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Aécio Neves e Eduardo Campos


Eucks

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Acho fantasioso demais essa questão de esquerda x direita.

Da onde que o PT prega mais intervenção na economia e o PSDB menos? Talvez até pregue, mas em caráter não muito relevante.

Talvez a política de maior influência estatal da Economia esteja por meio dos bancos públicos (leia-se, Caixa). Mas ainda assim não se trata de uma intervenção econômica direita, além de ser setorial.

Aliás, a intervenção na economia está previsto na Constituição. Qualquer partido que entrar vai fazer alguma intervenção. Não acho esse fator significativo para a distinção.

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Sobre o que o PT "herdou"... Cara, as pessoas esquecem que o Brasil vinha de uma ditadura enorme. Que o período atual é o mais longo de uma democracia na história brasileira. Então é óbvio que o PT encontrou uma situação econômica favorável. Assim como o PSDB também herdaria atualmente.

É um processo de construção, das próprias opções do constituinte. Basta ler a CF.

Outra coisa, o PT está há 12 anos no poder e ainda não implementou muitas coisas que estão lá pendentes de regulamentação. Já implementou muitas coisas, mas claro, não dá pra fazer isso da noite para o dia.

Quando a Dilma define que educação é importante e que precisamos evoluir cientificamente é uma política de governo que tem o dedo dela. Como será esse aumento, como será a gestão do recurso, como será distribuída a verba dos projetos pela CAPES, o programa ciências sem fronteiras, etc. provavelmente não são criações dela.

Salvador, eu penso que o Chefe do Poder do Executivo toma decisões sim, mas acredito que é bem menos que se pensa.

E mais, 98% dessas decisões são com base em opiniões de assessores e outras pessoas do tipo.

Se você tiver experiência no serviço público, sabe como as coisas funcionam.

Há uma supervalorização das figuras políticas, mas no fundo são só pessoas para fazer a relação poder/sociedade. As decisões definitivamente tomadas são poucas, talvez a palavra final em temas polêmicos. E olhe lá.

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E só pra finalizar a questão da "herança".

Vejam como tudo é um construído:

O Lowko falou aí que o FHC deu o "ensino superior sucateado".

Mas o cara esquece que no governo do PSDB que o ensino básico se tornou obrigatório. Depois implementou o bolsa-escola no âmbito federal... E aí foi surgindo mais oportunidades de investimento no setor educacional pelo governo PT.

É tudo um construído. Não adianta.

Atualmente, tenho uma visão própria em relação ao sistema educacional, que vai muito além de destinar mais valores à educação. Foge às opiniões partidárias de PT e PSDB.

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O aumento da arrecadação de forma nenhuma significaria o aumento dos gastos públicos da forma que se deu. E nem toda a situação internacional poderia ser aproveitada como foi. Tivemos uma expansão do mercado externo fruto da procura desses mercados, a dizer, afastamento do mercado estadunidense (onde entra a frase que citei no post anterior), a negação completa da ALCA, entre outros. Os gastos públicos, por sua vez, poderiam ter tomado o mesmo rumo que tomaram durante o regime militar, onde a renda se concentrou, o salário foi arrochado, etc.

Esqueci de comentar esse post do Lowko. Achei tudo meio fanático, meu caro, mas essa parte superou tudo.

Os EUA são um "parceiraço" do Brasil. Para infelicidade dos radicais de esquerda (não estou dizendo que é o seu caso), eles não veem o Brasil como uma ameaça.

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Esqueci de comentar esse post do Lowko. Achei tudo meio fanático, meu caro, mas essa parte superou tudo.

Os EUA são um "parceiraço" do Brasil. Para infelicidade dos radicais de esquerda (não estou dizendo que é o seu caso), eles não veem o Brasil como uma ameaça.

Talvez não o Brasil específicamente, mas o protecionismo deles em alguns setores como o metalúrgico sempre foi fonte de descontentamento nessa suposta relação de amizade.

E o que ele falou não foi isso e sim que a visão anterior era que só os EUA tinham mercado para nossos produtos, o que foi desafiado com a mudança de governo, aproximação com a China, etc. Tanto que a partir daí o governo atual passou a ser criticado por não procurar se aproximar mais da Europa e de outros mercados. Curiosamente lembro também de muitas críticas pelo investimento nas relações com os países africanos (principalmente, mas não restrito aos de língua portuguesa).

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Talvez não o Brasil específicamente, mas o protecionismo deles em alguns setores como o metalúrgico sempre foi fonte de descontentamento nessa suposta relação de amizade.

E o que ele falou não foi isso e sim que a visão anterior era que só os EUA tinham mercado para nossos produtos, o que foi desafiado com a mudança de governo, aproximação com a China, etc. Tanto que a partir daí o governo atual passou a ser criticado por não procurar se aproximar mais da Europa e de outros mercados. Curiosamente lembro também de muitas críticas pelo investimento nas relações com os países africanos (principalmente, mas não restrito aos de língua portuguesa).

Certamente o mercado internacional da década de 90 era parecidíssimo com o atual, correto?!

Eu duvido que alguém, naquela época, sequer supunha que a China (por ex.) seria o que é hoje no mercado internacional...

E só pra finalizar a questão da "herança".

Vejam como tudo é um construído:

O Lowko falou aí que o FHC deu o "ensino superior sucateado".

Mas o cara esquece que no governo do PSDB que o ensino básico se tornou obrigatório. Depois implementou o bolsa-escola no âmbito federal... E aí foi surgindo mais oportunidades de investimento no setor educacional pelo governo PT.

É tudo um construído. Não adianta.

Atualmente, tenho uma visão própria em relação ao sistema educacional, que vai muito além de destinar mais valores à educação. Foge às opiniões partidárias de PT e PSDB.

Meu pensamento é muito parecido com o seu, Junior...

Quando eu afirmo que o PT teve situação muito mais favorável, não é pra dizer que PSDB foi melhor...

É apenas um fato! O Governo do PT aumentou o investimento em ensino superior!?

Parabéns!

Mas também antes, houve a implementação do SUS, a criação dos Genéricos, a obrigatoriedade e universalização do ensino básico...além da criação de alguns programas de distribuição de renda começaram lá atrás...

Isso é fato.

E eu quero dizer que por isso, o Governo do PSDB era uma maravilha?! Não!

Quero dizer que o Governo do PT é uma maravilha também?! Não!

>>>>Só estou querendo - como eu disse desde o começo desta discussão, desmistificar a propaganda (o marketing) político de que o Brasil pré-2002 era uma bosta por causa do Governo PSDB, e que após 2002, viveu o "milagre do desenvolvimento" GRAÇAS AO Governo do PT.<<<<

É isso que me incomoda. Pois se você não pensa assim, eu te digo: A MAIORIA DAS PESSOAS QUE CONVERSO PENSAM ASSIM!

O que é uma mentira histórica e fática enorme.

O que vivemos foi uma construção de 2 décadas...

Ademais, o que o Junior falou é a mais pura verdade...nossa Constituição é Social...obriga prestação de serviços públicos e também autoriza (e em alguns pontos obriga) a intervenção no mercado pelo Estado. Pra uma "Direita Econômica Clássica" fazer algo no Brasil, teria que fazer várias EC (que passam pelo crivo do Congresso) - sem que, também, pudesse alterar as tais "cláusulas pétreas".

---------------

Me interesso muito em saber sua visão sobre o sistema educacional, Junior.

Se pude compartilhá-la, seria um prazer.

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Certamente o mercado internacional da década de 90 era parecidíssimo com o atual, correto?!

Eu duvido que alguém, naquela época, sequer supunha que a China (por ex.) seria o que é hoje no mercado internacional...

Isso que você falou talvez seja válido para o começo da década de 80 (as reformas econômicas na China começaram em 1978 se não me engano).

Naquela altura os "grandes players" eram EUA e Japão. E mesmo assim, em 72 os EUA começou uma aproximação com a China.

Eu até lembrei de um livro do Shintaro Ishihara de 1991 (ex-governador de Tokyo) - o presidente da Sony era co-autor mas com medo da repercussão do livro nos EUA pediu que tirassem o nome. Ele é um ufanista japonês que naquela altura acreditava que EUA e Japão seriam as duas grandes potências.

Em dado momento ele fala:

Discordo da opinião, tantas vezes repetida, de que o século XXI verá um mundopentapolar – Estados Unidos, Japão, Europa, União Soviética e China. Os Estados Unidos, provavelmente, conseguirão recuperar-se e continuarão na liderança. A Europa oriental e a União Soviética, no entanto, terminarão como parte da rede mundial de tecnologia japonesa.

Depois ele tenta diminuir a URSS e a China (até porque o cara é ufanista e a China era um grande rival do Japão), mas já existia no mundo essa idéia. A Europa ele colocou como controle da Alemanha, no que acertou. E também acertou na recuperação dos EUA.

Na década de 90 muita gente já supunha esse crescimento e no meio da década de 90 ele virava realidade. A partir de 99 já era certeza que a economia chinesa se tornaria enorme. Poucos anos depois (lembro de um prof. de Geografia do ensino médio batendo nessa tecla) já havia a idéia que a China se tornaria não apenas grande, mas a maior economia do mundo.

Por curiosidade, a China passou o PIB do Brasil em 1995. Naquele ano o Brasil era o oitavo PIB do mundo (na década anterior a isso o Brasil oscilava em 10, 11 no mundo). Em 2002 o Brasil já era apenas o décimo terceiro PIB do mundo (enquanto a China era o quinto).

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Eu estava brincando com uns dados aqui, já achei erros nesses dados então não dá para levar como 100% certo, mas em geral eles servem para dar uma idéia do panorama.

Exportações Brasileiras para EUA e China

Para os EUA:

1995 - 18%

1999 - 23%

2002 - 25%

2007 - 14.9%

2010 - 10%

Para a China:

1995 - 2.7%

1999 - 1.5%

2002 - 4.1%

2007 - 6.6%

2010 - 14.9%

Ao menos por esses números é possível ter uma idéia que a dependência do Brasil dos EUA realmente crescia e que não apenas a China cresceu como o Brasil diversificou um pouco mais seus parceiros comerciais (embora de lá para cá a China tenha crescido ainda mais até porque o ferro pesa bastante depois de 2007).

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Thales, oportunamente eu vou debater aqui ideias sobre a educação. Vamos discutir isso ainda, meu colega.

------

Salvador, só pra lembrar que a China também é um parceiro comercial dos EUA.
Os Americanos talvez sejam os maiores importadores de produto Chinês.

Eles também são parceiros comerciais.

Não se iludam que o Brasil se aproximou da China e se afastou dos EUA....

Outra coisa. É importante notar que essa relação Brasil/EUA não é só boa para a gente, por meio das nossas exportações. Os americanos ganham muito dinheiro com a gente.

Ou seja, o governo petista nunca foi uma ameaça para os americanos (claro que eles ficam de olhos abertos, mas é a característica do governo americano). Quando o PT chegou ao poder, os Americanos não ficaram preocupados com um "governo de esquerda".

Enfim, essa observação do meu post foi porque eu senti um pouco daquele mito do discurso de esquerda, dos "americanu" serem inimigos... resquícios da bipolaridade mundial em tempos de guerra fria.

----------

Douglas, vale a mesma coisa que eu disse pro Salvador.

E mais, se aproximar do mercado europeu não traz muitos benefícios econômicos mesmo... a maioria dos países estão todos quebrados.

Essa atuação internacional do Brasil na África se assemelha mais a uma média com a ONU, até porque o Brasil pleiteia ser membro permanente no Conselho de Segurança. Diferente dos "investimentos" na América Latina, esses sim, de caráter ideológico.

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Douglas, vale a mesma coisa que eu disse pro Salvador.

E mais, se aproximar do mercado europeu não traz muitos benefícios econômicos mesmo... a maioria dos países estão todos quebrados.

Essa atuação internacional do Brasil na África se assemelha mais a uma média com a ONU, até porque o Brasil pleiteia ser membro permanente no Conselho de Segurança. Diferente dos "investimentos" na América Latina, esses sim, de caráter ideológico.

Só que não. Se você mesmo diz que os europeus estão quebrados, continuamos precisando diversificar e abrir novos mercados. Há anos não só a África do Sul como outros países africanos são vistos como esses novos mercados, à medida que os governos de cada um vão conseguindo se organizar, vão passar a ter demandas que podemos suprir.

Mas a questão da crítica pelo Brasil não estreitar relações com os europeus era pré-crise. Talvez ainda no primeiro governo Lula. Era válido buscar isso mas não teria o mesmo efeito já que Alemanha e França não teriam demanda de quase nada nosso e os outros seriam quase irrelevantes na comparação com a China.

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Thales, oportunamente eu vou debater aqui ideias sobre a educação. Vamos discutir isso ainda, meu colega.

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Salvador, só pra lembrar que a China também é um parceiro comercial dos EUA.

Os Americanos talvez sejam os maiores importadores de produto Chinês.

Eles também são parceiros comerciais.

Não se iludam que o Brasil se aproximou da China e se afastou dos EUA....

Outra coisa. É importante notar que essa relação Brasil/EUA não é só boa para a gente, por meio das nossas exportações. Os americanos ganham muito dinheiro com a gente.

Ou seja, o governo petista nunca foi uma ameaça para os americanos (claro que eles ficam de olhos abertos, mas é a característica do governo americano). Quando o PT chegou ao poder, os Americanos não ficaram preocupados com um "governo de esquerda".

Enfim, essa observação do meu post foi porque eu senti um pouco daquele mito do discurso de esquerda, dos "americanu" serem inimigos... resquícios da bipolaridade mundial em tempos de guerra fria.

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Douglas, vale a mesma coisa que eu disse pro Salvador.

E mais, se aproximar do mercado europeu não traz muitos benefícios econômicos mesmo... a maioria dos países estão todos quebrados.

Essa atuação internacional do Brasil na África se assemelha mais a uma média com a ONU, até porque o Brasil pleiteia ser membro permanente no Conselho de Segurança. Diferente dos "investimentos" na América Latina, esses sim, de caráter ideológico.

Os americanos não são inimigos do Brasil. Se sentiu isso, sentiu errado.

A dependência crescente da economia dos EUA para o qual o Brasil caminhava que era um negócio preocupante (como o crescimento da importância da China também preocupa). Se essa dependência continuasse como crescendo, como será que teria sido o quadro na crise de 2009?

O que eu destaquei ali em 2007 foi justamente que o Brasil diversificou sem exatamente transferir dos EUA diretamente para a China (ainda destaquei que muito do que pesou e pesa pela China é o ferro).

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Os americanos não são inimigos do Brasil. Se sentiu isso, sentiu errado.

A dependência crescente da economia dos EUA para o qual o Brasil caminhava que era um negócio preocupante (como o crescimento da importância da China também preocupa). Se essa dependência continuasse como crescendo, como será que teria sido o quadro na crise de 2009?

O que eu destaquei ali em 2007 foi justamente que o Brasil diversificou sem exatamente transferir dos EUA diretamente para a China (ainda destaquei que muito do que pesou e pesa pela China é o ferro).

Salvador,essa parte do inimigo eu tava me referindo ao comentário do Lowko... fiquei com essa sensação no post dele.

No seu, não.

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Cara, mas não vejo essa aproximação da China como um "rompimento" com os EUA.

Essa diversidade de investimentos acontece pelos próprios EUA.

Aliás, a maior relação comercial existente do mundo é justamente entre os EUA e China. Na prática, atualmente, um depende do outro.

Então veja que, indiretamente, a relação comercial Brasil/China é interessante para o próprio EUA.

Douglas, não consigo visualizar essa relação do Governo PSDB x PT com o mercado Europeu.

Editando: vendo aqui com mais calma, li que o Salvador falou justamente isso, que o Brasil investiu na China sem diminuir os investimentos nos EUA.

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Visitante João Gilberto

Eu comentei lá no tópico do PT, mas acho que cabe mais aqui:

Só digo uma coisa aos que pretendem votar em Aécio, mais que em relação a Eduardo Campos e não entendam como campanha do medo, é um fato que precisa ser considerado: governar um país, tendo o PT como oposição ferrenha, vai ser o inferno na terra! Se a campanha oposicionista não for feita de forma a apaziguar essa polaridade, um possível futuro governo de oposição vai ser quase que IMPRATICÁVEL! A quantidade de PTistas ou mesmo esquerdistas (porque oposição ao PT não significa apoio a Aécio) presentes na Câmara e no Senado hoje, são de fazer qualquer presidente de "direita" ficar a deriva no governo.

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Eu comentei lá no tópico do PT, mas acho que cabe mais aqui:

Só digo uma coisa aos que pretendem votar em Aécio, mais que em relação a Eduardo Campos e não entendam como campanha do medo, é um fato que precisa ser considerado: governar um país, tendo o PT como oposição ferrenha, vai ser o inferno na terra! Se a campanha oposicionista não for feita de forma a apaziguar essa polaridade, um possível futuro governo de oposição vai ser quase que IMPRATICÁVEL! A quantidade de PTistas ou mesmo esquerdistas (porque oposição ao PT não significa apoio a Aécio) presentes na Câmara e no Senado hoje, são de fazer qualquer presidente de "direita" ficar a deriva no governo.

Acho muita inocência da sua parte achar que esse bipolaridade que está na mídia existe na prática. A "base aliada" do PT é base aliada de qualquer um que estiver no poder. No Brasil não existe diferenças ideológicas entre os partidos, são apensas diferentes bandeiras para os mesmos interesses. Money talks. Qualquer partido muda de posição política em um piscar de olhos se ganhar um ministério. Isso se chama partidarismo de coalização.

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Visitante João Gilberto

Acho muita inocência da sua parte achar que esse bipolaridade que está na mídia existe na prática. A "base aliada" do PT é base aliada de qualquer um que estiver no poder. No Brasil não existe diferenças ideológicas entre os partidos, são apensas diferentes bandeiras para os mesmos interesses. Money talks. Qualquer partido muda de posição política em um piscar de olhos se ganhar um ministério. Isso se chama partidarismo de coalização.

...cara tu tinha quantos anos na época que o PT era oposição?! Acredite em mim ou pode perguntar aos teus pais ou alguém que tenha acompanhado. O PT quando ainda era um partido "pequeno" fazia estrago como oposição, imagina como maioria?! Com o PSB esse diálogo ainda é possível, mas com o PSDB não, nem sonhe.

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Douglas, não consigo visualizar essa relação do Governo PSDB x PT com o mercado Europeu.

Mas eu falei justamente que essa relação não existiu e que o PT foi criticado por isso. Como se tivessem ido pro lado da China por opção e não porque era um mercado enorme que não estava sendo usado.

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Gilberto, como oposição o PT vai fazer o que sempre fez: ser contra tudo e todos.

Nem que depois no poder façam a mesma coisa.

Não vejo isso como um risco. Por mais que o PT seja um grande partido atualmente, boa parte da base aliada se debanda para onde estar o poder mesmo, e o impacto oposicionista diminui significativamente.

Mas eu falei justamente que essa relação não existiu e que o PT foi criticado por isso. Como se tivessem ido pro lado da China por opção e não porque era um mercado enorme que não estava sendo usado.

Cara, mas não me recordo dessa crítica por escolher a China como parceira comercial, e nem por não ter se "aproximado" da Europa (pode ter acontecido, mas eu não lembro). Até porque a opção pela China é algo inevitável. Os EUA optaram por eles também. Aliás, o mundo todo...

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Cara, mas não me recordo dessa crítica por escolher a China como parceira comercial, e nem por não ter se "aproximado" da Europa (pode ter acontecido, mas eu não lembro). Até porque a opção pela China é algo inevitável. Os EUA optaram por eles também. Aliás, o mundo todo...

A crítica era mais na linha de que o Brasil estaria se alinhando com regimes autoritários por ideologia do que pelo retorno.

Tentei achar algo específico sobre isso mas acabei foi trombando com algo mais recente, e talvez até mais relevante pra discussão sobre eleições: http://www.ptmt.com.br/site/?p=3518

Tenho agora que procurar declarações do Aécio sobre o Mercosul pra ver se confere mas dado o que já tinha ouvido sobre a suposta necessidade de negociar acordos de livre comércio com EUA e UE separadamente, não está tão longe disso.

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A crítica era mais na linha de que o Brasil estaria se alinhando com regimes autoritários por ideologia do que pelo retorno.

Tentei achar algo específico sobre isso mas acabei foi trombando com algo mais recente, e talvez até mais relevante pra discussão sobre eleições: http://www.ptmt.com.br/site/?p=3518

Tenho agora que procurar declarações do Aécio sobre o Mercosul pra ver se confere mas dado o que já tinha ouvido sobre a suposta necessidade de negociar acordos de livre comércio com EUA e UE separadamente, não está tão longe disso.

Acho que o alinhamento com a China não faz parte dessa crítica. Até porque o comunismo chinês se distancia muito da visão ideológica vigente na América Latina.

Mas ainda assim a crítica nessa linha é pertinente. Basta ver os "investimentos" brasileiros em Cuba, Venezuela...

Sobre o Mercosul, sem entrar no mérito de suas vantagens/desvantagens, é manifesto o caráter ideológico existente no bloco.

Confesso que não sei a visão do Aécio sobre o tema, mas em princípio uma política de mais distanciamento do Mercosul não necessariamente precisa ser encarado como algo para criar pânico.

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Confesso que não sei a visão do Aécio sobre o tema, mas em princípio uma política de mais distanciamento do Mercosul não necessariamente precisa ser encarado como algo para criar pânico.

Mas então, eu acho que é um tema interessante, principalmente se baterem os dados de exportação de manufaturados porque se afastar desse mercado e ao mesmo tempo abrir a fronteira pra industrializados de fora parece um grande tiro no pé.

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...cara tu tinha quantos anos na época que o PT era oposição?! Acredite em mim ou pode perguntar aos teus pais ou alguém que tenha acompanhado. O PT quando ainda era um partido "pequeno" fazia estrago como oposição, imagina como maioria?! Com o PSB esse diálogo ainda é possível, mas com o PSDB não, nem sonhe.

Outros tempos João, o PT não ganharia nada voltando a ser o rebelde sem causa. E mesmo que você esteja certo, o PT sozinho faria o que? Ou você acha que toda a base aliada o apoiaria nisso?

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Bom, o tópico é sobre Aécio e Eduardo...

mas eu vou comentar sobre o PT porque o cara acima mencionou sobre "não adianta nada ser partido rebelde sem causa", pois bem, o PT é o tipo de partido que (tenta) concilia direita e esquerda em seu governo, e não tem uma proposta de rebeldia.

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Bom, o tópico é sobre Aécio e Eduardo...

mas eu vou comentar sobre o PT porque o cara acima mencionou sobre "não adianta nada ser partido rebelde sem causa", pois bem, o PT é o tipo de partido que (tenta) concilia direita e esquerda em seu governo, e não tem uma proposta de rebeldia.

rsrs

Acho que esse partido que você tá falando é o PMDB, que até hoje ninguém sabe se é de Direita, de Esquerda, pró-democracia, pró-ditadura...

Partido com posição de conveniência...

hahaha

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Por que o Aécio resolveu que tem que ser presidente?

Eu desconfio de convicções que tentam ganhar voto. Gosto de convicções que tenham intenções de ajudar o Brasil sem ganhar nada em troca.

O PMDB é o Partido do Movimento Democrático Brasileiro e, como tal, envolve muitas coisas. Vou te mostrar o que é Movimento Democrático Brasileiro.

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