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Mulher é espancada até a morte em Guarujá por causa de boatos


Leoon

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Individualizar a culpa é dar crédito demais. No máximo aquela história contribuiu pra um revival de uma idéia que sempre existiu.

É um paradigma interessante.

Criticam quando a população é tratada como burra (que é), manipulada pelo governo e mídia para pensar que está tudo melhorando e a vida está boa no Brasil. Na tentativa de criar um rebanho de ovelhinhas inofensivas.

E criticam quando alguém expõe ideias mais fortes ao povo, pois acaba induzindo este povo burro a violência desnecessária.

Quem está certo e quem está errado? A população brasileira tem discernimento e decência/índole para julgar as verdades que a cercam? Ou é melhor esconder a verdade para evitar reações fora do controle como este linchamento absurdo por causa de uma boato na web?

Não acho que é questão de esconder a verdade e sim parar de vender opinião. Se cada órgão de imprensa se preocupasse apenas em levar informação, sem pender pra um lado nem pra outro, não seria tão ruim. O problema é quando começam a mostrar um monte de informação em detrimento de outras pra justificar uma posição política.

Pior ainda quando colocam um jornalista pra dar opinião, muitas vezes sem embasamento suficiente. Se querem criar um debate, que ao menos reúnam especialistas (com pontos de vista diferentes, se possível) e forneçam uma análise de verdade.

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A culpa não é completamente da Sheherazade, mas obviamente ela tem uma parcela. Aliás, nego pode não assistir SBT, mas tem internet e tem facebook, onde a grande maioria das coisas são compartilhadas.

Ou você acha que a grande maioria viu a "jornalista" do SBT falar ao vivo aquelas palavras, Salvaro? Obvio que não. Elas foram compartilhadas via redes sociais.

Só foi parar nas redes sociais por conta daqueles que são contra o que ela disse. Estes que espalharam a opinião dela, não ela em si, pois como disse o Salvaro, ninguém assiste esse jornal do SBT, aliás, muita gente até então nem sabia quem era essa mulher.

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Colocar a culpa de algo que sempre aconteceu Brasil a fora em um comentário de uma jornalista é muita cortina de fumaça, aliás o que mais tenho visto ultimamente é comentários de idiotas úteis do tipo "Põe na conta da Sheherazade".

Sério? Qual o problema dessas pessoas? Nego desconsidera toda a situação em que o país se encontra de descaso com a educação de base, segurança pública, código penal ultrapassado e ineficiente e por ai vai, pra dizer que este lamentável caso só aconteceu por conta de um comentário infeliz de uma jornalista? Então casos de linchamentos, seja de inocentes ou não, só passaram a acontecer depois do suposto episódio? E nem me venham dizer que aumentou ou algo parecido, não existe estudo estatístico algum por ai que comprove esta afirmação, no máximo o que pode ter ocorrido é a mídia carniceira ter passado a enfatizar mais por conta da repercussão.

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Ela nao teve culpa nisso, nada haver. Pra mim estão se aproveitando dessa morte pra falar mal dela, se voce pesquisar sobre esse assuntos, vai ver centenas de vídeos de linxamentos e pessoas até queimadas vivas.

E quanto ao menor, esse tinha que se foder, pq depois daquele episodio foi pego roubando novamente..

Culpa disso ai foi ignorância do povo e do babaca que postou aquele retrato falado sem saber a procedência dele, que era de 2012..

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E nem me venham dizer que aumentou ou algo parecido, não existe estudo estatístico algum por ai que comprove esta afirmação, no máximo o que pode ter ocorrido é a mídia carniceira ter passado a enfatizar mais por conta da repercussão.

Nem tudo ao céu, nem tudo ao mar.

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Osvaldo Bachinam, de 32 anos, e os irmãos Ivacir Garcia dos Santos, de 31, e Arci Garcia dos Santos, de 28, mantiveram refém, sob a mira de um revólver, uma família em Matupá, cidade de 14 mil habitantes, no Mato Grosso. Depois de horas de negociação eles se renderam. Mas não chegaram a ser presos, muito menos condenados pela Justiça. Foram linchados pela população da cidade. Um cinegrafista amador, que vivia de filmar casamentos, gravou toda a violência. As cenas são chocantes. Depois do espancamento, um homem joga gasolina nos três. Em seguida, alguém ateia fogo. Um deles, ainda vivo, se debate enquanto tem o corpo incendiado. O crime aconteceu no fim de 1990. Poucos meses depois, as imagens vieram a público e correram o mundo. E o número de linchamentos no Brasil bateu recorde. Foram 148 casos em 1992, contra 48 do ano anterior, segundo dados do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP).

A dinâmica notícia de linchamento-explosão de casos parece se repetir este ano. No rastro da metodologia adotada nas pesquisas do NEV/USP, cujos dados são baseados em notícias publicadas na imprensa, a reportagem do Estado de Minas levantou, por meio de informações divulgadas em portais de notícias, 36 casos de linchamentos e espancamentos coletivos neste ano em 15 dos 26 estados e no Distrito Federal. Dezenove deles resultaram na morte da vítima. A média é de um caso a cada oito dias. A maioria absoluta aconteceu a partir de fevereiro, logo depois que um adolescente foi espancado por cerca de 15 homens e amarrado nu a um poste no Bairro Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro, em 31 de janeiro, com repercussão nos portais de notícias e redes sociais.

Para a socióloga e pesquisadora do NEV/USP Ariadne Natal, autora de uma tese de mestrado sobre linchamentos em São Paulo, é preciso ter cuidado ao falar de aumento ou decréscimo de casos ao longo do tempo, pois a variação no total de notícias pode ser decorrência somente de um maior ou menor interesse da imprensa pelo tema em determinado momento. Uma elevação nos registros pode, ainda, segundo a pesquisadora, resultar da maior publicidade dos casos, que teria como efeito colateral a difusão do linchamento no imaginário da população como um recurso de justiça em situações de aumento de criminalidade e fraca resposta do Estado.

Ariadne Natal ressalta, entretanto, que independentemente dos motivos, não há dúvida de que multidões fazendo justiça com as próprias mãos revelam um descrédito da população com as instituições responsáveis pela manutenção do estado de direito. A linguagem do linchamento é pública. A intenção é ir ao extremo da violência para mostrar descontentamento com o Estado, por isso não basta espancar, matar. Tem que expor o corpo em praça pública e, nos tempos atuais, nas redes sociais, analisa. Isso explica, segundo a pesquisadora, o fato de muitos casos de linchamento serem fotografados e filmados e depois compartilhados nas redes sociais.

Dados sobre linchamentos levantados pelo NEV/USP em uma série histórica que cobre os períodos de 1980 a 2006 são praticamente os únicos disponíveis no Brasil com abrangência nacional. No período estudado, ocorreram no país 1.179 casos de linchamentos, definidos pelo núcleo como ações coletivas de justiçamento, mesmo em casos em que a violência não resulta em morte. Em 2006, foram seis registros. Os dados mais atuais são de São Paulo, onde a série histórica do núcleo seguiu até 2010, quando ocorreram 10 casos no estado, com três mortes. Os números, entretanto, não são precisos, uma vez que linchamentos e espancamentos coletivos não são caracterizados como um tipo penal (descrição pela legislação de um ato ilícito) e, por isso, não fazem parte das estatísticas de crimes feitas pelos órgãos de segurança.

Milícias O sociólogo Rudá Ricci lembra que, no Brasil, fazer justiça com as próprias mãos não é um ato restrito aos linchamentos. Ele cita os casos das milícias ou justiceiros que atuam em diversas regiões do país, principalmente nas periferias. O motivo disso é a ausência simbólica ou concreta do Estado, ou a desconfiança de que a justiça não vai ser feita ou será tardia. Como agravante do quadro, ele aponta a crise de representação que o Brasil enfrenta e que ficou muito evidente nas manifestações de junho.

Segundo o Índice de Confiança na Justiça, elaborado pela Fundação Getulio Vargas, só 5% dos cidadãos confiam nos partidos políticos. No Poder Judiciário (42%), no Congresso (40%) e no governo federal (40%) a confiança é maior, mas o descrédito é majoritário. O sociólogo e ex-secretário-adjunto de Defesa Social de Minas Gerais Luis Flávio Sapori também corrobora a tese de que esse tipo de violência é uma sinalização clara da sociedade, em todos os sentidos, de que a segurança pública e a Justiça estão em xeque.

(continua)

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/brasil/2014/05/04/interna_brasil,501983/brasil-vive-barbarie-em-serie-com-linchamentos-e-espancamentos.shtml

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...a palavra "compreensível" para quem não tem discernimento e é movido por emoção soa como atitude "justificada". Não precisa pensar muito para imaginar como as palavras dela foram interpretadas pelo grande público que a assiste.

As pessoas devem ser responsabilizadas pelo o quê falam, não pelo o quê os outros ouvem.

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Nem tudo ao céu, nem tudo ao mar.

:pkface: :pkface: :pkface:

Levar em consideração termos pesquisados como forma de considerar o aumento deste tipo de caso?

:kidding:

Já no segundo texto não há nada que justifique também, a socióloga deixa claro que o fato da exposição pode estar ligado ao interesse da mídia de tempos em tempos por casos como estes, outra coisa também é que hoje qualquer um tem um celular com câmera pra gravar e divulgar a ação, inclusive em periferias, onde a maioria dos casos acontecem.

No mais, quer mesmo saber sobre a situação dos linchamentos no Brasil? Saber se pode considerar se houve aumento significativo no números dos casos em decorrência de um comentário em um telejornal?

Quinhentos mil contra um

No fim de semana passado, três homens suspeitos de roubo foram linchados na periferia de Salvador. No sábado, Emílio Oliveira Silva e Michael Santa Izabel, acusados de saquear residências da vizinhança, foram linchados por mais de 30 pessoas. Emílio foi morto a pauladas. Domingo, a vítima foi um homem de identidade desconhecida. Ele também foi perseguido por mais de 30 moradores, que o acusavam de roubar uma TV. Morreu no local, a 200 metros de onde Emílio e Michael foram atacados. Na noite de segunda-feira, em Ribeirão Preto (SP), o estudante Caio Meneghetti Fleury Lombardi, que invadiu um posto de gasolina, atropelou o frentista Carlos Pereira Silva e tentou fugir, sofreu uma tentativa de linchamento. Por fim, na quinta-feira, um adolescente da Fundação Casa (ex-Febem) foi linchado até a morte por outros internos, em Franco da Rocha (SP).

Foram cinco casos noticiados em 6 dias. Não se trata de uma epidemia - em nosso contexto, é algo normal. José de Souza Martins, sociólogo e colaborador do Aliás, estuda linchamentos há quase 30 anos e documentou 2 mil casos. Ele faz uma estimativa surpreendente: no Brasil, possivelmente o país que mais lincha no mundo, há 3 ou 4 casos por semana. Geralmente, nas periferias das cidades, com São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro à frente.

(continua)

http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,quinhentos-mil-contra-um,125893,0.htm

Recomendo ler tudo, ótimo artigo, afinal o cara estuda sobre isto há 3 décadas.

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Eu lembro quando mataram a garrafadas um ladrão em Caxias há uns anos, ele estava assaltando uma casa, o dono da casa começou a gritar, ele fugiu correndo e a população foi atrás. O Jornal "O Pioneiro" fez uma enquete sobre o ato e a aprovação foi altíssima (acima dos 70% se não me falha a memória).

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Ta certo mesmo, pegou em flagrante, tinha que perder as mãos, não ia roubar nunca mais.

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Recomendo ler tudo, ótimo artigo, afinal o cara estuda sobre isto há 3 décadas.

Estuda isso há 3 décadas e os dados dele são descartados pelos órgãos que são autoridade no assunto.

http://www.nevusp.org/portugues/index.php?option=com_content&task=view&id=2376

Já no segundo texto não há nada que justifique também, a socióloga deixa claro que o fato da exposição pode estar ligado ao interesse da mídia de tempos em tempos por casos como estes, outra coisa também é que hoje qualquer um tem um celular com câmera pra gravar e divulgar a ação, inclusive em periferias, onde a maioria dos casos acontecem.

Então quer dizer que todo mundo ganhou celular com câmera esse ano? Não havia isso ano passado?

É claro que é difícil obter dados, todas as matérias falam sobre isso, mas entre os dados de uma pessoa que estuda o assunto e os dados de um órgão...

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Estuda isso há 3 décadas e os dados dele são descartados pelos órgãos que são autoridade no assunto.

http://www.nevusp.org/portugues/index.php?option=com_content&task=view&id=2376

Então quer dizer que todo mundo ganhou celular com câmera esse ano? Não havia isso ano passado?

É claro que é difícil obter dados, todas as matérias falam sobre isso, mas entre os dados de uma pessoa que estuda o assunto e os dados de um órgão...

Porque são descartados se os números do instituto que você postou são referentes a São Paulo e Rio, apenas, enquanto ele cataloga e estuda de forma mais profunda os casos em escala nacional, e outra, onde que os números do NEV contestam de alguma forma o estudo dele?

Sobre a pergunta em negrito, a resposta esta na minha própria postagem, a imprensa de tempos em tempos pode abordar de forma mais incisiva a questão, por algum motivo, como no caso do menor acorrentado e dessa mulher agora. No mais, pesquise no Youtube por ladrão linchado ou ladrão apanhando e haverá milhares de incidências, é mais válido pra considerar que casos de linchamentos são comuns e só são mais divulgados pelo aspecto do acesso fácil a tecnologia (câmera, internet) do que considerar o quanto o termo "bandido morto" foi pesquisado recentemente pra considerar de alguma forma estes mesmo casos tem aumentado.

Continuando, pesquisei melhor sobre como o NEV colheu os dados para construir a tabela que tu postou e não encontrei nada sobre, os critérios, considerações, etc. Por outro lado em uma breve pesquisa sobre o sociólogo e seu estudo sobre o tema deu pra perceber que o foco dele vai além da quantificação, mas que não o deixa de fazer, considerando inclusive casos que não são noticiados/divulgados.

Por favor, Douglas, se for pra enriquecer o debate não saia reproduzindo a primeira informação que você encontrar no google ou wikipedia, faça uma analise mais detalhada e critica da fonte.

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Porque são descartados se os números do instituto que você postou são referentes a São Paulo e Rio, apenas, enquanto ele cataloga e estuda de forma mais profunda os casos em escala nacional, e outra, onde que os números do NEV contestam de alguma forma o estudo dele?

Sobre a pergunta em negrito, a resposta esta na minha própria postagem, a imprensa de tempos em tempos pode abordar de forma mais incisiva a questão, por algum motivo, como no caso do menor acorrentado e dessa mulher agora. No mais, pesquise no Youtube por ladrão linchado ou ladrão apanhando e haverá milhares de incidências, é mais válido pra considerar que casos de linchamentos são comuns e só são mais divulgados pelo aspecto do acesso fácil a tecnologia (câmera, internet) do que considerar o quanto o termo "bandido morto" foi pesquisado recentemente pra considerar de alguma forma estes mesmo casos tem aumentado.

Os números dele são "Estimo que aconteçam de 3 a 4 linchamentos no País por semana, na média. São Paulo é a cidade que mais lincha. Depois, vêm Salvador e Rio de Janeiro."

144 linchamentos por ano no país.

Se SP é o estado que mais lincha e teve 3 no ano de 2009, daria, no máximo, 81 no ano no Brasil. Logo os números dele estão bem diferentes. Se for pegar 2007, o ano imediatamente anterior àquela matéria, já são 5, o que daria um máximo de 135 pro Brasil. Ou seja, não dá pra pegar por média. É justamente o que a outra matéria fala, não dá pra afirmar nem descartar correlações já que existem tão poucos estudos. Por via das dúvidas, é temerário.

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Ta certo mesmo, pegou em flagrante, tinha que perder as mãos, não ia roubar nunca mais.

De fato.

Mas e se... o flagrante não passar de um mal entendido?

E se... o flagrante for forjado?

A ciência ainda não descobriu como recriar mãos. O dano é permanente.

E se... ele furtou de um supermercado para dar algo de comer ao seu filho, que passa fome?

Cortaremos a mão também?

E o que fazer com o que rouba um pão e o que rouba uma televisão?

Ora, é injusto cortar a mão de ambos! Olha a desproporcionalidade no produto do crime! Faremos o quê? Cortamos o mindinho do que roubou o pão e a mão do que furtou a televisão?

E os políticos? E aqueles que desviam milhões? Se alguém que rouba uma TV merece perder a mão, um que rouba dinheiro da saúde merece... ser degolado?

Pensando bem, pela lógica "ladrão sem mão não rouba nada", deveríamos ser mais radicais: criminoso morto não levanta do caixão para praticar crimes. Tá aí! Matamos todos os criminosos - e solucionamos a criminalidade!

Porque ninguém nunca pensou nisso antes, hein?

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Raquel Sherazade, âncora do Jornal do SBT.

Acabei descobrindo aqui, nunca tinha ouvido falar. Não vejo jornal do SBT. LOL

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É assustador ver as palavras "linchado" e "engano" na mesma frase. Ainda mais em pleno século XXI.

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"De acordo com o delegado, o linchamento continuou mesmo depois que as pessoas foram alertadas de que se tratava de Mauro e não do irmão, Luciano. A irmã de Mauro tentou avisar sobre o equívoco, mas acabou agredida. A polícia foi acionada e teve que conter a vizinhança para que a ambulância do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) pudesse realizar o resgate. Um inquérito foi aberto e as investigações apontam o crime como tentativa de homicídio."

Sabem o que é isso, né!? O cidadão de bem cansado da impunidade no país.

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Já dizia o Humberto Gessinger: todos sabem que tanto faz ser culpado ou ser capaz...

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Nem adianta, vão dizer que quem mata criminoso não é criminoso, e que ta fazendo um "favor" para sociedade. Não quer que eu mate ele? Leve ele pra sua casa e vá cuidar dele...

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Se for colocar a lei em jogo, todos que defendem os direitos humanos, por favor, desinstalem seus softwares piratas, apaguem seus filmes, mp3 e séries dos pc's. E paguem os direitos autorais das obras que vocês consumiram. Nunca mais passem no sinal amarelo ou vermelho. Nunca atravessem fora da faixa de segurança. Não falem no celular dirigindo. Não bebam e dirijam. Não joguem lixo nas ruas. Devolvam o troco errado que o caixa do supermercado te deu.

Se é para olhar de maneira totalmente linear, então todos somos criminosos e somos uma ameaça para a sociedade. Pq o meu/teu crime é diferente do crime do ladrão, estuprador? Só pq ele agiu diretamente contra outra pessoa? Mas quantas vidas eu prejudico indiretamente por não pagar por serviços que consumo de forma ilegal? Quantas vidas coloco em risco ao dirigir após consumir, mesmo que pouco ("nem vai dar nada no bafômetro"), álcool?

É tudo muito bonito na teoria. E ela funciona sempre bem na visão de quem a formulou. Infelizmente, sempre existe diferença entre teoria e prática. Todos concordam que a teoria que formulei nos dois parágrafos acima, tem coerência. Mas quem bota em prática isso? Alguém disposto a pagar por cada mp3 de seu acervo de 20 GB's? Alguém vai parar o carro no sinal, 3h da madrugada numa rua escura e deserta? Na teoria estes "crimes", são crimes como qualquer outro. Na prática, não são tratados assim.

Na teoria, nossa justiça deveria punir os criminosos. Não pune.

"Ladrão é preso por roubo de carro pela 6ª vez no ano em Porto Alegre". Este cara não merece uma tunda de pau de deixar no hospital uns dias? Esqueçam a teoria. Oq fazer com um cara destes? Deixar a justiça cuidar dele como vem cuidando? Esperando que a teoria vire prática um dia?

Se formos pensar linearmente, eu estou incentivando a violência indiscriminada. Mas isso não é uma equação matemática. Não dá para pensar linearmente.

Bandido bom é bandido morto. Na minha opinião, é sim. Bandido mesmo. Comprovado. Se a justiça fizer o favor de matar, melhor ainda. Fica tudo dentro da lei. Exemplo ensina mais do que palavra. Do que regra, ordem ou lei.

Mas no fim. Tudo isso que escrevi, é uma teoria. E como toda teoria, é diferente da prática. Na prática, inocentes são mortos como se fossem criminosos. Na minha teoria, quem aplicaria a "pena" aos criminosos, são pessoas indignadas com a falta de justiça, contudo coerentes. Na prática, quem realmente aplica este tipo de pena é uma faixa da população que não consegue discernir entre realidade e fantasia.

Sou sim a favor da pena de morte. E sou a favor do uso da violência com criminosos. Tenho esta opinião e várias teorias formuladas para apoiar isso. Na prática, existiriam pontos falhos. Como existem pontos falhos nesta teoria de que todo mundo tem direito a tratamento digno, e a justiça que deve decidir qual a pena de quem comete crimes.

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Para, Psicopinto, tu tá olhando com olhos iguais coisas completamente diferentes, que são VALORADAS DE FORMA TAMBÉM DIFERENTE pelo resto da sociedade. Como querer comparar um linchador/justiceiro/etc a alguém que - nossa! - com algo como pirataria digital (lembrando que muita gente não considera o download de filmes, séries e músicas como pirataria)?

Não viaja, também. Não dá pra comparar os dois, isso pra focar só num exemplo do que tu falou (o que eu disse ali em cima também é válido pra outros exemplos seus, também).

"Ladrão é preso por roubo de carro pela 6ª vez no ano em Porto Alegre". Este cara não merece uma tunda de pau de deixar no hospital uns dias? Esqueçam a teoria."

Não dá pra esquecer, é essa a questão. A """teoria""" é o que sustenta a prática, e não o contrário. E outra, não fossem os "direitos humanos" que tu tanto falas, muitas das tuas conquistas atuais não teriam se realizado, isso não dá pra desprezar. Parem de tratar os "direitos humanos" como se fossem algo pra """defender bandido""". Não é, é muito maior que isso.

"Como existem pontos falhos nesta teoria de que todo mundo tem direito a tratamento digno, e a justiça que deve decidir qual a pena de quem comete crimes."

Pois bem, qual(is) a(s) falha(s), principalmente dessa segunda parte ("... e a justiça que deve decidir qual a pena de quem comete crimes")?

Como disse o Lenio (que eu nem sou tão fã nessa parte, já que ele tem uns "ranços" de muito positivismo, às vezes), numa coluna, em outro contexto, seguir a lei não tem problema nenhum. "Num país como o Brasil, aliás, seguir a lei já seria um grande avanço". Não é esquecendo dela e jogando-a no lixo que vai mudar alguma coisa.

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Para, Psicopinto, tu tá olhando com olhos iguais coisas completamente diferentes, que são VALORADAS DE FORMA TAMBÉM DIFERENTE pelo resto da sociedade. Como querer comparar um linchador/justiceiro/etc a alguém que - nossa! - com algo como pirataria digital (lembrando que muita gente não considera o download de filmes, séries e músicas como pirataria)?

Não viaja, também. Não dá pra comparar os dois, isso pra focar só num exemplo do que tu falou (o que eu disse ali em cima também é válido pra outros exemplos seus, também).

"Ladrão é preso por roubo de carro pela 6ª vez no ano em Porto Alegre". Este cara não merece uma tunda de pau de deixar no hospital uns dias? Esqueçam a teoria."

Não dá pra esquecer, é essa a questão. A """teoria""" é o que sustenta a prática, e não o contrário. E outra, não fossem os "direitos humanos" que tu tanto falas, muitas das tuas conquistas atuais não teriam se realizado, isso não dá pra desprezar. Parem de tratar os "direitos humanos" como se fossem algo pra """defender bandido""". Não é, é muito maior que isso.

"Como existem pontos falhos nesta teoria de que todo mundo tem direito a tratamento digno, e a justiça que deve decidir qual a pena de quem comete crimes."

Pois bem, qual(is) a(s) falha(s), principalmente dessa segunda parte ("... e a justiça que deve decidir qual a pena de quem comete crimes")?

Como disse o Lenio (que eu nem sou tão fã nessa parte, já que ele tem uns "ranços" de muito positivismo, às vezes), numa coluna, em outro contexto, seguir a lei não tem problema nenhum. "Num país como o Brasil, aliás, seguir a lei já seria um grande avanço". Não é esquecendo dela e jogando-a no lixo que vai mudar alguma coisa.

Estava esperando a tua resposta. Sabia que não te agradaria. Só que fique claro que não escrevi pensando em te atingir. Coloquei a "lei" ali pq tratam como criminoso igual aos outros, o cara que fez justiça com as próprias mãos.

Sim, estava olhando com olhos completamente iguais. Pensamento linear. Crime é crime. Assim como muitos olham quem defende os atos de "justiça" da população como um apoiador a barbárie. Como a que aconteceu com este mulher do tópico. O intuito era este mesmo. Mostrar como fica fácil formular algo se limitar a visão.

Sabia que tu ou algum outro advogado viria dizer que são crimes totalmente diferentes, inclusive tratados diferentemente pela legislação. Este não é o ponto. Só queria traçar uma linha entre teoria e prática. Mostrar onde as duas se separam.

-"Não dá pra esquecer, é essa a questão. A teoria é o que sustenta a prática, e não o contrário".

Concordo, a teoria sustenta a prática. Mas só sustenta. Não define, nem garante sua aplicação.

-"Pois bem, qual(is) a(s) falha(s), principalmente dessa segunda parte ("... e a justiça que deve decidir qual a pena de quem comete crimes")?"

As falhas? O rapaz foi preso 6 vezes em 5 meses por roubo de carro. Me conte qual a teoria para casos assim. Está previsto na lei que um sujeito pode ser preso 5 vezes por roubo de carro e solto para praticar o sexto crime? Não né? Por favor, diz que não. Senão viro minha mesa e vou procurar outro país para viver.

Na teoria, nossas leis tentam resolver todos problemas da sociedade da maneira mais justa possível. Na prática, nossa justiça não consegue por N fatores que fogem ao seu controle. Aí está a falha.

"Num país como o Brasil, aliás, seguir a lei já seria um grande avanço"

Porra, eu concordo plenamente. Quem começa? Eu tento, bastante, mas sempre acabo escorregando em alguma coisa.

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