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Queda de avião da Chapecoense na Colômbia deixa 71 mortos


Bigode.

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2 horas atrás, igorlucas10 disse:

Tenso. E ainda perguntou o que aconteceu com ele no jogo pra estar tão machucado :/

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Lamento o que ocorreu.

Fatos acerca da tragédia:

- O piloto do avião de uma empresa como essa não pode ser o próprio dono da empresa e muito menos tomar decisões por conta própria;

- Miguel Quiroga (piloto e dono da LaMia) não era assassino, mas tinha ordem de prisão por abandonar a força aérea boliviana, isso demonstra algum desprezo dele por regras e ordens, o que culminou na falta de precaução dele em reabastecer no norte da Bolívia;

- Ele estava há 35 km do aeroporto e sem poder impulsionar mais o avião à frente, sendo levado pela força que impulsionou antes e a aerodinâmica, então não sei se ele conseguiria chegar até ao aeroporto;

- As nuvens estavam baixas e ele perdera os controles eletrônicos por causa da falta de energia. Provavelmente ele perdia altitude sem poder controlar e se deparou com a montanha em La Ceja muito próximo depois que atravessar as nuvens;

Conclusão:

Miguel Quiroga deve ter tentado manter o avião mais alto possível antes de passar pela montanha, puxando o volante para si tentando fazer que a aerodinâmica tirasse o avião da rota de colisão com a montanha, quase conseguira e que levou ao avião se partir ao meio no topo daquela montanha. Ele provavelmente sabia que ia morrer quando ficou garrado e o avião gangorrando, acabou derrubando umas árvores naquela descida.

O último dado de telemetria mostra o avião com 142 km/h, o que demonstra, talvez, que ele chegasse ao aeroporto para pousar em cerca de 15 minutos se o avião não diminuísse a velocidade ou pelo menos mantivesse a velocidade constante.

Ele foi surpreendido pela montanha quando passara pelas nuvens. Provavelmente este foi o motivo para ele chamar por "Jesus".

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8 horas atrás, ArquitetoZ disse:

Ele foi surpreendido pela montanha quando passara pelas nuvens. Provavelmente este foi o motivo para ele chamar por "Jesus".

Na verdade, se bem me lembro do áudio, ele solta o "Jesus" logo depois que a torre de controle o comunica que ele teria que esperar porque tinha um avião pousando ou algo do tipo. Aí fica aquele segundo de silêncio, que é quando ele se toca que "fodeu" porque não daria tempo e aí ele solta o "Jesus".

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12 minutos atrás, Bigode. disse:

Na verdade, se bem me lembro do áudio, ele solta o "Jesus" logo depois que a torre de controle o comunica que ele teria que esperar porque tinha um avião pousando ou algo do tipo. Aí fica aquele segundo de silêncio, que é quando ele se toca que "fodeu" porque não daria tempo e aí ele solta o "Jesus".

Negativo, o "Jesus" ele solta no finalzinho, a ultima palavra que ele diz.

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2 minutos atrás, ArquitetoZ disse:

Negativo, o "Jesus" ele solta no finalzinho, a ultima palavra que ele diz.

Ninguém fala "Jesus" naquele tom com uma montanha aparecendo de surpresa na sua frente.

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9 minutos atrás, ArquitetoZ disse:

Negativo, o "Jesus" ele solta no finalzinho, a ultima palavra que ele diz.

Mas foi isso que eu disse. A torre fala que ele teria que esperar e aí fica aquele silêncio que, imagino, é quando o cara percebeu que deu merda e, então, ele solta o "Jesus".

E concordo com isso aí que o @Roman disse.

 

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1 minuto atrás, Bigode. disse:

Mas foi isso que eu disse. A torre fala que ele teria que esperar e aí fica aquele silêncio que, imagino, é quando o cara percebeu que deu merda e, então, ele solta o "Jesus".

E concordo com isso aí que o @Roman disse.

 

Mas naquele momento ele já tinha permissão para pousar. Foi antes que ele teve que esperar a fila andar.

Quando ele fala o nome de "Jesús" o sinal do rádio some.

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10 minutos atrás, Roman disse:

Ninguém fala "Jesus" naquele tom com uma montanha aparecendo de surpresa na sua frente.

Mas o rádio sumiu na hora.

Ele estava perdendo altitude e atravessando as nuvens, que estavam baixas.

Pode ser que não tenha visto a montanha após atravessá-las, pode ser que começara a perder altitude e a montanha se aproximava de longe.

Mas o avião quebrou ao meio porque ele tentou evitar que batesse, ficou garrado e gangorrou.

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7 minutos atrás, ArquitetoZ disse:

Mas naquele momento ele já tinha permissão para pousar. Foi antes que ele teve que esperar a fila andar.

Quando ele fala o nome de "Jesús" o sinal do rádio some.

Não, pelo que lembro o áudio era justamente dele perguntando quando poderia pousar e a torre falando que ele tinha que esperar, ou algo assim...

De qualquer maneira, não faz sentido e não vale a pena discutir isso agora. Aconteceu já.

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1 minuto atrás, Bigode. disse:

Não, pelo que lembro o áudio era justamente dele perguntando quando poderia pousar e a torre falando que ele tinha que esperar, ou algo assim...

De qualquer maneira, não faz sentido e não vale a pena discutir isso agora. Aconteceu já.

O áudio que você não lembra deveria escutar novamente.

Mas eu gosto de reconstruir os fatos para tentar entender o que aconteceu de fato.

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3 horas atrás, P.S.Y. disse:

É sério mesmo que estão especulando o motivo pelo qual o piloto disse "Jesus"? Que coisa ridícula.

Sim, coisa ridícula é ter passado aquele áudio várias e várias vezes na TV tentando entender o que aconteceu.

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Henzel relata euforia em avião e revela: mudou de lugar quatro vezes durante voo

 
fonte: Reprodução
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Jornalista Rafael Henzel foi um dos seis sobreviventes do acidente envolvendo a Chapecoense

Um dos seis sobreviventes do acidente que matou 71 pessoas no fim do mês passado, na Colômbia, Rafael Henzel relembrou os momentos que antecederam a colisão do avião da Lamia com um morro nas proximidades do aeroporto de Medellín. Em entrevista exclusiva a Flavio Prado que vai ao ar no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan, o jornalista de 43 anos relatou que a aeronave contava com um clima de euforia pela histórica viagem da Chapecoense à final da Copa Sul-Americana. Além disto, classificou como um milagre o fato de ter sido resgatado com vida algumas horas depois do acidente.

Henzel revelou que, durante a viagem, o clima de euforia no avião era tão grande, que ele trocou quatro vezes de lugar para conversar com amigos. "O voo estava acontecendo na maior tranquilidade. Estava um clima maravilhoso. Imagine só... Era o time de uma cidade de 200 mil habitantes indo disputar uma final internacional... Estava todo mundo no auge, tudo maravilhoso. Estava todo mundo muito feliz de estar ali, naquele avião", afirmou. 

"Eu, inclusive, troquei quatro vezes de lugar, porque era um voo fretado e havia alguns lugares vagos... Eu estava revendo muitos amigos. Ia lá para frente e conversava com um. Voltava para o fundo e falava com outro... Até que me sentei ao lado de um colega da RBS, e começamos a falar sobre coberturas históricas, o momento da Chapecoense... Foi quando as luzes do avião se apagaram, e eu afivelei o cinto", acrescentou.

Quando o avião se colidiu com o morro, Henzel estava na penúltima fileira do avião, sentado entre a janela e o corredor. Os dois companheiros que estavam ao seu lado morreram. Ele, não. Para o jornalista, não há como explicar, racionalmente, o fato de ele ter sobrevivido. "Alguns falam em probabilidade, sorte... Mas eu acredito que aconteceu um milagre ali naquele morro", afirmou, referindo-se ao local em que foi resgatado pelos socorristas colombianos. 

"Eu fiquei logo na primeira parte da montanha, onde estava a cauda, porque estava sentado na penúltima fileira do aviãoEu e meus dois colegas ficamos presos a duas árvores. Eles já estavam mortos. Eu só despertei quando vi uma lanterna e alguém gritando, porque os socorristas estavam a uns 200 metros de mim, resgatando o Folmann e o Ruschel. Estava muito frio, muita chuva, e o milagre aconteceu...", relatou. 

De acordo com Henzel, não houve nenhum pânico nos longos minutos que antecederam o acidente. Apenas um pouco de tensão pelo apagar das luzes e o desligamento dos motores do avião. "partir do momento em que as luzes e os motores se apagaram, eu me sentei e coloquei o cinto de segurança. Todo mundo ficou um pouco tenso. Não me lembro quanto depois, o avião se colidiu com o morro", revelou. "Mas não houve desespero, despressurização da cabine, queda de máscara. Nada. Houve, apenas, uma colisão de uma hora para outra", finalizou.

"Piloto foi arrogante" 

Ainda durante a entrevista exclusiva a Flavio Prado, para a Rádio Jovem Pan, Rafael Henzel revelou que tipo de sentimento nutre pelo piloto do avião da Lamia, Miguel Quiroga. Uma das 71 vítimas do acidente, o boliviano de 36 anos decolou com uma quantidade de combustível menor do que a obrigatória. Quando a aeronave precisou esperar a liberação da pista para pousar, sofreu uma pane seca – causa do acidente. 

"Ele foi muito arrogante", criticou Henzel. "Eu fiquei sabendo que, em várias viagens, ele já tinha chegado ao aeroporto no limite do combustível. Eu acho que a prática comum o encorajou a fazer o que ele fez. Pela economia burra, pela dívida que ele de repente tinha com os aeroportos... Desta vez, infelizmente, ele não conseguiu pousar", lamentou.

http://jovempan.uol.com.br/esportes/futebol/nacional/clubes/chapecoense/henzel-relata-euforia-em-aviao-e-revela-mudou-de-lugar-quatro-vezes-durante-voo.html

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Governo da Bolívia culpa piloto e LaMia por acidente com avião da Chape

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A conclusão foi apresentada pelo ministro de Obras Públicas da Bolívia, Milton Claros. O político afirmou, também, que o governo boliviano abriu processos administrativos e legais contra funcionários da LaMia. Como outra medida, o governo assumiu o controle da vigilância em todo sistema aeronáutico, visando evitar acidentes.

 

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  • 1 ano depois...
8 minutos atrás, Bruno Caetano. disse:

Não é possível que isso já tem dois anos...

Bah cara, eu chorei pra chuchu no enterro. Foi disparado o pior momento do esporte brasileiro.

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Olha, nem parece que já passou 2 anos e é uma notícia muito triste.

Eu fiquei a madrugada toda acordado vendo as notícias e apreensivo, chorei para caramba.

Dói o coração, até hoje quando vejo as notícias.

Que Deus continue abençoando a alma deles e as famílias.

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Ainda bem que eu não vi as primeiras notícias, estava dormindo. Acordei tarde (cerca de 8 horas) e meu pai veio me falar que o avião da Chapecoense caiu e que morreu todo mundo. Só vi meu pai chorar duas vezes: Quando ele recebeu a notícia da morte da mãe dele e quando ele me contou do acidente da Chape.

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