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TV Bandeirantes, onde estão as finalistas negras do concurso Miss Bahia?


Visitante João Gilberto

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Fiz um post igual a de um user que muitos aqui idolatram. Não penso dessa maneira.

Ahhh ta , sei quem é esse user.

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Visitante João Gilberto

Bahia afirma ter 97% de brancos e exige uma vaga na Região Sudeste

miss-bahia.jpg

É um fato curioso, mas circula entre alguns Estados do Nordeste a infâmia de que a Bahia sempre quis ser componente da Região Sudeste. Heresia afirmar que a terra de Caetano deseje negar a nordestinidade apenas pela constante presença dos tentáculos da Rede Globo ou por não participar do Horário de Verão.

Ao que parece, a constatação despeitada e meramente empírica acaba de ganhar respaldo político, eugênico e estatístico. O caso é que dentre as finalistas do Miss Bahia 2013, apenas uma se destaca pela pele negra.

Sendo a Bahia tradicionalmente o segundo Estado com maior índice de negros – ficando atrás somente do Pará, segundo o IBGE -, o episódio acabou por causar amotinação não só entre os baianos, mas também entre os brasileiros.

“Recentemente uma angolana ganhou o Miss Universo, mas na Bahia, onde mais de 50% da população é negra, nenhuma moça conseguiu chegar sequer a final? Venha cá, eu sei quem são os malucos que querem embranquecer a Bahia! Procurem o GEBA!”, acusa Carlos Odomiro Fonseca, cidadão soteropolitano.

O GEBA (Grupo Eugênico da Bahia), responsável pela imagem pública do povo baiano e pela organização de todos os concursos de beleza no Estado, vem sendo acusado de servir à uma conspiração do governo na tentativa de inserir a Bahia no Sudeste branco. O objetivo seria passar a receber fatias ainda mais gigantescas da União.

“Essa acusação é absurda! A Bahia já tem o maior PIB do Nordeste, não ambicionamos mais nada! Vocês que são brancos que se entendam”, afirmou Jaques Wagner, governador (de pele branca e olhos claros).

DIÁRIO PERNAMBUCANO

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Eu não acho mulheres negras bonitas, não sinto tesão nenhum por esse biotipo, e tenho certeza que não sou racista. É apenas uma preferência, uma questão de gosto.

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Claro Lenin, é fácil você pegar exemplos isolados, aí fica bem fácil discutir.

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Fica difícil comentar alguma coisa sem ver as candidatas negras que foram eliminadas. Se realmente as brancas tiverem sido mais bonitas, tudo bem. Agora, se as negras forem superiores às classificadas, aí sim é injusto. Cor não tem nada a ver. Não creio que no Brasil ainda exista tanto preconceito. É lógico que sempre vai ter um ou outro maluco que vai morrer racista, mas, prefiro acreditar que, felizmente, hoje eles são exceções.

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  • Vice-Presidente

Fica difícil comentar alguma coisa sem ver as candidatas negras que foram eliminadas. Se realmente as brancas tiverem sido mais bonitas, tudo bem. Agora, se as negras forem superiores às classificadas, aí sim é injusto. Cor não tem nada a ver. Não creio que no Brasil ainda exista tanto preconceito. É lógico que sempre vai ter um ou outro maluco que vai morrer racista, mas, prefiro acreditar que, felizmente, hoje eles são exceções.

Não são, essa é uma das maiores falácias que já vi, o Brasil não é um país racista. É sim e muito.

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Visitante João Gilberto

procura no google que tem mais.

...eu sei que tu quis ajudar Lenin, mas sem querer tu acaba corroborando com a ideia de preconceito e possível racismo. E porque?! Repare num pequeno detalhe: você consegue perceber que a maioria das negras ditas bonitas, pela mídia, ou sociedade tem traços brancos? Ou seja, narizes afilados, cabelos lisos pela chapinha ou lisos encaracolados a base de escova, olhos claros, etc?! Mesmo as negras, para serem percebidas, precisam enquadrar-se em características que não constituem a maioria de suas origens.

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procura no google que tem mais.

Você pode me apresentar um brócolis grelhado no azeite dentro de um prato enfeitado mas isso não vai alterar a minha preferência por não gostar de brócolis

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Não são, essa é uma das maiores falácias que já vi, o Brasil não é um país racista. É sim e muito.

Eu nunca em toda a minha vida presenciei um caso de racismo.

Como sempre digo, não posso falar pelo Brasil inteiro, mas aqui o que você vê é muita gente ser tratada diferente por aparentar não ter dinheiro, estar mal vestido, etc.

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Eu nunca em toda a minha vida presenciei um caso de racismo.

Como sempre digo, não posso falar pelo Brasil inteiro, mas aqui o que você vê é muita gente ser tratada diferente por aparentar não ter dinheiro, estar mal vestido, etc.

Qual o planeta em que vives?

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Qual o planeta em que vives?

No mesmo planeta que o seu. Reitero, nunca presenciei um caso de discriminação por causa de cor da pele. Embora já tenha presenciado por outros motivos, principalmente financeiros.

Se vocês acham que o Brasil é um país "racista", sugiro irem até os EUA, visitarem, por exemplo, Atlanta e entrarem em algum lugar na parte da cidade onde vive a maioria negra (nos Correios, por exemplo).

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  • Vice-Presidente

Eu nunca em toda a minha vida presenciei um caso de racismo.

Como sempre digo, não posso falar pelo Brasil inteiro, mas aqui o que você vê é muita gente ser tratada diferente por aparentar não ter dinheiro, estar mal vestido, etc.

Cansei de ver caso de racismo, preconceito por causa de condição social, por ser gordo, tanta coisa, cara.

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Cansei de ver caso de racismo, preconceito por causa de condição social, por ser gordo, tanta coisa, cara.

Os dois últimos eu já vi bastante. O primeiro caso nunca vi.

Nunca vi um cidadão bem vestido ser parado pela segurança do mercado na saída ou ser mal atendido em uma loja. Independente da cor do cidadão. Você já viu? Quando? Onde? O que aconteceu?

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Visitante João Gilberto

Nunca vi um cidadão bem vestido ser parado pela segurança do mercado na saída ou ser mal atendido em uma loja. Independente da cor do cidadão. Você já viu? Quando? Onde? O que aconteceu?

...situação simples: a noite, vem o carro da polícia vindo em direção de dois grupos de jovens. Um deles de classe média, todos brancos e o outro de garotos de uma comunidade pobre ou favela, todos negros ou mulatos. Quem a polícia para e dá uma geral?!

Eu já vi isso inúmeras vezes!

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...situação simples: a noite, vem o carro da polícia vindo em direção de dois grupos de jovens. Um deles de classe média, todos brancos e o outro de garotos de uma comunidade pobre ou favela, todos negros ou mulatos. Quem a polícia para e dá uma geral?!

Eu já vi isso inúmeras vezes!

Claro, claro. A polícia para porque são negros, não porque são pobres/favelados.

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...situação simples: a noite, vem o carro da polícia vindo em direção de dois grupos de jovens. Um deles de classe média, todos brancos e o outro de garotos de uma comunidade pobre ou favela, todos negros ou mulatos. Quem a polícia para e dá uma geral?!

Eu já vi isso inúmeras vezes!

Assim como já vi a polícia dar geral no primeiro grupo também, geralmente com quem se metia com merda (lembro que quando era muleque tinha um mesmo grupo do meu colégio que volta e meia levava uma geral da policial que fazia a ronda na região). Em outro fórum que eu acessava (e que o pessoal aqui acessa) um cara tão branco quanto eu criou um tópico certeza vez reclamando da truculência da polícia em uma ação sendo que ele estava de terno e gravata (indo ou voltando de uma formatura, não lembro).

Agora eu destaco uma parte da sua descrição. O preconceito no Brasil é social e não racial. E a polícia deve fazer uma batida sempre que achar que há necessidade para tal. Isso geralmente vai de acordo com o perfil que estão procurando. Assim como a PRF quando faz paradas para encontrar/interceptar drogas geralmente tem um perfil que é o escolhido. E esse perfil não é pela cor do carro, acredite.

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Visitante João Gilberto

Claro, claro. A polícia para porque são negros, não porque são pobres/favelados.

...eu sei que tu não quis dizer isso, mas na sua aparente lógica ser pobre/favelado é motivo para para ser revistado.

Agora eu destaco uma parte da sua descrição. O preconceito no Brasil é social e não racial. E a polícia deve fazer uma batida sempre que achar que há necessidade para tal. Isso geralmente vai de acordo com o perfil que estão procurando. Assim como a PRF quando faz paradas para encontrar/interceptar drogas geralmente tem um perfil que é o escolhido. E esse perfil não é pela cor do carro, acredite.

...muito dele é social, mas digamos que o racial é um tempero a mais. Há sim Salvaro, pode acreditar.

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Eu nunca presenciei um caso de racismo. Também concordo que a ideia a respeito de um individuo não está relacionada a raça dele, e sim a outras condições e maneira como se apresenta perante a sociedade

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procura no google que tem mais.

Eu acho não acho as duas bonitas de rosto. Gostosas, comeria facilmente, mas na MINHA OPINIÃO não é que sejam feias, mas não acho bonitas. Até entendo o motivo de serem consideradas bonitas, mas eu não acho. Sou racista por causa disso? Mesma coisa com asiáticas, nunca vi uma que achei de rosto bonita, só algumas mestiças, mesmo. Qual o problema disso?

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...eu sei que tu não quis dizer isso, mas na sua aparente lógica ser pobre/favelado é motivo para para ser revistado.

Eu não quis dizer isso, mas acaba sendo o que me faria sentir mais seguro.

Pobre até que não, porque eu também sou, mas favelado com certeza.

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...situação simples: a noite, vem o carro da polícia vindo em direção de dois grupos de jovens. Um deles de classe média, todos brancos e o outro de garotos de uma comunidade pobre ou favela, todos negros ou mulatos. Quem a polícia para e dá uma geral?!

Eu já vi isso inúmeras vezes!

E QUANDO isso é racismo, JG? Quem está mais propenso a ter cometido algum crime, estatisticamente? Você se sentiria mais seguro numa rua vazia com uma pessoa mulata e mal vestida indo em sua direção ou uma velinha? Isso não é racismo. É um preconceito, sem esse sentido pejorativo super usado por todos, é algo que todos nós fazemos e sempre vamos fazer. Julgamos pela primeira impressão. Todos os animais fazem isso. É um mecanismo de auto defesa.

Não é preconceito (no sentido criminal) ou racismo. A maior parte dos crimes de furto/assassinato provavelmente são cometidos por negros ou mulatos jovens e com baixo nível socieconômico. A polícia militar apenas faz seu trabalho, que é o policiamento ostensivo, que busca prevenir crimes. Se eles prendessem os jovens negros sem motivo algum simplesmente por serem negros, aí sim seria racismo.

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  • Vice-Presidente

Os dois últimos eu já vi bastante. O primeiro caso nunca vi.

Nunca vi um cidadão bem vestido ser parado pela segurança do mercado na saída ou ser mal atendido em uma loja. Independente da cor do cidadão. Você já viu? Quando? Onde? O que aconteceu?

Já cansei de ver nas lojas do shopping daqui, Salvaro, principalmente em loja de mulher quando acompanhava minha mãe.

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No caso desses concursos de miss, as regras do concurso que acabam excluindo grande parte da população já que as medidas tradicionalmente são pra um tipo de corpo mais europeu e poucas mulheres negras têm esse biótipo. Por outro lado, se naqueles concursos de bumbum excluírem candidatas com silicone, tendem a ficar mais mulatas/pardas.

Não é a norma mas volta e meia sempre tem gente negando que existe tratamento diferente única e exclusivamente por causa da cor da pele:

“Vaza, negão!”:policiais agridem jovem motivados por racismo

Agressão ocorreu durante o 24º Festival Internacional de Teatro Universitário

19/07/2011

Elaine Tavares

Foi assim. Na branca Blumenau, Santa Catarina, noite de frio. A cidade vivia um evento de Teatro e havia muita gente de fora. Mas ninguém imaginava que aquilo iria acontecer, afinal, há quem acredite que este é um país de “democracia racial”. Não é. Nunca foi. Por isso que dois policiais militares se acharam no direito de agredir violentamente um homem pelo simples fato que era um negro e ousara falar como “gente” com eles.

Alexandre de Sena é um mineiro de Belo Horizonte que começou sua vida de trabalhador aos 16 anos, na Rede Ferroviária Federal. Mas o corpo magrinho sonhava com outros cenários. Queria ser ator. Então, foi fazer curso de teatro no Palácio das Artes e, ali, naquela casa de cultura e arte, descobriu também a música. A vida seguiu e ele é hoje um dos DJs mais festejados de BH, trabalhando com música de qualidade. Mas o teatro não saiu da vida e ele vai unindo tudo isso num processo criativo que não tem fim.

E foi por isso que veio parar em Blumenau, no 24º Festival Internacional de Teatro Universitário – FITUB. O dia tinha sido bom, cheio de beleza cênica e artística. Quando a noite veio, ele foi com dois amigos a uma loja de conveniências, onde outros fregueses se divertiam. Mas, ao que parece, em Blumenau, aglomeração de seres humanos – diferentes dos citadinos - é sinônimo de confusão. Vai daí que chegou uma viatura, com dois policiais, aos berros, mandando todo mundo sair dali.

Alexandre esperava os amigos que estavam dentro da loja e tentou argumentar com os homens fardados. Mas, aos gritos de “vaza, negão”, eles começaram a empurrar. Alexandre fincou pé e disse que não era assim que se tratava um homem de bem. Não foi preciso mais nada. Vieram os socos, os tapas, os pontapés. Não satisfeitos, os soldados ainda espancaram a cabeça de Alexandre com o cabo de uma escopeta. O jovem DJ pode até ter perfurado um dos tímpanos.

Feito isso, os policias se foram como se tivessem esmagado um verme. Para eles, não era gente. Era um negro, logo, podia ser feito saco de pancadas, sem que nada acontecesse. Alexandre é negro, sim, e um homem de bem. Foi na delegacia, prestou queixa, fez exame de corpo de delito, apresentou denúncia na corregedoria. Tudo o que deve ser feito. Seus colegas fizeram uma passeata na cidade, no dia seguinte, junto com outros manifestantes. Expressaram a revolta por viver num país que ainda expressa cotidianamente o racismo.

Ser negro no Brasil ainda é uma dureza, sim. O racismo velado, espiando pelas frestas, o racismo concreto que aparece na rua, na favela, na periferia. O racismo real que toma conta dos servidores públicos, que é o que são os soldados da PM. Esse racismo existe e se faz presente toda hora. Um negro não pode falar, não pode andar na rua à noite, não pode estar bem vestido numa esquina. “Vaza, negão!” Essa é a ordem.

O que passa é que a gente não aceita mais isso. Não haverá silêncio. Por Alexandre e por todos os negros deste país. Que ninguém mais permita coisas como essas. Nem em Blumenau, nem em lugar algum.

http://www.brasildef...om.br/node/6874

Embora seja exceção, mostra que isso existe, sim. Enquanto podem haver muitos casos onde coincide da pessoa ser negra e pobre e/ou mal vestida, preferimos aceitar que o tratamento ocorre por causa da classe social ou aparência ao invés de admitirmos a possibilidade de que a cor da pele bastaria.

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