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Henrique M.

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  • Vice-Presidente

Os lances acima ocorreram no jogo entre Ipswich e Burton pelo equivalente à terceira divisão inglesa. O atleta é o mesmo, e ele é um zagueiro de 19 anos que está emprestado pelo Arsenal.

Eu lancei uma pergunta num grupo de WhatsApp e gostei das respostas e achei bacana trazer o debate para cá. Lá eu fiz apenas uma pergunta, com viés mais do lado do treinador. Aqui, vou fazer mais perguntas, para que possamos iniciar um debate e realmente possamos pensar um pouquinho sobre aquilo que nos agrada, seja em termos de estilo de jogo, seja em termos do que os atletas em campo e debater futebol com um pouco mais de qualidade e nos forçar a ir além do simples. Isto posto, vamos as perguntas:

1) Se você fosse o treinador, como vocês lidariam com esse tipo de comportamento do zagueiro durante o jogo? (Aqui o objetivo é vocês pensarem no que acreditam como que o futebol do seu time deve ser jogado, analisar mais friamente a situação, se é um comportamento que vocês gostam ou não num atleta dessa posição, por exemplo)

2) Como torcedor, quão confortável você se sentiria ao ver seu zagueiro fazendo isso durante um jogo? (Aqui é para você botar seu coração de torcedor na linha, talvez avaliar as opções que seu time tenha para a zaga, se eles inspiram confiança jogando com os pés e qualquer coisinha mais).

3) Se você fosse o treinador, que aspectos avaliaria para decidir se esse é um comportamento útil ou não para seu time? (O atleta é titular do seu time, já são 11 jogos com uma média de 86 minutos jogados. Ou seja, aqui é para excluir o que você pensa sobre o comportamento e se colocar no lugar do treinador do Ipswich e pensar o que você utilizaria para decidir se o comportamento é útil).

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Antes de responder as perguntas vou fazer um disclaimer para explicar como eu vejo essa situação.

Primeiro, parto do pressuposto de que os zagueiros tem menos habilidades técnicas (para isso) do que outros jogadores. Segundo, parto do pressuposto de que quanto mais próximo da sua própria trave, mais um erro pode resultar num gol do adversário. Terceiro, o que diz qual é a melhor ação para uma determinada situação não é o resultado da ação, mas as possibilidades de cada ação.

Todos esses pressupostos são relativos, e não absolutos, porque tratam de tendências. Isso significa que um zagueiro pode vir a ter a mesma qualidade técnica de um atacante, ou mais, mas essa não é a tendência. Significa também que, a depender da situação de jogo, driblar mais próximo da sua própria trave pode ser menos perigoso do que driblar mais longe.

É importante ressaltar que estamos falando aqui de tendências, porque só através desse tipo de julgamento podemos analisar situações reais de jogo. Ou seja, parte-se do pressuposto de que existe uma jogada ótima para cada situação de jogo. O problema é que, como o futebol é muito complexo e envolve infinitas variáveis, é difícil concluir o que é melhor. Para isso, criamos modelos e damos nomes às coisas, dando uma sensação de ordem compreensível à mente e que possibilite a comunicação.

Para terminar esse disclaimer, vou utilizar o exemplo do poker. No poker, não se avalia a qualidade de uma jogada pelo seu resultado, mas pela média dos resultados. Ou seja, se avalia pelo resultado esperado. Isso é a mesma coisa que dizer que, ainda que um raise com uma trinca de reis tenha dado errado contra uma quadra de dois, na média, dada essa situação, vale a pena dar esse raise, ainda que esse resultado em particular tenha sido negativo. Da mesma forma, não é porque um chute do meio do campo deu certo que todo mundo deve começar a arriscar do meio do campo.

 

1) Se você fosse o treinador, como vocês lidariam com esse tipo de comportamento do zagueiro durante o jogo? (Aqui o objetivo é vocês pensarem no que acreditam como que o futebol do seu time deve ser jogado, analisar mais friamente a situação, se é um comportamento que vocês gostam ou não num atleta dessa posição, por exemplo)

Eu ficaria puto, e ficaria mais puto à medida que eu soubesse o quanto o zagueiro é tecnicamente ruim e esse lance tenha sido resultado do que chamamos de cagada.

O grande problema nesse lance é a relação risco-oportunidade. O risco ao qual o time está oposto me parece muito maior do que o benefício potencial da jogada. Se o drible dá certo, como deu, ele avança e cria uma situação melhor, mas não muito melhor. Se ele perdesse a bola, a chance de tomar um gol seria gigantesca. Então, qual o ponto de fazer uma jogada dessa, se o resultado esperado (essa jogada repetida infinitas vezes) é negativo?

Entretanto, como comunicar isso ao jogador e ao grupo? As pessoas ficam muito contrariadas porque o que ela vêm é o resultado, não as possibilidades. Então, a comunicação desse sentimento ao jogador, junto com novas ordens, deve levar em consideração como tanto o jogador quanto o grupo veem esse tipo de ação.

Se essa habilidade for algo muito especial e se demonstrar consistente, então valeria a pena explorá-la de uma forma mais segura, moldando para a estrutura do time.

2) Como torcedor, quão confortável você se sentiria ao ver seu zagueiro fazendo isso durante um jogo? (Aqui é para você botar seu coração de torcedor na linha, talvez avaliar as opções que seu time tenha para a zaga, se eles inspiram confiança jogando com os pés e qualquer coisinha mais).

Eu iria pensar como treinador, na verdade. O problema é que eu não teria como fazer essas análises das dinâmicas sociais, e nem teria todo o conjunto de assessores para avaliar as características específicas do jogador. Nós, como torcedores, mesmo sendo do tipo que acompanha absolutamente tudo do time (que não é o meu caso), simplesmente não temos como saber se o jogador Y está correndo bastante naquela semana, como é o desempenho dele específico ao longo dos treinos, etc.

Levando isso em consideração, eu ficaria puto, mas também ficaria feliz. Seria uma reação mista. Acho que, de forma geral, partindo apenas de dois lances num jogo, eu ficaria menos seguro com ele jogando nessa posição.

3) Se você fosse o treinador, que aspectos avaliaria para decidir se esse é um comportamento útil ou não para seu time? (O atleta é titular do seu time, já são 11 jogos com uma média de 86 minutos jogados. Ou seja, aqui é para excluir o que você pensa sobre o comportamento e se colocar no lugar do treinador do Ipswich e pensar o que você utilizaria para decidir se o comportamento é útil).

Primeiro, eu verificaria se é um comportamento recorrente. Segundo, eu verificaria quantas vezes esse comportamento causou danos ao time, ou gerou oportunidades interessantes. Depois teria uma conversa com o jogador e com os jogadores imediatamente impactados, como os companheiros de defesa. O que o grupo, como conjunto, pensa desse tipo de situação. E só aí acho que seria razoável tomar algum tipo de decisão.

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59 minutos atrás, Mantrax disse:

Sendo treinador, iria começar a testar na volância. Bastante técnica e sabe sair jogando.

Aí que está o lance todo, porque um zagueiro não pode ter essas características? Dependendo do modelo de jogo proposto pode ser muito útil. 

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1) É algo que pra mim seria influenciado pelo momento do time, na partida, no campeonato etc. Gosto da ideia de ter alternativas diferentes como essa durante o jogo, mas não é algo que se faça do nada, com tanta frequência. Precisa ter uma certa comunicação antes, digo nos treinamentos mesmo, essa ideia ser levantada e treinada pra dar em algo.

 

2) Ia xingar muito no Twitter. TEM MEIA PRA QUE, Ô DESGRAÇA? QUER DRIBLAR VIRA PONTA.

 

3) Não acho ruim um zagueiro ser tão bom tecnicamente assim, mas a minha prioridade pra jogador de defesa, principalmente goleiro e zagueiro, é a capacidade defensiva. Não vejo vantagem no cara ser um deus do passe e uma peneira defendendo (olar, Stones). Se o zagueiro for BÃO, e a situação do time fosse boa, controlando o jogo e tals, acharia a ideia interessante. Pra ser uma alternativa de jogo mais frequente, o jogador precisaria ser um dos mais focados do time e um dos com a melhor tomada de decisão. É algo que se errar, traz um problema muito grande pro time, nem sempre vale a pena arriscar tanto porque o zagueiro tem síndrome de atacante. Uso o Umtiti de exemplo, no auge dele era um paredão na defesa e ainda saia jogando bem, depois que fez força pra acabar com o joelho, atualmente deixar ele avançar pra jogar é pedir pra tomar gol, totalmente desajeitado e lento. 

 

////////

 

O Bartra uma vez fez algo parecido, se não me falha a memória, contra o Osasuna. Eu acho até que foi no mesmo jogo do único gol do Mascherano pelo Barça. Ele arrancou da defesa, driblou até a mãe e meteu um golaço. No dia foi muito épico, mas né, é o Bartra, onde o Stones estudou ele fez faculdade (frase bem esquisita, hein Dennis DJ?). Um cara assim não dá pra confiar numa linha de quatro, no máximo como líbero em um trio de zaga.

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4 horas atrás, bstrelow disse:

Aí que está o lance todo, porque um zagueiro não pode ter essas características? Dependendo do modelo de jogo proposto pode ser muito útil. 

É uma questão de melhor aproveitamento de características. Por mais que possa ser útil num zagueiro, seria muito melhor mais a frente e menos perigoso caso não desse certo.

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4 minutos atrás, Mantrax disse:

É uma questão de melhor aproveitamento de características. Por mais que possa ser útil num zagueiro, seria muito melhor mais a frente e menos perigoso caso não desse certo.

Mas é só pq já definiram que essas características são de um volante, não de um zagueiro. Como falei antes, o modelo de jogo pesa aí, hoje mais cedo conversei sobre isso com o Henrique e ele me lembrou disso. Se o cara é pika defendendo e tem uma saída de bola boa dessas, pode ser o sonho de um Diniz, por exemplo kkkkk

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1 minuto atrás, bstrelow disse:

Mas é só pq já definiram que essas características são de um volante, não de um zagueiro. Como falei antes, o modelo de jogo pesa aí, hoje mais cedo conversei sobre isso com o Henrique e ele me lembrou disso. Se o cara é pika defendendo e tem uma saída de bola boa dessas, pode ser o sonho de um Diniz, por exemplo kkkkk

Eu entendo o que você quer dizer, mas mantenho o que disse. Você pode ter um zagueiro técnico que faz esse tipo de jogada na frente do gol ou ter um volante que faz o mesmo próximo a linha do meio campo. 

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Como treinador, encorajaria, principalmente se treinado, e a partir das características do jogador. Pra cada subida de um cara desses tem que haver uma compensação defensiva. Ao zagueiro, está liberado driblar e se lançar (meu estilo de jogo seria baseado no aproveitamento de oportunidades a partir da geração de surpresas), mas, ao contrário dos jogadores mais ofensivos, não pode decorrer de inventividade, justamente pelo risco de tomar gol. (isso responde a 1 e a 3)

Como torcedor, um infarto a cada lance desse

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1) não faria nada. É uma situação de jogo. Mas não sou adepto a jogo de posição (mesmo eu sendo fã de um). Então para mim, o atleta precisa ter uma boa gama de ferramentas para a resolução de um problema e não agir x ou y em cada situação que aparecer em sua frente. 

2) ficaria muito feliz. Mas torceria para o técnico testar em outras posições que não prejudiquem a equipe. Se não vira David Luiz 2.0

3)Para mim, o atleta tem que ter ferramentas suficientes para a resolução de problemas dentro de campo que ele encontrar. Quanto maior o domínio de ferramentas (saber driblar, posicionar, dominar a bola, saber chutar de três dedos, corte seco, etc) melhor será para ele e para o time. 

Sobre ser útil ou não. Eu como treinador não posso decidir isso, se naquele momento o atleta achou que deveria fazer o drible, por mim tudo bem. Contanto que tenha organização tática e que o plano tenha se mantido durante a partida, não ligo se ele driblou, se girou com pisada em cima da bola ou deu drible da vaca ou simplesmente tocou a bola para seu companheiro. 

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    • fabioaraujo89
      Por fabioaraujo89
      Eu vi num vídeo do Zealand que tem um site que testa as táticas que são submetidas a eles, em 160 partidas, em diferentes situações e contextos, a fim de estabelecer quais seriam as melhores táticas do FM. 
      Alguém já tinha visto? Já testou essas táticas?
      https://beta.fm-base.co.uk/tactics
      EDIT: eu sei que a maioria prefere desenvolver as próprias táticas, mas achei interessante essa ideia. 
      Confesso que tem umas ali com umas instruções que não fazem nenhum sentido para mim. Até por isso fiquei curioso de ver se e como elas funcionam, é uma forma de aprender. 
    • fabioaraujo89
      Por fabioaraujo89
      Fala, pessoal!
      sou novo aqui e no FM. Nunca tinha jogado o jogo, aí vi que liberaram no Xbox pelo Game Pass e viciei! (até tentei passar para a versão normal, mas não rodou bem no meu PC). 
      Hoje estou jogando bastante (em quantidade rs), mas já vi (e confirmei lendo aqui) que o jogo pode ser bem frustrante, especialmente para os iniciantes como eu, que não entendem ainda o que estão fazendo no game. 
      Assim, eu queria uma ajuda com a parte tática. Nesse meu sabe específico, eu comecei no Campeonato de Portugal com a Estrela da Amadora, mas depois de uma curta passagem pelo QPR eu estou há algumas temporadas no Watford, da Inglaterra. 
      Peguei o time na Championship, consegui subir (não foi exatamente “fácil” pra mim, mas eles tinham acabado de cair e tinham um dos elencos mais fortes da divisão) e me estabilizei bem na PL. 
      Eu uso desde sempre um 4-2-3-1 com extremos, tiki-taka personalizado. Era a tática que já era da Estrela lá no começo, eu não mexi muito e fui usando. Já tentei outras, mas essa foi a que mais me serviu ao longo do tempo. 

      Meu time tem um desempenho sempre aceitável. Eu sempre estou ali brigando por uma vaga nas competições continentais, normalmente pego o Camp. Europeu ou o Camp. Europeu II. Teve uma que fui pra Champions.
      Como estou há tempos no clube, eu consegui montar um time bom. Tem vários jogadores muito interessantes, que volta e meia recebem propostas altas de clubes bem maiores e o elenco é equilibrado e com opções. 
      O problema? O time sempre se dava mal no confronto com os grandes ingleses (seja nas taças ou na liga) e perdia uns jogos bobos, que faziam o desempenho cair.
      Aí eu descobri o Rate My Tatic...fiz os ajustes para a tática ficar 5 estrelas (que envolviam alguns ajustes de funções e principalmente remover várias instruções que eu nem sabia que estavam e conflitos. Fiz uma ou outra contratação para fechar.
      E deu bem certo. O time melhorou, diminuiu muito os pontos perdidos em jogos fáceis, fez bons jogos com os grandes, cheguei a sonhar com o título... mas ficou em segundo lugar, a 4 pts do campeão (Chelsea). E ainda perdeu a final da FA Cup pro Arsenal. Foi positivo, mas frustrante demais. 
      Eu sinto que falta só um “ajuste fino” pro time ir mais longe, levantar canecos. Que modificações vocês sugerem? 
      (Não estou conseguindo subir imagem, mas a tática é assim):
      4-2-3-1 com extremos 
      2 Defesas laterais com função de apoio
      2 defesas centrais função defender
      2 Médios centros com função de apoio
      1 médio ofensivo com função apoio
      2 extremos invertidos com função apoio 
      1 atacante completo com função atacar 

      as instruções de equipe 
      com posse:
      passar para espaço 
      jogar a partir da defesa 
      levar bola até a área 
      ritmo muito mais alto (estou pensando em tirar, meu time termina morto todas as partidas e tem quedas de desempenho ao longo da temporada) 
      em transição (não tinha no Rate):
      Pressionar
      contra atacar
      Sem posse
      linhas normais 
      Marcação apertada
      pressao muito mais urgente (o Rate mandou tirar e acho que vou fazer pra próxima temporada porque acho que está tirando meus zagueiros da posição e permitindo infiltrações demais). 
       
      O que vocês acham? Ajudem o novato, pfvr! Abraços!
    • schacoffee
      Por schacoffee
      Boa noite, pessoal, tranquilidade?
      Há um tempo eu venho acompanhando no yt o canal "Táticas de Futebol", assistindo a carreira que fizeram por lá e pegando inspiração das táticas da vida real que replicam no FIFA, só por curiosidade mesmo, afinal nem jogo FIFA. Esse ano iniciaram uma carreira fictícia com o Fábio Carille treinando o 1860 Munich, que está bem legal diga-se, e estou curtindo.
      Eu estou um pouco inspirado e inclinado a fazer algo parecido, jogando defensivamente, e obviamente com outra história e outro clube, só que como um adepto do futebol a la Cruyff e holandeses e de tudo que dali saiu, sempre preferi usar sistemas ofensivos e que valorizassem posse, intensidade, pressão etc, no FM. Andei vendo uns jogos de times defensivos ou que fossem menos ousados no ataque para tentar tirar uma inspiração (entra na conta Mourinho e Simeone, logicamente), porém ainda está difícil de imaginar como quero que meu time jogue. É uma linguagem diferente da que eu venho me acostumando.
      Eis que venho pedir umas dicas de vocês. Modelos de táticas do FM que posso buscar e tirar como base, materiais para eu estudar, vídeos legais para assistir sobre FM, blogs, etc, o que puderem me dispor eu agradeceria.
      Se você que está lendo curte futebol mais cauteloso, diga como que arma seu time e monta sua tática para ajudar o mano aqui.
      *** Eu não gosto de usar tática pronta, geralmente crio a tática personalizada, do zero. Vídeos de tática seriam para me ajudar na tomada de decisão, não download. ***
    • Mtvianna
      Por Mtvianna
      Primeiramente, já de ante mão queria pedir desculpas pelo formato do post, embora seja um membro velho, sempre fui mais de ler do que escrever, então não aprendi muito bem como fazer o upload das imagens hehehe Gostaria de compartilhar com vocês uma experiência que tenho tido com uma tática que desenvolvi desde o FM20
      Sempre parti pras táticas nacionais demais e nunca variava, ou seja, sempre usei um 4-2-3-1 com extremos. Como colorado, fiquei extremamente feliz quando Coudet foi ventilado como possível treinador em 2020, então comecei a olhar com mais carinho pra formações com mais meias e centroavantes, sem extremos. Então desenvolvi minha própria tática sem procurar em nenhum fórum. E por incrível que pareça desde o FM20 ela vem dando muito certo. Gostaria de compartilhar ela com vocês para ver o que vocês acham e até tentar aprimorar ela.
      Posições
      Com posse
      Transição
      Sem posse
      Não sei muito bem como dizer isso, mas eu uso um esquema baseado na posse misturado com o Gegenpress, passes curtos focados no meio e ritmo mais elevado. Com a utilização de 3 meias centrais, sendo o central um construtor de jogo recuado e dois mezzalas (dependendo da características do elenco também pode ser um area a area, como o Patrick), também dou preferência por laterais com características de apoiar. O meia ofensivo quase sempre é como meia ofensivo atacar ou atacante sombra. Já os dois atacantes do time normalmente são um ponta de lança e um atacante recuado (ou dois pontas de lanças). Os três jogadores de frente tem instruções individuais para marcar apertado, rematar mais e correr mais riscos. Claro que dentro jogo acabo fazendo algumas variações, como explorar mais um lado diferente do campo, recuar um pouco as linhas caso eu esteja tomando mais bolas nas costas dos zagueiros, ou então diminuir o ritmo, rematar sempre que puder ou algo assim, dependendo das circunstâncias do jogo.
      Resultados
      Títulos
      Aqui algumas estatísticas dos meus principais atacantes. Além disso, meus laterais costumam dar várias assistências. Heitor teve 15 na temporada.
      Yuri Alberto
      Galhardo
      Abel Hernandez
      Confesso que sofro um pouco defensivamente pela minha defesa ficar tão exposta, mas compenso com muitos gols, principalmente dos atacantes. Não é uma formação muito equilibrada, mas tenho conseguido resultados, inclusive na Europa. Uma das coisas que talvez contribuam muito para ela funcionar bem é ter uma comissão técnica muito boa e focar muito em jovens jogadores, para treiná-los e fazer a adaptação deles desde a base. Gosto muito de fazer o save comprando só jovens jogadores para revender no futuro (quando possível) hahaha
      O que vocês acham? Alguma dica para que eu possa aprimorar mais? Esses prints são do primeiro save que fiz no FM21, no meu save atual joguei 3 temporadas com o juventude, saindo da Série C e chegando até a Libertadores. Depois assumi o River e ganhei o argentino e a libertadores. No meu atual time ainda não tenho resultados porque não começou a temporada, mas assim que encaminhar os primeiros meses com o Racing na segunda Argentina posto mais resultados dela.
       
       
    • Leonardo Castello
      Por Leonardo Castello
      Hoje vamos realizar um experimento para ver se estilos táticos agressivos e passivos podem ser aplicados no mesmo time, a ideia é passar o necessário para tirar o melhor proveito de ambas as opções.
      PASSIVO 4-1-4-1

       
      Mentalidade equilibrada - A intenção é ser sólido, porém equilibrado, nem excessivamente defensivo nem ofensivo. Às vezes você pode ser excessivamente defensivo e convidar o time adversário pro seu campo e problemas para você. Portanto, na maioria das vezes eu recomendo uma mentalidade equilibrada e só opto por uma defensiva quando enfrentar uma oposição muito mais forte.
      Passe para o espaço - Temos um 'Quarteto' de ataque na equipe que podem fazer uso de passes para o espaço: o atacante completo obviamente tentará ir além das linhas de oposição, mas os pontas e MAA também estarão procurando avançar ainda mais pra quebrar a linha defensiva do adversário.
      Jogue por bolas paradas - Uma instrução opcional aqui, mas eu gostaria que minha equipe jogasse com bola parada ... para que possamos nos reagrupar, mas também usar nossa habilidade em situações de bola parada caso tenhamos poucas oportunidades com a bola rolando.
      Distribua para os laterais - Você verá que todas as minhas instruções 'em transição' foram projetadas para serem mais passivas. Dizer ao nosso goleiro para distribuir para os laterais, algo que eu adicionei durante a pré-temporada quando notei que manter a posse um pouco nos deixaria mais seguros, principalmente por não se livrar das bolas tantas vezes na saída.
      Contra-atacar - A ideia aqui é você pegar o adversário de surpresa e completamente desorganizado defensivamente após tentativas de furar nossa sólida defesa.
      Reagrupar - Eu não quero que meu jogador se comprometa demais com a posse de bola perdida, eu preferiria que ele voltasse à posição e tornasse mais difícil a oposição nos derrubar.
      Defender compacto - Decidi defender o mais estreito para ser mais forte no centro e incentivar cruzamentos de áreas mais amplas (visto que tenho fé na capacidade aérea dos meus zagueiros).
      Linha defensiva mais baixa -  Uma linha mais baixa a fim de tornar nossa equipe mais compacta. Nossa equipe ainda pressionará a metade da oposição, mas não de uma maneira que nos exponha a contra-ataques frequentes.
      Evitar carrinhos - Outro opcional aqui, mas a natureza passiva do nosso lado é demonstrada a não dar carrinhos. É provável que você faça menos faltas usando esta instrução da equipe e, ao fazê-lo, diminui as chances de sofrer com as bolas paradas perigosas contra você em zonas perigosas.
      Usar armadilha de impedimento - Como tenho ambos os zagueiros na mesma função e dever, decidi usar uma armadilha de impedimento para impedir que a oposição ficasse para trás. Obviamente, há um risco de que isso possa falhar, mas estou disposto a confiar nos meus jogadores defensivos e, esperançosamente, com o tempo, eles construirão uma sólida parceria para isso.
       
      AGRESSIVO 4-2-3-1

       
      Mentalidade positiva - A intenção dessa tática é pressionar alto e ditar o jogo, uma mentalidade positiva consegue isso. Você não precisa atacar para conseguir isso, mas os papéis dos jogadores e outras instruções da equipe implementam esse estilo.
      Jogada a partir da Defesa - Queremos pressionar com a bola e também sem a bola, para manter a posse de bola é uma prioridade, escolher jogar a partir da defesa, os defensores não vão dar bicudas aleatórias pra frente e vão iniciar as jogadas com mais paciência e inteligência.
      Ritmo mais alto - Precisamos de um ritmo(intensidade) alto para ajudar a desestabilizar o adversário, não queremos que a oposição tenha tempo para se organizar, esta instrução ajuda nossa equipe a mover a bola mais rapidamente.
      Bater livres curtos - Esta instrução ajuda a reter a posse, conforme mencionado no jogar a partir da defesa. Aqui podemos distribuir pra qualquer defensor.
      Contra-atacar - Quando recuperamos a bola, queremos contra-atacar imediatamente, pegando o adversário fora de posição e eliminando quaisquer lacunas em sua defesa, assim como no passivo.
      Contra-pressão - Quando perdemos a bola, queremos recuperá-la o mais rápido possível, esta instrução nos ajuda a ganhar o campo adversário, se ganharmos a bola rapidamente e no alto do campo, estaremos mais perto do gol para criar chances de perigo.
      Linha defensiva mais alta - Mover a linha defensiva mais alto empurra a equipe para criar uma área menor de jogo.
      Linha de pressão mais alta - Esta instrução ajuda os nossos jogadores a pressionar alto e a se envolver com a segunda linha mais acima no campo.
      Extremamente urgente - Se um jogador adversário rompe a linha de pressão, nossos jogadores são instruídos a pressionar o jogador com extrema urgência. Mais uma vez, isso ajuda a manter o campo pequeno e, esperançosamente mais perto do gol.
      Evitar distribuição curta do GR - Mais uma maneira de evitar que o adversário tenha tempo de pensar e organizar jogadas.
      Evitar carrinhos - A ideia é atacar agressivamente mas não fazer faltas desnecessárias tornando o jogo lento e passivo para o adversário. A pressão consciente continua sendo mais importante que a pressão desorganizada.
       
      OBS:Esse foi um pequeno tutorial ALTERADO do texto original. A ideia foi juntar informações mescladas que eu testei em meu save com dos criadores originais.
      Fonte: https://www.footballmanager.com/the-byline/building-tactic-passive-vs-aggressive-wednesday-wisdom
       
       
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