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O Brasil em crise econômica


Ariel'

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Convenhamos, a enorme maioria dos que fizeram campanha pra Dilma são completamente contra "economia aberta" e acordo de livre comércio com os EUA. Por isso eu disse que estaria furioso -- votar em algo e receber (a promessa, né!?) o contrário.

 

Eu concordo se você disser "a maioria dos ideológicos que votaram na/fizeram campanha para Dilma". A maioria da população ou não sabe ou não liga para livre comércio.

 

Não me parece que uma abertura completa (sobretudo considerando países onde há mão-de-obra a custos baixíssimos como na China). Mas pior do que isso é um fechamento completo, nenhum país cresce assim mesmo tendo a possibilidade de produzir muitas coisas como o caso do Brasil, China ou EUA. Se o acordo de livre-comércio trouxer resultado positivo (e a tendência com os EUA é de vendermos mais do que comprarmos) sempre vai ser válido.

 

Fora que dois dos compradores do Brasil, Argentina e Venezuela, estão quebradaços. E no momento a China ainda está desacelerando...

 

E mesmo assim é bom tomar muito cuidado dada a desproporção entre a economia dos EUA e a brasileira. Por exemplo, na liberação aduaneira facilitada de empresas certificadas: o Brasil tem 5 empresas certificadas, os EUA 1100.

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Quem quer que o Brasil supere a crise procurará as formas reais de fazê-lo adequadamente e aumentando a educação de nosso povo. Sem entrar nessa fantasia de que trocar o governante funciona ou que a oposição não é parte do problema.(oposição é bom, mas quando a oposição é tão ou mais corrupta então não justifica colocá-la no lugar)

 

post-edit

encontrei isso:

 

 

BANCO MUNDIAL CONVIDA - Parceria Global para a Participação e Controle Social

 

Parceria Global para a Participação e Controle Social

(Global Partnership for Social Accountability – GPSA)

 

A Parceria Global para a Participação e Controle Social (GPSA , da sigla em inglês) realizará uma sessão de orientação com as Organizações da Sociedade Civil interessadas em apresentar propostas para a 3a Chamada Geral de Propostas, conforme documento em anexo. O evento acontecerá no dia 07 de julho, às 15h, no escritório do Banco Mundial em Brasília (SCN – Quadra 02 – Lote A. Edifício Corporate Financial Center, 7o andar) - Sala 117.

 

A sessão tem como objetivo tirar dúvidas dos participantes.

 

 

Sessão de orientação com a sociedade civil

 

Publico: Organizações da Sociedade Civil e representantes do Governo

Data: 7 de julho de 2015

Hora: 15h

Local: Escritório do Banco Mundial em Brasília (SCN – Quadra 02 – Lote A. Edifício Corporate Financial Center, 7o andar) - Sala 117.

 

MARKUZ CONFERE ISSO AÍ

nosso futuro depende de um bom desenvolvimento do tema que será tratado aí

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E vendo como as coisas tão que eu até fico feliz do Aécio ter perdido a eleição, toda essa bomba ia cair no colo do cara...

 

Cara, você merece ve-lo na presidência para ver o tanto que ele ia cagar em nosso país e não ia ter juíz que ia apitar as merdas que ele ia fazer.

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Cara, você merece ve-lo na presidência para ver o tanto que ele ia cagar em nosso país e não ia ter juíz que ia apitar as merdas que ele ia fazer.

Temos um vidente entre nós. 

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Vidente não, é conhecimento de caso.

 

Ele desviou dinheiro de Minas para comprar os carros de campanha dele pela Localiza Alguel de carros (todos iguaizinhos) utilizado na campanha.

O policial civil espalhou videos na época da campanha.

As corrupções dele e da oposição são abafadas.

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Vidente não, é conhecimento de caso.

 

Ele desviou dinheiro de Minas para comprar os carros de campanha dele pela Localiza Alguel de carros (todos iguaizinhos) utilizado na campanha.

O policial civil espalhou videos na época da campanha.

As corrupções dele e da oposição são abafadas.

Sério?

 

Então denuncie, tá esperando o quê?

 

MPF

 

MPMG

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Eu vou denunciar o quê? Quem denuncia é o policial civil:

https://www.youtube.com/results?search_query=policial+civil+aecio+neves

 

Se ele foi perseguido tantos anos por causa disso e nada foi para frente, o que você espera que aconteça ainda? É gente que simplesmente pensa que as leis são aplicadas apenas para o adversário.

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Sério?

 

Então denuncie, tá esperando o quê?

 

E tem uma coisa também: com o sobrecarregamento de denúncias ao MPF e não mudando de fato a nossa situação, o melhor caminho a seguir para evitar a corrupção na política é o Estado ter redes próprias para que o cidadão e a pessoa pública responsável pelas políticas públicas sejam abertos e transparentes sobre as questões que importam.

 

Não apenas o MPF deixaria de ser sobrecarregada com denúncias, mas também haveria mais Presença de Estado e provavelmente a política poderia ser melhor praticada com maior prosseguimento às questões que importam e menos denuncismo aos adversários, uma vez que não tendo como esconder o que se faz com a coisa pública, o debate aberto encontraria resoluções democráticas livres de decisões duvidosas e de interesses estritamente pessoais.

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http://app.folha.uol.com.br/#noticia/556420

 

Olha que beleza esse STF! E lembro de alguém me perguntando pq eu falei que eram todos corruptos e podres, iguais aos outros poderes.

MEU DEUS, MEU DEUS, MEU DEUS!!!!

Isso é praticamente um crime contra nós cidadãos, pqp!!!

É inacreditável a quantidade de benefícios que esses "caras" ganham.

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A notícia não abriu aqui. Mas se fala dos benefícios de juízes e companhia é inacreditável mesmo.

De acordo com o Fux e o Lewandowski, vc vai pagar pelo caixão do juiz, o enterro todo; vai pagar um valor de 10% do salário do juiz nos primeiros meses de cada filho que ele tiver, assim como vai bancar a educação do filho do juiz. Fora os 17 salários anuais que ele recebe, vai receber ainda auxílio moradia, transporte, alimentação. O salário base, que é de mais de 21 mil reais, vai acabar custando, com todos os salários extras e benefícios, pelo menos uns 60 mil reais por mês. 

 

Mas o pior mesmo é essa criação de 1 desembargador para 4 juízes. Criação de mil novos cargos de desembargador no país. Quem trabalha na área sabe que não existe um desembargador que trabalhe mais que 10 horas por semana. É triste isso.

 

 

Sem contar que juiz não pode mais ser preso e ir pra delegacia. Se um juiz matar e estuprar uma pessoa, ele não vai preso, minha gente! Nem em flagrante. 

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De acordo com o Fux e o Lewandowski, vc vai pagar pelo caixão do juiz, o enterro todo; vai pagar um valor de 10% do salário do juiz nos primeiros meses de cada filho que ele tiver, assim como vai bancar a educação do filho do juiz. Fora os 17 salários anuais que ele recebe, vai receber ainda auxílio moradia, transporte, alimentação. O salário base, que é de mais de 21 mil reais, vai acabar custando, com todos os salários extras e benefícios, pelo menos uns 60 mil reais por mês. 

 

Mas o pior mesmo é essa criação de 1 desembargador para 4 juízes. Criação de mil novos cargos de desembargador no país. Quem trabalha na área sabe que não existe um desembargador que trabalhe mais que 10 horas por semana. É triste isso.

 

 

Sem contar que juiz não pode mais ser preso e ir pra delegacia. Se um juiz matar e estuprar uma pessoa, ele não vai preso, minha gente! Nem em flagrante. 

 

Perderam a noção do ridículo.

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Maneiras de ganhar a vida no Brasil que diz adeus ao pleno emprego

 

HELOÍSA MENDONÇA | São Paulo | 7 JUL 2015 - 20:25 BRT

 

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Após a demissão, Nayra investiu o FGTS em uma franquia. / VICTOR MORIYAMA

 

Nayra, Marisete e Francisco Pedro, como milhares de brasileiros, perderam seus empregos da noite para o dia. O desemprego que chegou a 6,7% em maio (menos 250 mil postos de trabalho formais só neste ano) obrigou ao trio e a muitos outros a mudar seus planos de uma hora para outra, em meio a uma economia que prevê retração de 1,2% em 2015, a pior estimativa para o PIB em 25 anos. Cada um deles buscou alternativas diferentes para driblar a crise: um investiu o dinheiro do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) em uma franquia, outro migrou para a economia informal e o último deseja fazer o trajeto de migração inversa rumo a Pernambuco.

 

Nayra Marcula sentiu na pele as consequências dos cortes de mão de obra que o setor automotivo tem implementado – mais de 21.000 vagas já foram eliminadas nas montadoras desde o fim de 2013. Ela foi demitida, no fim do ano passado, de uma empresa de São Paulo que fabricava bancos de carros principalmente para a GM e a Volkswagen. “Eu e mais 30 pessoas fomos demitidas. A empresa tentou muito manter o pessoal, mas, com a queda nas vendas do setor, não tínhamos mais tantos pedidos”, conta Nayra, que trabalhava há quatro anos como analista de Recursos Humanos da empresa.

 

Dois meses após a demissão, foi a vez de seu namorado, Robson Yuki, entrar na lista dos cortes de uma empresa de construção civil, outro setor que está em maus lençóis por conta da fraca atividade econômica brasileira e dos desdobramentos da Operação Lava Jato. “Foi quando decidimos juntar forças, pegar os nossos dinheiros do FGTS e abrir uma franquia nova, a Panda (especializada em cafés, pão de queijo e petit gateau). Nunca almejei ter o meu próprio negócio, mas, após mandar dezenas de currículos, fazer entrevistas de emprego para diversas empresas e não ter nenhum retorno, não sobraram muitas opções”, explica.

 

O casal decidiu escolher uma franquia de investimento mais baixo (cerca de 60.000 reais) e optou pelo ramo de alimentação por julgar ser um setor que sofre menos com as oscilações da economia, já que é uma venda por necessidade e não compulsiva. “Abrimos a loja em abril em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, e, pelo menos, conseguimos pagar as contas em dia. Não temos funcionários e o bom é que vendemos lanchinhos rápidos, os valores não são caros”, explica Nayra que pretende recuperar o investimento em 1 ano e meio.

 

O gerente do Sebrae-SP, Arthur Achôa, explica que, em momentos de recessão econômica, o número de pessoas que decidem empreender por necessidade pessoal, como no caso do casal, aumenta um pouco. “A estimativa é que em São Paulo, de 10 pessoas que procuram a entidade, 3 estão nesta situação de desemprego”, explica. “Esse número oscila de acordo com o cenário econômico”, afirma. Achoâ ressalta também que a opção de investir em franquias é mais comum entre os que estão começando a empreender. “As franquias são um pouco mais seguras de darem retorno pois já possuem um estudo de mercado, já há um planejamento inicial”, explica.

 

Vivendo de bico

 

A onda recente de demissões nos mais diversos setores também faz com que trabalhadores que perderam seus empregos com carteira assinada passem a viver de bicos ou como autônomos. O trabalho por conta própria, na maioria dos casos com rendimento inferior a 2.000 reais por mês, representa hoje 18,4% de todas as ocupações nas principais cidades do Brasil. Já os trabalhadores sem carteira assinada no setor privado somam 8,5%, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE referente ao mês de maio.

 

O que se nota, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e da FGV, é que a desaceleração da economia também estaria alterando o ritmo de redução da informalidade do país. O Índice de Economia Subterrânea no Brasil, que mede o conjunto de atividades de bens e serviços que não são reportados ao governo, teve em 2014 queda de apenas 0,2 ponto porcentual em relação ao ano anterior, um recuo muito pequeno em relação aos outros anos.

 

“Não há como comprovar essa relação direta, mas numa situação de crise as pessoas precisam encontrar algum tipo de renda elas aceitarão trabalhos informais”, afirma Evandro Guimarães, Presidente Executivo do ETCO.

 

Marisete Santos, de 51 anos, foi uma das que migrou para o trabalho informal. Ela trabalhou 5 anos como terceirizada no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), na área de limpeza, e foi demitida, sem aviso prévio, com outros 20 funcionários por problemas financeiros da terceirizada. “Entrei em depressão, não achava emprego e decidi vender roupa na rua. Até agora, o que ganho aqui é parecido com o que ganhava antes. Compro tudo em atacado”, diz ela, dona de uma barraquinha em uma estação de metrô de São Paulo. Conta com a ajuda de outras cinco pessoas que não têm carteira assinada e diz que, nos últimos meses, tem percebido um aumento de vendedores informais na área em que trabalha.

 

De São Paulo para Pernambuco: migração inversa

 

Também há quem não acredite mais no sonho das grandes metrópoles, como São Paulo, e planeje o retorno a sua cidades de origem. É o caso do pernambucano Francisco Pedro da Silva, de 41 anos. Ele foi demitido há dois meses de uma gráfica na qual trabalhou por mais de 9 anos na capital paulista e escutou, como tantos outros brasileiros, a justificativa de corte de gastos. Agora, sem muitas perspectivas em São Paulo, ele pretende fazer o caminho inverso e voltar para o Nordeste após 23 anos.

 

“Cheguei aqui com 17 anos à procura de emprego e me mantive até então. Naquela época no nordeste, a situação era pior e a migração para cá era a única esperança de uma vida melhor. Percebo que as coisas mudaram. Já mandei currículos para várias empresas e nada. Ao que parece, tenho mais perspectivas na minha terra natal”, explica. O plano de Silva é investir parte das verbas que recebeu na hora demissão como indenização em um minimercado em Petrolina, em Pernambuco, ainda que os índices econômicos na região não estejam melhores que o do resto do país. Ele acredita que agora é o momento para ter o próprio negócio. “Estou me preparando, me capacitando para entender melhor as ideias do negócio. Minha principal pendência antes de ir é vender a minha casa, mas agora é a hora certa de voltar com a minha família para Pernambuco.”

 

EL PAÍS

 

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http://app.folha.uol.com.br/#noticia/556420

 

Olha que beleza esse STF! E lembro de alguém me perguntando pq eu falei que eram todos corruptos e podres, iguais aos outros poderes.

Virou piada. Como se juiz já não recebesse bem o suficiente (fora todas as regalias e gratificações e auxílios) para cumprir sua função.

 

Tem nem o que falar

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Entrei neste forum para resolver um problema a respeito de um update do fm 15 e vi este tópico. É legal ver num forum de futebol e afins um pessoal tão preocupado com a "crise" no Brasil. Aqui vão meus dois centavos a respeito do cenário político e econômico do Brasil.

 

Quando eu observo o cenário brasileiro, atual, não consigo enxergar crise. Ou não, pelo menos, este cenário apocalíptico noticiado na mídia e repercutido nos setores populares. É uma versão reducionista dos fatos, como se a história do Brasil tivesse começado em 1996. Se fizermos um corte no tempo a partir do início do Século XX, podemos notar que, os últimos 15 anos e um pouquinho, foram deste período, os anos de menor índice de instabilidades incisivas. Isto quer dizer que: o brasileiro de 35 anos atrás certamente teve experiências muito mais intensas de quedas e subidas que o brasileiro atual.

 

O que estou dizendo é que: rotular o nosso período atual no setor político e econômico (para aqueles que conseguem desassociar uma coisa da outra, eu por exemplo, não consigo), como crise, é uma visão no mínimo, anacrônica.

 

Se analisarmos o Brasil de 27 anos atrás (tomemos como referência o processo constituinte de 88), e analisarmos hoje, podemos verificar uma série de defasagens históricas no campo social e econômico foram superadas desde então, que foram o objetivo/resultado de uma nova abordagem do poder público sobre estas defasagens. Antes, elas eram vistas como naturais e permanentes, e que passou a ser encarada como problema pela nova ordem política no Brasil.

 

Neste cenário de ataque ao problema de defasagem histórica e social, devido às próprias características do cenário geopolítico globalizado atual, se configurou impossível, de uma perspectiva governista, se ater à uma pureza metodológica para tal. Isto significa que: a política internacional impede que o Brasil tome medidas de natureza puramente de esquerda (reformista ou revolucionária), ou de direita (política de austeridade e privatização do sistema financeiro), ficando assim, o país num meio termo que gera distorções nos resultados - nem a esquerda irá gostar muito do resultado, muito menos a direita, acostumada com a hegemonia sobre o poder público.

 

A ideia é: os problemas do Brasil (a fome, a falta de emprego, a baixa qualidade do emprego, o analfabetismo, a falta de um setor produtivo competitivo) não foram atacados da melhor maneira possível, mas da maneira (alegadamente) que era possível.E isto gerou problemas que nós podemos enxergar hoje (inflação, recessão). Porém, é impossível para mim, enxergar inflação ou aumento da dívida pública como um problema maior do que a miséria absoluta e a fome, por exemplo. Outros problemas, como a (revolta com a) corrupção, como os integrantes do poder público abusarem da máquina pública em benefício pessoal, ficaram evidentes, inclusive, de uma mitigação daqueles problemas históricos serem estirpados - se antes as pessoas se preocupavam com emprego, hoje podem enxergar outros problemas. Porém, pouco se fala que o governo do PT salvou vidas. Pouco se fala que o governo do PT tornou acessível o ensino superior à maioria da população.

 

Quanto à esta questão da recessão, encaro isso como uma decorrência do aumento dos investimentos do governo no campo social. Aumento de investimentos, que leva a aumento momentâneo das taxas de crescimento sob diversos indicadores distintos,  leva a aumento da dívida pública, que depois leva a uma sinuca de bico o governo: reduzir gastos da máquina pública e perder poder político interno, ou reduzir investimentos. Obviamente, o governo vai optar por reduzir investimentos e viver um novo dia pra lutar de novo. E isto leva a recessão. Porém, é necessário uma observação crítica da ideia de recessão. Já esta quem faz não sou eu, mas o recém renunciado ministro das finanças gregas, Yanis Varoufakis, um dos melhores economistas do mundo, uma pessoa que conhece tanto de economia liberal, neoliberal, que chega a doer.

 

 

"O Japão desmata e o PIB deles aumenta", "Cria-se um novo subúrbio e aumenta-se a pobreza. Porém, neste fenômeno, o PIB aumenta". "Se você for um alien de marte e analisar a experiência humana no planeta terra através do crescimento do PIB, você terá uma visão MUITO distorcida da experiência humana". Mas nadar contra a corrente e dizer "foda-se" ao crescimento econômico em prol de um desenvolvimento econômico, também não gera um resultado bom, "pois um retrocesso à idade das trevas em um país, também não é capaz de produzir resistência".

 

O que ele quer dizer, e que se aplica ao caso brasileiro: usar um modo intermediário para reduzir defasagens históricas e sociais,  apesar de não ser a melhor maneira para lidar com o problema, é muitas vezes a única maneira possível sem termos que lidar com problemas como o atraso tecnologico, o isolamento do mundo globalizado, e da própria fome.

 

E se pararmos para analisar os períodos de avanço econômico estrutural na história da humanidade, podemos observar que os mesmos problemas foram encarados por países como os EUA no período Jacksoniano. Eles tiveram que blindar economicamente os Estados Unidos, e contrariaram fortemente os interesses das elites comerciais americanas, para que os EUA pudessem ser independentes da indústria Inglesa e pudesse desenvolver a própria indústria, isto é, para afirmar um projeto político Liberal, os americanos apelaram para uma forte política de intervenção econômica estatal num momento transitório. No crash de 29 idem. A Inglaterra, compromissada com a revolução industrial, contrariou os interesses das elites agrárias da época, desapropriando as terras deles para que pudessem minerar carvão. 

 

E assim a história caminha. Para mim o que vivemos hoje não é crise, mas um momento transitóriointermediário, de um país colonial, para um país desenvolvido dentro do capitalismo. E estas distorções econômicas como inflação, recessão, ocorrem sempre nestes períodos transitórios. Não vejo crise.

 

Peço perdão pelo enorme texto, e fico feliz se você chegou até aqui. Acho sempre legal um lugar para expor seus próprios pensamentos e espero ter sido suficientemente claro e didático na exposição dos mesmos. Obrigado para quem deu atenção.

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Com corte de 75% em repasse, UFBA anuncia parada em pós-graduação

Universidade soltou comunicado dizendo que houve 75% de verba cortada.

Valor repassado saiu de mais de R$ 4 milhões para R$ 1.068.925.

 

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) anunciou que, devido à redução em 75% no repasse do Programa de Apoio à Pós Graduação (PROAP), irá suspender as atividades de pós-graduação. O comunicado foi postado na quinta-feira (9), no site oficial da instituição. Desde o dia 28 de maio, a UFBA está em greve e, segundo os sindicatos que representam os professores, sem perspectiva de retorno às aulas.

 

De acordo com a universidade, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Ministério da Educação (MEC), encaminhou ofício à Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação da UFBA informando a redução do valor.

 

Conforme o comunicado, o valor de repasse foi reduzido de R$4.275.700 para R$1.068.925. "Apenas os valores já empenhados ultrapassam significativamente esta dotação, atingindo R$2.023.721,72", informou a universidade por meio do comunicado.

 

Com os recursos do PROAP, são pagas passagens de professores externos para examinar bancas de mestrado e doutorado, passagens para alunos e docentes participarem de Congressos, tradução de artigos e manutenção de equipamentos, entre outros.

 

De acordo com a UFBA, a medida não tem "antecedentes na história recente da pós-graduação brasileira" e a instituição baiana encaminhou ofício à Diretoria da CAPES, solicitando o reexame da medida adotada. Em contrapartida, a universidade está suspendendo o empenho de novos valores de despesas "até um melhor esclarecimento da situação".

 

O G1 entrou em contato com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que ficou de emitir posicionamento sobre a questão na tarde desta sexta-feira (10).

 

Greve

As atividades de graduação e pós-graduação da UFBA estão paralisadas desde o dia 28 de maio. A greve está integrada com outras instituições federais de ensino em todo o país.

 

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), os docentes das universidades federais reivindicam melhores condições de trabalho, garantia de autonomia, reestruturação de carreira e valorização salarial de ativos e aposentados. Os professores também questionam os cortes nos orçamentos das universidades. Nos três primeiros meses do ano, o corte registrado foi de R$ 7,5 bilhões nas universidades. Confira aqui a lista completa de reivindicações.

 

O Ministério da Educação (MEC) afirmou que acompanha as negociações com o Ministério do Planejamento, responsável pela questão salarial, e que vai criar um grupo de trabalho para debatar as "questões conceituais da carreira". O MEC informou que a categoria teve reajuste em 2015 devido a um acordo de 2012.

"O Ministério da Educação atua no sentido de garantir os recursos de custeio necessários para o funcionamento das universidades e dos institutos federais. Dessa forma, serão preservados, integralmente, os limites para empenho no exercício de 2015 as despesas: dos Hospitais Universitários, das despesas com custeio de Assistência Estudantil; e das despesas com Residência Médica", informou.

 

Por conta do ajuste fiscal, o MEC afirmou que priorizou despesas de custeio das universidades e indicou ainda que o limite de empenho neste ano ficou maior em 4% em comparação aos valores empenhados de 2014 e em 20% se comparado pagos no referido ano. "Quanto às despesas com investimentos em 2015, elas terão um limite de empenho de 73% dos valores de investimento empenhados em 2014", informou.

 

G1

 

Não foi por falta de aviso, né!?

 

Enquanto isso, o Bolsa Empresário segue de pé: Lei que abre crédito de R$ 50 bilhões para o BNDES é sancionada

 

LAAAAAAAACRAAAAAAAAAAAA

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Crise? Que "crise"? Isso é conversa fiada.

 

É logico que existe uma crise econômica. O problema é fingir que não existem soluções e, ainda por cima, evitá-las. Mesmo que soluções daquelas de demorar a aparecer resultados contundentes. Mas é preciso acreditar na capacidade dos brasileiros de produzir software.

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É logico que existe uma crise econômica. O problema é fingir que não existem soluções e, ainda por cima, evitá-las. Mesmo que soluções daquelas de demorar a aparecer resultados contundentes. Mas é preciso acreditar na capacidade dos brasileiros de produzir software.

HAHAHAHHAHAHAH SABIA que no final ia ter uma groselhada, tava quase fazendo um comentário de boa, óbvio, mas de boa, e teve que cagar nisso aí. 

Enfim, a crise tá foda, dou graças a deus de ser programador, to na melhor fase da minha carreira, projetos a rodo, ganhando bem, contratando pra minha equipe à dedo enquanto outros setores da mesma empresa vem sofrendo cortes. 

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    • F J
      Por F J
      Pessoal esse ano não estarei disponibilizando de graça o arquivo.
      Eu tenho me dedicado há 15 anos à comunidade do FM, tanto no oficial quanto em MODs gratuitamente (sim a pesquisa não é paga), e tem sido cada vez mais penoso, maçante e com pouca recompensa, é muito fácil "roubar" arquivos disponibilizados e falar que foi você quem fez e ainda cobrar, já vi vários casos de gente usando coisas que eu fiz em seus MODs cobrados, eu realmente não me importava antes mas agora mudou.
      Estarei cobrando um valor simbólico, é quase uma vida de trabalho em cima disso e pela primeira vez decidi fazer algo do tipo.
      --
      Estou disponibilizando aqui um SAVEGAME degustação, nele está jogável somente a Série A com a database mínima, e as outras podem serem vistas para vocês testarem e se gostarem do que verem, podem entrar em contato comigo na DM que estarei repassando as informações de como adquirir o arquivo completo.
      ▶️ https://drive.google.com/file/d/1L4cN_JZZm5xih4QUdTaS3TGqvVgeCL4P/view?usp=sharing
      --
      Lembrando que A ÚNICA COISA EDITADA NO UPDATE É A SÉRIE D, todo o resto está igual ao jogo original e não dou suporte para coisas não relacionadas.
      É necessário estar com a última versão (no momento 24.3) do FM. Caso saia outras estarei adaptando e repassando a quem já adquiriu (ou em último caso devolvendo o dinheiro se não conseguir o funcionamento apropriado).
    • RafaelFS98
      Por RafaelFS98
      Olá pessoas, estou criando alguns adboards para deixar o FM mais imersivo, dou designer e já criei os adboards estáticos do campeonato, agr to criando os animados
      Gostaram? Queria saber se vcs contribuiriam para a criação de projeto focado em competições no Brasil, quem sabe nas americas
       
    • Kapiroto
      Por Kapiroto
      Olá, pessoal!
       
      Não sei mexer muito bem nas regras avançadas do editor do FM, mas na base da engenharia reversa (analisar o trabalho da concorrência e copiando a estrutura para meu arquivo), consegui fazer uma liga no brasil da seguinte forma:
       
      Séries A, B e C: ida e volta, pontos corridos, sobem 4 e descem 4.
       
      Série D: 4 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 2 últimos de cada grupo e classificam os oito primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as semifinais garante o acesso.
       
      Série E: 8 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 4 últimos de cada grupo e classificam os quatro primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as quartas de final garante o acesso.
       
      Já testei e está tudo direitinho. O único problema que eu preciso resolver para considerar tudo pronto é que na série D, por exemplo, o 1º colocado do grupo pela o 8º colocado do mesmo grupo no mata-mata, em vez do 1ª colocado do grupo A pegar o 8ª do B e assim vai.
       
      Se alguém puder me orientar sobre como solucionar isso, e não houver nenhuma objeção do pessoal que administra o fórum, posso disponibilizar o arquivo ainda hoje.
    • civilEN
      Por civilEN
      Estou criando uma base de dados do Brasil em formato real, com classificação da série D via estaduais, e com campeonatos amadores e de várzea, caso alguém puder ajudar, eu agradeceria muito
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      Brasil e Venezuela enfrentam-se hoje, 12 de outubro de 2023, às 21h30, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. 
      Escalações:


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