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Celso Unzelte: “Não sou personalidade porque ninguém liga a TV pra me ver”


Bruno Caetano.

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  • [Trivela, recomendações do dia] - No Yahoo, Juliana Damasceno entrevistou Celso Unzelte, novo editor da Revista Placar, e ainda comentarista da ESPN e da TV Cultura.

Celso Unzelte: “Não sou personalidade porque ninguém liga a TV pra me ver”

Por Juliana Damasceno, do TV Esporte Blog

O blog, que é fã incondicional do jornalista e comentarista de TV, tentou demovê-lo desta ideia, tietou, mas também falou sobre a atual televisão esportiva brasileira e os rumos que ela vem tomando, com o excesso de debates herdados da TV aberta. Para o especialista, quem quer coisas novas ou diferenciadas hoje é “uma minoria que dá traço no Ibope”

Ganhei a sua “Bíblia do Corintiano”, num aniversário, autografada. Chorei e a pessoa que me presenteou disse: “Tá chorando por minha causa ou pelo Celso?”. E respondi: “Claro que é pelo Celso”.

 [Risadas] Poxa, a honra é toda minha por falar com a neta de um ex-jogador do Corinthians.

 Sei que jornalistas sérios têm ressalvas com blogs de televisão em geral.

 Acabo de fazer a primeira edição de Placar pela Editora Caras, não se preocupe [risadas] [Celso vai editar a nova fase da revista, com a saída do título da Editora Abril, após 45 anos].

CelsoUnzelte.jpg

 Está confirmada mesmo esta história de Placar? Continua sendo bacana fazer?

 Já comecei há 15 dias e estou editando a primeira revista. A Abril a entregou para adoção. Os últimos que acreditam realmente em revista são os da Editora Caras, mesmo com as equipes reduzidas, produção diferente, mas isso é muito de como o mercado está encarando revista hoje. É uma outra situação.

 E você continuará fazendo TV mesmo com esta nova atribuição?

 Sim, na ESPN e na TV Cultura, com o Cartão Verde.

 Você aplica o princípio da bicorporeidade para dar conta de tudo isso?

 [Risadas] Claro que a revista que se faz é diferente da antiga, que tinha entrevistas, matérias externas. Hoje, a gente precisa trabalhar com o que tem em mãos.

 Você falou na TV Cultura e lembrei do papo que tive com o Vladir Lemos [apresentador do Cartão Verde] há algumas semanas. É um sobrevivente.

 Lá também estamos enfrentando problemas. O Vladir segura o quanto pode, inclusive ajudou na renovação do meu contrato lá porque não quer perder a equipe. Foi um milagre [risadas].

 Mas você tem um contrato lá?

 Sim, e o meu estava acabando justamente agora. Mas ele conseguiu segurar.

 Você gosta de fazer televisão?

 Olha, nunca foi minha prioridade [risadas]. Sempre gostei mais de escrever, até porque, é muito raro alguém dizer assim “eu li o que você escreveu”. Mas quando diz, e eu pergunto “o que você achou?”, a pessoa não tem escapatória: ninguém nunca passa impune por um texto escrito. Já na televisão, quando alguém diz “vi você no programa”, e eu pergunto o que achou, responde: “nem vi do que você estava falando” [risadas]. Isso me incomoda muito, sempre me incomodou. Entrei nessa por causa do PVC [Paulo Vinícius Coelho, atualmente na Fox Sports], que me indicou lá na ESPN Brasil e as coisas foram continuando.

 Desde quando você faz televisão?

 Em 2003, eu já fazia participações especiais na ESPN, nos Bate-Bolas antigos, apresentados pela Soninha. Comecei ali. Minha memória mais antiga é estar ali falando com eles sobre a final Corinthians e São Paulo. Lá se vão 12 anos aí. 

E nunca parou nesse tempo todo, mesmo com o encerramento do “Loucos”? [Loucos por Futebol, programa apresentado por Celso e Marcelo Duarte, que ficou no ar por 12 anos até 2014, quando a ESPN o retirou da grade de programação]

Eu fazia participações esporádicas entre 2003 e 2004. Em 2005, passei a participar do Loucos frequentemente até antes da Copa do Mundo em 2014.

E por que foi tirado do ar?

Não foi só o Loucos que saiu. O programa do [Paulo] Calçade de negócios do futebol também. Mudou a concepção da televisão. O canal está mais informativo, hard news, deu uma guinada na programação. Deixou de ser um canal underground, com atrações mais variadas para investir num caminho que as outras TVs também estão investindo, como a Fox, o Sportv, que também teve mudanças. Essa coisa de privilegiar mais o “ao vivo”, os comentários. No nosso caso, mais até os comentários, pela ausência dos direitos de transmissão. Tudo isso está no contexto de uma mudança maior, não foi nada contra o “Loucos”, só uma mudança de filosofia.

E como você recebeu essa notícia do encerramento? Conheco gente que ficou triste.

Eu também fiquei, muito. Era o que eu mais gostava de fazer na vida. E não que não goste das outras coisas, mas por ele, eu tinha um carinho especial de levar coisas nossas pro cenário, criou um vínculo afetivo muito grande entre a gente. Mas é aquela coisa: os meios de comunicação em geral estão nessa de dar tiro de canhão, pra pegar mais gente. Com o Loucos, a gente pegava um pedacinho de gente, uma parte. E essa parte parece que passou a se interessar menos. Para apostar em nicho, tem que saber que você não vai pegar milhões de pessoas. É a troca da qualidade pela quantidade. E tem coisas de boa qualidade que, muitas vezes, você não consegue o retorno esperado. É o velho dilema dos veículos.

BE0F0888.jpg

Foi o telespectador que mudou?

Não acho, são só os critérios que os canais estão adotando para pegar cada vez mais gente. Hoje, a programação da TV a cabo está cada vez mais parecida com a da antiga TV aberta. E a TV aberta, hoje, não tem mais nada, só pastor falando. É uma opção por abrir... a gente diz na ESPN que acordamos muito tarde para essa coisa da audiência, de preocupar-se em quantos pontos está dando, e é verdade. Durante muito tempo, a gente não ouvia isso, nem lá, nem na própria Cultura. E isso está passando a ser uma prioridade. A não ser pra Xuxa, li hoje que ela não será cobrada por audiência [risadas]. Bom pra ela.

Já ouvi bastante essa conversa de que seria cobrada pelo “bom jornalismo” e não por “audiência”.

[Risadas] Mas parece que o bom jornalismo acaba tendo uns limites, né? [Risadas]. Chega uma hora, não dá audiência e os caras dizem: vamos mudar de rota. São essas opções de mudança de programação. E no caso da ESPN, acho que colaborou muito aquele “durante” a Copa do Mundo, que acho que é um momento contaminado, onde a audiência é maior que a normal, etc. Descobriram, acharam que as pessoas queriam ver os comentaristas, por mais tempo, o tempo todo, a política do blá-blá-blá. E isso vem dando retorno. Alguns programas que a gente não bota fé nenhuma, por exemplo, esses Bate-Bolas com várias edições de domingo, enquanto o jogo está rolando. Isso está dando um retorno muito melhor do que exibir um videotape qualquer no horário. Esse negócio de programa bom, do começo ao fim, está só na cabeça de quem faz. O que as pessoas fazem hoje é zapear. Depois que a gente percebeu que um dos maiores índices de audiência do Cartão Verde foi com a visita do Paulinho da Viola, que nem de futebol fala... [risadas]. Levei disco pra ele autografar, não faço isso nem com jogador de futebol, eu o adoro, mas as pessoas não estavam ali por causa do Cartão Verde, mas pela cara dele, que elas conhecem. Essa lógica do “produto elaborado”, do “princípio, meio e fim” está muito na nossa cabeça, e não na de quem consome.

Pra você, comentaristas viraram popstars, personalidades?

Olha, no meu caso não, porque ninguém liga pra me ver...

Será que não? Você tem certeza? Por que será que estou te entrevistando?

[Risadas] Eu estou no segundo time desta turma aí. 

Eu acho que isso é um erro, mesmo não podendo achar nada.

[Risadas] Eu agradeço, mas quem não acha que eu estou no segundo time, tem outros motivos. Aí está interessado em conteúdo, ouvir histórias, falar do Corinthians... tem sempre alguma coisa ligada a conteúdo, que acho que é bom pra mim, eu prefiro isso, do que o rosto pelo rosto. Mas você tem hoje umas marcas fortes, o PVC, o Mauro Cezar... tem gente que liga só pra ver o quanto ele é ranzinza. É um fenômeno muito parecido com o pessoal da TV aberta, que é o caso do Milton Neves, do Neto. Mas no caso específico da ESPN, não acho que seja uma aposta propriamente nisso, mas uma saída aos não-direitos de transmissão. Faz parte de um escopo, de uma coisa criativa, o José Trajano era um cara de ideias, de botar pra funcionar, ele sempre foi muito mais experimental. Hoje estamos numa época em que não se permite mais a experiência, tem que ir no certo.

Mas será que esse “ir no certo” não prejudica quem procura coisas novas ou diferenciadas?

Sim, mas também nós, e eu me incluo nisso, que procuramos essas coisas novas e diferenciadas somos tratados como uma minoria que dá traço no ibope, que vende menos revista, menos jornal. Super bacana, mas o que o povo quer ver não é isso [risadas]. Os debates são uma herança da TV aberta. 

E essa quantidade enorme de debates não ajuda na proliferação de pitaqueiros de ocasião também?

O Vladir tem uma teoria que nenhum assunto dura três horas de discussão [risadas]. Por que futebol seguraria? Tem uma hora que não sai muito daquilo, é como falar dos erros de arbitragem do Corinthians. Meio o que está acontecendo no país: ou você quer dar o golpe ou é um petista que não larga o osso. O Corinthians é a mesma coisa: ou é o cara que acha que todo mal é o time ou é o cara que defende. E fica ali naquele cabo de aço... sabe? Não tem muito pra onde evoluir. É próprio da discussão, não segura, não aguenta, tem que fazer malabarismo. E do ponto de vista do fazer, é complicado pra gente estar no ar com o jogo rolando. Tudo isso deteriora a qualidade do seu trabalho.

Você tem vontade de fazer outras coisas na TV além disso? Ou mesmo tentar o “Loucos” em outro canal?

Olha, o programa que eu tinha vontade de fazer mesmo na televisão foi aquele que acabou [risadas]. Inclusive, eu e Marcelo estamos tentando revitalizar o “Loucos” para os canais digitais. A ideia é fazer o programa para essa demanda, chegar nessas pessoas que gostam. E talvez televisão não seja o melhor caminho, a internet sim. E vamos tentar. Sobre o “Loucos”, sempre falamos que ele só poderia ter sido feito lá, naquelas condições. Nunca imaginamos na TV aberta, inclusive pelos motivos e exigências que acabaram “matando” o programa. E nunca imaginamos nas Organizações Globo, porque a graça dele era ser “trash” [risadas]. E até o “trash” deles de agora, com o Xico Sá e tal, é chique [risadas]. O nosso tinha flâmula que a gente trazia de casa, coisas impensáveis tanto na Globo quanto na Gazeta [risadas]. Mas parece que não existe um número de pessoas suficientes achando aquilo tão genial. Pelo menos, não o número de pessoas que eles querem [risadas]. Eles, eu digo, os canais de comunicação em geral, não só a ESPN. Esse número mágico que eles querem alcançar, essa estabilidade que nunca chega em nada do que a gente faz, nem pra revista, nem na televisão, pro meu aplicativo do Corinthians [Almanaque do Timão, um arquivo completo para apaixonados pelo time, com estatísticas, notícias e história, para smartphones], nem pra nada que a gente quer tocar [risadas].

Você acha que a tendência é essa mesma, migrar da TV pra web? 

As pessoas estão fazendo a sua programação. Os meus filhos, mesmo, adoram me pedir pra encontrar propagandas antigas pra ficar assistindo. “Ah, pai, põe aquela das Pernambucanas que você falou”. E não estão nem aí pra aquilo que a TV te obriga a fazer, naquele horário. O futuro está muito mais no Netflix do que nessa grade engessada. O Fantástico, por exemplo, ainda acha que estamos em 1973, quando eu ficava na frente da TV com os meus avós vendo o Uri Geller falar...

O menino da bolha.

Verdade, o menino da bolha! [risadas]. Agora mudou, é self-service, cada um faz seu prato! Mas se as pessoas querem isso, quem saiu, quem tá na reserva, até preciso me preparar mais pra isso... Vejo muito no Twitter as pessoas postam assim: “saudades da velha ESPN”. Ficamos eu, Antero [Greco] e outros com a cara da “velha ESPN”. Mas confesso que fiquei decepcionado, porque esperava uma grita maior por parte desse povo. Me senti meio o Jânio Quadros, quando renunciou e que saiu do avião dizendo “onde está o povo que não se revolta?”. Ele achava que ia ter uma revolução. Mal comparando, acho que aquele fiel fã do esporte fez pouco barulho. Por outro lado, é um lugar onde eu sempre falei o que quis, é um traço que permanece e nos mantém contentes lá.

Para encerrarmos, inevitável não perguntar: Corinthians só é líder por conta da arbitragem?

É muito reducionismo falar isso. É reduzir o trabalho do Tite, reduzir o fato de que o time não perde há 11 jogos, o fato de o Corinthians ter uma base de trabalho. Fizeram um barulho danado por causa desses lances, especialmente contra o Sport, e não fizeram metade no caso do São Paulo e Corinthians e até de Grêmio e Atlético. Já entra pra coisa do clubismo, tá todo mundo discutindo mais isso do que tentando achar uma solução. Os próprios clubes se fecham em copas, quando se fala alguma coisa negativa deles. O Tite é uma rara personalidade que foge muito disso, mas hoje em dia, não existe mais papo, né? Ou o cara é um fascista empedernido que quer ter o poder porque perdeu nas urnas ou quer morrer abraçado com o PT...

É o Fla x Flu da vida. E parece que as TVs abraçaram a ideia.

As redes sociais estão aí pra mostrar. E tudo é enfrentamento, porque o debate pelo debate, não dá audiência. Vejo pelo Cartão Verde: quando termina, os convidados falam algo que eu morro de rir, sempre: “poxa, finalmente participei de um programa em que eu falo”. [risadas]

- - - - -

Vale a pena ler essa entrevista. O Celso me parece um cara muito bacana e eu simpatizo muito com ele, pela quantidade de [risadas] na entrevista dá pra ver o quanto ele é divertido hahaha. É legal ver o que ele pensa da grande mudança da ESPN (e dos outros canais de esporte do Brasil), a diferença do conteúdo comercial e o dilema "quantidade x qualidade".

 

PS: Procurando uma imagem do Loucos pra postar, bateu aquela nostalgia hahaha.

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O GRANDE HOMEM-HINO.
A admiração que eu tenho por esse cara ultrapassa todos os meus simplórios limites. Quem torce pelo Corinthians tem que ter o Celso Unzelte como máxima em termos de retratar a história do Corinthians desde a fundação no Bom Retiro. Eu já tive oportunidade de cruzar com ele no aeroporto de Brasília e a humildade do cara é sem precedente. Totalmente solícito e que não para de sorrir um minuto sequer.

Foi um sacrilégio tirar o LPF do ar. Para mim, mais do que perder a UCL. Eu mesmo busco reprises - em vão - do LPF por todos os lados, pois esse programa era uma enciclopédia do futebol brasileiro, até mundial diria. 

Bons tempos em que a ESPN vivia dessa pegada "underground", mas chega de saudosismo. Celso Unzelte LIVES. E continua mais foda do que nunca. 

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Eu li essa entrevista hoje de tarde. Infelizmente foram raras as vezes que eu assisti o LPF, descobri o programa mais pro final mesmo e se não me engano, era no sábado a noite num horário meio ruim.

É muito interessante a reflexão que ele faz sobre a audiência. No fundo, por mais bem intencionados em relação a produzir conteúdos de qualidade, canais/rádios/jornais/mídia são empresas como qualquer outra e necessitam do lucro/audiência.

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  • General Director

Ótima entrevista, e mt por causa do nível do Unzelte: baita jornalista. Eu não era um fã incondicional do LPF, mas assistia quando dava, ou quando o assunto central era do meu interesse e tals, mas a qualidade do programa já se notava somente com a "chamada" nos intervalos da emissora.

Agora, com relação a guinada da ESPN e seus objetivos, só constatou aquilo que a gente já havia discutido por aqui, né? Ibope. Simplesmente isso, querem audiência, e aí entraram nessa ciranda porca de SporTv, Fox Sports, Gazeta e etc, etc.

E aí bate aquela tristeza porque a gente sabe que esse caminho é sem volta, e caras como o Unzelte terão que se reinventar se quiserem continuar produzindo algo de qualidade e que fuja do "o Corinthians é líder pela arbitragem?".

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Uma coisa que a ESPN deveria fazer era disponibilizar os episódios do LPF lá no Watch ESPN. Já mandei até email dando essa sugestão.

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Se eu gosto de futebol hoje, muito devo a esse cara. Desde o "Livro de Ouro do Futebol", que eu ganhei em 2002, eu me tornei um fã desse esporte. Fiquei triste quando o LPF acabou, espero que ele tenha sucesso nos novos projetos.

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Uma coisa que a ESPN deveria fazer era disponibilizar os episódios do LPF lá no Watch ESPN. Já mandei até email dando essa sugestão.

Ontem quando li teu post sobre não achar os VTs, eu fui lá procurar hahahah

Falando da ESPN, acordo agora e ligo lá e tá o Seu Jorge no BB com a galera tocando violão com ele e batendo um papo. Pelo menos o BB da noite ainda manteve algumas coisas do BB da hora do almoço de antigamente.

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  • General Director

Falando da ESPN, acordo agora e ligo lá e tá o Seu Jorge no BB com a galera tocando violão com ele e batendo um papo. Pelo menos o BB da noite ainda manteve algumas coisas do BB da hora do almoço de antigamente.

Mas isso é exceção nessa nova linha editorial da ESPN, não a regra.

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Mas isso é exceção nessa nova linha editorial da ESPN, não a regra.

Ah velho, só de ter o Canalha e o Calçade já melhora o programa 1000x

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Não acho que o Canalha agregue tanto assim (deixou de agregar menos com o episódio da bandeirinha), talvez um pouco com o saudosismo de sua época. Melhor host do BB é o Willian.

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Eu acho que é mais pelo formato também. Assistam o BB do almoço. É cheio de quadro escroto, o Viccari falando nada com nada, eles tão brincando muito, ficando de palhaçada e a discussão tá morrendo.

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Viccari é muito pão com ovo, fraquíssimo. Marcela Rafael é uma versão repaginada daquela mulher que ficava no A Última Palavra do Renato Maurício Prado. Apesar de gostar bastante do Alê Oliveira, acho que a pegada humorística dele contagiou o Bertozzi e o Nicola, que apesar de ser novo na casa e um jornalista com credibilidade, vive de palhaçadas com o Alê. 

Os quadros "No Bico do Corvo", "Na Boca do Povo" e "Dupla BB" são até infantis, na verdade. BB 2ª edição está mais para espetáculo circense do que informação mesmo.

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Viccari é muito pão com ovo, fraquíssimo. Marcela Rafael é uma versão repaginada daquela mulher que ficava no A Última Palavra do Renato Maurício Prado. Apesar de gostar bastante do Alê Oliveira, acho que a pegada humorística dele contagiou o Bertozzi e o Nicola, que apesar de ser novo na casa e um jornalista com credibilidade, vive de palhaçadas com o Alê. 

Os quadros "No Bico do Corvo", "Na Boca do Povo" e "Dupla BB" são até infantis, na verdade. BB 2ª edição está mais para espetáculo circense do que informação mesmo.

Eu acho que nem é que contaminou, é orientação da produção do programa mesmo.

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Ah velho, só de ter o Canalha e o Calçade já melhora o programa 1000x

Fato. Calçade é o melhor comentarista da ESPN pra mim, acrescenta demais em uma discussão. E eu gosto muito do Canalha, só Gerd Wenzel é tão mito no carisma ali dentro.

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O único BB que eu assisto é o 3º, pelo Calçade e o Canalha. De vez em quando o próprio Celso Unzelte também participa, aí o programa fica foda demais.

Eu cansei e falar do Bruno Viccari, o Ivan Moré da ESPN. Recentemente eu vi o jogo Flamengo x Flu no Sub-20 e caralho mermão, Alê comentando é pior que o Neto é uma comparação esdruxula e sem graça uma atrás da outra. Do estilo "LAteral fulano é que nem caxumba, quando desce é um perigo!". E ó que o Alê era um dos caras mais carismáticos quando era o BB da tarde, com o RR.

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O único BB que eu assisto é o 3º, pelo Calçade e o Canalha. De vez em quando o próprio Celso Unzelte também participa, aí o programa fica foda demais.

Eu cansei e falar do Bruno Viccari, o Ivan Moré da ESPN. Recentemente eu vi o jogo Flamengo x Flu no Sub-20 e caralho mermão, Alê comentando é pior que o Neto é uma comparação esdruxula e sem graça uma atrás da outra. Do estilo "LAteral fulano é que nem caxumba, quando desce é um perigo!". E ó que o Alê era um dos caras mais carismáticos quando era o BB da tarde, com o RR.

Porra velho, eu racho demais com essas tiradas do Alê. Eu acho que ele comenta bem até,principalmente na base. Mas ele exagera nas gracinhas ás vezes, tem hora que tem que falar do lance ou de alguma coisa que tá acontecendo em campo e ele faz graça.

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Porra velho, eu racho demais com essas tiradas do Alê. Eu acho que ele comenta bem até,principalmente na base. Mas ele exagera nas gracinhas ás vezes, tem hora que tem que falar do lance ou de alguma coisa que tá acontecendo em campo e ele faz graça.

É Exatamente aí nessas horas, que é pra falar serio, o cara me manda umas piadas desse calibre!

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      Como sabem, iremos oferecer um FM 2021 para o líder do nosso ranking de atividades, com a primeira atividade já encerrada há algum tempo, chegou a hora de começarmos a criar o ranking.
      Ranking atual
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      https://globoesporte.globo.com/google/amp/futebol/times/palmeiras/noticia/noticias-palmeiras-entrevista-exclusiva-abel-ferreira-senna-bossa-nova-pai-tudo-menos-futebol.ghtml
       
      Enorme achei melhor não copiar
       
      apenas essa parte aqui pra eu me achar
       
      Dentre essas coisas que você gosta, sei que uma que te ajudou muito na carreira de técnico foi o jogo Football Manager. Qual a sua relação com esse jogo e a importância dele para seu trabalho?
      – Posso dizer que utilizo esse jogo ainda hoje para ver características de jogadores que o Palmeiras me propõe. Acho um jogo completo. Vejo jogadores para o Palmeiras, a fotografia, ver como o jogo descreve no mental, na técnica e no físico. Não sei quem trabalha para esse jogo, mas o nível de conhecimento e informação, nível estatístico que esse jogo tem, é muito, muito real. Portanto é uma das fontes de onde tiro informação, não é o único, mas é um dos lugares que eu tiro informação. É incrível. Não perco tempo a jogar, utilizo para tirar informações de estatísticas e para conhecer, é rápido para ter a informação, mas não tenho tempo mais para jogar. Joguei em um determinado tempo da minha vida, quando era jogador, nos meus primeiros anos, não gostava de treinar equipes "top". Todos meus colegas eram campeões, ganhavam, mas na realidade não é assim. Posso ser campeão ao meu nível, treinar o Penafiel e não cair de divisão, fui campeão, atingi o meu objetivo.
        – O objetivo do Palmeiras é ser campeão, e atingimos. O Guto Ferreira, se o objetivo é ficar entre os dez, à maneira dele, ele foi campeão. Uma equipe que estava para cair, e ela não caiu e conseguiu ficar na elite, foi o título deles. Era assim que eu via esse jogo, treinava muito o Penafiel. Subia de divisão, das equipes mais antigas da segunda liga da história, ficar no meio da tabela para tentar subir, não consegui muitas vezes, confesso, mas era uma forma de passar o tempo (risos). Dizer para as pessoas que jogam o FM, há uma "pequena diferença" entre o jogo e a realidade: a pele e osso. A pele e o osso. É tudo muito parecido, pois você consegue fazer os treinos, você consegue escalar o time, consegue fazer as substituições, muda a tática, e os jogadores ainda reclamam. Tem um jogador que fica insatisfeito porque você vendeu o amigo. O capitão da equipe fica insatisfeito porque você vendeu o centroavante. É diferente a realidade. Vou ver se consigo descrever em uma frase: quem acha que de futebol só sabe, nada de futebol sabe. Quem pensa que só pensar em futebol chega, nada sabe sobre futebol.
       
       
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