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Once Caldas - La Fortaleza de Manizales!


Peepe

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De volta à base.

Pois é, hincha amigo, Juan Carlos Henao sobreviveu as cobranças para tocar uma nova temporada com toda a pressão sempre presente para ser campeão nacional pela primeira vez desde que assumiu como treinador. Não foram festas fáceis e alguns adeus doeram em nossos corações mas o torcedor teve que entender.

Antes de mais nada, apenas para deixar as coisas claras desde o princípio, nesta atualização finalizaremos toda a primeira fase do Apertura Colombiano e Fase de Grupos da Libertadores, para que na próxima possamos nos concentrar na fase final do Apertura e no Mundial de Clubes, os dois grandes momentos da temporada.

 

Diário do Treinador

Elenco e Transferências

Posto a explicação inicial, vamos entender o que aconteceu em dezembro e janeiro a começar pelas saídas. O objetivo era reformular o elenco e tirar os bons reservas para jogadores potencialmente titulares até no banco. Este foi o ano que mais arrecadamos com as vendas, superando inclusive o valor gasto em reforços.

É claro que isso significa cortar na carne e, por 22,5 milhões de reais, abrimos mão do nosso melhor jogador em minha passagem, Johan Carbonero. Falar sobre o Carbonero hoje é chover no molhado, ele foi nosso grande assistente e um ponta direita clássico, um excelente extremo. O ponto é que o dinheiro de transferências foi razoável para nosso mercado (embora o mercado colombiano seja bem desvalorizado), o jogador queria sair e eu quis apostar num extremo ainda mais clássico: o ponta burro que só sabe correr. Por mais fã que eu seja de Carbonero, as características de velocidade de Rendón e Yuri Alberto são bem superiores às de nosso ex-jogador e eu resolvi apostar nisso, mesmo ciente de que em todos os outros sentidos Carbonero era melhor.

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Comparação Carbonero x Yuri Alberto

Além dele, foram outras 6 vendas e todas de jogadores utilizados frequentemente nas últimas temporadas. Surpreende os mais desatentos ver Renato Kayser e Santiago Úbeda ali mas a limitação de estrangeiros nos obriga a fazer escolhas, e entendo que os dois, e todos os 6, eram bons jogadores e nós precisávamos de mais. Ao todo foram 43 milhões arrecadados nas vendas, mesmo porque o objetivo de vender tais atletas era o de ganhar espaço no elenco e não de fazer dinheiro.

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Abrindo mão de 7 jogadores, a tendência era fazer um mercado enorme em contratações, certo? Errado! Fomos em 5 jogadores apenas, e deveriam ser 6 mas fiz uma cagada gigantesca: contratei um lateral do Tolima na reta final do último campeonato, coloquei para ele se apresentar ao “final da época” mas aparentemente sem ver escolhi final da época 2025. Ou seja, ele só chega em dezembro deste ano.

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Sobre os nomes acertados, apresento primeiro o meia equatoriano Francisco Apupalo, vindo do El Nacional. O jogador de 19 anos tem enorme potencial, é um construtor de jogo avançado como nosso sistema demanda mas chegou para ficar 6 meses no sub-20, só pretendo lançá-lo efetivamente a partir da aposentadoria do James Rodríguez.

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Também de 19 anos, também estrangeiro, também valendo por volta de 3 milhões de reais mas com status de titular, contratamos o ponta esquerda Juan Villamayor com o objetivo de ter um ponta forte e fazedor de gols como sonhavámos que seria o Renato Kayser.

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Outro jovem e equatoriano contratado pela mesma faixa de preço foi o zagueiro Miguel Mina, este com o terceiro status entre os citados: ele não é titular imediato mas vem pra ser o primeiro zagueiro reserva, após a saída de José Julio nessa janela.

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O numero de estrangeiros foi um problemas mas em vias de ser resolvido: a Colômbia permite a inscrição de 4 estrangeiros mas apenas 3 podem estar em campo ao mesmo tempo, porém, Mina vem de um time colombiano e está a menos de 1 ano de ganhar nacionalidade. Além disso, Apupalo tem menos de 21 anos e não precisa ser inscrito dada sua idade. Com as saídas, ficamos com 5 gringos no elenco mas com os poréns já mencionados.

Os dois últimos reforços vieram do Millonarios, o grande destaque colombiano na última Libertadores, mas são atletas com perfis diferentes: o lateral direito Daniel Quiñones foi um dos reforços mais caros de minha gestão e é a personificação da ideia de “furar o teto”, afinal, lateral direito nunca foi carência mas também nunca foi ponto forte de nosso time e é com essa intenção que gastamos tanto no jogador.

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E o último dos nomes, vindo já em fechamento de janela, é o meia Stiven Vega, colocado na lista de transferências e entendido como uma boa oportunidade de mercado pela versatilidade de fazer o volante e o meia central.

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A partir disso, temos o seguinte elenco:

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Quem olha a primeira vista pode pensar que o time não foi melhorado, a avaliação de capacidade dos jogadores perdeu alguns atletas que eram muito bem vistos pela comissão técnica mas eu entendo que os atuais jogadores estão mais prontos para aquilo que vai ser desenhado taticamente. Além disso, nossa base tem ótimos valores e a inserção deles gradual é aonde esse processo vai culminar, enxugamos ainda mais em números e hoje temos 26 jogadores em condições de jogo.

Dos 5 jogadores mais bem avaliados, três foram contratados nessa janela: Quiñones, Villamayor e Mina, completando a lista Pérez e Cortés. Ou seja, mesmo que de forma tímida e em pouca quantidade, furamos o nosso teto em qualidade.

Por fim, para passarmos aos jogos, diferente do que se imaginava, não tivemos nenhuma grande mudança tática para este ano e, logo após reapresentar nosso desenho, eu explico:

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Diferente de outros momentos, agora nossos dois laterais são alas e tanto caráter de passes quanto ritmo estão em nível médio, algo que gosto para dar instruções mais individuais aos atletas de como eles devem conduzir a bola.

Fora isso, o esqueleto é o mesmo e a ausência de mudanças tem uma intenção: chegamos ao topo da América por conta de nossa defesa forte nesse desenho. A meta para 2025 é recuperar o que deu certo, voltar a sofrer poucos gols e basear nosso jogo ofensivo na individualidade dos pontas, no oportunismo do centroavante e na bola parada, que será objeto de treino específico por 1 semana a cada mês desse ano.

Será que vem dando certo? Conta pra gente, Pedro…

 

Apertura Colombiano – 1ª Fase

Poderíamos chamar essa atualização de “De volta ao pragmatismo” mas daria muito na cara logo no título. Henao me questiona se o sistema deu certo e bem, como resumir? Os jogos ficaram bem monótonos, o objetivo maior de sofrer poucos gols foi concretizado de cara e os 3 primeiros jogos acabaram com vitórias magras de 1-0, inclusive a estreia diante do Junior.

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Na 4ª rodada o primeiro gol sofrido mas outra vitória tranquila, diante dos putos de Pereira. Um 3-1 para ninguém botar defeito dentro da casa deles.

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E na 7ª rodada a primeira perda de pontos: a estratégia de esfriar o jogo é boa mas pode ser teu castigo, e Christian Mina empatou aos 76’ uma partida diante do Boyacá Chicó onde o Once pouco se mexeu para ampliar o placar após o gol de Rendón.

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Quando março se abre, a Libertadores passa a disputar atenções com o Apertura e numa situação fantástica até ali, Henao se viu livre para fazer experimentos. Diante do Santa Fé, em Manizales, Francisco Apupalo estreou, marcou dois gols e o Once sofreria de seu ex-lateral Alejandro García o último gol daquela primeira fase.

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Empates a parte contra o Medellín, algumas atuações foram de fato destacadas e entre elas a partida no Olimpico Pascual Guerrero: um inapelável 3-0 contra o América de Cali em uma rara grande noite dos dois centroavantes, que foram uma vez cada para as redes.

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E nada melhor resume o Once Caldas 2025 do que os jogos pelo mês de abril: foram 6 partidas, 5 vitórias por 1-0, com destaque para o agônico gol de Ronaldo Pájaro em escanteio já nos minutos finais da partida em duelo bem disputado contra o forte Millonarios.

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O único jogo que não acabou 1-0 neste mês foi diante de La Equidad e serviu para fazer os olhos infantis brilharem. James não foi tão utilizado nessa sequência, seu físico compromete boa parte de seu jogo, mas naquela tarde de sábado ele nos mostrou porque virou lenda e marcou um hat-trick com gosto de saudades. Foi bom te ver em grande, James, e obrigado por esse show!

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Na partida seguinte, James desperdiçou um pênalti e, de fato, aquela ficará pra sempre como sua despedida dos gramados, ignorando as noites que vieram pela frente. Por fim, e não menos importante, mais um 1-0, mais uma vitória diante do Pereira.

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A sequência fala por si só: 20 jogos, 18 vitórias e 2 empates. 31 gols marcados e apenas 3 sofridos. 12 partidas consecutivas sem sofrer gol pelo Apertura. O Once nunca empolgou pelo que joga mas é uma máquina de não deixar jogar e isso tem trago ventos de esperança para a região de Manizales.

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Na tabela, óbvio, o Once termina líder disparadaço e ganha a melhor campanha de uma primeira fase nessa história recente. Defensivamente os números também são os melhores, 3 gols em 20 jogos é algo espetacular e nem mesmo o Junior, marcado por boas defesas, se aproximou. Aliás, a equipe de Barranquilla viveu certa crise, demitiu Osório e “perdeu” qualquer chance de disputa nesse primeiro semestre.

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Na fase semifinal, o grupo Caldista conta com Atlético Nacional, Tolima e Alianza Petrolera. São três equipes tradicionais e os infiltrados petroleros. Henao chega pressionado mas até aqui respondeu de forma impecável a toda pressão que sofreu, e nossa torcida é para que assim se mantenha.

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Copa Libertadores

A trajetória do Once pelo Grupo A é um tanto quanto peculiar, assim como todo o grupo. Após visitarmos a Bombonera tantas vezes, dessa vez o sorteio aliviou e não caímos no mesmo grupo que os xeneizes mas seguiríamos a Argentina para enfrentar o Estudiantes, além de Nacional-URU e Caracas. Um grupo relativamente tranquilo, com boas chances de classificação.

O primeiro jogo em casa diante do Caracas foi suco caldista. Partida bem apertada mas resolvida na testada firme de Sebastián Palma após cobrança de escanteio. Não fomos assustados na defesa mas poderíamos ter tido melhor desempenho na criação.

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O segundo jogo era em La Plata contra o suposto melhor time do grupo, que vinha de derrota na estreia para o Nacional, e aqui entra uma breve aula de como jogar Libertadores. O Estudiantes faz bom primeiro tempo, tem mais volume e sente a necessidade de vencer mas na ânsia vacila, Villamayor recupera bola na saída, avança sozinho e acerta bonito chute para abrir o marcador.

No segundo tempo, o Estudiantes cede de vez a pressão, o Once se sustenta defensivamente e dá a estocada mortal aos 58’ com o zagueiro Pajaro, 2-0. Dali pra frente, os argentinos se escancaram, o Once usa e abusa do espaço que tem, perde chances e, com estádio quase vazio, faz o 3-0 com Villamayor de novo. Grande vitória!

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Naquele momento, Once e Nacional tinham 6 pontos e os rivais 0. O jogo na Colômbia praticamente classificaria o vencedor do confronto direto e foi com essa pegada que os times entraram em campo com papéis invertidos: o Nacional bem defensivo, o Once propondo bastante. As dificuldades de criação caldista são uma constante e congelaram o 0-0 até o fim quando Palma sofreu penalidade, Carreazo bateu tranquilo e marcou o da vitória, mas não o da classificação, já que o Caracas venceu o Estudiantes e tinha uma remota possibilidade de nos ultrapassar.

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No jogo no Uruguai, o Nacional foi mais incisivo em busca da vitória, o jogo foi outro e a desconcentração do Once nos custou caro quando Capellino aproveitou bola na área para marcar o gol que abria o placar. Henao não demonstrou grande reação embora estivesse nervoso, tomar o gol ali estava fora dos planos e era preciso remar o dobro para voltar ao jogo. Por sorte, Rendón estava inspirado, fez bom facão, bateu firme e empatou a peleja. Nenhum dos dois classificava com o placar, e o Once precisava de 1 ponto em dois jogos para tal.

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Contrariando qualquer lógica, o Estudiantes chegou a rodada 5 eliminado sem vencer nenhum jogo. Aquela altura até a vaga na Sulamericana era difícil e o Once entrou para cumprir o protocolo, pontuar e classificar. O que ninguém contava era com o bote errado de Palma dentro da área logo aos 25’ num pênalti bem convertido por Fuentes que pôs os pincharatas na frente.

Se o jogo na Argentina foi o grande ápice do Once na temporada, o jogo em Palogrande foi o grande alerta: tudo bem que nosso volume foi menor que o ideal, porém, Velasco primeiro e depois Carreazo tiveram boas chances de empatar mas finalizaram mal. O ataque vai bem em números mas nem tanto os atacantes.

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O grande plot twist do grupo é o seguinte: o Caracas venceu o Nacional dentro do Uruguai e chegou a última rodada com chances de classificação, tendo 7 pontos empatados com o Nacional. O Once com 10 corria riscos remotos de eliminação caso perdesse seu jogo e algum saldo de gols. Fomos a Venezuela preocupados mas também na torcida pela história de remontada do Caracas, e foi por pouco que não concluímos os dois objetivos.

Em campo, apesar da animação, ficou nítida a inferioridade dos mandantes e cabia ao Once construir sua vitória com calma: aos 37’ Rendón desafoga nossa torcida em bonito chute cruzado para abrir a contagem. Dali pra frente, com mais calma, pudemos ampliar com Carreazo de pênalti e fechar com Palma aos 83’. Vitória incontestável e liderança garantida.

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Na animada disputa pelo segundo lugar, o Nacional saiu perdendo por 2-0 para o Estudiantes e esse placar classificava o Caracas, mas os uruguaios buscaram o jogo, empataram e avançam com seus 8 pontos. Para o Once o desequilibrio defesa-ataque gritou um pouco mais na Libertadores, afinal, foram 2 gols sofridos e 2 jogos onde perdemos pontos, mas nada que comprometesse a boa campanha.

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Todos os grupos

Nas oitavas, River Plate. Curto e grosso, direto e reto. Depois de dar tantas alegrias indiretas derrotando o Boca, o sorteio nos reserva o outro gigante argentino. Atual trivice argentino, o River tem um time bastante jovem e de grande valor, que promete dar muito trabalho para Henao e seus bluecaps.

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Diário do Treinador 2.0

Voltei, querido hincha!

Eu sei o quanto os boatos sobre minha queda rondam a imprensa e decidi dar alguns bons indícios, a começar pela sempre positiva dinâmica com os jogadores:

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Mesmo abrindo mão de grande figuras no elenco, sigo com o apoio daqueles que permaneceram. Outro bom sinal foram conversas para atualização de estrutura tidas com o presidente ainda no meio da temporada: teremos melhores condições para nossa base a partir do ano que vem e melhoramos nossas instalações de análise de dados.

Quanto a confiança, ela é positiva mas, não sei se por hábito, a direção já mandou avisar que está desiludida com nosso desempenho na Liga Colombiana.

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Não sei mesmo como explicar além do vício de estar sempre puto com nosso desempenho na semifinal. Vamos ver se eles acertam mais essa vez.

No mais, abraços a todos e nos vemos em Amsterdam, onde será disputado o próximo Mundial de Clubes (que ainda não teve seus grupos sorteados).

 

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  • Peepe changed the title to Once Caldas - La Fortaleza de Manizales! (De volta à base. 27/12)

Na Liga nacional o time nadou de braçadas, tanto que colocou 18 pontos de vantagem sobre o segundo colocado. Na Liberta pegou uma pedreira, mas quem sabe o time pode surpreender. Boa sorte na sequência.

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Essa diretoria está testando a paciência hehe  depois dessa campanha irretocável, achei que estaria um pouco melhor ali o nível de contentamento. Mas que bom que não deu motivos pra confiança deles cair, tomara que venha o título do turno pra encerrar por mais um tempo qualquer especulação.

Libertadores sólida, primeiro lugar garantido mas agora é outro campeonato, boa sorte!

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Agora vai, carai! Haha

Primeira fase basicamente perfeita, a defesa funcionando como nunca, basta continuarem jogando assim e finalmente o Once vai pra final do campeonato (assim esperamos).

Na Libertadores a campanha do Estudiantes surpreende, mas a derrota para eles também. De todo modo, garantiu o primeiro lugar que, contudo, não garantiu vida fácil. Mas o Once gosta dos grandes jogos da Libertadores e pode perfeitamente passar de fase.

 

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Como você frisou bem, o Once Caldas que não sofre gols "tem trazido ventos de esperança para os lados de Manizales". Até agora, as mudanças promovidas por Henao resultaram de maneira excelente e deram  o 1º lugar da fase classificatória. Que venha a difícil e imprevisível fase de grupos com o Tolima presente.  Além desse perigo terá o Atlético Nacional. A única coisa que me deixa mais preocupado é a questão do 1-0, que em um piscar de olhos pode se transformar em 0 a 0 e aí, adeus à decisão da liga cafetera, mas você pode dizer melhor a respeito desse placar que se repetiu diversas vezes e as condições que eles aconteceram.

Na Libertadores, a grande decepção do grupo foi o Estudiantes. Para quem achou que uma vaga era do clube argentino o resultado final surpreendeu. O Once foi muito bem e se classificou com méritos. Agora terá pela frente o mata-mata, onde a defesa preparada por Henao poderá fazer a diferença.

O restante da temporada promete ser muito desgastante. Temos o Mundial de Clubes que deverá congestionar ainda mais o calendário. Pelo menos receberá dinheiro que poderá ajudar muito o clube se não esperar muito para gastá-lo, sob pena de impostos e dividendos comerem boa parte dele. A Copa da Colômbia vai acabar sendo jogada com o sub-20.

A próxima atualização será emocionante.

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  • Diretor Geral

Gostei da investida no mercado, principalmente pelo LD que você trouxe. Acho que esse tipo de risco é válido pra quem quer sair desse ciclo vicioso de frustrações no camp. Nacional. E por falar nele, excelente início de Apertura, time voando e uma defesa extremamente FIÁVEL.

Na Libertadores, novamente boa campanha na fase de grupos e agora uma pedreira nas 8as. Não que os blancos não estejam acostumados a isso, mas é sempre difícil enfrentar um River, né? Rs, rs. Espero que os confrontos contra o Boca se repitam aqui.

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Já contratei o Stiven Vega em algum save com o Vasco e ele correspondeu, vamos ver se no Once ele tbm corresponde.

A diretoria deve estar viciada em falar mal, não sei sabe, mas é o que eu consigo imaginar kkk

River vs. Retranca, quem viver verá.

Fico no aguardo da próxima att, pois Mundial é sempre algo emocionante para quem está aqui na sudamérica.

Boa sorte!

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Time está muito forte, mantendo a boa defesa e com o ataque sendo eficaz na maior parte do tempo.

Gostei de como melhorou o elenco, mesmo tendo de abrir mão de jogadores importantes (essa comparação entre o ponta que saiu e os que ficaram chega dar palpitação) o time parece mais preparado para vencer a liga e quem sabe surpreender no Mundial.

James Rodríguez, se despedindo em grande estilo como foi sua carreira: altos e baixos. Gostei da contratação e espero vê-lo na comissão técnica no futuro.

 

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  • 2 semanas depois...
Em 27/12/2021 em 16:27, LC disse:

Na Liga nacional o time nadou de braçadas, tanto que colocou 18 pontos de vantagem sobre o segundo colocado. Na Liberta pegou uma pedreira, mas quem sabe o time pode surpreender. Boa sorte na sequência.

Oi, LC!
Obrigado pelo comentário!

 

Em 27/12/2021 em 16:40, victor095 disse:

Essa diretoria está testando a paciência hehe  depois dessa campanha irretocável, achei que estaria um pouco melhor ali o nível de contentamento. Mas que bom que não deu motivos pra confiança deles cair, tomara que venha o título do turno pra encerrar por mais um tempo qualquer especulação.

Libertadores sólida, primeiro lugar garantido mas agora é outro campeonato, boa sorte!

Oi, Victor

Eu entendo a desconfiança mas começar a semifinal com eles desapontado é perseguição já kkkk espero também superar tudo isso e carimbar o primeiro título nacional, já virou obsessão. E que junto a gente possa ganhar pontos na Libertadores.

Em 27/12/2021 em 22:04, div disse:

Agora vai, carai! Haha

Primeira fase basicamente perfeita, a defesa funcionando como nunca, basta continuarem jogando assim e finalmente o Once vai pra final do campeonato (assim esperamos).

Na Libertadores a campanha do Estudiantes surpreende, mas a derrota para eles também. De todo modo, garantiu o primeiro lugar que, contudo, não garantiu vida fácil. Mas o Once gosta dos grandes jogos da Libertadores e pode perfeitamente passar de fase.

 

Fala, div!

Se não vai no amor, vai na base da reza! Se não for com esse começo, é pra largar tudo de vez, temporada praticamente perfeita de um time que se encontrou fazendo aquilo que sabe de melhor: fechando a casa, fazendo gol em bola parada.

Na Libertadores, perder pro Estudiantes foi só pra dar emoção. Veremos nossa vida contra outro argentino que é o River.

Em 28/12/2021 em 09:18, GGilson disse:

Como você frisou bem, o Once Caldas que não sofre gols "tem trazido ventos de esperança para os lados de Manizales". Até agora, as mudanças promovidas por Henao resultaram de maneira excelente e deram  o 1º lugar da fase classificatória. Que venha a difícil e imprevisível fase de grupos com o Tolima presente.  Além desse perigo terá o Atlético Nacional. A única coisa que me deixa mais preocupado é a questão do 1-0, que em um piscar de olhos pode se transformar em 0 a 0 e aí, adeus à decisão da liga cafetera, mas você pode dizer melhor a respeito desse placar que se repetiu diversas vezes e as condições que eles aconteceram.

Na Libertadores, a grande decepção do grupo foi o Estudiantes. Para quem achou que uma vaga era do clube argentino o resultado final surpreendeu. O Once foi muito bem e se classificou com méritos. Agora terá pela frente o mata-mata, onde a defesa preparada por Henao poderá fazer a diferença.

O restante da temporada promete ser muito desgastante. Temos o Mundial de Clubes que deverá congestionar ainda mais o calendário. Pelo menos receberá dinheiro que poderá ajudar muito o clube se não esperar muito para gastá-lo, sob pena de impostos e dividendos comerem boa parte dele. A Copa da Colômbia vai acabar sendo jogada com o sub-20.

A próxima atualização será emocionante.

Oi, GG!

A observação do 1-0 é importante mas é também um olhar para nossas capacidades, é mais fácil assegurar o 1-0 do que correr atrás de um 2-0 e ficar exposto. Além de todos os problemas ocasionados pela mentalidade, como a defesa é naturalmente mais forte em jogadores acaba sendo mais inteligente ser dependente deles, algo que aprendi na última temporada. O risco existe e a fase de grupos promete mas de todo modo, é o melhor momento nesse save para ser campeão e só nos resta torcer.

Fiquei surpreso também com o Estudiantes mas mais ainda com o Caracas, é raro ver venezuelanos tão bem e foi um 3-0 amargo na rodada final pois eu queria avançar junto deles. Nas oitavas, que venha o River, adversário ainda não enfrentado, e que promete muita coisa.

O Mundial de Clubes impacta na intertemporada de meio de ano, normalmente o Apertura acaba na primeira semana de junho e o Clausura começa por volta do dia 15 de julho. Nesse período sempre há espaço para jogar um ou dois amistosos, porém, esse ano o amistoso será internacional, digamos assim. 

Sobre os gastos, desde o Nandéz eu tento ser econômico (ou virei Nandéz porque isso sempre foi um traço de minha personalidade), ou seja, não faço grandes investimentos e é possível que o dinheiro seja comido sim. Aliás, imagino que se eu quisesse investir pesado não gastaria tanto também, o mercado colombiano é bem desvalorizado e poucos jogadores valem mais que 25 milhões de reais, um troco de bala para o futebol brasileiro no jogo, por exemplo.

Em 28/12/2021 em 10:02, Leho. disse:

Gostei da investida no mercado, principalmente pelo LD que você trouxe. Acho que esse tipo de risco é válido pra quem quer sair desse ciclo vicioso de frustrações no camp. Nacional. E por falar nele, excelente início de Apertura, time voando e uma defesa extremamente FIÁVEL.

Na Libertadores, novamente boa campanha na fase de grupos e agora uma pedreira nas 8as. Não que os blancos não estejam acostumados a isso, mas é sempre difícil enfrentar um River, né? Rs, rs. Espero que os confrontos contra o Boca se repitam aqui.

Oi, Leho

O Quiñones é realmente uma grata surpresa, eu sabia que ele iria bem mas não o esperava desequilibrando tanto os jogos. E é isso, precisava furar o teto e consegui a partir do gasto de dinheiro com os melhores do país.

O River é novidade por aqui, vai ser um duelo interessante e bem apertado. Espero dar a eles os mesmos traumas que demos ao Boca.

 

Em 28/12/2021 em 16:49, Fujarra disse:

Já contratei o Stiven Vega em algum save com o Vasco e ele correspondeu, vamos ver se no Once ele tbm corresponde.

A diretoria deve estar viciada em falar mal, não sei sabe, mas é o que eu consigo imaginar kkk

River vs. Retranca, quem viver verá.

Fico no aguardo da próxima att, pois Mundial é sempre algo emocionante para quem está aqui na sudamérica.

Boa sorte!

Oi, Marcio!

O Vega foi uma agradável surpresa, veio pra quebrar o galho por jogar nas duas do meio e acabou marcando gols importantes, virando quase um titular.

O Mundial é divertido, esse novo formato deu uma dinâmica interessante a ele mas tornou o sonho de conquistar na América do Sul quase impossível. A ver como nos sairemos, pelo menos 1 jogo tem que ganhar.

Em 30/12/2021 em 11:41, Marcolation disse:

Time está muito forte, mantendo a boa defesa e com o ataque sendo eficaz na maior parte do tempo.

Gostei de como melhorou o elenco, mesmo tendo de abrir mão de jogadores importantes (essa comparação entre o ponta que saiu e os que ficaram chega dar palpitação) o time parece mais preparado para vencer a liga e quem sabe surpreender no Mundial.

James Rodríguez, se despedindo em grande estilo como foi sua carreira: altos e baixos. Gostei da contratação e espero vê-lo na comissão técnica no futuro.

 

Oi, Marco

Confirmo o que você fala sobre a palpitação e é aquilo, o Carbonero era o melhor jogador do time em campo também. Nunca é fácil tomar essa decisão mas, até pelo desenrolar da temporada, eu tenho considerado acertada.

O James foi um sonho bom, dá pra ver que ele é realmente diferenciado e quando dependeu da técnica dele o jogo fluiu bonito, mas infelizmente a cobrança pelo físico acabou com essa temporada. Não pretendo reviver a ideia de outros veteranos mais apesar da boa experiência. Ele na comissão? Quem sabe...

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A hora da verdade!

Depois de um primeiro semestre praticamente perfeito, o Once fez história com a melhor campanha de uma primeira fase do campeonato colombiano. A liderança ali não era bem uma novidade e todos temíamos o que vinha dali pra frente: a chamada hora da verdade…

 

Mundial de Clubes

Mas antes de falarmos do que aconteceu no Campeonato Colombiano, vamos abrir um parênteses para aquele que deveria ser o maior sonho de nossa história: depois de 2004 e os fatídicos pênaltis contra o Porto que nos deram um vice campeonato, o Mundial era uma espinha entalada na garganta que dificilmente sairia dali. Apesar de tudo nós sabíamos: a Europa dominaria a competição.

Fomos sorteados no Grupo C junto de Al Nassr e Liverpool, que inclusive marcaria nossa estreia. O clube inglês é uma das maiores potências do mundo e chega ao mundial após um tricampeonato em 4 anos de Champions League (2019, 2021 e 2022), tendo sido vice em 2023 para a Juventus e em 2024 para o Barcelona. Resumindo, por mais que em 2025 a geração estivesse envelhecida, poucas torcidas comemoraram tanto quanto eles nos últimos 5 anos.

Em campo, Henao colocou o melhor time que tinha em um 451 tradicional. Nosso Once foi valente e resistiu, se aguentou e forçou os ingleses a buscar chutes de média distância para levar perigo a gol. A partida defensivamente foi maravilhosa mas, como se pode imaginar, do meio pra frente o Once esteve longe de ameaçar e nem mesmo teve alguma bola parada para levar perigo. Os gols vermelhos saíram mas em baixa quantidade e abusando da bola parada: na saída para o intervalo, Kimpembe de cabeça abriu o placar e quase no minuto final, após mais um escanteio, foi a vez do brasileiro Fabinho deixar o seu. Um 2-0 inapelável mas bem longe do massacre que era esperado.

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O adversário da segunda rodada era o tradicional Al Nassr da Arábia Saudita, campeão continental apenas em 2020. O jogo prometia ser apertado. Prometia…

Aos 6’ Gonzalo Zárate tira seu coelho da cartola e acerta bonito chute no ângulo para abrir o marcador. Mais 10 minutos e Villamayor ampliava em remate cruzado da entrada da área. Com 2-0 tão cedo, o Once entrou na zona de conforto, a torcida colombiana presente na Holanda empurrou e o time exalou confiança: antes do fim do primeiro tempo o baixinho Rendón fez de cabeça o terceiro. O Al Nassr não reagiu e o segundo tempo foi mais um ataque contra defesa, com o ataque caldista mantendo ótimo aproveitamento: além de acertar o gol em metade das finalizações, foi a rede mais duas vezes com Cortés e Yuri Alberto. Um 5-0 pra entrar na história de nosso clube.

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Na última rodada, se o Liverpool perdesse do Al Nassr nós avançaríamos. Óbvio que isso não aconteceu, o Liverpool fez campanha perfeita e avançou como líder, mas só venceu de 4-0 e nós saímos do Mundial com a maior goleada do grupo!

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Todos os Grupos

Desde as quartas de final o domínio europeu era completo, dos 8 times classificados 7 vinham da Europa e é possível dizer que se o SIPG, um time chinês, estava ali como intruso foi porque em seu grupo não havia equipes do velho continente. O Shangai superou River e Flamengo para avançar.

Numa competição cheia de 1-0, o Manchester City repetiu tal placar na final e carregou pra casa o título pelo placar mínimo com o Real Madrid de vice.

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Apertura Colombiano – Fase Semifinal

Antes de qualquer detalhe, é importante deixar claro que o calendário de jogos do Apertura foi impactado pela participação do Tolima na Copa Sul-Americana, de modo, que no momento do nosso 5º jogo, o Tolima tinha 3 partidas na fase atual. Isso vai tornar um pouco mais difícil de acompanhar a verdadeira situação do Once.

Fato é que o grande desafio do Once nessa empreitada era não deixar a peteca cair, manter a confiança em alta e isso significava vencer e não sofrer gols. A estreia diante do Atlético Nacional cumpriu com essa necessidade: aos 20’ Carreazo, de cabeça, foi as redes, aos 24’ foi a vez de Villamayor e aos 37’ Geovanni Susa foi expulso. Com 2-0 a favor e 1 jogador a mais, o Once sentou na vantagem, não forçou e levou 3 pontos iniciais para casa.

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O segundo jogo é diante do Alianza Petrolera, que prometia ser o patinho feio do grupo após sofrer 4-0 na estreia para o Tolima. Isso por si só já causava arrepios e a pressão por vencê-los costuma jogar contra nosso time.

Aos 38’ Palma acertou em cheio a trave naquilo que poderia ser o sinal de jogo duro, mas o rebote empurrado para o gol sem goleiro por Carreazo abriu as portas da tranquilidade. No segundo tempo, mais leve, o Once ampliou duas vezes com Vega e Rendón para se firmar como candidato, eram 2 jogos e 2 vitórias.

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A terceira rodada era justamente a partida fora de casa contra o Tolima. Durante os 3 dias anteriores ao jogo, Henao repetiu a importância de não perder aquele confronto. A conta para classificar era não ser derrotado por eles e deixar que Tolima e Atlético Nacional se matassem nos confrontos diretos e adiados.

O jogo tenso por si só começa com o Tolima levemente superior e convertendo em gol a superioridade: aos 39’ Carvajal acerta uma paulada de fora da área e abre o marcador. O desespero bateu e o filme se repetia, mas naquele ano tudo seria diferente: ainda era primeiro tempo quando Villamayor recebeu na linha lateral, cruzou no segundo poste, Rendón se desmarcou e testou firme, cruzado, pra bola superar o goleiro e beijar a bochecha da rede, 1-1.

O gol ali inflou os ânimos caldistas no vestiário e o time voltou outro para o segundo tempo. Se no primeiro houve domínio do Tolima, no segundo a situação se inverteu e logo nos primeiros minutos Villamayor tornou a cruzar, Palma se movimentou e cabeceou firme pro chão, o goleiro Montero toca mas não impede a redonda de cruzar a linha. Vira, vira, vira Once! Era o gol do milagre! O resto da segunda etapa passou e o Tolima era um time sem ideias, incapaz de criar chances e recorrendo a muitas faltas para igualar o jogo. No fim, o 2-1 foi muito comemorado, o Once avançava e avançava muito para chegar a final.

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Ao final do jogo, a tabela era essa:

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Se Tolima e Atlético Nacional dividissem os pontos nos seus confrontos diretos, isto é, cada um vencesse um, bastaria a nós não perder deles. Porém, se um dos dois vencesse ambos os jogos, era nosso dever vencer os outros dois e não perder o confronto contra esse vencedor. A vantagem que tínhamos era a de uma vitória, que poderia cair com o confronto direto.

O jogo no Atanasio Girardot contra o Atlético Nacional teve ares de final, “não podemos perder” era o mantra de Henao e seus comandados. Quando o Once veste essa ideologia, você já sabe o que acontece: os defensores tiveram uma atuação de ouro, Mina e Palma foram gigantes, ao passo que o ataque ficou tão compromissado com a defesa que esqueceu de jogar. O nosso gol não veio mas a baliza inviolada significou um ponto importantíssimo.

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Para falarmos de Once Caldas e Alianza Petrolera em nossa casa é preciso dar um spoiler: o Tolima ainda não tinha vencido mas venceria os dois jogos diante do Atlético Nacional. Em tese, isso significa que eles fariam 9 pontos em 4 jogos, enquanto nós fazíamos 10 no mesmo número de jogos.

Henao colocou um time misto pra jogar e mesmo assim perder pontos em casa para o time mais fraco do grupo estava fora de cogitação. Menos mal que logo cedo o juiz apontou a marca da cal, era a chance do 1-0 nos pés do frio Aladesanmi. E ele perdeu. Remate forte e cruzado, Grazziani voou nela e defendeu. Quem se acostuma com o cheiro do fracasso tem dificuldade em andar pelos jardins da vida.

Mesmo jogando melhor, e anulando o adversário, o misto do Once não impunha a pressão costumeira, era tímido e não agredia o adversário. Foi preciso um lance ocasional pra maré virar: o zagueiro Palma viu e lançou da defesa mais de 50 metros pra frente, Velasco atacou o espaço na hora certa, partiu sem impedimento e tocou na bola quando a redonda chegava a área. Ele dominou, olhou pro goleiro e bateu cruzado. A bola beija o pé da rede e o placar estava aberto. Poucas vezes vi um gol tão comemorado nas arquibancadas de Palogrande. Praticamente no minuto seguinte, Vega aproveitou falta batida por Zárate, saída errada do goleiro e empurrou sem ângulo pro gol vazio. Foi no sufoco mas foi.

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A última rodada do Once era o 5º jogo do Tolima e a matemática era simples: o Once com 13 pontos não podia perder pois o Tolima com 9 pontos chegaria aos 12 e faria a última rodada contra o lanterna Alianza Petrolera. O estádio que derrubou o melhor Boca Jrs da história viveu um dos melhores climas de sua vida naquele 08 de junho de 2025. O Once era pura empolgação misturada com nervosismo, ao passo que o Tolima era um velho algoz que tinha a escrita a seu lado.

Com 15 minutos de um jogo bem amarrado, a banda cafetera explodiu: Villamayor bateu falta fechado, Palma cabeceou mirando o gol e antes da bola cruzar a linha, John Melendez conferiu fazendo contra. 1-0 e loucura nas bancadas. O Tolima cresceu nesse fim de tempo mas não suficiente para mexer no marcador. Quem mexe no marcador, já na volta do segundo tempo, é o Once: mais um escanteio de Villamayor, Miguel Mina no primeiro pau desvia pras redes e traz abaixo a hinchada mais sofrida do país.

Pobre leitor que acha que acabou ali. Precisava ter emoção: dois minutos após o gol foi a vez do Tolima acertar sua bola parada e Alfrides García descontou, 2-1. O Once sentiu, tremeu e abusou das faltas. Tudo bem que a defesa fazia partida segura mas em algum momento o time podia fraquejar, e fraquejou: aos 78’ falta cobrada longa, o Tolima tentou duas vezes até que Ibarguen aproveitasse rebote e empurrasse pro gol vazio. Restavam 12 minutos mais acréscimos e só o coração de nosso torcedor gritava mais alto que a voz empurrando o time. A bem da verdade que o Tolima não conseguiu criar mais nada, sem as faltas para chuveirar a equipe grená ficou perdida, o Once cresceu depois de estragar tudo e levando a sério deixou o relógio correr. O jogo acabou 2-2 e pela primeira vez Henao levava os comandados a final da Liga.

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Falamos tanto de uma disputa acirrada e no pós-créditos o Alianza Petrolera venceu o Tolima por 3-2, o que dá essa falsa sensação de tranquilidade. Fato é que a campanha foi praticamente perfeita, como ela tem que ser sempre em nossos grupos.

Do outro lado da chave, a segunda melhor campanha da primeira fase avançou: o Independiente Santa Fé fez um estrago em seu grupo e com ótima campanha chegava a final para tentar desbancar a sensação caldista.

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Apertura Colombiano – Final

O Santa Fé é uma equipe que dispensa apresentações, compõe a elite colombiana neste mundo que vivemos e seria um adversário de peso, embora o favoritismo ficasse com o Once Caldas. Grande prova disso está no histórico recente: desde 2020 as equipes se enfrentaram 21 vezes com 6 vitórias pra cada e 8 empates, porém, há 9 jogos que o Santa Fé não vencia o Once, o que só demonstra como essa foi uma freguesia construída nos primeiros anos do período.

Se uma palavra tivesse de resumir o primeiro jogo da final seria “tenso”. Nem Santa Fé e nem Once Caldas conseguiram fazer seu jogo, os erros de passe e conclusão se somavam e a partida foi bem fraca e sem criatividade. De modo geral, diversas atuações do time de Henao é exaltado por essas características e o 0-0 é celebrado, mas não dessa vez: logo aos 20’ o Santa Fé bateu escanteio e Duvan Sanchez cabeceou para as redes abrindo o marcador.

O Once rodou seu ataque, trocou o centroavante, o ponta direita e o meia de chegada. Cada mudança carregava uma expectativa e correspondia a uma frustração. O Santa Fé, por sua vez, teve méritos defensivos e cozinhou o jogo para assegurar o placar. O confronto estava em aberto, os 90 minutos em Palogrande resolveriam a vida, mas o Santa Fé saiu na frente.

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Existe fórmula mágica no futebol para virar uma eliminatória?” O Caldista que não recorreu ao google em busca dessa resposta após o fim de nossa participação no mundial, que ocorreu entre as duas finais, é louco. A cada gol no Al Nassr eu só pensava em como gastamos gols naquele jogo que poderia faltar na final do Apertura.

A casa cheia era a marca de uma torcida pouco acostumada a essa final. Em campo, Henao surpreendeu e veio com Yuri Alberto titular, o que forçou o técnico a barrar o volante e capitão Hugo Moura pela cota de estrangeiros. O Santa Fé tinha algumas mexidas mas nenhuma por lesão e confiava no mesmo jogo defensivo consistente da ida para manter o zero no placar da volta.

E podemos dizer que essa estratégia foi bem funcional apesar dos pesares. Desde o começo o Once era bem perigoso com os cruzamentos longos mas Villamayor parecia viver uma noite descalibrada e errava boa parte das cabeçadas. Outra arma que precisava ser explorada eram as bolas paradas, já que os visitantes abusavam das faltas em todas as distâncias possíveis, mas eles conseguiam repelir as tentativas de chuveirinho do time da casa. Por 45 minutos, o Santa Fé resistiu e o nervosismo entrava em campo contra o Once definitivamente.

Na volta do intervalo, aos 50’, Yuri Alberto foi pra cima e tomou um rapa próximo a entrada da área. O lateral Ramírez recebeu o segundo amarelo e foi para o chuveiro mais cedo. Naquele momento a pressão atingiu seu ápice e a história começou a se desenhar para o lado de quem tanto sofreu. 8 minutos mais tarde, Villamayor cobrou córner no lugar de sempre, com a bola fazendo curva para fora, e achou Palma livre para cabecear às redes, a bola, enfim, entrou. O placar mínimo não era suficiente mas só se chega ao final de uma maratona após dar o primeiro passo.

O tempo correu nervosamente nos 10 minutos seguintes e a torcida clamava por mexidas que impulsionassem o time a frente. Henao colocou apenas Pérez e não fez nenhuma drástica mudança mas desestabilizou Harold Rivera, que de tão confuso sacou um jogador que colocara 14 minutos antes sem nenhuma razão de lesão. A resistência do Santa Fé tinha por base uma linha de 4 e marcação bem baixa, tão baixa que foi aproveitada aos 77’ quando Yuri Alberto recebeu lateral na intermediária, avançou sem oposição e na meia lua acertou um pombo sem asa de esquerda na gaveta. A aposta do treinador marcava ali o gol do título.

Nos minutos finais, Rivera investiu numa espécie de 342 sem nenhum ala, acreditando na força de seus dois atacantes. Essa decisão consagrou o melhor jogador do Once na temporada: Daniel Quiñones. O ala direita teve atuação impecável e mesmo sem participar com uma assistência, escreveu seu nome na história aos 84’ quando foi ao fundo, cruzou na medida para Villamayor, ele decidiu cabecear de leve para trás, levando a bola ao encontro de Cortés, que chutou com toda a raiva possível para o fundo do gol. Ainda sobrou tempo para Carreazo, outro símbolo dessa geração, fazer o seu aos 90’ após jogada ensaiada no escanteio.

Mesmo com todo o sofrimento, o Once Caldas coroa um semestre espetacular e se consagra Campeão Colombiano depois de tanta história. Faça a festa, hincha, Henao sobreviveu e essa glória é dele.

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Diário do Treinador

Sim, nós somos campeões colombianos! Começar essas páginas sem agradecer a quem tanto nos apoiou é impossível e fica aqui meu abraço, caro hincha e leitor que nunca duvidou que esse momento chegaria.

A glória é nossa mas é também dos jogadores, e sobre eles que precisamos observar:

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Em destaque o time titular da final para ressaltar algo muito buscado e enfim conquistado: temos um time titular com boas atuações! Dos 11 que entraram em campo e saíram para a história, 6 deles estão avaliados acima dos 7 e os demais estão beirando esse número. Isso é causa e fruto da campanha perfeita que fizemos desde a primeira fase.

Segundo, há dois anos venho repetindo a necessidade em furar o teto com jogadores acima da média. É impossível falar dessa campanha sem mencionar o lateral Daniel Quiñones, dono de 8 assistências na temporada sem cobrar nenhuma bola parada, e o ponta esquerda Juan Villamayor, maior assistente com 11 e vice artilheiro com 7 gols da temporada. Os dois jogadores vindos em janeiro viraram armas ofensivas e cobriram duas importantes lacunas, especialmente Villamayor que supriu a necessidade de um ponta esquerda artilheiro, algo buscado desde sempre.

Terceiro, a decisão de vender Carbonero e apostar em dois jogadores mais físicos e menos técnicos acabou sendo acertada: Rendón é nosso artilheiro no ano com 8 gols e Yuri Alberto resolveu a parada na grande final. Vale notar que a produção ofensiva caiu, as atuações de Carreazo são o ponto baixo e isso passa pelo seu mau abastecimento, porém, até pelo título, é um preço válido a ser pago.

No mais, tudo que tem a ser dito por esses jogadores são palavras de gratidão. Lutamos muito para chegar até aqui e foi extremamente merecido tudo que aconteceu, pela forma como aconteceu. Naturalmente isso vem refletido numa relação melhor do que nunca com eles em nossa dinâmica.

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Com a diretoria então nem se fala, a confiança atingiu números inimagináveis e me sinto amado como nunca antes na vida. Se a preocupação deles no atual momento se resume a derrota contra o Liverpool, é porque eles estão com falta de coisas sérias para se preocupar.

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E para finalizar, um obrigado especial: a final do Apertura aconteceu em 02 de julho, o contrato de James Rodríguez acabara em 31/06. Infelizmente ele ficou de fora do pôster do título e já estava afastado há algum tempo, sequer foi com a delegação para o Mundial, mas eu preciso mencionar a aposentadoria de quem fez nossos olhos brilharem. Ouvi alguns comentários sobre ele fazer parte da comissão técnica e abaixo estão os atributos do Director Desportivo James Rodríguez. Não há vagas para ele hoje e nem acho seus números tão encantadores assim, mas quem sabe no futuro, a quantidade de países que ele conhece joga a seu favor.

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No mais, desculpem a brevidade, mas os festejos foram longos e o Mundial foi nossa intertemporada. Uma semana depois da final, acontece nossa estreia no Clausura e vamos firmes pelo bicampeonato.

Aquele abraço, hincha campeão!

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  • Peepe changed the title to Once Caldas - La Fortaleza de Manizales! (A hora da verdade. 11/01)

O Mundial de Clubes ficou definitivamente bastante complicado com a nova fórmula de disputa. Acabou eliminado, como era de se esperar, mas não passou vergonha e isso já tá muito bom. Se tivesse tido sorte no sorteio poderia ter ido mais longe.

A classificação final do grupo dá a entender que a coisa foi fácil para o Once Caldas, mas dá para ver que não foi bem assim. Jogou bem, mas o que decidiu foi não ter perdido pontos para quem estava em disputada direta contra você, algo que aconteceu em outras oportunidades. Desse vez deu tudo certo e o Once Caldas chegou à decisão da liga pela 1ª vez no save.

Na final, a coisa não foi fácil. Mesmo tendo vantagem contra o Santa Fé em duelos recentes, o Once Caldas saiu derrotado na partida de ida e na volta o Santa  Fé segurou bem o Once Caldas. Não gosto nem de imaginar o que seria da partida, se o jogador adversário não tivesse sido expulso no início do 2º tempo. Pior para o Santa Fé que acabou atropelado depois da expulsão. Grande conquista do Once Caldas, tirando o clube de uma fila de uns 15 anos e dando um respiro para Henao que faz um trabalho de grande qualidade no Once Caldas, mas que, por vários motivos, atá aqui teve dificuldades para conquistar o título da Liga Colombiana. Parabéns pelo título.

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Atualizando a leitura.

Um dia da caça e outro do caçador, né mesmo? Depois de temporadas e temporadas onde o Once parecia sempre ter azar na hora H, a situação se inverteu e a sorte sorriu dessa vez - por exemplo com o Santa Fé ficando com um a menos depois de abrir 1 a 0 no jogo de ida, ou o treinador deles inventando um esquema sem noção no fim do jogo, enfim, tudo deu certo dessa vez, parabéns pelo título!

Fiquei na dúvida - e já não lembro mais - no Campeonato Colombiano rola jogo entre o campeão do Abertura e o do Clausura ou são dois títulos separados mesmo? Pelo texto pareceu separado.

Deve ter sido legal também participar do Mundial mas é aquilo né, esse formato é bem ingrato. Quem sabe numa próxima vez...

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Parabéns pelo bom campeonato mundial. Foi bom contra o Liverpool e excelente contra o Al Nassr, mas fica difícil fazer frente a um time europeu, ainda mais sendo o Liverpool. Na liga acabou sendo campeão. Fiquei preocupado com a derrota na casa do Santa Fé, mas ainda bem que conseguiu recerter o resultado e com goleada. Parabéns pelo título.

 

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É triste esse formato do mundial, mas não muda o fato que participar do lado mais fraco (comparando com os europeus claro) sempre gera expectativa e ansiedade. Fez um bom papel.

O principal mesmo é que mostrou muita força e resiliência nacionalmente, tanto em jogos onde amassou os adversários como em outros que a precisou recorrer ao lado defensivo da bola para anular o ataque adversário. Tem muito conhecimento do time que tem em mãos e isso se reflete na conquista, parabéns!

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Seja no título da Libertadores, seja no campeonato nacional, precisou exorcizar seus fantasmas para poder fazer a torcida sorrir novamente. E no caso da competição local, finalmente quebrou a zica, depois de tantas tentativas frustradas. Voltar às origens, taticamente falando, mas dessa vez com um incremento na qualidade técnica era o que faltava para o time superar algumas barreiras. 

Eu gostei do seu esquema com três zagueiros, mas acho que ele acaba privilegiando um jogo mais de trocação, quase que independentemente do estilo. Então, ele pode ser melhor trabalhado quando você quiser rodar o time e dar minutagem para jogadores mais novos. 

Me agradou a vinda do James Rodríguez, pena que já em péssima condição física. Mas mesmo assim, deve ser legal ver um jogador desses fazer um estrago aqui e acolá, como foi no jogo da tripleta. 

 

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Nossa, cair num grupo contra ESSE Liverpool foi muita maldade do destino, fez o que pode e inclusive foi uma bela partida contra o Liverpool, pelo que deu a perceber. Mas o mais importante você enfim conseguiu: O título do campeonato colombiano veio e você merece todos os parabéns por este incrível feito!

Agora, o que vier é lucro, pois o time pode (quase) tudo!

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Em 12/01/2022 em 11:37, GGilson disse:

O Mundial de Clubes ficou definitivamente bastante complicado com a nova fórmula de disputa. Acabou eliminado, como era de se esperar, mas não passou vergonha e isso já tá muito bom. Se tivesse tido sorte no sorteio poderia ter ido mais longe.

A classificação final do grupo dá a entender que a coisa foi fácil para o Once Caldas, mas dá para ver que não foi bem assim. Jogou bem, mas o que decidiu foi não ter perdido pontos para quem estava em disputada direta contra você, algo que aconteceu em outras oportunidades. Desse vez deu tudo certo e o Once Caldas chegou à decisão da liga pela 1ª vez no save.

Na final, a coisa não foi fácil. Mesmo tendo vantagem contra o Santa Fé em duelos recentes, o Once Caldas saiu derrotado na partida de ida e na volta o Santa  Fé segurou bem o Once Caldas. Não gosto nem de imaginar o que seria da partida, se o jogador adversário não tivesse sido expulso no início do 2º tempo. Pior para o Santa Fé que acabou atropelado depois da expulsão. Grande conquista do Once Caldas, tirando o clube de uma fila de uns 15 anos e dando um respiro para Henao que faz um trabalho de grande qualidade no Once Caldas, mas que, por vários motivos, atá aqui teve dificuldades para conquistar o título da Liga Colombiana. Parabéns pelo título.

Oi, GG!

A nova fórmula fica mais interessante ao longo do tempo, dentro do que vejo o FM dá uma equilibrada e se torna possível bater de frente com um ou outro europeu, além de ser interessante pela ótica europeia de uma grande Champions League, só que de fato para um pequeno Colombiano como o Once ainda está inviável.

Diria que nossa grande dificuldade na fase de grupos é que a briga sempre polariza entre dois mesmo quando o grupo são de fortes times, e é difícil estar tão acima de adversários como o Atlético Nacional e ter de se impor contra o Tolima. Não foi fácil mas foi bom, enfim, se livrar desse peso.

O nervosismo de uma grande final influencia o jogo de diversas maneiras, gosto de pensar que a partida contra o Santa Fé foi daquelas onde "a porteira abre" e o primeiro gol tirou um baita peso nas costas, deixando o time mais leve para ampliar e confirmar o trofeu. 

Obrigado pelos comentários

Em 12/01/2022 em 13:54, Tsuru disse:

Atualizando a leitura.

Um dia da caça e outro do caçador, né mesmo? Depois de temporadas e temporadas onde o Once parecia sempre ter azar na hora H, a situação se inverteu e a sorte sorriu dessa vez - por exemplo com o Santa Fé ficando com um a menos depois de abrir 1 a 0 no jogo de ida, ou o treinador deles inventando um esquema sem noção no fim do jogo, enfim, tudo deu certo dessa vez, parabéns pelo título!

Fiquei na dúvida - e já não lembro mais - no Campeonato Colombiano rola jogo entre o campeão do Abertura e o do Clausura ou são dois títulos separados mesmo? Pelo texto pareceu separado.

Deve ter sido legal também participar do Mundial mas é aquilo né, esse formato é bem ingrato. Quem sabe numa próxima vez...

Oi, Tsuru!

Renato Gaúcho sempre defendeu que a sorte acompanha quem trabalha. Ela demorou para chegar até nós mas quem sou eu para reclamar, o Rivera se perdeu com um a menos e o Once soube atacar as fragilidades, o 4-0 marcou a diferença de campanha mas nem tanto a qualidade entre os times, o placar foi mesmo maior que o sonhado.

Sobre o Colombiano, o Apertura e o Clausura são títulos separados e ponto. Até existe uma supertaça colombiana mas tem a função de Supertaça mesmo, serve pra abrir a temporada e não conta como grande título nacional.

 

Em 12/01/2022 em 16:12, LC disse:

Parabéns pelo bom campeonato mundial. Foi bom contra o Liverpool e excelente contra o Al Nassr, mas fica difícil fazer frente a um time europeu, ainda mais sendo o Liverpool. Na liga acabou sendo campeão. Fiquei preocupado com a derrota na casa do Santa Fé, mas ainda bem que conseguiu recerter o resultado e com goleada. Parabéns pelo título.

 

Valeu, LC!

 

Em 14/01/2022 em 12:59, victor095 disse:

É triste esse formato do mundial, mas não muda o fato que participar do lado mais fraco (comparando com os europeus claro) sempre gera expectativa e ansiedade. Fez um bom papel.

O principal mesmo é que mostrou muita força e resiliência nacionalmente, tanto em jogos onde amassou os adversários como em outros que a precisou recorrer ao lado defensivo da bola para anular o ataque adversário. Tem muito conhecimento do time que tem em mãos e isso se reflete na conquista, parabéns!

Oi, Victor

Pois é, o novo formato é até bacana para fortalecer esse intercâmbio entre os países, a culpa não pode ser dos europeus se eles praticam um futebol tão melhor. Na teoria de FM, eu acho maneiro e funciona quase que como uma super Champions, embora na prática vá virar torneio de verão.

A ideia em si foi bem praticada no semestre, fizemos um jogo bem defensivo e colhemos os frutos. É bom gritar campeão pela primeira vez da Liga.

Em 17/01/2022 em 12:04, CCSantos disse:

Ficou batendo na trave umas boas vezes, mas bom que levou o campeonato nacional.

No Mundial, cê fez o que deu pra fazer.

Valeu, Cleyton!

Depois de tanta trave, ver a bola cruzando a linha é duas vezes melhor. Guardarei como boa memória essa conquista.

Em 18/01/2022 em 09:13, #Vini disse:

Seja no título da Libertadores, seja no campeonato nacional, precisou exorcizar seus fantasmas para poder fazer a torcida sorrir novamente. E no caso da competição local, finalmente quebrou a zica, depois de tantas tentativas frustradas. Voltar às origens, taticamente falando, mas dessa vez com um incremento na qualidade técnica era o que faltava para o time superar algumas barreiras. 

Eu gostei do seu esquema com três zagueiros, mas acho que ele acaba privilegiando um jogo mais de trocação, quase que independentemente do estilo. Então, ele pode ser melhor trabalhado quando você quiser rodar o time e dar minutagem para jogadores mais novos. 

Me agradou a vinda do James Rodríguez, pena que já em péssima condição física. Mas mesmo assim, deve ser legal ver um jogador desses fazer um estrago aqui e acolá, como foi no jogo da tripleta. 

 

Oi, Vini

Exorcizar fantasmas é uma boa expressão, especialmente após as trajetórias trágicas na Liga nacional. De certa forma, a defesa sempre foi um porto seguro e o melhor sistema do time, errei quando tentei abrir mais o time na esperança de fazer mais gols e voltei ao caminho certo quando entendi que era preciso sofrer menos gols.

Até o 352 se encaixa bem nisso, eu gostei bastante do desenho e ele é excelente para a sobrecarga mas não encaixava naquilo que eu tinha em mãos e nem me garantia uma defesa mais sólida. Eu vou guardar a tática para outros times e oportunidades, no Once não vejo muito como ela evoluiria.

Sobre o James, existe um encanto no meia 10 que é pura técnica. Ele fazia assistências diferenciadas, acertava coisas que os meus bons meias não acertavam, só que realmente não tinha condições de jogar mais. Valeu pelo carisma, pela festa mas só por isso.

 

16 horas atrás, Fujarra disse:

Nossa, cair num grupo contra ESSE Liverpool foi muita maldade do destino, fez o que pode e inclusive foi uma bela partida contra o Liverpool, pelo que deu a perceber. Mas o mais importante você enfim conseguiu: O título do campeonato colombiano veio e você merece todos os parabéns por este incrível feito!

Agora, o que vier é lucro, pois o time pode (quase) tudo!

Oi, Fujarra

A gente aguentou bem o Liverpool mas senti falta de cavar uma ou outra falta, arrumar um corner porque em bola parada a gente se garante. Como não veio, perder de pouco não deixou de ser uma conquista e vencer o Al Nassr foi o que deu pra fazer.

De resto, aleluia que o título veio logo.

O resto é resto mas queremos demais uma segunda Libertadores e se possível fechar o Clausura campeão seria lindo também.

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Parabéns pelo título! Depois de muita luta, conseguiu superar a barreira da fase classificatória e na final fez um jogo de volta simplesmente avassalador contra o Santa Fé. Confesso que quando vi o resultado do jogo de ida, achei que a coisa tinha desandado, felizmente não foi o caso hehe.

No mundial, a tarefa é muito complicada pros times fora da UEFA, mas fez uma boa campanha, dando trabalho pro Liverpool. 

Agora que venha o bi do campeonato! Haha

 

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Estive a ver o save desde o começo e é realmente um trabalho espantoso que vens fazendo no Once Caldas, começaste com Taças e depois, ao contrário do que seria de esperar, o título continental acabou por chegar mais cedo do que o título nacional. Não me lembro de muitos exemplos onde isso tenha acontecido. Lembro-me bem do Once Caldas, dessa final em 2004, e do olhar mítico do Pedro Emanuel antes de bater o penalti decisivo.

O campeonato colombiano parecia estar embruxado, mas deste finalmente um pontapé e a taça veio. Parabéns por isso, já era merecido há bastante tempo. Quanto ao Mundial de Clubes, com o modelo que vai entrar sinceramente não há muito a fazer e é pouco provável que venham a acontecer surpresas.

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  • Diretor Geral

Eu tinha certeza que "furar o teto" seria um dos fatores pra levantar esse caneco colombiano, hahahaha e o Quiñones (LD) já me parecia um excelente acerto nesse sentido, e agora se confirma depois dessa baita campanha.

Aliás, QUE BAITA campanha! De ponta a ponta, com emoção e dificuldades já esperadas é verdade, mas ainda assim o time como um todo foi acima da média. Henao deve ter tirado um CONTEINER das costas, oiauheiuohaeuihoae!

Quanto ao Mundial o Once fez o papel que lhe cabia, o sorteio é que fodeu qualquer mísera esperança de fazer uma graça na fase mata-mata.

 

Parabéns pelo caneco, Henao! Demorou mas veio. 🤣🏆

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Em 19/01/2022 em 16:44, Bopsim disse:

Parabéns pelos títulos conquistados até aqui! O save está sensacional!

Opa, valeu Bopsim!

 

Em 20/01/2022 em 11:14, div disse:

Parabéns pelo título! Depois de muita luta, conseguiu superar a barreira da fase classificatória e na final fez um jogo de volta simplesmente avassalador contra o Santa Fé. Confesso que quando vi o resultado do jogo de ida, achei que a coisa tinha desandado, felizmente não foi o caso hehe.

No mundial, a tarefa é muito complicada pros times fora da UEFA, mas fez uma boa campanha, dando trabalho pro Liverpool. 

Agora que venha o bi do campeonato! Haha

 

Oi, div!

Foi mais difícil do que eu imaginei mas foi tão recompensador quanto, esse jogo final entrou pra lista dos grandes que vivi com o FM.

E vamos pelo segundo, terceiro, quarto título!

 

Em 21/01/2022 em 14:36, Vltx disse:

Estive a ver o save desde o começo e é realmente um trabalho espantoso que vens fazendo no Once Caldas, começaste com Taças e depois, ao contrário do que seria de esperar, o título continental acabou por chegar mais cedo do que o título nacional. Não me lembro de muitos exemplos onde isso tenha acontecido. Lembro-me bem do Once Caldas, dessa final em 2004, e do olhar mítico do Pedro Emanuel antes de bater o penalti decisivo.

O campeonato colombiano parecia estar embruxado, mas deste finalmente um pontapé e a taça veio. Parabéns por isso, já era merecido há bastante tempo. Quanto ao Mundial de Clubes, com o modelo que vai entrar sinceramente não há muito a fazer e é pouco provável que venham a acontecer surpresas.

Olá, Vitx!

Foi uma surpresa mesmo pra mim, porém, eu diria que a Libertadores foi uma oportunidade de momento, acabamos tendo um caminho tranquilo e no único grande momento despachamos o São Paulo. Comparando com 2004, não foi uma campanha tão pesada em grandes jogos e adversários.

Agradeço pelo comentário!

 

Em 22/01/2022 em 08:10, Leho. disse:

Eu tinha certeza que "furar o teto" seria um dos fatores pra levantar esse caneco colombiano, hahahaha e o Quiñones (LD) já me parecia um excelente acerto nesse sentido, e agora se confirma depois dessa baita campanha.

Aliás, QUE BAITA campanha! De ponta a ponta, com emoção e dificuldades já esperadas é verdade, mas ainda assim o time como um todo foi acima da média. Henao deve ter tirado um CONTEINER das costas, oiauheiuohaeuihoae!

Quanto ao Mundial o Once fez o papel que lhe cabia, o sorteio é que fodeu qualquer mísera esperança de fazer uma graça na fase mata-mata.

 

Parabéns pelo caneco, Henao! Demorou mas veio. 🤣🏆

Oi, Leho!

Tem certas coisas que nunca mudam no futebol e uma delas é o poder do dinheiro bem gasto. Levantar o nacional finalmente tendo como melhores jogadores o Quiñones e o Villamayor é uma prova que vale a pena investir muito naqueles que a gente tem certeza que vão dar certo.

E sim, Henao está bem mais leve kkkkk a pressão por títulos faz parte mas o que ele viveu já não era mais saudável, ainda bem que enfim terminou.

Obrigado pelo comentário!

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Nasce um candidato a herói.

Existe vida após a eternidade? Após um título memorável e o fim de uma sina que perseguiu Juan Carlos Henao e seus comandados, o Once Caldas olhava para uma nova oportunidade de ser campeão nacional, além de manter a chama acesa da Libertadores da América.

Para esse meio de ano, um único nome foi apresentado: Diego Becerra, jovem meiocampista do Bucaramanga, já sinalizando a renovação caldista.

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O atleta teve uma lesão grave logo nos primeiros dias de clube e não será presença tão frequente nos jogos, ainda assim é uma aposta para o futuro num momento em que Henao sinaliza com a renovação de elenco. Alguns atletas da base foram bem utilizados nesse semestre e já pintam com a possibilidade de brigar pela titularidade no próximo ano.

É o caso do ponta Jair Londoño, numa posição bem ingrata para nosso elenco atualmente mas é possível afirmar que ele tem mais potencial do que ambos os titulares.

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Outro exemplo é o bom volante Ever Lozano, também de 19 anos, formado em nossas canteras e este foi feito sob medida: com a alta idade de Carabalí (32 anos), o time tende a precisar de um volantão para revezar com Hugo Moura e o surgimento de Lozano deve impedir que Henao procure pela posição no mercado de transferências.

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Já profissional há 2 anos com sucessivos empréstimos ao futebol boliviano, o zagueirão Germán Serna Marín faz a alegria dos corneteiros torcedores que gostam de zagueiros altos. Com 2 metros de altura, ele se destaca por onde chega e embora não seja um primor técnico, foi e deve continuar sendo uma peça útil no elenco de Once.

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O último a ser mencionado, e o único dessa lista que foi uma contratação, é o sumido Aramis Birnstigl. O jogador pediu para jogar na virada de turno e vale a pena acompanhar o que aconteceu a partir dali.

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Para que melhor seja entendida a utilização desses jogadores até aqui, junto da imagem deixei os números deles na temporada. Convém notar que todos eles estrearam no primeiro semestre mas a grande maioria dos jogos foi feita nesse semestre, por isso o recorte diferenciado.

E sim, eu sei que o Aramis não tem os dados estatísticos junto dos atributos. Ele será um caso a parte.

 

Clausura – 1ª Fase

Normalmente eu começaria os relatos pelas Copas e emendaria o Clausura numa tacada só mas, para fins de organização, comecemos pelo mais prático e menos importante.

Como disse anteriormente, Birnstingl pediu para jogar pouco antes do começo do Clausura e assim foi feito. Nos 3 primeiros jogos, adversários difíceis e 3 vitórias apertadas, com 3 gols sofridos e 6 marcados. Desses 6, 4 deles de Aramis Birnstigol. Em destaque abaixo, a estreia diante do Junior quando o volante Lozano também fez o seu em lindo remate de fora da área.

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A febre dos garotos atingiu pesado nosso rival Pereira: uma atuação destacada de um time bem jovem liderados pelo experiente Zárate e gols de Londoño e Serna Marín. Um 2-0 para colocar a base caldista na capa do jornal.

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Fechamos o trimestre julho-agosto-setembro com 9 vitórias em 11 jogos. A campanha nos alarmava um pouco pelos gols sofridos bem distantes do sonho que foi o Apertura, porém, o alto número de mata-matas comprometeu nosso time titular fisicamente, de forma que em todo o período aqui relatado a gente mesclava bastante as opções.

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Tanto foi isso que, a partir de outubro, na reta final da primeira fase a defesa voltou aos grandes dias. Infelizmente, com a ironia que só o futebol proporciona, foi o período de única derrota nossa no campeonato: diante de um Millonarios em disputa direta pela liderança, eles foram melhores e mais eficientes para fazer o 2-0.

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O nome dessa primeira fase foi disparado Aramis Birnstigl. Correndo atrás do prejuízo, ele virou o nosso artilheiro na temporada mesmo só tendo jogado em metade dela. Vá lá que o número de gols marcados não é nosso forte, porém, o centroavante tem méritos em aumentar nossos números com seu desempenho. Foi dele a abertura de placar contra o Pereira, na rodada dos clássicos, em mais uma vitória contra os rivais…

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Com o espaço dado pelo calendário das Copas e a atenção focada na Liga Colombiana, os resultados defensivos melhoraram nessa parte final: nos últimos 9 jogos foram 4 gols sofridos, 8 vitórias e 1 derrota apenas.

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E apesar da carimbada que o Millonarios deu em nossa campanha, a liderança foi nossa ao final de tudo: 53 pontos contra 52 deles. Em números, os 10 gols sofridos é nosso limite levando em conta a média de 0,5 gols sofridos por jogo.

Na fase de grupos, ficamos com o Grupo B junto de Tolima, Envigado e Junior. Um grupo que parecia ser bem forte, embora o Envigado seja um caso bem peculiar: campeões do Clausura em 2024, eles tiveram a 17ª campanha do Apertura em 2025.

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Taça da Colômbia

Antes de pincelar sobre a fase semifinal do Clausura, vamos cumprir o protocolo e contar sobre as Copas. A Taça da Colômbia é um torneio com pouco prestígio entre os clubes mas costuma ser bem divertido pelos grandes confrontos, já que para os maiores o torneio começa afunilado nas oitavas de final.

Conforme normal, o Once abriu a competição em um confronto mais leve contra o La Equidad. Poupando jogadores aqui e acolá, foram duas tranquilas vitórias e uma classificação fácil para as quartas de final.

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Aqui, nas quartas, começam os grandes jogos. O adversário da vez era o Millonarios, num clássico que mexia com o país dada a campanha dos times no Clausura. Na ida, fora de casa, o Millonarios foi melhor e achou o 1-0 em bonito gol de Yony González. O segundo tempo foi bem morno e o Millonarios cumpriu o protocolo do time enjoado, manteve o 1-0 quase até o fim mas numa bola parada sucumbiu: aos 83’ Brayan Montaño cabeceia firme para as redes e iguala o placar.

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Sem o gol fora de casa, os times na Taça vez ou outra adotam mais pragmatismo que o necessário. No jogo de volta das quartas de final, o Once pouco jogou no primeiro tempo mas sustentou bem o Millonarios longe do seu gol, ao passo que as coisas se invertem no segundo tempo e foi a vez do Millonarios sustentar o Once longe de seu gol. O relógio marcou o minuto final e o jogo seria resolvido nas penalidades.

O Once tem um time bem forte nesse atributo, a dupla Aladesanmi e Carreazo não costumam falhar mesmo sem grandes atributos de pênalti, e ao final da disputa primeira todos os pênaltis tinham sido convertidos de ambos os lados. Chamando a responsabilidade, Zárate abriu as alternadas cobrando com firmeza, algo que Mena, pelo Millonarios, não conseguiu: bateu forte no meio, Escobar esperou e espalmou. O Once seguia vivo na busca pelo tricampeonato.

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Na semifinal nada mais, nada menos que o Tolima. Um dos grandes rivais que temos nesses tempos, o time de Ibagué veio com algumas mexidas para o primeiro jogo e o Once aproveitou essa superioridade: uma partida de fato impecável, bem segura defensivamente e explorando o jogo dos pontas para criar na frente. O gol parecia questão de tempo e quando veio, vieram logo dois: aos 52’ Carreazo empurra para as redes após bate-rebate na área e abre o placar. 7 minutos mais tarde, Villamayor faz bonita jogada, vem da esquerda pro meio e solta o canudo, chute indefensável que consolidava um senhor placar no jogo de ida.

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O jogo de volta acaba no minuto 22 quando Birnstingl converte pênalti sofrido por Yuri Alberto. O 3-0 no agregado era um balde de água fria nos mandantes, que sequer ameaçaram empatar o jogo. Numa atuação tão tranquila quanto preguiçosa, o Once confirmou o 1-0 e foi para a final.

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O jogo final seria contra o Santa Fé numa reedição da final do último Apertura, a única diferença eram as mãos invertidas: agora a ida seria em Palogrande e a volta na casa do Santa Fé. Essa final acontece em um momento bem ruim para o elenco blanco: Villamayor estava lesionado, Kevin Aladesanmi se lesionaria gravemente entre os dois jogos e a exaustão física era uma realidade para os comandados de Henao.

Mesmo sofrendo muito, o Once fez 45 minutos de almanaque: não deixou o Santa Fé chutar a gol, criou oportunidades e abriu o placar com Mina aos 34’. O 1-0 foi pouco, o sentimento de superioridade era tamanho que acabou entrando na mente dos jogadores e o segundo tempo foi outro jogo, onde o Santa Fé igualou e se aproveitou de erros individuais para levar perigo.

O sentimento de “vamos garantir a taça já na ida” foi trocado por “acaba logo, juíz” e o empate virou, de fato, a realidade do placar: Alejandro García cruzou, Escobar tomou a decisão errada e Miguel Gómez se antecipou para empurrar pro gol empatando a peleja, 1-1, e a volta era na casa deles.

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Se o primeiro tempo do jogo de ida foi um grande jogo do Once, o primeiro tempo da volta foi para esquecer: um time remendado e muito nervoso cometia sucessivos erros de saída de bola, cedia fácil a pressão e assistiu ao jogo do Santa Fé. Terminar o tempo em 0-0 foi bem surpreendente, só que o desempenho na segunda etapa foi ainda mais surpreendente: o Once voltou outro time, mais criativo, mais ligado e tomando para si o jogo. Pena que o futebol ama uma ironia: aos 51’ uma sobra na entrada da área e Luis Caicedo acertava um pombo sem asa para abrir o placar para os rojos. O remate de Caicedo era o segundo e último remate do Santa Fé naquele tempo.

Era preciso empatar para ir aos pênaltis e virar para ser campeão. Seria possível e parecia bem alcançável com o volume de jogo blanco, só que Birnstingl vivia mais uma noite ruim num grande jogo e teve de ser sacado: Carreazo, antes ponta esquerda, assumiu o comando de ataque e isso definiu nosso destino. Carreazo teve 3 grandes chances de empatar e desperdiçou as 3 com finalizações em cima do goleiro. O venezuelano saiu de campo no auge da indignação com seu desempenho e uma nota de 6.0. Yuri Alberto entrou em seu lugar para ser um centroavante que ele nem está acostumado a ser. Era injusto demais perder com aquela atuação, o time não merecia isso, embora o ataque tenha se esforçado para tal. Nesse caso, a defesa precisa agir: aos 90+1’ Quiñones saiu da lateral direita, recebeu no fundo, foi pra cima do marcador, invadiu a área e bateu firme. A bola toca no goleiro, beija a trave e volta em Capacho, que não reage a tempo e marca contra. Por um milagre divino, o Once empatou e a decisão ia pros pênaltis.

O grande problema ali era simples, todos os pênaltis da temporada até então foram cobrados por Carreazo ou Birnstingl ou Aladesanmi e nenhum dos três estava em campo. O maior milagre era, portanto, ganhar sem nenhum dos verdadeiros batedores. E é claro que isso não aconteceu: Cortés já abriu perdendo, Palma desperdiçaria a quarta cobrança, ao passo que o Santa Fé acertou todas as suas. O pênalti final cobrado por Caicedo decretou o título do Santa Fé e o vice campeonato do Once Caldas.

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Copa Libertadores

O River Plate era uma novidade para todos ali tão acostumados ao Boca, a gente nem sabia como fora os anos platenses nas últimas temporadas e quais seriam seus destaques. Fato é que eles seguem como destaques na Argentina, tem seus títulos locais mas continentalmente não se encontram.

Começar no Monumental de Nuñez tem seu peso, a cancha cheia gera uma das maiores pressões do continente, mesmo vindo de uma torcida historicamente chamada de gallinas. Eles vieram com tudo para cima e foram recompensados logo: aos 11’ escanteio pela esquerda e Pablo Basualdo cabeceou firme e indefensável, o 0-1 trazia a torcida abaixo, tornava nossa vida um inferno. Das grandes qualidades blancas demonstradas ao longo de todos os 5 anos, a paciência é uma que merece ser exaltada: o Once não se desesperou, apostou muito nos remates de média distância e trocou peças no ataque para dar nova cara ao jogo. Com Escobar garantindo na defesa, restava alguém solucionar o ataque: aos 85’ Arbelaez chega ao fundo, cruza e Jhon Rendón testa firme para empatar. O Monumental também viveu seu silêncio ocasionado pelo Once Caldas.

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O jogo da volta em Palogrande era um demonstrativo de que a torcida também faz a diferença a nosso favor, a casa cheia criou um senhor cenário e o Once veio a campo para avançar. É claro que quando isso acontece, o Once não pensa apenas em ganhar mas sim em não perder. O primeiro tempo foi bem disputado e de nível similar mas a partir do segundo tempo, o River não conseguia mais criar nada. O time comandado por Henao esteve bem abaixo individualmente, especialmente os homens de ataque, e fazer gols virou um tormento de tão difícil que parecia, nem mesmo as trocas pareceram dar jeito. Porém, dado o gol fora, era preciso apenas não sofrer: com uma defesa em grande, o Once manteve o 0-0 e avançou do jeitinho que mais gosta.

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A eliminação do River foi um desgosto duplo para os argentinos: impediu um Superclásico e nos fazia reencontrar aqueles que mais nos odeiam, o Boca Jrs. Depois de tantos confrontos eu já estou careca de saber que o time xeneize tem laterais muito fortes, ofensivos e costumam jogar com um centroavante de altura para marcar gols. Saber disso não impediu que a defesa dormisse e Facundo Juárez abrisse o placar aos 24’ em Palogrande. O gol fora que nos classificou nas oitavas tinha tudo para virar problema nas quartas. E se nós conhecemos tão bem o Boca, eles também sabem a força do nosso jogo aéreo: aos 32’ Carreazo se adianta a defesa e empata a partida, aos 54’ numa cobrança de escanteio Mina joga pro meio da área e Cortés vira o jogo, 2-1, o melhor dos cenários dentro do caos. Só que havia tempo para mais e o Boca reagiu: aos 71’ o lateral Mauricio Fernandez apareceu livro, acertou forte remate cruzado e empatou o jogo. O final da partida foi loucura, o 2-2 era bom para o Boca mas não parecia o suficiente, o Once jogava para ter alguma vantagem e ia para cima. No meio dessa trocação, aos 85’, Quiñones cruzou, Villamayor cabeceou no contrapé do goleiro e desempatou a peleja, 3-2. O empate era nosso e nada mais importava.

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O jogo na Bombonera tinha tudo para ser infernal, o time da casa viria para cima com tudo e nossa defesa seria testada a todo momento. Sorte a nossa que as coisas foram diferentes na prática: o primeiro tempo foi de largo domínio colombiano, em posse, em finalizações e em gols, aos 19’ Carreazo aproveitou falta cobrada para área e de carrinho abriu o marcador. Os 45 minutos iniciais foram tão grandes por parte do Once que, na volta do segundo tempo, o Boca até melhorou mas longe de justificar grandes preocupações, eles passaram a ter mais volume com as escapadas de Zeballos, levaram algum perigo ao gol de Escobar mas não ameaçaram a vitória blanca, quanto menos a classificação.

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De 2021 a 2025, São Paulo e Flamengo só não estiveram juntos numa semifinal de Libertadores em 2023, ano de nossa conquista, quando derrotamos o Trika. Para a nossa terceira semifinal desde que Henao assumiu o comando do clube, era esperado viajar ao Brasil e mais especificamente, ao Maracanã pois enfrentaríamos o Flamengo.

O jogo de ida foi em Manizales e nossa preparação consistiu em conhecer o jovem elenco do Flamengo dirigidos por Nelson Vivas. O time é um dos mais ricos do continente com sobras, o Flamengo investiu 191 milhões no zagueiro Roger Ibañez no começo da temporada, cifras que garantiriam nossas transferências. A termos de comparação, Henao já contratou 49 jogadores para o Once Caldas e as transferências totalizaram 112 milhões de reais.

Em campo, apesar deles serem assumidamente melhores, vivemos um sonho dourado por 30 minutos: mesmo sem tanta posse de bola, o Once era mortal na bola parada e foi assim que Yuri Alberto abriu o placar aos 23’, desviando de cabeça falta cobrada por Hugo Moura. O jogo poderia acabar ali mas infelizmente não acabou: aos 38’ Adriano aproveita rebote de Escobar e empurra para o gol vazio empatando a partida.

Dali por diante o que se viu foi um duelo de alto nível, onde o Flamengo dava as cartas mas era bem respondido, a eficácia finalizadora do Once ameaçava o gol rubro-negro a todo instante. Só que o jogo se decide de fato no ato final: em 2 minutos o Flamengo aproveita espaço pela esquerda e, de forma bem parecida, Braulio José e Michael fazem 2 gols, ampliando de forma relâmpago o placar para 3-1. Como não está morto quem peleia, no minuto seguinte ao terceiro gol, Hugo Moura encontra Yuri Alberto e o brasileiro acerta uma paulada cruzada que ainda beija a trave antes de morrer no gol. O 3-2 obrigava o Once a fazer 2 gols no Maracanã, dificultava nossas chances mas só quem morre de véspera é peru de natal.

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Quem olhar para os números do jogo da volta vai entender que o Once não morreu de véspera, mas passou longe de tentar matar o Flamengo. A partida colombiana em si foi muito boa, o Flamengo teve volume em finalizações mas não teve em posse de bola, dos remates feitos pelo Flamengo, nenhum deles foi uma meia oportunidade ou uma chance flagrante que fosse. O Once cozinhou o jogo tão bem que se esqueceu que precisava fazer 2 gols, as mudanças pensadas por Henao esbarraram num ataque improdutivo, incapaz de criar e pagando o preço da exaustão física: sem Villamayor, o Once perdeu Kevin Aladesanmi em lesão de 8 meses para recuperação nesse jogo. Carreazo improvisado na ponta esquerda não conseguiu render o que titular ou reserva da função conseguiam.

No fim, quando a vaga na final já estava garantida, Wilson Balbino enfim tirou o grito de gol da garganta rubro-negra. Um 1-0 dolorido porque nos deixou claro que ainda falta muito para batermos de frente.

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Na final, jogada no Centenário, o São Paulo venceu o Flamengo por 2-1 e conquistou sua 6ª Libertadores. É difícil demais parar os coringas do Diniz.

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Clausura – Fase Semifinal

Chegamos ao fim naquele que seria o balizador do nosso semestre: chegar a final da Taça não é decepcionante, ninguém está desapontado com a eliminação na Libertadores, porém, são derrotas que mexem com o ânimo da equipe para a sequência. Lavar a alma com o Clausura era fundamental.

Na primeira rodada, pegamos o Junior e aqui começava uma investigação de nossa parte: uma boa campanha do Junior contra o Tolima significaria um grupo mais embolado, porém, o 2-0 tranquilo, com gols de Vega e Rendón, era um sinal de que talvez o Junior não tivesse forças para embolar o grupo.

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A segunda rodada contra o Tolima era uma final precoce, já que não dava pra saber como o campeonato terminaria. Final se disputa, final se impõe, final se vence. Nós disputamos, nos impusemos mas não vencemos. Uma partida quase irretocável de nossa parte mas, para minha lástima, Aramis Birnstingl mostrava alguma dificuldade nos jogos de maior porte e tivemos que lamentar o 0-0 num jogo que era para vencer.

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Como quem diz “Oi, você está errado”, Aramis Birnstingl fez 2 gols já aos 12’ contra o Envigado e encaminhou nossa vitória no gramado estreito do Polideportivo Sur. Fechamos o primeiro turno com uma campanha quase perfeita e 2 pontos acima do Tolima, que empatara com o Envigado pela estreia.

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A conta era simples: vencer 2 jogos e não perder pro Tolima. O resto a gente se vira.

O duelo contra o Junior em Manizales foi a melhor partida do Once desde que Henao assumiu o time, e pensando assim é impossível não ter se empolgado. Quando falo em melhor atuação, me refiro ao primeiro tempo terminar em 6-0. O meia Stiven Vega sozinho marcou 3, os pontas fizeram um cada e Arbelaez completou a lista do massacre.

O Once diminuiu o ímpeto no segundo tempo, não marcou mais e viu Arvey Guerrero descontar no final. Nada capaz de diminuir a certeza de que o Once atropelaria o Tolima e chegaria a mais uma final.

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O problema era combinar tal atropelo com o Tolima. Eles também precisavam vencer, seguiam 2 pontos atrás de nós e assumir a liderança aquela altura era colocar um pé na final. Os jogos em Ibagué normalmente ou são épicos ou são terríveis, e quando Carvajal apareceu sem marcação no segundo poste para fuzilar o gol, o cenário começou a se constituir terrível. O primeiro tempo Blanco foi extremamente pobre e o Tolima se aproveitou para ampliar aos 40’ em pênalti convertido por Rodin Quiñones.

Começamos a jogar no segundo tempo e de fato ali jogamos muito bem, criamos chances, demos trabalho ao goleiro Montero mas a ânsia de fazer dois gols deixou o time nervoso para fazer o primeiro. Conforme o tempo foi caminhando, o Tolima se sentou ainda mais no resultado e resistiu. Uma cruel derrota e só um milagre nos classificaria.

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Entramos em campo diante do Envigado com um olho no peixe e outro no gato. O olho do peixe respirou aliviado aos 6’ quando Aramis Birnstingl fez aquele que seria o tento da vitória já aos 6’ numa partida de larga superioridade blanca, onde o Envigado basicamente fez faltas para tentar impedir nosso jogo. O problema era o olho no gato e ele também desistiu cedo: sem forças para mais nada e com uma campanha assustadora, o Junior foi presa fácil e tomou 5-0 do Tolima, que avançava para mais uma final.

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Depois de um Apertura maravilhoso, voltamos a rotina: fizemos boa campanha mas não vencer o Tolima nos custou caro mesmo tendo feito 4 vitórias nos outros 4 jogos. A fase semifinal da liga colombiana tem dessas, se a gente não vencer todos, não se classifica.

Do lado de lá, o Santa Fé ultrapassou o Millonarios, de campanha arrebatadora no primeiro turno, e fez a final diante do Tolima.

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Na final, com um 5-0 no agregado, o Tolima atropelou e foi campeão do Clausura. A vingança vem na abertura da próxima temporada com a Supercopa, que confronta os campeões nacionais de uma temporada.

Por fim, apenas para fechar com algo mais positivo: Aramis Birnstingl foi o artilheiro do Clausura com larga vantagem, foram 15 gols contra 11 do vice-artilheiro Óscar Palacios, e mais do que isso, Aramis assumiu a artilharia do campeonato colombiano com 16 gols, ultrapassando Duván Sanchez que foi as redes 15 vezes em 39 jogos e John Cordóba, que empatou com ele mas ficou atrás no número de jogos.

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Diário do Treinador

Hola, hincha!

Se parar para olhar com mais atenção, todo ano algum caneco a gente levanta e essa ano não foi diferente com o Apertura. É óbvio que estou frustrado com as três derrotas consecutivas mas não jogo fora a temporada que mais ensinou o caminho do sucesso: não abrir mão de uma boa defesa, treinar bastante bola parada. Temos uma renovação em vigor e é com o olhar nela que trago destrinchado os números do elenco nessa temporada.

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Aqui consta nossa melhor posição no elenco: Juan Camilo Escobar e César Pérez são dois miúdos maravilhas em pleno desenvolvimento, com 22 e 21 anos respectivamente. A segurança dos dois foi o começo da Fortaleza de Manizales nessa temporada, e confesso estar surpreso ao me deparar com os números de Pérez: 12/17 de jogos sem sofrer gols é realmente fantástico.

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A consistência defensiva se estende aos zagueiros: dos 5 que mais atuaram, 4 deles estão com notas acima de 7 e Montaño só não chegou lá pois quebrou o galho de lateral esquerdo em diversos momentos da temporada. Dentre os zagueiros, Palma jogar por 65 vezes em um ano só mostra como nosso xerife é importante para o time, Mina foi uma grata surpresa necessária, já que virou titular com a lesão de Pájaro e não soltou mais a vaga, ainda que Ronaldo Pajaro tenha melhores números em desarmes, Mina se mostra um jogador mais completo nas diferentes funções de um zagueiro.

E, claro, nas laterais tivemos o gênio Daniel Quiñones, um grande acerto de nossa parte, como maior assistente do time junto de Villamayor, e Arbeláez que cumpriu com o esperado, fez uma ótima temporada e só tem 1 assistência a menos que Quiñones na temporada.

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Na meia defensiva, mais um acerto a ser exaltado: Hugo Moura ficou pelo puro feeling do treinador quando comparado com Santiago Ubeda e o próprio Hugo bancou a permanência com uma temporada em alto nível. Foi o Recuperador de Bolas que a gente precisava quando tinha de ser com um toque de construtor de jogo na saída de bola, não de graça termina o ano com suas humildes 4 assistências. Carabalí de fato caminha para um fim de carreira e não vejo sua permanência, ainda que em números sua temporada mantenha o bom nível de sempre.

Nos dois além, é impossível não exaltar Gonzalo Zárate, tranquilamente o melhor jogador que comandei nesses anos: o meia não é o mais plástico em campo, porém, ocupa e dita o jogo sempre que tem espaços. Seus atributos físicos em plena decadência dos 30 anos me dizem que ele não deve mais jogar, mesmo por isso Becerra está pronto para assumir a posição de reserva, com Apupalo pronto para sair da base.

Cortés, que é o titular de fato, não é tão protagonista quanto Zárate, porém, é um jogador do mais alto nível e tem apenas 20 anos. Vega e Pérez foram nossos coringas e cumpriram bem a noção de “furar o teto” haja visto que são atletas do mais alto nível, não brigaram em nenhum momento e revezaram a titularidade nos momentos mais importantes.

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Nas pontas, me surpreende em comparação Rendón e Yuri Alberto como o brasileiro finaliza mais e o colombiano tem quase que o triplo de gols marcados. Rendón é o tipo de cara que nasceu com um faro de gols que sou incapaz de explicar e mesmo sendo pior, ele teve mais destaque nessa posição. Na esquerda, o paraguaio Villamayor foi um craque da bola e extremamente decisivo, só Deus sabe o quanto foi difícil atuar sem ele nos dias de convocação ou quando ele estava lesionado. Agora sem Aladesanmi, fora por grave lesão, é nossa posição mais urgente a ser contratada, porém, quem vem tem que saber que vai começar do banco.

Do trio de centroavantes, Velasco, Carreazo e Aramis, o jovem centroavante foi uma grata surpresa: que ele era bom eu sabia mas a quantidade de gols foi surreal. Estou bem desapontado com Carreazo, vejo que os dias dele por aqui estão chegando ao fim, os erros decisivos contra o Santa Fé não me saem da cabeça. Mateo Velasco acabou escanteado com o desenrolar da temporada, pretendo mantê-lo como segundo centroavante e dar mais tempo de jogo no próximo ano.

De resto, é isso: a diretoria não me odeia e termino até com a confiança em dia…

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...E as boas campanhas nos levaram a boas premiações, o que faz a conta da temporada fechar em dia. Seguimos com boa capacidade de investir mas sem ver tanta necessidade disso.

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O foco continua a infraestrutura, até porque daqui para frente, queremos ver ainda mais a base sendo relevante no time profissional. O presidente Castrillón até tomou a iniciativa por conta própria.

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Abraços, hincha!

Até uma próxima.

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  • Peepe changed the title to Once Caldas - La Fortaleza de Manizales! (Nasce um candidato a herói. 24/01)

Não conseguiu ser primeiro do grupo, ficou a 1 ponto do Tolima. Apesar de tudo foi uma boa temporada.. Conseguiu eliminar River e Boca, mas perdeu para o Flamengo, que perdeu para os tricolores. Vendo a campanha do São Paulo eu acredito que tenha sido merecido, principalmente após a vitória sobre o porco.

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  • Fujarra changed the title to Once Caldas - La Fortaleza de Manizales!
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    • Nei of
      Por Nei of
      Não deve ser novidade pra ninguém, mas o seu Roberto Justus deu uma entrevista dias atrás falando que umas das empresas das quais ele é sócio deve investir no futebol brasileiro, adquirindo alguma SAF. Indicou, ainda, conversas sobre o clube escolhido ser o Coritiba.
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      Vai dar certo, confia.
    • Marcolation
      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO PESSOAL   Olá, pessoal!

      Como sou novo aqui no fórum achei por bem começar com uma pequena apresentação, uma vez que meu primeiro tópico no FManager já é um post de save aqui no Profissão Manager (acho que esse é o espaço certo para o tópico).

      Meu nome é Marcos, tenho 25 anos,  sou carioca e um Flamenguista que já foi bem mais apaixonado pelo clube e pelo futebol, e que tem um carinho especial por jogadores incompreendidos e odiados (leia-se injustiçados) pela imensa e implacável torcida do Flamengo. Se conseguir ser um pouco mais ativo nas discussões por aqui, podem aparecer comentários em defesa dos tipos de Márcio Araújo, Mancuello, Maxi "primo do Messi" Biancucchi, Renê, o ex-odiado Arão e por aí vai.

      Pela falta de tempo, provavelmente aparecerei em um ou outro post esporadicamente, e por aqui atualizando o save quando conseguir. Não vou criar pressão sobre o resultado ou periodicidade de atualização do save, e começo com expectativa bem baixa: me divertir, compartilhar, e quem sabe alguém curtir o jogo comigo.   No FM, sou praticamente novato, principalmente nas versões mais recentes do jogo, com introdução das funções e papéis, de mais opções táticas e jogo bem mais detalhado no geral. Joguei um pouco algumas versões bem anteriores (CM04, FM11, talvez outro que não lembro), e outros simuladores de treinador mais simples (e mais baratos) como o Brasfoot,  Master Liga no W11, Modo Carreira do FIFA 08 aos mais recentes... Nada que exige tanto quanto o FM.  Portanto, dificilmente esse save meu terá uma ascensão meteórica e títulos empilhados. Provavelmente é brigar pelo acesso e depois ficar longe da confusão por algum tempo.

      Sobre o fórum, desde que começou a pandemia ano passado, ficando em casa por longos períodos de tempo busquei sobre o estado atual do FM, e alguns vídeos e posts com a complexidade do jogo me aguçaram a curiosidade de voltar a jogar. Baixei o FM19,  e nas muitas buscas e leituras para aprender mais sobre todas as áreas do jogo encontrei o fórum e a área do PM. Acompanhei uma história aqui no início do ano passado, acho que já  finalizada à época: "A Revolução Húngara"; e estou acompanhando outra em andamento: "Eu amo o dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul", duas ótimas histórias ficcionais e de FM, que foram a principal razão de resolver postar aqui e de, quem sabe, futuramente fazer um save ficcional. A história já está nascendo na cabeça, falta só todo o resto.  Comecei a acompanhar algumas outras histórias atuais também, e estou curtindo bastante os desafios e estilos diferentes de contar os saves.   Tiro aqui um momento para agradecer também aos diversos membros que disponibilizam conteúdo e comentários que ajudam a entender melhor a parte tática, além das traduções de ótimos guias de FM. Valeu demais!!!
      Uma breve contextualização sobre minha breve experiência com o FM desde o ano passado:
       
      Então, chega de lenga lenga, e vamos ao que interessa: O save!
         

      ESCOLHA DO TIME

      O Save será em apenas um clube: o TSV 1860 München, atualmente da 3.Bundesliga.
      Os motivos para escolha do time são: - Jogava bastante com o time em um longíquo Nintendo 64 na infância (International SuperStar Soccer ou algo do tipo), e sabe-se lá porque tomei carinho pelo clube.
      - Continuar nas ligas alemãs. Gostei do nível de jogo da liga no FM19, e na minha experiência a Bundesliga teve muita disputa e equilíbrio que não esperava e espero que se repita, dada a dominância do Bayern na vida real.
      - Começar na Terceirona me permite usar um novo estilo de jogo, mais direto e reativo, fugindo da emulação do Tiki-Taka que dediquei mais tempo me metendo.
      - Recuperar um dos times fundadores da Bundesliga, que já foi campeão e hoje amarga ligas inferiores. De quebra, reviver a rivalidade com um gigante do continente que virou o dono da cidade.
        O TSV 1860 MÜNCHEN   O TSV 1860 München, conhecido pela alcunha Die Löwen (Os Leões) ou apenas como Sechzig (Sessenta), é um tradicional time alemão da cidade de Munique, no estado da Baviera, fundado no ano de 1860.
      Com a prática do futebol presente desde 1899, o Sechzig venceu a Copa da Alemanha em 1942 (período manchado de sua história pela aproximação ao regime nazista alemão), e foi um dos 16 clubes fundadores da Bundesliga, em 1963/64. ano em que venceu sua segunda e última conquista da Copa, e acabou por vencer seu único título da liga na elite do futebol alemão logo na temporada 65/66. Os primeiros anos foram de protagonismo na disputa da Bundesliga, sendo considerado o principal time de Munique à época acima do Bayern, inclusive foi o primeiro time de Munique a ganhar a Bundesliga, mas, devido a problemas financeiros que minaram o clube no final da década de 60, os leões amargaram a queda de divisão ainda em 1970.
      Ficando por alguns anos em séries regionais ou até fora das disputas nacionais, o clube ainda conseguiu retornar à divisão principal em 77/78, logo rebaixado, subindo novamente no ano seguinte e sobrevivendo mais 2 temporadas, até ser novamente rebaixado. Com graves problemas financeiros, ao fim da temporada 1981/82 o clube não conseguiu obter sua licença da DFB (CBF alemã) e foi obrigado a disputar as séries inferiores do país. 
      Após anos de reorganização, o time voltou à Bundesliga em 1994/95, onde ficaria por uma década tendo algumas campanhas de destaque como um 4º lugar e vaga na Champions League em 99/00, ano em que inclusive venceram nos dois turnos o posteriormente campeão Bayern. Entretanto, após 10 anos na elite, o time fez sua última temporada na primeira divisão em 03/04. Foram diversos anos no segundo escalão do futebol alemão até a temporada 2016/17, quando diante de um público 62 mil torcedores na Allianz Arena (onde mandava seus jogos junto do Bayern) o clube foi rebaixado para a terceira divisão. Para piorar, o principal investidor do Sechzig, o milionário jornadiano Hasan Abdullah Ismaik, que anos antes se tornou dono de 49% do capital acionário do clube sob protesto de boa parte dos torcedores, se RECUSOU a pagar a licença para o time participar da 3.Liga, levando o time a ter de jogar a quarta divisão do futebol alemão no ano seguinte, a qual o time venceu, marcando seu retorno para a terceira divisão, onde se encontra no momento atual do save (e da vida real, uma vez que não subiram na temporada 19/20).
      Sobre o Bayern, as últimas vitórias sobre o rival em partidas oficiais  foram as da temporada 99/00, fazendo com que o Sechzig amargue uma série de 9 derrotas seguidas no clássico de Munique. No geral, a última temporada em que o 1860 München terminou a frente do Bayern na classificação foi a de 1966/67, onde foram vice-campeões com o rival vermelho logo abaixo. Desde então, o Bayern coleciona títulos e o 1860 coleciona decepções, algo que, espero, pode mudar em breve.
       
      DESAFIO   Tirar o 1860 München das divisões inferiores, tornando o time uma referência na Alemanha e um rival à altura do Bayern.


      OBJETIVOS

      OBJETIVOS PRINCIPAIS - Chegar na 2.Bundesliga
      - Vencer uma das divisões inferiores
      - Chegar na Bundesliga
      - 5 temporadas na Bundesliga sem rebaixamento
      - Chegar em competições Europeias
      - Chegar no Mata-mata da Champions
      - Vencer um título Nacional

      OBJETIVOS SECUNDÁRIOS - Vencer o Bayern de Munique em jogos oficiais
      - Invencibilidade em uma temporada contra o Bayern
      - Terminar à frente do Bayern na classificação em uma temporada
      - Me tornar um treinador ídolo do TSV 1860 München
        FIM DE SAVE
        - Demitido do clube a qualquer altura
      - Muitas temporadas seguidas na 3.Bundesliga sem acesso (6?, 7?, não tenho um número certo)
          INFORMAÇÕES IMPORTANTES DO SAVE
      O save será no estilo JET. Uma vez que tenho pouco tempo para efetivamente jogar e também para escrever, a atualização do save pode ser espaçada, não tenho uma ideia de periodicidade certa para não criar uma pressão que acabe tornando o jogo e a escrita uma obrigação e tirem a diversão do processo. No mesmo sentido, não tenho experiência e não devo dedicar tanto à parte visual do save, mas vou tentar não deixar a desejar nas imagens.   Acho que é isso! Logo menos estou de volta com o primeiro capítulo dessa empreitada.
    • JeanValjean
      Por JeanValjean
      Fala, pessoal! 
       
      Jogo o jogo desde o CM 03/04, já fiz saves memoráveis. Voltei a jogar com mais força no FM 2016, jogando depois o 2017 e agora o 2020. Digo isso por já saber das potencialidades e limitações, mas hoje parece que cheguei a um limite. Tem hora que não dá vontade mais de jogar e parece que o jogo está te fazendo de otário.

      Estou em um save no FM 2020 onde comecei na série B do Brasileiro com o América-MG, fui treinar o Palmeiras e tive um grande destaque, o que me levou a treinar o Arsenal depois de algumas temporadas. O Arsenal do FM 2020 é o pior time dos "big six" e foi uma luta para fazer um time para brigar lá na frente, mas, logo na primeira temporada, terminei em 2° lugar na PL e garanti uma final da Copa da Liga. Nunca tive a pretensão de ganhar a PL logo de cara, mas fui montando meu projeto para os próximos anos. Depois de uma constante nos 4 primeiros depois de três temporadas no Arsenal (2°,4° e 3°), fui para o 4° ano em boa fase, com um elenco muito entrosado e forte e quase sem alterações, fiz uma boa janela de transferências trazendo jogadores muito bons por preços baixos e consegui uma boa base para tentar disputar a PL.
      Pois bem, começo a quarta temporada no Arsenal voando, com alta compreensão tática desde o início e duas vitórias jogando muita bola contra Manchester United (campeão da temporada passada) e Liverpool (campeão da Champions) fora de casa. Embalo com o time, aí começam os jogos contra os times de baixo da tabela. Pego um West Ham em 19° e tomo um vareio perdendo de 2 a 0. Sigo em frente, faço mais alguns bons jogos com boas vitórias e pego o Leicester em 19° e tomo outro vareio. Qual a lógica nisso? Todo jogo que faço contra um time da parte de baixo da tabela parece que sou o Valladolid enfrentando o Real Madrid no Bernabéu. Meu meia central de 4 estrelas e meia que joga uma barbaridade perdendo todas as bolas e não conseguindo dar um passe certo tendo 16 de passe, meu lateral direito com 19 de desarme deixando passar tudo. Meu atacante com 18 de finalização e 16 de compostura perdendo gol na cara do gol com o goleiro rendido. O que acontece com esse jogo?
      Por conta disso, me vem à mente as temporadas anteriores e é sempre isso: time jogando uma barbaridade, pega um time no fim da tabela e toma um passeio. Parece que seu time todo desaprende a jogar futebol. E isso aconteceu em todas as temporadas. Com o Palmeiras, fui vice campeão do Brasileiro 3x seguidas simplesmente porque tropeçava em jogos contra Vitória, Chapecoense ou Avaí enquanto o Flamengo voava e raramente perdia um jogo. É tenso você montar um quarteto ofensivo com Philipe Coutinho, Arrascaeta, Scarpa e Pedro (metendo 30 gols em uma temporada) e não conseguir ganhar o Brasileiro. Com o Arsenal, é a mesma coisa. Me mantenho na disputa pelos 3 primeiros lugares até o momento em que pego times que estão lá embaixo. Aí a derrota é certa. Eu entendo perfeitamente que zebra é natural vez ou outra, mas toda vez? Não faz nenhum sentido seu time atropelar o Manchester United em um jogo e no jogo seguinte tomar um sacode do Southampton. Essa sensação de está sendo "roubado" me cansou e estou seriamente pensando em parar com o jogo. Na Champions, perdi uma vaga no mata-mata simplesmente porque empatei um jogo com o Herta (que terminou com 2pts no grupo) mesmo ganhando do Real Madrid na última rodada. Na outra temporada, perdi o primeiro lugar porque, mesmo ganhando do Bayern, empatei com o Dinamo de Kiev. Toda vez vai ser assim? É muito tempo perdido para ser enrolado dessa forma. Olhando em retrospectiva, o jogo sempre te sacaneia. 
      Perdoem pelo desabafo, mas é isso. Mais alguém já se sentiu assim? Como conseguiu continuar jogando?
       
    • Lealmarkson
      Por Lealmarkson
      Ola, tive problemas com meu pc, e no momento so posso jogar o fm 20, falei com a galera do mundi up e eles me passaram q agora so vendem apartir do 21, alguem sabe de algum update parecido, que deixe o brasileirao mais completo, com mais competições?
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