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Proposta de ministério que altera ensino de história causa reações


Pedrods

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Como esquerdista (rs), eu vou discordar um pouco dessa linha do Toddy. Não, não se trata de esquerdizar, apenas forçaram muito a barra nessa nova base curricular para algumas regiões que são tradicionalmente menos cobertas pela nossa abordagem atual, tanto é que que alguns professores de história já estão se reunindo para tentar mudar isso.

Como Portugal deixou de ser potência é... complicado, Existe uma linha de abordagem de alguns historiadores mais liberais que argumenta que foi justamente a riqueza bruta produzida pelo ouro e pela prata que acabaram retirando o incentivo ao dinamismo nos países ibéricos, eu tendo a concordar com isso, mas a verdade é um pouco mais complexa que isso, também podem se apontar fatores demográficos e políticos (as citadas guerras são um exemplo disso, mas não o único) muito relevantes para isso. Fora que determinar quando Portugal deixou de ser potência também é um desafio, Portugal foi dona de colônias até 1975, por exemplo, e era capaz de uma certa projeção internacional considerável ainda no século 18. 

A ideia de como o homem chegou na América é baseada naquelas teorias que todos sabemos, via estreito de Bering ou via mar aberto (que vem sendo menos adotada nos últimos anos), na verdade nem vejo como ampliar muito o estudo nisso.

Não é forçar a barra falar dessas revoluções, mas concordo que é excessivo esse foco que estão dando. As lutas de libertação da América Latina muitas vezes só sob um imenso esforço do historiador podem ser consideradas como algo próximo da esquerda, isso se torna um fator relevante somente no século XX, com os movimentos na América Central e Caribe, como a já citada revolução cubana. 

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O problema maior desse currículo novo é excluir milhares de anos de história.

Não tem como ficar sem estudar Mesopotâmia, Egito, Grécia, Roma, China, etc. muito da formação da nossa sociedade veio de períodos anteriores e está relacionado a essas e algumas outras civilizações. E muitas dessas coisas são prevalentes hoje como a escrita ou mesmo grandes grupos que acreditam em seres superiores que não existem, por exemplo.

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  • 2 meses depois...

Negócio é aprender literatura indigena e africana...

que tá contemplado na nova BNCC...

PT querendo cagar a BNCC igual cagaram PROFUNDAMENTE O NÍVEL EDUCACIONAL...

A educação básica hje é uma VERGONHA graças as politicas publicas pro setor...

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Seguir os EUA é furada. 

Os norte-americanos são péssimos em geografia e história. 

Fico pensando em um adolescente que não terá acesso a história da Grécia, Egito e Roma, fontes de conhecimento que até hoje carregamos em nossa sociedade. PUTA QUE PARIU!

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Em 22/02/2016 at 01:16, Pedro C. disse:

Seguir os EUA é furada. 

Os norte-americanos são péssimos em geografia e história. 

Fico pensando em um adolescente que não terá acesso a história da Grécia, Egito e Roma, fontes de conhecimento que até hoje carregamos em nossa sociedade. PUTA QUE PARIU!

Os americanos, em sua maior parte, são umas completas mulas nesse sentido. Pensam que Buenos Aires é a capital do Brasil e etc. etc. hahaha

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Nossos valores morais, nossa cultura foi infinitamente mais influenciada pela Grécia e pelo juidaico-cristianismo do que pela cultura indigina e africana. É ridículo querer substituir o estudo da literatura e história ocidental (europeia, principalmente) pela indiana ou africana. Afinal, estudar história serve para entender a formação da nossa cultura e a nossa cultura, só que nossa cultura não tem base na África ou indígenas. 

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