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Liverpool, Inter, Roma e Monaco entram na mira do Fair Play Financeiro


Ricardo Bernardo

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Manchester City e Paris Saint-Germain foram os dois primeiros grandes clubes europeus a serem pegos pelo Fair Play Financeiro. E a quantidade de times na mira da Uefa aumentou nos últimos dias. A entidade europeia anunciará uma lista de equipes que serão questionados pelo Órgão de Controle Financeiro dos Clubes a prestar alguns esclarecimentos sobre suas finanças. Segundo o jornal Guardial, estão entre eles Liverpool, Monaco, Internazionale e Roma – todos adquiridos por novos donos nos últimos quatro anos.

As interrogações fazem parte do procedimento da Uefa. Nenhuma sanção será imposta sobre os clubes acionados pela confederação neste momento, ainda que a premiação destinada a eles na Liga dos Campeões ou na Liga Europa possa ser retidas. A iniciativa do Fair Play Financeiro visa exatamente verificar de perto quem está cumprindo as diretrizes determinadas a partir da temporada 2011/12.

Segundo a legislação da Uefa, os clubes não podem ter registrados gastos superiores a € 45 milhões em 2011/12 e 2012/13. Segundo os dados do Liverpool, o prejuízo em 2012/13 se aproximou dos € 60 milhões. No entanto, os Reds esperam escapar da sanção ao justificar as perdas. Cerca de € 42 milhões deste montante foram empregados nos planos do clube de construir um novo estádio em Stanley Park, o que foi abortado pela nova diretoria. Gastos com ampliação ou construção de estádio, bem como em categorias de base, são permitidos pela Uefa, por mais que excedam os limites.

Nos próximos meses, outro desafio encarado pelo Fair Play Financeiro é defendido pelos próprios torcedores do Manchester City. Um grupo independente do clube entrou com uma ação legal na justiça europeia, afirmando que o rigor financeiro da Uefa fere as premissas do livre comércio, impede a ascensão de clubes à elite do continente e leva ônus aos torcedores. A Comissão Europeia deverá avaliar a medida e emitir sua decisão até maio de 2015.

Por mais que tenham ganhado novos donos, os casos de Liverpool, Roma e Internazionale são diferentes de Manchester City e Paris Saint-Germain. Não houve gastos exagerados em contratações e, a princípio, os investimentos recentes estão próximos dos limites previstos pela Uefa. Já o Monaco foi quem mais se lançou no mercado após a chegada do russo Dmitri Rybolovlev, embora o clube tenha sofrido um corte no aporte financeiro garantido pelo magnata. De qualquer forma, a ação da Uefa é um aviso de que dificilmente alguém passará impune com os fortes controles impostos pelo Fair Play Financeiro.

http://trivela.uol.com.br/liverpool-inter-roma-e-monaco-entram-na-mira-fair-play-financeiro/

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  • Vice-Presidente

Eu acho o FPF ridículo da maneira que é. Não podem proibir esse tipo de coisa da maneira que eles estão fazendo, existem maneiras melhores. a Luxury Tax da NBA é uma ideia que seria extremamente útil nesse quesito.

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Liverpool vendeu o Suárez caro pra caralho e é um dos clubes de maior arrecadação do inglesão. Duvido muito ter ficado negativo nessa história.

E acho que o fair-play financeiro tem que existir. O dinheiro tem que vim do torcedor, não de um bilionário. Mas deve ser aberto a modificações.

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Ficou negativo porque essa brincadeira do Stanley Park + compra dos terrenos pra ampliação de Anfield custou uma baba. Essa novela do estádio do Liverpool custou um bocado de dinheiro pra desembocar na solução mais óbvia. Culpa do Hicks e do Gillett, que mergulharam o clube em dívidas e nesse plano escroto.

Na hora de justificar o prejuízo dá tudo certo.

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