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As eleições americanas de 2016


SilveiraGOD.

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Vai um texto mítico aí:

VOCÊ ESTÁ TRISTE, APAVORADO? 

Certo, você está em choque com a eleição de Donald Trump. Mas, você sabe o porquê disso? É porque ele é um grosseirão, racista, machista, xenófobo? Não, não é por isso. Admita. Você está em choque, você odeia Trump, porque -- lamento informar -- você se deixa MANIPULAR pela grande imprensa. Desculpa-me, mas é isso.

Pô, você acha mesmo que assistindo Jornal Nacional, lendo Folha, Zero Hora e G1 e curtindo Quebrando o Tabu você é um grande crítico, uma pessoa cujos sentimentos merecem atenção? Sim, SENTIMENTOS, porque tudo que vejo é você dizendo "Estou em choque", "Estou apavorado", "Estou triste". É mesmo, é? E eu com isso!? Quando se fala em política, em decisões que afetam a vida de bilhões de pessoas, quem coloca os sentimentos em primeiro lugar em uma análise não merece mais do que uma chupeta e um babador.

Inclusive, neste exato momento você está pensando: "Ah, mas você fala isso porque gosta do Trump..." COMO EU VOU SABER SE GOSTO OU NÃO DO TRUMP!? Jamais tive contato pessoal com ele. Olha, [aposto que não, mas...] pode ser até que a Hillary Clinton seja uma pessoa mais agradável do que Donald Trump, mais "gostável", mas isso não importa. Isso são sentimentos, não são fatos; não mais que tangenciam a realidade.

Deixe essa mentalidade de torcedor de futebol de lado, pare com essa besteira de "ser contra" ou "ser a favor", de "gostar" ou "não gostar". Toda informação a favor ou contra aquilo que se pensa a priori deve ser analisada profundamente, comprovada, revirada, atestada, até que não sobrem dúvidas a respeito dela. Ora, você forma suas opiniões a partir de manchetes! Ou seja, sua opinião vale menos que o choro de uma criança com fome. Então, engula seus sentimentos e cresça de uma vez por todas!

Todas as informações que você tem a respeito de Trump vieram diretamente da grande imprensa. Você não pesquisou a fundo absolutamente nada daquilo que o apavorou, que o deixou em choque. Admita. Seja sincero. Você viu uma manchete aqui, outra ali, ouviu algum especialista que jamais acerta algo fazendo cara de horror e, pronto, formou sua opinião -- e não há fato que a abale.

"Trump é racista, homofóbico, xenófobo..." Você já viu e bela e estrangeira esposa de Trump? Você já viu algum dos vários vídeos de apoiadores voluntários e de funcionários e ex-empregados de Trump, negros, homossexuais, latinos, imigrantes, defendendo fervorosamente o novo presidente americano? Se não viu, dê uma olhada no resultado das eleições e constate com cara de Guga Chacra com diarréia que Trump venceu na Flórida, estado mais "chicano" dos EUA.

"Ah, mas o muro..." O MURO JÁ EXISTE. Trump apenas disse que reforçará os mecanismos de segurança, construirá novos (incluindo a ampliação dos muros fronteiriços) e filtrará com maior rigor quem pode entrar. Nada diferente do que você faz na sua bela casinha. Assim como você, Trump e a maioria dos americanos só querem por perto pessoas dispostas a viver em paz, de forma honesta e produtiva. Que crime, não?

"Aie, mas o Trump falou palavrões, grosserias..." Isso é verdade. Mas, e daí, Nossa Senhora de Calcutá? Aliás, sabe quem mais está afetando pavor contra as besteiras ditas por Trump? Jornalistas e intelectuais que aplaudiram as feministas que quebraram imagens santas e enfiaram crucifixos no traseiro, que minimizaram o "grêlo duro" de Lula, que aplaudiram os black blocs assassinos e destruidores, que relativizam o terrorismo do MST, que chamam de "ocupação" as invasões de escolas... Você se está deixando levar por pessoas que se indignam de forma seletiva, que primeiro olham para quem fez isso ou aquilo antes de aprovar ou condenar. Para essa gente, Jair Bolsonaro é um novo Hitler porque respondeu que NÃO estupraria a mulher que cometeu o gravíssimo crime de chamá-lo de estuprador; mas nada foi dito sobre Paulo Ghiraldelli haver desejado publicamente que Rachel Sheherazade fosse estuprada. Por que isso? Não importa o que Bolsonaro ou Ghiraldelli digam; importam que este é do clube e aquele não é. E essas são as fontes de seus afetadíssimos sentimentos.

Todavia, o mais importante aqui é que a imprensa, em geral, não tem dado informações, mas tem compartilhado seus desejos, suas vontades, sua torcida. Não mais que isso. E assim procede por dois motivos. O primeiro, há muito consabido, é que jornalistas, lá e aqui, em geral, consideram-se de esquerda; para o exercício da profissão, isso (ter uma posição política) não é problema; o problema é que não conseguem agir profissionalmente e comportam-se como torcedores de futebol participando de uma mesa redonda dominical sobre a rodada do campeonato. Sonegam as informações reais, distorcem, mentem e amoldam os fatos a suas opiniões militantes.

Mas há um agravante: dezenas de milhares de e-mails de Hillary Clinton e de seus assessores, interceptados pelo FBI, comprovam que grande parte da imprensa estava declaradamente a serviço da campanha democrata, inclusive consultando a equipe de Hillary quanto às perguntas que deveriam ser feitas a ela e a Trump nos debates (apenas um exemplo). Informar-se a respeito das eleições americanas com essa gente é o mesmo que perguntar na padaria do Zé Gordo se comer bolo de chocolate faz bem à saúde.

Aliás, esses e-mails implicam os Clinton e os seus em:
-- pedofilia, 
-- exploração infantil, 
-- financiamento de abortos,
-- lavagem de dinheiro, 
-- perjúrio,
-- obstrução da justiça,
-- negociatas envolvendo a Fundação Clinton etc.

Enfim, se analisarmos diretamente a pessoa de Donald Trump, não sobram mais do que ressalvas comportamentais contra um empreendedor pra lá de bem-sucedido e um político com um sólido projeto de nação. Ou seja, um excelente candidato (o que não significa que fará um excelente governo).

Se o compararmos com Clinton e seus asseclas, que acumulam crimes e gravíssimas acusações de crimes, Trump passa a ser uma escolha obrigatória (ainda que não fosse um excelente candidato).

Aqui temos fatos, não sentimentos. Meus sentimentos são de schadenfreude em relação à imprensa, de esperança em relação ao mundo, de alegria por ver as PESSOAS que vivem a vida real enterrando a esquerda e os esquerdismos. Mas isso não importa. O que importa são os fatos. E o fato aqui é que você se deixou enganar bonito. Como dizem as minas empoderadas: APENAS PARE, SEJE MENAS.

Em tempo: é claro que o Trump pode vir a fazer besteiras. O ponto aqui é tão-somente o fato de que ele não é o demônio que pinta o diabedo jornaleiro. (Mateus Colombo Mendes) 

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O que salvará a América é mais abertura ao mercado. O Trump é um protecionista, infelizmente. Mas a vitória dele foi um tapa na cara de toda a mídia. Os mi-mi-mizeiros progressistas de plantão estão aos prantos. Como bem disse o Pondé: "o povo não está interessado com questões de gênero, multiculturalismo, aborto, guerra de classes ou do mi-mi-mi progressista". O povo desde sempre quis o simples e o real : comer, transar, pagar as contas e viver. O povo dos EUA entendeu novamente isto.

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23 horas atrás, Marvin Angulo disse:

Não vejo assim não, até mesmo porque o mainstream de hoje é o Liberalismo que prega justamente tais liberdades. O próprio conservadorismo, a outra vertente em evidencia também defende as liberdades individuais, totalmente o contrário do que defende a esquerda (liberdades coletivas - ex: sindicalismo, direitos específicos para homossexuais, cotas para negros, etc).

Ainda não entendi onde eu me contradisse, ninguém falou em "horizontalizar" ou "igualar" todos no mesmo grupo, mas sim o contrário: que é possível você simplesmente dividi-los nesses dois grupos e ainda assim ter noção de que há uma infinidade de vertentes no meio disso.

Que depende da discussão isso é óbvio. Em momento algum eu desqualifiquei o uso dos "subgêneros", só digo é totalmente errado você querer ignorar que é possível ter uma visão macro da coisa.
Em uma discussão ampla, como o problema do Brasil (onde há total domínio de vertentes de esquerda), por exemplo, é MUITO importante que façamos essa generalização, pois se entrarmos nessa de colocarmos "Liberais", "Conservadores", "Libertários" em grupos separados vamos todos tomar no cu, porque não teremos poder de voto pra mudar essa situação. É mais ou menos o que tá acontecendo com o MBL malhando o Bolsonaro.

Bom, posso estar colocando mais peso em alguns casos em detrimento de outros mas minha impressão é que o mainstream de direita é o conservadorismo exacerbado, que flerta com o extremismo em alguns assuntos como casamento, aborto e imigração. Se fossem contra a intervenção estatal nos dois primeiros, por exemplo, seria muito mais popular.

Quando generalizamos temos que fazer concessões pra encaixar grupos diferentes sob um mesmo rótulo.

Por exemplo:

- Direita: economia livre, estado menor, liberdades individuais / Esquerda: economia fechada, estado maior, liberdades coletivas

Por essas definições, alguém com ideais protecionistas para o mercado e contra o aborto é imediatamente de esquerda.

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Internet estourou de muitos relatos de negros, muçulmanos, latinos, mulheres, CRIANÇAS e demais minorias sendo agredidas verbalmente e fisicamente no primeiro dia pós eleição de Trump.

https://www.buzzfeed.com/tasneemnashrulla/racist-incidents-after-trumps-victory?utm_term=.yvYJBmDxo6#.bslvYZan50

http://www.rollingstone.com/politics/news/day-1-in-trumps-america-highlights-racist-acts-violent-threats-w449787

Twitter fez uma coletanea também com varios relatos e imagens. 

Esse é o tipo de gente que segue os ideias de Trump, esse é o tipo de gente que perdeu a vergonha de se mostrar com a eleição de Trump. Que sirva de lição.

 

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Visitante João Gilberto

E novamente eu repito: acho pouco. Porque um dos dados comprovados nessa eleição foi de que o comparecimento dos negros as urnas diminuiu bastante se comparado as eleições do Obama. Tudo bem que eles não se sentissem representados pela Hillary, mas daí arriscar a deixar o escroto do Trump se eleger por não querer tomar partido da decisão, foi de uma conivência que mereceu o resultado.

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59 minutos atrás, João Gilberto disse:

E novamente eu repito: acho pouco. Porque um dos dados comprovados nessa eleição foi de que o comparecimento dos negros as urnas diminuiu bastante se comparado as eleições do Obama. Tudo bem que eles não se sentissem representados pela Hillary, mas daí arriscar a deixar o escroto do Trump se eleger por não querer tomar partido da decisão, foi de uma conivência que mereceu o resultado.

É o problema do voto facultativo. Já que não é feriado nem nada, muito mais gente acaba não participando do que seria se fossem obrigados a comparecer.

Não tem modo perfeito mas acho que o nosso não é ruim comparado a isso.

 

No entanto, o voto latino foi mais importante que o dos negros.

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Visitante João Gilberto
2 horas atrás, Douglas. disse:

No entanto, o voto latino foi mais importante que o dos negros.

Os latinos compareceram mais porque se viram diretamente afetados pela possível eleição do Trump, já os negros mesmo não gostando do cara se negaram a tomar partido pela Hillary por falta de identificação.

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-- pedofilia, 
-- exploração infantil, 
-- financiamento de abortos,
-- lavagem de dinheiro, 
-- perjúrio,
-- obstrução da justiça,
-- negociatas envolvendo a Fundação Clinton etc.

Seria interessante mostrar onde e porque (e quem, óbvio) são implicados nesses pontos.

E o principal, o que quer dizer com financiamento de abortos? Se for o auxílio a mulheres de preservarem sua saúde e terem a liberdade de decidir sobre o seu corpo não é algo negativo e muito menos deveria estar em uma lista de atrocidades como pedofilia e exploração infantil.

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Acho o Trump "melhor" que a Hillary. Eu não consigo engolir aquela mulher. Mesmo assim eu tava torcendo pra que ela ganhasse, o Trump construiu sua campanha só falando merda e atraiu a parte dos americanos que eu mais tenho medo (os branco segregacionista). 
A pior parte do Trump é o que ele representa, menos de um dia depois de ele ser eleito já choveu de relato na internet de Muçulmano e Latino sendo intimado e os negros se revoltando ainda mais (ja vi uns 3 videos só de ontem de negros agredindo prós-Trump). 

E isso vai influenciar diretamente nas eleições brasileiras. 

 

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17 horas atrás, Douglas. disse:

Bom, posso estar colocando mais peso em alguns casos em detrimento de outros mas minha impressão é que o mainstream de direita é o conservadorismo exacerbado, que flerta com o extremismo em alguns assuntos como casamento, aborto e imigração. Se fossem contra a intervenção estatal nos dois primeiros, por exemplo, seria muito mais popular.

Quando generalizamos temos que fazer concessões pra encaixar grupos diferentes sob um mesmo rótulo.

Por exemplo:

- Direita: economia livre, estado menor, liberdades individuais / Esquerda: economia fechada, estado maior, liberdades coletivas

Por essas definições, alguém com ideais protecionistas para o mercado e contra o aborto é imediatamente de esquerda.

Agora quem se contradizendo é você hahaha, po, se fossem contra essas duas pautas seriam Liberais. Se o mainstream é o conservadorismo, como seriam mais populares adotando posições que vão contra isso?
Não sei se foi bem esse o sentido que você quis dar na palavra "popular".

Cara, você não pode pegar uma questão, como "aborto" e por aí definir quais tipos de liberdade aquele governo defende.
Se o governo for protecionista e contra o aborto, mas contra cotas e esses tipos de "incentivos" sociais, contra o desarmamento, defender um estado desburocratizado,, incentivar o empresariado... Ainda assim será de Direita, pois defende Liberdades Individuais e um Estado menor.

Usando o exemplo inverso, pega um País de economia mais aberta, a favor do aborto, mas com outras práticas incrivelmente intervencionistas no âmbito social e estatal, que nós temos a China um governo de esquerda.

Com certeza devem haver exceções pro que eu to falando, mas se você analisar direitinho esses três pontos como um todo formam uma pirâmide de onde é praticamente impossível fugir dessa "divisão". No entanto, como eu falei anteriormente, tem que se analisar a questão "macro" da coisa, uma simples medida na economia, um simples ato de redução/aumento do estado, a defesa/proibição de um único direito, enfim, nunca poderão servir para embasar uma discussão.

6 horas atrás, Salvador. disse:

Seria interessante mostrar onde e porque (e quem, óbvio) são implicados nesses pontos.

E o principal, o que quer dizer com financiamento de abortos? Se for o auxílio a mulheres de preservarem sua saúde e terem a liberdade de decidir sobre o seu corpo não é algo negativo e muito menos deveria estar em uma lista de atrocidades como pedofilia e exploração infantil.

Wikileaks.

E fale por você, aborto não só pra mim, mas pra grande maioria da população (conservadora) é homicídio contra um ser indefeso e é muito pior que pedofilia.

 

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17 horas atrás, Hazel disse:


 

 

7 horas atrás, Salvador. disse:

Seria interessante mostrar onde e porque (e quem, óbvio) são implicados nesses pontos.

E o principal, o que quer dizer com financiamento de abortos? Se for o auxílio a mulheres de preservarem sua saúde e terem a liberdade de decidir sobre o seu corpo não é algo negativo e muito menos deveria estar em uma lista de atrocidades como pedofilia e exploração infantil.

Salvador, me diga onde a prática do aborto preserva a saúde das mulheres? Muito pelo contrário, pesquisas feitas nos EUA e na Suécia demonstram justamente os problemas e sequelas psíquicas  e físicas pós-aborto tais como: sentimento de culpa(com o passar dos anos), oscilação de ânimo, Choros imotivados, doenças psicossomáticas, depressão, convulsões, hemorragias, etc. Pesquise aí em seu google.. Tem vários textos sobre isso.

A prática do aborto não é "liberdade de decidir sobre seu próprio corpo", como você diz, mas sim decidir SOBRE UM OUTRO CORPO, ISTO É, O CORPO DE UM SER INDEFESO QUE ESTÁ DENTRO DO CORPO DA MULHER. E aqui não entro nem no mérito de quando a vida começa, isso pouco importa, visto que os cientistas por vezes se contradizem com relação a isto, e não firmam uma certeza completa sobre o tema. Mas é justamente por não firmarem uma certeza plena que a prática do aborto deveria ser criminalizada, pois abortar em uma situação de incerteza é dar tiro no escuro. 
O segundo ponto é que, mesmo que o feto de, por exemplo, 2 semanas ainda não tivesse vida, você ainda se torna um culpado quando interfere num processo legal de vida. O feto com 2 semanas talvez não tenha vida, mas terá no futuro. E quando você proíbe o processo natural de uma vida, você se coloca como o legislador da própria vida, coisa que você não é. Portanto, seu abortismo é totalmente insustentável e contraditório, pois coisifica e relativiza a vida. 
Você diz que o aborto não deveria estar na lista de atrocidades como pedofilia. Mas por qual padrão não deveria? Pelo seu padrão de legislador do processo natural da vida?

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6 horas atrás, Álvaro Rodrigues disse:

 

Salvador, me diga onde a prática do aborto preserva a saúde das mulheres? Muito pelo contrário, pesquisas feitas nos EUA e na Suécia demonstram justamente os problemas e sequelas psíquicas  e físicas pós-aborto tais como: sentimento de culpa(com o passar dos anos), oscilação de ânimo, Choros imotivados, doenças psicossomáticas, depressão, convulsões, hemorragias, etc. Pesquise aí em seu google.. Tem vários textos sobre isso.

A prática do aborto não é "liberdade de decidir sobre seu próprio corpo", como você diz, mas sim decidir SOBRE UM OUTRO CORPO, ISTO É, O CORPO DE UM SER INDEFESO QUE ESTÁ DENTRO DO CORPO DA MULHER. E aqui não entro nem no mérito de quando a vida começa, isso pouco importa, visto que os cientistas por vezes se contradizem com relação a isto, e não firmam uma certeza completa sobre o tema. Mas é justamente por não firmarem uma certeza plena que a prática do aborto deveria ser criminalizada, pois abortar em uma situação de incerteza é dar tiro no escuro. 
O segundo ponto é que, mesmo que o feto de, por exemplo, 2 semanas ainda não tivesse vida, você ainda se torna um culpado quando interfere num processo legal de vida. O feto com 2 semanas talvez não tenha vida, mas terá no futuro. E quando você proíbe o processo natural de uma vida, você se coloca como o legislador da própria vida, coisa que você não é. Portanto, seu abortismo é totalmente insustentável e contraditório, pois coisifica e relativiza a vida. 
Você diz que o aborto não deveria estar na lista de atrocidades como pedofilia. Mas por qual padrão não deveria? Pelo seu padrão de legislador do processo natural da vida?

Não vou perder muito tempo discutindo porque você não vai mudar sua opinião fundamentalista. Só destaco que não conheço uma única teoria científica (e laica, e é preciso destacar isso por mais bizarro que parece) que diga que um feto de 2 semanas é uma vida. É simplesmente um punhado de células.

A sua simplificação do que é a vida não passa de uma crença religiosa sua. Do seu ponto de vista uma punheta tocada é praticamente um genocídio, usar preservativo é uma aberração.

E se suas crenças te fazem acreditar nisso, ótimo, siga tuas crenças, sou grande defensor da liberdade das pessoas de terem suas crenças. Acho inclusive legítimo que você pense dessa forma, mas não queira impôr suas crenças a todos os outros ou a definição de políticas de um estado laico.

Sustentar o aborto com condições mínima de higiene e suporte médico preserva sim a saúde das mulheres. Você deveria perguntar as muitas mulheres (aqui do Brasil mesmo) que enfiam colheres no útero para abortar. Problemas psicológicos, depressão entre outros também acontecem com filhos "indesejados" a serem criados por uma mãe e/ou uma família sem condições.

E isso do ponto de vista individual, há ainda todo custo que isso pode trazer para a sociedade no futuro - mostrado, por exemplo, em análise estatística de um livro do Steven Levitt que correlaciona a redução da criminalidade a liberação do aborto.

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Salvador, é importante ressaltar também que existe (e muito) casos de depressão pós-parto. Minha prima mesmo sofreu com isso e levou muito tempo pra ela conseguir superar e ter uma relação saudável com o nenê dela. 
Aborto deveria ser legal nas primeiras semanas de gestação em quaisquer circunstancias, desde riscos pra mãe, estupro e até mesmo com gravidez indesejada. Na minha visão o aborto legal só tem a acrescentar de forma benigna na sociedade, iria evitar muitos casos de abandono infantil e todos os outros problemas que advêm disso. 

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1 hora atrás, Salvador. disse:

Não vou perder muito tempo discutindo porque você não vai mudar sua opinião fundamentalista. Só destaco que não conheço uma única teoria científica (e laica, e é preciso destacar isso por mais bizarro que parece) que diga que um feto de 2 semanas é uma vida. É simplesmente um punhado de células.

A sua simplificação do que é a vida não passa de uma crença religiosa sua. Do seu ponto de vista uma punheta tocada é praticamente um genocídio, usar preservativo é uma aberração.

E se suas crenças te fazem acreditar nisso, ótimo, siga tuas crenças, sou grande defensor da liberdade das pessoas de terem suas crenças. Acho inclusive legítimo que você pense dessa forma, mas não queira impôr suas crenças a todos os outros ou a definição de políticas de um estado laico.

Sustentar o aborto com condições mínima de higiene e suporte médico preserva sim a saúde das mulheres. Você deveria perguntar as muitas mulheres (aqui do Brasil mesmo) que enfiam colheres no útero para abortar. Problemas psicológicos, depressão entre outros também acontecem com filhos "indesejados" a serem criados por uma mãe e/ou uma família sem condições.

E isso do ponto de vista individual, há ainda todo custo que isso pode trazer para a sociedade no futuro - mostrado, por exemplo, em análise estatística de um livro do Steven Levitt que correlaciona a redução da criminalidade a liberação do aborto.

Minha opinião fundamentalista? Por que fundamentalista?Só porque discordo de você? Para a sua limitada informação, ser contra o aborto não é meramente uma questão religiosa. Vários não- religiosos também são contra. E mesmo que somente religiosos fossem contrários ao aborto, ainda assim não comprova que você, por ser um não-religioso e apoiador do aborto, esteja correto. O seu discurso idiota e relativista é auto-contraditório. Você não tem nenhum padrão sólido para sustentar a sua visão abortista. Você apenas arrota seu preconceito contra crenças religiosas, como se seu humanismo imbecil fosse sustentável e por definição superior. 

Continua de pé o que eu falei, o aborto não preserva saúde nenhuma. Ele atrai mais problemas, mesmos que esses problemas demorem a ser manifestos. Com relação ao tempo em que a vida começa a ciência não tem uma resposta definitiva, meu caro. Na verdade,ouve um equívoco de minha parte, não há feto nas primeiras 7 semanas, o que há é um embrião em desenvolvimento. Na segunda semana, é apenas a semana da fecundação. O concepto passa a ser denominado de feto apenas na 8 semana. Se bem que a formação dos nervos e coração se dá já nas primeiras semanas, e é nesse meio termo que os cientistas entram em constante desacordo em relação à origem exata daquilo que se pode denominar de vida. Portanto, é nesse desacordo que defino o aborto como um tiro dado no escuro. Á luz da racionalidade e prudencia , é recomendável que em situação de incerteza entre uma coisa e outra, o mais recomendável é que se evite. E em momento algum estou pondo argumentos bíblicos aqui. Mas não nego que minhas convicções religiosas tenham influência em meu pensamento, evidentemente tem, e isso não é problema. Afinal, quem é livre de pressupostos ideológicos? Ademais, qual padrão você utiliza para afirmar que o seu discurso humanista deve sobrepujar o meu discurso religioso? O estado é laico, mas não é ateu e muito menos anti-religioso. Você deve ser aquele tipo de gente que não se incomoda com imposição relativista, humanista, política etc. 
Aprenda uma coisa, imposições são inevitáveis em um contexto até mesmo de democracia. Sob nós dois são impostos valores através de leis as quais não concordamos. Imposições são inescapáveis. Quando um presidente assume um país ele irá impor sua forma ou visão política de governo, mesmo  você discordando disso. Em um país socialista, o socialismo é imposto como forma de governo mesmo estando nesse país pensadores ou defensores do liberalismo; e o contrário também acontece. O que não podemos é destruir as pessoas por suas convicções e muito menos impedi-las de defender suas ideias. 
O seu discurso é utópico e além de tudo hipócrita. Você se incomoda apenas com imposições ditas religiosas, mas se esquece que neste momento estão te impondo algo sob outros aspectos da realidade. Esse é o dilema da democracia. 

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5 horas atrás, Álvaro Rodrigues disse:

Minha opinião fundamentalista? Por que fundamentalista?Só porque discordo de você? Para a sua limitada informação, ser contra o aborto não é meramente uma questão religiosa. Vários não- religiosos também são contra. E mesmo que somente religiosos fossem contrários ao aborto, ainda assim não comprova que você, por ser um não-religioso e apoiador do aborto, esteja correto. O seu discurso idiota e relativista é auto-contraditório. Você não tem nenhum padrão sólido para sustentar a sua visão abortista. Você apenas arrota seu preconceito contra crenças religiosas, como se seu humanismo imbecil fosse sustentável e por definição superior. 

Continua de pé o que eu falei, o aborto não preserva saúde nenhuma. Ele atrai mais problemas, mesmos que esses problemas demorem a ser manifestos. Com relação ao tempo em que a vida começa a ciência não tem uma resposta definitiva, meu caro. Na verdade,ouve um equívoco de minha parte, não há feto nas primeiras 7 semanas, o que há é um embrião em desenvolvimento. Na segunda semana, é apenas a semana da fecundação. O concepto passa a ser denominado de feto apenas na 8 semana. Se bem que a formação dos nervos e coração se dá já nas primeiras semanas, e é nesse meio termo que os cientistas entram em constante desacordo em relação à origem exata daquilo que se pode denominar de vida. Portanto, é nesse desacordo que defino o aborto como um tiro dado no escuro. Á luz da racionalidade e prudencia , é recomendável que em situação de incerteza entre uma coisa e outra, o mais recomendável é que se evite. E em momento algum estou pondo argumentos bíblicos aqui. Mas não nego que minhas convicções religiosas tenham influência em meu pensamento, evidentemente tem, e isso não é problema. Afinal, quem é livre de pressupostos ideológicos? Ademais, qual padrão você utiliza para afirmar que o seu discurso humanista deve sobrepujar o meu discurso religioso? O estado é laico, mas não é ateu e muito menos anti-religioso. Você deve ser aquele tipo de gente que não se incomoda com imposição relativista, humanista, política etc. 
Aprenda uma coisa, imposições são inevitáveis em um contexto até mesmo de democracia. Sob nós dois são impostos valores através de leis as quais não concordamos. Imposições são inescapáveis. Quando um presidente assume um país ele irá impor sua forma ou visão política de governo, mesmo  você discordando disso. Em um país socialista, o socialismo é imposto como forma de governo mesmo estando nesse país pensadores ou defensores do liberalismo; e o contrário também acontece. O que não podemos é destruir as pessoas por suas convicções e muito menos impedi-las de defender suas ideias. 
O seu discurso é utópico e além de tudo hipócrita. Você se incomoda apenas com imposições ditas religiosas, mas se esquece que neste momento estão te impondo algo sob outros aspectos da realidade. Esse é o dilema da democracia. 

Como eu disse, não estou disposto a perder muito tempo nessa dicussão (porque já o fiz em outra oportunidades) - até pelo seu tom grosseiro ao querer sugerir que eu (alguém que você não conhece) é imbecil e/ou idiota por não concordar com você.

Mas novamente, não conheço definição científica que sustente o que você falou, apenas visões religiosas. E isso não deveria ser imposto a todos os indivíduos.

Na visão de alguns a atividade celular é vida (então o espermatozóide e o óvulo já são entidades vivas), para outros (religiosos em sua maioria) vai começar na concepção, na visão científica majoritária é na formação e atividade cerebral, na minha visão é quando o feto deixaria de ser parte da mãe e conseguiria se desenvolver fora do corpo dela (pelo 5~6 meses), para outras pessoas é no nascimento.

No caso da concepção, o espermatozóide se une ao óvulo e forma um zigoto. Proporcionalmente falando, a maior parte dos zigotos não prossegue ao estágio seguinte, por exemplo. Além disso, se aceitamos a morte cerebral como o momento da morte, parece-me bastante razoável (e bem sustentado) que o início da atividade cerebral seja determinado como o início da vida individual (e não, isso não é a minha visão já citada acima).

É ignorância querer que todos adotem a MINHA visão citada acima, e como o estado é laico a visão científica mais forte (que é bastante razoável e independente) é a decisão mais coerente para colocar uma limitação - os outros limites cada um coloca de acordo com suas crenças desde que seja anterior ao determinado. Você mesmo era totalmente contra e agora já fala em sétima semana.

A verdade é que nunca vai se chegar a um acordo quanto a isso porque as visões não vão ser isentas. A maior prova disso é a pesquisa histórica da Gallup sobre o aborto, fica praticamente 50/50 há décadas, mesmo a pergunta sendo um pouquinho tendenciosa falando em "pro-choice" e "pro-life".

Em momento algum falei que o estado deve ser anti-religioso, falei que deve ser laico e basear suas decisões em critérios o mais objetivos e isentos o possível. Mas como ressaltei, se você defende o momento da concepção (o que aparentemente nem você defende por esse fato) é só você não fazê-lo, o estado não deve impor a ninguém o aborto, mas criminalizar quem o faz quando sequer existe atividade cerebral é uma crueldade com a mulher que já está abalada e perdida e que no final vai terminar em uma cama na SUS com o útero perfurado por uma colher, ou intoxicada por algum chá abortivo.

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Em 11/11/2016 at 16:43, Marvin Angulo disse:

Agora quem se contradizendo é você hahaha, po, se fossem contra essas duas pautas seriam Liberais. Se o mainstream é o conservadorismo, como seriam mais populares adotando posições que vão contra isso?
Não sei se foi bem esse o sentido que você quis dar na palavra "popular".

 

O direito ao aborto é uma liberdade individual, logo ser contra isso cairia no grupo que você relacionou à esquerda. Por isso estou falando que colocar rótulo mais atrapalha que ajuda.

Popular é o que é mais aceito, logo ser mais popular significa ter maior aceitação.

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Acho complicado colocar o aborto como um direito individual. Se a discussão se dá justamente em relação à vida, ele só é direito individual quando se parte do pressuposto de que o feto não tem, ou não deveria ter, o mesmo status jurídico/filosófico de um ser humano nascido.

 

Agora, dizer que o mérito de onde a vida começa pouco importa é querer ignorar o cerne da questão. Como todas as outras questões, a sua decisão a nível social é uma decisão político-ideológica que prescinde de racionalizações religiosas e científicas. Há um sentimento natural em muitas pessoas de que o feto não é ser humano e não tem os mesmos direitos, lato sensu. Nesse sentido, religião e ciência são um parâmetro decisional, não uma fonte de regras.

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31 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

Acho complicado colocar o aborto como um direito individual. Se a discussão se dá justamente em relação à vida, ele só é direito individual quando se parte do pressuposto de que o feto não tem, ou não deveria ter, o mesmo status jurídico/filosófico de um ser humano nascido.

 

Se não é um direito coletivo, é individual. Não tem outra opção.

A discussão é se algo que não tem como opinar tem ou não que ser resguardado.

 

Tem uma discussão paralela que é a eutanásia, e mesmo assim várias correntes de direita são contra, apesar de supostamente fecharem sempre com direitos individuais.

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Não é tão simples, Douglas.

 

A não ser que você diga que me impossibilitar (ou me repreender com sanção) de assassinar alguém é tolher um direito individual meu.

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Em 10/11/2016 at 23:14, Douglas. disse:

O direito ao aborto é uma liberdade individual, logo ser contra isso cairia no grupo que você relacionou à esquerda. Por isso estou falando que colocar rótulo mais atrapalha que ajuda.

Popular é o que é mais aceito, logo ser mais popular significa ter maior aceitação

Negativo, o aborto é o meio de impedir coercitivamente o direito individual mais importante: o direito à vida do feto.

E vou repetir em outras palavras o que eu disse na outra resposta e você fez questão de ignorar: MESMO QUE FOSSE (e não é!) uma pauta de esquerda, um único fator não pode ser usado pra definir quais tipos de liberdade determinada gestão defende.

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11 horas atrás, Lowko é Powko disse:

A não ser que você diga que me impossibilitar (ou me repreender com sanção) de assassinar alguém é tolher um direito individual meu.

Depende. Estamos considerando que direito é tudo que você pode fazer ou tudo que você deve ser permitido fazer?

Se for qualquer ação possível, é, sim. Assim como é possível você matar um animal mas você nem sempre vai ter esse direito.

 

6 horas atrás, Marvin Angulo disse:

Negativo, o aborto é o meio de impedir coercitivamente o direito individual mais importante: o direito à vida do feto.

E vou repetir em outras palavras o que eu disse na outra resposta e você fez questão de ignorar: MESMO QUE FOSSE (e não é!) uma pauta de esquerda, um único fator não pode ser usado pra definir quais tipos de liberdade determinada gestão defende.

A existência desse direito é justamente o que tange a discussão.

E vou repetir nas mesmas palavras o que disse na outra resposta: por isso rótulos mais atrapalham que ajudam. Se o conjunto de condições não serve pra classificar todos no grupo, o próprio grupo não faz sentido.

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50 minutos atrás, Douglas. disse:

A existência desse direito é justamente o que tange a discussão.

E vou repetir nas mesmas palavras o que disse na outra resposta: por isso rótulos mais atrapalham que ajudam. Se o conjunto de condições não serve pra classificar todos no grupo, o próprio grupo não faz sentido.

Não, a discussão não é a mesma. 

O que estou dizendo é: Defender a existência desse direito, por si só, é uma forma de defesa de liberdade individual.
Não interessa se você acha que há vida ou não, se acredita-se nisso estão defendendo uma liberdade individual com base no que acreditam, ué.

Você está querendo levar a discussão pro campo exclusivamente da lógica, sendo que não necessariamente um conjunto sem uma lógica perfeita irá refletir erroneamente a realidade. Mesmo havendo exceções, o número de concordâncias em comparação com as discordâncias dentro de cada grupo é muito maior, o que faz com que essa divisão aconteça naturalmente nos âmbitos políticos e sociais em geral.
Também já te mostrei um exemplo prático de como a falta dessa discussão pode enfraquecer o próprio meio político, um outro seria apenas observar o fenômeno do crescimento dos ditos de esquerda no Brasil e até no mundo, em detrimento dos de direita, e ver que uma das grandes questões é que os primeiros são extremamente unidos mesmo com modelos de gestão bem diferentes entre si. 

Você simplesmente não pode ignorar uma discussão mais superficial como "Direita x Esquerda" só porque a lógica dessas nomenclaturas não são perfeitas, quando a realidade mostra que essa separação acontece naturalmente.

Enfim, também não adianta ficar enxugando gelo aqui.

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23 horas atrás, Marvin Angulo disse:

1

Não, a discussão não é a mesma. 

O que estou dizendo é: Defender a existência desse direito, por si só, é uma forma de defesa de liberdade individual.
Não interessa se você acha que há vida ou não, se acredita-se nisso estão defendendo uma liberdade individual com base no que acreditam, ué.

2

Você está querendo levar a discussão pro campo exclusivamente da lógica, sendo que não necessariamente um conjunto sem uma lógica perfeita irá refletir erroneamente a realidade. Mesmo havendo exceções, o número de concordâncias em comparação com as discordâncias dentro de cada grupo é muito maior, o que faz com que essa divisão aconteça naturalmente nos âmbitos políticos e sociais em geral.
Também já te mostrei um exemplo prático de como a falta dessa discussão pode enfraquecer o próprio meio político, um outro seria apenas observar o fenômeno do crescimento dos ditos de esquerda no Brasil e até no mundo, em detrimento dos de direita, e ver que uma das grandes questões é que os primeiros são extremamente unidos mesmo com modelos de gestão bem diferentes entre si. 

Você simplesmente não pode ignorar uma discussão mais superficial como "Direita x Esquerda" só porque a lógica dessas nomenclaturas não são perfeitas, quando a realidade mostra que essa separação acontece naturalmente.

Enfim, também não adianta ficar enxugando gelo aqui.

1. Hmm... Complicado por partir de uma premissa mais filosófica que científica mas OK.

2. Essa divisão acontece naturalmente, e geralmente com o objetivo de demonizar "o outro lado" usando lógica binária.

2.1 Qual foi o exemplo prático?

2.2 Ninguém falou em ignorar, estamos falando de não fazer sentido, servir mais pra sujar a água do que chegar a algum lugar, etc.

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14 horas atrás, Douglas. disse:

1. Hmm... Complicado por partir de uma premissa mais filosófica que científica mas OK.

2. Essa divisão acontece naturalmente, e geralmente com o objetivo de demonizar "o outro lado" usando lógica binária.

2.1 Qual foi o exemplo prático?

2.2 Ninguém falou em ignorar, estamos falando de não fazer sentido, servir mais pra sujar a água do que chegar a algum lugar, etc.

1. Acredito que não tenha como partir de uma premissa científica enquanto não conseguirem comprovar de fato a questão de haver vida ou não.

2. Pelo amor de deus, então você acha que união da esquerda na América do Sul, a própria ONU, etc, etc, só existem pra demonizar o "outro lado"? hahahah. Cara, é óbvio que ao se unir com aqueles com uma linha de pensamento semelhante você consegue obter maior poder e influência política.

2.1. O que eu havia citado é o racha que ocorre na Direita no Brasil, pois se houvesse a "união" se tornariam uma oposição com muito mais força e talvez não estaríamos tão na merda.

2.2. Se não servisse pra nada não seria instrumento pra diversas ações políticas, tenta colocar um Maduro pra dialogar com o Trump, pra ver se sairia alguma coisa, por exemplo. Não flui porque as ideologias são completamente opostas, no entanto, te garanto que seria muito mais fácil pro primeiro dialogar com o ditador lá da China e o segundo com o Primeiro Ministro da Austrália (nem conheço profundamente a política australiana, que fique claro, só peguei como exemplo de país liberal), mesmo sendo ideologias com várias diferenças.

Se você acha que não faz sentido ou que a discussão não leva a nada porque na sua cabeça não constitui uma lógica perfeita, então ok, mas a realidade já nos mostra a clara existência, naturalidade e principalmente utilidade dessa divisão.

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