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Once Caldas - La Fortaleza de Manizales!


Peepe

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Me atualizei, aqui!

Caramba, o título da Copa da Colômbia nos pênaltis foi muito épico! No colombianão tá sempre ficando no quase nessa segunda fase desse regulamento cruel, mas po, no geral o desempenho tá sensacional.

Vamos ver como será a semi contra o Atlético na Libertadores. Achei bem parecido com a Libertadores 2026 que disputei no Quilmes no meu save. Passei em segundo na fase de grupos igual você, tirei um gigante brasileiro nas oitavas (Flamengo) igual você tirou o Palmeiras, despachei o Boca nas Quartas, também, mas acabei sucumbindo pro Internacional na semi. Tomara que você tenha um final diferente. E dá pra buscar o BI da Copa da Colômbia, hein?!

Ansioso pelo próximo capítulo.

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18 horas atrás, Megalodonte disse:

Me atualizei, aqui!

Caramba, o título da Copa da Colômbia nos pênaltis foi muito épico! No colombianão tá sempre ficando no quase nessa segunda fase desse regulamento cruel, mas po, no geral o desempenho tá sensacional.

Vamos ver como será a semi contra o Atlético na Libertadores. Achei bem parecido com a Libertadores 2026 que disputei no Quilmes no meu save. Passei em segundo na fase de grupos igual você, tirei um gigante brasileiro nas oitavas (Flamengo) igual você tirou o Palmeiras, despachei o Boca nas Quartas, também, mas acabei sucumbindo pro Internacional na semi. Tomara que você tenha um final diferente. E dá pra buscar o BI da Copa da Colômbia, hein?!

Ansioso pelo próximo capítulo.

Valeu, Mega!

Foi um grande título, bom pra entrar pra história como o primeiro e ser inesquecível. O desempenho como time é muito bom, coloquei o Once entre os principais do país mas falta aquele algo a mais que não veio ainda.

Sobre a Liberta, tem vezes que a fase é boa e a gente vai avançando, avançando e nem sabe explicar como, por mais que os outros times sejam superiores no papel a verdade é que o nosso entrosamento pesou. Vamos ver o que nos resta, são 3 frentes de competição e eu tô confiante, quero estourar logo esse tabu.

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A história não se faz apenas de vitórias.

 

Hola, Hincha querido!

Não quero enrolar, vamos ao que realmente importa, segue o desempenho do Once na reta final de temporada. Para recordar

 

Copa Libertadores – Semifinal

O Atlético foi bem apresentado em nossa última postagem. O Galo Mineiro vinha animado pelo título da Copa do Brasil conquistado em jogo único contra o Flamengo na semana anterior ao jogo de ida, e mesmo por isso relaxou no Brasileirão onde terminaria em 9º.

O primeiro jogo, na temida Arena MRV, significava uma troca na ordem natural das coisas: acostumado a abrir vantagem em casa e bater muito no jogo fora, o Once colocava a prova a sua capacidade de adaptação. E de certa forma, dá para dizer que nosso time ultrapassa seus próprios limites, o Atlético teve mais volume mas nunca foi superior de fato. Apesar disso, empurrados pela mística atleticana em Minas, um lance inexplicável define o jogo: escanteio, César Luiz livre chuta de frente para o gol após a cobrança, Lemus espalma, a bola bate em Enciso e morre no gol. O 1-0 foi um balde de água fria para o Once e deu motivos de confiança para o Atlético MG.

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Manizales viveu seus dias mais felizes na semana que antecedeu o jogo de volta, 45 dias após a ida. Palogrande viveu uma noite de capacidade máxima, contrariando até certos ordenamentos da Conmebol que exigem estádios com no mínimo 40 mil pessoas para partidas como essa. E noites históricas pedem roteiros heróicos…

O relógio marcava 10’ quando Carbonero rolou para Carreazo, que dominou de costas para a defesa, fintou Igor Rabello e bateu na saída de Charles para abrir o marcador logo cedo. O urro de gol, pois grito é baixo demais para o som feito naquele estádio, congelou ambas as equipes e o resto do primeiro tempo foi um jogo tenso, tão tenso que ambos estavam imóveis. No segundo tempo é que as equipes se soltam mais e uma das mexidas de Mancini mudam o jogo: aos 55’ Marquinhos, que entrara no intervalo, recebe escanteio e cabeceia pro chão, empatando o jogo e dando uma vantagem de 2 gols para o Atlético. Só o 3-1 interessava ao Once! Num gesto predestinado, Henao chama Enciso, cansado demais para iniciar o jogo, e lhe pede para apagar o gol contra do jogo de ida. O paraguaio vê Carbonero fazer jogada maravilhosa, driblar dois e o goleiro mas finalizar torto com o gol vazio, a bola corre lentamente até Enciso que empurra para as redes e marca o 2-1.

É muito fácil ser profeta de profecia já realizada mas a verdade é que eu sabia, Henao sabia e todos ali em Palogrande compartilhavam da certeza que nós iríamos a final. A confiança era muito alta, as boas jogadas pareciam acertar e o gol era tão óbvio que o medo maior era a frustração se ele não viesse. Aos 77’ Zárate bateu escanteio, Payares não cabeceou em cheio e jogou a bola na pequena área, Carbonero se adiantou ao goleiro e desviou a pelota para as redes. Loucura em Manizales, o Once estava a 15 minutos da final e viu cada um daqueles minutos se arrastarem mas com a força de quem conquistava uma virada improvável era impossível perder. O juiz logo apita e o Once volta a final da Copa Libertadores.

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Taça da Colômbia – Semifinal

Sorteados contra o Santa Fé para esse duelo, o otimismo era uma realidade Caldista, afinal, o atual campeão somos nós. O adversário tem costume de nos dar trabalho, nos venceu pelo Clausura, entretanto, um jogo mata-mata faz com que algumas de nossas peças cresçam.

Das peças que gostam desse tipo de jogo, maior destaque para Ivan Enciso: jogador de enorme potencial, o paraguaio oscila na Liga mas tem grandes prestações nesse torneio. O jogo de ida contra o Santa Fé foi mais um do qual ele acordou inspirado, e logo aos 33’ fez boa jogada individual, rolou para Rodríguez e viu o meia acertar bonito chute, que fez a bola beijar a trave e entrar 1-0. A vitória simples já bastava para ser um bom resultado, mas a composta era ainda melhor: Sebastian Palma converteu para as redes após cobrança de escanteio e o Once foi com um 2-0 para a volta.

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Em jogos que defende a vantagem, Henao sempre diz que é preciso não tomar gol e aguentar um minuto após o outro. Infelizmente ele não mencionou os segundos e com 45 segundos de partida, Jhon Velázques abria a contagem para o Santa Fé.

O gol de cara reduziu a 0 nossa margem de erro e trouxe o time da casa para cima, foram minutos de agonia até que aos 30’ Quiñones puxasse Palma na área e fizesse pênalti para o Once. Carreazo bateu com calma, empatou a partida e voltou a nos dar controle, exercido à risca por um time consciente, queimando o tempo com a bola e que praticamente impediu o Santa Fé de crescer. Nesse roteiro, 1-1 confirmado e vaga na final assegurada. Once Caldas x Millonarios decidem a final da Taça da Colômbia.

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Campeonato Colombiano – Clausura – 1ª Fase

Restavam 5 partidas por essa fase antes da última atualização e vale lembrar que setembro foi um mês cheio das decisões acima já mencionadas. Naturalmente que o Henao poupou o time onde foi preciso, deu rodagem em outros momentos e numa campanha de 10 pontos em 15 possíveis, nós finalizamos a primeira fase. Não vejo maiores destaques mas menciono mais um gol de Jhon Campaña, na última rodada contra o Unión Magdalena.

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Mesmo com os problemas que assolaram o Once nesse período, percebe-se o alto nível do time no país quando a campanha ainda foi suficiente para um 3º lugar a 2 pontos do Medellín, líder dessa fase classificatória. Atenção ao surpreendente Pasto que deixou para trás o vice do último Apertura, e carrasco do Once, América de Cali.

Com isso, o Once classificou-se para o Grupo A junto de Tolima, Junior e Atlético Nacional.

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Campeonato Colombiano – Clausura – 2ª Fase

Aqui moram as ironias do destino e de novo a causa de nossa revolta.

O Once já aprendeu que o título se resolve no detalhe, então, foi mais atento a isso que abrimos o torneio diante de um antigo freguês, o Atlético Nacional. Foi uma partida bem dura mas nosso estilo de jogo casa bem com a equipe de Flabio Torres e os dois gols de Palma na jogadinha de escanteio foram decisivos para a vitória por 3-2.

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O segundo jogo dessa fase entra na lista das partidas amargas que temos nessa fase. Once e Tolima fizeram um jogo extremamente apertado, sem superioridade para nenhum dos lados e tão pouca criatividade que a partida não teve nenhuma Meia Oportunidade e nem Flagrante. Num jogo assim, o prêmio fica para quem teve mais qualidade na finalização, e o Tolima se aproveitou: Luis Miranda de cabeça fez o da vitória para a equipe de Ibagué, 0-1.

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Fechamos o primeiro turno com o momento mais complicado dessa fase: em 5 dias enfrentaríamos Junior em Barranquilla, Atlético Nacional em Medellin e novamente o Junior, agora em Manizales. A sequência seria impossível de ser feita com o time titular nos 3 jogos, Henao privilegiou utilizar mais titulares nos dois jogos contra o Junior e bem, isso fez toda a diferença.

Abrimos com a melhor atuação no período: poupando Chaverra, Palma, Rodríguez e Enciso, atropelamos o Junior com boas trocas da dupla Kevin e Carbonero, ambos marcaram com a assistência do outro, e fechamos com lindo gol do melhor em campo, e atual reserva, Castillo. Um 3-0 para dar moral e a liderança na virada do turno.

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O Atlético Nacional era chamado de freguês até aquele momento, e isso encheu Henao de confiança para colocar um time reserva com um ou outro titular. A ideia era, ao menos, segurar o empate pois o Atlético tinha 1 jogo a menos e seguia dependendo apenas de si para classificar.

Com 1 minuto, Lemus falha, dá rebote e Ángel abre o placar para o Atlético. Dez minutos depois, roteiro repetido: nova falha de Lemus, novo rebote e novo gol do Nacional. Nosso jogo acabou ali e por mais que a atuação tenha sido bem positiva, as dificuldades de Campaña em converter as oportunidades decretaram uma pesada derrota, ampliada com Cucchi aos 61’. O Atlético Nacional assumia a ponta ali com 3 jogos pela frente.

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Em casa, diante do Junior Barranquilla, o campeonato acabou. Nós até vencemos por 1-0 com gol de Marcelino Carreazo, que viveu grande fase nessa reta final, mas em Ibagué, o Tolima sucumbiu e foi atropelado pelo Nacional: um 4-0 humilhante que colocou os verdolagas com as duas mãos na vaga, afinal, ele estava empatado em pontos com o Once e tinham 2 jogos para fazer (um adiado da 3ª rodada e o final) contra o pior time do grupo, que era o Junior Barranquilla. Para piorar, o Atlético fez um 8-0 na soma dos jogos contra o Tolima, ou seja, vinha de um saldo alto demais para ser alcançado em caso de empate de pontos.

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Na última rodada, cumprimos mais uma vez com o protocolo: vencemos o Tolima por 1-0 com mais um gol de Carreazo, num jogo muito parecido com o do turno e também decidido num lance isolado do ataque do time da casa. O Atlético Nacional, que vencera o jogo faltando no meio de semana, entrou com espírito de classificado e conseguiu a façanha de levar 5-0 para o pior time do grupo.

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Estou cansado de dar as mesmas desculpas mas fazer o que se clichês também estão certos? Atingimos o teto, fizemos boa competição mas o Atlético Nacional, com uma campanha inacreditável, fez mais, melhor e decidiu a vida naquele jogo contra nosso time misto. É claro que o fim é frustrante, mais uma vez batendo na trave, mas as duas outras frentes, especialmente a Libertadores, dão algum conforto a torcida caldista, o saldo da temporada é mais de orgulho do que de tristeza.

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Na grande decisão do Clausura, deu Millonarios: vitória por 3-1 no agregado e a fanática torcida Azul pôde celebrar mais uma conquista nacional.

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Por fim, como prova da ótima temporada, pela primeira vez desde que Henao assumiu, o Once Caldas termina o ano como o melhor time do campeonato colombiano: na classificação geral, que considera todos os jogos de Apertura e Clausura (incluso fase de grupos semifinal e as finais), o Once foi a equipe que mais pontuou com 106 pontos. Esse “título” qualificou nossa equipe para a Supertaça da Colômbia.

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Além disso, a equipe carrega alguns títulos individuais para se gabar. Entre eles, Henao eleito o melhor treinador do ano...

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... e Zárate eleito o melhor jogador.

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Taça da Colômbia – Finalíssima

A reta final de temporada do Once Caldas foi uma loucura. Em 20/10 nosso time entrou em campo pela ida da final da Taça, em 23/10 enfrenta o Tolima pela última rodada do Clausura, em 29/10 decide com o Atlético-MG e até o dia 5/11 joga a segunda partida da final da Taça e a final da Libertadores. Ou seja, foi necessário fazer gestão na escalação e mais do que isso, em algumas partidas o time simplesmente não conseguia desenvolver um bom futebol.

Foi o caso da primeira partida dessa final, ocorrida em Palogrande. A atuação defensiva do Once foi algo que pode ser chamado de “seguro”, a equipe viu o Millonarios tímido e forçando jogo através de cruzamentos, na maior parte das vezes superado pela dupla Palma e Payares. O problema que ofensivamente o volume foi baixo: as chances criadas tiveram alguma qualidade, é verdade, mas foram em tão pouco numero que não chegaram a criar um clima de campeão em casa e postergou a decisão para El Campín sem nenhum tipo de vantagem.

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Permitam-me ser repetitivo. Se as questões físicas pesam, e no jogo da volta há 3 dias da final da Libertadores o Once entrou sem Chaverra, Palma e Enciso, jogos grandes em excesso deixam o time treinado para ser grande. Não há outra forma de resumir esses 90 minutos sem exaltar a capacidade dos comandados de Henao de serem gigantes.

Aos 7’ Carreazo, que cresceu demais nessa reta final, aproveitou ótima jogada e rebote em chute de Kevin Aladesanmi para empurrar ao gol vazio. Sem dar tempo de reação, aproveitando-se ainda da indecisão Millonaria para avançar o time, Zárate marcou o 2-0 em linda cobrança de falta. Os 2 gols deram uma tranquilidade tamanha que virou relaxamento e Manuel Manga descontou a 4 minutos do fim do primeiro tempo. Momento certo para que Henao pudesse chamar a atenção de seus comandados no vestiário.

Atentos é uma ótima forma de definir o Once Caldas no segundo tempo: confiantes na defesa, o time pareceu se poupar visando a final da Libertadores e com bom posicionamento repelia um ataque após o outro do desesperado dono da casa. No auge da tranquilidade, o Once finalizou duas vezes no segundo tempo: uma aos 75’ com Kevin Aladesanmi que marcou de cabeça após cruzamento longo da direita e outra no apagar das luzes onde Rodríguez, o melhor jogador do torneio, fez lindo gol de fora e fechou a contagem. O Once Caldas é bicampeão da Taça da Colômbia!

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Copa Libertadores – Grande Final

Essa é a hora que você, leitor, me pergunta: quem é o São Paulo Futebol Clube? O time brasileiro talvez seja um dos casos de sucesso que o futebol canarinho apresentou ao nosso continente, comandado ainda por Fernando Diniz o tricolor paulista era simplesmente o atual campeão da Libertadores, vencida sobre o Flamengo em 2020. Se nacionalmente a equipe não repete os títulos, suas campanhas demonstram a força da equipe tendo terminado como vice em 2020 e 2021, além de 3º na atual temporada (2022). Com uma política de transferências modesta mas com retornos bem positivos, o principal jogador do time de Diniz é o meia mexicano Carlos Rodríguez e o também meia Eric Ramires, ex-Bahia. 

Por mais que a gente tenha entrado com a expectativa baixa, olhar o time do São Paulo nos dava a sensação de que era possível e dentro do Hernando Siles, em um primeiro momento, o que se viu foi um Once Caldas mais ousado que o normal: nos primeiros 15 minutos o clube brasileiro sentiu o nervosismo, cedeu alguns escanteios e as jogadas já tradicionais colombianas funcionaram. Uma pena que, aos 14’, Payares tenha encontrado a trave após superar o goleiro Tiago Volpi.

É possível dizer que a partir dos 20’ o jogo começou a ter a superioridade são paulina como os analistas previam. Donos de um jogo de muita posse, o São Paulo ocupou o campo ofensivo e encostou o Once em sua defesa, que por sua vez apostava em longos contra-ataques para criar perigo. Marcelino Moreno para fora e Keno para defesa de Román tiveram boas chances e as estatísticas se equilibraram antes do juiz apitar o intervalo, sem que o placar fosse alterado.

O cenário pouco muda para o segundo tempo e isso é benéfico a equipe brasileira, que pressionava em seu campo ofensivo e via um Once Caldas pouco criativo, esbarrando no cansaço de um time que veio de decisões sucessivas no último mês. Henao tentou, tirou o bom Carbonero por Salazar e instruiu Enciso a jogar de forma mais aguda, mas foi Fernando Diniz que fez a mudança para a vitória: por volta do minuto 70’, o treinador trocou a formação de seu time por um 343 com 3 linhas posicionais. O objetivo era um só: sobrecarregar a defesa colombiana, apostando na superioridade numérica defensiva para impedir os contra-ataques.

Os 20 minutos finais foram momentos estudados e de raras emoções, do minuto 73’ ao 83’ o jogo se resume a tentativas infundadas de ambas as equipes, que nem sequer são dignas de um relatório. Fato é que no minuto 83’, o grito de gol, enfim, saiu mas pro lado errado: escanteio no primeiro poste e o ponta Vitinho sobe mais alto que todo mundo para abrir o marcador para o São Paulo. Naquele momento, o moral colombiano veio abaixo e somado ao cansaço físico, foram 6 minutos onde a afobação prejudicaram os anseios da equipe. Digo 6 minutos pois, aos 89’ Iago cruza da esquerda, Foguinho desvia de cabeça e Alexandre Pato (sim, ele mesmo) empurra para as redes e vira capa de jornal. O São Paulo é o bicampeão da Copa Libertadores.

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Estatísticas

 

Terminamos a Copa com uma campanha histórica, heroica e com o título de time mais faltoso da competição, com 174 faltas e 50 a frente do segundo colocado. O jogo defensivo tem seus preços e os adversários pagaram por isso. De certa forma, chegar até aqui foi uma surpresa, nem o mais otimista Caldista acreditava nisso há 1 ano e o desfecho dói pois era possível vencer o São Paulo, ainda assim, saímos da temporada com saldo bem positivo e com a certeza que estamos no caminho certo, o jogo defensivo de Henao tanto funciona que além das faltas, fomos a segunda melhor defesa da Libertadores em número de jogos sem sofrer gols, com Lemus sendo o goleiro de melhor média nesse sentido.

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E, por falar nele, passo a palavra a Henao...

 

Diário do Treinador

É hora de falar algumas verdades cruéis e outras nem tanto assim. Comecemos pelo desempenho da equipe na temporada.

E antes de qualquer coisa, é necessário contextualizar e entender. Essa foi uma temporada com uma marca defensiva muito forte, foram 73 jogos ao todo na temporada com apenas 46 gols sofridos e 87 marcados. Olhando apenas pela classificação geral da Liga Colombiana, tivemos a melhor defesa com muita folga, foram 27 gols sofridos contra 41 do Medellín, que foi a segunda melhor da competição, mas um ataque tão dentro da média que se posiciona em apenas 8° no ranking de gols marcados com quase 30 gols a menos que o Santa Fé, líder no quesito. A exceção do Pasto, todos os times com menos gols que o Once no campeonato não qualificaram para nenhuma das semifinais e fizeram apenas 40 partidas no campeonato. Isso impacta diretamente na parte de avaliação individual da temporada de nossos jogadores:

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Falando ainda de modo geral, há de destacar o acerto no que diz respeito a quantidade de jogadores. Terminamos o ano com 28 atletas, muito próximo do número de 27 que era considerado ideal em janeiro passado, e nenhum jogador atingiu 60 partidas no ano. Quem foi mais longe foi Ivan Enciso com 56, sendo 15 iniciadas do banco de reservas. Em minha avaliação, o elenco deve sempre girar em torno desses 27 jogadores, é uma fórmula que funcionou e nos deixou tranquilo mesmo em momentos de lesão.

Abrindo a questão individual, foram 2 goleiros bem utilizados: Lemus foi nosso titular absoluto mas está de saída, afinal, o jogador ficou insatisfeito com a não classificação para as finais do Colombiano e eu pretendo privilegiar um menino de nossa base, resultado do trabalho de captação, que será apresentado posteriormente. Sergio Román, o quebra-galho, foi o goleiro titular nas finais de Taça e Libertadores após o chilique de Lemus e cumpriu satisfatoriamente mas sem dar a tranquilidade de um grande goleiro.

A defesa como um todo é nosso melhor setor e os números são reflexo: os 3 zagueiros terminam com nota 7.00 e os 4 laterais acima de 6.85. Os baixos números de gols sofridos não são fruto de acaso e o bom trabalho somado ao entrosamento de uma linha que jogou junto o ano inteiro nos fizeram muito fortes. Na direita, Leyser Chaverra deve ter sido a melhor contratação da temporada, muito eficiente no apoio termina o ano com 7 assistências e 6 prêmios de melhor em campo, acima até de referências na função, como o lateral esquerdo Mosquera. Fechando a defesa, Palma merece destaque pelo faro artilheiro ao marcar 11 gols num único ano, sinal de uma eficiente jogada de bola parada que tanto trabalhamos.

No meio, o trio seguiu um trabalho decente e exalto aqui o crescimento de Rodríguez nos grandes jogos da Taça da Colômbia, só que de maneira geral foi sentido uma queda no desempenho da última para essa temporada. Mesmo Zárate, o mais bem avaliado pelas médias de nosso time, teve queda de rendimento se comparado a 2021, criou menos oportunidades e teve praticamente metade das assistências. Reforço de meio de temporada, Delgado pouco agregou e o outrora titular Londoño entrou mesmo no marasmo, vai sair conforme prometido. A surpresa foi Ocampo, porém, o jovem de nossa base acabou pouco utilizado.

E o ataque? Bem, o trio de frente já foi responsável por 70% de nossos gols no último ano e nesse viu um zagueiro ser vice-artilheiro. A verdade é que os 4 (considerando Kevin Aladesanmi aqui) decepcionaram, o jogo de transição rápida foi eficiente na criação de oportunidades mas certa desconcentração a frente do goleiro pesaram para os jogadores. Ao menos, os atacantes escolheram marcar nos momentos certos: Carreazo cresceu em momentos cruciais e fez boa reta final, Enciso apareceu bem na Taça e Aladesanmi fez importantes gols contra Millonarios e Atlético Nacional. Sei que para um time defensivo não devia esperar tantos gols e nem cobrar tanto dos homens de ataque mas o sentimento é que eles podem fazer muito mais, em média, em gols, em assistências e em resultados, não é por acaso que tivemos o 8º ataque da Colômbia nesse ano.

Não acho que grandes mudanças são necessárias mas, tal qual o último fim de temporada, é preciso elevar o nível do time com algum jogador extraclasse, poderia ser o Enciso mas não foi, então tentaremos de novo. E dinheiro temos pra isso, a receita da temporada é de 120 milhões de reais enquanto em 2021 foi de 37 milhões de reais, e olha que aquele ano já havia sido positivo.

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Vamos ver o quanto será disponibilizado para transferências mas, a bem da verdade, o gasto em infraestrutura tão fundamental quanto e seguirei cobrando a diretoria para que nossa base tenha melhores condições. Pretendo aproveitar a Copa do Mundo para me dedicar a essa questão em específico, estou fazendo uma reformulação na equipe técnica, que hoje não tem nada.

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Quero aproveitar e ver até onde isso impacta na formação de jogadores, tanto na qualidade quanto nos resultados. Bacana perceber que já há bons valores na base e formados em nossas canteras, assim como os resultados (canto da imagem) são bons, embora sem nenhum título ainda.

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A meta é virar referência por lá e utilizar bem o fruto desse trabalho no time de cima.

E bem, já falei demais, me despeço, agradeço o apoio por essa temporada e que a Colômbia traga essa Copa do Mundo para casa.

Volto depois das longas e merecidas férias...

 

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  • Peepe changed the title to Once Caldas - La Fortaleza de Manizales! (A história não se faz apenas de vitórias. 30/09)

Caramba, que desfecho! 

Infelizmente a Libertadores ficou no quase, dois gols torturadores no final, pqp. Se vai pra prorrogação a história seria outra, mas SPFC é embaçado, camisa pesada. Com certeza esse é o tipo de jogo que daqui 10 anos você vai lembrar, ainda.

Na Copa da Colômbia, o BI veio! Parabéns! Copas nacionais são sempre deliciosas de se ganhar no FM.

E no colombianão, na boa, Once Caldas é azarado demais, não se culpe kkkk. É muito mais teoria do caos do que incompetência. 

Que venha 2023!

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Eu acho estranho usar o termo "atingir o teto" quando o time tem sido reforçado a cada temporada e nesta temporada enfrentou fortes equipes do futebol sul-americano e conseguiu superá-las. "Atingiu o teto" ou as escolhas não funcionaram tão bem nos momentos decisivos? Fico com a 2ª opção. No geral, só vejo o Once Caldas evoluindo e só está tendo mais difiuldades para atingir os objetivos porque se colocou uma exigência tática, que em certo momento irá dificultá-lo.

Dessa vez na fase final do Clausura teve um calendário bastante apertado, teve que fazer escolhas, mas acabou perdendo para quem, mais adiante lhe tiraria a vaga na final, o Atlético Nacional. Como eu disse em um outro post, o formato de grupos com apenas uma equipe avançando para a final exige uma forma diferente de jogá-la. É preciso jogar com mais inteligência do que jogamos quando estamos em um grupo de quatro, passando dois adiante. Se fosse nessa situação, o Once Caldas teria avançado muito bem. Mas no formato que lembra as antigas Libertadores até 1987, esteve perto de vencer todas as partidas, mas faltaram duas, uma pena.

A pontuação da temporada, a melhor do Once Caldas com Henao, só reforça a ideia de que a equipe vem melhorando a cada temporada, bem diferente de ter batido o teto. A equipe tem mostrado evolução, mas tem falhado no momento decisivo pelos mais variados motivos. Na Copa Colômbia, reforçando o crescimento do Once Caldas, o clube conquistou o bicampeonato goleando, fora de casa, o Millonarios e na Libertadores esteve perto da Glória Eterna, mas dessa vez o título ficou com o São Paulo, de certa forma, devolveu a eliminação na semifinal de 2004.

Está muito legal o save, mas acho que precisa naqueles que irão fazer o time melhorar o registro ofensivo.

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Parabéns pelo bicampeonato da Copa da Colômbia e pela chegada à final da Libertadores. Uma pena que o São Paulo escolheu justamente o time de Henao para a revanche de 2004 - ainda que tenha sido num jogo extremamente equilibrado e que "poderia ter pendido para qualquer um dos lados".

Sobre o campeonato colombiano, ainda não foi desta vez. Eu não acho que o problema seja tático em si, porque se fosse, outros resultados bons não teriam vindo. O que acho é que nesse momento cabe uma escolha importante: se vai insistir no sistema tático como está agora, exatamente por entender que não é um problema e que eventualmente o time vai avançar naquilo que ainda não conquistou, ou se vai seguir aquele lema que diz "se uma coisa não deu certo uma vez, insista, mas se não der certo a segunda, mude a forma de tentar". Nesse caso o caminho seria modificar a forma de jogar futebol defensivo, que existe das mais variadas maneiras - já vi inclusive num 4-4-2 diamante (https://www.fmscout.com/a-how-to-set-up-a-defensive-442-diamond-narrow.html).

Seja qual for a escolha, estarei aqui acompanhando e torcendo pelo Once. E se precisar de alguma sugestão estamos sempre aí.

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bela campanha na Libertadores e parabéns por venceres novamente a Copa. Na Liga, não há jeito de vencer, pelo menos por agora. Mas acredito que irás consegui-lo.

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Em 30/09/2021 em 19:32, Megalodonte disse:

Caramba, que desfecho! 

Infelizmente a Libertadores ficou no quase, dois gols torturadores no final, pqp. Se vai pra prorrogação a história seria outra, mas SPFC é embaçado, camisa pesada. Com certeza esse é o tipo de jogo que daqui 10 anos você vai lembrar, ainda.

Na Copa da Colômbia, o BI veio! Parabéns! Copas nacionais são sempre deliciosas de se ganhar no FM.

E no colombianão, na boa, Once Caldas é azarado demais, não se culpe kkkk. É muito mais teoria do caos do que incompetência. 

Que venha 2023!

Oi, Mega!

A gente precisava de um contexto específico para ganhar a Libertadores, olhando retrospectivamente o problema foi não abrir o placar nos escanteios que arrumamos cedo e finalizamos bem (uma na trave). Depois que o São Paulo assumiu o jogo e mais, depois do 343, nossas opções táticas eram arriscadas: o ataque não teria vantagem numérica nem com os pontas nas costas dos alas e abrir mão de mais alguém corria o risco de expor na defesa. 

Obrigado pelos parabéns e sim, o azar é uma realidade. Dessa vez doeu "menos" porque as três frentes tiveram algum peso e sinto que estamos próximos de romper essa barreira.

 

Em 30/09/2021 em 20:42, ggpofm disse:

Eu acho estranho usar o termo "atingir o teto" quando o time tem sido reforçado a cada temporada e nesta temporada enfrentou fortes equipes do futebol sul-americano e conseguiu superá-las. "Atingiu o teto" ou as escolhas não funcionaram tão bem nos momentos decisivos? Fico com a 2ª opção. No geral, só vejo o Once Caldas evoluindo e só está tendo mais difiuldades para atingir os objetivos porque se colocou uma exigência tática, que em certo momento irá dificultá-lo.

Dessa vez na fase final do Clausura teve um calendário bastante apertado, teve que fazer escolhas, mas acabou perdendo para quem, mais adiante lhe tiraria a vaga na final, o Atlético Nacional. Como eu disse em um outro post, o formato de grupos com apenas uma equipe avançando para a final exige uma forma diferente de jogá-la. É preciso jogar com mais inteligência do que jogamos quando estamos em um grupo de quatro, passando dois adiante. Se fosse nessa situação, o Once Caldas teria avançado muito bem. Mas no formato que lembra as antigas Libertadores até 1987, esteve perto de vencer todas as partidas, mas faltaram duas, uma pena.

A pontuação da temporada, a melhor do Once Caldas com Henao, só reforça a ideia de que a equipe vem melhorando a cada temporada, bem diferente de ter batido o teto. A equipe tem mostrado evolução, mas tem falhado no momento decisivo pelos mais variados motivos. Na Copa Colômbia, reforçando o crescimento do Once Caldas, o clube conquistou o bicampeonato goleando, fora de casa, o Millonarios e na Libertadores esteve perto da Glória Eterna, mas dessa vez o título ficou com o São Paulo, de certa forma, devolveu a eliminação na semifinal de 2004.

Está muito legal o save, mas acho que precisa naqueles que irão fazer o time melhorar o registro ofensivo.

Oi, GG, obrigado pela participação!

Eu me expressei mal mas explico que digo atingir o teto em relação ao desempenho individual, é uma percepção particular que o time rendeu menos individualmente do que na última temporada, muito embora os números coletivos tenham sido melhores e os resultados também. Pesa um pouco na minha percepção que em 2021 tive Carreazo e Kevin com 19 e 16 gols respectivamente, com Carbonero completando o trio que marcou mais gols que o resto do time inteiro, ao passo que nesse ano, com muita força, Carreazo fez 13 gols e o vice artilheiro foi o zagueiro Palma, que reforça algum mérito na bola parada ofensiva mas também fragilidade do time com a bola rolando. Até no Zárate, que foi eleito melhor jogador do ano, eu senti uma queda e justifico o prêmio ao sumiço do principal concorrente dele no meio campo do país, que foi o Cárdenas. 

Então, eu tenho a percepção vendo os jogos que o time atingiu o teto e individualmente algumas peças caíram o rendimento. Paradoxalmente, essa queda de rendimento individual significou um coletivo mais forte, que alcançou resultados espetaculares contra grandes forças sul-americanas e conquistou a melhor campanha da Colômbia na temporada, ainda que em algum momento do Clausura tenha sido visto uma oscilação e dificuldades com muitos empates. Estamos no caminho certo, as dificuldades táticas estão cada vez mais entendidas e justamente por isso, sinto que é preciso "furar o teto" com jogadores acima da média atual pois a individualidade precisa aparecer mais no ataque.

Quanto ao nosso drama na Liga, é frustrante pois a escolha de levar o time titular pra Barranquilla e não pra Bogotá custou os pontos para o Atlético e a vaga na final, mas como venho relatando, esse é um campeonato que lamento menos que os anteriores pois entendo a influência das outras duas frentes. E sobre a Libertadores, foi um triste fim mas estou curioso com a do próximo ano, jogar de igual para igual com o atual bicampeão transmite a ideia que podemos competir outras vezes contra esses times.

 

15 horas atrás, Tsuru disse:

Parabéns pelo bicampeonato da Copa da Colômbia e pela chegada à final da Libertadores. Uma pena que o São Paulo escolheu justamente o time de Henao para a revanche de 2004 - ainda que tenha sido num jogo extremamente equilibrado e que "poderia ter pendido para qualquer um dos lados".

Sobre o campeonato colombiano, ainda não foi desta vez. Eu não acho que o problema seja tático em si, porque se fosse, outros resultados bons não teriam vindo. O que acho é que nesse momento cabe uma escolha importante: se vai insistir no sistema tático como está agora, exatamente por entender que não é um problema e que eventualmente o time vai avançar naquilo que ainda não conquistou, ou se vai seguir aquele lema que diz "se uma coisa não deu certo uma vez, insista, mas se não der certo a segunda, mude a forma de tentar". Nesse caso o caminho seria modificar a forma de jogar futebol defensivo, que existe das mais variadas maneiras - já vi inclusive num 4-4-2 diamante (https://www.fmscout.com/a-how-to-set-up-a-defensive-442-diamond-narrow.html).

Seja qual for a escolha, estarei aqui acompanhando e torcendo pelo Once. E se precisar de alguma sugestão estamos sempre aí.

Fala, Tsuru!

Obrigado pelos parabéns! A Libertadores passa uma curiosa sensação que nós podemos competir com os grandes, afinal, já fizemos isso mas não sei até que ponto essa sensação vai ficar concreta para o ano que vem. 

Quanto aos problemas, eu gosto muito do que o time apresentou taticamente e coloco na conta do 451 essa capacidade de ser competitivo que fomos o tempo todo, ou seja, em poucos momentos atropelamos o adversário mas não lembro de ser atropelado em nenhum momento da temporada. Agora que tenho a "bola de segurança", quero testar algo com 2 homens de frente sim e o 442 diamante é uma ideia, embora, eu tenha tido mais vontade do 442 em linha, que respeita o jogo direto do time, ao melhor estilo @div, e deixa espaço para uma dupla de ataque, o que pode ser util pois tenho 2 bons atacantes subindo da base.

Como a primeira fase costuma ser mais tranquila, quero aproveitar o momento para fazer testes sim e vou apresentá-los na próxima temporada. Aguardo ansiosamente pelos seus pitacos, sempre ajudam muito.

 

3 horas atrás, Cadete213 disse:

bela campanha na Libertadores e parabéns por venceres novamente a Copa. Na Liga, não há jeito de vencer, pelo menos por agora. Mas acredito que irás consegui-lo.

Valeu, Cadete!

A persistência será premiada, só não sabemos quando mas essa é a esperança na liga.

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  • Diretor Geral

Não tem mais o que ser dito, esse caneco nacional vai ter que vir na base da insistência, na MARRA mesmo hahahahahahah! O time tem evoluído, bons reforços chegam, os 11 ganham consistência, mas ainda assim não têm sido suficiente. Acho que é questão de tempo (pra levar o título), o problema é que a repetição do mesmo cenário, temporada após temporada, acaba por frustrar bastante a todos.

Por outro lado, a campanha continental foi FANTÁSTICA, e uma pena ter sido contra o gigante SPFC essa final (aliás, sdds do meu Tricolor disputando final de Liberta 😔). Em todo caso, mostrou a força que esse time possui e que o trabalho está sim sendo bem feito.

Tanto é que o Bi na Copa veio, até de forma mais tranquila que na temporada passada. Parabéns por mais um caneco! 👏🏽🏆

 

A ver a próxima temporada, e ansioso pela aposta mais objetiva nos talentos da casa.

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Em 02/10/2021 em 01:55, Peepe disse:

Quanto aos problemas, eu gosto muito do que o time apresentou taticamente e coloco na conta do 451 essa capacidade de ser competitivo que fomos o tempo todo, ou seja, em poucos momentos atropelamos o adversário mas não lembro de ser atropelado em nenhum momento da temporada. Agora que tenho a "bola de segurança", quero testar algo com 2 homens de frente sim e o 442 diamante é uma ideia, embora, eu tenha tido mais vontade do 442 em linha, que respeita o jogo direto do time, ao melhor estilo @div, e deixa espaço para uma dupla de ataque, o que pode ser util pois tenho 2 bons atacantes subindo da base.

Como a primeira fase costuma ser mais tranquila, quero aproveitar o momento para fazer testes sim e vou apresentá-los na próxima temporada. Aguardo ansiosamente pelos seus pitacos, sempre ajudam muito.

Acho ótima a aposta no 4-4-2 inglês, como te respondi no outro tópico é pra mim uma das melhores formações do jogo, dá pra fazer essencialmente qualquer coisa com ela.

Assim, não acho que valha te sugerir nada mais específico por enquanto porque você é quem conhece bem os jogadores e tem muito melhores condições de saber como encaixar as peças.

Falando de forma mais geral, pra um jogo mais direto entendo que você tem dois caminhos: ou apostar numa mentalidade mais alta, possivelmente Positiva ou Atacante que já têm passes mais diretos e mais velocidade no ataque, e aí ajustar a parte defensiva pra "chamar" o adversário e abrir espaços; ou o inverso, apostar numa mentalidade mais baixa tipo Defender ou Cautelosa que já "chamam" mais o adversário, e aí ajustar a parte ofensiva pra aproveitar os espaços que aparecerem.

Vou deixar aqui alguns exemplos das duas abordagens caso você queira se inspirar:

https://community.sigames.com/forums/topic/527939-a-guide-to-direct-long-ball-antifootball-play-a-dyches-burnley-inspired-4-4-2/

https://community.sigames.com/forums/topic/554726-rethinking-my-approach-to-football-manager-a-direct-attacking-4-4-2/

https://community.sigames.com/forums/topic/534981-evaluating-a-lower-league-squad-to-determine-what-formations-are-possible/

https://community.sigames.com/forums/topic/546614-fm21-a-complete-guide-to-quick-transitions-and-counter-attacking-football/

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Parabéns pelo título da Copa colombiana!

Rapaz, mas que sina tem o Once com o campeonato colombiano, hein? Se não me engano já faz um tempo que não classifica para a final por detalhes ou resultados em jogos específicos. Infelizmente podemos dizer que o salto quebrou contra o Atletico Nacional e a decisão de mesclar o time prejudicou a campanha (ok, o time poderia ter perdido de qualquer forma com os titulares, mas aí fica na suposição mesmo). De todo modo, esses "quases" só fazem o título, quando vier, ter um sabor mais especial.

E na Libertadores, que campanha sensacional. Foi até além do imaginado e só chegar na decisão já foi uma grande conquista. O problema é segurar a expectativa para a próxima participação do clube na competição continental hehe

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Como falei lá no Save do Mês, achei a proposta muito legal. Tava já querendo dar uma conferida no teu save por ter achado o anterior legal, mas com um pouco de preguiça de iniciar a leitura. Quando vi qual era a proposta decidi passar por cima da preguiça.

Alguns breves comentários enquanto vou lendo:

  • Uma coisa que me deixa meio puto no FM é essa história de todo time do mundo ter a cultura de priorizar jogadores jovens. No mundo real até pode ser que existam tantos clubes que dizem que fazem isso, mas nem fudendo que tanta gente prioriza jovens de fato. Na apresentação dos destaques do Once Caldas os caras tem 28/31/32/34/36 anos, mas a cultura do clube é priorizar jovens e não contratar atletas acima de 30. É sim... (em tempo: não acho que tu esteja errado em deixar essa prioridade pelos jovens, pois sabemos que é fórmula para o sucesso no FM - errado tá o jogo em dizer que isso é prioridade da diretoria)
  • 20 jogos com 19 adversários é bagunça, hein. Essas invencionices que os dirigentes gostam.
  • Parabéns pelo primeiro título ali na Copa da Colômbia. Título digno de equipe defensiva, dois empates com poucos gols e vitória nos pênaltis (seria melhor dois empates em 0 a 0, mas 1 a 1 tá valendo). Pena que não passou pra final da liga no mesmo período, ali o 0 a 0 veio mas acabou sendo fatal.
  • Rapaz, finalista da Libertadores. Excelente campanha, que pena que não levou o título. Perder assim no finalzinho é muito chato. Mas realmente foi uma bela campanha. E parabéns pelo novo título da copa nacional.
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Em 04/10/2021 em 05:57, Tsuru disse:

Acho ótima a aposta no 4-4-2 inglês, como te respondi no outro tópico é pra mim uma das melhores formações do jogo, dá pra fazer essencialmente qualquer coisa com ela.

Assim, não acho que valha te sugerir nada mais específico por enquanto porque você é quem conhece bem os jogadores e tem muito melhores condições de saber como encaixar as peças.

Falando de forma mais geral, pra um jogo mais direto entendo que você tem dois caminhos: ou apostar numa mentalidade mais alta, possivelmente Positiva ou Atacante que já têm passes mais diretos e mais velocidade no ataque, e aí ajustar a parte defensiva pra "chamar" o adversário e abrir espaços; ou o inverso, apostar numa mentalidade mais baixa tipo Defender ou Cautelosa que já "chamam" mais o adversário, e aí ajustar a parte ofensiva pra aproveitar os espaços que aparecerem.

Vou deixar aqui alguns exemplos das duas abordagens caso você queira se inspirar:

https://community.sigames.com/forums/topic/527939-a-guide-to-direct-long-ball-antifootball-play-a-dyches-burnley-inspired-4-4-2/

https://community.sigames.com/forums/topic/554726-rethinking-my-approach-to-football-manager-a-direct-attacking-4-4-2/

https://community.sigames.com/forums/topic/534981-evaluating-a-lower-league-squad-to-determine-what-formations-are-possible/

https://community.sigames.com/forums/topic/546614-fm21-a-complete-guide-to-quick-transitions-and-counter-attacking-football/

Agradeço demais as indicações.

A mentalidade defensiva tem a segunda estratégia por essência, em algum momento do jogo alguém precisa acelerar e a velocidade do passe dita se isso acontece com ou sem bola apenas. Pensei em algo, fiz alguns testes mas, em spoiler, é difícil mexer em time que tá ganhando.

 

Em 05/10/2021 em 11:57, div disse:

Parabéns pelo título da Copa colombiana!

Rapaz, mas que sina tem o Once com o campeonato colombiano, hein? Se não me engano já faz um tempo que não classifica para a final por detalhes ou resultados em jogos específicos. Infelizmente podemos dizer que o salto quebrou contra o Atletico Nacional e a decisão de mesclar o time prejudicou a campanha (ok, o time poderia ter perdido de qualquer forma com os titulares, mas aí fica na suposição mesmo). De todo modo, esses "quases" só fazem o título, quando vier, ter um sabor mais especial.

E na Libertadores, que campanha sensacional. Foi até além do imaginado e só chegar na decisão já foi uma grande conquista. O problema é segurar a expectativa para a próxima participação do clube na competição continental hehe

Fala, div!

Obrigado pelos parabéns. 

Ainda não classificamos nenhuma vez para a final da liga colombiana e todas as vezes ficamos por 1 jogo. Como sempre ressalta o gg, em tiro curto e classificando apenas 1, é preciso uma campanha perfeita e até aqui só fiz boas campanhas. A grande questão do jogo contra o Atlético é que foi numa sequência de quarta, sexta e domingo com jogos, eu até poderia priorizar o Atlético na sexta mas isso impactaria os jogos de quarta e domingo contra o Junior. Olhando retrospectivamente, eu poderia levar 6 titulares para um e 5 para outro mas essa foi uma decisão que pareceu sensata na hora.

Sobre a Libertadores, foi tão mágico que eu tenho mais medo de ser vítima das minhas próprias expectativas. Voltaremos ano que vem e eu tenho minhas dúvidas se vamos conseguir repetir tal campanha.

 

Em 05/10/2021 em 19:51, Danut disse:

Como falei lá no Save do Mês, achei a proposta muito legal. Tava já querendo dar uma conferida no teu save por ter achado o anterior legal, mas com um pouco de preguiça de iniciar a leitura. Quando vi qual era a proposta decidi passar por cima da preguiça.

Alguns breves comentários enquanto vou lendo:

  • Uma coisa que me deixa meio puto no FM é essa história de todo time do mundo ter a cultura de priorizar jogadores jovens. No mundo real até pode ser que existam tantos clubes que dizem que fazem isso, mas nem fudendo que tanta gente prioriza jovens de fato. Na apresentação dos destaques do Once Caldas os caras tem 28/31/32/34/36 anos, mas a cultura do clube é priorizar jovens e não contratar atletas acima de 30. É sim... (em tempo: não acho que tu esteja errado em deixar essa prioridade pelos jovens, pois sabemos que é fórmula para o sucesso no FM - errado tá o jogo em dizer que isso é prioridade da diretoria)
  • 20 jogos com 19 adversários é bagunça, hein. Essas invencionices que os dirigentes gostam.
  • Parabéns pelo primeiro título ali na Copa da Colômbia. Título digno de equipe defensiva, dois empates com poucos gols e vitória nos pênaltis (seria melhor dois empates em 0 a 0, mas 1 a 1 tá valendo). Pena que não passou pra final da liga no mesmo período, ali o 0 a 0 veio mas acabou sendo fatal.
  • Rapaz, finalista da Libertadores. Excelente campanha, que pena que não levou o título. Perder assim no finalzinho é muito chato. Mas realmente foi uma bela campanha. E parabéns pelo novo título da copa nacional.

Oi, Danut!

A proposta foi algo pensado por acaso mas logo vi que seria bom, um desafio numa zona de conforto e nada muito grande. Tenho gostado até aqui e o save tem bastante lenha pra queimar. Espero que continue gostando da história. Vamos aos pontos:

É complicado mesmo falar em cultura de clube mas talvez seja um problema de tradução, haja visto que em um ano sem contratar a diretoria preferiu tirar essa cultura a entrar em conflito comigo por conta dela. Se é uma cultura, eu esperava algo mais consistente, e por mais que seja incoerente, é uma forma do jogo criar desafios.

No caso do campeonato colombiano eu achei bem bizarro os 20 jogos mas entendi que é uma rodada extra apenas com clássicos. Como o Once não tem rivais entre os grandes, diria que sempre saímos na vantagem mas essa justificativa me faz lembrar das loucuras que já fizeram no campeonato carioca com 80 semifinais por campeonato.

Obrigado pelas duas copas! Já virou marca do time o crescimento no mata-mata e acho emblemático que a primeira Copa venha superando azarões, inclusive na semifinal, e de forma apertada, enquanto a segunda foi derrubando grande atrás de grande, com goleada no final. Na Libertadores fomos a tartaruga em cima da árvore, acho difícil repetir essa campanha de forma tão rápida mas vamos ver o que a nova temporada nos apresenta.

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5 minutos atrás, Danut disse:

Nunca ouvi essa expressão antes. Isso é coisa de carioca? :P

Não sei se é coisa de carioca, achei que fosse algo nacional porque sempre que um time improvável tá no topo da tabela eu vejo alguém na imprensa utilizar. A tartaruga em cima da árvore quer dizer que ninguém sabe como ela chegou lá em cima mas todo mundo sabe que uma hora vai cair.

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Criando Tendências

Diário de um Treinador

Ah, hincha amado e querido, voltamos! Depois de longas férias e uma Copa do Mundo bem animada, cá estamos nós.

Apenas como curiosidade, vale mencionar que nossa Colômbia fez o salseiro costumeiro numa Copa: tiramos a Bélgica na fase de grupos e vimos a Tunísia classificar em primeiro, sem perder, em nosso grupo. As zebras apareceram nos grupos mas não se sustentaram e nas oitavas caímos para Portugal.

A falta de zebra foi uma tônica da Copa, que até viu a Tunísia chegar nas quartas após tirar a Alemanha, mas dali em diante as favoritas foram avançando e a Inglaterra se sagrou campeã do mundo ao vencer a Espanha na grande final.

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A Copa é uma grande decepção para os irmãos sul-americanos: nenhum de nós chegou nem nas quartas de final e o mais próximo de um representante que tivemos foram os mexicanos, eliminado nas quartas pelos campeões do mundo.

Seguindo em frente e dando graças a Deus que só daqui a 4 anos vão acabar com nosso calendário, é preciso falar de elenco e transferências, razão pela qual eu, Juan Carlos Henao, abro as postagens em início de temporada.

Com o financeiro em dia, se esperava um Once Caldas bem gastador na hora de buscar reforços, entretanto, mas se esquecem que minha marca é a cautela, o número de jogadores não podia crescer, os 27 do último ano foram satisfatórios, e eu procurei ser cirúrgico nos nomes, queria melhorar nossa linha de frente, já me preparando para possíveis saídas, e precisava de um bom zagueiro pois o titular Payares já ultrapassa a casa dos 32 anos. Dessa forma, foram 3 os nomes contratados:

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O primeiro deles, e mais caro, trata-se de Brayan Montaño, zagueiro de 20 anos e algum destaque nacional que atuava pelo Deportivo Cali. Há quem tenha preconceito com zagueiros baixos e evite, eu não partilho dessa ideia e apostei em Montaño com a expectativa de vê-lo evoluir rápido ao longo das próximas temporadas.

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Para a linha de frente, eu voltei a olhar as estatísticas individuais da última temporada para descobrir jogadores com faro de gol. Encontrei no La Equidad o atacante John Rendón, de 20 anos e 16 gols na última temporada do Colombiano. O jogador não é um fenômeno em seus atributos técnicos mas sobressai pela parte física, além de ter apenas 20 anos, o que lhe torna um candidato a melhoras. Foram 5,5 milhões gastos em um atleta com potencial e passagens pela seleção sub-20 do país. Embora sua posição natural seja como atacante, eu enxergo um bom ponta no jogador e ele será utilizado dessa forma.

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Por fim, o último nome vem para a vaga do (ainda) não vendido Kevin Aladesanmi. O peruano Júnior Ponce estava em fim de contrato no Cantolao e os olheiros recomendaram o jogador como poucas vezes vi na vida. Ciente de que a função não era uma grande necessidade e interessado no bom jogo técnico do atleta, resolvi apostar para melhorar nossas opções numa posição que provoca rodízio naturalmente.

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Há boas oportunidades que foram acertadas para o meio do ano, o elenco vai ficar mais robusto e já antecipando esse movimento, as saídas foram maiores que as entradas. Perdemos 6 jogadores entre empréstimos e vendas: os titulares Juan Rodríguez e Juan Lemus, um meia de boa participação mas com 30 anos e atributos caindo e o goleiro titular que ficou chateado por não classificarmos para as finais. Além deles, destaque para Romeesh Ivey, que fez bom ano no Figueirense e aumentou seu valor de mercado, e o outrora titular Kevin Londoño, que poderia ser uma boa opção de banco mas saiu para dar vez definitiva a jogadores mais novos, como o Ocampo.

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Com isso, o elenco está fechado para o primeiro semestre:

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O primeiro destaque está no gol. Conforme anunciado anteriormente, perdemos o titular Lemus no tempo certo para dar vez a Juan Camilo Escobar, garoto de nossa base, com apenas 19 anos mas já alçado a titular. E o resto da linha defensiva, sem maiores mudanças, tem jogadores de bom nível para titular e reservas, não creio que será este nosso problema em mais um ano.

O meio campo é hoje o setor mais fraco nas avaliações, e por isso será o setor reforçado no meio da temporada. O jogador que destoa é o Carabalí pelas avaliações e Zárate quanto as atuações. Com a saída de Rodríguez, dei a vez para Castillo mas tenho em Marimón um potencial jogador para ser titular.

E no ataque, com o aumento de reputação e expectativas, algumas boas peças também tiveram sua avaliação readequada. De toda forma, continua uma linha de frente bem vista e com largo potencial com Carbonero, Enciso e Ferlys García, este último uma novidade, sendo os mais bem avaliados.

Taticamente, houve uma única mudança no nosso 451 tradicional. Até então nós jogávamos com um estilo de passe mais direto, optei por adaptar para um estilo de passe mais curto que coloca sobre os homens de frente a missão de acelerar o jogo com a bola. Sobre o 11 titular, é válido ter essa referência mas não é padrão meu ter um time bem determinado, e até aqui tenho feito bastantes variações.

A grande novidade nesse aspecto é a criação de um novo modelo de jogo, um 442 em linha e este sim com a proposta de jogo mais direta, inspirada no template do contra-ataque direto. Não foram feitos maiores testes, ainda falta um jogador capaz de ser o meia direita tão recuado, mas dentro dos amistosos o sistema funcionou e vai sendo ajustado quando necessário ao longo da temporada.

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Por fim, as expectativas da direção foram pouco modificadas. Voltaram a me pedir jogadores com menos de 23 para a equipe principal, o que foi atendido com Montaño e Rendón, ao passo que sigo proibido de contratar veteranos, mas nem tenho essa vontade. Na Libertadores e Liga, é exigido bons resultados mas o sarrafo não subiu com o vice continental na temporada passada.

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E agora, por fim mesmo, só como atualização, fizemos as contratações necessárias para a equipe técnica da nossa base e hoje temos as melhores referências nesse quesito do país. A ver como isso vai impactar nos resultados e desempenho de nossos garotos.

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Passo a palavra a Pedro, que nos contará como foram as partidas iniciais e, claro, vai destrinchar nosso sonho…

 

A Copa Libertadores!

Eu poderia me apresentar, enrolar e segurar a audiência até o final, mas vamos ao que realmente importa. O Once Caldas volta a Libertadores com um pouco mais de moral, no segundo pote do torneio, graças a boa campanha de 2022. Naturalmente que isso pouco significa e a sorte continuava necessária, mas podemos dizer que a fórmula do último ano permaneceu: um grande time, o Boca Jrs, um candidato forte a segunda vaga, que é o Colo-Colo, e uma equipe de um país emergente no futebol, o Zulia FC da Venezuela. Está montado o Grupo E da Copa Libertadores…

Convém dizer que o Colo-Colo é o atual bicampeão chileno, portanto, chega no grupo com possibilidades de classificação e era nosso principal rival. Estrear no Chile não era a melhor das ideias e foi um jogo ingrato: o Once era mais time e foi melhor, entretanto, os chilenos jogavam sem medo num 352 a la Sampaoli nos áureos tempos. Em uma partida bem aberta, Marco Bolados abriu a contagem para o Colo-Colo. O Once reagiu, criou, deu trabalho a Brayan Cortés e viu a trave repelir suas finalizações em 3 oportunidades. Numa partida de tanto azar, a estreia veio com o pior resultado possível.

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Para o segundo jogo, o adversário era o Boca Jrs em Manizales e podemos dizer que eles tremem quando chegam aqui. Com casa cheia, pressão e a certeza que não pontuar tornaria nossa vida um inferno, o Once Caldas teve uma atuação de almanaque, passou por cima dos xeneizes e venceu da maneira que mais gosta: a goleada de 1-0. Junior Ponce, em bonita jogada individual, acertou lindo chute já aos 22’ e fez o tento da vitória merecida de Blanco Blanco.

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Fechamos o “primeiro turno” indo a Venezuela com a obrigação de vencer. Com o grupo apertado, sem a superioridade do Boca, era obrigatório fazer 6 pontos diante dos venezuelanos e torcer para que o cenário fique mais estabelecido a partir dos dois jogos entre Boca e Colo-Colo.

Nossa confiança era tamanha que Henao poupou alguns atletas para o jogo diante do Zulia e viu seu time misto assegurar tranquila vitória: o reserva Pájaro cruzou e Enciso foi as redes logo no começo. Nosso ataque merece destaque pela eficiência, boa parte das finalizações foram ao alvo e De La Terga teve trabalho para manter o placar mínimo, só não conseguiu pois aos 85’, em puxa puxa na área, Payares caiu, o VAR marcou e Carreazo carimbou a vitória por 2-0.

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Após 3 jogos, o grupo tem um formato curioso se considerarmos as expectativas. O Colo-Colo tem se mostrado um time muito forte mentalmente: buscaram e viraram um 2-0 contra o Zulia e na Bombonera empataram após o Boca abrir 3-1. Com isso, a liderança é justa com 7 pontos, no entanto, me chama a atenção que os chilenos não sobraram contra nenhum dos 3 adversários. Nosso Once é o segundo e o Boca, com 4 pontos, está em terceiro.

Sem muitas previsões, a ideia é vencer o Zulia em casa na 4ª rodada e administrar no confronto direto contra o derrotado entre Colo-Colo e Boca na mesma rodada. Particularmente, o ideal é que vença os chilenos, dessa forma, abriríamos 5 pontos para o Boca e um simples empate nos 2 jogos nos classificaria, mas não ficaria surpreso se os argentinos vencessem esse jogo.

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Todos os Grupos da Libertadores

 

Apertura Colombiano – 1ª Fase

Falando de liga nacional, o foco do Once Caldas nesse começo de jogos mais leves e adversários mais fracos foi dar ritmo de jogo a todo o elenco, então, as escalações pouco se repetiam e alguns jogadores menos utilizados que o normal tiveram oportunidades.

A estreia no campeonato, diante do Envigado, foi uma das melhores partidas sob o comando de Henao tamanha a superioridade vista em campo. Foi animador ver Carreazo começar a temporada com um doblete no tranquilo 2-0, mas o centroavante pararia por ali.

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Nos dois jogos seguintes, diante de Pasto e Rionegro Águilas, o dilema ofensivo voltou e o gol simplesmente não saiu. Contra o Pasto um 0-0 melancólico e diante do Rionegro, Enciso desafogou o torcedor com um chorado gol na vitória por 1-0. Em ambos os jogos, o número de finalizações não preocupava mas o gol teimava em não sair.

Tudo mudou na tarde de domingo diante do Huila em Palogrande. Rodando o elenco, Henao colocou em campo o atacante Ferlys García, um bom jogador mas que convive com longos jejuns de gols. Em 50 jogos na carreira, ele havia marcado apenas 3 vezes até aquela data e a ideia de transformá-lo em ponta estava presente na mente da comissão técnica. Aos 2’ de jogo, a bola sobra num escanteio e García vai as redes, gol de sorte mas servia para dar confiança. Aos 32’ García recebe de Carbonero, gira, bate forte e o goleiro não alcança, 2-0. Aos 58’ Carbonero, de novo, cruza e agora de cabeça García completa o hat-trick, dobrando o número de gols que tinha na carreira.

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Na semana seguinte, García ampliou seu leque: finalização forte, rasteira para abrir o placar e arrancada com bola, nas costas da defesa, para fechar o 2-0 diante do Bucaramanga. Contra o La Equidad, García faz seu 6º gol em 3 jogos num total de 7 marcados por todo o time. Abrimos 2-0 no primeiro tempo mas sucumbimos a bola parada e vimos a seguradora empatar a peleja em 2-2.

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E a primeira derrota da temporada vem com o time reserva diante do Junior em Barranquilla. As vésperas da estreia na Libertadores, Henao colocou um time misto em campo, que abriu a contagem mas não resistiu a pressão local e viu o adversário virar merecidamente o jogo.

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Esses dois jogos acima seriam as únicas partidas em que o Once levaria gol na Liga. No mês de março, o ataque voltou a secar, foram 1 gol nos primeiros 3 jogos, o que marcou a vitória diante do Alianza Petrolera. Contra Millonarios e América de Cali, dois 0-0 bem disputados e apertados, marca dessa fase caldista mais defensiva.

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No último jogo aqui relatado, o 4º de março, o homem voltou a dar as caras: Ferlys García voltou a fazer um hat trick e levou para casa os 3 pontos por conta própria num 3-0 de larga vantagem e ótima atuação fechando a primeira metade da primeira fase do Apertura.

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Foi um começo bem controlado, como já tem se tornado hábito nessa primeira fase, mesmo com a boa rotatividade no elenco as vitórias aconteceram e os principais jogadores estão com bom ritmo de jogo. O ataque engrenou nas costas de García, grande destaque individual do período, e garantiu pontos suficientes para o time não precisar se preocupar com a classificação. Defensivamente, o time segue bem forte e chama a atenção só ter levado gols em 2 partidas das 11 disputadas.

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Quando olhamos a classificação, por coincidência, começamos a entender as tendências criadas por Juan Carlos Henao. O líder da competição é o Santa Fé, dono do melhor ataque e melhor defesa, com 6 gols sofridos, o segundo lugar Junior tem apenas 1 gol sofrido na competição e completa o pódio o Once Caldas com 4 gols sofridos em 11 jogos. Podemos perceber que o campeonato colombiano é hoje um campeonato que privilegia boas defesas. Talvez seja apenas uma coincidência mas não deixa de ser um detalhe curioso.

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Não há nenhum destaque maior, como de costume há uma disparidade entre os times de cima e os que brigam para classificar, o Once está numa posição tranquila e o campeonato tem 9 times competitivos, haja visto que entre o Atlético Nacional (avassalador na última temporada) em 10° e o Millonarios em 9° já são 5 pontos de distância.

E destaco com uma dose de orgulho, a artilharia do campeonato: Ferlys García foi bastante questionado, desacreditado e de repente ele ressurge das cinzas com 9 gols e uma média fantástica de 1 gol a cada 56 minutos. Ainda não é o titular na Copa Libertadores, mas é uma decisão pura e exclusivamente de Henao baseada na experiência e costume com Carreazo.

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Que isso se mantenha e ele vire o craque que sempre acreditamos que ele seria.

Até mais!

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  • Peepe changed the title to Once Caldas - La Fortaleza de Manizales! (Criando Tendências 13/10)

Itália, Bélgica e Uruguai caindo na 1ª fase. Brasil ficando atrás do México e tendo que enfrentar e perder para a França. Para a Colômbia faltou o Henao lá. Interessante o encontro Tu-Tu nas quartas, mas no fim deu quatro semifinalistas da UEFA e a Inglaterra conquistando o título no Qatar depois de muitas reclamações sobre a escolha suspeita do país-sede.

Gostei que tenha investido em jogadores colombianos e no vizinho peruano. Vamos ver se os outros atributos do Montaño, que são indicados como fundamentais para a posição, compensam a baixa impulsão do zagueiro e outros atributos baixos.  Torcer para o Rendón mostrar o faro em uma equipe mais exigente e ver se o Ponce, que aos 29 anos nunca foi convocado pela seleção peruana, mostra algo mais no Once Caldas. Nas saídas conseguiu fazer um bom dinheiro diante dos gastos com os novos jogadores.

Com o elenco enfraquecido no meio-campo, vamos ver se os atacantes conseguirão compensá-lo e fazer os gols que faltaram ao Once Caldas na última temporada.

O grupo da Libertadores está bem legal. O Boca, candidato ao 1º lugar não largou bem e ganhou apenas do Zulia. Colo-Colo e Once venceram duas partidas e estão com as vagas, por enquanto. Acho que teremos um returno emocionante. O Once jogará contra Colo-Colo em casa e fora contra Boca. Vencer o Colo-Colo ajuda o Boca indiretamente. Por conta do Zulia, a pontuação para a classificação será bem alta. Quem perder pontos para ele poderá perder a vaga e ficar apenas com a Sula.

O Henao parece ter influenciado bastante os adversários. O que deveria ser um diferencial do Once Caldas, também virou uma arma dos adversários Santa Fé e Junior e aí, o ataque do Santa Fé acaba fazendo a diferença. Contudo, sabemos que o time do Henao precisa apenas de uma vaga das oito existente e que a coisa toda fica muito disputada na fase de grupos e ali que é a "hora do jaguar beber água".

 

 

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Rapaz, zagueiro com 10 de posicionamento e 9 de impulsão não pisa em clube meu. Sou desses que tem preconceito com zagueiro que não consegue se impor pelo alto.

O Escobar é craque hein? Atributos excelentes para um garoto de 19 anos.

Acho que tá bem encaminhado na Libertadores. Uma pena não ter ao menos empatado com o Colo-Colo, mas tem jogo em que a bola não quer entrar e não tem o que resolva.

Realmente um campeonato de ótimas defesas até aqui. Impressionado com o Junior - um só gol sofrido em onze partidas é muita coisa.

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Partilho da opinião do Danut, zagueiro baixo e fraco pelo ar eu nem contrato. Não pago pra ver hahahahaha

Gostei bastante do esquema e os resultados são incontestáveis, só vou sugerir uma alteração: testa colocar o MC-D pra esquerda, ele costuma formar um trio excelente com o Organizador Aberto, o lateral mais avançado e o PL. E o MAA na direita pode te dar mais cobertura e isolar menos o seu Extremo. 😉

Está indo bem tanto na Libertadores quanto no Colombianão, mas é a partir da próxima atualização que as coisas vão esquentar pra valer. Torcendo pra que o Once dessa vez consiga avançar às finais.

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Perder contra os ingleses não, que é isso? Já o Once Caldas teve um início que diria positivo, com maior destaque para a Libertadores. Na Liga, o primeiro lugar está perto, mas veremos como a equipa irá reagir.

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  • Diretor Geral

Foi boa a largada na Liberta, com um Boca surpreendentemente em terceiro hahahah. No Apertura a campanha é boa também, sem grandes surpresas.

Gostei das mexidas no mercado, e eu também não tenho tanto preconceito com zagueiros baixinhos, o problema é que atributos principais baixos é complicado, né? Hahahaha aí eu já começo a discordar do Henao, mas ok. Darei um voto de confiança ao rapaz.

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Sou mais um do time que zagueiro baixo não joga comigo, no máximo de volante ou lateral, se tiver aptidão pra tal haha

O grupo da Libertadores tá transcorrendo de maneira surpreendente, né? Torço pra que o primeiro turno se repita e avancem Colo Colo e Onde Caldes, preferialmente com o Once em pirmeiro haha

No Campeonato Colombiano as coisas ainda estão começando, e o Once sabe mais que ninguém que o que importa agora é classificar, não necessariamente em primeiro.

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Eu penso diferente dos colegas: a gente contrata quem pode XD

Conseguir se classificar num grupo com Boca Juniors E ainda vê-los indo apenas para a sula vai ser sensacional. Aguardo ansiosamente que isso aconteça. ahahahah

Eu acho esse formato do Campeonato Colombiano uma mãe, é só ficar entre os 8 primeiros que depois você vê como fica. Sim, odeio o formato antigo do brasileirão. :P 

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Em 13/10/2021 em 09:32, GGilson disse:

Itália, Bélgica e Uruguai caindo na 1ª fase. Brasil ficando atrás do México e tendo que enfrentar e perder para a França. Para a Colômbia faltou o Henao lá. Interessante o encontro Tu-Tu nas quartas, mas no fim deu quatro semifinalistas da UEFA e a Inglaterra conquistando o título no Qatar depois de muitas reclamações sobre a escolha suspeita do país-sede.

Gostei que tenha investido em jogadores colombianos e no vizinho peruano. Vamos ver se os outros atributos do Montaño, que são indicados como fundamentais para a posição, compensam a baixa impulsão do zagueiro e outros atributos baixos.  Torcer para o Rendón mostrar o faro em uma equipe mais exigente e ver se o Ponce, que aos 29 anos nunca foi convocado pela seleção peruana, mostra algo mais no Once Caldas. Nas saídas conseguiu fazer um bom dinheiro diante dos gastos com os novos jogadores.

Com o elenco enfraquecido no meio-campo, vamos ver se os atacantes conseguirão compensá-lo e fazer os gols que faltaram ao Once Caldas na última temporada.

O grupo da Libertadores está bem legal. O Boca, candidato ao 1º lugar não largou bem e ganhou apenas do Zulia. Colo-Colo e Once venceram duas partidas e estão com as vagas, por enquanto. Acho que teremos um returno emocionante. O Once jogará contra Colo-Colo em casa e fora contra Boca. Vencer o Colo-Colo ajuda o Boca indiretamente. Por conta do Zulia, a pontuação para a classificação será bem alta. Quem perder pontos para ele poderá perder a vaga e ficar apenas com a Sula.

O Henao parece ter influenciado bastante os adversários. O que deveria ser um diferencial do Once Caldas, também virou uma arma dos adversários Santa Fé e Junior e aí, o ataque do Santa Fé acaba fazendo a diferença. Contudo, sabemos que o time do Henao precisa apenas de uma vaga das oito existente e que a coisa toda fica muito disputada na fase de grupos e ali que é a "hora do jaguar beber água".

 

 

Oi, GG!

A primeira fase teve algumas zebras ocasionais, porém, o mata-mata foi um domínio europeu completo. Será que isso se repete em vida real? Copa do Mundo no FM é sempre um simulador peculiar, não quero vê-los campeões, porém, dos países europeus talvez eu tenha mais apreço pela conquista inglesa do que os outros concorrentes.

 A Liga Colombiana limita para 4 estrangeiros nos 30 inscritos e 3 em campo, então, eu privilegio até onde posso os jogadores locais e tenho encontrado bons nomes. Nas primeiras janelas eu conseguia bons nomes em fim de contrato, o que é bem curioso no país pois há duas janelas e os clubes não tem um padrão entre fins de contrato em julho e em dezembro, então, sempre vale ficar atento. Talvez com os sonhos maiores seja necessário inverter a lógica, apostar em mais estrangeiros de grandes ligas, mas por ora tem sido suficiente. Quanto aos nomes, acho que o Rendón é nome para o futuro, apesar de já utilizar agora tenho confiança nele para os próximos anos, e o Ponce não me convence mas é um jogador natural numa posição carente e foi bem recomendado pelos olheiros, dou o voto de confiança neles.

O grupo tá agitado e justamente por conta do Zulia, eu tenho medo de fazer 10 pontos e ser eliminado, então, a ideia é não perder nenhum dos dois jogos mas a decisão mesmo acontece na rodada 4: o perdedor entre Boca x Colo-Colo vira nosso principal rival. Apesar da torcida para o Colo-Colo nos comentários, eu espero que vença o Boca pois é mais fácil me garantir em casa contra os chilenos do que na Bombonera contra os xeneizes.

Por mais que eu concorde que temos de ficar entre os 8, é sempre bom fazer uma boa campanha. Em caso de perder títulos, é a soma das campanhas que garante vaga na Libertadores e nós temos que estar preparados para perder os títulos depois de tanto tempo.

 

Em 13/10/2021 em 10:46, Danut disse:

Rapaz, zagueiro com 10 de posicionamento e 9 de impulsão não pisa em clube meu. Sou desses que tem preconceito com zagueiro que não consegue se impor pelo alto.

O Escobar é craque hein? Atributos excelentes para um garoto de 19 anos.

Acho que tá bem encaminhado na Libertadores. Uma pena não ter ao menos empatado com o Colo-Colo, mas tem jogo em que a bola não quer entrar e não tem o que resolva.

Realmente um campeonato de ótimas defesas até aqui. Impressionado com o Junior - um só gol sofrido em onze partidas é muita coisa.

Oi, Danut

10 e 9 não são atributos de elite na Colômbia, porém, 11 e 12 são, então, por mais baixo que seja, contrato quem posso. Eu tinha preconceito com zagueiro baixo até o save com o Nandéz quando sempre tinha um bom zagueiro em atributos mas com menos de 1,80 a um bom custo, acabei testando 1, 2, 3 vezes, gostei do que vi e perdi o preconceito. 

Não digo encaminhado mas está sob controle, fazendo 6 pontos nos 3 jogos que restam, sendo 1 contra o Zulia e outro em casa com o Colo Colo, não nos vejo perdendo a vaga. E na Liga, vamos ver se o Junior e os demais sustentam na hora do "vamos ver" esses bons números defensivos.

 

Em 13/10/2021 em 13:11, Tsuru disse:

Partilho da opinião do Danut, zagueiro baixo e fraco pelo ar eu nem contrato. Não pago pra ver hahahahaha

Gostei bastante do esquema e os resultados são incontestáveis, só vou sugerir uma alteração: testa colocar o MC-D pra esquerda, ele costuma formar um trio excelente com o Organizador Aberto, o lateral mais avançado e o PL. E o MAA na direita pode te dar mais cobertura e isolar menos o seu Extremo. 😉

Está indo bem tanto na Libertadores quanto no Colombianão, mas é a partir da próxima atualização que as coisas vão esquentar pra valer. Torcendo pra que o Once dessa vez consiga avançar às finais.

Oi, Tsuru!

E como expliquei a ele, eu perdi o preconceito com alguns exemplos nos tempos de Nandéz, não invisto numa dupla baixa mas tendo um alto e outro baixo eu fico bem tranquilo mesmo. 

Gostei da observação a tática, darei um cuidado a isso nos próximos testes.

 

Em 15/10/2021 em 14:38, Cadete213 disse:

Perder contra os ingleses não, que é isso? Já o Once Caldas teve um início que diria positivo, com maior destaque para a Libertadores. Na Liga, o primeiro lugar está perto, mas veremos como a equipa irá reagir.

Obrigado por participar, Cadete!

 

Em 15/10/2021 em 15:27, Leho. disse:

Foi boa a largada na Liberta, com um Boca surpreendentemente em terceiro hahahah. No Apertura a campanha é boa também, sem grandes surpresas.

Gostei das mexidas no mercado, e eu também não tenho tanto preconceito com zagueiros baixinhos, o problema é que atributos principais baixos é complicado, né? Hahahaha aí eu já começo a discordar do Henao, mas ok. Darei um voto de confiança ao rapaz.

Oi, Leho!

O mais louco disso no Boca é que o time investe bem, não a toa segue com Calleri e Cavani no ataque, mas não conseguem se impor no continente. Acho até que deram azar contra o Colo Colo mas já é um sinal que não dá pra ter medo deles nos próximos sorteios.

Sobre o zagueiro, eu até dou razão a questão dos atributos mas também não acho que tenho para onde correr, o mercado colombiano oferece poucas soluções e o Montaño é novo o suficiente para evoluir nesses pontos em específico. Confia que com defesa o Henao não brinca.

 

Em 15/10/2021 em 18:54, div disse:

Sou mais um do time que zagueiro baixo não joga comigo, no máximo de volante ou lateral, se tiver aptidão pra tal haha

O grupo da Libertadores tá transcorrendo de maneira surpreendente, né? Torço pra que o primeiro turno se repita e avancem Colo Colo e Onde Caldes, preferialmente com o Once em pirmeiro haha

No Campeonato Colombiano as coisas ainda estão começando, e o Once sabe mais que ninguém que o que importa agora é classificar, não necessariamente em primeiro.

Oi, div!

Abra seu coração para os baixinhos kkkk ainda mais você que gosta de um jogo mais ofensivo, o zagueiro baixo tende a ser mais rápido e bom na recuperação de contra-ataque. Todas as boas experiências que tive foram nesse sentido, sempre ao lado de um mais pesado e alto, e deu certo. Agora que eu retranco o time, vou ver se o Montaño sustenta a pressão.

Todos torcem para que o Boca vá experimentar a Sula mas, na minha visão, espero que o Boca vença o Colo-Colo. Acho mais fácil e mais seguro ganhar do Colo Colo em casa do que do Boca na Bombonera, então, se for pra fazer um confronto direto decidindo a vida, que seja contra os chilenos.

 

Em 16/10/2021 em 23:01, marciof89 disse:

Eu penso diferente dos colegas: a gente contrata quem pode XD

Conseguir se classificar num grupo com Boca Juniors E ainda vê-los indo apenas para a sula vai ser sensacional. Aguardo ansiosamente que isso aconteça. ahahahah

Eu acho esse formato do Campeonato Colombiano uma mãe, é só ficar entre os 8 primeiros que depois você vê como fica. Sim, odeio o formato antigo do brasileirão. :P 

Oi, Marcio

Partilho do pensamento e os atributos em 9 e 10 nem estão longe do que é a média colombiana.

Não sei se o Colo Colo sustenta tanto para levar o Boca para a Sula, seria fenomenal mas eu só penso em classificar.

Sobre o formato, eu sou adepto dos pontos corridos e acho o mata-mata ruim em 15 pontos diferentes: imprevisibilidade, injustiça, número de jogos em casa diferente do fora, etc etc etc. Agora, para jogar no FM, o formato do Colombiano tem sido bem interessante, por mais que o começo seja fácil, quando afunila e chegamos na semifinal, o formato em grupos nos coloca para fazer 6 jogos decisivos e no melhor nível que o país oferece. Tem sido um enorme desafio e estou bem satisfeito com o desenvolvimento da Liga, acho improvável que em algum momento a gente seja tão superior ao ponto do campeonato se tornar fácil (o que é comum num torneio de pontos corridos).

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A dor e a delícia dos minutos finais

Ah, caro hincha, meu nome é Pedro Pompeo e hoje eu vou contar para você mais um roteiro do seu filme de terror favorito, afinal, eu duvido que em alguma outra história você tenha a presença de tantos fantasmas.

 

Copa Libertadores

Antes de começarmos a falar dos jogos, é importante contextualizar: Henao vendeu o artilheiro Ferlys García por 10 milhões de reais para o Inter Miami. As razões relatadas serão inúmeras, e mais descritas nos comentários do fanfarrão sobre o elenco, mas não estranhe em não ver o jogador nos próximos jogos.

Posto isso, o primeiro desafio pela Copa consistia em receber o Zulia na Colômbia com obrigatoriedade em vencer. Obrigação posta, obrigação cumprida. O Zulia até resistiu na base das faltas mas a individualidade pesou e Carbonero, aos 62’, fez fila de 4 atletas para abrir a contagem, finalizada 4 minutos depois por Ivan Enciso de peixinho. No outro jogo da rodada, o Boca venceu o Colo-Colo, chegou aos mesmos 7 pontos dos chilenos e 2 atrás do Once Caldas.

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Resumindo, para nós, perder o jogo na Bombonera dava ao Colo Colo a oportunidade de nos ultrapassar em pontos e jogar pelo empate na rodada final. O empate lá, por sua vez, só nos daria a vantagem de empatar de novo na rodada final. A vitória nos daria a vaga adiantada.

Com 6 minutos de jogo, escanteio para o Boca e a Bombonera veio abaixo quando Cavani desviou para as redes, 0-1. O centroavante uruguaio terminaria a partida como melhor em campo. O cenário era o pior possível, saímos da nossa zona de conforto e fomos atrás do empate, mas o Boca também jogava e a partida virou um tiroteio de arrepiar os retranqueiros de plantão. O Once foi consistente e o Boca, por incrível que pareça, cresceu no segundo tempo. A derrota era mastigada como justa no setor de visitantes e o milagre parecia ter nos abandonado, a última chance viria aos 90+3’ quando Zárate cobrou falta na área e a defesa cortou. Castillo jogou o rebote na área e a zaga voltou a chutar para onde o nariz apontava, mais precisamente na linha lateral e próximo a Zárate, que carregou para o fundo, cruzou e encontrou Sebastian Palma, no meio de 2 xeneizes, mas são por coisas assim que amamos o futebol: a bola foi telegrafada para ele, a cabeçada firme, no contrapé de Andrada, faz a bola beijar as redes. Um empate milagroso que, em tese, nem mudava muita coisa mas ninguém seria capaz de nos convencer isso ao final do jogo.

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O que ninguém contava era que, no Chile, o Zulia abriria o placar aos 33’ e seguraria o jogo até o final, cedendo apenas o empate para os chilenos. Com isso, Boca e Colo Colo chegam a última rodada empatados com 8 pontos enquanto o Once liderava com 10. Na prática, bastava não perder para o Colo Colo e o Once Caldas voltaria as oitavas da Libertadores.

Em campo, nosso time estava sedento por vitória e logo aos 13’ o centroavante Enciso, invenção de Henao, desviou de cabeça para as redes. O 1-0 foi mais que suficiente para controlar o jogo no primeiro tempo e o os minutos corriam a nosso favor, porém, o time chileno voltou com uma linha de 4 na defesa para a segunda etapa e essa mudança impulsionou-os ao empate, aos 60’, em bonito chute de Léo Valencia. Foram momentos de tensão mas o destino não pregaria essa peça em nós: 8 minutos depois do empate, Castillo recebe passe preciso de Mosquera, não deixa a bola cair e faz o gol mais bonito da temporada decretando nossa vitória em definitivo.

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O Boca pôde até atropelar o Zulia mas nada impediu a nossa liderança. Com uma campanha impecável, dentre as melhores da primeira fase da competição, o Once avança líder e se consolida como uma potência sul-americana, afinal, não é qualquer um que enfrenta o Boca Jrs por 4 vezes e não perde.

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Todos os Grupos

 

Líder costuma ter a vantagem de uma oitavas de final mais agradável, no ano passado foi um lamento desnecessário, pois, avançamos contra quem veio. Para esse ano, havia um temor de comemorar e ser enganado, afinal, Corinthians, Boca e Independiente estavam no outro pote.

No entanto, não há do que reclamar: o adversário do Once Caldas nas oitavas é o simpático El Nacional do Equador, 3º colocado na última liga nacional e atual 11º na liga desse ano, que avançou num grupo com Vasco, The Strongest e Alianza Lima, o que explica muita coisa.

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Para quem tiver curiosidade, o chaveamento de quartas de final está aqui. O vencedor de nosso confronto enfrenta Internacional ou Independiente nas quartas e pode pegar Boca, Flamengo, Tolima ou São Paulo na semi.

 

Apertura – 1ª Fase

Quando saímos da última atualização, o Once era 3º após 11 rodadas de Colombiano. O desempenho da equipe seguiu com alguns problemas ofensivos mas a defesa garantia bons pontos. Nessa sequência, abrimos com uma boa vitória sobre o Tolima em nossa casa por 2-0…

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E tivemos a única derrota do período, um 1-0 fora de casa contra o bom time do Santa Fé. Mesmo com os titulares, o Once não conseguiu em nenhum momento igualar a partida e perdeu de forma justa.

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Logo após a derrota para o Santa Fé, havia um pequeno temor sobre a classificação com a queda de rendimento da equipe mas a morte de um fantasma foi essencial para a afirmação. O Independiente Medellín é a grande pedra no sapato Caldista dentro do futebol nacional: nos últimos 12 jogos, o Once venceu 0 e perdeu 6. Só por essa estatística, o jogo entre as equipes dentro do Palogrande valia muito.

No meio da Libertadores, Henao poupou alguns nomes mas colocou em campo o mais próximo do ideal para exterminar esse tabu. Num jogo bem parelho e em um segundo tempo animado, Castillo dominou rebatida de nossa defesa, lançou Aladesanmi nas costas dos zagueiros e viu o questionado atacante avançar para as redes, tirando do goleiro no tempo certo e decretando a vitória por 1-0. Foi um dos gols que mais comemoramos nas bancadas de Palogrande.

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Aquele placar, naquela altura, praticamente confirmou a classificação do Once Caldas para a semifinal e em ritmo de treino, os jogadores tiveram praticamente 100% de aproveitamento com um futebol leve, sem pressão, com o ápice atingido diante de um antigo freguês e recente algoz: o Atlético Nacional.

Não há explicação suficiente para transmitir o que aconteceu em Palogrande na tarde de 07/05. O Once entrou leve, as jogadas saíam e com 11 minutos Carbonero marcava o 3º gol do Blanco Blanco num verdadeiro colapso do Nacional. Há um ditado que diz “3 vira, 6 termina” e bem, foi exatamente o que aconteceu: poupando time, tirando quem estava bem para não desgastar, sem fazer forças, o Once fez 3 rápido, administrou e fechou um 6-0 na segunda etapa.

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Por fim, nessa primeira fase, vale destacar os confrontos diante do nosso rival histórico Deportivo Pereira. O primeiro foi um 0-0 com todo destaque ao goleiro deles, que impediu nossos ataques, e no segundo era questão de honra vencer: o Pereira estava entre os 8 que se classificariam para a próxima fase quando entrou em campo pela última rodada em Palogrande. Infelizmente para nossos rivais cafeteros, Zárate estava endiabrado, acertou linda falta aos 8’ e ainda aos 41’ marcou o tento que acabava com o sonho deles. Vitória fácil, tranquila e gozação garantida nas arquibancadas.

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Essa foi uma sequência de 9 jogos até o fim da 1ª fase do Apertura, com 6 vitórias, 2 empates em 0-0 e 1 derrota. Destaque todo para nossa defesa, que sofreu apenas 1 gol, mas o ataque também teve números satisfatórios, chegando aos 14 gols marcados, impulsionados pelo passeio diante do Atlético Nacional.

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Tudo isso conservou a 3ª posição da última atualização mas houve uma inversão na liderança: o jogo defensivo do Júnior segue invejável, sofreram apenas 2 gols em 20 jogos e isso lhes garantiu a liderança, ao passo que antes líder, o Santa Fé despencou para a 5ª colocação.

Se falamos de tendências defensivas anteriormente, dá para dizer que não passava de uma “modinha”: somente Once e Junior mantiveram a média de 0,5 gols sofridos por jogo.

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No sempre aleatório sorteio da fase de grupos, caímos no grupo B junto de Tolima, Millonarios e Santa Fé. Dos 6 títulos de liga de 2020 até hoje, 5 foram conquistados por esses 4 clubes (2 Tolima, 1 Millonarios e 2 Santa Fé). Será que, enfim, chegaria a vez do Once? O grupo da morte tem suas desvantagens mas também é um grupo mais propício ao tropeço dos concorrentes.

Antes de falarmos dos jogos propriamente dito, vale destacar que o calendário nos aliviou e os jogos quase sempre foram semanais. É curioso observar que o Once abriu 2 rodadas antes que os outros times se enfrentassem entre si e a boa distribuição de jogos permitiu Henao repetir a escalação por praticamente todos os jogos: na linha de frente ficaram Carbonero na direita, Aladesanmi na esquerda e o paraguaio Enciso de centroavante, repondo a saída de García e dando chances ao antes questionado ponta esquerdo.

 

Apertura – Semifinal

Estreamos diante do Millonarios fora de casa. Jogo duro, imprensa nos tratando como azarões mas os ventos sopravam diferente em Bogotá e a sorte estava a nosso favor: numa atuação destacada de nosso sistema defensivo, o ataque precisou de um lampejo de genialidade, com Zárate, que lançou por 50 metros e encontrou Carbonero invadindo a área, batendo cruzado e nos dando a vitória por 1-0 aos 77’.

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A sequência era em nossa casa contra quem parecia ser o melhor time do grupo, o Santa Fé. O Once faz bom jogo, merecia ter tido sorte melhor mas a bem da verdade, é difícil parar genialidades: não que Luis Caicedo seja um gênio mas, na saída de bola pro segundo tempo, quando ele domina na linha lateral, dribla 4 e fez um golaço, a gente só pode lamentar e o Santa Fé ganha seus primeiros 3 pontos.

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Se aquela derrota foi, em partes, inexplicável, buscamos o troco em Ibagué diante do Tolima. A partida foi totalmente dominada pelos mandantes, o primeiro tempo é um massacre em números, mas sem gols, e o segundo já começa com um pênalti: Daniel Cataño bate forte mas Escobar voa e impede o gol. O goleiro, aliás, viveu sua melhor noite com a camisa blanca nessa partida e saiu de campo aplaudido.

Quando o empate já era realidade, Zárate cobrou falta do meio campo, a defesa dormiu e Sebastián Palma fez de cabeça. Se aquilo não era sorte de campeão, eu não sei mais como chamar esse jogo.

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Em 07/06, diante do Millonarios em Palogrande, iniciava-se o momento que a musiquinha começa a tocar num bom filme de terror. O jogo é nervoso mas nosso Blanco Blanco foi visivelmente melhor e abriu a contagem aos 50’ quando Palma desviou escanteio e Enciso completou para o gol. O Millonarios não reagiu, o jogo parecia sob controle mas aí mora o detalhe: aos 77’ Cañizales bate escanteio, Escobar sai inteiro e solta a bola na pequena área, a pelota escorrega e para nos pés de Duque que empata o jogo.

A história parecia escrita a ser a de um fracasso. Nas arquibancadas, as crianças já viam as primeiras lágrimas vindo, até que Zárate recuperou bola, lançou Enciso, o paraguaio saiu de cara pro goleiro e…Marcou! Um 2-1 sofrido, com gostinho de campeão.

O problema que no minuto seguinte, antes dos acréscimos, Ramírez cruzou bola de muito longe, Escobar não saiu e Cañizales de peixinho empatou em mais uma falha do goleiro. O 1-1 e o 2-2 não mudaram o nosso cenário, ambos tinham peso de derrota.

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A rodada 5 veio e nela as respostas para as principais perguntas também, afinal, com a lógica dos jogos desordenados, Tolima e Millonarios abriram a rodada na terça para que Santa Fé e Once fechassem na quarta igualando os 4 times com o mesmo número de jogos. O Tolima abriu a rodada vencendo e chegou a 10 pontos. Para o Once, a vida ficaria decidida na rodada final: com 7 pontos até ali, só uma vitória por 3 gols nos faria passar o líder em saldo. O empate nos levaria a 8 e teríamos de vencer o Tolima no último jogo. Perder era fora de cogitação mas se acontecesse, nos obrigaria a vencer por 2 gols na rodada final.

O jogo teve caras e nomes: Gonzalo Zárate, um fenômeno nesta fase, abriu a contagem aos 22’ e ampliou aos 54’ em linda cobrança de falta. O Once era cascudo, atacava pouco mas era muito perigoso. O Santa Fé desconta aos 84’ e o seu 433 dá a sensação de que eles iam buscar o empate, mas Ivan Enciso esfriou os ânimos 3 minutos depois fechando o caixão. Nós íamos pra final da semifinal contra o Tolima.

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Era final de campeonato e eu aprendi que final se ganha. Palogrande não estava lotado mas nossos hinchas estavam animados, era a melhor chance que já tivemos de avançar para a final. O jogo começou perfeito, Chaverra cruzou, Kevin cabeceou e aos 18’ o placar foi aberto, o Once colocava o primeiro pé na final.

E fizemos muita força para colocar o segundo, nenhum dos dois times fez grande jogo mas um homem brilhava no meio campo e atendia por Gonzalo Zárate, ele sozinho criou 4 oportunidades. Na melhor delas, Castillo parou no goleiro Montero. Em outra, Enciso acertou a trave, a bola voltou em Montero e saiu lentamente. As chances se sucediam, o gol não vinha e Henao não quis fechar a casinha mas, naquele lugar, quem fecharia? O adversário estava aberto, confuso e só precisávamos de um gol para carimbar a vaga. Aos 88’ o gol veio, mas do lado errado: Campaz cruzou, Quiñones desviou para Medina livre, ele chutou uma, Román espalma e ele mesmo faz no rebote. O Tolima cruel, sínico, se fez de morto e empatou o jogo, resultado que lhe dava a vaga na final. O empate já bastava mas naquele desespero a virada veio nos pés de Mancilla, finalizando longo cruzamento de Zuluaga, decretando a vitória do Tolima por 2-1 e mais uma eliminação do Once.

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De todas as eliminações, essa foi de longe a pior: classificados até o minuto 88’ vimos a casa cair e o Tolima alcançar a final. Olhar os jogos provoca gatilhos mentais em qualquer um, passamos sufoco em 2 dos 3 jogos fora, vencemos os 3. Fomos bem melhores nos 3 jogos em casa, não vencemos nenhum. O Once é tão habituado a vencer apertado e a se assegurar na defesa que quando sai da zona de conforto e precisa matar o jogo, ele simplesmente não consegue mesmo criando mais chances.

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Diário do Treinador

Hola e desculpa, hincha, estamos de volta para apresentar o elenco e sem forças para mais nada.

Antes de mais nada, vendi sim o Ferlys García. Meus melhores jogadores estão há anos aqui e ninguém oferece nem 5 milhões, de repente um garoto que mete 2 hat-tricks recebe uma oferta por 10 milhões com gatilhos para virar 11,5. Achei justo e fiz a venda, alterando minha lógica no elenco: devolvi Kevin Aladesanmi para o planejamento, como MOE, e puxei Enciso para ser centroavante em disputa com Carreazo, que vem em baixa.

No mais, segue o elenco:

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Prova da boa temporada está no desempenho dos jogadores até aqui, no 11 titular são 6 jogadores avaliados acima dos 7 e somente Kevin abaixo dos 6.80.

Os números individuais defensivos são ótimos, com destaque aos goleiros Escobar e Román que, em média, saíram de campo sem ser vazados em mais de 65% dos jogos. Toda a linha defensiva está bem avaliada, ainda que Montaño (o zagueiro baixo) tenha perdido posição para Julio.

No meio, o estilo de passe mais curto voltou a privilegiar Gonzalo Zárate e o argentino voltou a fazer grandes jogos individualmente falando.

Na frente, Kevin recuperou o espaço perdido para Ponce, virou titular mas segue na expectativa de ser vendido e talvez seja uma posição a ser buscada no mercado para a segunda metade da temporada. A aposta em Enciso mostrou-se acertada e o jogador é nosso artilheiro até aqui, tendo sido decisivo em momentos cruciais da fase de grupos.

No mais, finanças estão em dia, torcida satisfeita e direção também. Há um ou outro percalço na dinâmica mas deriva do fato de eu ter rodado pouco o elenco nessa reta final, nada que promessas e promessas não resolvam (ou coloquem tudo a perder).

Após derrotas como a de Tolima as reflexões pairam em minha cabeça, dá vontade de jogar tudo para os céus mas, por outro lado, eu sinto que esse é o pior caminho. Chegamos mais perto que nunca e só precisamos de mais uma tentativa: nós seremos campeões nacionais nesse Clausura!

Confiança é preciso e eu realmente acredito, vamos por mais e mais.

Até a próxima!

 

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      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO PESSOAL   Olá, pessoal!

      Como sou novo aqui no fórum achei por bem começar com uma pequena apresentação, uma vez que meu primeiro tópico no FManager já é um post de save aqui no Profissão Manager (acho que esse é o espaço certo para o tópico).

      Meu nome é Marcos, tenho 25 anos,  sou carioca e um Flamenguista que já foi bem mais apaixonado pelo clube e pelo futebol, e que tem um carinho especial por jogadores incompreendidos e odiados (leia-se injustiçados) pela imensa e implacável torcida do Flamengo. Se conseguir ser um pouco mais ativo nas discussões por aqui, podem aparecer comentários em defesa dos tipos de Márcio Araújo, Mancuello, Maxi "primo do Messi" Biancucchi, Renê, o ex-odiado Arão e por aí vai.

      Pela falta de tempo, provavelmente aparecerei em um ou outro post esporadicamente, e por aqui atualizando o save quando conseguir. Não vou criar pressão sobre o resultado ou periodicidade de atualização do save, e começo com expectativa bem baixa: me divertir, compartilhar, e quem sabe alguém curtir o jogo comigo.   No FM, sou praticamente novato, principalmente nas versões mais recentes do jogo, com introdução das funções e papéis, de mais opções táticas e jogo bem mais detalhado no geral. Joguei um pouco algumas versões bem anteriores (CM04, FM11, talvez outro que não lembro), e outros simuladores de treinador mais simples (e mais baratos) como o Brasfoot,  Master Liga no W11, Modo Carreira do FIFA 08 aos mais recentes... Nada que exige tanto quanto o FM.  Portanto, dificilmente esse save meu terá uma ascensão meteórica e títulos empilhados. Provavelmente é brigar pelo acesso e depois ficar longe da confusão por algum tempo.

      Sobre o fórum, desde que começou a pandemia ano passado, ficando em casa por longos períodos de tempo busquei sobre o estado atual do FM, e alguns vídeos e posts com a complexidade do jogo me aguçaram a curiosidade de voltar a jogar. Baixei o FM19,  e nas muitas buscas e leituras para aprender mais sobre todas as áreas do jogo encontrei o fórum e a área do PM. Acompanhei uma história aqui no início do ano passado, acho que já  finalizada à época: "A Revolução Húngara"; e estou acompanhando outra em andamento: "Eu amo o dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul", duas ótimas histórias ficcionais e de FM, que foram a principal razão de resolver postar aqui e de, quem sabe, futuramente fazer um save ficcional. A história já está nascendo na cabeça, falta só todo o resto.  Comecei a acompanhar algumas outras histórias atuais também, e estou curtindo bastante os desafios e estilos diferentes de contar os saves.   Tiro aqui um momento para agradecer também aos diversos membros que disponibilizam conteúdo e comentários que ajudam a entender melhor a parte tática, além das traduções de ótimos guias de FM. Valeu demais!!!
      Uma breve contextualização sobre minha breve experiência com o FM desde o ano passado:
       
      Então, chega de lenga lenga, e vamos ao que interessa: O save!
         

      ESCOLHA DO TIME

      O Save será em apenas um clube: o TSV 1860 München, atualmente da 3.Bundesliga.
      Os motivos para escolha do time são: - Jogava bastante com o time em um longíquo Nintendo 64 na infância (International SuperStar Soccer ou algo do tipo), e sabe-se lá porque tomei carinho pelo clube.
      - Continuar nas ligas alemãs. Gostei do nível de jogo da liga no FM19, e na minha experiência a Bundesliga teve muita disputa e equilíbrio que não esperava e espero que se repita, dada a dominância do Bayern na vida real.
      - Começar na Terceirona me permite usar um novo estilo de jogo, mais direto e reativo, fugindo da emulação do Tiki-Taka que dediquei mais tempo me metendo.
      - Recuperar um dos times fundadores da Bundesliga, que já foi campeão e hoje amarga ligas inferiores. De quebra, reviver a rivalidade com um gigante do continente que virou o dono da cidade.
        O TSV 1860 MÜNCHEN   O TSV 1860 München, conhecido pela alcunha Die Löwen (Os Leões) ou apenas como Sechzig (Sessenta), é um tradicional time alemão da cidade de Munique, no estado da Baviera, fundado no ano de 1860.
      Com a prática do futebol presente desde 1899, o Sechzig venceu a Copa da Alemanha em 1942 (período manchado de sua história pela aproximação ao regime nazista alemão), e foi um dos 16 clubes fundadores da Bundesliga, em 1963/64. ano em que venceu sua segunda e última conquista da Copa, e acabou por vencer seu único título da liga na elite do futebol alemão logo na temporada 65/66. Os primeiros anos foram de protagonismo na disputa da Bundesliga, sendo considerado o principal time de Munique à época acima do Bayern, inclusive foi o primeiro time de Munique a ganhar a Bundesliga, mas, devido a problemas financeiros que minaram o clube no final da década de 60, os leões amargaram a queda de divisão ainda em 1970.
      Ficando por alguns anos em séries regionais ou até fora das disputas nacionais, o clube ainda conseguiu retornar à divisão principal em 77/78, logo rebaixado, subindo novamente no ano seguinte e sobrevivendo mais 2 temporadas, até ser novamente rebaixado. Com graves problemas financeiros, ao fim da temporada 1981/82 o clube não conseguiu obter sua licença da DFB (CBF alemã) e foi obrigado a disputar as séries inferiores do país. 
      Após anos de reorganização, o time voltou à Bundesliga em 1994/95, onde ficaria por uma década tendo algumas campanhas de destaque como um 4º lugar e vaga na Champions League em 99/00, ano em que inclusive venceram nos dois turnos o posteriormente campeão Bayern. Entretanto, após 10 anos na elite, o time fez sua última temporada na primeira divisão em 03/04. Foram diversos anos no segundo escalão do futebol alemão até a temporada 2016/17, quando diante de um público 62 mil torcedores na Allianz Arena (onde mandava seus jogos junto do Bayern) o clube foi rebaixado para a terceira divisão. Para piorar, o principal investidor do Sechzig, o milionário jornadiano Hasan Abdullah Ismaik, que anos antes se tornou dono de 49% do capital acionário do clube sob protesto de boa parte dos torcedores, se RECUSOU a pagar a licença para o time participar da 3.Liga, levando o time a ter de jogar a quarta divisão do futebol alemão no ano seguinte, a qual o time venceu, marcando seu retorno para a terceira divisão, onde se encontra no momento atual do save (e da vida real, uma vez que não subiram na temporada 19/20).
      Sobre o Bayern, as últimas vitórias sobre o rival em partidas oficiais  foram as da temporada 99/00, fazendo com que o Sechzig amargue uma série de 9 derrotas seguidas no clássico de Munique. No geral, a última temporada em que o 1860 München terminou a frente do Bayern na classificação foi a de 1966/67, onde foram vice-campeões com o rival vermelho logo abaixo. Desde então, o Bayern coleciona títulos e o 1860 coleciona decepções, algo que, espero, pode mudar em breve.
       
      DESAFIO   Tirar o 1860 München das divisões inferiores, tornando o time uma referência na Alemanha e um rival à altura do Bayern.


      OBJETIVOS

      OBJETIVOS PRINCIPAIS - Chegar na 2.Bundesliga
      - Vencer uma das divisões inferiores
      - Chegar na Bundesliga
      - 5 temporadas na Bundesliga sem rebaixamento
      - Chegar em competições Europeias
      - Chegar no Mata-mata da Champions
      - Vencer um título Nacional

      OBJETIVOS SECUNDÁRIOS - Vencer o Bayern de Munique em jogos oficiais
      - Invencibilidade em uma temporada contra o Bayern
      - Terminar à frente do Bayern na classificação em uma temporada
      - Me tornar um treinador ídolo do TSV 1860 München
        FIM DE SAVE
        - Demitido do clube a qualquer altura
      - Muitas temporadas seguidas na 3.Bundesliga sem acesso (6?, 7?, não tenho um número certo)
          INFORMAÇÕES IMPORTANTES DO SAVE
      O save será no estilo JET. Uma vez que tenho pouco tempo para efetivamente jogar e também para escrever, a atualização do save pode ser espaçada, não tenho uma ideia de periodicidade certa para não criar uma pressão que acabe tornando o jogo e a escrita uma obrigação e tirem a diversão do processo. No mesmo sentido, não tenho experiência e não devo dedicar tanto à parte visual do save, mas vou tentar não deixar a desejar nas imagens.   Acho que é isso! Logo menos estou de volta com o primeiro capítulo dessa empreitada.
    • JeanValjean
      Por JeanValjean
      Fala, pessoal! 
       
      Jogo o jogo desde o CM 03/04, já fiz saves memoráveis. Voltei a jogar com mais força no FM 2016, jogando depois o 2017 e agora o 2020. Digo isso por já saber das potencialidades e limitações, mas hoje parece que cheguei a um limite. Tem hora que não dá vontade mais de jogar e parece que o jogo está te fazendo de otário.

      Estou em um save no FM 2020 onde comecei na série B do Brasileiro com o América-MG, fui treinar o Palmeiras e tive um grande destaque, o que me levou a treinar o Arsenal depois de algumas temporadas. O Arsenal do FM 2020 é o pior time dos "big six" e foi uma luta para fazer um time para brigar lá na frente, mas, logo na primeira temporada, terminei em 2° lugar na PL e garanti uma final da Copa da Liga. Nunca tive a pretensão de ganhar a PL logo de cara, mas fui montando meu projeto para os próximos anos. Depois de uma constante nos 4 primeiros depois de três temporadas no Arsenal (2°,4° e 3°), fui para o 4° ano em boa fase, com um elenco muito entrosado e forte e quase sem alterações, fiz uma boa janela de transferências trazendo jogadores muito bons por preços baixos e consegui uma boa base para tentar disputar a PL.
      Pois bem, começo a quarta temporada no Arsenal voando, com alta compreensão tática desde o início e duas vitórias jogando muita bola contra Manchester United (campeão da temporada passada) e Liverpool (campeão da Champions) fora de casa. Embalo com o time, aí começam os jogos contra os times de baixo da tabela. Pego um West Ham em 19° e tomo um vareio perdendo de 2 a 0. Sigo em frente, faço mais alguns bons jogos com boas vitórias e pego o Leicester em 19° e tomo outro vareio. Qual a lógica nisso? Todo jogo que faço contra um time da parte de baixo da tabela parece que sou o Valladolid enfrentando o Real Madrid no Bernabéu. Meu meia central de 4 estrelas e meia que joga uma barbaridade perdendo todas as bolas e não conseguindo dar um passe certo tendo 16 de passe, meu lateral direito com 19 de desarme deixando passar tudo. Meu atacante com 18 de finalização e 16 de compostura perdendo gol na cara do gol com o goleiro rendido. O que acontece com esse jogo?
      Por conta disso, me vem à mente as temporadas anteriores e é sempre isso: time jogando uma barbaridade, pega um time no fim da tabela e toma um passeio. Parece que seu time todo desaprende a jogar futebol. E isso aconteceu em todas as temporadas. Com o Palmeiras, fui vice campeão do Brasileiro 3x seguidas simplesmente porque tropeçava em jogos contra Vitória, Chapecoense ou Avaí enquanto o Flamengo voava e raramente perdia um jogo. É tenso você montar um quarteto ofensivo com Philipe Coutinho, Arrascaeta, Scarpa e Pedro (metendo 30 gols em uma temporada) e não conseguir ganhar o Brasileiro. Com o Arsenal, é a mesma coisa. Me mantenho na disputa pelos 3 primeiros lugares até o momento em que pego times que estão lá embaixo. Aí a derrota é certa. Eu entendo perfeitamente que zebra é natural vez ou outra, mas toda vez? Não faz nenhum sentido seu time atropelar o Manchester United em um jogo e no jogo seguinte tomar um sacode do Southampton. Essa sensação de está sendo "roubado" me cansou e estou seriamente pensando em parar com o jogo. Na Champions, perdi uma vaga no mata-mata simplesmente porque empatei um jogo com o Herta (que terminou com 2pts no grupo) mesmo ganhando do Real Madrid na última rodada. Na outra temporada, perdi o primeiro lugar porque, mesmo ganhando do Bayern, empatei com o Dinamo de Kiev. Toda vez vai ser assim? É muito tempo perdido para ser enrolado dessa forma. Olhando em retrospectiva, o jogo sempre te sacaneia. 
      Perdoem pelo desabafo, mas é isso. Mais alguém já se sentiu assim? Como conseguiu continuar jogando?
       
    • Lealmarkson
      Por Lealmarkson
      Ola, tive problemas com meu pc, e no momento so posso jogar o fm 20, falei com a galera do mundi up e eles me passaram q agora so vendem apartir do 21, alguem sabe de algum update parecido, que deixe o brasileirao mais completo, com mais competições?
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