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Outdoor da Skol para o Carnaval causa indignação em SP


Pedrods

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Acho que todos, o Lowko é antigo daqui, todo mundo conhece e sabe que o discurso dele não é agressivo ou desrespeitoso. O Pavlovich já se desculpou e achei bacana da parte dele, até peço desculpas também por ter duvidado da sua existência HAHA Achava que ele tivesse sido "sumonado" por alguém.

Mas quando me referi daquela galera é pq já perdi as contas das vezes que tive que ouvir o tal do discurso da soberba e arrogância de uma galerinha e se tem algo que me irrita/dá nojo é isso. Ainda mais quando a pessoa começa a discussão e nem tá afim de te ouvir!!!!!!!! E isso acontece direto.

Foda é que a galera é tão inflada aqui pra certas coisas que às vezes é foda discutir. É foda ter um passado "comunista". hahahaha

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Liberdade de expressão é para falar de coisas polêmicas, não de meteorologia, confrade.

Liberdade de expressão é tão somente o ideal de que nenhuma voz deve ser silenciada à força. Mesmo as impopulares.

Como disse, não concordo com o tom da crítica delas mas a réplica foi muito pior. A maioria preferiu atacar o autor do argumento a refutar o argumento em si.

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13/02/2015 às 10:44 \ Cultura, Feminismo

Por que tantas feministas são doidas?

skol.jpg

Tempos atrás, uma amiga minha estava indignada porque, ao correr na ciclovia da Avenida Sumaré, em São Paulo, não parou de levar assovios e buzinadas de motoristas e motoboys. Eram tantos que ela resolveu contar: foram 35 pequenos assédios em meia hora de exercícios.

Começo com essa história para dizer que sim, a vida das mulheres tem dificuldades – e seria legal se os homens mudassem alguns costumes. Ainda hoje tem gente – na internet e nos tribunais – aliviando a culpa de estupradores por causa do famigerado “mas ela estava de saia curta”. A favor de uma mudança de atitude há iniciativas positivas e propositivas, como a campanha Chega de Fiu Fiu.

O que me intriga é seguinte: por que, fora uma ou outra exceção, as militantes que defendem essas causas legítimas são tão histéricas, voláteis, estridentes, paranoicas, desatualizadas, chatas, intolerantes, enfim, totalmente doidas?

Esta semana foi a vez de uma propaganda da Skol. Duas mulheres ficaram indignadas com a frase “Esqueci o ‘não’ em casa” do anúncio. Não há na propaganda nenhuma menção a mulheres ou a sexo, nenhum imperativo ou tentativa de imposição de regra, como haveria na mensagem “neste carnaval, não venha com essa de dizer ‘não’”. A frase do anúncio está em primeira pessoa, indicado escolha voluntária – e as próprias feministas dizem que não se deve recriminar as mulheres que optam por dizer “sim”. Como a propaganda é de cerveja, talvez o máximo de interpretação que se possa extrair dela é “tudo bem eu beber um pouco mais, pois é carnaval”. Mas as duas mulheres viram ali um episódio de atroz opressão machista. Completaram o cartaz com a frase “e trouxe o nunca” e se fotografaram com cara de indignadas em frente ao anúncio.

Há casos mais absurdos. Na Páscoa de 2013, o chocolate Kinder Ovo levou pedradas na internet por ter produzido uma versão do chocolate com embalagem azul, para meninos, e outra rosa, para meninas. Em novembro do ano passado, a onda de ódio e intolerância passou por um dos cientistas da equipe da sonda Rosetta, aquela que pousou no cometa. Feministas execraram o cientista Matt Taylor porque ele usava uma camiseta estampada com imagens de uma loira de biquíni. O rapaz foi a público chorando, para dizer que não foi sua intenção ofender as mulheres.

Com boa parte das feministas é impossível travar uma discussão elegante. Elas se eriçam diante da menor diversidade de opiniões. Se você não concorda com um ou outro argumento, é logo tachado de machista ou conservador. Tudo para elas é influência social, apesar do estudo de tendências evolutivas do comportamento humano ter revolucionado a economia, a psicologia e as ciências sociais nas últimas décadas. Não adianta você insistir que está vacinado contra a falácia naturalista, repetir que não há nenhuma obrigação em seguir ou aceitar tendências naturais. Elas vão logo achar que, ao falar em Darwin, você está dizendo que as mulheres devem ficar em casa cuidando dos filhos porque isso é natural.

O discurso padrão das feministas é tão primitivo e cheio de clichês que virou piada. O blog Zambininha, por exemplo, ironiza o olhar enviesado das militantes ao explicar tudo, das marchinhas de carnaval ao jogo de xadrez, como exemplos de “opressão do patriarcado burguês, machista e falocrata”. Pasme o leitor: diversas feministas levam os textos do blog a sério e os compartilham com elogios na internet. A caricatura virou realidade, como escreveu a jornalista Katty Young:

"O feminismo se tornou sua própria caricatura: uma Irmandade das Eternas Ofendidas, mais interessadas em atacar os homens por pequenas ofensas que celebrar as conquistas femininas."

A intolerância e a paranoia de algumas feministas produzem o mesmo tiro no pé que ativistas liberais e anti-petistas. São militantes tão estridentes na pregação, tão cheios de ódio e obcecados com a causa que viram motivo de piada. Afastam as pessoas que deveriam conquistar. Sabotam o próprio movimento.

VEJA

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Essa é uma crítica melhor. Apesar de eu preferir a desconstrução do argumento, mas como não era o objetivo aqui e sim falar do quadro geral, ao menos foi justa.

Eu prefiro bater na tecla de "exagero" ao invés de querer filtrar as razões que levaram ao argumento. A discussão que parte da segunda geralmente vira um circlejerk sem fim.

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Acho interessante é que até nesse tipo de assunto a galera com ideias politicas diferentes fica no mesmo time.

Os de "esquerda" com as Feminazis.

Os de "direita" com os machistas.

Sobre o tópico, apesar de ser do time da direita eu achei ofensivo, e se fossem duas gostosas o que iria ser falado? falta de piroca que não ia ser.

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Acho interessante é que até nesse tipo de assunto a galera com ideias politicas diferentes fica no mesmo time.

Os de "esquerda" com as Feminazis.

Os de "direita" com os machistas.

Sobre o tópico, apesar de ser do time da direita eu achei ofensivo, e se fossem duas gostosas o que iria ser falado? falta de piroca que não ia ser.

É que esquerdista é mau caráter e faz a propaganda de que tudo de ruim é de direita.

É o Brasil de esquerda, dos negros, das mulheres e dos homossexuais, lutando contra a classe média opressora, branca, machista e heterossexual.

Não consigo imaginar duas gostosas reclamando de uma coisa tão boba. É muito difícil ver uma gostosa saindo na rua com os peitos pra fora em marcha das vadias ou chorando no facebook porque quer ter o suvaco cabeludo. A única verdade delas é esse nosso machismo de que homem nenhum quer saber de mulher gorda, porca e mal cuidada (mas também mulher nenhuma quer saber de gordo seboso e espinhento). Aí ninguém passa a rola nessas aí e elas ficam putinhas.

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Visitante João Gilberto

Acho interessante é que até nesse tipo de assunto a galera com ideias politicas diferentes fica no mesmo time.

Os de "esquerda" com as Feminazis.

Os de "direita" com os machistas.

Estreita... é só o que consigo falar de sua visão

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Há duas semanas eu estava no bar em frente à Empório São Francisco, aqui em Curitiba. Quem é daqui deve conhecer. Tinha uma menina sentada na entrada do bar, num degrau, sozinha. Um cara alcoolizado chegou, sentou do lado e começou a tentar puxar papo com ela, e ela cortou. Chato pra caralho, ficou perguntando o nome, a idade... Ele começou a falar alto, dar de dado, mandar ela calar a boca pra qualquer coisa que ela falava. Ela não queria papo, e ele não aceitou.

Agora você imagina o que é ser uma mulher, ainda mais pequena como ela, com um cara bem maior que você alcoolizado dando de dedo na tua cara porque você não quer conversar. A mina foi embora do bar chorando, foi muito escroto. Quase saí na porrada com o cara (ainda bem que eu estava sóbrio), mas acabei conversando com ele, e até um cara que estava do lado interveio dizendo que ele foi escroto. Ele meio que concordou e ficou tudo na paz.

Agora, por que o cara achou que tinha o direito de receber atenção da mina? O álcool entra na equação, com certeza. Mas não pode ser só isso. Ele não aceita que uma menina que esteja no bar e sozinha possa não querer falar com ele, porque isso é o que nossa cultura propaga.

Esse é o meu problema com as piadas, de forma geral. Piada pra mim é questão de contexto, qualquer piada pode ser feita, tudo depende do contexto. Eu faço piada sobre homossexuais, mas eu tenho plena noção do ambiente em que estou. Então qualquer um aqui vê uma propaganda dessa e o único efeito pode ser graça, sei lá, mas talvez o Zé Bunda bombadinho da balada de pinto pequeno ache "é isso aí, porra! Se não quer me beijar não vem pro Carnaval, porra!".

É uma questão de responsabilidade.

Às vezes andando com minha namorada eu fico observando os caras que ficam olhando pra ela, numa simples passada de carro. Coisa cotidiana. Ela diz que não vê e provavelmente já tá blindada pra esse tipo de coisa. Mas é nojento. Os caras te olhando fixamente e te acompanhando andar, como se estivessem prontos pra te estuprar. Os motivos são os mais variados, porque você tem uma coxa grossa de fora, tá de batom, tá de decote ou simplesmente tá sendo vaidosa como todas as mulheres. Como se alguma mulher fosse retribuir o olhar no meio da rua e entrar no carro pra meter com alguém que tá passando, como nos filmes pornôs. É uma situação simples mas extremamente invasiva, agressiva.

Masca, eu entendi teu ponto de vista.

A campanha não usa a palavra "mulheres" mas tu acha que precisa? A referência não é clara para qualquer ser-humano que possui um cérebro?

Isso é simplesmente um escapismo para situações adversas. Pra usar de argumento no caso da campanha dar errado - ou no caso do Gentili, escapar de um processo por racismo.

Antes de mais nada, a campanha também não diz a qual "não" ela se refere - pra acabar com um futuro argumento que alguém poderia utilizar nesse sentido. Poderia ser deixar o "não" em casa pra um convite pra sair com os amigos, o "não" pra recusar uma cerveja (há!). Mas é Carnaval e qual a primeira coisa que vocês pensam nessa época e que pode envolver um não? Sexo. Espero, sinceramente, que alguém não tenha coragem e cara-de-pau de negar isso. Tendo esse fator em vista, quem culturalmente pode negar sexo a alguém? Pois então, aí está o xis da questão: a campanha não precisa usar a palavra "mulheres" pra se referir ao uso do não.

Fim.

Sinceramente, é como o Henrique disse: quem procura, acha. Você vai enxergar o que você quer ver. Eu como homem vejo a frase: hoje eu vou topar tudo. Eu necessariamente preciso topar tudo? O tudo que eu vou topar é o tudo que eu quero. Vou topar sair com os amigos, vou topar tomar umas e fim. Curtir intensamente. Do meu modo. Alguns outros podem querer usar drogas loucamente também. Mas um homem hétero, combinação que hoje em dia querem sinonimizar com opressor, precisa ou entende que deve dar a bunda pra um traveco? Eu acho que não.

Além disso, somos donos de nós mesmos ou seguimos roboticamente o que as propagandas nos dizem? Eu só bebo Skol em último caso. Por que vou dar bola para o que dizem em suas propagandas? Acho as propagandas da TV engraçadas e nada mais e, no resto, ignoro como se fosse propaganda de absorvente.

Ah, porque eu li que a Skol, uma marca que eu não consumo [teria o mesmo efeito se fosse a Brahma], fez a propaganda dizendo que "hoje eu deixei o 'não' em casa", agooooooooora eu vou adotar essa frase como princípio de vida. Entre tantos não's a que se pode dar a uma outra pessoa, porque é culturalmente uma época de sexo e depravação, onde tudo é permitido e no resto do ano é visto como desvio de conduta, agora colocarei meu pau pra fora e estuprarei todas as mulheres que vir (do verbo ver) pela frente. Vou até printar esse outdoor para mostrá-las o meu novo princípio de vida e que elas devem adotá-lo da mesma forma.

Não fode. Tem coisa muito mais importante pra preocupar, como as encaradas que sofrem cotidianamente como citei no quote de cima. E olha que legal, as duas são publicitárias e conseguiram o minuto de fama delas, falando de um tema da área delas, quem sabe até um emprego na Skol. Isso se não forem da Skol que, agora com o novo outdoor, é uma empresa exemplo e que se importa com a causa feminista. Vou até comprar uma Skol porque apoio a causa.

Eu passei minha adolescência sendo criado por minha mãe e com a companhia da minha irmã. Hoje em dia tenho no meu convívio mais mulheres do que homens, mesmo cursando um curso predominantemente masculino. Mulher é uma coisa do caralho, bixo. Do caralho no sentido de bom, sou defensor da igualdade dos sexos e de tudo atrelado a bandeira feminista. A questão é que mulheres como essas (ou não, não quero entrar no mérito do julgamento das pessoas) dão uma atenção desnecessária a bandeira do movimento feminista. Não sei se foi aqui ou em outro lugar que li que o feminismo estava sendo desconstruído por causa das atitudes extremas de certos grupos ou pessoas, vulgo feminazis. E esse pode ser um desses casos.

Não achei a propaganda sexista, porque não tem referência a nada. Se a propaganda não fosse da Skol (ou qualquer outra marca de cerveja ou algo do gênero), não teria esse burburinho todo. Acho que esse é o ponto central. Elas deram foco para algo que não teria visibilidade não fosse o extremismo que vai se alastrando com o anonimato da internet (mesmo que não seja o caso de ambas).

Tem um ditado bacana: "Quem procura, acha!".

Esse ditado pra mim resume muita coisa sobre o racismo e o feminismo. São movimentos que lutam por direitos, justíssimo. Mas ultrapassaram o limite da razoabilidade. O feminismo principalmente. O extremismo e a vitimização são tão grandes, que chegam a pregar o ódio aos homens, quase uma defesa de: "vamos virar lésbicas porque os homens não nos respeitaram".

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Visitante João Gilberto

Até uma simples observação o viado do fórum vem encher.

Vai procurar uma piroca e me esquece cara.

Quer falar num fórum, se referir indiretamente a pessoas e não ser "importunado"? Vaza do fórum machão.

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Quer falar num fórum, se referir indiretamente a pessoas e não ser "importunado"? Vaza do fórum machão.

Pra vc ver o quanto entendeu meu comentário, foi o único que comentou.

Mas, pouco importa o que você acha.

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Feminismo e democracia

Feminismo plural

O feminismo brasileiro cresce em todos os espaços sociais. Grupos e coletivos enriquecem o cenário da luta pelos direitos das mulheres e de todas as minorias. Raça e classe social são questões que vem contribuir com o avanço das práticas feministas.

Podemos falar de uma pluralidade impressionante de propostas e posturas no âmbito feminista que inclui mulheres de todas as idades, raças, crenças, escolaridades e também sexualidades. Isso estimula o diálogo social entre pessoas e instituições, entre movimentos e, assim, o clima democrático.

Fred-One.jpg

Fred One Licht

Olhando para a história do feminismo, podemos dizer sem exagero que ele é a prova mais forte da intenção de democracia de um país. Lembremos o caso da França, do Uruguai, de Portugal, do Canadá, para citar exemplos de países em que o feminismo conquistou direitos concretos para as mulheres, tais como o direito ao aborto (sobre o aborto legal no mundo: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_283054.shtml?func=2).

O feminismo é uma política, mas é, sobretudo uma ética que defende a singularidade das pessoas. O feminismo é a própria democracia, mas uma democracia profunda que começa se colocando a questão dos direitos das mulheres e avança pondo em questão os direitos de todos os que sofrem sob jugos diversos em cenários em que o poder não passa de violência.

O nome feminismo

O nome “feminismo” ainda assusta muita gente.

O termo feminismo é um desses nomes que sofreram com a construção de discursos desabonatórios, discursos que servem ao poder e que, para sustentá-lo criam monstros a cada momento.

É a velha misoginia, o ódio às mulheres, que sempre precisou fazer do feminismo uma espécie de erro, de monstruosidade. Quem estudar a história da misoginia vai descobrir uma das mais interessantes e perigosas estratégias do poder: criar a figura do mal pelo discurso. Refiro-me ao ato de falar mal mesmo, de discursar contra um outro qualquer que se quer destruir, de fazer fofoca, de criar a maledicência e com ela a figura do “mal”. A história das mulheres escrita pelos homens, da mitologia antiga à moderna, é a história da maledicência contra as mulheres. Lembremos das histórias de Pandora, de Lilith, de Eva…

O feminismo nasce nesse cenário como contra-discurso. Mas continua sendo, para os que estudaram pouco e se mantém na arrogância própria do ignorante, uma dessas figuras do mal justamente porque combate a construção do discurso do “mal”.

Para entender o que se passa ao nível dos discursos, antes de mais nada, é preciso aprender a desconfiar do que é dito nos meios de comunicação de massa. A boca do povo sempre foi muito controlada pelo Estado e pela Igreja e continua sendo pelos meios de comunicação. É bom lembrar que as vozes nunca são neutras. Ou defendem a liberdade ou defendem interesses. O feminismo é a defesa da liberdade das mulheres. Por que os direitos das mulheres estão intimamente ligados à ideia de liberdade em geral. Não são redutíveis a interesses de um grupo. São mais complexos e urgentes do que interesses porque implicam a realização da democracia.

Patty-Smith.jpg

Patty Smith

Para muitas pessoas, o termo feminismo é em si mesmo um erro. É como se, ao afirmar-se feminista, uma mulher, ou uma pessoa em geral, estivesse indo contra um estado natural das coisas que é tratado pelo discurso como sendo “a verdade”. Portanto, as mulheres feministas estariam indo contra uma verdade que não pode ser negada sob pena de morte, no caso, a verdade do poder patriarcal que ainda está em vigência entre nós. Essa verdade patriarcal é poder de morte, violência simbólica e física, contra as mulheres. O feminismo é a luta contra esse poder.

Contra isso podemos dizer que o poder que historicamente esteve na mão dos homens foi transformado em violência. Trata-se de um problema histórico a ser corrigido no presente. O feminismo é essa correção. Por isso, é importante dizer que somos feministas.

O mundo precisa de mais feminismo.

O feminismo é a prática aberta a quem quiser ser feminista. São bem vindas todas as que quiserem se manifestar em seu nome na luta por democracia, em solidariedade àquelas que, no passado, lutaram e morreram para que tenhamos liberdade hoje, em solidariedade às que ainda não tem liberdade e sofrem sob o terror da dominação masculina e da opressão de gênero, raça, classe social e sexualidade.

@Revista Cult

Trazendo os dois lados para a conversa, importante ver todo o tipo de opinião.

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"Raça e classe social são questões que vem contribuir com o avanço das práticas feministas."

Discordo deste discurso.

"É a velha misoginia, o ódio às mulheres, que sempre precisou fazer do feminismo uma espécie de erro, de monstruosidade."

Discordo deste ponto também, pois eu posso concordar com uma cultura de pouco respeito para com as mulheres, mas daí a ver discursos de "ódio" contra estas, eu não vou endossar.

No mais, algumas "conquistas", como o dito "direito ao aborto" eu endosso, não por ser feminista, mas por ser libertário e, assim sendo, pregar o direito à vida, liberdade e propriedade de quem quer que seja: independente de cor, credo, sexo ou sexualidade.

Acho que é este o ponto que me separa das feministas. É só ler o discurso e enxergar este ponto.

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Ri alto com esse tópico.

Ah cara, vocês são fodas, tudo polarizam é incrível.

De qualquer forma, nem 8 nem 80.

Cara, uma agência de marketing tem que pensar EM TUDO, principalmente hoje em dia com as redes sociais, tudo o que se escreve é passível de N interpretações, e normalmente as "ruins" são as que mais repercutem. A campanha ao meu ver, não ofende de cara assim, mas dá margem pra ser interpretada como essas gurias o fizeram. Se elas acharam ruim, se elas acham que isso ofende a elas, elas podem e devem se manifestar, estão no direito delas.

Ao contrário de muitos aqui, eu me admito machista, tenho muitas coisas no meu interior que não externo e até tento controlar, mas é bem complicado lidar com isso, como o Psico falou, que deixa a mulher dele sair com as amigas/amigos, eu jamais deixaria isso por exemplo. Outra coisa, me incomoda demais o fato de quando eu saia com minha ex-namorada eu não pagar a conta, ou mesmo quando eu casar, eu não ser o cara que provê o sustento e assim por diante.

Anyway, essa discussão é sadia. Apesar de alguns aqui terem a mentalidade mais fechada que a minha.

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Concordo com o Thales e com o texto que a pequena sereia postou na página anterior. Eu acho que há um limite tênue entre feminismo (pregar a igualdade entre os sexos) e o ódio ao patriarcado. Eu tive uma discussão com uma feminazi que me atacou porque eu sou branco, homem e hétero. Disse que nunca sofri preconceito - acho que essa é a premissa mais tosca de uma feminazi, assumir que você nunca sofreu preconceito - etc e tal.

Mas numa discussão futura que tive com essa mesma imbecil, ela revelou que o namorado dela odiava travecos e gays, que ele não permitia que ela tivesse trans e gays em seu facebook porque ele e a família dele não aceitavam, e que por isso ela se afastou de várias causas e deixou de participar de grupos de discussão, etc e tal.

Essa mina é o tipo de "feminista" que representa a classe. Que fora de casa brada aos 4 cantos sobre o direito da mulher, mas que é submissa por um piroca mole. É uma mina que aceita calada qualquer coisa do cara que está do lado dela, mas paga de defensora do oprimido. Depois disso eu simplesmente parei de tentar entender algumas das ideias que feministas tem, já que muitas delas só baseadas em puro ódio ao homem.

O feminismo não tem o devido respeito por causa disso.

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Concordo com o Thales e com o texto que a pequena sereia postou na página anterior. Eu acho que há um limite tênue entre feminismo (pregar a igualdade entre os sexos) e o ódio ao patriarcado. Eu tive uma discussão com uma feminazi que me atacou porque eu sou branco, homem e hétero. Disse que nunca sofri preconceito - acho que essa é a premissa mais tosca de uma feminazi, assumir que você nunca sofreu preconceito - etc e tal.

Mas numa discussão futura que tive com essa mesma imbecil, ela revelou que o namorado dela odiava travecos e gays, que ele não permitia que ela tivesse trans e gays em seu facebook porque ele e a família dele não aceitavam, e que por isso ela se afastou de várias causas e deixou de participar de grupos de discussão, etc e tal.

Essa mina é o tipo de "feminista" que representa a classe. Que fora de casa brada aos 4 cantos sobre o direito da mulher, mas que é submissa por um piroca mole. É uma mina que aceita calada qualquer coisa do cara que está do lado dela, mas paga de defensora do oprimido. Depois disso eu simplesmente parei de tentar entender algumas das ideias que feministas tem, já que muitas delas só baseadas em puro ódio ao homem.

O feminismo não tem o devido respeito por causa disso.

Coincidentemente as minhas amigas feminazis também são hipócritas pra caramba. Pior, vivem mudando de opinião em cima de suas verdades absolutas. Te enchem o saco pra tu "aceitar" algo e seis meses depois já se fazem de loucas, esquecem que falaram, dizem que nunca pensaram isso. É foda, arque com as consequências das suas opiniões.

Ano passado uma feminazi vegana amiga minha que vivia me enchendo, parou de ser vegana e voltou a comer carne (pois o médico mandou), outra vivia falando mal do Brasil quase me jogou numa fogueira pq fui falar com ela do programa de imigrantes do Canadá (e fiz isso de bom grado, justamente pois ela vivia falando mal e lembrei que o namorado dela tinha uma das faculdades necessárias). Outra parou de militar e hoje mora junto com um cara gente fina, jogador de Magic e nerdão, mas que representa exatamente o oposto do que ela defendia.

Não quero generalizar, mas todas minhas amigas que são chatas desse jeito também são hipócritas. Posso ser azarado, mas já me dá um pré conceito dessa galera.

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E aí está minha maior crítica a todos estes movimentos gerados a partir de facebook. E por favor, não estou dizendo que o feminismo (o verdadeiro) foi gerado a partir do facebook.

Oq estou dizendo que é esta gente fraca de cabeça, jovem, e ávida por parecer engajada e ter opinião, assume qualquer militância que as façam suprir esta necessidade que o facebook criou em algumas pessoas. Esta militância chata é em sua maioria, apenas para se conseguir likes.

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"Raça e classe social são questões que vem contribuir com o avanço das práticas feministas."

Discordo deste discurso.

"É a velha misoginia, o ódio às mulheres, que sempre precisou fazer do feminismo uma espécie de erro, de monstruosidade."

Discordo deste ponto também, pois eu posso concordar com uma cultura de pouco respeito para com as mulheres, mas daí a ver discursos de "ódio" contra estas, eu não vou endossar.

No mais, algumas "conquistas", como o dito "direito ao aborto" eu endosso, não por ser feminista, mas por ser libertário e, assim sendo, pregar o direito à vida, liberdade e propriedade de quem quer que seja: independente de cor, credo, sexo ou sexualidade.

Acho que é este o ponto que me separa das feministas. É só ler o discurso e enxergar este ponto.

Sob qual argumento os libertários defendem o aborto?

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E aí está minha maior crítica a todos estes movimentos gerados a partir de facebook. E por favor, não estou dizendo que o feminismo (o verdadeiro) foi gerado a partir do facebook.

Oq estou dizendo que é esta gente fraca de cabeça, jovem, e ávida por parecer engajada e ter opinião, assume qualquer militância que as façam suprir esta necessidade que o facebook criou em algumas pessoas. Esta militância chata é em sua maioria, apenas para se conseguir likes.

Inclua-se blogs aí. Movimentos de internet aqui no Brasil são conhecidos, EM GERAL, por um ativismo sem atividade, por mais contraditória que essa palavra pareça.

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Sob qual argumento os libertários defendem o aborto?

Liberdade individual.

O Rothbard chega a propor, em algum livro dele que não sei qual agora, que as crianças também podem ser comercializadas, até certa idade, por não ter adquirido consciência...

Mas isso é outro tema. A gente ainda tem problema pra discutir se o cidadão pode se armar, imagina isso...

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Aproveitar a galera desabafando pra entrar na roda também. Puta que pariu, como tem umas feministas loucas, heinhô!? Umas minas que falam cada coisa que de vez em quando eu acho até que é zueira. Mas é aquele negócio, maluco tem pra todo lado.

É que esquerdista é mau caráter e faz a propaganda de que tudo de ruim é de direita.

É o Brasil de esquerda, dos negros, das mulheres e dos homossexuais, lutando contra a classe média opressora, branca, machista e heterossexual.

Não consigo imaginar duas gostosas reclamando de uma coisa tão boba. É muito difícil ver uma gostosa saindo na rua com os peitos pra fora em marcha das vadias ou chorando no facebook porque quer ter o suvaco cabeludo. A única verdade delas é esse nosso machismo de que homem nenhum quer saber de mulher gorda, porca e mal cuidada (mas também mulher nenhuma quer saber de gordo seboso e espinhento). Aí ninguém passa a rola nessas aí e elas ficam putinhas.

É que, talvez, seu círculo de amizades seja do tamanho do seu bom senso.

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Liberdade individual.

O Rothbard chega a propor, em algum livro dele que não sei qual agora, que as crianças também podem ser comercializadas, até certa idade, por não ter adquirido consciência...

Mas isso é outro tema. A gente ainda tem problema pra discutir se o cidadão pode se armar, imagina isso...

Mas havendo vida (ou consciência), a questão continuaria sendo liberdade individual? Se você parte do princípio da não-agressão e da liberdade individual, você não pode justificar o homicídio. Então o central seria definir o que é vida, e não partir da liberdade individual.

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Mas havendo vida (ou consciência), a questão continuaria sendo liberdade individual? Se você parte do princípio da não-agressão e da liberdade individual, você não pode justificar o homicídio. Então o central seria definir o que é vida, e não partir da liberdade individual.

Exato. O que a mulher faz ou deixa de fazer com seu feto/embrião não deveria ser da conta de ninguém, até que se tenha uma idade suficiente para que possa ser considerado homicídio.

No caso brasileiro, seria a partir do nascimento. Mas, consuetudinariamente, imagino que seria a partir da 26° semana, se não tô enganado...

O que me resta dizer que toda mulher é livre para interromper sua gravidez quando descobrir estar grávida, antes dos 4 meses de gestação, na minha opinião.

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Exato. O que a mulher faz ou deixa de fazer com seu feto/embrião não deveria ser da conta de ninguém, até que se tenha uma idade suficiente para que possa ser considerado homicídio.

No caso brasileiro, seria a partir do nascimento. Mas, consuetudinariamente, imagino que seria a partir da 26° semana, se não tô enganado...

O que me resta dizer que toda mulher é livre para interromper sua gravidez quando descobrir estar grávida, antes dos 4 meses de gestação, na minha opinião.

Eu não tenho posição sobre o aborto, mas convenhamos, depois do 3º-4º mês já é muito escroto, né!?

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    • Lewiks
      Por Lewiks
      Link completo da matéria em: https://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/sonho-desmorona-contratado-para-trabalhar-com-jogador-brasileiro-esta-preso-na-russia.ghtml
       
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      Reportagem passada hoje no Esporte Espetacular... Fernando, volante ex-Grêmio, a mulher dele e a família da mulher enganaram um casal oferecendo emprego pra usá-los como mula pra levar remédios para o pai da mulher. O homem enganado foi preso por tráfico de drogas na Rússia e o jogador e a mulher saíram fora do país. A reportagem é longa mas revoltante.
    • Leho.
      Por Leho.
      Rapaz... é assim que começa a loucura, hahahaha.
      30 Seconds To Mars era uma PUTA banda, lá no comecinho dos caras, mas que tá cada vez mais se perdendo. E pelo visto a gente tá vendo quem é o responsável por essa "queda" aí. Triste.
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