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Projeção de cotas da Série A via Premier League, com base na colocação e audiência


Visitante João Gilberto

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Projeção de cotas da Série A via Premier League, com base na colocação e audiência

 

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Por Cassio Zirpoli

 

O sistema de divisão de cotas televisivas do futebol inglês, em vigor desde 1992, é apontado como o mais justo da atualidade. A tal ponto que na Espanha, o contraponto máximo ao modelo, o governo encaminhou um projeto de lei para tornar mais igualitária a distribuição de receitas da tevê, após dois anos de negociação com Real Madrid e Barcelona, ícones mundiais da disparidade.

 

Ou seja, nem na terra da “Espanholização” a situação é ignorada. No Brasil, ainda é. Em 2015, estamos no último ano do contrato iniciado em 2012, com as chamadas supercotas da Série A, de R$ 18 milhões/ano, para times que não integravam o Clube dos 13 a R$ 110 milhões no topo da pirâmide, com Flamengo e Corinthians, cuja distância aumentará no contrato de 2016 a 2019.

 

Pois bem. Um torcedor do Cruzeiro, Christiano Candian, projetou a divisão do Brasileirão 2015 caso o formato fosse o da Premier League. Ele dividiu o bolo de R$ 916 milhões da seguinte forma: 50% igualmente entre os vinte clubes, 25% pela classificação de 2014 e 25% pela representatividade de audiência de cada um. Assim, o hiato ficou de R$ 28 milhões (Criciúma) a R$ 68 milhões (Timão).

 

Em relação à intervenção do governo brasileiro neste processo – possível, pois a emissora de televisão, mesmo privada, opera numa concessão pública -, dois projetos de lei já foram criados, ambos por deputados federais pernambucanos.

 

Em 2011, o Projeto de Lei 2019/2011 de Mendonça Filho.

 

50% de forma igualitária entre os 20 participantes

50% numa composição entre classificação e audiência (sem especificação)

 

Em 2014, o Projeto de Lei 7681/2014, do Raul Henry.

 

50% da receita serão divididos igualmente entre os 20 participantes

25% da receita serão divididos conforme a classificação na última temporada

25% da receita serão divididos proporcionalmente ao nº de jogos transmitidos

 

Ambos engavetados na Câmara.

 

De toda forma, a projeção mostra como ficaria um Brasileirão mais equilibrado.

 

DIÁRIO DE PERNAMBUCO

 

PS: Esqueceram do Vasco, mas dá pra se ter uma ideia de como seria pela proposta. 

 

Flamengo se nega a discutir cota de R$ 115 milhões:

"Hoje em dia, esse desequilíbrio não existe"

 

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Não existe ‘espanholização' no futebol brasileiro. Essa é a análise do presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, que se recusa a discutir nesse momento a cota de TV de R$ 115 milhões recebida pelo clube em 2014. O motivo, segundo ele, é apenas um: o desequilíbrio alardeado por outros clubes em virtude das diferenças de repasse da TV Globo, detentora dos direitos de transmissão do Brasileiro, não influi em campo.

Com o maior lucro da história do futebol nacional na última temporada, a diretoria rubro-negra diminui a sua dependência em relação à televisão a cada ano. Hoje, essa receita equivale a 33% de seu faturamento.

 

Bandeira ressalta que, mesmo contando essa "vantagem comparativa", o Fla fica para trás em outras situações como a falta de casa própria e nem por isso "ninguém está pedindo para dividir o seu estádio com ninguém".

 

"Existe a preocupação com a competitividade. Agora, não vejo em nenhum momento esse desequilíbrio levado à prática porque existe hoje esse valor maior que Flamengo e Corinthians efetivamente ganham. Pode ter certeza que boa parte do que recebemos é destinado a pagar a dívida do passado. Tanto que isso não se refletiu em campo. Pode ser que, vamos projetar, daqui a dez anos, o Flamengo conseguindo pagar boa parte de suas dívidas e se mantendo essa diferença, isso venha a provocar uma distância", afirmou o mandatário, em evento em São Paulo.

 

"Hoje em dia, esse desequilíbrio não existe. Nós lutamos com dificuldade para conseguir uma posição no campeonato. No ano passado, fomos 10º lugar. Ontem (domingo), perdemos. Estou começando a ficar preocupado (risos). Acho que eu trocava todos os prêmios que ganhamos aqui pelos três pontos. Brincadeira. Fiquei muito feliz por eles, mas digo o seguinte: a torcida do Flamengo é que leva ao fato de termos a receita de TV maior. Afinal de contas, o jogo que passou ontem para o Brasil, às 16h, foi nosso", prosseguiu.

 

Com a entrada do novo contrato de direitos de transmissão, Flamengo e Corinthians passarão a receber R$ 170 milhões anuais a partir de 2016, aumentando ainda mais o ‘abismo financeiro' em relação aos demais.

 

O time da Gávea não se nega, ainda assim, a colocar o assunto em discussão no futuro.

 

"Essa é uma vantagem comparativa que nós temos. Agora, têm várias outras vantagens comparativas que não temos. Nós não temos estádio, não temos centro de treinamento à altura de nossas tradições e de nossa torcida - fruto, é claro, da incompetência do passado, mas temos que recuperar -, o nosso trabalho de base está sendo retomado, já fomos referência e perdemos. Enfim, não temos estádio, vários clubes aqui presentes (no evento) têm estádio e ninguém está pedindo para dividir o seu estádio com ninguém", disse Bandeira de Mello.

 

"No momento, vamos pensar que temos um longo caminho a percorrer. E se algum dia essa questão do desequilíbrio vier a se confirmar, podemos pensar em alguma coisa, é claro que dentro de um outro ambiente, em que os clubes tenham uma entidade que possa vir a nos representar, mas acredito que temos tanta coisa nesse momento, nós, do Rio, então, temos tanta coisa para nos preocupar", completou.

 

ESPN

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Visitante João Gilberto

Clubes ameaçam greve na Espanha por divisão das cotas de TV

 

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A insatisfação pela divisão do dinheiro de TV pode levar a uma greve dos clubes na Espanha. A insatisfação de clubes da primeira e segunda divisão por quebra de promessas de um contrato coletivo está deixando os clubes impacientes. Era para ser uma lei, passou a um decreto, que seria feito em 2014. Não foi. A questão seria levada ao Congresso de Ministros esta semana, mas também não foi. A questão, agora, passa a ser qual será a atitude dos clubes.

 

A promessa de um contrato de direitos televisivos é uma promessa de divisão mais equilibrada de direitos de TV. Os clubes estão paralisados, porque a negociação dos direitos da próxima temporada está em jogo. Sem essa negociação coletiva, não há controle econômico, nem Fair Play Financeiro, nem renegociação de dívidas com o fisco. Nada disso acontece sem a divisão dos direitos de TV.

 

Os clubes então pensam em parar a liga para assegurar que todos os esforços para assegurar que os clubes fechem as contas sejam feitos. A dívida com o fisco diminuiu, os problemas com os salários altos demais estão relativamente controlados, mas o equilíbrio das contas ainda é um problema que a divisão dos direitos de TV podem ajudar a sanar. Esse é o entrevero.

 

Tirando Real Madrid e Barcelona, muitos dos outros clubes foram reclamar com o Comitê Executivo da liga espanhola, LFP, para deixar clara a sua insatisfação – entre eles alguns times importantes como o Atlético de Madrid, Sevilla e Valencia. Para eles, a LFP não soube informar e cobrar do governo o quanto isso é importante para a sua sobrevivência financeira. A perspectiva não é de uma resolução rápida, nem simples. Resta ver se a ameaça dos clubes é verdadeira e há um risco, de fato, de o Campeonato Espanhol ser paralisado.

 

TRIVELA

  

Revolução na Espanha: Governo aprova Decreto sobre a venda dos direitos de TV

 

por Luiz Augusto Veloso

 

O Conselho de Ministros da Espanha anunciou na noite desta quinta-feira a aprovação do Decreto de Lei Real com medidas urgentes sobre a comercialização dos direitos de conteúdos audiovisuais das competições de futebol profissional, segundo confirmaram a vice presidente do governo, Soraya Sáenz de Santamaria, e o ministro da Educação e Esportes, José Ignacio Wert.

 

A nova legislação estabelece a venda centralizada, no lugar da negociação individual que vigia até agora, dos direitos de exploração de conteúdos audiovisuais da “La Liga”, da “Copa do Rei” e da “Supercopa da Espanha”. A concepção que embasou a criação do Decreto é baseada nos modelos adotados pela Premier League inglesa, pela Série A italiana e Bundesliga alemã de negociação coletiva dos direitos de TV.

 

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A partir deste novo formato, Real Madrid e Barcelona estarão impedidos de transacionar individualmente estes direitos. O acordo põe fim a quase 20 anos de guerra comercial entre operadores e canais de TV, disputas entre a Liga de Futebol Profissional e a Real Federação Espanhola de Futebol e venda crescentemente desigual dos direitos pelos clubes, provocando o enfraquecimento financeiro dos mesmos no cenário do futebol europeu. A disparidade atual faz com que Real Madrid e Barcelona recebam, cada um, algo em torno de € 140 mi por temporada pelos direitos de TV, enquanto o Atlético de Madri não mais do que € 50 mi!

 

A divisão – A partir do novo contrato os clubes profissionais ficarão com 92% das receitas da venda dos direitos de TV: 90% para os da Primeira Divisão com suas 380 partidas e 10% para os da Segunda com suas 400 partidas. O restante das receitas será distribuído para as equipes que sejam rebaixadas de divisão (3,5%), o futebol não profissional, futebol feminino e sindicato dos jogadores (1,5%), a Liga de Futebol Profissional (1%) e a Real Federação Espanhola de Futebol (2%).

 

Uma parte expressiva das receitas destinadas aos clubes da Primeira Divisão será dividida em partes iguais e a restante seguirá critérios desportivos (desempenhos nas últimas 5 temporadas) e de representatividade social com o objetivo de tornar as competições mais equilibradas.

 

A expectativa é de que a próxima negociação (2016/17) dos direitos de TV gere algo em torno de € 1 bi e que chegue a €1,5 bi entre 3 e 6 anos, sendo que € 1 bi viria da venda para o mercado espanhol e € 500 mi pela venda no mercado internacional. Para efeito de comparação, o novo contrato de direitos de TV da  Premier League inglesa gerará € 1.8 bi por ano a partir da temporada 2016/17.

 

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A decisão do governo espanhol só foi anunciada pelo Palácio de Moncloa depois das 20h da quinta-feira e foi precedida de intensa negociação entre os clubes, a Liga de Futebol Profissional e a Real Federação Espanhola de Futebol sobre a divisão equitativa das receitas geradas a partir de agora.

 

Os ministros da Economia, Luis de Guindos, e da Fazenda, Cristóbal Montoro, – interessados em encontrar uma saída para o atual endividamento dos clubes espanhóis que está calculado em € 3 bi – também participaram do processo de aprovação do novo Decreto.

 

Em entrevista coletiva o ministro da Cultura e Esporte, José Ignacio Wert, declarou que “o objetivo do Decreto é que os valores a serem distribuídos entre os clubes variem na proporção de 3 para os que mais receberão e 1 para os que menos receberão quando os direitos atingirem a meta de € 1.5 bi. Neste primeiro momento a proporção será de 4,5 para 1 , bem diferente dos 7 a 1 atuais”.

 

O ministro Wert admitiu que “houve desencontros ao longo da negociação mas eles não chegaram a atrasar a aprovação do Decreto. Nestes momentos é natural que existam divergências entre os vários interessados, mas o importante é que prevaleceu a ideia de que havia a necessidade deste Decreto e para isto era necessário alcançar o equilíbrio”.

 

Para o presidente da Liga de Futebol Profissional, Javier Tebas, “a partir de agora nasce uma nova Liga, se inicia uma nova era para o futebol profissional espanhol que será mais competitivo internacionalmente, pois nossas competições serão mais equilibradas e igualitárias. O objetivo é  igualar ou superar outros mercados como o italiano e inglês”.

 

O Decreto agora depende da aprovação do parlamento espanhol para ganhar a efetividade de lei, o que deverá acontecer já que o Partido Popular do primeiro ministro Mariano Rajoy é majoritário entre os congressistas.

 

As consequências em termos de resultados esportivos deste novo cenário financeiro evidentemente dependerão da capacidade dos clubes espanhóis aplicarem com competência e racionalidade os novos recursos que terão à disposição. No futebol não é importante apenas ter mais dinheiro. É essencial saber gastá-lo. Mas é inegável que a tendência é de que a asfixiante hegemonia histórica de Real Madrid, Barcelona e, muito eventualmente, do Atlético de Madri, sofra algum tipo de abalo no médio prazo.

 

LANCENET

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Baita tópico, seria justissimo ser pela classificação, foda-se o Flamengo só não quer aceitar porque estão com a maior fatia no bolso.

 

Por mim nem teria os 25% da audiencia, um time tem mais audiencia por que tem maior midia, que fosse 50% de forma igual e os outros 50% pela classificação, nada mais justo.

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Visitante João Gilberto

Por mim nem teria os 25% da audiencia, um time tem mais audiencia por que tem maior midia, que fosse 50% de forma igual e os outros 50% pela classificação, nada mais justo.

 

Era o que eu ia acrescentar, mas esperei alguém falar! hehehehe Também sou contra o fator audiência, mas isso pode ser uma arma de negociação para amenizar a perda que alguns sofreriam, principalmente o Flamengo que vem fazendo campanhas medianas há anos. Poderia se por um dispositivo que removesse esse divisão especifica em futuras negociações. Enfim, o mundo caminha no sentido de tornar o esporte mais competitivo e nós, como sempre, correndo atrás e atrasados, mesmo que já debatendo isso há décadas!

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  • Vice-Presidente

Pessoal, mas a audiência não é decidida pelo Ibope que o clube dá e sim pelo números de transmissões na TV aberta.

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A audiencia do Corinthians nem e' tao maior que Sao Paulo e Palmeiras. Depende muito da importancia do jogo, se eu nao me engano o SP teve a mesma media no ibope do que o Corinthians ano passado, e o Palmeiras so 2 pontos atraz.

 

Acho justo o time com maior audiencia ganhar mais, afinal a Globo nao e' entidade filantropica, o que precisa ser corrigido e' o quanto a mais o time com maior audiencia tem que ganhar. Achei muito bom esse sistema.


Pessoal, mas a audiência não é decidida pelo Ibope que o clube dá e sim pelo números de transmissões na TV aberta.

Isso que ta errado, tem que ser avaliado a audiencia que o clube da, o Santos (por exemplo) nao tem culpa que a Globo nao passa jogo deles.

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Visitante João Gilberto

A questão é que isso também se torna uma bola de neve... dá audiência o que tem destaque e o que tem destaque ganha cada vez mais audiência, logo isso não é uma forma justa de se dividir o dinheiro. Há outras formas desportivas mais interessantes ou agregar tudo na questão da classificação que é sinônimo de competência e gerenciamento.

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  • Vice-Presidente

A audiencia do Corinthians nem e' tao maior que Sao Paulo e Palmeiras. Depende muito da importancia do jogo, se eu nao me engano o SP teve a mesma media no ibope do que o Corinthians ano passado, e o Palmeiras so 2 pontos atraz.

 

Acho justo o time com maior audiencia ganhar mais, afinal a Globo nao e' entidade filantropica, o que precisa ser corrigido e' o quanto a mais o time com maior audiencia tem que ganhar. Achei muito bom esse sistema.

Isso que ta errado, tem que ser avaliado a audiencia que o clube da, o Santos (por exemplo) nao tem culpa que a Globo nao passa jogo deles.

 

Não sei como funcionaria aqui, mas lá contam-se todos os jogos que se passam na televisão, não tem esse lance de TV aberta, já que os dois canais que detém a maioria dos jogos são fechados. Mas o critério é o jogo ser televisionado, não importa aonde. O PFC transmite o Brasileiro inteiro, então teria que ser levado em conta nessa conta.

A questão é que isso também se torna uma bola de neve... dá audiência o que tem destaque e o que tem destaque ganha cada vez mais audiência, logo isso não é uma forma justa de se dividir o dinheiro. Há outras formas desportivas mais interessantes ou agregar tudo na questão da classificação que é sinônimo de competência e gerenciamento.

 

Não estou discutindo o certo e o errado, estou discutindo como as coisas funcionam.

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A questão é que isso também se torna uma bola de neve... dá audiência o que tem destaque e o que tem destaque ganha cada vez mais audiência, logo isso não é uma forma justa de se dividir o dinheiro. Há outras formas desportivas mais interessantes ou agregar tudo na questão da classificação que é sinônimo de competência e gerenciamento.

Cara, qualquer coisa que a Globo colocar vai ter audiencia. Obviamente alguns times terao mais do que outros, mas a diferenca nunca vai ser gritante porque a Globo dificilmente tem menos de 20 pontos em um Domingo a tarde/Quarta a noite.

 

Por isso que eu digo que a cota de audiencia tem que ser dividida pela media do Ibope e nao pela quantidade de vezes que a Globo escolhe um certo time.

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Cara, qualquer coisa que a Globo colocar vai ter audiencia. Obviamente alguns times terao mais do que outros, mas a diferenca nunca vai ser gritante porque a Globo dificilmente tem menos de 20 pontos em um Domingo a tarde/Quarta a noite.

 

Por isso que eu digo que a cota de audiencia tem que ser dividida pela media do Ibope e nao pela quantidade de vezes que a Globo escolhe um certo time.

 

Então você acredita que a Globo passa mais jogos do Corinthians e Flamengo porque alguém lá torce pro time, FlaGLOBO, ou alguma dessas palhaçadas de torcedor alienado?

 

Não se iluda, o que a Rede Globo quer é ganhar dinheiro. Se transmitem mais os jogos de tais times, pode ter certeza que é porque dá mais lucro, e essa diferença eu te garanto que não é troco de pão.

 

Cuidado com essas falácias.

 

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Mesmo como flamenguista claro que sou a favor das cotas estilo Premier League. Acima de tudo quero um campeonato competitivo e disputado. Mas é bom salientar alguns pontos:

 

1. O Bandeira de Mello foi perfeito nas suas colocações. É obrigação dele defender os interesses do clube, e pra isso ele usou argumentos interessantes: tem clube ai que ganhou estádio do governo e nem por isso estamos exigindo dividir estádio com ninguém. ÓBVIO que as cotas hoje em dia são injustas, mas é muito fácil falar disso e fechar os olhos pras diversas injustiças que ocorrem no futebol brasileiro e ninguém fala nada.

 

2. 25% de cota de audiência é muito justo sim. Pode-se discutir os critérios utilizados para definir "audiência", transmissões em TV aberta, totais (TV aberta + fechada + Pay-Per-View)... Mas é justo que o time que tenha sua imagem mais explorada ganhe mais. E aí sim, é natural que Flamengo e Corinthians acabem ganhando mais nessa brincadeira, afinal têm torcidas muito maiores. Não vamos esquecer que futebol também é negócio.

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  • Vice-Presidente

Ano passado em diversas vezes jogos não envolvendo Corinthians e Flamengo deram mais audiência para a Globo.

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Ano passado em diversas vezes jogos não envolvendo Corinthians e Flamengo deram mais audiência para a Globo.

 

E justamente por isso eles escolheram esses jogos.

 

Há um estudo gente, pelo amor de deus. É uma emissora gigante, profissional. Os jogos escolhidos para serem transmitidos são muito bem escolhidos justamente porque há grandes chances de serem os com mais audiência. O que acontece é que na maioria das vezes esses jogos são do Corinthians e/ou Flamengo, apenas por uma questão estatística - não necessariamente é uma regra.

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E justamente por isso eles escolheram esses jogos.

 

Há um estudo gente, pelo amor de deus. É uma emissora gigante, profissional. Os jogos escolhidos para serem transmitidos são muito bem escolhidos justamente porque há grandes chances de serem os com mais audiência. O que acontece é que na maioria das vezes esses jogos são do Corinthians e/ou Flamengo, apenas por uma questão estatística - não necessariamente é uma regra.

 

Com toda certeza, eles deixam de passar um clássico tipo Grêmio X Corinthians pra passar Flamengo x Cachorrense por conta da audiência.

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Então você acredita ...

Nao e' questao de acreditar, sao numeros. A media de audiencia do Corinthians ano passado foi praticamente igual a do Sao Paulo. E nao foi por ser jogo selecionado nao, o Sao Paulo teve 3 ou 4 jogos a menos que o Corinthians so. Com a mesma audiencia e quase o mesmo numero de jogos transmitidos o SP ganha 30 milhoes a menos.

 

Nao sei os numeros fora de SP.

Tabela%20Times%20Audiencia.png

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Não exatamente N30, um grêmio x corinthians da mais audiência que um jogo desses que tu se referiu, tenho amigos flamenguistas que simplesmente não assistem jogos que julgam ser menos "disputados", preferindo ver jogos de outros times, esse fenômeno AQUI é comum na torcida do flamengo. Aliás, o flamengo é o clube que mais tem torcedor assim.

 

Gremista por exemplo, eu DUVIDO que deixe de assistir jogo do grêmio seja contra quem for pra ver outro jogo, ainda mais se for de times brasileiros.

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Não existe a minima possibilidade de um jogo do Grêmio ou do Inter dar menos audiência que um do Flamengo ou Corinthians aqui no sul. Ainda assim, praticamente toda SEMANA E FINAL DE SEMANA tu tem jogos de Corinthians e Flamengo. 

 

Alguém me explica, por favor, como essa revolucionária estratégia de marketing funciona porque eu não entendo.

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Visitante João Gilberto

Alguém me explica, por favor, como essa revolucionária estratégia de marketing funciona porque eu não entendo.

 

Aqui também não, assim como na Bahia, Ceará e outros estados com clubes minimamente significativos, mas como eles olham pro macro... existem muitos mais estados do lado de cá que acompanham estas bostas e dão vazão a esse tipo de iniciativa.

 

20140116transmissoes1.JPG

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Um outro fator que a gente costuma esquecer é que com a cota variando por desempenho ajudaria a acabar com essa mentalidade de que um jogo vale menos que outro.

 

Já andamos um pouco nessa direção pelo formato de pontos corridos mas tanto pra torcida quanto pros atletas ainda fica um pouco da mentalidade antiga de que existem jogos com menor importância. Se a premiação deles for atrelada à cota fica um pouco mais palpável que um empate vale mais que o "1 pontinho" e que não existe "perdemos quando podíamos perder".

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Não existe a minima possibilidade de um jogo do Grêmio ou do Inter dar menos audiência que um do Flamengo ou Corinthians aqui no sul. Ainda assim, praticamente toda SEMANA E FINAL DE SEMANA tu tem jogos de Corinthians e Flamengo. 

 

Alguém me explica, por favor, como essa revolucionária estratégia de marketing funciona porque eu não entendo.

 

Questão contratual. A Globo acaba se vendo obrigada a ter prejuízo em alguns jogos pra poder ter lucro com o direito de transmissão de outros. Não se esqueça que os clubes também tem sua força nessa negociação.

Quer transmitir Flamengo x São Paulo no horário nobre? Então vai ter que transmitir Flamengo x Chapecoense num sábado. Claro que é um exemplo grosseiro.

 

A questão é que a Globo não senta na segunda-feira e decide o jogo que vai transmitir no final de semana (claro que há situações excepcionais). Há um contrato, um planejamento, onde a Globo provavelmente se compromete a passar X jogos do time Y. Como o sistema é falho, ocorrem essas aberrações.

 

O ponto que estou querendo chegar aqui é que se a Globo faz isso, no fim das contas, é porque é o que rende mais lucro. Volto a salientar, em nenhum momento falei que isso é certo ou que defendo esse formato. Mas por favor, vamos pensar um pouco. A maioria aqui é adulta e tem discernimento pra usar um argumento melhor do que "a globo ama o flamengo e o Corinthians."

 

Com toda certeza, eles deixam de passar um clássico tipo Grêmio X Corinthians pra passar Flamengo x Cachorrense por conta da audiência.

 
Então você acha que é pelo o que? Mamãe Globo ama o Flamengo? A família marinho é flamenguista? Não me faça rir.
 
Meu post anterior vale pra você também. Vamos acordar pra realidade.
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Questão contratual. A Globo acaba se vendo obrigada a ter prejuízo em alguns jogos pra poder ter lucro com o direito de transmissão de outros. Não se esqueça que os clubes também tem sua força nessa negociação.

Quer transmitir Flamengo x São Paulo no horário nobre? Então vai ter que transmitir Flamengo x Chapecoense num sábado. Claro que é um exemplo grosseiro.

 

A questão é que a Globo não senta na segunda-feira e decide o jogo que vai transmitir no final de semana (claro que há situações excepcionais). Há um contrato, um planejamento, onde a Globo provavelmente se compromete a passar X jogos do time Y. Como o sistema é falho, ocorrem essas aberrações.

 

O ponto que estou querendo chegar aqui é que se a Globo faz isso, no fim das contas, é porque é o que rende mais lucro. Volto a salientar, em nenhum momento falei que isso é certo ou que defendo esse formato. Mas por favor, vamos pensar um pouco. A maioria aqui é adulta e tem discernimento pra usar um argumento melhor do que "a globo ama o flamengo e o Corinthians."

 

 

 

 

Não é o que rende mais lucro e sim o que imaginam que rende mais lucro.

 

A Globo vende as propagandas de antemão e usa a média de audiência na negociação, então parece razoável darem prioridade às maiores torcidas, porém essa relação nem sempre é uma equação linear.

 

E é difícil saberem de antemão qual jogo da 30ª rodada será mais importante, então podem ter dificuldade pra planejar a grade pra acomodar uma mudança lá na frente, ocasionando que o planejamento inicial de mostrar mais jogos dos clubes de maior torcida não vai poder ter muitas alterações.

 

 

 

O grande problema não é nem transmitirem todos os jogos possíveis de Corinthians e Flamengo e sim forçarem esses jogos goela abaixo de quem não tem interesse. Qualquer jogo de um clube grande vai ter audiência no estado de origem no mínimo igual a um jogo de um desses. Pra cá ao menos houveram algumas vezes que separaram Juiz de Fora do resto do estado mas, pelo visto, não têm seguido isso em outros lugares.

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Não é o que rende mais lucro e sim o que imaginam que rende mais lucro.

 

A Globo vende as propagandas de antemão e usa a média de audiência na negociação, então parece razoável darem prioridade às maiores torcidas, porém essa relação nem sempre é uma equação linear.

 

E é difícil saberem de antemão qual jogo da 30ª rodada será mais importante, então podem ter dificuldade pra planejar a grade pra acomodar uma mudança lá na frente, ocasionando que o planejamento inicial de mostrar mais jogos dos clubes de maior torcida não vai poder ter muitas alterações.

 

 

 

O grande problema não é nem transmitirem todos os jogos possíveis de Corinthians e Flamengo e sim forçarem esses jogos goela abaixo de quem não tem interesse. Qualquer jogo de um clube grande vai ter audiência no estado de origem no mínimo igual a um jogo de um desses. Pra cá ao menos houveram algumas vezes que separaram Juiz de Fora do resto do estado mas, pelo visto, não têm seguido isso em outros lugares.

 

Na parte que eu negritei você está com razão, mas me responda, quem você acha que está mais apto pra fazer uma projeção dessas, profissionais da globo com estudo na área ou um punhado de torcedores num fórum de futebol? Ninguém aqui tem acesso ao balanço da Globo pra afirmar nada, mas a quanto tempo eles não trabalham dessa forma? Não acha que se não fosse rentável já teriam mudado a muito tempo?

 

Você disse exatamente o que eu salientei: como a escolha da transmissão ocorre por antecedência e há preferência para a transmissão de jogos de Flamengo e Corinthians, como o sistema é falho, ocorrem aberrações.

 

A segunda parte que eu negritei, novamente, você está certo. Mas foi o que eu também já falei: isso é algo que parte da exigência dos clubes (Flamengo e Corinthians) para liberarem a transmissão dos jogos mais importantes mais pra frente. Obviamente não é justo, mas é o que acontece quando se coloca tanto poder nas mãos de uma emissora.

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Ninguém discute o que realmente importa, por exemplo, o fato de não haver as mínimas regras de transparência. De não haver auditoria nos clubes. De não haver um fair play financeiro etc. As cotas por si só, igualitárias ou não, não mudam absolutamente nada. Futebol brasileiro era uma merda antes, vai ser o uma merda depois. Me arrisco a dizer que esse aumento das cotas fez foi mal ao futebol, Só olhar as dívidas que se acumularam nos últimos 5 anos. 

 

 

É só ver o que representante dos clubes ta pedindo pra alterar na MP 671 pra ver qual o nível do futebol brasileiro. Se a mudança das cotas vier com uma série de mudanças no futebol brasileiro, bacana, acho que ninguém seria contra. Agora, mudar do jeito que ta é só da mais dinheiro pra uma ruma de gestores irresponsáveis e corruptos.

 

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Mimimi rubro negro, normal, em todo tópico será assim.

 

Tem certeza que o mimimi é rubro-negro? Hahahahahahahaha.

 

Paramos por aqui então.

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Na parte que eu negritei você está com razão, mas me responda, quem você acha que está mais apto pra fazer uma projeção dessas, profissionais da globo com estudo na área ou um punhado de torcedores num fórum de futebol? Ninguém aqui tem acesso ao balanço da Globo pra afirmar nada, mas a quanto tempo eles não trabalham dessa forma? Não acha que se não fosse rentável já teriam mudado a muito tempo?

 

Você disse exatamente o que eu salientei: como a escolha da transmissão ocorre por antecedência e há preferência para a transmissão de jogos de Flamengo e Corinthians, como o sistema é falho, ocorrem aberrações.

 

A segunda parte que eu negritei, novamente, você está certo. Mas foi o que eu também já falei: isso é algo que parte da exigência dos clubes (Flamengo e Corinthians) para liberarem a transmissão dos jogos mais importantes mais pra frente. Obviamente não é justo, mas é o que acontece quando se coloca tanto poder nas mãos de uma emissora.

 

O problema é que o futebol não é carnaval, nem F1 e nem novela, então é razoável assumir que a paixão clubística também é um fator. Sem contar outras relações como amizades e inimizades entre pessoas/instituições envolvidas.

 

E o futebol não chega a ser um problema mas estão, sim, vendo que a média de audiência está caindo e tentando contornar isso. Só estão mirando os canhões no alvo errado achando que é só questão de grade.

 

 

 

Ninguém discute o que realmente importa, por exemplo, o fato de não haver as mínimas regras de transparência. De não haver auditoria nos clubes. De não haver um fair play financeiro etc. As cotas por si só, igualitárias ou não, não mudam absolutamente nada. Futebol brasileiro era uma merda antes, vai ser o uma merda depois. Me arrisco a dizer que esse aumento das cotas fez foi mal ao futebol, Só olhar as dívidas que se acumularam nos últimos 5 anos. 

 

 

É só ver o que representante dos clubes ta pedindo pra alterar na MP 671 pra ver qual o nível do futebol brasileiro. Se a mudança das cotas vier com uma série de mudanças no futebol brasileiro, bacana, acho que ninguém seria contra. Agora, mudar do jeito que ta é só da mais dinheiro pra uma ruma de gestores irresponsáveis e corruptos.

 

Essa generalização é injusta e, obviamente, errada. É só ver o que clubes medianos/pequenos/recém-criados fizeram recentemente. O inverso seria generalizar e falar que todos esses fariam o mesmo que a Chapecoense, por exemplo.

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