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Ariel'

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12 minutos atrás, Douglas. disse:

 

Medo ou medo? ?

Todo mundo atacando o Homem...

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6 horas atrás, DiegoCosta7 disse:

é por uma dessas que eu digo que essa ideia de politicamente correto é algo espúrio, imoral, retrógado e que não serve pra nada a não ser tolher a liberdade de expressão e a liberdade individual.

É por isso que eu voto no Ciro, porque Bolsonaro é contra o aborto e o aborto é contra o politicamente correto. O bolsinho é até politicamente correto demais. Ainda quero ver quem apoia aborto até 8 semanas e outras coisas que acho valerem a pena para pautar voto.

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2 minutos atrás, ArquitetoZ disse:

É por isso que eu voto no Ciro, porque Bolsonaro é contra o aborto e o aborto é contra o politicamente correto. O bolsinho é até politicamente correto demais. Ainda quero ver quem apoia aborto até 8 semanas e outras coisas que acho valerem a pena para pautar voto.

WTF ?!

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Ele disse que não há unanimidade em afirmar quando começa a vida de fato. E ainda pautou a respeito do que pensa a sociedade brasileira em sua maioria. Assim sendo permaneceria proibido o aborto. Mas com possíveis exceções à regra.

Só que acho isso não ser suficiente para se votar nele. Até porque isso nào diminui o número de abortos provocados. Pois caso alguém deseje realizá-lo, o fará, só que de modo ilegalizado.

E na entrevista em que ele deu, não chegou a dizer como diminuiria o desejo de práticá-lo.

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37 minutos atrás, DiegoCosta7 disse:

O Aborto devia ser legalizado e ponto.

 

Não, de jeito nenhum, mais precaução nas conclusões!

É para isso que existe a ciência: analisar a fisiologia e poder determinar onde um processo que caracteriza por "vida começa a acontecer". Eu achei que era na 8ª semana, mas é na quinta. Na quarta semana ainda é comparado a um grão de arroz: https://www.pampers.com.br/gravidez/gravidez-semana-a-semana/4-semanas-de-gravidez

 

Na quinta semana o coração começa a bater descoordenadamente: https://www.pampers.com.br/gravidez/gravidez-semana-a-semana/5-semanas-de-gravidez

Para mim, ali nasce uma vida. Eu consideraria a regulamentação para liberdade de abortar somente com acompanhamento médico especializado e ainda quando o descarte do óvulo ainda não for nem perto do tamanho de uma mão fechada.

 

Mas o Jair Bolsonaro parece ser totalmente contra o aborto. Ele parece muito preconceituoso em prol de um politicamente correto enrustido.

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50 minutos atrás, ArquitetoZ disse:

Não, de jeito nenhum, mais precaução nas conclusões!

É para isso que existe a ciência: analisar a fisiologia e poder determinar onde um processo que caracteriza por "vida começa a acontecer". Eu achei que era na 8ª semana, mas é na quinta. Na quarta semana ainda é comparado a um grão de arroz: https://www.pampers.com.br/gravidez/gravidez-semana-a-semana/4-semanas-de-gravidez

 

Na quinta semana o coração começa a bater descoordenadamente: https://www.pampers.com.br/gravidez/gravidez-semana-a-semana/5-semanas-de-gravidez

Para mim, ali nasce uma vida. Eu consideraria a regulamentação para liberdade de abortar somente com acompanhamento médico especializado e ainda quando o descarte do óvulo ainda não for nem perto do tamanho de uma mão fechada.

 

Mas o Jair Bolsonaro parece ser totalmente contra o aborto. Ele parece muito preconceituoso em prol de um politicamente correto enrustido.

essa questão é meio controversa mesmo, mas concordo em tese com a sua opnião. Aborto deve ser permitido, mas não de uma maneira random, tem que avaliar caso a caso...

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17 horas atrás, DiegoCosta7 disse:

essa questão é meio controversa mesmo, mas concordo em tese com a sua opnião. Aborto deve ser permitido, mas não de uma maneira random, tem que avaliar caso a caso...

Pelo que sei, na maioria dos lugares que permitem tem que haver parecer médico e psicológico pra ser autorizado. Nem pode ser sem acompanhamento porque mesmo sendo relativamente seguro, ainda podem haver sequelas.

 

Na verdade, só do governo aceitar que isso já acontece e melhorar o acesso à informação, já previniria que boa parte chegasse a precisar do procedimento. Até pouco tempo atrás as várias igrejas cristãs aqui no Brasil ainda rejeitavam o uso de quaisquer métodos anticoncepcionais ao ponto de eu conhecer vários que fizeram vasectomia (depois de 3-4 filhos) pra não ir contra - pra mim ainda parece ir contra mas se encontraram essa saída e todo mundo está satisfeito, ok. ?

Lembro que teve muito barulho quando falaram de ter até camisinhas em escolas mas embora não ache que deva ser a primeira opção, têm, sim, que arrumar um jeito de chegar nesse público pra informar antes que seja necessário algo mais drástico. Do contrário acaba criando problemas piores como ter ainda mais jovens saindo da escola.

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Em 22/05/2018 at 07:55, Psicopinto disse:

Confesso que não procurei muito sobre os candidatos ainda.

Ontem assisti o Roda Viva com o João Amoêdo na esperança dele ser o candidato liberal que eu esperava existir nesta eleição.

Não é. Ou ao menos algum coordenador de campanha com acesso a dados analíticos o orientou a dizer que é conservador nos costumes dado a grande parcela da população que está apoiando o Bolsonaro.

Enfim, ele se diz contra liberação das drogas e o aborto. Do ponto de vista econômico é liberal, mas conservador do ponto de vista de costumes. Basicamente, ele está tentando ser uma sombra do Bolsonaro na esperança deste perder eleitorado devido sua loucura.

Pensei que sairia com um candidato para votar, sai com mais duvidas.

Eu entendo o comentário do Amoedo de outra forma. Primeiro que costumes é, tal e qual a moral do ser humano, algo particular, condizente a ele próprio. Em N ocasiões, ele disse que segue princípios cristãos e que é contra essas pautas. Mas isso é ele.

Diferentemente de um Bolsonaro, ele não tem interesse em impor os princípios morais dele à toda sociedade.

Considerando que (1) nossa sociedade é bastante cristã; (2) muitos consideram que vida surge a partir da fecundação (o que implica em infringir o direito a vida de outro ser); (3) é uma pauta de baixa prioridade em razão de N problemas maiores que temos.

Pra mim, faz todo o sentido deixar legalização do aborto e drogas como medida pós-casa arrumada. Mesmo que eu seja a favor de ambos, não vejo o menor sentido em focar nessas coisas quando se tem previdência deficitária, carga tributária elevada, elevados privilégios aos cabeças do governo, elevada complexidade tributária, elevado nível de corrupção, elevada ineficiência nas operações de saúde/educação.

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"[...] Os demais pré-candidatos, como Henrique Meirelles (MDB), João Amoedo, do NOVO, Guilherme Boulous, do PSOL e Flavio Rocha (PRB), têm entre zero e 1% das intenções."

Nova pesquisa do Datafolha. Impensável que esses caras, principalmente os de partidos não-tradicionais, tenham algo a influenciar nas eleições. Seria uma surpresa muito grande se o conseguissem.

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1 hora atrás, Roman disse:

"[...] Os demais pré-candidatos, como Henrique Meirelles (MDB), João Amoedo, do NOVO, Guilherme Boulous, do PSOL e Flavio Rocha (PRB), têm entre zero e 1% das intenções."

Nova pesquisa do Datafolha. Impensável que esses caras, principalmente os de partidos não-tradicionais, tenham algo a influenciar nas eleições. Seria uma surpresa muito grande se o conseguissem.

Acho bem inconclusiva qualquer pesquisa do Datafolha agora, sempre indicarão Bolsonaro e Lula como os favoritos. Apesar do próprio Bolsonaro, obviamente, criticar o valor da pesquisa.

Não vejo muita margem de crescimento para o Bolsonaro, tanto a popularidade quanto a rejeição dele já me parecem bem definidas. O início da campanha de TV aliado com o apoio dos candidatos a Governador ainda vão fazer os caras de partidos tradicionais crescerem..exemplos de Alckmin, talvez até o Meirelles (sendo do MDB e tentando dissociar sua imagem à do Temer) e do próprio PT, mesmo com toda crise gerada na imagem do partido. Lembro que eu estava em São Paulo na época das eleições municipais e o crescimento do Dória durante o período eleitoral foi assombroso, não me surpreenderei (e acho inclusive bem provável) que aconteça isso com o Alckmin. Enquanto que a perspectiva de crescimento de Marina e Bolsonaro neste aspecto não é tão grande quanto a dos outros que eu citei. 

Para o Ciro, depende de quem o PT mandar para as eleições, acredito que haverá uma migração dos votos que seriam do Lula para o Ciro. A tendencia é que votos de algumas pessoas que não sejam militantes PTistas ou de extrema-esquerda (que nesse caso iriam para o PSOL), sejam disputados entre Ciro e Haddad (ou quem quer que seja o candidato do PT).

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13 minutos atrás, davidreisc disse:

Acho bem inconclusiva qualquer pesquisa do Datafolha agora, sempre indicarão Bolsonaro e Lula como os favoritos. Apesar do próprio Bolsonaro, obviamente, criticar o valor da pesquisa.

Não vejo muita margem de crescimento para o Bolsonaro, tanto a popularidade quanto a rejeição dele já me parecem bem definidas. O início da campanha de TV aliado com o apoio dos candidatos a Governador ainda vão fazer os caras de partidos tradicionais crescerem..exemplos de Alckmin, talvez até o Meirelles (sendo do MDB e tentando dissociar sua imagem à do Temer) e do próprio PT, mesmo com toda crise gerada na imagem do partido. Lembro que eu estava em São Paulo na época das eleições municipais e o crescimento do Dória durante o período eleitoral foi assombroso, não me surpreenderei (e acho inclusive bem provável) que aconteça isso com o Alckmin. Enquanto que a perspectiva de crescimento de Marina e Bolsonaro neste aspecto não é tão grande quanto a dos outros que eu citei. 

Para o Ciro, depende de quem o PT mandar para as eleições, acredito que haverá uma migração dos votos que seriam do Lula para o Ciro. A tendencia é que votos de algumas pessoas que não sejam militantes PTistas ou de extrema-esquerda (que nesse caso iriam para o PSOL), sejam disputados entre Ciro e Haddad (ou quem quer que seja o candidato do PT).

Qualquer análise feita pra saber quem vai/pode ganhar é inútil mesmo. Mas já dá pra saber quem não deveria estar concorrendo.

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2 minutos atrás, Roman disse:

Qualquer análise feita pra saber quem vai/pode ganhar é inútil mesmo. Mas já dá pra saber quem não deveria estar concorrendo.

Manuela provavelmente vai sair da disputa, ainda não entendo porque ela entrou...talvez seja a expectativa para que o PT a apoie ou simplesmente para tornar seu nome conhecido nacionalmente.

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58 minutos atrás, davidreisc disse:

Acho bem inconclusiva qualquer pesquisa do Datafolha agora, sempre indicarão Bolsonaro e Lula como os favoritos. Apesar do próprio Bolsonaro, obviamente, criticar o valor da pesquisa.

Não vejo muita margem de crescimento para o Bolsonaro, tanto a popularidade quanto a rejeição dele já me parecem bem definidas. O início da campanha de TV aliado com o apoio dos candidatos a Governador ainda vão fazer os caras de partidos tradicionais crescerem..exemplos de Alckmin, talvez até o Meirelles (sendo do MDB e tentando dissociar sua imagem à do Temer) e do próprio PT, mesmo com toda crise gerada na imagem do partido. Lembro que eu estava em São Paulo na época das eleições municipais e o crescimento do Dória durante o período eleitoral foi assombroso, não me surpreenderei (e acho inclusive bem provável) que aconteça isso com o Alckmin. Enquanto que a perspectiva de crescimento de Marina e Bolsonaro neste aspecto não é tão grande quanto a dos outros que eu citei. 

Para o Ciro, depende de quem o PT mandar para as eleições, acredito que haverá uma migração dos votos que seriam do Lula para o Ciro. A tendencia é que votos de algumas pessoas que não sejam militantes PTistas ou de extrema-esquerda (que nesse caso iriam para o PSOL), sejam disputados entre Ciro e Haddad (ou quem quer que seja o candidato do PT).

Galera falava isso (eu inclusive) quando ele tava nos 15 pontos nas pesquisas. Não vejo indicativo de que agora a situação seja diferente. Acho que continuamos pensando que ele não cresce mais, mas no fim cresce sim.

O Meirelles acho muito difícil crescer. O cara não tem nada de político, e vai ser difícil se desgrudar do Temer.

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O limite do Bolsonaro me parece ser o percentual que ele consegue em pesquisas de segundo turno. Fica ali entre os 30/35. A questão é que dificilmente os indecisos acabam indo pro lado dele, acho eu.

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Quanto ao Amoedo, eu não queria me ocupar desse cidadão, mas acho essa entrevista ao El País bastante interessante. Alguns trechos que me chamaram a atenção:

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P. Caso seja eleito, como pretende formar maiorias no Congresso para governar? Como lidar com o velho, que ainda estará muito presente lá?

R. Temos que deixar muito claro quais são nossas propostas. E caso eu seja eleito, essas pautas terão sido endossadas pela população. Então você já chega no Congresso com outro poder de negociação. Negociar com o Congresso faz parte. Você faz negociação dentro de casa, na sua empresa, cede em um ponto e outro. Você faz política em sua convivência, mas não dá para fazer isso baseado em interesses que não são republicanos. Tem que ser uma negociação saudável, em prol da coletividade, e não esse fisiologismo. Se a gente for confrontado com esse tipo de situação, em que deputados só aprovam se forem indicados para tais cargos, vamos explicitar isso para a população. Vamos usar o ativismo das pessoas, que está muito mais presente, seja indo pra rua ou nas redes sociais.

Tá bom né. Vai funcionar assim mesmo.

 

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P. O senhor costuma dizer que o Brasil tem que ser um país seguro, simples e livre. Comecemos pelo primeiro ponto: qual será a sua política de segurança pública?

R. Precisamos de uma maior integração dos órgãos de segurança federal, estaduais e municipais. O governo federal precisa estar mais atento e trabalhar nas mais na parte de fronteiras, e se aliar mais aos estados. Também defendo que as polícias façam o ciclo completo, tanto a repressão como a investigação. Também defendo que a gente crie parcerias público privadas para a gestão e construção de presídios, que estão muito precários, lotados e se tornaram lugares de treinamentos de criminosos. Outro ponto que a gente defende é uma legislação penal mais dura, com penas mais duras, para não dar a impressão de que o crime compensa. O último ponto, que não vai resolver o problema da segurança como um todo, mas que é importante dentro do critério das liberdades com responsabilidade, é liberar o porte de arma, indo contra o Estatuto de Desarmamento.

Bom, tem umas cinco coisas diferentes nesse trecho. Primeira parte, da integração maior, é boa - mas a grande questão é como ele faria essa integração, especialmente considerando o que falou em relação à velha política ali em cima. Não se faz integração federal com os estados sem lidar com os políticos de cada estado. Mas enfim, a ideia em si é boa. Assim como é a de que as polícias façam o ciclo completo, desde que isso venha acompanhado da desmilitarização (porque a última coisa que a gente precisa é uma polícia militar que faça investigação) - coisa que ele não falou nem que sim, nem que não.

Parceria privada para construção de presídio já é bem mais complicado. Porque daí prender gente vira um negócio lucrativo. E onde prender gente vira um negócio lucrativo, tu tem um puta incentivo para prender mais. Vide EUA.

Aumento de penas depende muito de quais penas ele tiver falando. O Brasil tem penas que são brandas em alguns casos sim (especialmente por conta da sistemática de progressão de regime), mas muitas outras que já são muito altas. E "a impressão de que o crime compensa" tem muito mais a ver com efetividade da investigação do que com tamanho de pena. Se sei que vou ir preso, não me importa tanto se vou por 3 anos ou 10. Importa muito mais se minha chance de ir preso é de 30% ou de 90%.

Sobre porte de arma, falaram no Roda Viva já (se não me engano): o cara acha que o indivíduo tem capacidade pra carregar uma arma por aí, que é responsabilidade individual e bla bla bla, mas não acha que o mesmo indivíduo tem direito de usar a substância que ele quiser no seu próprio corpo? Ah, vai se foder.

 

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P. Por que defende o fim do Estatuto? Estudos mostram que ele evitou que as taxas de homicídio fossem ainda maiores. Países como Reino Unido e Espanha controlam bastante o acesso a armas e possuem taxas de homicídios baixíssimas, exatamente o contrário do que ocorre nos EUA.

R. Lá atrás o Estatuto foi alvo de um referendo e a grande maioria da população votou contra. Entendemos que as pessoas têm o direito de legítima defesa. Acho que isso vale muito para propriedades rurais, onde as pessoas estão longe de postos policiais. Eu não pretendo portar uma arma, mas acho que as pessoas deveriam ter liberdade para isso. Agora, obviamente, se o sujeito pegou uma arma, discutiu no sinal e deu um tiro em alguém, ele tem que ir preso durante 30 ou 40 anos. Se a gente tiver isso funcionando, ninguém vai usar a arma de forma tão leviana. Se armamos a pessoa e continuarmos a ser um país da impunidade, seria muito ruim. Quando vemos os dados, há países como arma liberada e com índices muitos baixos. A Suíça, por exemplo. Então, tem estudos para os dois lados. Mas o principal é: o problema não é a arma, mas sim o cidadão. A arma não dá tiro sozinha.

A questão da propriedade rural até acho que tem algum sentido ser colocada em discussão. Sou contrário, mas vejo mais argumentos para liberar a posse de arma em propriedade rural do que o porte dentro de cidade. Quanto à punição que ele fala ali: não, quem dá um tiro em alguém não tem que ir preso por 40 anos.

Eu queria muito entender essa lógica. Se alguém matar outro por discussão no sinal no Brasil, o cara leva no mínimo 12 anos de pena. Doze fucking anos. Ninguém na história da humanidade pensou "porra, quero dar um tiro nesse filho da puta, mas aí vou preso... ah, mas são só doze anos, então toma aí seu merda". Não existe esse pensamento. Então por que é que aumentar a pena de forma a que o cara só saia de lá um idoso (se sair, provavelmente nem isso) vai ajudar?

Fora isso, de novo vem a confusão entre tamanho de pena e efetividade de investigação. O "país da impunidade" tem a ver com a falta de efetividade das investigações policiais, não com o tamanho da pena. Prender por 40 anos quem hoje prendemos por 12 não mudaria o panorama - só aumentaria a população carcerária inutilmente. Prender aqueles que não recebem nenhuma punição (a maioria) é que faria diferença.

E falar que "a arma não dá o tiro sozinha" é pra foder. Discurso de conservador dos EUA, que fica vendo trinta massacres em escola por ano e repetindo que não tem ligação nenhuma com o acesso a armas. Pessoas erradas sempre vão existir, não podemos impedir isso. O que podemos impedir é sim que a pessoa tenha acesso fácil a uma arma.

 

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P. Qual papel acha que as polícias deveriam ter?

R. A polícia tem que fazer principalmente a parte de prevenção, que é o mais barato e onde o recurso investido tem mais retorno do que o aprisionamento. No Brasil, menos de 10% dos homicídios são investigados. Acho que vale a pena ter uma corregedoria forte e com carreira independente, para de fato punir os casos onde haja excesso e corrupção. Mas ao mesmo tempo precisamos valorizar as instituições policiais, em termos de plano de carreira e junto à população. Temos que reverter a ideia de que todo mundo que cometeu um crime é uma vítima da sociedade e que a polícia é a culpada. Tem que ser contrário, eu diria que só em casos muito específicos a polícia é a culpada e o criminoso é vítima da sociedade.

Começou muito bem, finalmente falando da porra da investigação, que é o grande problema. Aí degringolou nesse final bosta sem sentido. Mas ganha pontos pela primeira parte.

 

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P. Além da questão do direito ao aborto, mulheres vêm denunciando o machismo cotidiano em suas vidas, seja através de salários mais baixos que dos homens, seja através do risco constante de serem estupradas e de não terem acesso a Justiça. Transexuais ou homossexuais exigem poder andar na rua sem correr o risco de sofrer violência por serem transexuais ou homossexuais, usar o nome que bem entender, se casar com bem entender... Todas essas pautas dizem respeito à liberdade. Que tipo de política pública poderia ser feita para eles?

R. A questão da união homoafetiva, o NOVO é totalmente favorável. Isso vai na linha do que falamos sobre as pessoas serem livres. Mas não gosto de fazer nada específico [em termos de políticas públicas, leis], porque você começa a segmentar a nossa sociedade. E tudo o que a gente deve evitar, no meu entendimento, é a segmentação da sociedade. Se uma mulher foi agredida na rua, ela tem que ter o mesmo direito do homem que foi agredido. Não cabe ao Estado separar a sociedade em grupos pelas preferências sexuais, cor da pele... Se as empresas estão pagando salários diferentes, não cabe ao Estado interferir nisso. Algum motivo deve ter, cabe entender essa dinâmica. Mas o risco de aprovar uma lei que determina salários iguais é que algumas mulheres acabem desempregadas.

Meu mais sincero VAI TOMAR NO CU pra essa resposta. Ignora completamente as realidades distintas de grupos populacionais distintos. Segmentação da sociedade é apanhar na rua se sair de mãos dadas com a pessoa que se gosta, não ter alguma política governamental que ajude a diminuir essa violência. NÃO CABE AO ESTADO INTERFERIR SE A EMPRESA PAGA SALÁRIOS DIFERENTES? Putaqueopariu.

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  • Vice-Presidente
8 horas atrás, davidreisc disse:

Manuela provavelmente vai sair da disputa, ainda não entendo porque ela entrou...talvez seja a expectativa para que o PT a apoie ou simplesmente para tornar seu nome conhecido nacionalmente.

Provavelmente está se candidatando pela mesma razão que o Amôedo, construir nome para concorrer a um cargo de governador em 2022.

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21 horas atrás, _Matheus_ disse:

Pra mim, faz todo o sentido deixar legalização do aborto e drogas como medida pós-casa arrumada. Mesmo que eu seja a favor de ambos, não vejo o menor sentido em focar nessas coisas quando se tem previdência deficitária, carga tributária elevada, elevados privilégios aos cabeças do governo, elevada complexidade tributária, elevado nível de corrupção, elevada ineficiência nas operações de saúde/educação.

Concordo. Para mim isso não é o mais importante. Mas era oq definiria meu voto nele já agora. Visto que a parte de redução de estado, liberdade pro mercado, diminuição dos impostos eu já conhecia e me agrada muito.

Não risquei ele da lista. Na verdade continua no topo. Mas como falei antes, eu criei uma expectativa, e meio que me decepcionei um pouco.

6 horas atrás, Danut disse:

Meu mais sincero VAI TOMAR NO CU pra essa resposta. Ignora completamente as realidades distintas de grupos populacionais distintos. Segmentação da sociedade é apanhar na rua se sair de mãos dadas com a pessoa que se gosta, não ter alguma política governamental que ajude a diminuir essa violência. NÃO CABE AO ESTADO INTERFERIR SE A EMPRESA PAGA SALÁRIOS DIFERENTES? Putaqueopariu.

Pra mim é um dos pontos mais coerentes e únicos do discurso dele o fato de não querer segmentar o a sociedade. Ele não ignora as realidades e grupos distintos. Só propõe entender os motivos das desigualdades e atacar isso, ao invés de jogar pra torcida e garantir o voto dos grupos separados.

Diferente do Bolsonaro que por vezes ataca grupos com o discurso de ser contra a segmentação, o Amoedo faz oq eu acho correto. Não há diferença entre ninguém. Ele não comenta sobre grupos, ele não salienta diferenças, nada. Todo mundo é igual.

Fazendo isso ele não alimenta os doentes que odeiam grupos específicos. E também não alimenta os doentes que se aproveitam de grupos específicos para ter vantagens. Isso provavelmente faz ele perder votos. Já que ele não se torna um candidato com torcida organizada. Querendo ou não, quem tem maior torcida sempre leva os indecisos pro seu lado.

 

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  • Vice-Presidente
57 minutos atrás, Psicopinto disse:

Pra mim é um dos pontos mais coerentes e únicos do discurso dele o fato de não querer segmentar o a sociedade. Ele não ignora as realidades e grupos distintos. Só propõe entender os motivos das desigualdades e atacar isso, ao invés de jogar pra torcida e garantir o voto dos grupos separados.

Diferente do Bolsonaro que por vezes ataca grupos com o discurso de ser contra a segmentação, o Amoedo faz oq eu acho correto. Não há diferença entre ninguém. Ele não comenta sobre grupos, ele não salienta diferenças, nada. Todo mundo é igual.

Fazendo isso ele não alimenta os doentes que odeiam grupos específicos. E também não alimenta os doentes que se aproveitam de grupos específicos para ter vantagens. Isso provavelmente faz ele perder votos. Já que ele não se torna um candidato com torcida organizada. Querendo ou não, quem tem maior torcida sempre leva os indecisos pro seu lado.

 

Eu tenho a mesma visão, de que o indivíduo tem que ser igual aos olhos do estado, independente do que for. A função do Estado é dar oportunidades iguais para todos e não ficar segmentando a sociedade. Contudo, isso só é possível numa sociedade de cabeça boa e bem-estabelecida. E sabemos que razão e coerência na sociedade são coisas difíceis de se encontrarem.

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2 horas atrás, Psicopinto disse:

Pra mim é um dos pontos mais coerentes e únicos do discurso dele o fato de não querer segmentar o a sociedade. Ele não ignora as realidades e grupos distintos. Só propõe entender os motivos das desigualdades e atacar isso, ao invés de jogar pra torcida e garantir o voto dos grupos separados.

E como é que tu vai atacar desigualdades entre grupos sem propor políticas públicas que entendam as especificidades desses grupos?

Tu não diminui a violência contra LGBTs tratando ela como se fosse o mesmo problema que a violência de briga de facção no tráfico. São problemas de natureza completamente distinta.

 

2 horas atrás, Psicopinto disse:

Diferente do Bolsonaro que por vezes ataca grupos com o discurso de ser contra a segmentação, o Amoedo faz oq eu acho correto. Não há diferença entre ninguém. Ele não comenta sobre grupos, ele não salienta diferenças, nada. Todo mundo é igual.

Não, as pessoas não são iguais. Umas tem direito de sair com a pessoa amada na rua, outras não. Isso é diferença. No dia que isso deixar de existir a gente pode voltar a discutir igualdade de todos, mas hoje isso existe - então não me vem dizer que são todos iguais.

Umas tem direito a proteção policial, outras não. Umas tem direito a andarem por aí sem serem tratadas como criminosas o tempo todo, outras não.

Deixar de falar sobre essas coisas, deixar de trabalhar com elas, não é isso que vai tornar a sociedade igual. Isso só vai manter as coisas do jeito que estão. E elas estão muito, muito desiguais.

 

2 horas atrás, Psicopinto disse:

Fazendo isso ele não alimenta os doentes que odeiam grupos específicos. E também não alimenta os doentes que se aproveitam de grupos específicos para ter vantagens.

Voltamos ao ponto acima: não precisa alimentar nenhum "doente que odeia grupo específico" a mais no Brasil. LGBTs já morrem hoje. E não, eles não morrem por causa das políticas pró-lgbt. Negros já morrem hoje (em situações onde brancos não morrem, além das mortes que são comuns a ambos grupos). Mulheres já morrem hoje.

E eu queria muito entender essa fantasia do grupo específico que quer vantagens. Cara, o homem hétero branco tem todas as vantagens do mundo. Daí alguém outro quer algo radical tipo "posso sair na rua sem risco de apanhar por quem eu sou?" e a galera vem dizer que quer vantagem?

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      Estarei cobrando um valor simbólico, é quase uma vida de trabalho em cima disso e pela primeira vez decidi fazer algo do tipo.
      --
      Estou disponibilizando aqui um SAVEGAME degustação, nele está jogável somente a Série A com a database mínima, e as outras podem serem vistas para vocês testarem e se gostarem do que verem, podem entrar em contato comigo na DM que estarei repassando as informações de como adquirir o arquivo completo.
      ▶️ https://drive.google.com/file/d/1L4cN_JZZm5xih4QUdTaS3TGqvVgeCL4P/view?usp=sharing
      --
      Lembrando que A ÚNICA COISA EDITADA NO UPDATE É A SÉRIE D, todo o resto está igual ao jogo original e não dou suporte para coisas não relacionadas.
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