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Governo Jair Bolsonaro (2019-2022)


Aleef

Posts Recomendados

11 horas atrás, Salvador. disse:

Não tem mesmo. Tem alguns detalhes, por exemplo, universidade e institutos tem três pilares: ensino, pesquisa e extensão. Além disso, tem também uma série de atividades de gestão que consomem um tempo consideravelmente grande mas que também exigem muito trabalho e capacidade para fazer um bom trabalho.

Dito isso, você não cria em pouco tempo uma estrutura de produção acadêmica de alto impacto em série, você depende da criação de programas de mestrado, da criação de programas de doutorado, da afirmação de programas de doutorado, da criação de grupos de pesquisa, da organização da produção de grupos de pesquisa e isso é trabalho que leva mais de década muitas vezes. Vou te dar um exemplo: o Jiawei Han (pesquisador da área de Mineração de Dados), um dos caras mais citados do mundo ainda ativo (se pegar todos da história no Google Scholar ficaria entre os 200), quando ele terminou o doutorado dele em 1985 tinha 2 publicações. Depois disso ele foi professor assistente na Northwestern University (86/87), professor na Simon Frazer (87/2001) até entrar na Universidade de Illinois (2001/hoje).

Como foi o crescimento das publicações dele em cada ano (contando as do CoRR que não passaram por processo de revisão ainda)?
1985 - 2
...
1989 - 7
1990 - 3
1991 - 8
...
2001 - 15

O cara estava com mais de 20 anos de carreira acadêmica nessa altura (considerando o início do doutorado). Continuando:
2005 - 32
2010 - 63
2015 - 41
2017 - 50
2018 - 65

Você realmente acha que ele está mais produtivo em 2018 ou que ele criou uma estrutura com outros professores, com colaborações, com inúmeros pós-doutorandos e doutorandos que permite a ele manter esse nível de publicações com quase 40 anos de carreira? E isso que estamos falando de um cara fora da média, com financiamento da NSF, da Microsoft, da Google, etc. A produtividade não surge do nada, é um trabalho a ser construído (e com muito esforço e inspiração) ao longo de décadas.

Outra ilusão é a criada por números, o Brasil teve um período de crescimento e surgiram programas novos de pós-graduação, que vão resultar em publicações que muitas vezes serão resultados mais separados porque o grupo ainda não possui um tópico bem consolidado. Essas publicações vão aumentar o volume de produção, mas muitas também não serão de grande impacto. A pesquisa do Brasil como um todo reduziu um pouco o ritmo nos últimos anos em volume, mas vinha acontecendo um aumento no impacto e um aumento nas colaborações internacionais. O número de citações é de fato um fator importante, mas não pode ser o único a ser analisado sobretudo se não for considerar o contexto (aumento de publicações de muitos programas de mestrado novos que surgiram ou o problema de ter muitas coisas publicas em português, por exemplo), dito isso a média do Brasil no JSR é de 10.44 citações por documento, acima da Rússia (7.07), da Índia (8.58), da China (7.64) e pouco abaixo da Coréia do Sul (12.25).

Além disso, existe o fato de algumas áreas citarem muito mais trabalhos que as outras - por exemplo, trabalhos em Medicina tem dezenas de citações, trabalhos na matemática por vezes não chegam a uma dezena. Outra curiosidade é que o Paulo Freire é um dos 30 autores mais citados do Google Scholar...

Sobre a última parte é interessante querer encontrar exemplos claros de aplicações diretas a partir de um trabalho porque a enorme parte dos trabalhos com contribuições são extremamente especializados e sem a compreensão do tema não vai fazer grande sentido. E isso vale para trabalhos das universidades brasileiras, das universidades dos EUA, entre outras. Nesse link você encontra a lista de trabalhos do Jiawei Han: https://dblp.org/pers/hd/h/Han_0001:Jiawei quantos desses você consegue avaliar o impacto? Então o trabalho dele não tem impacto?

Mas para não deixar sem nenhum exemplo, um professor da UFMG que publicava na área de recuperação da Informação e hoje é um dos que trabalham no algoritmo de busca da Google é o Berthier Ribeiro-Neto.

Muito obrigado!

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17 horas atrás, Salvador. disse:

Não tem mesmo. Tem alguns detalhes, por exemplo, universidade e institutos tem três pilares: ensino, pesquisa e extensão. Além disso, tem também uma série de atividades de gestão que consomem um tempo consideravelmente grande mas que também exigem muito trabalho e capacidade para fazer um bom trabalho.

Dito isso, você não cria em pouco tempo uma estrutura de produção acadêmica de alto impacto em série, você depende da criação de programas de mestrado, da criação de programas de doutorado, da afirmação de programas de doutorado, da criação de grupos de pesquisa, da organização da produção de grupos de pesquisa e isso é trabalho que leva mais de década muitas vezes. Vou te dar um exemplo: o Jiawei Han (pesquisador da área de Mineração de Dados), um dos caras mais citados do mundo ainda ativo (se pegar todos da história no Google Scholar ficaria entre os 200), quando ele terminou o doutorado dele em 1985 tinha 2 publicações. Depois disso ele foi professor assistente na Northwestern University (86/87), professor na Simon Frazer (87/2001) até entrar na Universidade de Illinois (2001/hoje).

Como foi o crescimento das publicações dele em cada ano (contando as do CoRR que não passaram por processo de revisão ainda)?
1985 - 2
...
1989 - 7
1990 - 3
1991 - 8
...
2001 - 15

O cara estava com mais de 20 anos de carreira acadêmica nessa altura (considerando o início do doutorado). Continuando:
2005 - 32
2010 - 63
2015 - 41
2017 - 50
2018 - 65

Você realmente acha que ele está mais produtivo em 2018 ou que ele criou uma estrutura com outros professores, com colaborações, com inúmeros pós-doutorandos e doutorandos que permite a ele manter esse nível de publicações com quase 40 anos de carreira? E isso que estamos falando de um cara fora da média, com financiamento da NSF, da Microsoft, da Google, etc. A produtividade não surge do nada, é um trabalho a ser construído (e com muito esforço e inspiração) ao longo de décadas.

Outra ilusão é a criada por números, o Brasil teve um período de crescimento e surgiram programas novos de pós-graduação, que vão resultar em publicações que muitas vezes serão resultados mais separados porque o grupo ainda não possui um tópico bem consolidado. Essas publicações vão aumentar o volume de produção, mas muitas também não serão de grande impacto. A pesquisa do Brasil como um todo reduziu um pouco o ritmo nos últimos anos em volume, mas vinha acontecendo um aumento no impacto e um aumento nas colaborações internacionais. O número de citações é de fato um fator importante, mas não pode ser o único a ser analisado sobretudo se não for considerar o contexto (aumento de publicações de muitos programas de mestrado novos que surgiram ou o problema de ter muitas coisas publicas em português, por exemplo), dito isso a média do Brasil no JSR é de 10.44 citações por documento, acima da Rússia (7.07), da Índia (8.58), da China (7.64) e pouco abaixo da Coréia do Sul (12.25).

Além disso, existe o fato de algumas áreas citarem muito mais trabalhos que as outras - por exemplo, trabalhos em Medicina tem dezenas de citações, trabalhos na matemática por vezes não chegam a uma dezena. Outra curiosidade é que o Paulo Freire é um dos 30 autores mais citados do Google Scholar...

Sobre a última parte é interessante querer encontrar exemplos claros de aplicações diretas a partir de um trabalho porque a enorme parte dos trabalhos com contribuições são extremamente especializados e sem a compreensão do tema não vai fazer grande sentido. E isso vale para trabalhos das universidades brasileiras, das universidades dos EUA, entre outras. Nesse link você encontra a lista de trabalhos do Jiawei Han: https://dblp.org/pers/hd/h/Han_0001:Jiawei quantos desses você consegue avaliar o impacto? Então o trabalho dele não tem impacto?

Mas para não deixar sem nenhum exemplo, um professor da UFMG que publicava na área de recuperação da Informação e hoje é um dos que trabalham no algoritmo de busca da Google é o Berthier Ribeiro-Neto.

Sobre a parte em negrito, eu sinto na pele isso. Minha subárea de pesquisa é de baixa produção se comparada com outras áreas da computação.

Editado por Léo R.
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5 horas atrás, Psicopinto disse:

Muito obrigado!

Acho que o @Salvador. falou tudo. Acrescentando, resultados de pesquisa não são obtidos em escala industrial, ninguém começa umas pesquisa sabendo se o resultado esperado será atingido. Até porque isso não faria nenhum sentido e o mesmo que o resultado esperado não seja atingido, esse trabalho é relevante para dar base para qualquer outro pesquisador que esteja estudando algo parecido. 

Sobre exemplos, existem inúmeros..em uma pesquisa rápida de menos de 5 min no Google aqui: 

Vacina contra a dengue avança e fase de testes em adultos voluntários é concluída, diz UFMG

Mas tem varios outros: estudo sobre os impactos ambientais do rompimentos da barragem de Mariana, varios estudos de desempenho sobre reuso de materiais, estudos com células-tronco que ajudam pacientes com problemas de visão . Todos os anos em muitos congressos importantes nacionalmente e internacionalmente aparecem trabalhos relevantes.

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Vi as duas entrevistas recentes do Ricardo Salles.

Muito interessante este mecanismo que ele irá adotar sobre multas e também sobre preservação ambiental. Assim, quero ver se os países e se os ambientalistas são a favor mesmo da preservação ambiental do país. Porque como já disse Roberto Campos, socialista adora socializar com o dinheiro dos outros.

 

 

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Os dois lados são muitos chatos e o Brasil morre pouco a pouco porque eles são estúpidos demais para fazer autocrítica, não apenas isso como têm consciência que são uns bostas porque mentem descaradamente mascarando as informações de acordo com o interesse de cada um.

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1 hora atrás, ArquitetoZ disse:

Os dois lados são muitos chatos e o Brasil morre pouco a pouco porque eles são estúpidos demais para fazer autocrítica, não apenas isso como têm consciência que são uns bostas porque mentem descaradamente mascarando as informações de acordo com o interesse de cada um.

Perfeito

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Alguns ex-ministros se posicionaram contra o atual ministro do meio ambiente.

Ricardo foi e deu uma réplica.

 

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  • Vice-Presidente
6 minutos atrás, Aleef disse:

Alguns ex-ministros se posicionaram contra o atual ministro do meio ambiente.

Ricardo foi e deu uma réplica.

 

Aleef, na moral, tem como você postar de onde vê essas paradas? Porque tá parecendo assessor ou bot de twitter.

Qual réplica? Quais ex-ministros? Por que eles são contra?

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Fiquei meio confuso. Hoje o secretário da previdência e trabalho Ricardo Marinho foi a Câmara e falou que a expectativa de vida do brasileiro é acima de 82 anos em todas as regiões, segundo o ibge.

Porém, o IBGE informou ano passado que a expectativa de vida do homem brasileiros é de 72 anos e da mulher de 79 anos: 

https://www.google.com/amp/s/g1.globo.com/google/amp/jornal-nacional/noticia/2018/11/29/expectativa-de-vida-dos-brasileiros-aumentou-diz-ibge.ghtml

Então, como a nossa expectativa de vida aumentou tanto em tao pouco tempo?

Outro questionamento, é o fato de ele falar que em 1980 a expextativa de vida era de 77 anos! Isso é um absurdo! Governo atual MENTE! Em 1980, durante o queridíssimo regime militar, nossa expectativa de vida era de meros 61,98 anos. Segundo fonte do banco mundial.

Se a Reforma é tão necessária pq é necessário mentir dessa forma para ser aprovada???

Aumentando pra 65 anos, o homem brasileiro em média viverá apenas 7 anos de aposentadoria! Ou seja, vamos trabalhar até praticamente estar mortos. Vamos trabalhar 40 anos para usufruir 7 anos.

Não é possível que alguém ache isso plausível.

Editado por Mantrax
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1 hora atrás, Aleef disse:

Alguns ex-ministros se posicionaram contra o atual ministro do meio ambiente.

Ricardo foi e deu uma réplica.

 

Alguns... TODOS os ministros do Meio Ambiente pós redomocratização assinaram a nota... 

Mas vai ver que todos eles devem estar errados.

 

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2 minutos atrás, Rico Orestes disse:

FACA NA EDUCAÇÃO PUBLICA

 

Matou a pesquisa brasileira, simples assim. Parabéns aos envolvidos.

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Com essa sucessão de decisões chutadas não duvidaria se tudo começasse a ruir. Daqui a pouco ele caga na própria base aliada e fica sozinho.

Editado por VitorSouza
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18 horas atrás, Henrique M. disse:

Qual réplica? Quais ex-ministros? Por que eles são contra?

Caralho, eu esqueço de postar os links.

?

"Todos os ex-ministros do meio ambiente vivos desde que a pasta foi criada, em 1992, assinaram um comunicado conjunto e se reuniram nesta quarta-feira em São Paulo para lançar um alerta para a sociedade brasileira. E para o mundo. Rubens Ricupero, Gustavo Krause, José Sarney Filho, José Carlos Carvalho, Marina Silva, Carlos Minc, Izabella Teixeira e Edson Duarte acusaram o Governo do ultradireitista Jair Bolsonaro (PSL) de colocar em prática em pouco mais de quatro meses uma "política sistemática, constante e deliberada de desconstrução e destruição das políticas meio ambientais" implementadas desde o início dos anos de 1990, além do desmantelamento institucional dos organismos de proteção e fiscalizadores, com o Ibama e o ICMbio. A imagem de unidade que ofereceram por cima de suas diferenças ideológicas, incluindo a que foi prejudicada e o que foi beneficiado pelo dramático impeachment de Dilma Rousseff, dá uma ideia da gravidade de sua denúncia."

Conquistas que "não são de um governo ou de um partido, mas de todo o povo brasileiro", segundo destacou mais de uma vez Marina Silva, que ocupou o Ministério entre 2003 e 2008, além de ter sido candidata a presidência da República nas últimas três eleições. Silva e seus seis colegas que compareceram à reunião desta quarta (Gustavo Krause não pôde estar presente) destacaram que, ao contrário do que prega Bolsonaro, a defesa da natureza, da biodiversidade e o combate às mudanças climáticas não são compatíveis com o desenvolvimento econômico. Todo o contrário. Silva afirmou que o Brasil "depende do meio ambiente para ser a potência agrícola e mineradora que é", destacando que o país crescia uma média de 3% e impulsionava o agronegócio ao mesmo tempo que reduzia em 80% o desmatamento da Amazônia.

As medidas "retrógradas" tomadas pelo Governo Bolsonaro neste assunto são muitas e diversas: transferir para o Ministério da Agricultura a demarcação de terras indígenas e o Serviço Florestal Brasileiro, a perda da Agência Nacional de Águas para o Ministério de Desenvolvimento Regional, a extinção da Secretaria de Mudança Climática, o assédio aos fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), responsáveis por aplicar multas ambientais para poluidores e desmatadores, além das ameaças de desmantelar áreas protegidas, reduzir o Conselho Nacional do Meio Ambiente eliminar o Instituto Chico Mendes (ICMbio). Além disso, o governo Bolsonaro passou a indicar militares e policiais militares para os cargos de chefia do IBAMA e do ICMbio com a desculpa de que podem conferir um maior poder de política para os organismos. "Nada contra eles, mas são pessoas que não possuem a agenda ambiental", disse Izabella Teixeira (2010-2016). Tudo isso compromete, segundo o documento assinado, o papel de protagonista exercido globalmente pelo país e indica retrocessos nos esforços realizados para reduzir as emissões de gás carbônico."

 

 

Nota do Ricardo Salles:

O Ministério do Meio Ambiente recebe com satisfação a carta subscrita por alguns dos ex-ministros de Estado e corrobora, em especial, a conclusão por eles alcançada de que se fazem necessários “quadros regulatórios robustos e eficientes, com gestão pública de excelência” para a consecução dos objetivos do desenvolvimento econômico sustentável.
 
Como bem reconhecido, não apenas o Ministério do Meio Ambiente manteve a sua autonomia como advogou, com sucesso, a permanência do Brasil no Acordo de Paris. Esses são os fatos.
 
Ao tratar, por outro lado, de medidas que supostamente colocariam em risco a imagem e credibilidade internacional do País, não indicam nenhum aspecto concreto e específico que se sustente e que possa ser imputado a este Governo ou à presente gestão do Ministério do Meio Ambiente.
 
Senão, vejamos:
 
A Agência Nacional de Águas foi transferida ao Ministério do Desenvolvimento Regional justamente para viabilizar a construção de políticas públicas e marcos regulatórios que permitam, finalmente, a universalização e a qualidade do saneamento no Brasil, medida extremamente importante para o meio ambiente, a saúde e a qualidade de vida das pessoas, tão negligenciadas por anos a fio em administrações anteriores. Ter a ANA no MMA não significou, até então, ter evoluído no tema. Ao contrário, mesmo com ela, nada fizeram.
 
Por outro lado, a unificação da gestão do CAR e do PRA no mesmo local, através da transferência do Serviço Florestal Brasileiro ao MAPA, é medida essencial para a conclusão do CAR e implementação do PRA, medidas essenciais à consecução dos objetivos almejados no Código Florestal e que também ficaram muito a desejar em administrações anteriores.
 
Quanto ao alegado risco contra as unidades de conservação, desnecessário tecer maiores comentários acerca do grau de abandono dos prédios e estruturas, da má gestão de recursos financeiros, do sucateamento de frota, do quadro deficitário de pessoal e da baixa visitação legados pelas anteriores administrações a essa ora em curso. Isso sem falar no absoluto caos deixado pela criação de unidades de conservação sem qualquer medida de regularização fundiária ou critério técnico de delimitação, ocasionando conflitos em todo o território nacional.
 
Sobre o CONAMA, também é escusável esclarecer a premente necessidade de se revisar um órgão cuja composição e funcionamento remontam a um modelo ultrapassado, criado há mais de 30 anos e que não soube ou não quis modernizar-se, quiçá para continuar servindo de palanque ao proselitismo de alguns que nele encontram guarida para angariar clientes ou causas remuneradas.
 
A respeito da extinção do Instituto Chico Mendes, não há sequer o que comentar, porquanto não se tenha feito qualquer medida, em nenhum momento, nesse sentido. Pelo contrário, o que se viu, como herança de administrações anteriores, foi a sua quase extinção por ausência de recursos e má gestão.
 
Assim, ao contrário do que se verifica na prática, o que vem causando prejuízos à imagem do Brasil é a permanente e bem orquestrada campanha de difamação promovida por ONGs e supostos especialistas, para dentro e para fora do Brasil, seja por preconceito ideológico ou por indisfarçável contrariedade face às medidas de moralização contra a farra dos convênios, dos eternos estudos, dos recursos transferidos, dos patrocínios, das viagens e dos seminários e palestras.
 
O atual governo não rechaçou, nem desconstruiu, nenhum compromisso previamente assumido e que tenha tangibilidade, vantagem e concretude para a sociedade brasileira. Mais do que isso, criou e vem se dedicando a uma inédita agenda de qualidade ambiental urbana, até então totalmente negligenciada.
 
Quanto ao risco de aumento de desmatamento, ele remonta há mais de 7 anos, cuja curva de crescimento se iniciou em 2012, portanto durante administrações anteriores, que ora pretendem, curiosamente, imputar ao atual governo a responsabilidade pela ausência de ações efetivas ou estratégias eficientes.
 
Reafirmamos o nosso compromisso no combate ao desmatamento ilegal, com ações efetivas e não meramente retóricas. Aliás, é na presente data que ocorre mais uma operação entre IBAMA e Polícia Federal colocando na cadeia, pela segunda vez, em menos de um mês, dois ex-superintendentes do IBAMA demitidos pela atual gestão, mas cuja nomeação e atuação, juntamente com outros servidores presos, remonta a administrações anteriores.
 
Nesse sentido, também é relevante mencionar que fragilidades orçamentárias, de infraestrutura, de quadro de pessoal e de todas as questões operacionais são fatos e condições também herdadas e oriundas de má gestão e ineficiências de administrações anteriores.
 
Mais do que isso, se há cortes e contingenciamentos infelizmente impostos pelo Ministério da Economia, esses também decorrem do caos herdado e dos escândalos de má gestão e corrupção ocorridos em governos anteriores e que legaram ao País este quadro econômico delicado em que vivemos.
 
Sobre o tema de licenciamento ambiental, trata-se de matéria em tramitação no Congresso Nacional, cuja participação do Poder Executivo é fornecer dados e subsídios para que os Srs. Parlamentares adotem, dentro da sua soberania, e certamente o farão, a melhor decisão para dar maior qualidade e celeridade ao processo de licenciamento do qual tanto depende o desenvolvimento sustentável do nosso País.
 
Relativamente ao Código Florestal, o que se viu e se vê em todo o País são iniciativas que partem de muitos dos que militam na área ambiental visando declarar inconstitucionais os dispositivos de resolução de conflitos, de reconhecimento de áreas consolidadas, de solução de passivos ambientais, nos termos da lei.
 
Portanto, se há algum segmento responsável pela não utilização, na sua plenitude, dos dispositivos do Código Florestal, é aquele cuja visão míope e desequilibrada fez campanhas ou ingressou com medidas das mais variadas formas para declarar-lhe insuficiente ou inconstitucional, no todo, ou em parte. Isso sim prejudicou não apenas os proprietários mas, sobretudo, o meio ambiente.
 
Por fim, quanto à mencionada governança, é de se comemorar que finalmente tal palavra tenha entrado no vocabulário da seara ambiental, permitindo, quiçá, que muitos dos milionários projetos e despesas até então assumidos e desembolsados, com pouco ou nenhum resultado, possam ser verdadeiramente escrutinados pela sociedade que os paga e sustenta.
 
Essa é a missão de conciliação da preservação e defesa do meio ambiente com o necessário e impostergável desenvolvimento econômico, determinada pelo Sr. Presidente da República, que este Ministério do Meio Ambiente, juntamente com os demais órgãos do Governo, se dispõem a cumprir.

-------------------------------------------
 

 

 

Acabou o dinheiro, precisa aprovar logo isto.

 

 

 

 

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Creio que a reforma já está aprovada, o principal é fazer o que fizeram no Chile. A aprovação do regime de capitalização, está será difícil. O objetivo do Paulo é fazer a reforma de vez sem a necessidade de outro governo ter que ficar se desgastando. Mas creio que daqui uns 10 anos o governo terá que fazer novamente outra reforma. O que no fundo é ruim para todo mundo. E os cortes só irão aumentar enquanto não aprovarem a reforma. Ninguém vai por dinheiro no país enquanto tiver isto. O que de certa forma é bom para mostrar a realidade, no qual, estamos. Não é algo ideológico porque todos os ex-presidentes (desde FHC) são a favor dela.

Porém, tem algumas pessoas ( aqui no tópico) que não conseguem fazer uma auto crítica da realidade em que se encontramos. Fica difícil mesmo.

 

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Demarcação de terras indígenas voltam a Funai.

COAF vai para o ministério da economia

Duas percas do governo Bolsonaro no congresso.

 

??

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20 horas atrás, Mantrax disse:

Fiquei meio confuso. Hoje o secretário da previdência e trabalho Ricardo Marinho foi a Câmara e falou que a expectativa de vida do brasileiro é acima de 82 anos em todas as regiões, segundo o ibge.

Porém, o IBGE informou ano passado que a expectativa de vida do homem brasileiros é de 72 anos e da mulher de 79 anos: 

https://www.google.com/amp/s/g1.globo.com/google/amp/jornal-nacional/noticia/2018/11/29/expectativa-de-vida-dos-brasileiros-aumentou-diz-ibge.ghtml

Então, como a nossa expectativa de vida aumentou tanto em tao pouco tempo?

Outro questionamento, é o fato de ele falar que em 1980 a expextativa de vida era de 77 anos! Isso é um absurdo! Governo atual MENTE! Em 1980, durante o queridíssimo regime militar, nossa expectativa de vida era de meros 61,98 anos. Segundo fonte do banco mundial.

Se a Reforma é tão necessária pq é necessário mentir dessa forma para ser aprovada???

Aumentando pra 65 anos, o homem brasileiro em média viverá apenas 7 anos de aposentadoria! Ou seja, vamos trabalhar até praticamente estar mortos. Vamos trabalhar 40 anos para usufruir 7 anos.

Não é possível que alguém ache isso plausível.

Provavelmente ele considerou a expectativa de vida quando a pessoa atinge os 65 anos (16.9 anos para homens), o que chega nos 82 anos mencionados. Embora como isso é média do país acho que não deve ser em todas as regiões.

Editado por Salvador.
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21 minutos atrás, Salvador. disse:

Provavelmente ele considerou a expectativa de vida quando a pessoa atinge os 65 anos (16.9 anos para homens), o que seja nos 82 anos mencionados. Embora como isso é média do país acho que não deve ser em todas as regiões.

Obrigado pelo esclarecimento. Tinha ficado bem confuso com isso, já que na reportagem não dizia.

Editado por Mantrax
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2 horas atrás, Aleef disse:

Demarcação de terras indígenas voltam a Funai.

COAF vai para o ministério da economia

Duas percas do governo Bolsonaro no congresso.

Grande dia ?

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Ta faltando dinheiro.... mas se é pra manter nossas convicções e perseguições ideologicas a gente paga pra servidor não trabalhar ?

 

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16 minutos atrás, Rico Orestes disse:

Ta faltando dinheiro.... mas se é pra manter nossas convicções e perseguições ideologicas a gente paga pra servidor não trabalhar ?

Não muda muita coisa não este lance do Coaf e da Funai. As coisas ainda continuarão a mesma. ?

Mas está faltando dinheiro Rico. E agradeça a Deus ou ao que você acredita que ainda é congelamento de gastos, porque como disse essa semana um senador,  se não mudar nada, ano que vem não tem salário para professor ae vem demissão de estatuário baseado na constituição. Ae sim será interessante o choro e como tem eleição de prefeituras, o congresso vai tá meio ocupado. O que estamos vendo é só uma amostra do que vai acontecer. Como 90% não quer reforma, precisamos tirar de outro lugar =')

Creio que teremos mais congelamentos de gastos por ae. Sugiro você ficar de prontidão, porque logo mais brota notícias sobre órgão x ou y sem dinheiro. É ruim, mas é bom para mostrar a todos aonde nos encontramos. Vai colando ae corte no IBGE, MEC, logo mais tem Saúde, Meio Ambiente e pra mais.

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Seria bom se privatizassem mais companhias públicas, e algumas das universidades públicas também, não resolveria a falta de dinheiro, mas amenizaria o problema um pouco.

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5 minutos atrás, PMLF disse:

Seria bom se privatizassem mais companhias públicas, e algumas das universidades públicas também, não resolveria a falta de dinheiro, mas amenizaria o problema um pouco.

Li que não vai dar para privatizar tudo oq queriam este ano. O grosso vai ficar para 2021.

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6 horas atrás, Aleef disse:

Creio que a reforma já está aprovada, o principal é fazer o que fizeram no Chile. A aprovação do regime de capitalização, está será difícil.

 

 

 

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3 horas atrás, PMLF disse:

Seria bom se privatizassem mais companhias públicas, e algumas das universidades públicas também, não resolveria a falta de dinheiro, mas amenizaria o problema um pouco.

Tem várias companhias públicas que poderiam/deveriam ser analisadas sim. Porém qual a necessidade e vantagem de privatizar instituições públicas de ensino?

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      Estarei cobrando um valor simbólico, é quase uma vida de trabalho em cima disso e pela primeira vez decidi fazer algo do tipo.
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      Série D: 4 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 2 últimos de cada grupo e classificam os oito primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as semifinais garante o acesso.
       
      Série E: 8 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 4 últimos de cada grupo e classificam os quatro primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as quartas de final garante o acesso.
       
      Já testei e está tudo direitinho. O único problema que eu preciso resolver para considerar tudo pronto é que na série D, por exemplo, o 1º colocado do grupo pela o 8º colocado do mesmo grupo no mata-mata, em vez do 1ª colocado do grupo A pegar o 8ª do B e assim vai.
       
      Se alguém puder me orientar sobre como solucionar isso, e não houver nenhuma objeção do pessoal que administra o fórum, posso disponibilizar o arquivo ainda hoje.
    • civilEN
      Por civilEN
      Estou criando uma base de dados do Brasil em formato real, com classificação da série D via estaduais, e com campeonatos amadores e de várzea, caso alguém puder ajudar, eu agradeceria muito
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      Brasil e Venezuela enfrentam-se hoje, 12 de outubro de 2023, às 21h30, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. 
      Escalações:


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