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Cotas de televisão, discussão de contratos, Globo e Esporte Interativo


igorlucas10

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Novo acordo de TV deve ampliar abismo entre clubes
Consultor avalia como temerário contrato que terá vigência a partir de 2016

Por Duda Lopes,
São Paulo (SP) - em 11 de Maio de 2015 às 10:06

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O Campeonato Brasileiro que começou no último fim de semana tem uma particularidade nos bastidores: esse será o último torneio nos atuais moldes de contrato com a Globo. Após a implosão dos Clubes dos 13, os clubes fecharam acordos individuais válidos até o fim desta temporada. Agora é o momento de avaliar se esse é o melhor modelo.

Levantamento feito pelo consultor Amir Somoggi revela a discrepância atual entre os clubes. Considerando as equipes com maior orçamento na divisão principal, Corinthians e Flamengo recebem mais de três vezes do que o último colocado, o Goiás, que levou R$ 33 milhões em 2014.

E, pelo novo acordo com a Globo, a diferença subirá. As cotas acordadas para o período entre 2016 e 2018 faz a distância passar a ser de cinco vezes. Corinthians e Flamengo, com R$ 170 milhões, ganhariam R$ 60 milhões a mais do que o São Paulo, terceiro na lista.

“Será um absurdo se isso acontecer. A grande atratividade do Brasileirão é o equilíbrio. Com o novo contrato, isso será difícil. Seria um tiro no pé”, comentou Somoggi.

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Hoje, os clubes que recebem menos ainda conseguem equilibrar a conta. O bicampeonato do Cruzeiro é um prova de que a tal “espanholização” do futebol brasileiro não é uma realidade. No país ibérico, Real Madrid e Barcelona chegam a receber dez vezes mais do que o clube que menos recebe pelo direito de TV.

Ainda que o Cruzeiro tenha ganhado um pouco mais do que a metade recebida pelo Flamengo, ele atinge maior êxito em outras contas. Nenhum clube brasileiro ganhou tanto com a soma de sócios-torcedores e bilheteria do que os mineiros: foram arrecadados R$ 85,8 milhões em 2014.

Atualmente, os clubes negociam por mais dinheiro da TV para reduzir o abismo. Na Espanha, o governo intercedeu para que haja uma divisão mais igualitária e obrigou a venda coletiva. Algo parecido ocorreu na Itália, há alguns anos, com um boicote dos menores contra a situação.

Fonte: http://maquinadoesporte.uol.com.br/artigo/novo-acordo-de-tv-deve-ampliar-abismo-entre-clubes_28294.html#ixzz3s8IM0yaH

 

A Globo promove o apartheid e o Brasil corre o risco de “espanholização”, tendo apenas dois campeões

Flamengo_SCCP01
Além de protegidos da Globo, os dois times são patrocinados com dinheiro público

Por Emanuel Leite Jr., via Viomundo em 29/7/2013

Até 2011, os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro eram negociados pelo Clube dos 13. A entidade realizava, também, a divisão dos recursos – o que ficou conhecido por “cotas de tevê”. Cenário que mudou em 2012. Após um racha na associação*, cada clube acordou individualmente com a Rede Globo.

O futebol brasileiro passou, então, de um modelo de negociação coletiva com divisão que não agredia a isonomia (causando, por isso, o que denominei apartheid futebolístico), para o modelo de negociação individual (trazendo o risco da “espanholização”, em alusão à concentração em apenas dois clubes na Espanha, Real Madrid e Barcelona).

Ironicamente, no ano em que o governo espanhol promulgou o Real Decreto-Ley 5/2015, regulamentando uma negociação coletiva da exploração comercial dos conteúdos audiovisuais do campeonato espanhol, no Brasil o fosso entre os clubes deverá se aprofundar ainda mais.

A Globo prepara um novo contrato em que vai aumentar substancialmente os valores oferecidos a Flamengo e Corinthians. Este é o tema que analiso em meu livro, Cotas de televisão do Campeonato Brasileiro: apartheid futebolístico e risco de espanholização, que lançado na quinta-feira, dia 30/7, em Recife/PE.

O Clube dos 13 negociava os direitos de transmissão de todo o campeonato, incluindo não só os direitos de seus 20 membros, mas também dos demais clubes que não pertenciam à entidade. A associação ainda adotava seu critério próprio de divisão dos recursos, privilegiando seus associados em detrimento dos demais, que eram, inclusive, denominados como “convidados” (termo, por si só, absurdo, como se fosse possível “convidar” alguém para negociar aquilo que lhe era de direito: a imagem de transmissão de seus próprios jogos).

Dentro da própria entidade ainda havia uma estratificação hierárquica, que representava diferentes valores a serem auferidos. Criava, então, um pequeno, restrito e privilegiado grupo de elite, em prejuízo dos que não eram seus membros.

Tal situação gerava uma brutal desigualdade. Fazendo surgir, assim, o que denominei de apartheid futebolístico, em analogia ao que o senador Cristovam Buarque tão bem definiu como apartheid social, quando analisou a triste realidade de desigualdade social e econômica do Brasil.

Parafraseando Cristovam Buarque, os membros do Clubes dos 13 eram os “incluídos”, ao passo que os não-membros, que a própria entidade referia como “convidados”, seriam os “excluídos”.

Esse modelo de negociação e divisão dos recursos não era justo, pois carecia de critérios pré-estabelecidos, que respeitassem a equidade. Quando se fala em isonomia, é bom ressaltar, não se busca a igualdade absoluta. Afinal, como preconizou Aristóteles, “a igualdade consiste em tratar os iguais igualmente e os desiguais na medida de sua desigualdade”.

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Na final do Paulistão 2015, a torcida do Santos protesta contra a Globo por preterir os jogos do clube

O jurista Celso Antônio Bandeira de Mello elucida as dúvidas com seu questionamento essencial: “Quem são os iguais e quem são os desiguais?”. Ou seja, em vez dos critérios arbitrados pelo Clube dos 13, seria imprescindível a existência de critérios distintivos razoáveis que justificasse os tratamentos diversos.

Como escavar um abismo
O futebol brasileiro, contudo, passou de um modelo que gerava desigualdade para outro que tende a escavar ainda mais o fosso que divide um seleto e restrito grupo de grandes clubes de todas as outras agremiações que praticam futebol no Brasil.

Nas negociações individuais, a tendência, pelo que mostram experiências de campeonatos nacionais da Europa, é de se ampliar o individualismo, privilegiando os grandes clubes e prejudicando os menores. Assim, perspectiva-se o aumento da segregação dos clubes, reforçando a ideia de apartheid futebolístico no Brasil.

No nosso país, em vez de se ter discutido a transição para modelos coletivos de negociação como os dos campeonatos da Inglaterra, Itália, Alemanha e França, permitiu-se que se passasse para as negociações individuais, tal qual ocorre em países como Portugal e Espanha. Quer dizer, neste último, ocorria.

Uma vez que na Espanha, após intervenção estatal, o Real Decreto-Ley 5/2015 veio para regulamentar a divisão do dinheiro dos direitos de transmissão. Portanto, enquanto os espanhóis caminham para corrigir a injustiça que impunham aos concorrentes (se é que se pode usar este termo, diante de tamanha distorção) de Real Madrid e Barcelona, os novos contratos no Brasil, que deverão viger no triênio 2016-2018, apresentam uma perspectiva ainda mais sombria, uma vez que Flamengo e Corinthians ampliarão, em valores brutos e percentuais, a distância para todos os oponentes do Campeonato Brasileiro.

A Rede Globo, ao negociar individualmente com cada clube, adotou, de certa forma, a estratificação que o Clube dos 13 adotava quando repartia o bolo dos recursos até 2011.

Dos antigos 20 membros do Clube dos 13 que estão na Série A, apenas a Portuguesa foi despromovida por parte da Globo. Se seguisse a antiga divisão interna do Clube dos 13, a Globo pagaria R$27 milhões para a Lusa. Contudo, o time paulista recebeu em 2012 e 2013 o mesmo que Náutico e Ponte Preta, R$18 milhões.

Os clubes do Grupo 6, onde se encontra o Náutico, recebem 21,4% do valor a que Flamengo e Corinthians têm direito. Analisando os recursos obtidos pelos dois rivais pernambucanos, o Náutico, com seus R$18 milhões, recebe 66% do valor que a Globo paga ao Sport (R$27 milhões).

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A partir de 2016, Flamengo e Corinthians, por exemplo, vão ampliar a diferença que hoje é de R$30 milhões em relação ao São Paulo (Grupo 2) para R$60 milhões. Vasco e Palmeiras vão ver a diferença, que até 2015 era de R$40 milhões, subir para R$70 milhões, para citar outro exemplo.

A Europa e seus modelos conflitantes: Negociações coletivas × negociações individuais
Nos campeonatos nacionais da Europa, países como Alemanha, Inglaterra, Itália e França adotam o modelo de negociações coletivas, com a primazia à competitividade através da divisão equânime dos recursos financeiros. Como já foi dito, a Espanha também passa a ter negociações coletivas. Assim, dentre as seis principais ligas do Velho Continente, apenas Portugal segue adotando a negociação individual. Restam, portanto, apenas ex-colônia e ex-metrópole, juntas, como símbolos de um modelo desigual.

Projeto de lei no Brasil
Em 2014, o então deputado federal Raul Henry, atual vice-governador de Pernambuco, apresentou o Projeto de Lei 7.681/2014. Tomando como base os meus estudos que agora são apresentados no livro “Cotas de televisão do Campeonato Brasileiro: apartheid futebolístico e risco de espanholização”, o projeto previa o acréscimo de alguns dispositivos ao artigo 42 da Lei 9.615/1998 (Lei Pelé).

Como Henry deixou o Congresso Nacional, seu PL fora arquivado. Em março de 2015, porém, o deputado Betinho Gomes reapresentou a proposta. O agora PL 755/2015 tem o mesmo conteúdo do PL 7681/14 e segue em tramitação na Câmara dos Deputados. Se aprovado, traz regulamentação legal para a negociação coletiva para os contratos vindouros. Ou seja, aplicaria ao Brasil aquilo que foi feito na Itália em 2011 e o que acabou de ocorrer na Espanha.

Fonte: http://limpinhoecheiroso.com/2015/08/03/futebol-a-globo-promove-o-apartheid-e-o-brasil-corre-o-risco-de-espanholizacao-ter-apenas-dois-campeoes/

 

p.s: essa é uma matéria um pouco antiga e feita para promover um livro. Mas pode trazer uma discussão interessante.

Absurda essa divisão de cotas. Não é possível que Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Internacional, Fluminense e Botafogo aceitaram isso. Dupla Atlético-PR e Coritiba irão receber quase 5x menos que o Corinthians e Flamengo. O mesmo vale para Vitória, Sport e Goiás. Que tentem fazer um brasileiro sem esses clubes.

Vasco, que pode ser rebaixado 3 vezes em um intervalo de 8 anos, ganhará quase o dobro do campeão da libertadores 2013 (último campeão brasileiro da Libertadores), e do campeão brasileiro de 2013-2014.

Corinthians e Flamengo recebendo 110 milhões a mais que gigantes do futebol brasileiro como a dupla de MG e a dupla do RS.

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Vão matar o futebol brasileiro. No final desse triênio, a diferença entre os clubes já vai ser ABSURDA.

Como não conseguem ver isso?

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Clubes reféns e mal administrados dá nisso. Isso vale pra Flamengo e Corinthians também que já eram pra dominar mesmo com cotas igualitárias, tendo em vista o potencial de arrecadação dos clubes.

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Vão matar o futebol brasileiro. No final desse triênio, a diferença entre os clubes já vai ser ABSURDA.

Como não conseguem ver isso?

Ué, mas a ideia da globo sempre foi essa mesmo. Não só estão vendo como sempre implantaram aos poucos na cabeça das pessoas que isso é o certo.

A espanholização não é um acontecimento causado por descuido, é premeditado. Quer coisa melhor pra arrecadação da TV que Fla x Cor disputando titulo um contra o outro todo ano?

 

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Ué, mas a ideia da globo sempre foi essa mesmo. Não só estão vendo como sempre implantaram aos poucos na cabeça das pessoas que isso é o certo.

A espanholização não é um acontecimento causado por descuido, é premeditado. Quer coisa melhor pra arrecadação da TV que Fla x Cor disputando titulo um contra o outro todo ano?

Uma final entre os dois na Copa do Brasil então, a globo pira. Escroto isso, querem matar o futebol brasileiro. O mais incrível é que ninguém se manifesta, nem os piores que irão receber 35 milhões. Incrível como que ninguém fora disso não se mete nisso, como a CBF ou até o Governo mesmo.

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Uma final entre os dois na Copa do Brasil então, a globo pira. Escroto isso, querem matar o futebol brasileiro. O mais incrível é que ninguém se manifesta, nem os piores que irão receber 35 milhões. Incrível como que ninguém fora disso não se mete nisso, como a CBF ou até o Governo mesmo.

Tem muito rabo preso, né? Por isso não falam.

E bem, a Globo e CBF andam de mãos dadas, né? Tem até uma frase que alguém (Romário?) falou um tempo atrás. Que a CBF é o salão de festas da Globo, ou algo do tipo...

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Se os clubes não pensassem no seu próprio umbigo e os 18 remanescentes batessem o pé na questão do valores, não enfrentaríamos esse absurdo que está pra começar. Mas pedir união entre dirigentes é uma piada aqui no nosso país.

Queria ver a globo poder transmitir apenas 2 jogos dos 380...

 

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Parabéns ao Modesto Roma por ter cu suficiente pra falar um negócio desses. E espero que não seja o único. De preferência que deixem os dois do salto alto sozinhos.

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Um grande número de torcedores do Flamengo e Corinthians que eu vi estão achando isso um absurdo, achando que vai matar o brasileirão e etc.Se até os maiores beneficiados acham absurdo...

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É lamentável essa divisão. O Grêmio se sujeitar a isso é ridículo, tem a maior audiência do Sul do Brasil e torcidas bem maiores que Fluminense, Botafogo, inter, Santos... fora a diferença gritante dos valores...

Essa diferença já tem permitido além de repatriar medalhões, que alguns clubes comprem os destaques do próprio Brasileiro e isso é um passo determinante e muito eficiente no processo de "espanholização"...

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Grêmio, Inter, Santos, Sport e CAP (Sem contar o resto) são times muito bravos. Conseguiram grandes feitos nos últimos anos. Semi-final da Libertadores, disputas pelo G4, Final da Copa do Brasil, etc.

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É lamentável essa divisão. O Grêmio se sujeitar a isso é ridículo, tem a maior audiência do Sul do Brasil e torcidas bem maiores que Fluminense, Botafogo, inter, Santos... fora a diferença gritante dos valores...

[...]

Nessas horas bater no peito querendo ser o melhor individualmente não ajuda Salvaro, por isso o negócio não vai para frente. Não só o Grêmio mas o próprio eixo Sul-Minas aceitar isso é um absurdo. Nem entro no mérito dos times do Nordeste porque é uma briga que, infelizmente, nem no longo prazo há previsão de melhoras.

No mais isso é o futebol brasileiro, não devia ser novidade para ninguém aqui. Na real a pior parte é ver muito flamenguista e corintiano achando isso normal e aceitável.

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É a Lei do Livre Mercado pessoal.

Não querem tratar o Futebol como negócio?  Incentivar os clubes empresas (como foi feito com a Lei Pelé) e o investimento de empresários, tirar toda a influência e possibilidade de intervenção do Estado sobre o Mercado. Dentro desse contexto ta certinho, o resultado é isso aí mesmo... aliás, esse é apenas só um dos resultados. rs  

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Isso de cotas nunca será 100% igual. Nunca. Pois o time não é só montado e administrado com a cota do Brasileirão. Tem a cota do estadual. Tem cota da Libertadores.
Fora que os clubes que reclamam são iguais puta. Reclamam, fazem um escarcéu, mas chega na hora assina. Não assina ué. São Paulo e Santos estabeleceram que queriam X pelo patrocinio master, não apareceu o que eles queriam, não assinaram. Simples. Ficam parecendo a Record na época do Clube dos 13, toda renovação fazia um auê, diziam que a Record ia oferecer rios de dinheiro, na hora H sempre alegavam que era jogo de cartas marcadas e nem proposta apresentava.

Fora a hipocrisia. Reclamam que ganham pouco em relação a Corinthians e Flamengo, mas não dão um piu quando caem pra série B e recebem cota de série A. Querem ganhar mais, ficar igualitário hoje, mas sempre foram contra os clubes menores ganharem mais. E nem menores, o próprio Santos penou pra aumentarem a cota quando montou os ótimos times de 2002 a 04, ninguém queria aumentar.

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Isso de cotas nunca será 100% igual. Nunca. Pois o time não é só montado e administrado com a cota do Brasileirão. Tem a cota do estadual. Tem cota da Libertadores.
Fora que os clubes que reclamam são iguais puta. Reclamam, fazem um escarcéu, mas chega na hora assina. Não assina ué. São Paulo e Santos estabeleceram que queriam X pelo patrocinio master, não apareceu o que eles queriam, não assinaram. Simples. Ficam parecendo a Record na época do Clube dos 13, toda renovação fazia um auê, diziam que a Record ia oferecer rios de dinheiro, na hora H sempre alegavam que era jogo de cartas marcadas e nem proposta apresentava.

Fora a hipocrisia. Reclamam que ganham pouco em relação a Corinthians e Flamengo, mas não dão um piu quando caem pra série B e recebem cota de série A. Querem ganhar mais, ficar igualitário hoje, mas sempre foram contra os clubes menores ganharem mais. E nem menores, o próprio Santos penou pra aumentarem a cota quando montou os ótimos times de 2002 a 04, ninguém queria aumentar.

Nem compara. Naquela época era 21Mi, 18Mi e 15Mi os três grupos.
E na Série B recebiam metade da cota da Série A.

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Isso de cotas nunca será 100% igual. Nunca. Pois o time não é só montado e administrado com a cota do Brasileirão. Tem a cota do estadual. Tem cota da Libertadores.
Fora que os clubes que reclamam são iguais puta. Reclamam, fazem um escarcéu, mas chega na hora assina. Não assina ué. São Paulo e Santos estabeleceram que queriam X pelo patrocinio master, não apareceu o que eles queriam, não assinaram. Simples. Ficam parecendo a Record na época do Clube dos 13, toda renovação fazia um auê, diziam que a Record ia oferecer rios de dinheiro, na hora H sempre alegavam que era jogo de cartas marcadas e nem proposta apresentava.

Fora a hipocrisia. Reclamam que ganham pouco em relação a Corinthians e Flamengo, mas não dão um piu quando caem pra série B e recebem cota de série A. Querem ganhar mais, ficar igualitário hoje, mas sempre foram contra os clubes menores ganharem mais. E nem menores, o próprio Santos penou pra aumentarem a cota quando montou os ótimos times de 2002 a 04, ninguém queria aumentar.

Ninguém quer que seja 100% igual. Se intere do que é proposto pra não argumentar à toa.

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  • Diretor Geral

Infelizmente é isso aí... enquanto não se unirem e efetivamente construírem uma unidade como Liga, como organização e como campeonato, os clubes individualmente sempre estarão à mercê dos interesses da televisão.

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Na real a pior parte é ver muito flamenguista e corintiano achando isso normal e aceitável.

Até agora não vi nenhum achando isso normal. Pelo contrário, muitos estão achando isso um absurdo.

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Nem compara. Naquela época era 21Mi, 18Mi e 15Mi os três grupos.E na Série B recebiam metade da cota da Série A.

Os valores eram menores, a hipocrisia de alguns clubes era igual. Eu quero ganhar mais, mas nao quero que o outro ganhe.  E hoje os grandes que caem ganham a cota toda no primeiro ano da B, justamente pra ajudar a subir, se não sobem, dai cai pela metade. Ve se tem algum grande que reclama de Corinthians e Flamengo batendo o pé pra se cair receber o mesmo que o Luverdense. Nenhum!

Ninguém quer que seja 100% igual. Se intere do que é proposto pra não argumentar à toa.

Você entendeu o "100%", não? O tão citado modelo inglês. Mas, a verba do Estaduais interfere no time no Nacional. Ou seja, mesmo no modelo perfeito segundo alguns, um Corinthians terá muito mais cota de TV no ano do que o Sport ou Goiás por exemplo. Nunca será "justo". Esse papo de Espanholização aqui no Brasil é falácia que insistem em continuar falando. De 2012 pra cá os dois "beneficiados" ganharam 2 títulos nacionais, um cada, de 8 possíveis. Beeeeeeeeeem diferente do Barcelona e Real das Américas que propagam. Enquanto na Premier, de 23 campeonatos, 13 ficaram com o United, (e dos 10 restantes, 6 foram ganhos após os milhões russo e árabe). Desde o inicio da Premier, 5 clubes foram campeões. No mesmo período, 5 clubes espanhóis foram campeões,

Fora que, Flamengo e Corinthians são mostrados muito mais. Ok, concordo que a diferença vai ficar muito, muito grande, nisso concordo. Mas tem que ter uma diferença também em virtude do número de jogos mostrados. Quanto mais igualar, menos jogos esses clubes irão querer ter passado na TV aberta, pra irem pro PPV e ganharem uma grana a mais. E nisso os torcedores também serão prejudicados, pois terão que pagar pra ver algo que até ontem era de graça, e a própria Globo vai ser prejudicada, já que tem times que o ibope é péssimo.

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Contratos podem ser renegociados. O problema é que falta força política e foram cometidos erros no passado. O negócio é se articular pra 2019 e rezar pra não ter um grande estrago até lá.

E eu ainda tenho que aguentar nego falando que time ganhando quase o triplo de outro que tem praticamente os mesmos títulos é algo normal. Pelamor de deus. Esse fórum já foi melhor frequentado.

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