errado.

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A rodada do jogo com o Kristianstad também foi muito ruim para o Malmö, e com oito jogos seguidos sem vitória não é surpresa que minha equipe encostou na zona vermelha, um ponto acima do primeiro rebaixado.

Entramos muito pressionados para o confronto com o Almeboda, que estava na zona de rebaixamento. Felizmente conseguimos uma atuação um pouco melhor do que as anteriores e levamos os três pontos. Também vencemos o Assyriska na rodada seguinte, evitando matematicamente o rebaixamento.

 

Outubro

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Contra o Torslanda repetimos o jogo do primeiro turno: foram nossas duas atuações mais dominantes na temporada, mas em ambas falhamos em marcar gols. O pé torto também apareceu contra o Ängelholms, que acabou nos punindo pela displicência.

 

Classificação

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11º lugar, 35 pontos. Achei que tinha encontrado a tática para essa equipe no final do primeiro turno, mas nos últimos 15 jogos somamos apenas 14 pontos. A diretoria está satisfeita, já que a expectativa era apenas evitar o rebaixamento. Mas é claro que não compartilho desse sentimento. Depois de anos brigando na parte de cima da tabela, essa foi uma temporada muito ruim.

Ver a equipe regredir dessa forma me deixou bastante chateado. Eu já vinha achando que minha equipe estava jogando no seu limite, e a forma como se deu essa temporada ajuda a confirmar a suspeita. Simplesmente não temos qualidade suficiente, e quando tivemos que lidar com um número maior de saídas a equipe desmoronou. É muito jogador ruim tendo que ser colocado em campo ao mesmo tempo.

Outra coisa que me deixa incomodado é olhar para a ponta de cima da tabela. É verdade que o Värnamo bateu todos os recordes da divisão - a equipe deles não tinha nenhum motivo para estar aqui -, mas na temporada anterior também tivemos o campeão atingindo 76 pontos. As equipes que caem da segundona estão em um nível completamente diferente do nosso. É uma distância que já seria muito difícil de superar mesmo com as contratações na minha mão. Com o diretor trazendo um ou dois atletas por ano, fica impossível.

Eu pensei seriamente em desistir do Malmö depois dessa temporada, decretando que realmente não dá para ir mais longe nesse clube. Mas decidi que vou ficar mais uma temporada por aqui. É que a copa nos deixou em uma situação financeira mais interessante (explico na sequência), e eu quero ver se isso traz algum impacto para o clube. Minha aposta é que não vai mudar nada, mas quero ao menos dar a chance. Ao final da próxima temporada reavalio minha continuidade no clube - já sabendo que a tendência é trocar de equipe.

 

Svenska Cupen

Começamos a participação na copa enfrentando o Kristianstad, da nossa divisão. Fomos para o intervalo tranquilos, vencendo por 2 a 0. Mas no comecinho da segunda etapa tivemos três minutos que mudaram totalmente a cara do jogo: aos 51 eles encostaram no placar e aos 53 tivemos um jogador expulso. Felizmente minha equipe conseguiu se segurar bastante bem com dez homens, e ainda aproveitamos uma bola parada para resolver de vez a situação.

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Para a fase seguinte, tivemos um sorteio excelente. Não caímos contra um adversário fácil - isso nem existe, já que só podemos ser colocados para enfrentar equipes das duas primeiras divisões nacionais. Mas caímos contra a equipe mais rica do país.

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A razão para eu ficar tão feliz com esse sorteio está na imagem. Ganhamos 65 mil euros pela venda do mando de campo, mais metade da bilheteria da partida - estimada em mais de 250 mil euros. Para nossas finanças, ser sorteado para enfrentar o Göteborg é o mesmo que ganhar na loteria.

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Dentro de campo as coisas ocorreram da forma esperada. Nem enviei meus titulares, que não tinha motivo para cansar a equipe. Entramos pensando apenas em evitar uma goleada daquelas que viram notícia internacional. Até demos um pequeno susto ao abrir o placar, para delírio dos quatro torcedores visitantes, mas logo a porteira abriu.

Derrota absolutamente esperada e que não chateia ninguém. O único ponto triste da partida foi a lesão grave de Theo Löfgren, que partiu a perna e precisará de longa recuperação antes de voltar aos gramados. Era apenas reserva, não fará tanta falta, mas é sempre ruim ver alguém da nossa equipe se machucar assim.

Em termos financeiros, estimo que a partida trouxe cerca de 210 mil euros a nossos caixas. Para comparação, nossa receita de bilheteria da última temporada foi de 40 mil euros.

 

Elenco

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Nossos destaques foram os mesmos de sempre. Martin Nilsson no gol e Jacob Gustavsson na zaga foram as únicas duas notas 7 do elenco (não se deixem enganar pelo FM, que tem preconceito com o Gustavsson e não deu a ele o fundo verdinho). Logo atrás, Muamer Hasanbegovic terminou com nota 6,98. Os três estão muito acima do nível do resto da nossa defesa, e se não fosse por eles o Malmö poderia ter se complicado muito mais.

No ataque, Dennis Andersson continua a ser o principal nome (nota 6,99). Mas é nítido que ele não teve um ano tão bom: os 14 gols são sua pior marca jogando como centroavante.

O resto da equipe é uma tristeza só. Nossa dupla titular de meio campo, Anton Wennberg e Gabriel Bengtsson, fechou o ano com 6,65 e 6,76. Os pontas também não chegaram a 6,8. Anders Pahlman, que já foi nosso pior jogador na temporada anterior, ficou com média 6,37(!!!). Eu acho que nunca vi uma média tão baixa para alguém que jogou mais do que dois ou três jogos - e Pahlman foi titular a temporada inteira, porque simplesmente não tem ninguém que possa jogar no seu lugar.

 

Desenvolvimento pessoal

Concluí o curso para a Licença Continental A e já emendei a Licença Pro Continental. É a última qualificação que posso buscar como treinador. Já que o elenco do Malmö não ajuda, ao menos vou me cacifando para buscar algo melhor no futuro.

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  • Danut changed the title to Mathis Liam: Livro Três - Ganhar na loteria [atualizado em 12/03]

epoca abaixo do esperado, mas consegues a manutenção. Sempre bom jogar contra um grande como o IFK.

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  • Danut changed the title to Mathis Liam: Livro Três - Ganhar na loteria [atualizado em 14/03]

Depois de duas temporadas muito boas, a sensação que eu tenho é aquela de fim de festa: bebida quente, comida fria, mulher feia e música ruim. 

Dessa vez o teu elenco não conseguiu compensar as perdas que teve e quase despencou de uma vez só. Fosse outra situação, você tinha ido ao mercado já no início da temporada, mas o foco aqui é outro e a diretoria não se mostrou muito proativa nesse ponto.

Agora, com a grana vinda da Copa, é ver qual a posição dos chefes: vão voltar a se mexer ou o barco vai afundar com a orquestra tocando como se nada acontecesse?

Boa sorte para as cenas dos próximos capítulos. 

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Acho que esse tipo de jogo que teu time teve com o Gotemburgo é a única goleada que o derrotado comemora. Hehehehe

É aquilo que a gente falava, acho que o ciclo no Malmo está se encaminhando pro fim. É muito complicado fazer evoluir um time nessas condições, a reposição acaba  nunca sendo à altura e a progressão estaciona mesmo. A forma mais fácil de avançar me parece mesmo indo para equipes maiores, com mais recursos e profissionais melhores, capazes de buscar melhores reforços. Mas assim, não tô criticando a decisão nem a tentativa de fazer o time evoluir, pelo contrário, eu achei interessante você ter ficado e observado isso na prática.

Vamos ver agora como vai ser a teoricamente última temporada a frente da equipe, curioso para saber se vai repetir o desempenho - o melhor ou o menos bom.

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17 hours ago, Cadete213 said:

epoca abaixo do esperado, mas consegues a manutenção. Sempre bom jogar contra um grande como o IFK.

É um primeiro passo, né. Mas eu não esperava terminar a temporada pensando "ao menos não fomos rebaixados". Foi bem decepcionante.

Jogar contra o Göteborg rendeu uma boa grana, espero que isso sirva de algo.

 

12 hours ago, Nismotoquinha said:

Depois de duas temporadas muito boas, a sensação que eu tenho é aquela de fim de festa: bebida quente, comida fria, mulher feia e música ruim. 

Dessa vez o teu elenco não conseguiu compensar as perdas que teve e quase despencou de uma vez só. Fosse outra situação, você tinha ido ao mercado já no início da temporada, mas o foco aqui é outro e a diretoria não se mostrou muito proativa nesse ponto.

Agora, com a grana vinda da Copa, é ver qual a posição dos chefes: vão voltar a se mexer ou o barco vai afundar com a orquestra tocando como se nada acontecesse?

Boa sorte para as cenas dos próximos capítulos. 

Sim, temporada fim de festa total. Foi bem decepcionante.

Mas é aquela coisa né, sem poder contratar a gente fica nas mãos do que o diretor apresenta. Eu já achava que o time estava jogando no seu limite, e essa queda toda ajuda a confirmar a minha suspeita. É típico de equipe que já está no seu limite: saem um ou dois jogadores importantes do esquema e tudo desaba em sequência, porque o time não tem qualidade para compensar o buraco sem abrir outro buraco (e aí compensa esse abrindo outro e assim vai).

Eu tô bem pessimista com a diretoria, acho que não vai mudar em nada esse dinheiro a mais. Mas tô disposto a dar a chance, vamos ver o que acontece.

Valeu :D

 

2 hours ago, Tsuru said:

Acho que esse tipo de jogo que teu time teve com o Gotemburgo é a única goleada que o derrotado comemora. Hehehehe

É aquilo que a gente falava, acho que o ciclo no Malmo está se encaminhando pro fim. É muito complicado fazer evoluir um time nessas condições, a reposição acaba  nunca sendo à altura e a progressão estaciona mesmo. A forma mais fácil de avançar me parece mesmo indo para equipes maiores, com mais recursos e profissionais melhores, capazes de buscar melhores reforços. Mas assim, não tô criticando a decisão nem a tentativa de fazer o time evoluir, pelo contrário, eu achei interessante você ter ficado e observado isso na prática.

Vamos ver agora como vai ser a teoricamente última temporada a frente da equipe, curioso para saber se vai repetir o desempenho - o melhor ou o menos bom.

Olha, comemorar a goleada acho que ninguém aqui comemorou, rs. Mas a gente deixa ela no segundo plano quando vê o resultado no caixa do clube. Pena que passar dessa segunda fase é quase impossível, já que se conseguisse chegar mais longe poderia até trazer mais grana pros cofres do clube, mesmo sem a competição pagar premiação.

Então, enquanto eu terminava essa última temporada fiquei pensando na conversa contigo aqui no tópico. Tu tinha falado em mais umas duas ou três temporadas no clube e eu respondi que sou teimoso e provavelmente ficaria mais tempo. Naquele momento tava mesmo pensando em ficar vários anos ainda. Mas essa combinação de saída de jogadores/poucos reforços e a queda de desempenho me desmotivaram bastante. Porque já tava numa situação muito difícil de avançar mais, aí ainda voltamos umas vinte casas em uma só temporada...

E também isso meio que confirma a minha tese de que a equipe já tava jogando no limite, que eu acho que esse tipo de queda é típico de time que tava jogando acima das capacidades. E aí eu penso que jogando acima das capacidades a gente ainda terminou muito longe de subir de divisão, e isso desanima mesmo.

É aquilo, eu queria ficar no Malmö pra ver se era possível levar o clube adiante numa situação dessas, sem contratar. Agora estou concluindo que não dá mesmo - ao menos numa divisão tão desigual quanto a 3ª sueca, talvez em outros países seja mais fácil. Mas se não tivesse tentado, nunca ia saber.

Logo mais trago notícias da temporada.

 

 

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S14E01 - Distância inalcançável?

Na última atualização vimos que o Malmö teve em 2033 sua pior temporada na 3ª divisão, terminando o ano em 11º lugar, com 35 pontos. A queda significativa na tabela em relação a temporadas anteriores me desmotivou bastante, mas a entrada de dinheiro pela venda do mando de campo na 2ª eliminatória da copa foi razão suficiente para me manter no clube. Hoje vamos falar sobre a temporada 2034, a 10ª de Liam no comando do Malmö.

 

Transferências

Três atletas deixaram o clube em final de contrato. A grande bomba é a saída de Dennis Andersson, artilheiro da equipe em todas as quatro temporadas que completou por aqui. Atrás da finalização 3 - que virou até piada aqui no tópico - se escondia um matador nato: foram 157 jogos, 102 gols e 15 assistências. Não por menos, Andersson está na lista de ícones do Malmö. Mas mesmo com todo esse currículo, meu diretor considerou que ele não tinha qualidade suficiente para merecer a renovação contratual.

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Outro titular a deixar a equipe foi Dennis Hjalmarsson. O ponta não tem o mesmo destaque de Andersson, mas sua velocidade e a capacidade de jogar em ambos os lados faziam com que fosse um atleta interessante para o grupo. Foram 109 jogos pelo Malmö, com 21 gols e 32 assistências.

Por fim, deixamos sair também Anders Pahlman, o rapaz que terminou a última temporada com média 6.37. Logicamente nenhuma saída de jogador pode ser considerada um reforço para o elenco, mas nesse caso chegamos muito perto disso. Foram 42 jogos de muito sofrimento para nosso torcedor, com 3 assistências.

Para compensar as três saídas, tivemos três entradas. O primeiro a chegar foi Frederik Westerlund, zagueiro de 20 anos. A zaga era uma posição bem deficiente no elenco e Westerlund tem atributos razoáveis. Comparado com nossos zagueiros de velocidade e aceleração na faixa de 4 a 6, ele até é rápido. Acho que foi uma contratação acertada do diretor.

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O segundo a chegar foi Viktor Haglund. Haglund é o primeiro atleta contratado por empréstimo em todo o save - algo que achei curioso, já que já estamos na 14ª temporada. É um atleta que trabalha pela equipe, com disposição e físico para aguentar corridas para cima e para baixo. Se fosse mais rápido acho que seria craque na divisão. Infelizmente não é o caso, sendo um atleta bastante lento. Em princípio será titular na meia esquerda, mas essa falta de velocidade pode acabar sendo um problema.

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Encerrando a lista de contratados, temos o jogador mais interessante. Ercan Çakiroglu é um centroavante de 19 anos com um estilo muito parecido com o de Dennis Andersson: rápido, de boa movimentação, mas com alguma dificuldade técnica na finalização. De todo modo, se aprendemos alguma coisa nos últimos anos é que boa finalização não é tão importante assim. Espero muito do garoto, que foi um belo achado do diretor e quase me fez perdoar a dispensa de Andersson.

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Elenco

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Esqueci de tirar o print no começo da temporada, então vai da metade do ano mesmo. A única diferença é que no começo do ano o elenco contava com o ponta esquerdo Marcus Ottosson.

Na última temporada eu mencionei que o clube recebeu muito dinheiro com a venda de mando no segundo jogo da copa, e que eu queria ver se isso iria se refletir em um maior investimento no elenco. Não foi o caso. Até acho que o diretor trouxe reforços interessantes, compensando as três saídas da equipe com atletas de qualidade semelhante ou superior. Mas não fomos além disso, permanecendo com um elenco muito semelhante ao da última temporada.

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Em termos salariais, continuamos na faixa dos 50 mil euros por ano. A boa notícia é que esse ano não temos um time completamente fora da realidade financeira da liga, mas nem por isso as coisas devem ser muito mais fáceis - o Skövde passou as últimas oito temporadas em um constante sobe-e-desce com a divisão superior e é o grande favorito a buscar o acesso.

Pensando no desenvolvimento de longo prazo do save, fiquei decepcionado que o Malmö não aumentou os gastos. Se nem os 210 mil euros de receitas extras geradas pela sorte de enfrentar o Göteborg na copa não foram suficientes para mudar nosso patamar salarial, nada deve ser.

Na comparação de atributos temos 28 acima da média da liga (mesma marca do último ano), 48 abaixo (eram 46), 21 entre os cinco melhores valores da divisão (eram 14) e 22 entre os cinco piores valores (eram 33). Mesmo com a leve queda em relação à média, a maior presença no top5 e a diminuição de atributos no flop5 mostram que a equipe está um pouco melhor. Ainda assim, muito longe dos times fortes da divisão.

 

Division 1 Södra

Abril

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Começamos a temporada muito bem. Com excelentes exibições defensivas e um ataque bastante produtivo, fizemos um mês inicial que deixou o torcedor esperançoso.

 

Maio

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Começamos o segundo mês da liga com outra excelente exibição, derrotando o Hässleholm por 5 a 2. Na sequência tivemos nosso primeiro tropeço, ao empatar com o Norrby - lanterna da divisão, a equipe deles só tinha um ponto conquistado até aqui. Foi uma partida que realmente não deveria ter esse resultado, mas perdemos um caminhão de oportunidades e acabamos punidos.

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Nossa primeira derrota veio na partida seguinte, contra o Atvidaberg. Era uma disputa direta pela liderança e eles mostraram que estão mais preparados para ficar na ponta da tabela, jogando muito melhor.

Fechamos o mês com outro empate, dessa vez contra o Karlskrona.

 

Junho

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Nossa série de maus resultados continuou contra o Skövde. Favorito ao acesso, o time não teve dificuldade em nos despachar com 4 gols nas costas. Finalmente voltamos a vencer na rodada seguinte, quando batemos o Tvakkers. Mas depois tivemos mais um empate e uma derrota, totalizando nove gols sofridos no mês.

 

Julho

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Julho foi nosso segundo melhor mês, com duas vitórias e um empate e só um gol sofrido. Destaque para a vitória por 3 a 0 sobre o Oskarshamns, que sempre vinha nos aporrinhando.

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Classificação

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O print inclui o primeiro jogo do segundo turno, que eu me passei de novo. 

Olhando para nossa posição na tabela, há motivos para se estar bastante feliz. Depois de um ano terrível voltamos a frequentar a parte de cima da classificação, marcando um número alto de gols e com um saldo bem positivo. Mas eu não consigo ignorar que já estamos oito pontos atrás da equipe que vai para o playoff. Pior ainda: são 16 pontos até o líder, uma distância de um ponto por jogo disputado.

Se nem esse ano investimos mais no elenco, realmente não sei como fazer para buscar essa distância toda. A 3ª divisão sueca é um dos lugares com maior diferença entre o topo da tabela e o resto que já vi, e não vejo nada que possa levar o Malmö a alcançar quem está ali.

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  • Danut changed the title to Mathis Liam: Livro Três - Distância inalcançável? [atualizado em 15/03]

S13E01 - O elefante na sala
Não tem como eu sentar em um começo de temporada e elogiar o seu diretor. Dessa vez então, três saídas de jogadores fundamentais e o pior, sem reposição a altura. 
Olhando o calendário assim, só consigo imaginar que Maio virou Setembro. Virar 1 mês sem vitória era coisa do segundo turno, agora foi adiantado. Enfim, elogiar o trabalho parece clichê e até "forçado" se ver a posição na tabela. Porém, diante de todos empecilhos e tudo que o seu diretor te faz passar, é uma posição digna pelo elenco. Subir é praticamente impossível, mas o returno pode servir de experiência tática e dar mais chances pra mais alguns garotos e montar um esqueleto de time.

S13E02 - Ganhar na loteria
Resto de temporada meia boca como foi o primeiro turno. Realmente não da pra te culpar por nada, talvez um ponto ali e outro aqui pela má decisão tática, mas não nada que impactaria de forma significativa. A posição correspondeu ao investimento que a diretoria fez e até por isso não te cobraram nada. 

A decisão de pensar em abandonar é lógica e aceitável, visto as duas últimas janelas de transferências. E acho legal demai vc pensar isso, porque reflete muito o que acontece na real com os treinadores. O treinador tá em alta, sair ou ficar? Se escolher ficar, pode ser que regrida e se sair pode ser que o time evolua e ele perca uma bocada. São decisões da vida, tu escolheu ficar e está a abraçando agora. Claro que pode mudar na sequência, mas acho louvável acreditar em mais uma temporada. 
Em questões de números, Dennis Andersson continua o melhor. Da pra ter noção da temporada ruim pelo número de gols do artilheiro, apenas 14. Costumo usar essa régua aqui no Dulwich tb.

Torcer para o dinheiro da Copa ser bem gasto e a diretoria te dar um time pra brigar em cima dnv, ou então o caminho é mesmo seguir outros ares.

S14E01 - Distância inalcançável?
Critiquei tanto a finalização 3 do  Dennis Andersson que fiquei até chateado com essa saída. Mas se fomos levar ao pé a comparação com o Ercan Çakiroglu da pra entender o que o diretor fez. Em questão de atributos, Ercan é igual em técnica e superior fisicamente. Só perde em compostura, mas é esperar pra ver dentro de campo.

As duas outras contratações também muito boa. Após 2 temporadas fazendo "L", parece ter acertado o ponto nessa época atual. 

Começou bem e terminou bem, só teve umas pedras no sapato nos meses de Maio e Junho. Terceiro melhor ataque da competição já mostra que o time está dando a volta por cima e a 3ª posição confirma isso. A defesa está bem na média dos outros clubes, tirando 2 ali que sofreram só 15 gols. Ou seja, acertou na tática e o diretor nas contratações. Claro que poderia ter investido mais, mas é um começo, uma luz no fim do túnel. 

Realmente acredito que pode sonhar com algo mais, é só melhor uma pouco a regularidade jogando fora de casa, as vezes alterar mais um pouco a abordagem dentro/fora. De qualquer forma, parabéns pelo começo de temporada acima do previsto.

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primeiro lugar está fora de questão, mas o segundo está ao alcance. Conseguirás lá chegar? Fica a questão no ar.

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  • Vice-Presidente

Normalmente quem tira a diferença entre os gastos do clube e a expectativa são as boas campanhas dos treinadores que encontram atletas de qualidade. O Malmö contrata jogadores para se manter na divisão, enquanto você sonha em subir. Existe aí uma diferença de expectativas que você vai precisar gerir nesse nível que se encontra. Ou tira leite de pedra, ou vai para o próximo clube ter o mesmo destino.

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On 3/15/2022 at 3:15 PM, ElPerroMG said:

S13E01 - O elefante na sala
Não tem como eu sentar em um começo de temporada e elogiar o seu diretor. Dessa vez então, três saídas de jogadores fundamentais e o pior, sem reposição a altura. 
Olhando o calendário assim, só consigo imaginar que Maio virou Setembro. Virar 1 mês sem vitória era coisa do segundo turno, agora foi adiantado. Enfim, elogiar o trabalho parece clichê e até "forçado" se ver a posição na tabela. Porém, diante de todos empecilhos e tudo que o seu diretor te faz passar, é uma posição digna pelo elenco. Subir é praticamente impossível, mas o returno pode servir de experiência tática e dar mais chances pra mais alguns garotos e montar um esqueleto de time.

Tá complicado o nível do trabalho do diretor, realmente. O maior problema é a quantidade de reforços. Os caras que ele traz no geral são ok (tem um ou outro horrível, mas são exceções), só que simplesmente não chegam em quantidade suficiente. Não sei se é um problema da IA não lidar bem com as finanças de divisões inferiores ou se vai se repetir nos níveis mais altos, mas acho bizarro que ela simplesmente não contrata gente em número suficiente.

Nesse turno aí que tu tava comentando os resultados foram bem ruins, mas ainda assim o time tava cumprindo com as expectativas né. É que nossas expectativas (e o elenco) eram muito ruins mesmo, a gente esquece com os bons resultados dos outros anos. Claro que eu fiquei chateado de ver a equipe brigando pra não cair, mas se considerar o elenco não tava indo tão mal não.

 

On 3/15/2022 at 3:15 PM, ElPerroMG said:

S13E02 - Ganhar na loteria
Resto de temporada meia boca como foi o primeiro turno. Realmente não da pra te culpar por nada, talvez um ponto ali e outro aqui pela má decisão tática, mas não nada que impactaria de forma significativa. A posição correspondeu ao investimento que a diretoria fez e até por isso não te cobraram nada. 

A decisão de pensar em abandonar é lógica e aceitável, visto as duas últimas janelas de transferências. E acho legal demai vc pensar isso, porque reflete muito o que acontece na real com os treinadores. O treinador tá em alta, sair ou ficar? Se escolher ficar, pode ser que regrida e se sair pode ser que o time evolua e ele perca uma bocada. São decisões da vida, tu escolheu ficar e está a abraçando agora. Claro que pode mudar na sequência, mas acho louvável acreditar em mais uma temporada. 
Em questões de números, Dennis Andersson continua o melhor. Da pra ter noção da temporada ruim pelo número de gols do artilheiro, apenas 14. Costumo usar essa régua aqui no Dulwich tb.

Torcer para o dinheiro da Copa ser bem gasto e a diretoria te dar um time pra brigar em cima dnv, ou então o caminho é mesmo seguir outros ares.

Bem isso, fizemos um campeonato digno do elenco que temos - que é ruim.

Numa equipe que depende tanto do artilheiro acho que esse é um número que explica muita coisa. Se nem o Andersson tá colocando a bola na rede é porque o time tá mal mesmo. Em outras equipes as vezes o cara faz menos gols mas a equipe compensa. Aqui não. Se ele não marca, ninguém marca.

Como tu já viu, a diretoria não deu muita bola pra grana da Copa não.

 

On 3/15/2022 at 3:15 PM, ElPerroMG said:

S14E01 - Distância inalcançável?
Critiquei tanto a finalização 3 do  Dennis Andersson que fiquei até chateado com essa saída. Mas se fomos levar ao pé a comparação com o Ercan Çakiroglu da pra entender o que o diretor fez. Em questão de atributos, Ercan é igual em técnica e superior fisicamente. Só perde em compostura, mas é esperar pra ver dentro de campo.

As duas outras contratações também muito boa. Após 2 temporadas fazendo "L", parece ter acertado o ponto nessa época atual. 

Começou bem e terminou bem, só teve umas pedras no sapato nos meses de Maio e Junho. Terceiro melhor ataque da competição já mostra que o time está dando a volta por cima e a 3ª posição confirma isso. A defesa está bem na média dos outros clubes, tirando 2 ali que sofreram só 15 gols. Ou seja, acertou na tática e o diretor nas contratações. Claro que poderia ter investido mais, mas é um começo, uma luz no fim do túnel. 

Realmente acredito que pode sonhar com algo mais, é só melhor uma pouco a regularidade jogando fora de casa, as vezes alterar mais um pouco a abordagem dentro/fora. De qualquer forma, parabéns pelo começo de temporada acima do previsto.

A contratação do Çakiroglu pro lugar do Andersson foi bem razoável. Tipo, eu provavelmente não teria feito o negócio porque o Andersson vinha jogando muito bem, tava encaixadinho na equipe. Mas olhando friamente os atributos é um negócio positivo, em tese o novo atacante é mais jogador. Não posso reclamar do trabalho do diretor nessa janela em relação a quem ele contratou. Só, de novo, acho que faltou quantidade.

Eu não tenho esse mesmo otimismo. Olhando só para os resultados entendo porque tu ache que é só ter um pouco mais de regularidade que o time chega lá. Mas a sensação jogando realmente é que o time já tá no limite do limite. Eu olho os jogadores dos meus adversários e eles são bem melhores - principalmente no físico, que é tão importante nesse nível. Nas outras temporadas eu ainda achava que estar ali nessa briga perto do topo da tabela era sinal de que uma hora chegaria lá, mas a real é que esse é o limite da equipe mesmo, e precisaria fazer muito mais pra conseguir chegar nas duas primeiras posições.

 

8 hours ago, Cadete213 said:

primeiro lugar está fora de questão, mas o segundo está ao alcance. Conseguirás lá chegar? Fica a questão no ar.

Acho muito difícil. Só se o Lunds tiver uma queda espetacular de desempenho. Oito pontos é muita distância, e eles tem mais time.

 

4 hours ago, Henrique M. said:

Normalmente quem tira a diferença entre os gastos do clube e a expectativa são as boas campanhas dos treinadores que encontram atletas de qualidade. O Malmö contrata jogadores para se manter na divisão, enquanto você sonha em subir. Existe aí uma diferença de expectativas que você vai precisar gerir nesse nível que se encontra. Ou tira leite de pedra, ou vai para o próximo clube ter o mesmo destino.

Pois é, eu tinha esperanças que eventualmente com boa aplicação tática e desempenho acima do esperado o time ia crescer os gastos. Na prática não está acontecendo, continuamos gastando muito pouco. E aí sem fazer contratações melhores do que o normal para esses gastos fica difícil.

Eu diria que já estou tirando leite de pedra ao colocar o time ali na zona de 3º-6º lugar. Mais que isso me parece impossível. Quanto a ter o mesmo destino em outro clube, no mínimo teria um crescimento inicial porque iria assumir um clube já maior.

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Essa foi uma sequência muito boa, ao melhor estilo Joel Santana no Flamengo - saindo da parte baixa pro alto da tabela. Se a equipe mantiver essa pegada, dá pra tirar a diferença de oito pontos e disputar o mata-mata. 

Agora, definitivamente o time bateu no teto. Sem investir mais e contratar jogadores melhores fica complicado e a diretoria parece não pensar dessa forma, com expectativas bem diferentes das suas: como o Henrique comentou, eles querem se manter na divisão e estão achando tudo ótimo. E se você quer mais e sonha mais alto, acho que está na hora de seguir outro caminho.

Não sei se você comentou no início da temporada mas qual é a expectativa da diretoria pra essa temporada atual? Porque eu imagino que eles estejam contratando com base nisso. Se for mesmo, basta sempre olhar essa expectativa pra entender mais ou menos qual o nível de contratação que eles vão fazer e isso pode te dar assim um "norte" pra ajustar as suas próprias expectativas, e mesmo eventualmente te ajudar a tomar decisões como sair do clube.

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E bateu no teto.

Como todo mundo pontuou, tem tirado leite de pedra com esse time, mas a diretoria tem um pensamento e você tem outro. A campanha seria perfeita para uma disputa pelo acesso, mas tem dois times muito a frente dos demais brigando para subir.

Mas há um lado positivo: você conseguiu tirar todas as licenças enquanto esteve no Malmo, o que vai ser importante para futuras candidaturas. 

Sucesso para a continuação

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2 hours ago, Tsuru said:

Essa foi uma sequência muito boa, ao melhor estilo Joel Santana no Flamengo - saindo da parte baixa pro alto da tabela. Se a equipe mantiver essa pegada, dá pra tirar a diferença de oito pontos e disputar o mata-mata. 

Foi uma mudança bem positiva mesmo. Mas eu não vejo como recuperar esses oito pontos não. Só se o Lunds fizer uma campanha muito abaixo do normal.

Pra ter uma ideia, os 28 pontos desse primeiro turno são nosso melhor turno na divisão. Se fizer um segundo turno igual (o que é pedir muita coisa, já que essa é nossa melhor marca em anos e o segundo turno é sempre mais complicado com um elenco tão curto), chegamos a 56 pontos. Nos últimos dez anos, 56 pontos seria suficiente pra ser vice em uma única edição da liga - em todas as outras, nem repetir nosso melhor turno seria suficiente, que os times que sobem fazem mais de 60 pontos.

 

2 hours ago, Tsuru said:

Agora, definitivamente o time bateu no teto. Sem investir mais e contratar jogadores melhores fica complicado e a diretoria parece não pensar dessa forma, com expectativas bem diferentes das suas: como o Henrique comentou, eles querem se manter na divisão e estão achando tudo ótimo. E se você quer mais e sonha mais alto, acho que está na hora de seguir outro caminho.

Não sei se você comentou no início da temporada mas qual é a expectativa da diretoria pra essa temporada atual? Porque eu imagino que eles estejam contratando com base nisso. Se for mesmo, basta sempre olhar essa expectativa pra entender mais ou menos qual o nível de contratação que eles vão fazer e isso pode te dar assim um "norte" pra ajustar as suas próprias expectativas, e mesmo eventualmente te ajudar a tomar decisões como sair do clube.

Não comentei acho, porque não muda de um ano pro outro. É sempre evitar a descida e nada mais.

Talvez devesse ter aumentado as expectativas de forma mais agressiva (fiz uma vez, mas não aumentei muito) pra ver se isso resulta em mais investimento da diretoria. Minha lógica foi que não iria alterar muita coisa porque já temos muita grana sobrando nos orçamentos, mas talvez tenha uma ligação entre expectativa e contratações e esse seja o segredo.

 

2 hours ago, Nismotoquinha said:

E bateu no teto.

Como todo mundo pontuou, tem tirado leite de pedra com esse time, mas a diretoria tem um pensamento e você tem outro. A campanha seria perfeita para uma disputa pelo acesso, mas tem dois times muito a frente dos demais brigando para subir.

Mas há um lado positivo: você conseguiu tirar todas as licenças enquanto esteve no Malmo, o que vai ser importante para futuras candidaturas. 

Sucesso para a continuação

Pois é, tá bem clara a distância entre o que eu quero e o time que a diretoria me dá.

Quanto aos dois times muito à frente, o problema da 3a divisão sueca é que sempre tem dois times assim. Nos últimos dez anos só teve uma vez que o segundo lugar fez uma pontuação mais razoável, de resto são sempre duas campanhas absurdas. É um campeonato desigual tipo algumas elites europeias, em que na prática só uma equipe ou duas brigam e o restante fica aguardando aquela uma chance a cada década.

Se sair do Malmö (o que parece muito provável nesse momento) minha expectativa é já assumir um clube maior. As licenças vão ajudar nesse sentido.

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27 minutos atrás, Danut disse:

Não comentei acho, porque não muda de um ano pro outro. É sempre evitar a descida e nada mais.

Talvez devesse ter aumentado as expectativas de forma mais agressiva (fiz uma vez, mas não aumentei muito) pra ver se isso resulta em mais investimento da diretoria. Minha lógica foi que não iria alterar muita coisa porque já temos muita grana sobrando nos orçamentos, mas talvez tenha uma ligação entre expectativa e contratações e esse seja o segredo.

Acho que descobrimos como funcionam as contratações da diretoria: eles vão buscar jogadores pra atender o objetivo, nada mais. E isso de certa forma faz sentido dentro da lógica do FM - não sei se você lembra quando eu joguei no Uruguai mas a diretoria se recusava a mudar o status profissional da equipe porque o amador dava lucro. Me parece que nós como jogadores/técnicos é que temos esses objetivos esportivos, as diretorias pensam mais como empresas e buscam estabilidade financeira.

Portanto, mexer nessas expectativas parece ser o caminho para conseguir os jogadores melhores nesse tipo de save. E isso certamente vai te ajudar bastante daqui pra frente, nesse ou em outro clube.

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3 hours ago, Tsuru said:

Acho que descobrimos como funcionam as contratações da diretoria: eles vão buscar jogadores pra atender o objetivo, nada mais. E isso de certa forma faz sentido dentro da lógica do FM - não sei se você lembra quando eu joguei no Uruguai mas a diretoria se recusava a mudar o status profissional da equipe porque o amador dava lucro. Me parece que nós como jogadores/técnicos é que temos esses objetivos esportivos, as diretorias pensam mais como empresas e buscam estabilidade financeira.

Portanto, mexer nessas expectativas parece ser o caminho para conseguir os jogadores melhores nesse tipo de save. E isso certamente vai te ajudar bastante daqui pra frente, nesse ou em outro clube.

Não tenho tanta certeza assim de que mudar as expectativas traria mudança nos jogadores contratados. Mas certamente é algo que vale a pena testar. Tô até pensando em fazer uns testes aqui com os arquivos antigos do save, só pra saber essa informação.

 

EDIT: @Tsuru fiz um teste aqui com uma versão antiga do save, mas não adiantou de muita coisa porque descobri que nem posso mudar as expectativas. Talvez na hora de renovar contrato teria como estabelecer um plano mais ambicioso de médio prazo, mas de uma temporada pra outra a diretoria só me comunica as expectativas e é isso aí.

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S14E02 - Despedida

Na última atualização vimos que o Malmö iniciou 2034 retornando à parte superior da tabela de classificação - fechamos o primeiro turno em 3º lugar, com 28 pontos, o que é um recorde para o clube. Apesar de todas as melhoras, Liam não ficou muito contente com a distância da equipe para os dois clubes que estão acima na tabela. Hoje vamos falar sobre o segundo semestre - e já adianto que ele foi encurtado significativamente.

 

Pedido de demissão

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Começo a atualização pelo final: no dia 23 de agosto Liam anunciou para a diretoria que estava deixando o cargo de treinador do Malmö. Foi uma decisão pessoal - Liam contava com apoio no clube.

Para compreender o que levou o treinador a pedir demissão, o resto da atualização será dividido de forma um pouco diferente do habitual: vou misturar transferências com jogos da liga e da copa, que tudo que ocorreu nesse mês e meio entre a virada de turno está interligado.

 

Julho

Começamos o período na metade de julho. O Malmö virou o turno na 3ª colocação. Olhando apenas a posição na tabela, um resultado positivo. Mas eu já não vinha satisfeito com o que o time apresentava em campo. Depois de um começo com cinco vitórias seguidas, os outros dez jogos do turno foram bem menos impressionantes - três vitórias, quatro empates, duas derrotas, 43% de aproveitamento.

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Os dois primeiros jogos do segundo turno pouco fizeram para mudar a minha impressão de que as coisas estavam indo ladeira abaixo. Contra o Assyriska o resultado até foi mais feio do que o merecido - foi uma partida aberta que nos pegou num raro dia ruim do goleiro Martin Nilsson. Mas na sequência fomos completamente dominados pelo Lunds dentro de nosso estádio.

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Vale lembrar que o Lunds era o vice-líder da competição. A distância na tabela para eles já era enorme, mesmo uma vitória faria pouco para nossas chances de brigar pela subida. Dito isso, vencer ao menos serviria para mostrar que minha equipe tem futebol para brigar com esses times - se não esse ano, talvez no próximo. Mas o que se viu em campo foi uma prova da distância existente entre os clubes, reforçando minha sensação de que é impossível brigar pelo acesso nessa divisão.

Enquanto eu ainda remoía a derrota para o Lunds e o que isso representava para as perspectivas de futuro do Malmö, outra notícia me deixou ainda mais desanimado. No final da janela de meio de temporada vendemos o ponta direito Marcus Ottosson para o Kalmar, da segundona, por 1,6 mil euros.

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Marcus Ottosson não chega a ser craque. Mas era uma peça importante - atuou em 12(4) partidas na temporada, marcou 4 gols, deu 2 assistências, tinha nota 6,89 (que é alta na minha equipe). E o principal é que era um atleta de apenas 20 anos, de potencial interessante. Já que nosso time é evidentemente muito mais fraco do que os melhores da divisão, a minha esperança era melhorar o elenco com a evolução natural dos jogadores.

Até certo ponto fizemos isso - temos atletas no elenco que estavam conosco desde que assumi o clube, dez anos atrás, e que hoje são jogadores bem melhores do que no passado. Mas são muito poucos nomes que se mantém no clube. Aqueles que realmente tem potencial ou não renovam contrato, ou acabam que nem Ottosson: vendido por um valor tão insignificante que não cobre nem nossos custos de viagem de um mês.

 

Agosto

Entrei no que seria meu último mês no cargo do Malmö totalmente desanimado. Resultados ruins na liga, venda de um dos únicos atletas de futuro do elenco, tudo apontando para o lado errado. Mas agosto também é o mês da Copa da Suécia, então resolvi que levaria as coisas mais um pouco. Uma boa campanha na competição ainda poderia levantar meu ânimo.

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Começamos o mês empatando com o lanterna da competição, numa partida em que tivemos muita sorte em não sair derrotados. Na sequência disputamos a primeira eliminatória da copa, contra uma equipe da nossa divisão. Jogo duro, mas que vencemos bem. O problema é que nesse jogo perdi um dos meus zagueiros com lesão grave. A zaga é uma posição extremamente fraca no elenco e a perspectiva era passar o restante da temporada jogando com um reserva de baixíssima qualidade por ali. Mais uma notícia para me desanimar.

De volta para a liga tivemos outros dois resultados ruins. Contra o Lindome um empate dentro de casa - em outro jogo que merecia ter perdido. Contra o Hässleholm, uma derrota muito dolorida: tivemos um expulso com seis minutos de partida, aguentamos uma pressão absurda o jogo todo, só para acabar levando o gol derradeiro em um pênalti aos 90+3.

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Meu último jogo no comando do Malmö foi a segunda eliminatória da copa. Dessa vez pegamos o Göteborgs, recém-promovido à segundona, e que não tem uma situação financeira muito melhor do que a nossa. Como consequência, não quiseram saber de comprar o mando de campo, e o jogo não nos rendeu aquela grana extra. A vantagem é que eles estavam entre os adversários mais fracos que poderia enfrentar nessa fase.

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Mas a verdade é que mesmo com um adversário mais fácil que os dos anos anteriores, na prática ainda se tratava de um confronto com chance mínima de sucesso. O Göteborgs é muito melhor do que nós, mesmo que seja fraco na comparação com os outros times da segundona. 

E também não é como se avançar de fase resolvesse muita coisa. Talvez em um dia muito inspirado meu time conseguisse a vitória. Talvez na fase seguinte então conseguisse mais 100 ou 200 mil euros para o caixa do Malmö, a depender do adversário. Como já vimos nessa temporada, ter mais dinheiro em caixa não mudou absolutamente nada na nossa situação. Não estamos gastando mais com salários do que antes. Não paramos de vender atletas importantes por valores ridículos. Não consigo convencer a diretoria a fazer qualquer investimento na infraestrutura do clube - seja no recrutamento, nos treinos, na criação de parcerias com outros clubes.

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A tabela da liga também não traz grandes perspectivas para o futuro. A fase é ruim, cinco jogos seguidos sem vitória. Mas mesmo se não fosse o caso, mesmo que o Malmö conseguisse manter um ritmo razoável, não vejo como a equipe poderia brigar pelo acesso.

Nosso primeiro turno dessa temporada, com 28 pontos conquistados, é a melhor marca desde que chegamos na 3ª divisão. Se imaginarmos um segundo turno igual, chegaria a 56 pontos. Com essa pontuação, minha equipe terminaria em segundo lugar em uma única das últimas dez temporadas da liga - em todas as outras, não pegaria nem playoff.

E isso se a equipe conseguisse repetir o seu melhor turno na divisão. Na prática os últimos anos mostraram que isso não acontece, ainda mais com um elenco tão curto: lesões, jogadores cansados, suspensões, tudo acaba afetando demais o desempenho no segundo semestre, que costuma ser pior do que o primeiro. 

 

Conclusão

Eu falei várias vezes aqui no save que tinha o desejo de descobrir se era possível fazer a progressão normal dos saves de carreira do FM - pegar um clube pequeno e ir galgando as divisões até se tornar um clube de elite - em um save onde não controlamos as contratações. É claro que minha experiência aqui não é universal. Talvez um jogador melhor consiga chegar mais longe. Talvez eu mesmo pudesse ter outro resultado em uma liga com menos distância entre os clubes. Mas pensando nas minhas capacidades e na divisão que estou, acho que posso cravar uma resposta definitiva: não é possível. A distância para o topo da tabela é grande demais, as possibilidades de crescimento financeiro são muito pequenas, o trabalho do diretor é muito ruim.

Dito tudo isso, apesar do tom para baixo dessa atualização, não estou chateado com a situação. Acho que algumas coisas no comportamento da IA não fazem nenhum sentido e poderiam ser melhoradas. Mas de um jeito meio torto o FM acaba reproduzindo bem a realidade. Se pensar nos dez anos do Malmö com Liam no comando, os resultados são muito mais realistas do que aquilo que vemos na maior parte dos saves: o clube contratou um treinador em começo de carreira, teve suas dificuldades de início, mas foi transformando aquilo em um trabalho promissor e que resultou no acesso e na consolidação na divisão superior. Uma história que poderia perfeitamente acontecer no futebol real.

É claro que deixar o Malmö depois de dez temporadas por aqui me dói. Eu queria ter mais sucesso nesse clube, e ter que admitir que não tem jeito não é legal. Mas também acho que posso ficar orgulhoso do desempenho da equipe nesses anos todos, e que foi um período legal para o save. Agora é ver qual o próximo desafio que espera Liam.

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Liam que, aliás, concluiu sua última licença de treinador, e agora está com os atributos mostrados na imagem. É um crescimento enorme em relação ao começo do save, quando todos estavam na faixa de 1 a 2.

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  • Danut changed the title to Mathis Liam: Livro Três - Despedida [atualizado em 19/03]

Percebo a saída do clube e sem controlar as contratações não é fácil. Foram 10 anos cheios de emoções e seria bom agarrar um desafio numa liga superior.

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E aconteceu o inevitável.

Porém, analisando pelo lado positivo, foi um ótimo trabalho com o IFK Malmö. Manter um time brigando na parte de cima da divisão por 10 anos (ou quase isso), mesmo com a diretoria mão de vaca, é para poucos. Você sai da equipe mais experiente, não só pelas licenças adquiridas, mas por conhecer bem mais a fundo os cafundós do futebol sueco e entender o que pode funcionar ou não.

Boa sorte para o próximo clube.

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Parece-me que era completamente inevitável... Foi um trabalho de relevo aquele que operaste no IFK Malmo, até porque estavas a lutar pelas posições do pódio da tabela, contudo, a equipa piorou os resultados. 

O que se seguirá agora, companheiro?

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On 3/19/2022 at 5:58 AM, Cadete213 said:

Percebo a saída do clube e sem controlar as contratações não é fácil. Foram 10 anos cheios de emoções e seria bom agarrar um desafio numa liga superior.

Fui até onde deu, mas era o limite mesmo.

O próximo time joga uma divisão acima. Poderia até ter pegado uma equipe na elite, mas optei pelo desafio mais interessante.

 

On 3/19/2022 at 8:47 AM, BabudneyII said:

O time e os resultados não ajudaram. Mas agora é boa sorte em um time superior.

Chegamos até onde dava, mas com esse elenco não tinha pra onde ir. O próximo time deve ter mais recursos, espero que isso ajude.

 

18 hours ago, Nismotoquinha said:

E aconteceu o inevitável.

Porém, analisando pelo lado positivo, foi um ótimo trabalho com o IFK Malmö. Manter um time brigando na parte de cima da divisão por 10 anos (ou quase isso), mesmo com a diretoria mão de vaca, é para poucos. Você sai da equipe mais experiente, não só pelas licenças adquiridas, mas por conhecer bem mais a fundo os cafundós do futebol sueco e entender o que pode funcionar ou não.

Boa sorte para o próximo clube.

Concordo. Saio do clube muito feliz com o apresentado. Foram dez anos de bastante sucesso, mesmo que não tenha sido possível dar o próximo passo.

Espero mostrar no próximo clube que o que aprendi pode ser aplicado para além do Malmö. A ver se consigo.

 

11 hours ago, Martini Branco said:

Parece-me que era completamente inevitável... Foi um trabalho de relevo aquele que operaste no IFK Malmo, até porque estavas a lutar pelas posições do pódio da tabela, contudo, a equipa piorou os resultados. 

O que se seguirá agora, companheiro?

Levei a equipe até onde era possível, mas aquele era o limite. Não tinha sentido continuar.

Vou assumir uma equipe na segunda divisão sueca. Poderia ter ido até para a elite, mas optei pelo desafio mais interessante.

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S14E03 -  Helsingborgs IF

Na última atualização vimos que Liam não via mais perspectivas de crescimento com o Malmö e resolveu pedir demissão após dez temporadas no clube. Hoje vamos conhecer o novo destino do treinador.

 

Apresentação do clube

O Helsingborgs Idrottsföreningen, mais conhecido por Helsingborgs IF ou HIF, é uma equipe de futebol da cidade de mesmo nome - Helsingborgs, que tem 110 mil habitantes e fica a 65 quilômetros de distância de Malmö. O clube foi criado em 1907 e está entre os fundadores da liga sueca, em 1924. Possui cinco títulos nacionais, além de cinco títulos da Copa da Suécia.

Seus primeiros sucessos foram obtidos nas décadas de 1930 e 1940, quando levou três títulos da liga e um título da copa. A equipe continuou a frequentar a primeira divisão de forma quase contínua até 1968, quando foi rebaixada à segunda divisão e não conseguiu o retorno por longos 24 anos - no período, chegou até mesmo a frequentar a terceira divisão. De volta à elite para a temporada 1993, a equipe progrediu até conquistar mais dois títulos da liga (1999 e 2011) e quatro da copa (1998, 2006, 2010 e 2011). 

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O gráfico mostra a posição do HIF no futebol sueco ao longo dos anos. Os tons de cinza indicam as diferentes divisões.

Depois da dobradinha em 2011 o clube não conseguiu repetir o sucesso, sendo rebaixado novamente na temporada 2016. O retorno veio em 2019, mas em 2020 o time voltou a ser rebaixado. O rebaixamento de 2020 aconteceu também no FM, sendo o primeiro de três durante o save.

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O HIF não foi o clube mais poderoso a contatar Liam, que recebeu propostas de equipes da elite sueca e norueguesa. Mas acabei optando pelo desafio que me parecia mais interessante. Rebaixada na última temporada, a equipe tem o objetivo claro de retornar imediatamente para a elite, repetindo 2021 e 2026.

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As regras da segunda divisão são simples: dois turnos, os dois primeiros sobem de divisão, o terceiro disputa o playoff contra uma equipe da divisão superior. Faltando sete rodadas para acabar a competição, o HIF está firme na briga pelo acesso: acabamos de assumir a vice-liderança, a um de distância do líder e outro do terceiro colocado.

 

Infraestruturas e finanças

O HIF manda seus jogos no Olympia, estádio de propriedade da cidade. A construção original data de 1898.

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Evidentemente, o estádio atual não lembra em nada o antigo campo. Tendo passado por sete reformas em sua história - a mais recente terminando em 2017 -, o Olympia é hoje uma arena estilo padrão europeu. Tem 16 mil lugares, sendo 9.900 sentados (11 mil no FM).

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O clube é profissional, assim como 14 das outras 15 equipes da divisão. Possui reputação nacional (2,5 estrelas) e infraestruturas condizentes com seu tamanho.

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Passando para as finanças, a equipe tem 3,4 milhões de euros em caixa. A projeção não é muito animadora, prevendo que a equipe encerrará a próxima temporada com um rombo de 10 milhões. Mas isso se explica pelo fato de termos a maior folha salarial da segunda divisão (3,3 milhões de euros/ano). Se conquistar o acesso esperado, as finanças devem se manter em dia. Se falhar, é provável que a equipe tenha que cortar gastos para o próximo ano.

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Vale ainda mencionar que o Helsingborgs tem dois clubes parceiros que lhe asseguram a prioridade na contratação de jogadores: o Mosta, de Malta, e o Skënderbeu Korcë, da Albânia. Assim que assumi o cargo tentei estabelecer uma terceira parceria, mas a diretoria rejeitou.

 

Plantel

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Nosso plantel conta com 26 atletas. Depois de anos sofrendo com os elencos curtos das divisões inferiores, isso me parece um número gigantesco de opções. De modo geral o grupo parece muito equilibrado, sem nenhum grande buraco. A estrela é o garoto Mustapha Jobe, de 19 anos. Jobe é um jogador extremamente rápido e técnico, mas sem muita força.

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O outro craque da equipe também joga no ataque, mas tem perfil diferente. Com 28 anos, Magnus Ekenberg é um dos mais experientes do grupo, e se destaca mais pela força física do que pela velocidade.

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Complementando o grupo de atletas acima da média temos o goleiro Melker Nöller e o ala esquerdo August Eriksson.

Na comparação com o restante da liga temos 70 atributos acima da média e 6 abaixo. 61 estão entre os cinco melhores valores da liga, enquanto que 4 estão entre os cinco piores valores. O destaque fica por conta da parte física, onde temos o melhor valor da divisão em 7 de 8 atributos.

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    • JeanMichell6
      Por JeanMichell6
      Depois de mais de 1000 horas no FM 2021, eu tive a brilhante ideia de subir o Corinthian-Casuals da National 7 até a Premier kkk

      No entanto, o time é Amador e estou na National 2 e não estou conseguindo montar elenco competitivo uma vez que não posso pagar salarios e sempre que algum jogador se destaca eu perco ele de graça para outro time.
      Alguem já fez esse desafio de jogar com um time Amador, sabe me dizer se em algum momento ele se torna Profissional, o meu clube já foi adquirido por um consórcio e tem 8 Milhões no caixa mas continua amador
    • Danut
      Por Danut
      Obrigado ao @Fujarrapelo belo banner.
      Olá pessoal, sejam bem-vindos ao meu novo save. Depois de um tempo longe do FM, voltei a acompanhar o que o pessoal tem criado aqui na área. Pretendia ficar apenas como leitor, mas ver as histórias alheias reacendeu minha vontade de jogar, então cá estamos.
      Sem muita enrolação, vamos para a explicação do desafio: vou jogar um desafio de base na África do Sul. Para quem não sabe, o desafio de base é um tipo de save no qual o time treinado está proibido de contratar jogadores, seja por transferência, empréstimo ou mesmo atleta livre no mercado. A única possibilidade de reforçar a equipe é através dos atletas formados na própria base. No desafio original, também se começa com a equipe mais fraca da divisão. No meu caso, não vou seguir essa diretriz, tendo selecionado o clube que achei mais interessante para a proposta. No próximo post farei a apresentação do clube e explicarei a escolha.
      Falando em explicar escolhas, acho importante explicar a escolha do save, pois ela também ajudará os potenciais leitores a compreenderem o que esperar do tópico. Basicamente, eu tinha me decidido a voltar a jogar FM, mas não queria algo muito complicado. Pode parecer paradoxal ter chegado a um desafio de base a partir da busca por algo não muito complicado, mas eu considero que o desafio de base é mais um save longo do que um save complicado. Só o fato de não precisar lidar com observação e contratações já tira metade da enrolação de um save de FM. Fora isso, a rotatividade no elenco tende a ser mais baixa que em outros tipos de desafio, o que permite que o treinador já tenha uma noção do que esperar de seus atletas com o passar dos anos.
      Outro ponto fundamental é que, como o foco é no longo prazo, o desafio de base não precisa se ocupar tanto do dia a dia do clube. Minha pretensão inicial é seguir um estilo de postagem muito menos detalhado do que o que eu costumo utilizar nos meus tópicos, trazendo apenas uma ou duas atualizações por temporada e focando bem mais no panorama geral do que em cada jogo específico. Originalmente eu nem ia trazer o save aqui para a Profissão: Manager, mas aí pensei que a proposta é suficientemente diferente do usual para justificar a presença aqui. E também será um bom exercício para mim, tentar trazer uma história em um formato mais enxuto do que costumo fazer. Os que me acompanharem nessa jornada vão poder dizer no futuro se esse objetivo de escrever menos foi bem alcançado (a julgar por essa introdução, não será).
      Sobre a escolha do país propriamente dita, não teve nenhuma razão especial. Decidi que queria fazer um desafio de base em um país diferente dos suspeitos tradicionais. Bati o olho na África do Sul e resolvi ver as equipes que existiam por lá. Gostei de uma delas e fui adiante.
      Em relação aos detalhes iniciais do save, carreguei apenas as duas ligas da África do Sul, com uma base de dados pequena, pensando no bem do meu velho laptop. Como mostra a tag do tópico, estou jogando no FM 2021, que é o último que eu tenho. Iniciei o save em 19/10/2020, no começo dos jogos oficiais da 2ª divisão (pulei a pré-temporada, já que sigo a corrente que acha que amistoso e ficar em casa dormindo tem o mesmo impacto). Selecionei mascarar atributos e sem orçamentos na primeira janela (não que vá contratar alguém).
      Além disso, por descuido, deixei a possibilidade de utilizar o editor do jogo ativada. Como não ia postar o save aqui não me prestei a reiniciar só por isso. Depois mudei de ideia sobre postar, mas aí já não queria voltar tudo. Enfim, digo isso só para que todos fiquem cientes, mesmo que não esteja fazendo uso do editor. Já vi que dá para esconder o botão do editor nas opções do jogo e fiz isso. Não pretendo utilizá-lo para nada. Se o fizer, será em um futuro muito distante para brincar com o save no encerramento da sua vida útil, e deixarei bem avisado a todos.
      Feitas todas as considerações, é hora de partir para o jogo. No próximo post vou apresentar a equipe e as competições.
    • jvitorsch
      Por jvitorsch
      Fala turma, estou com um bug meio bizarro no meu FM 2021. A classificação das equipes argentinas está totalmente bugada. Quem deveria jogar a Libertadores está classificado para a sulamericana e vice-versa. O próprio River Plate que venceu a última libertadores no meu save, está classificado para jogar a sulamerica e não a libertadores. 
       
      Obs: Uso BRMundiUp e o jogo não é pirata. Estou no ano de 2023, segunda temporada no meu save. 
    • emmystos
      Por emmystos
      Alguém tem ainda alguma licença de FMRTE 21 para vender?
    • CCSantos
      Por CCSantos
      Pois é, cá estamos novamente. Depois de um tempo parado - e sem sequer jogar FM - decidi tirar um pouco a poeira do FM21, e decidir jogar um save que sempre quis tentar, mas que fora muito hypado em FMs anteriores, já que o time havia subido de forma surpreendente para a Série C.
      Estou falando do Atlético Acreano, equipe que foi do êxtase de quase conquistar um acesso à Série B em 2018, ao fato de ficar sem divisão nacional em 2023, já que o time sequer avançou para a segunda fase do Estadual - as vagas devem ficar com Humaitá (campeão estadual de forma inédita) e São Francisco ou ADESG.
      O time está prestes a fazer 70 anos de história (irá fazer esta idade no próximo dia 27 de abril), possui nove títulos Estaduais, e é o único time do Acre a subir na Série D do Campeonato Brasileiro, em 2017.
      No ano seguinte, disputando no Grupo A, encarando os times nordestinos e sofrendo com a questão logística, o time se superou a ponto de poder decidir jogar por uma questão de distância (pouparam atletas nas rodadas finais para encaixar o seu confronto nas quartas), visando o confronto contra o Cuiabá. Acabaram perdendo por 2 a 0 na Arena Cuiabá e empataram em 2 a 2 em Rio Branco, deixando o acesso para a equipe mato-grossense que, posteriormente, viria a subir para a Série A, inclusive retornando para a disputa de competições continentais neste ano de 2022.
      Em 2019, teve o azar de ver uma Série C com dez times nordestinos, a ponto de tirar ele e o Luverdense do Grupo A, repassando-os para o Grupo B - isso daí foi inserido também por uma questão de logística, pois haviam poucos voos diretos de Rio Branco para o Nordeste; não era incomum ver o Atlético fazendo escala até mesmo em Viracopos (Campinas), rumo ao Nordeste em 2018. O resultado disso? Ambas as equipes, com aporte financeiro consideravelmente menor em comparação aos clubes de Sudeste e Sul, acabaram caindo para a Série D.
      Depois disso, o clube se perdeu. Foi lanterna em seu grupo na Série D em 2020, sem ganhar um jogo sequer (oito empates e seis vitórias).
      Para assumir o Galo Carijó, avancei a temporada 2021. Na próxima atualização, repasso o que houve na equipe, antes de minha chegada. O time foi um dos três representantes do Acre na Série D, juntamente com o Rio Branco e o Galvez, porém, só teremos duas vagas a partir da disputa de 2022.
      A única coisa que posso colocar aqui, é que ele já possui vaga para a Série D em 2022, por ter sido vice-campeão estadual em 2021, onde perdeu o título para o Galvez.

      A equipe joga suas partidas na Arena da Floresta, em Rio Branco. Ela possui capacidade para mais de 13 mil torcedores, e nós dividimos o estádio com Rio Branco, Humaitá, Vasco e Plácido de Castro. Antes da era das 'Arenas', o estádio já foi o mais moderno do Norte do País.

      Na próxima atualização, como eu disse, vou destrinchar como foi este 2021 do Atlético Acreano, antes da minha chegada ao clube.
      Conto com vocês nessa. Um abraço.
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      Base de dados: 21.4
      Países: Toda a América do Sul (com todos os atletas disponíveis);
      Database utilizada no Brasil: Brasil Série D by F J (É o formato de DB que mais se aproxima do regulamento oficial da Série D, com definição de vagas via Estaduais)
      Outras databases: Argentina (Até a Primera B/Nacional A), Chile (expandido para a 3ªDivisão), Peru (expandido a 2ªDivisão), Uruguai (expandido a 3ªDivisão), Bolívia, Equador, Paraguai e Venezuela (Riddler) + DBs de realismo de treinadores.
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