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Governo Jair Bolsonaro (2019-2022)


Aleef

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3 horas atrás, victorpetroll disse:

Qual ganho diplomático? Lamber o saco da União Européia em sua política globalista? Típico pensamento colonial. Vamos babar a metrópole, eles podem até fazer um carinho em nossa cabeça =D.

 

O Brasil é o maior exportador do tipo de carne que é  sagrada para os muçulmanos. Não existe motivo para criar atrito com um mercado que nos dá tanto dinheiro.

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10 horas atrás, victorpetroll disse:

Eu digo o mesmo de você da época que o PT apoiou a Palestina. 

Por que DIABOS eles ficam se metendo na treta de Israel/Palestina? Querendo mover a embaixada e não sei o que.

Isso não MUDA PORRA NENHUMA pra gente, não resolve nada aqui. Fora que é capaz de Israel parar de comprar nossos alimentos. E eu fico me perguntando, por que caralhos alguns brasileiros, que não são islâmicos, ficam apoiando isso?

Ai é ruim pra você né?

O que isso tem a ver? Por favor, essa justificativa é estapafúrdia ao extremo. Eu tenho mais motivos, como ateu, para ser contra os muçulmanos do que a favor. Mas nem por isso acho certo o Brasil se meter nos problemas deles. Não seja bobo.

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4 horas atrás, raskor disse:

O Brasil é o maior exportador do tipo de carne que é  sagrada para os muçulmanos. Não existe motivo para criar atrito com um mercado que nos dá tanto dinheiro.

Até onde eu sei, os países Árabes consomem muito de nossos frangos. Sem querer dar o carteiraço, mas já dando, tenho um pouco de conhecimento, pois viví minha vida quase toda na região onde se produz carne (suínos e aves) para exportação. Inclusive, os frigoríficos aqui em SC se adequaram todos para fazer o abate da forma "correta" (de acordo com a religião deles lá), para que possamos exportar mais para eles. Somos o maior fornecedor de frango deles. Então, antes de vir com ironia, é bom dar uma googlada, vai que você acha um podcast.

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9 minutos atrás, Léo R. disse:

Até onde eu sei, os países Árabes consomem muito de nossos frangos. Sem querer dar o carteiraço, mas já dando, tenho um pouco de conhecimento, pois viví minha vida quase toda na região onde se produz carne (suínos e aves) para exportação. Inclusive, os frigoríficos aqui em SC se adequaram todos para fazer o abate da forma "correta" (de acordo com a religião deles lá), para que possamos exportar mais para eles. Somos o maior fornecedor de frango deles. Então, antes de vir com ironia, é bom dar uma googlada, vai que você acha um podcast.

Tá, mas eu não discordo de nada disso. Tá argumentando com alguém que tá do seu lado nesse assunto de Israel x Palestina. Já tomou seu Rivotril hoje?

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12 horas atrás, victorpetroll disse:

Eu digo o mesmo de você da época que o PT apoiou a Palestina. 

Por que DIABOS eles ficam se metendo na treta de Israel/Palestina? Querendo mover a embaixada e não sei o que.

Isso não MUDA PORRA NENHUMA pra gente, não resolve nada aqui. Fora que é capaz de Israel parar de comprar nossos alimentos. E eu fico me perguntando, por que caralhos alguns brasileiros, que não são islâmicos, ficam apoiando isso?

Ai é ruim pra você né?

 

Ninguém moveu embaixada no governo do PT.

Citar

As relações diplomáticas bilaterais datam de 1951, quando foi criada a Legação do Brasil em Tel Aviv, elevada, em 1958, à categoria de Embaixada. Já em 1955, Israel inaugurou sua Embaixada no Brasil, com David Shaltiel como seu 1º Embaixador até 1956. A Embaixada israelense foi transferida do Rio de Janeiro para Brasília em fevereiro de 1971, sendo que o atual prédio que abriga a chancelaria foi inaugurado no dia 11 de maio de 1978.

 

 

Olha o bug:

Citar

Durante o Regime Militar, o Brasil aprovou a resolução da ONU, de 10 de novembro de 1975, que equiparava o Sionismo ao Racismo, divergindo da maioria dos países latino-americanos, que se abstiveram. Na ocasião, por decisão do então presidente Ernesto Geisel, o Itamaraty votou pela aprovação da resolução, com vistas a melhorar as relações com os países árabes e obter vantagens na compra de petróleo. A resolução foi anulada pela Resolução 4686 da Assembleia Geral das Nações Unidas de 16 de Dezembro de 1991.

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Relações_entre_Brasil_e_Israel

 

 

 

E, como já havia citado, Israel continua comprando do Brasil, embora seja apenas o nosso 7º maior comprador na região:

http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/comex-vis/frame-bloco?bloco=oriente_medio

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Em 03/11/2018 at 18:44, raskor disse:

Tá, mas eu não discordo de nada disso. Tá argumentando com alguém que tá do seu lado nesse assunto de Israel x Palestina. Já tomou seu Rivotril hoje?

É o desespero começando a bater.

Para eles (na região do Léo que ele citou) é ruim porque vai parar de entrar moeda estrangeira. Mas para o resto do Brasil (ao meu ver) não é tão ruim porque o preço do frango cairia, já que o produto que iria para fora seria destinado ao mercado nacional.

Jair tem Netanyahu como parceiro no twitter.

https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1058142784685830144

Vamos respeitar as escolhas do Presidente eleito e se não der certo cobrar daqui a 4 anos uma autocrítica. Vamos esperar para ver se dá certo, tem coisas que podem funcionar super bem (se for aplicado corretamente) e espero que funcione sim pelo bem do nosso barco.

Editado por Visitante
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Palestina: ‘Mudança de embaixada para Jerusalém será lamentável’

Por Denise Chrispim Marin
8-11 minutes

Exportações do Brasil ao Oriente Médio e investimentos árabes correm riscos se transferência for efetivada

access_time 1 nov 2018, 20h07 - Publicado em 1 nov 2018, 18h59

 

A confirmação desta quinta-feira do presidente eleito Jair Bolsonaro sobre a mudança da embaixada brasileira em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém é lamentável, afirmou a VEJA o embaixador da Palestina em Brasília, Ibrahim Zeben. Para o diplomata, se efetivada, a mudança representará um “erro de cálculo e um desvio da posição tradicional do Brasil de respeito ao direito internacional”.

Zeben ainda não jogou a tolha sobre o tema e espera que a decisão venha a ser revista pela futura equipe de governo. Sobretudo, porque o Itamaraty sempre se opôs ao reconhecimento brasileiro de Jerusalém como a capital de Israel e ainda não foi ouvido pelo presidente eleito, que tampouco definiu quem comandará esse ministério.

“Jerusalém é uma cidade ocupada. As Nações Unidas não reconhecem a soberania israelense sobre a cidade. E é uma tradição do Brasil, desde 1947, respeitar o direito internacional e não dar esse reconhecimento. Isso não é linha do PT, da direita ou da esquerda, mas uma tradição diplomática”, afirmou o embaixador.

“Teremos a maior boa-vontade de explicar ao futuro governo brasileiro a posição palestina. Teremos mais dois meses para isso”, completou Zeben.

Bolsonaro confirmou essa transferência, a exemplo do que os Estados Unidos fizeram em maio passado, durante sua primeira entrevista televisões brasileiras — meios impressos nacionais e a imprensa estrangeiras tiveram acesso proibido.

“Se o Brasil mudar a capital para o Rio de Janeiro, mudou, não tem problema. Eu não vejo um clima pesado de você mudar a embaixada em Israel, não vejo nenhum problema. Não é questão de vida e de morte. Com todo o respeito que temos pelo povo de Israel, temos pelo povo árabe”, afirmou o presidente eleito.

“Aqui é um país onde todos convivem pacificamente. Não queremos criar problemas com ninguém. Queremos fazer comércio com o mundo todo, buscar vias pacíficas para resolver os problemas”, comentou.

Bolsonaro havia mencionado sua intenção de mudar a embaixada do Brasil em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém em agosto passado, durante a campanha eleitoral. Nesta semana, já eleito, ele confirmou a mudança em entrevista para o jornal Israel Hayom. Também antecipou que o Brasil não mais reconhecerá a Palestina como Estado e deslocará sua embaixada em Brasília, porque é demasiado próxima do Palácio do Planalto.

“Quando me perguntavam, durante a campanha, se eu faria isso uma vez que me tornasse presidente, eu respondia que ‘sim, cabe a vocês (israelenses) decidirem qual é a capital de Israel, e não a outras nações'”, afirmou ao Israel Hayom. “A Palestina primeiro precisa ser um Estado para ter direito a uma embaixada.”

Por Twitter, ele reforçara essa linha nesta quinta-feira (1º). “Israel é um Estado soberano, e nós o respeitamos”, escreveu.

O reconhecimento do Estado palestino pelo Brasil deu-se em 2010, no último ano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Mas antes disso, o país já defendia a solução dos dois estados — Israel e Palestina — com fronteiras definidas com base nas vigentes antes de 1967.

Antes da entrevista de Bolsonaro nesta quinta-feira,  Zeben ainda considerava essa questão como uma fake news e uma “forçação de barra” de Israel para gerar polêmica sobre o assunto. Também dissera a VEJA que um possível convite do novo governo para o presidente palestino, Mahmoud Abbas, para comparecer na posse presidencial seria atendido, se sua agenda permitisse.

Consultado depois da confirmação, Zeben baixou a expectativa de vinda de Abbas e lamentou as declarações de Bolsonaro.  No dia seguinte da eleição, o presidente da Palestina enviara carta de congratulações e de desejo de sucesso ao eleito no Brasil.

No texto, o palestino sublinhou sua “estima pelas relações de amizade histórica” e sua certeza sobre “a continuidade das posições equilibradas do Brasil em apoiar a paz justa almejada pelos povos da região como um todo, para que possamos, juntos, gozar da segurança, da estabilidade e do bom convívio com os nossos vizinhos”.

Ameaça comercial

A Câmara de Comércio Árabe-Brasileira preferiu não comentar o potencial impacto desta decisão sobre o comércio e os investimentos entre o Brasil e o mundo árabe. Mas há sinais de que os contratos de compra de bens brasileiros e os planos de injeção de recursos no país tenderão a ser revistos por empresas árabes. Em especial, nos setores petroleiro, de infraestrutura e de produção e processamento de alimentos.

Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que, de janeiro a setembro deste ano, o Brasil exportou para  Oriente Médio — excluído Israel — um total de 9,6 bilhões de dólares em produtos. O Irã foi o sexto maior comprador de bens brasileiros, com 4,6 bilhões dólares. Israel importou 256 milhões de dólares do Brasil no mesmo período, o que coloca o país no posto de 64º maior mercado do Brasil.

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) tampouco quis se manifestar sobre os impactos dessa medida, dada a ameaça a sua existência autônoma, na Esplanada. A equipe de transição considera a absorção do Mdic pelo futuro Ministério da Economia.

A confirmação de Bolsonaro sobre a mudança da embaixada brasileira em Israel para Jerusalém é sua quarta medida contrária à tradição diplomática e aos interesses de setores produtivos do país.  O presidente eleito anunciara que sua primeira visita internacional, antes da posse, será a Santiago, no Chile. Em seguida, irá para os Estados Unidos.

As razões para a escolha do Chile não ficaram claras. Mas geraram um atrito desnecessário nas relações do Brasil com a Argentina. Desde a adoção das regras do Mercosul, em 1995, ambos os países se beneficiaram das regras de livre comércio e da união aduaneira e conectaram suas cadeia do setor automotivo. A Argentina é o 3º maior maior mercado para os produtos brasileiros, com destaque para o setor manufaturado.

A terceira medida de rompimento de tradição diplomática está expressa no desdém do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o Mercosul. Em entrevista na última terça-feira, Guedes repetiu várias vezes, e de forma brusca, que a Argentina e o Mercosul não são prioridades para o futuro governo. Nove dias antes, ignorava Guedes, o Brasil e o Chile atualizaram e aprofundaram suas regras de livre comércio, com base no acordo firmado em 1996 entre o Mercosul e Santiago.

O bloco, entretanto, assegura ao setor manufatureiro brasileiro uma reserva de mercado que não será demolida sem provocar o desastre completo da indústria e de seus empregos. Muito além do comércio, o Mercosul reúne acordos em praticamente todas as áreas de políticas públicas. Inclusive a sua indispensável cláusula democrática, o Protocolo de Ushuaia.

A China já enviou um recado duro para as bravatas de Bolsonaro sobre o reconhecimento de Taiwan e o suposto “domínio chinês na economia” brasileira. O presidente eleito chegou a se opor à privatização de parte dos ativos da Eletrobras devido a seu temor de que compradores chineses saiam vencedores.

“Rejeitar a China, que Bolsonaro já descreveu como um parceiro excepcional, pode servir a algum propósito político específico”, afirma editorial do jornal estatal China Daily publicado nesta quinta-feira. “Mas o custo econômico pode ser duro para a economia brasileira, que acaba de sair de sua pior recessão na história”, advertiu.

https://veja.abril.com.br/mundo/palestina-mudanca-de-embaixada-para-jerusalem-sera-lamentavel/

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Não aceitar que a China adquira as concessões (privatize) nossas estatais é compreensível. Em assunto de soberania eu concordo com Jair.

Com relação às relações exteriores e comerciais, não existem motivos para ele se distanciar dos chineses.

O Qatar já faz pressão para o #BolsonaroRecua, mas eu duvido que ele contrarie o posicionamento sobre a capital israelense.

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1 minuto atrás, Ariel' disse:

@Aleef com o perdão da história, mas fiz a alteração do primeiro post. Vamos levar esse tópico até o final do mandato, se possível. =]

Ae eu discordo, eu opto que a modificação seja feita na postagem e não no título. É o nosso presidente (in)felizmente e temos que apoia-lo. 

Tendo resolvido este pequeno imbroglio, vamos ao que realmente interessa;

 

Paulo Guedes irá manter o plano de privatização do Temer. O que eles querem é 700 bilhões de reais em vendas. E o Kim deu uma entrevista no dia 1 falando sobre sua eleição na presidência da camara. Cumpricadu

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Vamos ver se não vai ser outro blefe essa história toda com Israel/Palestina.

Agora, esse negócio de não darem atenção ao Mercosul é um tiro no pé, já que tem muita coisa que compramos da Argentina (especialmente carros) e o fluxo de argentinos/paraguaios que vem para cá na época de festas movimenta demais a economia de muitas cidades do litoral, especialmente aqui no Sul. Aqui na minha cidade os caras vem pra cá pra deixar até a mãe nos mercados, festas e restaurantes, é coisa de louco.

Editado por Inner Logic
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1 hora atrás, Aleef disse:

Ae eu discordo, eu opto que a modificação seja feita na postagem e não no título. É o nosso presidente (in)felizmente e temos que apoia-lo. 

Tendo resolvido este pequeno imbroglio, vamos ao que realmente interessa;

 

Paulo Guedes irá manter o plano de privatização do Temer. O que eles querem é 700 bilhões de reais em vendas. E o Kim deu uma entrevista no dia 1 falando sobre sua eleição na presidência da camara. Cumpricadu

Eu coloquei sem final do mandato porque não temos como prever. Ele vai à reeleição? Acontecerá um impeachment? Começa em 2019, mas não sabemos quando termina.

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1 hora atrás, Inner Logic disse:

Vamos ver se não vai ser outro blefe essa história toda com Israel/Palestina.

Agora, esse negócio de não darem atenção ao Mercosul é um tiro no pé, já que tem muita coisa que compramos da Argentina (especialmente carros) e o fluxo de argentinos/paraguaios que vem para cá na época de festas movimenta demais a economia de muitas cidades do litoral, especialmente aqui no Sul. Aqui na minha cidade os caras vem pra cá pra deixar até a mãe nos mercados, festas e restaurantes, é coisa de louco.

Isso tinha diminuído drasticamente no começo da década, agora voltou a aumentar no que diz respeito aos argentinos. Porém com essa nova crise (contínua) lá, creio que volte a diminuir. Mas o brasileiro médio não enxerga isso, todos que eu conheço aqui, sem exceção, detestam os estrangeiros dos países vizinhos. Mesmo que estes, como você falou, aqueçam e movimentem a economia local.

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Kim não pode ser eleito, não tem idade regimental pra isso.

Quanto às privatizações, nego riu do Guedes quando ele falou que pode chegar a 3 bilhões mas eu não duvido nada. Preço de empresa é questão de expectativa do mercado, se tem uma expectativa positiva e em direção a políticas racionais, certeza que sobe pra chegar nesse nível. Com a reforma da previdência em conjunto, já fico bem tranquilo quanto ao futuro do país.

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26 minutos atrás, Léo R. disse:

Isso tinha diminuído drasticamente no começo da década, agora voltou a aumentar no que diz respeito aos argentinos. Porém com essa nova crise (contínua) lá, creio que volte a diminuir. Mas o brasileiro médio não enxerga isso, todos que eu conheço aqui, sem exceção, detestam os estrangeiros dos países vizinhos. Mesmo que estes, como você falou, aqueçam e movimentem a economia local.

O brasileiro médio não enxerga tanta coisa que nem um mutirão de cirurgias oftalmológicas ajudaria...

Só vão lamentar a hora que todas as cagadas forem feitas e não tiver como reverter.

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Em 03/11/2018 at 12:13, F J disse:

O novo membro forum "manager" que só tem post no topico de politica (hmmmm que coisa né rs) tem a opção de ignorar  todas minhas postagens no gerenciamento do forum e ser feliz.

 

Na verdade tenho uns 3 ou 4 posts em assuntos de FM. Até porque entrei nesse fórum há uns dois meses e desde então abri FM apenas umas três vezes. Nem sabia que o fórum tinha esse espaço de discussão de política no dia que fiz minha conta, na verdade estava procurando pessoas pra disputas online. Acabou que me engajei mais no debate político que futebolístico mesmo.

 

Tá explicado! ?

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https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/01/politica/1541111385_565042.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM&fbclid=IwAR365TMVC2oPLtSE8ZGWEkVFkNauY3i_vAIBdH0ofah1ee3VTz9UmYcxzY0

Tudo o que ele "estuda" para a educação é preocupante. Além disso, eu não sabia que a irmã do Paulo Guedes tinha relação direta com a união das universidades particulares brasileiras...

Resumindo, a ideia dos vouchers é legal sim, mas não com nossa atual realidade. Só vai aumentar o abismo entre classes sociais/econômicas. Se isso for aprovado, adeus ensino brasileiro.

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A idéia do voucher é muito boa, mas precisa haver um acordo que obrigue as instituições do ensino privado a aceitarem alunos de baixa renda (sem nenhum tipo de filtro). O estado gasta muito com escolas e a sensação que eu tenho é que a educação nunca melhora significativamente.

Também gostei da ideia de fazer os mais ricos pagarem mensalidade em universidades públicas, mas desde que isso seja apenas para pessoas de classe alta. A classe média não tem condições de pagar 2000 reais de faculdade todo mês.

 

Editado por raskor
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É interessante a curto prazo mas sem investimento e usar isso como solução... e é a cara do Brasil isso, sempre o mais rapido nunca o melhor.

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17 minutos atrás, raskor disse:

A idéia do voucher é muito boa, mas precisa haver um acordo que obrigue as instituições do ensino privado a aceitarem alunos de baixa renda. O estado gasta muito com escolas e a sensação que eu tenho é que a educação nunca melhora significativamente.

Também gostei da ideia de fazer os mais ricos pagarem mensalidade em universidades públicas, mas desde que isso seja apenas para pessoas de classe alta. A classe média não tem condições de pagar 2000 reais de faculdade todo mês.

Custa, mais ou menos, 7k a mensalidade de um curso de medicina aqui em Joinville. Tem que ser beeeeem Classe A pra conseguir pagar. Se o objetivo é reduzir gastos, das duas uma, ou cada vez menos gente irá cursar universidade pública (vão "diminuir" a régua de corte e farão gente com menos condições pagar) ou só entrarão pessoas de baixa renda (o estado irá continuar bancando os estudos desse povo). Nenhum dos dois caminhos irá de fato, em números GRANDES, fazer o Brasil economizar. O que pode gerar, como efeito colateral, é diminuir a produção de profissionais em diversas áreas. Na medicina, como citado, já ocorre falta de profissionais, imagina com essas medidas... (professores de exatas também...)

Fora que, aqui no Brasil, é fácil e comum "maquiar" os ganhos, muitos o fazem, vai ter muita gente que vai se aproveitar disso. A medida não terá tanto efeito assim. Já tem no lance das bolsas/auxílios. Conheço uma guria que escondia o carro e o MacBook no dia que vinha a assistente social "entrevistar" ela. Ela recebia um auxílio para gente de baixa renda, um valor mensal e "vales" do RU que ela vendia (depois mudaram o esquema lá, colocaram biometria) pois ela não comia no RU.

Sobre os vouchers no ensino básico, é bem simples melhorar ele, investimento nas escolas e fazer uma reforma educacional de verdade. Escola particular, aqui no Brasil, não é sinônimo de qualidade. A esmagadora maioria delas, assim como nas universidades, é baseada no famoso "pagou, passou". Se tivéssemos uma cultura melhor, se fôssemos um país mais consciente, a ideia dos vouchers seria interessante, do contrário, como diz a matéria, só aumenta a desigualdade.

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A concepção de educação do Paulo Guedes  e Jair Bolsonaro é medíocre.

Eles estão literalmente criando a elitização da cultura nacional. Ainda mais! 

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2 minutos atrás, Léo R. disse:

Fora que, aqui no brasil, é fácil e comum "maquiar" os ganhos, muitos o fazem, vai ter muita gente que vai se aproveitar disso. A medida não terá tanto efeito assim. Já tem no lance das bolsas/auxílios, conheço uma guria que escondia o carro e o MacBook no dia que vinha a assistente social "entrevistar" ela. Ela recebia um auxílio para gente de baixa renda, um valor mensal e "vales" do RU que ela vendia (depois mudaram o esquema lá, colocaram biometria) pois ela não comia no RU.

Ja eu ja vi relato de gente que perdeu bolsa proque a mãe tinha um carrinho de pastel que vendia na rua então consideraram que tinha bens e renda.

Não sou totalmente contra a cobrança apesar de achar que todo mundo deveria ter direito a ensino publico de qualidade e de graça e não como uns boçal liberal falam que isso é "serviço e não direito", mas tem que ser feito com muito cuidado pra não cobrar quem não deve.

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6 minutos atrás, F J disse:

Ja eu ja vi relato de gente que perdeu bolsa proque a mãe tinha um carrinho de pastel que vendia na rua então consideraram que tinha bens e renda.

Não sou totalmente contra a cobrança apesar de achar que todo mundo deveria ter direito a ensino publico de qualidade e de graça e não como uns boçal liberal falam que isso é "serviço e não direito", mas tem que ser feito com muito cuidado pra não cobrar quem não deve.

Acho que deveria ser cobrado de gente que reprova, que jubila, que pega poucas matérias, etc... Um Exemplo é um aluno que eu conheço aqui que repetiu 5 vezes a mesma matéria, Compiladores, cara, aí não dá, né?

Eu me formei em faculdade particular, hoje eu estou inserido em uma pública, a diferença é ABSURDA. No envolvimento, no ensino, na cobrança, no conhecimento, não tem como comparar. O mais legal da universidade pública é o envolvimento diário que tu tem com ambiente acadêmico, tu aprende e se envolve nas coisas muito mais. Fica muito mais fácil você absorver o conhecimento. Mas como eu falei, o problema é que tem aluno que não vale a polenta que come.

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44 minutos atrás, Léo R. disse:

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/01/politica/1541111385_565042.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM&fbclid=IwAR365TMVC2oPLtSE8ZGWEkVFkNauY3i_vAIBdH0ofah1ee3VTz9UmYcxzY0

Tudo o que ele "estuda" para a educação é preocupante. Além disso, eu não sabia que a irmã do Paulo Guedes tinha relação direta com a união das universidades particulares brasileiras...

Resumindo, a ideia dos vouchers é legal sim, mas não com nossa atual realidade. Só vai aumentar o abismo entre classes sociais/econômicas. Se isso for aprovado, adeus ensino brasileiro.

 

36 minutos atrás, raskor disse:

A idéia do voucher é muito boa, mas precisa haver um acordo que obrigue as instituições do ensino privado a aceitarem alunos de baixa renda (sem nenhum tipo de filtro). O estado gasta muito com escolas e a sensação que eu tenho é que a educação nunca melhora significativamente.

Também gostei da ideia de fazer os mais ricos pagarem mensalidade em universidades públicas, mas desde que isso seja apenas para pessoas de classe alta. A classe média não tem condições de pagar 2000 reais de faculdade todo mês.

 

Não tenho muito tempo para me alongar, mas a idéia do voucher para a realidade brasileira é muito ruim. A quantidade de fraudes no país é absurda e nesse contexto não seria diferente. Fora que em algo que é obrigatório e tem um público gigantesco quem cobrasse o valor do voucher teria uma série de alunos e valeria a pena criar escolas apenas para atender essa demanda sem qualquer preocupação com qualidade (aconteceu com o PROUNI, universidades privadas aumentando consideravelmente seu tamanho apenas para atender essa demanda financiada pelo governo, e quando o governo tira o estímulo...).

Voucher não fez escolas melhorarem nem na Suécia - o que é algo a se considerar e vale a pena ler sobre a experiência deles com isso.

Nós temos no Brasil as escolas da Rede Federal que conseguem resultados muito acima do resto do país (e sem nenhuma idéia mirabolante), embora tenham um custo mais elevado e em alguns casos as provas de seleção ajudem nisso. A questão é como levar o modelo às redes estadual e municipal com um custo menor e uma escala maior (rede federal tem cerca de 400mil alunos).

98a45a48130914a44d58e057d75cc921.png

Editado por Salvador.
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2 minutos atrás, Léo R. disse:

Custa, mais ou menos, 7k a mensalidade de um curso de medicina aqui em Joinville. Tem que ser beeeeem Classe A pra conseguir pagar. Se o objetivo é reduzir gastos, das duas uma, ou cada vez menos gente irá cursar universidade pública (vão "diminuir" a régua de corte e farão gente com menos condições pagar) ou só entrarão pessoas de baixa renda (o estado irá continuar bancando os estudos desse povo). Nenhum dos dois caminhos irá de fato, em números GRANDES, fazer o Brasil economizar. O que pode gerar, como efeito colateral, é diminuir a produção de profissionais em diversas áreas, como é o caso da medicina, que há uma demanda gigante.

Fora que, aqui no brasil, é fácil e comum "maquiar" os ganhos, muitos o fazem, vai ter muita gente que vai se aproveitar disso. A medida não terá tanto efeito assim. Já tem no lance das bolsas/auxílios, conheço uma guria que escondia o carro e o MacBook no dia que vinha a assistente social "entrevistar" ela. Ela recebia um auxílio para gente de baixa renda, um valor mensal e "vales" do RU que ela vendia (depois mudaram o esquema lá, colocaram biometria) pois ela não comia no RU.

Sobre os vouchers no ensino básico, é bem simples melhorar ele, investimento nas escolas e fazer uma reforma educacional de verdade. Escola particular, aqui no Brasil, não é sinônimo de qualidade. A esmagadora maioria delas, assim como nas universidades, é baseada no famoso "pagou, passou". Se tivéssemos uma cultura melhor, se fôssemos um país mais consciente, a ideia dos vouchers seria interessante, do contrário, como diz a matéria, só aumenta a desigualdade.

Mas Medicina é ponto fora da curva. A minha faculdade (Sistemas de Informação) variava entre 800 e 1000 reais, dependendo da quantidade de matérias que eu puxava. Agora, 2000, 3000 reais, isso aí a classe média não tem como pagar não, e esse valor só é cobrado em universidades privadas de renome, tipo Mackenzie ou PUC, ou seja: Quem tem que pagar pela universidade pública é justamente quem tem dinheiro pra estudar em instituições de elite, cujo a mensalidade é, quase sempre, acima dos 2000. E quem pode pagar esse valor? A classe alta. E se houver um esvaziamento da classe alta dentro das universidades públicas, excelente! Mais vagas para pessoas que não podem pagar.

Muita gente já é achismo seu, mas vai ter casos de jeitinho brasileiro sim, sem dúvida.

A ideia dos vouchers, após ler o comentário do @Salvador., agora também não me parece uma boa ideia.

4 minutos atrás, Salvador. disse:

 

 

Nós temos no Brasil as escolas da Rede Federal que conseguem resultados muito acima do resto do país (e sem nenhuma idéia mirabolante), embora tenham um custo mais elevado e em alguns casos as provas de seleção ajudem nisso. A questão é como levar o modelo às redes estadual e municipal com um custo menor e uma escala maior.

98a45a48130914a44d58e057d75cc921.png

Acho que em todos os casos, né? Ter um seleto grupo de alunos ajuda e muito no desempenho da rede federal.

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      ▶️ https://drive.google.com/file/d/1L4cN_JZZm5xih4QUdTaS3TGqvVgeCL4P/view?usp=sharing
      --
      Lembrando que A ÚNICA COISA EDITADA NO UPDATE É A SÉRIE D, todo o resto está igual ao jogo original e não dou suporte para coisas não relacionadas.
      É necessário estar com a última versão (no momento 24.3) do FM. Caso saia outras estarei adaptando e repassando a quem já adquiriu (ou em último caso devolvendo o dinheiro se não conseguir o funcionamento apropriado).
    • RafaelFS98
      Por RafaelFS98
      Olá pessoas, estou criando alguns adboards para deixar o FM mais imersivo, dou designer e já criei os adboards estáticos do campeonato, agr to criando os animados
      Gostaram? Queria saber se vcs contribuiriam para a criação de projeto focado em competições no Brasil, quem sabe nas americas
       
    • Kapiroto
      Por Kapiroto
      Olá, pessoal!
       
      Não sei mexer muito bem nas regras avançadas do editor do FM, mas na base da engenharia reversa (analisar o trabalho da concorrência e copiando a estrutura para meu arquivo), consegui fazer uma liga no brasil da seguinte forma:
       
      Séries A, B e C: ida e volta, pontos corridos, sobem 4 e descem 4.
       
      Série D: 4 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 2 últimos de cada grupo e classificam os oito primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as semifinais garante o acesso.
       
      Série E: 8 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 4 últimos de cada grupo e classificam os quatro primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as quartas de final garante o acesso.
       
      Já testei e está tudo direitinho. O único problema que eu preciso resolver para considerar tudo pronto é que na série D, por exemplo, o 1º colocado do grupo pela o 8º colocado do mesmo grupo no mata-mata, em vez do 1ª colocado do grupo A pegar o 8ª do B e assim vai.
       
      Se alguém puder me orientar sobre como solucionar isso, e não houver nenhuma objeção do pessoal que administra o fórum, posso disponibilizar o arquivo ainda hoje.
    • civilEN
      Por civilEN
      Estou criando uma base de dados do Brasil em formato real, com classificação da série D via estaduais, e com campeonatos amadores e de várzea, caso alguém puder ajudar, eu agradeceria muito
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      Brasil e Venezuela enfrentam-se hoje, 12 de outubro de 2023, às 21h30, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. 
      Escalações:


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