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[FM 2011] Ainda voltaremos e a terra tremerá


Bruno Trink

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02.05.2018

A final que todos esperavam

Para alguns de vocês, nós éramos favoritos na semifinal contra o Leverkusen. Mas, claro, vocês (a maioria, pelo menos) são torcedores do Hapoel Petach Tikvah. Os ditos especialistas, entretanto, sempre colocaram nosso time como zebra, desde a primeira eliminatória, contra o Shakhtar. Nas quartas, então, contra o Lyon, eramos totalmente outsiders e o mesmo aconteceu agora na semifinal contra o Leverkusen. Verdade que chegamos três vezes consecutivas à semifinal da Champions League mas, comparando individualmente, elenco por elenco, ainda somos inferiores a todos eles. Pois é, individualmente, já que, puxando um pouco o saco do velho, coletivamente o nosso time é muito consistente e, mesmo assim, permite que algumas individualidades brilhem, como é o caso, nessa temporada, do Flamel e do Peralta. Aí, o que acontece? Estamos na final da maior competição do continente! E aposto que a torcida do Bayern Munique estava torcendo para o Leverkusen...

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Ao contrário das fases anteriores, a primeira partida das semifinais seria no Kozoshvili. Eu, particularmente, prefiro decidir em casa. Ainda mais contra adversários mais fortes, confiando nas ótimas defesas que meu pai costuma montar. Mas não era o caso e tínhamos que vencer, independente do placar. Reinartz, suspenso, e Giovani dos Santos, lesionado, eram os desfalques do Leverkusen, enquanto nós estávamos sem o Valeri, com as costelas fraturadas. O argentino só deve voltar na próxima temporada. O equilíbrio marcou a partida. Cada equipe teve duas chances claras de gol mas Manuel Antonio e Asenjo salvaram. Estava claro que o gol sairia de bola parada. No início do segundo tempo, falta lateral para Flamel cobrar, um mini-escanteio. Bola na primeira trave e Mory se antecipou para marcar. Nessa altura do campeonato, 1 a 0 é goleada.

A vantagem era mínima, mas era uma vantagem, estaríamos na final com um empate. Se marcássemos um gol, então, o Leverkusen teria que fazer três. O contra-ataque tinha que ser nossa arma, como sempre era fora de casa. O domínio das ações era alemão, Pamic, Alex Teixeira e Buzaglo tocavam bem a bola, mas não tinham penetração. As maiores chances eram pelos flancos, mas que também estavam bem fechados. Ainda mais que apenas o Castro subia pela direita, o Boateng ficava mais na defesa. Nossa primeira estocada foi mortal. Dasa, um pouco derivado pelo meio, lançou Peralta. Na velocidade, argentino passou pelo meio da dupla de zagueiros e bateu seco, na saída do Asenjo. Três minutos depois, Buzaglo perdeu a cabeça e fez uma falta no ataque no Flamel, um carrinho feio por trás, e foi muito bem expulso. O primeiro tempo não poderia ter sido mais perfeito. Em compensação, a segunda etapa começou mal. Meu pai surpreendeu e trocou o Peralta pelo Biton no intervalo. Não entendi nada, mas na entrevista pós-jogo ele explicou: com dois cartões amarelos, ele não podia se dar ao luxo de perder nosso artilheiro para uma eventual final. Por isso, com a vantagem momentânea no placar agregado e também numérica em campo, decidiu arriscar.

Entretanto, logo cedo, Alex Teixeira cobrou escanteio, a bola foi desviada no primeiro pau e Aalbers cabeceou no pé da trave. No rebote, Fabian Häfner completou para empatar. O gol animou a torcida mas, com um jogador a menos, os alemães não tiveram força suficiente em campo. Tentaram, é verdade, tiveram algumas chances, mas conseguimos segurar o resultado. Eles ainda tiveram o Boateng expulso no finalzinho e o time tocou a bola até o apito final. A decisão no Emirates Stadium será histórica. Os bávaros terão a oportunidade de se vingar das eliminações nas últimas temporadas, mas terão os sérios desfalques do Badstuber, do Pedro León e do atacante brasileiro Eduardo. Nós vamos com o time quase completo, apenas sem o Valeri, torcendo para que não tenhamos nenhuma contusão nesse final de liga israelense.

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Por falar nisso, mesmo sem estrear nos playoffs, já somos campeões israelenses. Enquanto jogávamos contra o Leverkusen, o Hapoel Tel Aviv, única equipe que ainda podia nos alcançar, perdia para o Hapoel Ra'anana. Com a derrota, os 14 pontos com que chegamos de vantagem já são suficientes para nos garantir a conquista. Ótimo ser campeão mais uma vez mas um saco vai ser agora ter que assistir as cinco partidas restantes que não valem de nada para nós, a não ser a manutenção da invencibilidade de mais de 200 jogos na Liga, que vem desde 2012. Isso sem falar na semifinal e, eventualmente, final da Gvia HaMedina. Serão seis ou sete partidas nas próximas duas semanas, mais uma maratoninha para esse elenco.

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A expectativa pela final da Champions League adia um pouco qualquer planejamento para a próxima temporada. Algumas coisas, no entanto, já estão certas, como a saída do Ben-Harush para o Benfica e a contratação de um lateral esquerdo para substituí-lo. Existe a possibilidade também da contratação de mais um estrangeiro para qualificar ainda mais o time titular, já que o Portillo, que tem um futuro brilhante, ainda está muito cru para ser o reserva imediato do Peralta. Pode ser que ele seja emprestado por uma temporada para ganhar experiência e ritmo de jogo. Outros israelenses do elenco também podem sair simplesmente porque não tem mais capacidade para jogar no H.P.T.. Sobre reforços, tudo dependerá do resultado da decisão do dia 26.

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Postado por rdayan

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:parabens:

Finalmente conseguiu passar da semis. Não que fosse fácil, muito pelo contrário, mas ficar pela 3ª vez na semi ia ser frustrante.

Excelente classificação e fez tudo certo. E agora teremos a final que todos queríamos. Petach e o Bayern. Qual é o retrospecto de confrontos, mesmo?

Vai chegar voando para a final, mas não podemos exigir o título. Continua sendo uma equipe de Israel contra um gigante europeu. Mesmo assim, a liga israelense subirá no ranking.

Parabéns pelo título antecipado.

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Nossa Trink, tu é MITO. Conseguiu levar esse time na final da UEFA Champions League, é inacreditável.

Na liga não tem muito o que falar, campeão sem nenhuma dificuldade, acho que tem que usar o sub-20 para equilibrar. :thumbsup:

Já na UCL dois jogos que parecem que o Leverkusen dominou (já que era favorito) mas com o time que você conseguiu armar muito bem, durante toda sua carreira fez a diferença, 1x0 magrinho em casa, e sair vencendo lá na alemanhã fez a diferença, MEUS PARABÉNS.

Gilson tem razão, seria frustante ser eliminado de novo na semi-final, e também não podemos exigir a ser campeão da Champions, só lhe dar parabéns pela façanha. :specool:

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:parabens:

Finalmente conseguiu passar da semis. Não que fosse fácil, muito pelo contrário, mas ficar pela 3ª vez na semi ia ser frustrante.

Excelente classificação e fez tudo certo. E agora teremos a final que todos queríamos. Petach e o Bayern. Qual é o retrospecto de confrontos, mesmo?

Vai chegar voando para a final, mas não podemos exigir o título. Continua sendo uma equipe de Israel contra um gigante europeu. Mesmo assim, a liga israelense subirá no ranking.

Parabéns pelo título antecipado.

Foram seis jogos, com três vitórias nossas, dois empates e uma derrota:

Quartas de final (2015/16) - 4 x 2 (casa) e 0 x 1 (fora)

Fase de grupos (2016/17) - 2 x 1 (casa) e 2 x 2 (fora)

Quartas de final (2016/17) - 1 x 1 (casa) e 2 x 1 (fora)

Pelos retrospectos, dá pra esperar por uma vitória, mas sabemos que não é assim. Mas acredito no time, se chegar inteiro na decisão.

Vamos lá Hapoel, em busca do título inéditaço!

'bora!!!!!

Nossa Trink, tu é MITO. Conseguiu levar esse time na final da UEFA Champions League, é inacreditável.

Na liga não tem muito o que falar, campeão sem nenhuma dificuldade, acho que tem que usar o sub-20 para equilibrar. :thumbsup:

Já na UCL dois jogos que parecem que o Leverkusen dominou (já que era favorito) mas com o time que você conseguiu armar muito bem, durante toda sua carreira fez a diferença, 1x0 magrinho em casa, e sair vencendo lá na alemanhã fez a diferença, MEUS PARABÉNS.

Gilson tem razão, seria frustante ser eliminado de novo na semi-final, e também não podemos exigir a ser campeão da Champions, só lhe dar parabéns pela façanha. :specool:

O Leverkusen tem um timinho enjoado, não é a toa que estava batendo na trave na Bundesliga há cinco anos e, finalmente, foi campeão nessa temporada. Depois daquele 7 a 0 no Barça, tinha mesmo que enfrentá-los fechadinho!

Seria chato mesmo sair na semifinal pela terceira vez, mas estamos nessa final inédita. E vamos com tudo para o título!

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Muito bom Trink, realmente muito bom.

O Leverkusen tem uma ótima equipe, e mesmo assim conseguiu superá-los, final histórica agora. Peralta tem se mostrado muito bom, assim como Flamel.

Já conseguiu superar o Bayern em outras oportunidades, mas agora vai ser muito mais difícil e importante. Torço para que consiga o título. Agora só falta um! :plus:

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Muito bom Trink, realmente muito bom.

O Leverkusen tem uma ótima equipe, e mesmo assim conseguiu superá-los, final histórica agora. Peralta tem se mostrado muito bom, assim como Flamel.

Já conseguiu superar o Bayern em outras oportunidades, mas agora vai ser muito mais difícil e importante. Torço para que consiga o título. Agora só falta um! :plus:

Peralta e Flamel, duas apostas dessa temporada, tem dado bastante certo. Foi um tiro que eu dei naquele momento e, felizmente, acertei. Agora, final é final, tudo diferente dos outros confrontos. Vamos ver o que acontece!

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26.05.2018

Uma despedida perfeita

O clima em Petach Tikvah nas últimas três semanas era de total ansiedade. A expectativa pela final da Champions League era fantástica, ainda mais depois que as partidas do playoff da Ligat HaAl valiam apenas para os nossos adversários. Nem mesmo a final da Gvia HaToto conseguiu desviar a atenção da nossa torcida. Como esperado, conquistamos os três títulos domésticos e todos aqui queriam a inédita conquista continental. Mais uma vez, mesmo com todo o retrospecto positivo nos últimos confrontos, o pentacampeão Bayern era o favorito destacado. Só que essa história de favoritismo não cola com o velho. No seu jogo nº 500 como treinador de futebol, nossos Blues mantiveram a escrita recente e faturaram a Champions League. Foi duro, foi suado, quase não rolou em alguns momentos, mas é uma conquista para selar oito anos de reerguimento do Hapoel Petach Tikvah.

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Os vôos Tel Aviv - Londres estavam lotados há muito tempo. Ainda bem que eu posso viajar no vôo fretado do clube ou perderia esse momento histórico. Emirates Stadium completamente lotado, maioria alemã, claro. Time quase completo, Valeri voltando, mas no banco de reservas, enquanto os bávaros tinham desfalques importantes. Mesmo assim, nada tirava o favoritismo deles, pelo menos até a bola começar a rolar. A única mudança tática importante feita para o jogo foi trocar os passes curtos, característica marcante do nosso time nas últimas temporadas, por um estilo de passe mais direto. Isso para aproveitar a falta de um volante com características específicas de marcação no meio de campo alemão. Alaba, Lodeiro, Toni Kroos, Müller e Balázs Dzsudzsák são meias sem esse cacoete de defender e, entendendo que espaços apareceriam atrás deles, meu pai tentou explorar isso. Claro, com esses cinco, a posse de bola ficou mais com os bávaros mas, sem o brasileiro Eduardo, eles não tiveram no Doumbia um atacante capacitado para transformar essa superioridade em vantagem no placar. Nossos contra-ataques, entretanto, estavam funcionando bem, mas parando sempre no ótimo goleiro Simone Gava. A tensão era imensa, parecia muito que a decisão terminaria nos pênaltis. Nós tivemos duas chances claras de gol, enquanto a trave do Manuel Antonio balançou duas vezes.

Três minutos do segundo tempo da prorrogação, era um dos vários contra-ataques que encaixamos. Peralta, como já havíamos visto muitas vezes nesse ano, recebeu lançamento em profundidade, passou por Breno e Nadal na velocidade, bateu na saída do Gava e correu para a nossa torcida. Atrás dele, vieram Flamel, Dasa, Valeri, um a um, os heróis do título. Ainda faltavam, pelo menos, doze minutos para terminar a prorrogação, mas eu vi nos rostos deles que não perderíamos mais esse título.

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Final perfeito para encerrar oito anos de sucesso absoluto. O Hapoel Petach Tikvah que meu pai deixa hoje não lembra em nada aquele que encontrou em 2010. Um time que lutava para escapar do rebaixamento hoje é multi-campeão israelense, força dominante em todos os campeonatos nacionais e, agora, campeão europeu. Não há nada mais para conquistar, o velho volta a ser, novamente, apenas mais um torcedor dos Blues. Está na hora de formar mais uma geração fanática, meu filhote já está com quatro anos e logo estará conosco na arquibancada do Kozoshvili para torcer e vibrar.

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Mas ainda não será agora. A seleção de Gana espera pelo velho para a disputa da Copa do Mundo da Espanha e eu contarei tudo aqui no blog, assim como qualquer outra notícia que eu tenha sobre o próximo treinador dos Blues.

Postado por rdayan

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A final tão esperada e a freguesia confirmada! Bela carreira! Virou uma lenda na página do clube?

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Que isso trink, isso foi mitológico, enquanto nós (seres normais) tentamos ser campeão da UCL com grandes time tu ganha com isso? (com todo o respeito) Não tem como não ficar de boca aberta, um save fantástico, que ainda bem não terminou ainda, no seu próximo eu gostaria de ver um save carreira e não clube, seria bem interessante.

OBS: Tu esta na mesma fase que eu na liga do forum, já estou com medo... :yes:

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:groupwave:

Não teve para os bávaros. Deve ter sido sofrida a conquista, mas muito saborosa. Ralou por várias temporadas até conseguiu alcançar a primeira final da UCL e conseguiu papar o título na 1ª final. Histórico.

Se eu fiquei surpreso? Claro, que não. Sei de sua competência e sabia que mais cedo ou mais tarde você chegaria lá, mas isso em nada diminui o tamanho da conquista do seu save. Uma coisa que vejo de muito importante neste save é sua persistência. Algo que deveria ser observado pelos que frequentam a área e frequentemente desistem do save ao primeiro percalço. Você mostrou como deve ser o espírito de um jogador de FM, ou seja, ser persistente mesmo quando as coisas não saem como o desejado.

Agora é hora de levantar o troféu. The Chaaaaampionsssss :first:

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A final tão esperada e a freguesia confirmada! Bela carreira! Virou uma lenda na página do clube?

Nem virou, continua como ícone.

Que isso trink, isso foi mitológico, enquanto nós (seres normais) tentamos ser campeão da UCL com grandes time tu ganha com isso? (com todo o respeito) Não tem como não ficar de boca aberta, um save fantástico, que ainda bem não terminou ainda, no seu próximo eu gostaria de ver um save carreira e não clube, seria bem interessante.

OBS: Tu esta na mesma fase que eu na liga do forum, já estou com medo... :yes:

Não fiquei chateado com o "com isso", concordo que, no começo do save o time era bem ruinzinho. Mas, em oito temporadas, conseguimos montar um elenco bem competente.

Em todas as versões do FM, depois que comecei a postar aqui, meu ultimo save é sempre carreira. Estou com uma ideia para o próximo save que é bem possível que acabe virando uma carreira longa.

Uma final fantástica que vai entrar na história da UCL. Boa sorte na Copa do Mundo.

Valeu Duwe, precisarei de sorte mesmo na Copa!

:groupwave:

Não teve para os bávaros. Deve ter sido sofrida a conquista, mas muito saborosa. Ralou por várias temporadas até conseguiu alcançar a primeira final da UCL e conseguiu papar o título na 1ª final. Histórico.

Se eu fiquei surpreso? Claro, que não. Sei de sua competência e sabia que mais cedo ou mais tarde você chegaria lá, mas isso em nada diminui o tamanho da conquista do seu save. Uma coisa que vejo de muito importante neste save é sua persistência. Algo que deveria ser observado pelos que frequentam a área e frequentemente desistem do save ao primeiro percalço. Você mostrou como deve ser o espírito de um jogador de FM, ou seja, ser persistente mesmo quando as coisas não saem como o desejado.

Agora é hora de levantar o troféu. The Chaaaaampionsssss :first:

Foi sofrida demais, como foi toda a campanha nessa temporada. Por incrivel que pareça, foi mais difícil que nas anteriores, que ficamos na semifinal.

Persistência foi importante mas o fundamental é o que eu sempre digo, gostar do save, da história. Não jogar e postar para agradar os outros, mas para se divertir. Se eu tiver um só comentando, já estou satisfeito. Valeu pela força sempre, Gilson!

Que título, lenda absoluta no clube! :thumbsup:

Lenda nada, só ícone! :heh:

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29.06.2018

Enquanto uns surpreendem, outros decepcionam

Assistir uma Copa do Mundo pela televisão é uma coisa. Ao vivo, no lugar, é uma experiência única. Eu, pessoalmente, sempre vi a Copa apenas como um evento, já que a seleção israelense foi apenas para o México em 1970. Dessa vez, eu não só vim para a Espanha, como também tenho uma seleção para torcer. O mais próximo que eu tinha chegado de Gana foram algumas conversas com o Daniel Addo, que passou algumas temporadas no Hapoel Petach Tikvah. Agora, com o velho no comando dos Estrelas Negras, torço para eles como torcia para os Blues. E olha que eles estão fazendo bonito até agora. Supreenderam e derrotaram o muito forte, mas sempre decepcionante, English Team e conseguiram a classificação para oitavas de final da Copa em primeiro lugar no grupo F. Mas a sequência será complicada e já começa (ou termina) contra Portugal de Cristiano Ronaldo.

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Antes do início da Copa, uma tranquila vitória sobre Cabo Verde pelas eliminatórias da Copa Africana de Nações e outra nem tanto no amistoso contra a Albânia serviram para meu pai fazer alguns testes. O principal foi com o atacante Boakye. Ele nasceu em Gana, mas viveu e jogou tantos anos na Itália que tinha dupla nacionalidade. Até então, não tinha ainda decidido por que seleção atuaria mas a oportunidade de jogar uma Copa do Mundo pesou para ele. Jogou razoavelmente bem e ganhou a vaga do Sadat Bukari. Não houve muitas novidades na convocação final, talvez apenas a ausência do Samuel Inkoom, lateral direito reserva, mas o Akaminko pode fazer essa função. No mais, os vinte e três escolhidos foram basicamente aqueles que vinham jogando desde o ano passado.

A estreia na competição foi logo contra a Inglaterra. Wayne Rooney, com 32 anos, ainda é a grande estrela de um time que tem ótimos nomes como Phil Jones, Jack Rodwell e o goleiro Joe Hart. Em Barcelona, no estádio do Eapanyol, os quarenta mil espectadores e os milhões que assistiram pela televisão e internet esperavam uma vitória inglesa. No campo, o que todos viram foi um show ganês. Neutralizando as principais opções do English Team com um forte meio campo composto por Annan, Essien, Acheampong e Kwadwo Asamoah, os Estrelas Negras dominaram a partida por completo e não deram chances ao adversário. Rooney foi peça nula e quase não apareceu no jogo. Um gol em cada tempo e uma vitória com absoluta autoridade. Em seguida, a seleção dos Emirados Árabes, que entrou para ser o saco de pancadas do grupo. Em 36 minutos, os comandados do velho fizeram 4 a 0 e tiraram o pé do acelerador na segunda etapa.

A seleção de Gana já chegou classificada na última rodada, enquanto o English Team estava praticamente fora. Um jogo de compadres entre ganeses e suíços deixaria os ingleses fora da Copa, ainda na fase de grupos. Mas não foi isso que aconteceu em Bilbao. Sem muita pressão nos dois lados, a partida foi bem abertas, com muitas finalizações. O resultado final, um empate, se deu por dois motivos. A pontaria suíça estava horrível, o único chute na direção do gol, logo aos dois minutos, entrou. Por sinal, um golaço do Ben Khalifa. Do outro lado, Yann Sommer fechou o gol. Ou quase. Asamoah Gyan fez o terceiro gol dele em três partidas e empatou o jogo. Empate que deixou os Estrelas Negras na liderança do grupo e eliminou o English Team. Portugal, derrotado pela Bélgica na última rodada, será o adversário das oitavas, que já terá confrontos extremamente interessantes como um Brasil x Argentina e um Holanda x Alemanha.

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Antes mesmo da estreia na Copa, a seleção de Gana ficou sem o atacante Idrissu. Contra a Suíça, perdeu também o lateral titular Jerry Vandam. Sem um reserva específico para a posição, Akaminko deve ocupar a faixa direita da defesa na partida contra Portugal. Gyan, talvez sentindo que agora tem um reserva a altura, talvez querendo mostrar serviço para conseguir um clube para jogar na temporada que vem, já marcou três vezes e quer lutar pela artilharia da competição. O confronto com a seleção portuguesa será difícil mas, se jogar como na estreia, tem plenas condições de avançar para as quartas de final.

Não podia, claro, deixar de falar sobre nossos Blues. Depois de muitos anos no futebol inglês, Avram Grant volta para casa.. Sei que a maioria de vocês sabe, mas Grant começou como treinador das nossas categorias de base, em 1972, com 18 anos e em 1986 assumiu o time principal. Foi com ele que tivemos a melhor fase, depois da década de 1960 e antes da chegada do velho, vencendo duas Gvia HaToto. Confio plenamente no Grant como sucessor do meu pai e espero mesmo que ele mantenha esse clube vencedor.

Postado por rdayan

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Eu bem que disse que a Inglaterra decepcionaria, não foi mesmo? E a Suíça na partida contra Gana com os problemas de sempre, pontaria ruim. :lol:

Vai ter que ralar, mas pode passar pelos tugas.

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Eu bem que disse que a Inglaterra decepcionaria, não foi mesmo? E a Suíça na partida contra Gana com os problemas de sempre, pontaria ruim. :lol:

Vai ter que ralar, mas pode passar pelos tugas.

Foi ridículo esse jogo contra a Inglaterra, parecia time médio. Pra não dizer pequeno. Os Estrelas Negras jogaram com autoridade e venceram tranquilamente.

Contra os tugas vai ser complicado mesmo, Cristiano Ronaldo, mesmo vovô, ainda dá um belíssimo caldo!

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Inglaterra sempre a mesma coisa, se não são eliminados na primeira fase, vão até a final e perdem. Fez uma primeira fase surpreendente, mas agora enfrentar Portugal não será fácil, mas eu acredito!

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Já surpreendeu com a Inglaterra, agora é surpreender o resto do mundo! :thumbsup:

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Fez bonito com o Petach. Essa história servirá de inspiração pra muitos, com certeza.

E o ruim é que no FM, o CR não pipoca em jogos decisivos por ele mesmo. Terá que anular o meia.

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Impressionante o que fez desde o início com o HPT. Como disse, um time israelense que lutava para não cair na Liga, absoluto em todos os torneios nacionais por muitos anos, e se consagrando com o título da UCL. Vai ficar marcado, concerteza.

E vai muito bem em Gana, na Copa do Mundo. Fez boa primeira fase, vencendo até a Inglaterra de Rooney. O primeiro lugar foi ótimo, mas talvez o segundo fosse melhor pelo adversário, mas agora é ir para cima de Portugal, dá pra passar de fase.

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Inglaterra sempre a mesma coisa, se não são eliminados na primeira fase, vão até a final e perdem. Fez uma primeira fase surpreendente, mas agora enfrentar Portugal não será fácil, mas eu acredito!

Surpreendente, em termos, né? Sempre achei que a seleção de Gana poderia passar, mas não que a Inglaterra fosse decepcionar a ponto de ser eliminada.

Já surpreendeu com a Inglaterra, agora é surpreender o resto do mundo! :thumbsup:

Será???

Fez bonito com o Petach. Essa história servirá de inspiração pra muitos, com certeza.

E o ruim é que no FM, o CR não pipoca em jogos decisivos por ele mesmo. Terá que anular o meia.

Espero que inspire mesmo, principalmente naquilo que disse o Gilson, a persistência.

Impressionante o que fez desde o início com o HPT. Como disse, um time israelense que lutava para não cair na Liga, absoluto em todos os torneios nacionais por muitos anos, e se consagrando com o título da UCL. Vai ficar marcado, concerteza.

E vai muito bem em Gana, na Copa do Mundo. Fez boa primeira fase, vencendo até a Inglaterra de Rooney. O primeiro lugar foi ótimo, mas talvez o segundo fosse melhor pelo adversário, mas agora é ir para cima de Portugal, dá pra passar de fase.

Valeu, Lucas!

Gana está bem sim, mas agora é pedreira atrás de pedreira. Tanto é que, dos grandes, só a Inglaterra caiu na primeira fase. Quer dizer que, mesmo se passar por Portugal, tem Brasil ou Argentina pela frente... Dureza!

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