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Aécio Neves e Eduardo Campos


Eucks

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AHEUYAHEUAHEUAHEUAHEUAEUAHEUAEUHAUEHAUEHAUHEUAHEUHA

Sério, deveriam capar o autor dessa "brilhante" ideia.

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Não, não. Não há quem acredite que o Lula melhorou, por capacidade própria, a qualidade de vida da população. Até porque isso não faria sentido. Quem personaliza um governo ou usa figura de linguagem ou tem pouca instrução, o que, na prática, não faz diferença, já que ambos se referem ao governo e não à pessoa.

Mas isso também não descaracteriza o governante. Afinal, como você disse, a função é de liderança, e o líder aloca, com frequência dando diretrizes, claro que sob diversas pressões - dentro e fora do partido, e mesmo de certa linha específica do partido.

Apesar de ser relevante desmistificar a atuação de chefes políticos em determinadas contextos (a exemplo do FHC x Plano Real), é importante lembrar que o inverso também se aplica.

Não estou dizendo que alguém levantou essa hipótese aqui, mas esse é o tipo de argumento utilizado por ambos os lados, como exemplo, dizer que o Lula melhorou a qualidade de vida da população e etc.

Um chefe de Executivo tem muitas atribuições e na prática ele é uma mera figura de liderança.

Pra mim esse discurso é muito falacioso.

É o terrorismo político de situação, de que se houver mudanças haveria um rompimento com as questões favoráveis na atualidade.

Sou favorável às mudanças, acho saudável no atual contexto, até para haver um ponto de vista diferente na condução do governo brasileiro.

Vocês estão cofundindo as coisas.

O presidente tem parte nas políticas de governo sim. Só que naturalmente não é ele quem cria os programas/planos na maioria das vezes.

Por exemplo, no caso do Plano Real a política de governo era o controle da inflação. O Itamar repassou isso ao FHC que era seu ministro da fazenda e o FHC e esse contatou economistas que criaram o Plano Real. A grande questão é que não tem muita novidade em relação a essa política de governo porque os governos anteriores (Collor e Sarney) tinham o mesmo objetivo que era controlar a inflação, mas falharam por uma série de motivos (entre eles planos que deram errado).

Assim como a continuidade das políticas para controle da inflação (no governo seguinte) acima de qualquer outras coisas é coisa que passa pela escolha do presidente (no caso, o FHC). Ele definiu que isso era mais importante que qualquer outra coisa e resultou nos problemas que já citei.

Quando a Dilma define que educação é importante e que precisamos evoluir cientificamente é uma política de governo que tem o dedo dela. Como será esse aumento, como será a gestão do recurso, como será distribuída a verba dos projetos pela CAPES, o programa ciências sem fronteiras, etc. provavelmente não são criações dela.

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Mas isso também não descaracteriza o governante. Afinal, como você disse, a função é de liderança, e o líder aloca, com frequência dando diretrizes, claro que sob diversas pressões - dentro e fora do partido, e mesmo de certa linha específica do partido.

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Começou a implantação da ditadura, então.

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Visitante João Gilberto

...

...meu velho, pare de estragar o tópico que surgiu com a boa proposta de apresentar aos participantes os candidatos, suas posturas de gerenciamento, projetos de governo, etc etc com essa tabaquice de esquerda x direita.

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Bonito, conhecia pela versão do Brecht. Mas não.

Quem "conhece", sabe que os versos de Brecht vieram posteriormente a estes...

Estes são de Eduardo Alves da Costa, antes de Brecht escrever os deles.

(Y)

Ou seja, um inspirou o outro, não o contrário - como pode imaginar o "consciente comum".

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Só se Eduardo da Costa o escreveu até os 20 anos, a idade que tinha quando Brecht morreu.

Pelo que pesquisei, ambos se basearam num alemão, símbolo da resistência aos nazistas, Martin Niemöller:

"Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem protestasse".

Uma adaptação de Maiakóvski.

De qualquer modo, não faz diferença.

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Tem alguma fonte ou é só isso mesmo?

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O pior é que os caras lêem essas coisas no Facebook e acham o máximo. Igual a história do "avião do Lula", vieram pra cima de mim com essa história, quando eu falei que não era o FAB001 e que era o avião do sultão de Brunei ficaram quietos e nunca mais tocaram no assunto.

Hoje no restaurante tive que sair da mesa porque na mesa do lado uma família repetia todos os bordões do Facebook. Ou eu saía ou ia começar a questionar os caras para mostrar que eles não faziam idéia do que estavam falando...

O governo não é imune a críticas, pelo contrário, tem muita coisa para ser questionada. Inclusive a porra da Copa que tem 12 estádios e que colocou dinheiro em estádios desnecessários (como o Itaquerão e o Beira-rio). Mas se vai criticar, que o faça com propriedade...

Aliás, a maior demonstração de desaprovação que alguém poderia dar para a Copa do Mundo era deixar os estádios vazios, mas não...

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Só se Eduardo da Costa o escreveu até os 20 anos, a idade que tinha quando Brecht morreu.

Pelo que pesquisei, ambos se basearam num alemão, símbolo da resistência aos nazistas, Martin Niemöller:

"Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem protestasse".

Uma adaptação de Maiakóvski.

De qualquer modo, não faz diferença.

Bom, o poema de Niemoeller foi escrito em 1966...

Então, tem algum ponto sem nó nesta história...

Ah! Como o próprio Eduardo Alves da Costa já disse: ele tem toda a obra literária de Maiakóvski em casa, e desafia qualquer um a achar este poema lá.

"O psicanalista Roberto Freire incluiu em um livro dele e deu crédito ao russo e me colocou como tradutor. Mas já encomendei da França a obra completa do Maiakóvski. Quando alguém me questionar, entrego os cinco volumes e mando achar o poema lá."

Tá na Folha de São Paulo de 20 de Setembro de 2003...

Quanto a anterioridade do poema dele, ao de Brecht, é apenas uma constatação de que este leu o poema do brasileiro, que foi atribuído por engano ao Maiakóvski (pelo título que ele deu, provavelmente)...tanto que o nome do poema de Brecht é "Quando li Maiakóvski".

Não sou formado em literatura, mas foi o que me disseram o pessoal da literatura de uma Universidade Federal, algum tempo atrás...

Não tenho como provar nada, então, fica esse ponto de interrogação...

Mas, enfim, não faz tanta diferença...

A intenção era repassar a informação.

Ps. O poema inteiro do brasileiro:

Assim como a criança

humildemente afaga

a imagem do herói,

assim me aproximo de ti, Maiakósvki.

Não importa o que me possa acontecer

por andar ombro a ombro

com um poeta soviético.

Lendo teus versos,

aprendi a ter coragem.

Tu sabes,

conheces melhor do que eu

a velha história.

Na primeira noite eles se aproximam

e roubam uma flor

do nosso jardim.

E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem:

pisam as flores,

matam nosso cão,

e não dizemos nada.

Até que um dia,

o mais frágil deles

entra sozinho e nossa casa,

rouba-nos a luz e,

conhecendo nosso medo,

arranca-nos a voz da garganta.

E já não podemos dizer nada.

Nos dias que correm

a ninguém é dado

repousar a cabeça

alheia ao terror.

Os humildes baixam a cerviz:

e nós, que não temos pacto algum

com os senhores do mundo,

por temor nos calamos.

No silêncio de meu quarto

a ousadia me afogueia as faces

e eu fantasio um levante;

mas amanhã,

diante do juiz,

talvez meus lábios

calem a verdade

como um foco de germes

capaz de me destruir.

Olho ao redor

e o que vejo

e acabo por repetir

são mentiras.

Mal sabe a criança dizer mãe

e a propaganda lhe destrói a consciência.

A mim, quase me arrastam

pela gola do paletó

à porta do templo

e me pedem que aguarde

até que a Democracia

se digne aparecer no balcão.

Mas eu sei,

porque não estou amedrontado

a ponto de cegar, que ela tem uma espada

a lhe espetar as costelas

e o riso que nos mostra

é uma tênue cortina

lançada sobre os arsenais.

Vamos ao campo

e não os vemos ao nosso lado,

no plantio.

Mas no tempo da colheita

lá estão

e acabam por nos roubar

até o último grão de trigo.

Dizem-nos que de nós emana o poder

mas sempre o temos contra nós.

Dizem-nos que é preciso

defender nossos lares,

mas se nos rebelamos contra a opressão

é sobre nós que marcham os soldados.

E por temor eu me calo.

Por temor, aceito a condição

de falso democrata

e rotulo meus gestos

com a palavra liberdade,

procurando, num sorriso,

esconder minha dor

diante de meus superiores.

Mas dentro de mim,

com a potência de um milhão de vozes,

o coração grita - MENTIRA!

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Sim, sim, obrigado pela informação. Nem sabia da existência desse cara. Quando eu fui atrás, li essa entrevista na Folha. Meu ponto é que Brecht não pode ter escrito depois do Eduardo Costa, a não ser que este tenha escrito o poema até os vinte anos, idade que tinha quando Brecht morreu (1956). Saímos bastante do tópico, mas tudo bem. hehhe

Pelo que pesquisei, o texto de Niemoller é da II Guerra Mundial ou pouco antes, sendo 66 o ano em que ganhou o Nobel da paz. O alemão se baseou num poema de Maiakóvski, assim como Brecht se baseou no russo ou em Niemoller, assim como Costa se baseou em qualquer um dos três. Não há cópia - é, como li, um tema sempre visitado na história da humanidade.

Vale a leitura: http://www.jornaldepoesia.jor.br/autoria1.html

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Sim, sim, obrigado pela informação. Nem sabia da existência desse cara. Quando eu fui atrás, li essa entrevista na Folha. Meu ponto é que Brecht não pode ter escrito depois do Eduardo Costa, a não ser que este tenha escrito o poema até os vinte anos, idade que tinha quando Brecht morreu (1956). Saímos bastante do tópico, mas tudo bem. hehhe

Pelo que pesquisei, o texto de Niemoller é da II Guerra Mundial ou pouco antes, sendo 66 o ano em que ganhou o Nobel da paz. O alemão se baseou num poema de Maiakóvski, assim como Brecht se baseou no russo ou em Niemoller, assim como Costa se baseou em qualquer um dos três. Não há cópia - é, como li, um tema sempre visitado na história da humanidade.

Vale a leitura: http://www.jornaldepoesia.jor.br/autoria1.html

Sim, sim!

Claro, não importa quem leu o que de quem - e copiou.

Eu só queria passar a informação da ideia pro pessoal...

Mas, enfim:

Já que o papo aqui é Aécio Neves e Eduardo Campos...

Eu tenho tentado, ao máximo, não entrar no debate demagogo contra os favoráveis à situação - por já saber quais são os "argumentos fundados".

Mas gostaria de uma resposta das mentes mais amenas:

Quais foram os MÉRITOS da administração da situação nos 12 (doze) anos no poder?!

O que ocorreu que foi, de fato, baseado em atitudes do PT?!

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é todo dia uma onda de chorume nas redes sociais, de um lado o pessoal do PT de outro os pseudo-fascistinhas.

Vão tudo tomar no cu.

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Contenção do processo de privatização desenfreada, elevação do peso político do Brasil e expansão dos parceiros econômicos (um cidadão chegou a dizer que se o Brasil não quisesse vender pros EUA, teria de vender pra Antártida), política de redução de desigualdades, dentro do possível (aumento real do salário mínimo, políticas sociais, etc), geração de empregos, programas indutores infra-estruturais, aumento do investimento em educação (de 3,5 em 2000, após a crise, para 5,5 em 2009 e 6,1 em 2013), aumento brutal dos investimentos no Ensino Superior.

Todas são decorrentes da situação favorável encontrada pelo governo Lula, mas foram baseadas em atitudes de seu governo (e parte do da Dilma).

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Contenção do processo de privatização desenfreada, elevação do peso político do Brasil e expansão dos parceiros econômicos (um cidadão chegou a dizer que se o Brasil não quisesse vender pros EUA, teria de vender pra Antártida), política de redução de desigualdades, dentro do possível (aumento real do salário mínimo, políticas sociais, etc), geração de empregos, programas indutores infra-estruturais, aumento do investimento em educação (de 3,5 em 2000, após a crise, para 5,5 em 2009 e 6,1 em 2013), aumento brutal dos investimentos no Ensino Superior.

Todas são decorrentes da situação favorável encontrada pelo governo Lula, mas foram baseadas em atitudes de seu governo (e parte do da Dilma).

Bom, se formos considerar isto, temos que admitir o seguinte:

Os Governos da década de 90 pegaram uma país com uma crise inflacionária na casa dos 5 (cinco) dígitos anuais...

Além de pegar crises econômicas nos países emergentes pela seca de DÓLAR nestes (claro, pressupondo que as pessoas saibam que o Brasil é um país emergente).

Neste "modo de pensar", é possível admitir que os governos da década de 90 foram muito mais eficientes que os da primeira década do século XXI?!

Ps. O aumento do PIB, a condição de financeira das pessoas e os investimentos (quando se fala em investimentos, fala em dinheiro público. O dinheiro público aumentou. Mas aumentou como?! De onde vieram estes aumentos do recebimento [ou arrecadação, como quiser chamar] do Governo, que permitiram que se investisse mais?!) aconteceriam de "forma natural" pelo que se desenhava pela economia do país. E foi impulsionada pelo "boom" de commodities, "encharcamento" de dólares no país e sua consequente valorização do real (só a título de informação econômica: apenas O SIMPLES FATO do real ter se valorizado a 1,4 em 2008, é motivo suficiente para que o PIB de 2002 fosse multiplicado por 6 (seis!) no seu valor em USD)

Ou seja, aconteceriam COM ou SEM PT.

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Facebook eh uma verdadeira merda de coisa, mas as vezes da pra achar um debate maneiro em grupos de universidade. Sabendo diferenciar as coisas. Não existe nada pior q soltar bosta, e receber uma resposta e levar um curtir no comentário sem fundamentar a opinião

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O que aconteceria com ou sem o PT é a situação internacional favorável. Mas se isso fosse tudo, bastaria sentar e assistir as decisões óbvias de qualquer governo. Os governos da década de 90 tinham um inimigo premente, a inflação. Mas só. Quando se ataca apenas um problema, a "eficiência" é mais visível. O PT lidou com a desigualdade, o desemprego, o péssimo padrão de vida, o sucateamento da máquina pública, etc. No último inclui-se o que o Salvaro sempre lembra quando o assunto é FHC, sucateamento do ensino superior.

O aumento da arrecadação de forma nenhuma significaria o aumento dos gastos públicos da forma que se deu. E nem toda a situação internacional poderia ser aproveitada como foi. Tivemos uma expansão do mercado externo fruto da procura desses mercados, a dizer, afastamento do mercado estadunidense (onde entra a frase que citei no post anterior), a negação completa da ALCA, entre outros. Os gastos públicos, por sua vez, poderiam ter tomado o mesmo rumo que tomaram durante o regime militar, onde a renda se concentrou, o salário foi arrochado, etc.

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O que aconteceria com ou sem o PT é a situação internacional favorável. Mas se isso fosse tudo, bastaria sentar e assistir as decisões óbvias de qualquer governo. Os governos da década de 90 tinham um inimigo premente, a inflação. Mas só. Quando se ataca apenas um problema, a "eficiência" é mais visível. O PT lidou com a desigualdade, o desemprego, o péssimo padrão de vida, o sucateamento da máquina pública, etc. No último inclui-se o que o Salvaro sempre lembra quando o assunto é FHC, sucateamento do ensino superior.

O aumento da arrecadação de forma nenhuma significaria o aumento dos gastos públicos da forma que se deu. E nem toda a situação internacional poderia ser aproveitada como foi. Tivemos uma expansão do mercado externo fruto da procura desses mercados, a dizer, afastamento do mercado estadunidense (onde entra a frase que citei no post anterior), a negação completa da ALCA, entre outros. Os gastos públicos, por sua vez, poderiam ter tomado o mesmo rumo que tomaram durante o regime militar, onde a renda se concentrou, o salário foi arrochado, etc.

Então os rumos tomados pelo PT seguiram o mesmo raciocínio da "esquerda soft" do PSDB, correto?!

Então qual a diferença entre eles?!

Eu juro que eu vejo uma população que acha que o PSDB é de Direita (eu sou centro-direita, e o PSDB é meu oposto - o "centro-esquerda").

Não vou entrar no mérito do que você disse sobre afastamento dos EUA, ALCA, nem nada disso, pois não é o que estou me propondo a fazer.

O que estou me propondo a fazer é: tentar tirar da cabeça de algumas pessoas, que o PT foi o "pai" do avanço (sim, avanço! Tivemos avanços nos últimos 12 anos - durante o Governo PT)...quando o que vejo como maior mérito do PT, foi ter seguido as linhas econômicas que herdou (e, os mais esquerdistas, odeiam o PT justamente por esta "traição").

Lógico, que se tivesse tido um partido da extrema esquerda (como o PT se dizia anos antes de 2002) ou de extrema direita, os resultados seriam outros quanto aos reflexos deste "boom" que tivemos - e teriamos, independente do PT, na sociedade.

Mas o que o PT fez, foi apenas "mais do mesmo". Ou seja, não vejo o PT com a idolatria que as pessoas vêem, nem o PSDB como o demônio que foi vendido pela visão do próprio PT. Nem vejo o PT como o demônio que nossa Direita quer fazer crer que seja - embora a Dilma tenha feito muitas cagadas, e isso é fato. Ou seja, não compro a marketagem de nenhum dos dois partidos.

Não vou discutir a questão do FHC e "privatizações", "sucateamento do ensino superior", pois nem considero isto argumentos válidos.

A gente tinha um país que começava a se reestruturar e não tinha DINHEIRO! A maior crise dos países emergentes da década de 90 era a seca de Dólares! (e aquela crise era muito pior pro Brasil na situação, do que a crise de 2008, que embora tivesse alguns reflexos por aqui, foi uma crise dos países desenvolvidos, não uma crise nos países subdesenvolvidos)

Logo, não posso cobrar um governo pelo que não podia ter feito. Mas, cobro do PT, já que havia o dinheiro, mas não foram feitas algumas coisas.

EDIT: Acho engraçado quando dizes que na década de 90 nos SÓ tinhamos o problema da inflação pra resolver. Tem certeza que era um probleminha simples?! Que era "só"?! Este fenômeno nunca antes acontecido em outro lugar, conhecido como "inflação tupiniquim"?!

A inflação em 90 era de 5 (cinco!) dígitos!! E, após o plano real, nunca passou de 2 (dois) dígitos...(aqui, vale ressaltar que o PT foi contra o plano Real, apenas como apontamento histórico, já que o PT de hoje não é o PT da década de 90). Lembrando, não entro na questão de quem foi o "pai" do Real, pois não compro esta ideia, tanto quanto não compro a ideia de que existe um "pai" pra melhora do país.

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Então os rumos tomados pelo PT seguiram o mesmo raciocínio da "esquerda soft" do PSDB, correto?!

Então qual a diferença entre eles?!

Eu juro que eu vejo uma população que acha que o PSDB é de Direita (eu sou centro-direita, e o PSDB é meu oposto - o "centro-esquerda").

Não vou entrar no mérito do que você disse sobre afastamento dos EUA, ALCA, nem nada disso, pois não é o que estou me propondo a fazer.

O que estou me propondo a fazer é: tentar tirar da cabeça de algumas pessoas, que o PT foi o "pai" do avanço (sim, avanço! Tivemos avanços nos últimos 12 anos - durante o Governo PT)...quando o que vejo como maior mérito do PT, foi ter seguido as linhas econômicas que herdou (e, os mais esquerdistas, odeiam o PT justamente por esta "traição").

Lógico, que se tivesse tido um partido da extrema esquerda (como o PT se dizia anos antes de 2002) ou de extrema direita, os resultados seriam outros quanto aos reflexos deste "boom" que tivemos - e teriamos, independente do PT, na sociedade.

Mas o que o PT fez, foi apenas "mais do mesmo". Ou seja, não vejo o PT com a idolatria que as pessoas vêem, nem o PSDB como o demônio que foi vendido pela visão do próprio PT. Nem vejo o PT como o demônio que nossa Direita quer fazer crer que seja - embora a Dilma tenha feito muitas cagadas, e isso é fato. Ou seja, não compro a marketagem de nenhum dos dois partidos.

Não vou discutir a questão do FHC e "privatizações", "sucateamento do ensino superior", pois nem considero isto argumentos válidos.

A gente tinha um país que começava a se reestruturar e não tinha DINHEIRO! A maior crise dos países emergentes da década de 90 era a seca de Dólares! (e aquela crise era muito pior pro Brasil na situação, do que a crise de 2008, que embora tivesse alguns reflexos por aqui, foi uma crise dos países desenvolvidos, não uma crise nos países subdesenvolvidos)

Logo, não posso cobrar um governo pelo que não podia ter feito. Mas, cobro do PT, já que havia o dinheiro, mas não foram feitas algumas coisas.

EDIT: Acho engraçado quando dizes que na década de 90 nos SÓ tinhamos o problema da inflação pra resolver. Tem certeza que era um probleminha simples?! Que era "só"?! Este fenômeno nunca antes acontecido em outro lugar, conhecido como "inflação tupiniquim"?!

A inflação em 90 era de 5 (cinco!) dígitos!! E, após o plano real, nunca passou de 2 (dois) dígitos...(aqui, vale ressaltar que o PT foi contra o plano Real, apenas como apontamento histórico, já que o PT de hoje não é o PT da década de 90). Lembrando, não entro na questão de quem foi o "pai" do Real, pois não compro esta ideia, tanto quanto não compro a ideia de que existe um "pai" pra melhora do país.

Argumento mais coerente impossível. Parabéns.

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No espectro internacional, talvez não tenhamos nenhum partido puramente de direita a não ser o DEM, mas mesmo no nosso contexto o PSDB não chega perto da esquerda também. No máximo, pára no centro. Isso porque, se não chegam ao Estado mínimo, chegam bem perto disso enquanto todo espectro da esquerda vai pregar um Estado mais atuante, principalmente na economia, que é o que eles mais abominam.

E fiquei na dúvida se existem dados que provam que aqueles governos não poderiam ter feito mais. Os únicos que achei mostram inflação estável a partir de 1998 e houve muito investimento focando o mercado externo ao invés de infraestrutura e crescimento interno, que é justamente o que as críticas geralmente batem em cima.

http://www.ie.ufrj.br/aparte/pdfs/elianainfl.pdf

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No espectro internacional, talvez não tenhamos nenhum partido puramente de direita a não ser o DEM, mas mesmo no nosso contexto o PSDB não chega perto da esquerda também. No máximo, pára no centro. Isso porque, se não chegam ao Estado mínimo, chegam bem perto disso enquanto todo espectro da esquerda vai pregar um Estado mais atuante, principalmente na economia, que é o que eles mais abominam.

E fiquei na dúvida se existem dados que provam que aqueles governos não poderiam ter feito mais. Os únicos que achei mostram inflação estável a partir de 1998 e houve muito investimento focando o mercado externo ao invés de infraestrutura e crescimento interno, que é justamente o que as críticas geralmente batem em cima.

http://www.ie.ufrj.br/aparte/pdfs/elianainfl.pdf

Talvez seja por isso que eu até que vou com a cara dos Tucanos...

rsrs

Brincadeira.

Eu acredito em várias coisas, mas, nem convém dizer...

Tento me desprender da dialética "esquerda x direita", na maioria das vezes.

Dependendo do caso, da situação fática, histórica, um pouco pra lá, ou um pouco pra cá, é bom e necessário.

Sou contra apenas extremismos, fanatismos e essas coisas outras.

Daí meu gosto por conversar e discutir com o pessoal aqui do fórum, como o Salvaro, por exemplo, com o qual mais conversei até agora...

Ele tem um viés da esquerda?! Me parece óbvio. E por isso ele é melhor que eu, ou eu melhor que ele?! (nem vou discutir o mérito da questão de "melhor", que pra mim não tem razão de ser...enfim). Pra mim, a resposta é não.

Não acho certo algumas coisas da esquerda, como não acho certa algumas coisas da direita.

Não acho certas algumas coisas da situação, como não acho certas algumas coisas da oposição.

Acredite, já li e estudei bastante sobre a Bíblia e Marx, e com isso, aprendi a não gostar dos comunistas (não os militantes, mas os que exercem "poder" dentro do ideal comunista) e de religiosos (não as pessoas que creem e tem fé, mas os que exercem poder dentro de uma instituição religiosa)...

Mas isso é questão de gosto pessoal...E, com isso, não digo que aspectos das "religiões" e dos pensamentos voltados pra esquerda não sejam bons...

Falei, falei, falei, mas só expliquei situações pessoais - que era minha intenção neste momento.

Amanhã, quando tiver com a cabeça descansada, eu volto pra discutir os assuntos ainda aqui postos...gostei bastante dos nossos assuntos aqui...

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