política O rito do impeachment: Antes, agora e depois

[VitorSouza]

É um fazendo um teatrinho ridículo em cima do outro, dois babacas. E há quem goste.

[Visitante]

Agora, Martín Palermo disse:

Bolsonaro pode ser o que for, mas um deputado cuspir em outro, dentro da câmara, em um momento importante para o país(e de caso pensado ainda por cima) foi uma das coisas mais ridículas que já vi. 

Eu concordo que cuspir é muito feio, ainda mais naquela sessão.

Mas segundo o próprio argumento de vocês, os deputados deveriam ser mais educados uns com os outros, respeitarem-se, mas como é política, cada um vê e faz o que quer, e dá nisso.

[Douglas.]

5 horas atrás, aldin disse:

Li muito ontem as pessoas falando algo do tipo "não adianta reclamar ou ter vergonha, foi o povo que colocou esses deputados na Câmara".

Concordei, mas depois fui atrás e encontrei números interessantes. Apenas 36 deputados se elegeram com seus próprios votos, pqp, isso é um absurdo. Isso quer dizer que os 477 deputados restantes foram eleitos pela legenda ou por ligação com algum candidato de seu partido.

Outro detalhe interessante, dos 36 deputados, 11 deles são parentes de políticos tradicionais em seus estados.

 

Não sei como funciona em outros países (algúem poderia dar uma luz), mas na minha percepção esse sistema é bizarro, os deputados não representam o povo e sim seus partidos (e esposas, filhos, igreja, a paz de Jerusalém). Claramente um sistema fadado ao fracasso.

Jogaram acho que ano passado a idéia dessa reforma e ninguém abraçou. Não tem jeito. Se for precisar de uma reforma mais complexa, discutida, o povo não liga.

O voto distrital (que acho melhor) e o distritão foram as opções dadas na época.

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150518_distritao_entenda_pai

[Vinicius Vaz / Gaúcho]

E esse vídeo, no final dele, quebra o argumento do Jean que foi agredido pelo Bolsonaro... ta ae pra quem quiser ver...

[Douglas.]

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Cunha entrega o impeachment, e pode receber 'anistia' em troca

Deputados dão início a movimento para esquecer o processo de Eduardo Cunha no Conselho de Ética, como prêmio pelo impeachment de Dilma Rousseff

postado em 18/04/2016 08:06 / atualizado em 18/04/2016 08:11

Eduardo Militão , Rosana Hessel /

 

Um movimento de deputados contentes com a aprovação da continuidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff estuda fazer uma espécie de anistia em agradecimento ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que permitiu o início do andamento da denúncia por crime de responsabilidade.

De acordo com o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), “essa grande maioria” dos votos à cassação da petista seria favorável a ignorar as denúncias de corrupção, lavagem de dinheiro e falsa declaração aos colegas de Congresso. Ele diz que há um entendimento de que Cunha foi fundamental para o avanço do processo.

O presidente da Câmara responde a inquéritos no Supremo Tribunal Federal e já é réu sob acusação de receber US$ 5 milhões de propina de lobista de estaleiro que obteve um contrato de US$ 1,2 bilhão com a Petrobras. Alvo de um processo no Conselho de Ética, Cunha pode ter o mandato cassado pelo plenário, situação em que perderia o foro privilegiado e estaria sob risco de ser preso pelo juiz da Lava-Jato no Paraná, Sérgio Moro, assim como já aconteceu com três ex-parlamentares.

Serraglio disse que a hipótese é discutida nos corredores da Câmara. Não seria uma anistia formal, mas apenas uma espécie de “esquecimento do caso”. “Acho que daqui a um mês, dois meses, ninguém vai querer saber de mais nada”, avaliou.

Adversário de Cunha, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) disse que soube da mesma informação por meio de mensagens de celular que acabaram vazando na internet. Para Alessandro Molon (Rede-RJ), o peemedebista seria “premiado” com a blindagem por conseguir aprovar a cassação de Dilma. Integrante da tropa de choque do peemedebista, Paulinho da Força (SD-SP) diz que, sem a ação do presidente da Câmara, “não teria o impeachment”. Para ele, muitos deputados passarão a ver “com maior simpatia” a ideia de não punir Cunha. Ele ainda não tem uma conta de quantos colegas apoiariam essa atitude. “Não dá para fazer essa conta ainda”, afirmou.

Serraglio disse que não sabe se apoiaria essa iniciativa. “Não vou amaciar, mas eu sou muito pragmático. Tem que fazer uma avaliação de expectativa de resultados.”

O deputado Milton Monti (PR-SP) não acredita que Cunha será poupado. Segundo ele, a mesma pressão social do voto aberto para aprovar o impeachment de Dilma vai recair sobre a Câmara caso os parlamentares resolvam não punir o presidente da Casa. De acordo com Monti, qualquer presidente, menos um do PT, abriria o processo de impeachment porque a economia e a articulação política da petista estavam muito desgastadas. “Isso não melhora a situação do Cunha”, conclui.

Um alto integrante do governo federal e interlocutor de movimentos sociais entende que é possível pressionar o Congresso com a ajuda até de defensores do impeachment de Dilma. Ele destaca que, nos movimentos anti-PT, existem os que são contra Cunha e até mesmo contra o PSDB.

Vitorioso

Para o cientista político David Fleischer, professor emérito da Universidade de Brasília (UnB), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pode ser considerado o vitorioso dessa votação. “Ele seria o grande vencedor, mas por pouco tempo. Tudo indica que ele deve cair. Provavelmente ele vai renunciar à presidência da Câmara para tentar salvar o mandato”, afirmou. No entanto, Fleischer reconhece que, como um grande conhecedor do regimento da Casa, soube desempenhar o papel com muita habilidade. “Ele atuou bem o modelo e está no ápice do cargo”, completou.

O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), diz que “dois terços da Casa votando contra Dilma não é vingança de Cunha”. Segundo ele, Cunha não terá condições de continuar na escala sucessória. “O deputado não poderia assumir a presidência porque ele tem que renunciar. Ele já é réu. Aí o presidente do Senado assumiria e, se ele não tiver condição, assumiria o presidente do STF”, destacou. “Assim que o vice-presidente Temer for o novo presidente, Cunha não será mais presidente da Câmara. Isso está garantido”, pontuou.

http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2016/04/18/interna_politica,754213/cunha-entrega-o-impeachment-e-pode-receber-anistia-em-troca.shtml

 

 

Disso correr na boca miúda, todo mundo sabia, mas nunca imaginei que têm tanta segurança pra afirmar algo assim com todas as letras

[Visitante]

3 horas atrás, Vinicius Vaz / Gaúcho disse:

E esse vídeo, no final dele, quebra o argumento do Jean que foi agredido pelo Bolsonaro... ta ae pra quem quiser ver...

Sim, o que ele alegou foram coisas absurdas, mas nenhum deles se respeitou de forma alguma. Aliás, que moral tem todos nós para falar de respeito, se um abaixa o nível, todos abaixam o nível, e foi justamente o que aconteceu.

[Visitante]

Reprovo os dois pela falta de educação. o Wyllys não deveria brincar de falar algo que evidentemente não aconteceu e o Bolsonaro não fez por merecer respeito de qualquer jeito.

Reprovo os dois, porque agredindo de alguma forma não é fazer o que defende: educação e respeito.

[Salvador.]

Eu tinha lido uma coluna na Folha comentando a diferença no tratamento do impeachment pela imprensa nacional e pela estrangeira. Achei que fosse exagero. Ontem depois da votação resolvi ir na CNN para ver se aquilo se confirmava, e de fato, as repórteres não conseguiam entender como a presidente está caindo por um "budget gap" enquanto quem comandou o processo de impeachment é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.

Se não derrubarem o Cunha vai ser muito bizarro.

[Danut]

7 horas atrás, Martín Palermo disse:

Bolsonaro pode ser o que for, mas um deputado cuspir em outro, dentro da câmara, em um momento importante para o país(e de caso pensado ainda por cima) foi uma das coisas mais ridículas que já vi. 

Cara, o Bolsonaro homenageou o cara que torturou a Dilma no voto dele. Não é uma das coisas mais ridículas que já vi, realmente: é das mais cruéis.

Para além disso, por discursos como os do Bolsonaro é que as pessoas não-heterossexuais não conseguem sair de casa sem medo. É por conta do clima que gente como o Bolsonaro cria que nosso país é o que mais mata transsexuais no mundo.

Que no meio disso tudo o Jean tenha perdido a calma é algo que eu consigo entender perfeitamente. Não acho ridículo, acho humano. E me preocupa que um cuspe seja muito mais assunto do que homenagear um torturador ou incitar a violência do jeito que o Bolsonaro faz.

 

 

Edit: Mudando de assunto, para responder ao @Salvador.: esse impeachment começou a tomar forma lá atrás, quando o Cunha e o Renan foram pedir à Dilma imunidade das investigações e ela negou. Aí começou a guerra do Cunha contra a Dilma. Agora que ele venceu ela, não perde o cargo MESMO.

Ao menos, não no congresso, a única chance de tirarem ele é via STF (mas vai demorar muito ainda).

[Salvador.]

Não vale a pena perder tempo com Bolsonaro/Jean Wyllis. Os dois criam um circo para agradar seus eleitores e continuarem com destaque e se elegendo. Sem essas confusões eles nem apareceriam.

[Visitante]

E além do mais o Bolsonaro é que nem a Dilma: é limpa como uma virgem até então, mas os dois são cercados de amigos corruptos.

[Visitante]

Cena emocionante:

Por mais que a maioria deles sejam corruptos, por mais que todos eles ali sejam parte de um mesmo problema, é impossível não se emocionar ao ver este vídeo. É a história do nosso país e de um povo cansado do atual governo, independentemente de quem estiver dirigindo a sessão.

Corruptos se dividiram para votar entre um e outro. Gostaria de ver um gráfico com qual porcentagem de gente envolvida com corrupção votou para cada um dos lados.

[Visitante]

PF prende o prefeito de Montes Claros

Citar

Segundo a Policia Federal, “as investigações demonstram que os acusados, direta e indiretamente, valendo-se meios fraudulentos, tentaram destruir e/ou inviabilizar a existência e o funcionamento dos hospitais públicos (Hospital Universitário Clemente de Faria) e filantrópicos  (Santa Casa, Fundação Aroldo Tourinho e Fundação Dilson Godinho) de Montes Claros, que atendem uma população de aproximadamente 1,6 milhão de pessoas, distribuídas nos 86  hospitais do Norte de Minas”. A PF  cita que, em outubro de 2015, o prefeito e a secretária fizeram a retirada de cerca de 26 mil consultas e especializadas e 11 mil exames dos hospitais, “deixando de prestar os correspondentes serviços pela rede municipal, causando graves problemas à população”.

Meu voto é para dizer que o Brasil tem jeito: e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão.

 

[Mallmann]

Entrevista da Zero Hora com o Brilhante Ustra..

http://zh.clicrbs.com.br/rs/pagina/coronel-ustra.html

[Douglas.]

18 horas atrás, Martín Palermo disse:

Bolsonaro pode ser o que for, mas um deputado cuspir em outro, dentro da câmara, em um momento importante para o país(e de caso pensado ainda por cima) foi uma das coisas mais ridículas que já vi. 

A gente ficou mal acostumado com esses políticos que mudam de idéia de um dia pro outro, conforme o vento muda. Ao redor do mundo, volta e meia acontecem confusões piores porque são discussões realmente apaixonadas. No Brasil mesmo, antes da ditadura, também.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Arnon_Afonso_de_Farias_Melo#Assassinato_no_Congresso

 

E pensar que isso pode ser uma possibilidade muito real se conseguirem levar pra frente aquela idéia de dar posse de arma a deputados...

[aldin]

Carai, essa eu não sabia... pior que os dois saíram impunes. Ê, Terra Brasilis! E logo o pai do Collor, pqp...

[Mallmann]

Em 18/04/2016 at 17:33, Martín Palermo disse:

 

Bolsonaro pode ser o que for, mas um deputado cuspir em outro, dentro da câmara, em um momento importante para o país(e de caso pensado ainda por cima) foi uma das coisas mais ridículas que já vi. 

Pior que são todos farinha do mesmo saco..

http://videos.clicrbs.com.br/rs/zerohora/video/politica/2016/04/video-filho-bolsonaro-aparece-cuspindo-jean-wyllys-camara/156288/

[Henrique M.]

Cadê o levante para pedir a impitima do Cunha também, Brasil? 

[Pereira™]

2 minutos atrás, Henrique M. disse:

Cadê o levante para pedir a impitima do Cunha também, Brasil? 

Cunha e Temer são os próximos... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Povo brasileiro é muito inocente.

[Luiz A. Borel]

22 horas atrás, Danut disse:

Cara, o Bolsonaro homenageou o cara que torturou a Dilma no voto dele. Não é uma das coisas mais ridículas que já vi, realmente: é das mais cruéis.

Para além disso, por discursos como os do Bolsonaro é que as pessoas não-heterossexuais não conseguem sair de casa sem medo. É por conta do clima que gente como o Bolsonaro cria que nosso país é o que mais mata transsexuais no mundo.

Que no meio disso tudo o Jean tenha perdido a calma é algo que eu consigo entender perfeitamente. Não acho ridículo, acho humano. E me preocupa que um cuspe seja muito mais assunto do que homenagear um torturador ou incitar a violência do jeito que o Bolsonaro faz.

 

 

Edit: Mudando de assunto, para responder ao @Salvador.: esse impeachment começou a tomar forma lá atrás, quando o Cunha e o Renan foram pedir à Dilma imunidade das investigações e ela negou. Aí começou a guerra do Cunha contra a Dilma. Agora que ele venceu ela, não perde o cargo MESMO.

Ao menos, não no congresso, a única chance de tirarem ele é via STF (mas vai demorar muito ainda).

E a Dilma era uma santa, né? Afinal, roubar bancos para comprar armas, como o próprio (ex)marido dela confessa nesse vídeo não é nada. Concordo com algumas propostas do Bolsonaro, sim, como as PL-7104/2014, PL-7105/2014 e PL-5398/2014 - sou da opinião que bandido deve ser punido sim, direitos humanos devem ser para humanos direitos - assim como acho que ele fala muita merda. Mas o Jean se sentir incomodado com a homenagem dele ao coronel, como assumidamente defensor do Che Guevara, que mandava matar/matou muito mais que ele (só 1.800, mil e oitocentas pessoas) é no mínimo contraditório.

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"Os fatos e números são incontestáveis", escreveu ninguém menos que o New York Times, ícone da esquerda, sobre o "Livro Negro do Comunismo". Jose Vilasuso, um cubano que à época era promotor dos julgamentos comandados por Guevara, fugiu horrorizado e enojado com o que presenciou. Ele estima que Che promulgou mais de 400 sentenças de morte apenas nos primeiros meses em que comandava a prisão de La Cabaña. Um padre basco chamado Iaki de Aspiazu, que sempre estava à mão para ouvir confissões e fazer a extrema unção, diz que Che pessoalmente ordenou 700 execuções por fuzilamento durante esse período. Já o jornalista cubano Luis Ortega, que conheceu Che ainda em 1954, escreveu em seu livro "Yo Soy El Che!" que o número real de pessoas que Guevara mandou fuzilar é de 1.892.

 

1 hora atrás, Mallmann disse:

Pior que são todos farinha do mesmo saco..

http://videos.clicrbs.com.br/rs/zerohora/video/politica/2016/04/video-filho-bolsonaro-aparece-cuspindo-jean-wyllys-camara/156288/

Sim, se bobear não salva um lá dentro.

[Douglas.]

23 minutos atrás, Martín Palermo disse:

E a Dilma era uma santa, né? Afinal, roubar bancos para comprar armas, como o próprio (ex)marido dela confessa nesse vídeo não é nada. Concordo com algumas propostas do Bolsonaro, sim, como as PL-7104/2014, PL-7105/2014 e PL-5398/2014 - sou da opinião que bandido deve ser punido sim, direitos humanos devem ser para humanos direitos - assim como acho que ele fala muita merda. Mas o Jean se sentir incomodado com a homenagem dele ao coronel, como assumidamente defensor do Che Guevara, que mandava matar/matou muito mais que ele (só 1.800, mil e oitocentas pessoas) é no mínimo contraditório.

(1) A história de resistência civil sempre conta com coisas assim. Temos como exemplo aquelas histórias de velho oeste nos EUA mas isso aconteceu em quase todo lugar do mundo. E nem por isso têm a conotação de terroristas que os saudosistas da ditadura tentam impor. Nem o cangaço tem essa conotação toda, e foi uma época ainda mais violenta.

 

(2) É outro ponto que é analisado de forma enviesada, talvez por ainda estar recente ou por ter muito butthurt por ele ter virado um ícone de expoente mundial e essa faceta da história acabar deixada como nota de rodapé, mas é desonesto também não considerar o contexto. Em qualquer revolução do tipo, envolvendo revanchismo, existem abusos. E nem por isso todos têm a mesma atenção. O massacre depois da revolução no Haiti (que é bem mais antigo) serve pra contextualizar isso, assim como os massacres promovidos pelo governo da Guatemala depois do golpe orquestrado pelos EUA.

É por isso que o Mandela foi venerado por não ter se prestado a isso. Ele fugiu à regra numa época onde era comum massacrar os derrotados.

[Kernex]

37 minutos atrás, Martín Palermo disse:

E a Dilma era uma santa, né? Afinal, roubar bancos para comprar armas, como o próprio (ex)marido dela confessa nesse vídeo não é nada. Concordo com algumas propostas do Bolsonaro, sim, como as PL-7104/2014, PL-7105/2014 e PL-5398/2014 - sou da opinião que bandido deve ser punido sim, direitos humanos devem ser para humanos direitos - assim como acho que ele fala muita merda. Mas o Jean se sentir incomodado com a homenagem dele ao coronel, como assumidamente defensor do Che Guevara, que mandava matar/matou muito mais que ele (só 1.800, mil e oitocentas pessoas) é no mínimo contraditório.

Pegando carona no seu post, tem uma coisa sobre isso tudo que eu acho muito estranha. Existe alguma prova CONCRETA de que o cidadão aí que foi homenageado tenha praticado tortura? Afinal, apenas ser acusado por quem era a oposição na época e hoje é governo, numa comissão que acusou apenas os crimes cometidos por um dos lados, pra mim não basta, pois me parece, no mínimo, suspeito, ainda mais conhecendo o MO petista (as recentes tentativas de descredibilizar o Moro e a PF por exemplo). Pergunta honesta, pois nunca me interessei muito em ler sobre esse período, mas nesses últimos dias procurei bastante e só achei fonte esquerdista.

Obviamente, não negando que houve tortura durante esse período, e sim apenas questionando as acusações sobre a autoria destes atos, afinal, pelo menos a primeira vista, as acusações parecem ter tanta credibilidade quanto teria um relatório da extrema direita sobre o PT e o Lula.

Se você ou qualquer puder elucidar esses fatos eu ficaria extremamente agradecido. Por fim, ta aí uma coisa boa que o discurso do Bolsonaro trouxe. Fazer eu e mais alguns brasileiros abrirem o livro de história novamente.

[BobJJ]

49 minutos atrás, Kernex disse:

Pegando carona no seu post, tem uma coisa sobre isso tudo que eu acho muito estranha. Existe alguma prova CONCRETA de que o cidadão aí que foi homenageado tenha praticado tortura? Afinal, apenas ser acusado por quem era a oposição na época e hoje é governo, numa comissão que acusou apenas os crimes cometidos por um dos lados, pra mim não basta, pois me parece, no mínimo, suspeito, ainda mais conhecendo o MO petista (as recentes tentativas de descredibilizar o Moro e a PF por exemplo). Pergunta honesta, pois nunca me interessei muito em ler sobre esse período, mas nesses últimos dias procurei bastante e só achei fonte esquerdista.

Obviamente, não negando que houve tortura durante esse período, e sim apenas questionando as acusações sobre a autoria destes atos, afinal, pelo menos a primeira vista, as acusações parecem ter tanta credibilidade quanto teria um relatório da extrema direita sobre o PT e o Lula.

Se você ou qualquer puder elucidar esses fatos eu ficaria extremamente agradecido. Por fim, ta aí uma coisa boa que o discurso do Bolsonaro trouxe. Fazer eu e mais alguns brasileiros abrirem o livro de história novamente.

Não só praticou como também era o chefe do orgão responsável pelas torturas, o DOI-CODI. 

edit pra completar o meu post:
Cara, a Comissão da Verdade é hoje a principal fonte de recursos e relatos da época. 
http://www.cnv.gov.br/

O trabalho deles é bem extenso e serio, inclusive já participei de alguns debate mas não integro a comissão, tenho alguns amigos que fazem parte. A Comissão foi criada durante o governo Dilma mas o Senhor Coronel homenageado pelo Bolsonaro estava sendo julgado desde 2008, morreu ano passado durante processo contra ele (se eu não estou enganado). Morreu na impunidade.
 

Fora a Comissão da Verdade, existe caralhadas de livros, filmes e documentarios sobre o Tema. O que não falta é informação sobre Ditadura (na real só falta as informações que o próprio exercito não libera mesmo mas ai é ser esquerdista/comunista).

 

1 hora atrás, Martín Palermo disse:

E a Dilma era uma santa, né? Afinal, roubar bancos para comprar armas, como o próprio (ex)marido dela confessa nesse vídeo não é nada. Concordo com algumas propostas do Bolsonaro, sim, como as PL-7104/2014, PL-7105/2014 e PL-5398/2014 - sou da opinião que bandido deve ser punido sim, direitos humanos devem ser para humanos direitos - assim como acho que ele fala muita merda. Mas o Jean se sentir incomodado com a homenagem dele ao coronel, como assumidamente defensor do Che Guevara, que mandava matar/matou muito mais que ele (só 1.800, mil e oitocentas pessoas) é no mínimo contraditório.

 

[Visitante]

1 hora atrás, Martín Palermo disse:

E a Dilma era uma santa, né? Afinal, roubar bancos para comprar armas, como o próprio (ex)marido dela confessa nesse vídeo não é nada. Concordo com algumas propostas do Bolsonaro, sim, como as PL-7104/2014, PL-7105/2014 e PL-5398/2014 - sou da opinião que bandido deve ser punido sim, direitos humanos devem ser para humanos direitos - assim como acho que ele fala muita merda. Mas o Jean se sentir incomodado com a homenagem dele ao coronel, como assumidamente defensor do Che Guevara, que mandava matar/matou muito mais que ele (só 1.800, mil e oitocentas pessoas) é no mínimo contraditório.

 

Sim, se bobear não salva um lá dentro.

Ta ok, então chame o Aloisio Nunes da oposição. Os dois e outros ali fizeram isso.

[Danut]

23 horas atrás, ArquitetoZ disse:

Cena emocionante:

Por mais que a maioria deles sejam corruptos, por mais que todos eles ali sejam parte de um mesmo problema, é impossível não se emocionar ao ver este vídeo. É a história do nosso país e de um povo cansado do atual governo, independentemente de quem estiver dirigindo a sessão.

Corruptos se dividiram para votar entre um e outro. Gostaria de ver um gráfico com qual porcentagem de gente envolvida com corrupção votou para cada um dos lados.

Realmente a cena desperta emoções - me dá vontade de chorar de tristeza. Cara, isso aí não tem nada a ver com o povo cansado com um governo incapaz (que, veja só, concordamos que era incapaz, nunca defendi e nunca defenderei esse governo como um bom governo). Tem a ver com um bando de corruptos querendo se livrar de punição. Tem a ver com Eduardo Cunha e sua guerra contra a Dilma porque ela não deu a ele a imunidade que ele queria - o cara disse lá no começo dessa história toda que era "ou eu ou ela", quando ela se negou a proteger ele.

Corruptos existem de ambos os lados, mas a questão não está em quem os corruptos votaram. Existem mil motivos para o cara votar em um lado ou o outro, sendo honesto ou corrupto - interesse partidário, cargos prometidos, etc. 

O que importa, porém, é quem tem o poder em cada situação. De um lado se tinha a Dilma que, com todos os defeitos que tivesse, manteve a independência da polícia (a polícia foi até investigar empresa do filho do Lula, o que deixou ele PUTO da vida com ela, porque ele queria que ela mandasse o ministro da justiça se meter nas investigações e ela não fez isso. Mesma coisa em relação a Eduardo Cunha/Renan Calheiros, ambos quebraram com a Dilma porque ela se negou a proteger eles). Do outro lado, bem, deixo uma notícia de hoje da folha de são paulo - que decididamente nao pode ser considerada como apoiadora do pt:

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/04/1762706-vice-da-camara-limita-investigacao-de-cunha-e-abre-caminho-para-pizza.shtml

 

Por fim, quanto aos dados que tu disse que gostaria de saber, tem esse link do nexo que eu recomendo:

https://www.nexojornal.com.br/grafico/2016/04/18/A-vota%C3%A7%C3%A3o-do-impeachment-da-C%C3%A2mara-em-15-gr%C3%A1ficos

 

 

2 horas atrás, Martín Palermo disse:

E a Dilma era uma santa, né? Afinal, roubar bancos para comprar armas, como o próprio (ex)marido dela confessa nesse vídeo não é nada. Concordo com algumas propostas do Bolsonaro, sim, como as PL-7104/2014, PL-7105/2014 e PL-5398/2014 - sou da opinião que bandido deve ser punido sim, direitos humanos devem ser para humanos direitos - assim como acho que ele fala muita merda. Mas o Jean se sentir incomodado com a homenagem dele ao coronel, como assumidamente defensor do Che Guevara, que mandava matar/matou muito mais que ele (só 1.800, mil e oitocentas pessoas) é no mínimo contraditório.

 

Sim, se bobear não salva um lá dentro.

Cara, tu tá querendo comparar a resistência a uma ditadura com qualquer das situações que vivemos hoje? O mundo que a gente vive hoje não existiria sem revolução francesa, sem lutas dos escravos contra a escravidão, sem lutas dos trabalhadores, todas elas foram lutas que em certos momentos precisaram ser violentas. Se alguém disser hoje no Brasil democrático (ou a dois dias atrás, tenho minhas dúvidas se ainda é democrático hoje) que quer pegar em armas, é óbvio que eu ia achar imbecil. Mas a pessoa fazer isso na ditadura se insere dentro de um contesto completamente diferente. Essas pessoas eram presas e torturadas e mortas. Elas não tinham o direito de sair na rua e reivindicar o que quisessem de outra forma. Não podiam falar sobre na rua, nem com vizinhos ou na faculdade ou onde fosse.

Resistência civil, armada ou não, é parte de todas as mudanças históricas importantes. Sem ela jamais teríamos saído dos pontos mais negativos da história humana.

 

Quanto aos projetos do Bolsonaro que tu disse que concorda, não vou discutir, só lamentar. Nossas ideias são tão diferentes quanto a isso que não acho que faz qualquer sentido entrar na discussão. E sobre o Che Guevara, também já te responderam aqui, subscrevo a resposta (não lembro de quem agora).

 

1 hora atrás, Kernex disse:

Pegando carona no seu post, tem uma coisa sobre isso tudo que eu acho muito estranha. Existe alguma prova CONCRETA de que o cidadão aí que foi homenageado tenha praticado tortura? Afinal, apenas ser acusado por quem era a oposição na época e hoje é governo, numa comissão que acusou apenas os crimes cometidos por um dos lados, pra mim não basta, pois me parece, no mínimo, suspeito, ainda mais conhecendo o MO petista (as recentes tentativas de descredibilizar o Moro e a PF por exemplo). Pergunta honesta, pois nunca me interessei muito em ler sobre esse período, mas nesses últimos dias procurei bastante e só achei fonte esquerdista.

Obviamente, não negando que houve tortura durante esse período, e sim apenas questionando as acusações sobre a autoria destes atos, afinal, pelo menos a primeira vista, as acusações parecem ter tanta credibilidade quanto teria um relatório da extrema direita sobre o PT e o Lula.

Se você ou qualquer puder elucidar esses fatos eu ficaria extremamente agradecido. Por fim, ta aí uma coisa boa que o discurso do Bolsonaro trouxe. Fazer eu e mais alguns brasileiros abrirem o livro de história novamente.

Cara, esse post mostra como o Brasil falhou e continua falhando até hoje em revisitar a sua história. O Brlhante Ustra foi O CARA das torturas durante quatro anos. Deveria ser ensinado em todas as escolas do país quem foi esse cara. Deveria sair na mídia, deveria ser conhecimento público e debatido na sociedade. Infelizmente, a maior parte das pessoas nem sabe de nada (e isso não é uma crítica pessoal, não entenda mal, eu mesmo sei menos sobre a situação do que acho que deveria saber - é uma crítica ao péssimo trabalho de recuperação de nossa memória histórica que fazemos).

 

Enfim, sobre o assunto, recomendo essa notícia aqui:

http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/10/morre-brilhante-ustra-ex-chefe-de-orgao-de-repressao-na-ditadura.html

"Durante o período em que Ustra chefiou o DOI-Codi, de 29 de setembro de 1970 a 23 de janeiro de 1974, foram registradas ao menos 45 mortes e desaparecimentos forçados, de acordo com relatório elaborado pela Comissão Nacional da Verdade, que apurou casos de tortura e sumiço de presos políticos durante os governos militares."

Mas leia a notícia inteira, que vale a pena.