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Ridículo os jogadores do Atlético no final do jogo. Tudo bem que o Neymar não tem o melhor histórico, mas ele não fez nada demais.

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Correção: Neymar erra gol feito. Impressionante como poderia ter dobrado o número de gols na temporada por marcar em lances como aquele. Mas é importantíssimo pro Barça, e tem uma participação enorme no sistema ofensivo da equipe.

 

Ronaldo tem Chuteira de Ouro, Messi tem título. Cada um conseguiu o que queria, sem briga.


Dados do mito Vermaelen no Barcelona:

 

Jogos: 0

Gols: 0

Assistências: 0

Desarmes: 0

Minutos: 0

Títulos: 1 


Piqué sempre o mais exaltado da turma. Desde os tempos de Ibrahimovic:

 

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https://www.youtube.com/watch?v=KSiMlv5rGLk

 

Douglas sendo respeitado na Catalunha.

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Barcelona 2 x 2 La Coruña

 

Messi 2x / Lucas, Salomão

 

Deportivo conseguiu o impossível. Saindo atrás no placar, fez dois e empatou. Assim saiu da zona de rebaixamento na última rodada. O presidente e todos os vinte torcedores emocionados no Camp Nou.

 

O Barcelona jogou bem no primeiro tempo, teve a dupla Messi~Neymar os 90 minutos.

 

No fim Xavi saiu emocionado, muito aplaudido. Faltam dois jogos para ele, que ainda joga no Camp Nou pela final da Copa do Rei, mas já está em clima de despedida. Campeão mundial, o maior jogador da história da Espanha, aquele que foi melhor em campo em uma final de Champions com Messi e Ronaldo em campo. Merece todas as homenagens possíveis. Grande festa faz o Barcelona no Camp Nou para ele, lenda viva.

 

Vermaelen jogou boa parte do jogo, e saiu pra entrada do Douglas (quando o jogo já estava 2 a 0, garantido, o mito entrou. Como o jogo acabou empatado, Luis Enrique colocou Douglas cedo demais). Detalhe pra torcida que o aplaudiu de pé quando saiu UAEHAUEhUAHEuhaEUhAUEHuha

 

Luis Enrique tem dados superiores aos de Guardiola na Liga, comparando as primeiras temporadas de cada um.

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Ronaldo nunca deve ter tido uma temporada com tantos gols inúteis. Puta que pariu, mete gol pra caralho e não ganha nada.

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final da Copa do Rei parece que é no Mestalla.

tentaram levar pro Bernabeu, mas o Real não autorizou.

 

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Xavi volta a campo com uniforme e a taça.

 

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final da Copa do Rei parece que é no Mestalla.

tentaram levar pro Bernabeu, mas o Real não autorizou.

 

 

 

 

Xavi volta a campo com uniforme e a taça.

 

 

 

Até onde sei é no Camp Nou.

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verdade, conferi aqui e é no Camp Nou mesmo. mas rolou papo de Bernabeu e Mestalla.

só acho estranho o Athletic aceitar jogar uma final na casa do adversário

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Tinha uma briga entre a confederação que organiza o campeonato e o Real Madrid, que tava dizendo que usaria o estádio no dia do jogo. Do nada a decisão foi pro Camp Nou, sem mais nem menos. Tá confirmado já, mas logicamente será usado como campo neutro. Algo curioso é que o Barça usará o vestiário de time visitante, sendo o Bilbao o 'mandante'.

 

Real Madrid 7 x 3 Getafe - Hat Trick de Cristiano Ronaldo, que chegou aos 48 na Liga. O português não foi tão decisivo quanto poderia nessa temporada.

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Essa torcida do Real é muito nojenta, vai tomar no cu. Provavelmente último jogo do Casillas e os filhos da puta saem vaiando um dos maiores e mais vencedores ídolos do clube. É inacreditável. É tipo vaiar o Gerrard, que não tá jogando porra nenhuma e ainda assim vai embora com todas as honrarias possíveis. E a gente só ganhou uma UCL há 10 anos (aliás, tão fazendo um esquema comemorativo com os campeões daquele jogo) e depois disso, praticamente inexistiu. Real Madrid tá toda hora nas cabeças, ganhando campeonato.

 

Torcida muito nojenta.

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Douglas deve ser tipo o mascote do elenco, os caras zoaram demais aheuaehueahaueheueahueahuea.

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Excelente entrevista com o maestro Xavi, no (melhor caderno de esportes da europa) El País:

 

Xavi: “O futebol é uma bola e alguns amigos”

 

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Xavi Hernández (Terrassa, 35 anos) é reconhecido como o melhor jogador de futebol espanhol de todos os tempos. Talvez seja mesmo, embora apenas pelo fato de que ninguém ganhou mais títulos que ele. No sábado se despediu do Camp Nou, à espera do resultado da final da Copa do Rei e na véspera da Champions. Deixa o clube com humor: “Só me faltou um hat-trick”, diz. Antes, repassa ao EL PAÍS o seu legado numa casa cheia de caixas embaladas, porque está de mudança.

 

El País. Dezessete anos no Barcelona. Para que serviram?

Xavi. Para desfrutar como um louco. E para sofrer. Porque agora me sinto muito feliz, estou muito orgulhoso do que consegui e de como estou. Mas também penei aqui. Houve dias difíceis, duros de verdade.

 

El País. O que é o futebol?

Xavi. Uma bola e alguns amigos. E opa! Um joguinho, uma rodinha, passando a bola, na praia ou no jardim de casa. Dando risadas. Isso é o futebol. Crianças passando a bola no pátio de um colégio. Isso é futebol.

 

El País. E se o seu time ganha, isso é la hóstia [é o máximo], como diria Luis, não?

Xavi. [Risos]. Luis Aragonês, grande sujeito! Lembro-me muito dele, sinto muita saudade.

 

El País. Por que vai embora?

Xavi. Porque chegou a hora. A cabeça me diz e o corpo me avisa. O coração, não. O coração é do Barça e ficará aqui.

 

El País. Você escondeu no colégio que jogava no Barça. Por quê?

Xavi. Não queria que me olhassem diferente. Eu sabia que não mudaria, mas tinha medo de que me dissessem ‘olha esse cara, entrou no Barça e agora se faz de espertinho”. Eu não usava nem o moletom do Barça pela rua para não chamar a atenção.

 

"Vou porque a cabeça me diz e o corpo me avisa. O coração, não. O coração é do Barça e ficará aqui"

 

El País. Qual é a primeira imagem do vestiário do Barcelona?

Xavi. Sentado, trocando de roupa, de um lado Figo, do outro Guardiola, e então chega o Núñez e começa a falar com o Pep. E eu do lado. Ficava sabendo de tudo, claro. Era um novato e estava ali, até me dava vergonha. Os veteranos foram muito legais comigo. Pep, Pitu, Luis, Sergi, Figo, Rivaldo, todos me trataram muito bem.

 

El País. No sábado você conquistou sua oitava Liga. O time ganhou a primeira em Vitoria e você estava em Albacete.

Xavi. Exato. Naquele ano disputei 18 jogos, mas na última rodada só os convocados foram a Vitoria, porque Van Gaal decidiu assim. E eu fui com a B a Albacete e vi a partida lá. Tem uma camiseta no museu de Angel Mur, que está no vestiário, feita por Anderson e Rivaldo, que diz: “Todos somos campeões”. E vemos os nomes de Ciric, Busquets, Okunowo, Roger e Oscar, que não viajaram. Mas estive na Praça de Sant Jaume. A última Liga foi realizada ali. Sou tão velho que estive em Sant Jaume!

 

El País. O que seria de você sem Van Gaal?

Xavi. Ele me ensinou muito. Sempre me dizia: “Você é melhor que Zidane”. E eu lhe respondia: “Puxa, não exagere, obrigado, mas não exagere”. Tive muita sorte, tive grandes treinadores. Fomos muito injustos com ele, era um grande técnico.

 

El País. Depois, cinco anos sem ganhar. O que aconteceu?

Xavi. Perdemos a essência. Mudamos de treinador toda hora, não encontramos estabilidade até que chegou o Rijkaard. E o Ronaldinho. Quando ganhamos, ganhamos com a posse de bola, atacando para nos defender, com a essência acima de tudo. A única solução que temos é ser quem somos. Se não respeitamos o estilo não tem sentido, isso está provado. Mas, algumas vezes, quando não ganhávamos, colocávamos tudo em dúvida e não valia nada. Aqui as pessoas logo procuram um sujeito de um metro e oitenta e muito forte. Mas não: o que precisamos é de jogadores que entendam a essência, o terceiro homem, o passe para criar superioridade.

 

"Van Gaal me dizia: 'Você é melhor que Zidane' "

 

El País. Por isso você muitas vezes se sentiu em destaque?

Xavi. Sim. Quando ganhávamos me olhavam muito, me davam muita bola. Mas quando perdíamos, duvidavam de tudo – começando por mim.

 

El País. Você sempre citou Busquets e Pedro como exemplos. Por quê?

Xavi. Por sua humildade, por seu sacrifício, porque têm um talento excepcional e um compromisso enorme, mas não são muito reconhecidos e isso me deixa mal. Sei o quanto é difícil chegar até aqui e eles chegaram, ganharam tudo e sempre estiveram a serviço da equipe, como Jordi [Alba]. Sempre. Isso vale também para Andrés e Piqué, mas eles, assim como o Leo ou eu mesmo, tiveram mais elogios. Pedro e Sergio são dois jogadores enormes. A história de Pedro é excepcional: um atacante do Barcelona que se formou no clube e chegou aonde está merece que a gente olhe, aplauda e diga: “Ei, pessoal, vamos aprender com ele”. E Busi? Nunca vi um jogador mais inteligente em campo.

 

El País. Ganhou uma Liga no intervalo de uma partida e outra no sofá de casa... estranho, não?

Xavi. Sim, ganhamos uma em Balaídos no descanso, no ano em que sofri uma lesão. Para mim foi um dos anos mais difíceis, mas que me ensinou muito. Rompi os ligamentos cruzados num treino em dezembro. Acabei com meu joelho. Aprendi a me cuidar. Não entrava na academia, achava que bastaria tocar na bola. Não levantava peso, seria na base do talento. Naquele ano, com a ajuda de Emili [Ricart] e do doutor Cugat, cheguei a uma conclusão: ou me cuidava ou tudo acabaria cedo demais. Na outra partida, decidida por um gol de Capdevila contra o Madrid, estávamos todos em casa e comecei a dizer: “Ei, gente, temos que festejar isso.” E fomos nos divertir, embora jogássemos no dia seguinte no Manzanares.

 

El País. Como o ano da conquista das três taças, não há outro igual?

Xavi. Até agora foi o melhor ano da história. Por tudo o que envolveu. Pela maneira que desfrutamos, pela forma como ganhamos. Aquele ano foi de pura essência. Nunca se viu melhor futebol que aquele. Até hoje eu penso: é impossível jogar melhor. Ganhamos a Champions de uma maneira contundente. Os anos de Pep não se repetem.

 

El País. Você sofreu por ele como companheiro e sofreu mais como treinador?

Xavi. Não, eu curti! Como companheiro ele também sofria, não era culpa dele a comparação. Para mim foi uma pressão ser apontado como seu herdeiro. Ele me dizia que não desse importância, mas claro... Foi uma pressão crescer ao seu lado, mas não por sua culpa. Ele me tratou muito bem.

 

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"Para mim foi uma pressão ser apontado como herdeiro de Guardiola"

 

El País. É verdade que você esteve a ponto de deixar o Barcelona antes que ele fosse treinador?

Xavi. Tive uma oferta do Bayern de Munique e estava disposto a aceitar, é verdade. E ele me disse: “Xavi, não consigo imaginar o time sem você. Impossível.” Respondi: “Tudo bem, eu fico”. Um treinador impressionante. Víamos as coisas da mesma forma, entendemos o jogo de maneira idêntica. Os astros conspiraram para aqueles anos do Pep! E tínhamos uma equipe extraordinária. Mas nada foi casual. Trabalhamos muito e fomos muito superiores. Tenho uma teoria: o Barça deve ser muito superior ao Madrid; do contrário, você não ganha. Eles se unem: a imprensa, o espírito de Juanito, o lance do “como não vou gostar de você”... Por isso, ou nós jogamos bem ou adeus. Com igualdade, eles conseguem coisas que nós não temos; aqui o dinamismo é negativo e lá, positivo.

 

El País. Daria tudo para trabalhar com Johan Cruyff?

Xavi. Puxa, é o que mais gostaria. É minha referência no futebol e não o tive, então imagina. Johan mudou a história do jogo, sem dúvida. Pelo menos no Barcelona.

 

El País. De todas as Ligas, você só ganhou uma no Camp Nou.

Xavi. E sem jogar! O Undiano me deu cartão amarelo na partida anterior. Fui ao seu vestiário e lhe disse: “Escuta, não te disse nada, nós jogamos a Liga em casa”. E ele me disse: “Você me aprontou uma confusão.”

 

El País. A pior Liga foi a da doença do Tito?

Xavi. Sim, essa e a seguinte, no ano da sua morte. A Liga do Tito tornou-se muito dolorosa. Era um cara superexigente. “Cem pontos, precisamos fazer cem pontos”, ele nos dizia. Mas foi um ano muito duro, havia um clima de pena constante no vestiário. Conseguimos seguir em frente graças ao nosso nível futebolístico e porque Aureli [Altimira] e Jordi [Roure] deram tudo. Deixavam uma mensagem de voz para nós, dizendo que Tito tinha feito isso, Tito tinha feito aquilo, Tito tinha ligado. Ele esteve muito presente. Eu sempre falava com ele. Um dia me deu um torra! Eu sentia dores, quis jogar e voltei a sentir no jogo contra o Milan. O próximo jogo era contra o Bayern, eu quis jogar e ele me disse: “Se tiver outra recaída, você não joga mais”. Um torra! Ele tinha uma personalidade muito forte.

 

"Cruyff é minha referência no futebol e não o tive [como treinador], então imagina..."

 

El País. E você, que sempre esteve no chamado ‘onze de gala’, como suportou não ser protagonista este ano?

Xavi. É duro, claro. Mas aprendi com outros companheiros que não jogavam, ficavam em silêncio e não criavam problema. Um de meus exemplos sempre foi o goleiro reserva: não jogava nunca e festejava como o titular; de modo que pensei muito em Jorquera, em Pepe Reina, pessoas que trabalham como ninguém e não reclamam, quando sabemos que os jogadores costumam ser muito egoístas. Aprendi com eles. Olha, no Valencia me substituíram faltando 10 minutos e entrei no campo para festejar o gol do Busi. Abracei o Luis Enrique! Ele tinha me tirado e eu não estava com raiva. Mudei o chip e fiz o que me ensinaram quando criança: pensar no grupo. Queria terminar bem, com um título, e veja só. Outro dia eu comentava com Puyi, que não pôde jogar nem ganhar. E olha como me despedi do Camp Nou, incrível. Todas as peças do quebra-cabeça se encaixaram. Impressionante. Nunca teria imaginado um final como esse, de filme.

 

El País. Por que ficou?

Xavi. Senti boas vibrações. Acabou aquela tristeza que senti por perder a Liga como a perdemos, em casa e sem jogar; e também o lance do Mundial, que foi muito doloroso. E sabia que vinha Luis Suárez; falei com Luis Enrique e me disse: “Pelopo, pensa bem”. E a sensação foi: tudo vai dar certo. Eu disse aos colegas: “Pessoal, ficarei mais um ano porque acho que vai ser bom.” Luis foi muito legal comigo porque não me enganou. E isso é importante. Honrado e de frente. Eu podia guardar rancor por ele não me fazer jogar muito, mas, ao contrário, devo uma a ele porque foi um dos que mais fizeram para que eu ficasse. Eu me entusiasmei. E falei com Zubi, que me tratou de forma extraordinária. Realmente lamento o que aconteceu com ele; essa Liga também é sua. No dia em que eu falei que ia embora, ele me acompanhou até minha casa e começou a me fazer pensar que também ainda não tinha chegado minha hora. Ainda bem que decidi ficar.

 

El País. Ainda se lembra do dia em que veio ao Barça para passar no teste?

Xavi. Claro! Meu pai no carro me dizendo: “Abre bem os olhos e escuta: essa oportunidade não é para qualquer um”. Eu já estava marcado, mas não sabia. E o que fiz foi aprender, aprender e aprender. Neste clube me ensinaram a jogar e a ser pessoa. E na família também, claro. Devo tudo ao Barça. Fui muito feliz aqui. Nunca teria imaginado.

 

El País. Conhece alguém mais culé que você?

Xavi. Sim, claro, minha mãe.

 

Matéria: El País / Trivela: Melhores trechos

 

 - - - - 

 

Recomendo a leitura, fantástico. A maneira que ele entende o futebol, o clube e o vestiário são coisas que pouquíssimos na história entendem. E com muita humildade.

 

Um comentário de um leitor do Trivela me chamou atenção:

 

"Tem uma coisa sobre o Xavi que deveria ser usada mais de exemplo, especialmente quando olhamos para jovens jogadores e promessas: o Xavi foi estourar MESMO já um tanto "tarde", já com seus 25+ anos (e ganhou a Copa já com 30!). Nesse meio tempo, pôde ser talhado o craque que foi com calma, porque à sua volta sempre teve algum "monstro" do seu lado para puxar os holofotes para si (para bem e para o mal). E quando chegou a hora dele assumir o papel, o fez com maestria. Infelizmente as pessoas em geral gastam muito tempo olhando para os foras de série, que conseguem estourar muito cedo (como o Messi) mas esses são a exceção da exeção da exceção!

 

De repente tem muito jogador bom e talentoso surgindo aí que matamos logo porque ele nasceu para Xavi (um "late bloomer") e não para Messi (um ET). Só que são raras as vezes que esse pessoal consegue ter respeitado e bem trabalhado o seu processo de maturação mais lento."

 

Concordo demais. Até 2007 +/-, Xavi era considerado um Guardiola que não deu certo, sendo questionado até mesmo pela imprensa catalã. A questão não foi só o estilo da equipe~seleção que o favoreceu. Para começar que não foi esse estilo que o favoreceu, na verdade ele fez parte do sucesso desse estilo, 'educou' esse estilo como se fosse seu filho.

 

Depois de 2008 pode-se dizer que ele estava pronto. Talvez alguns queiram criticá-lo por ter 'aparecido' tarde demais, e apenas não o fazem por ser O Xavi. Mas a questão é que não existem maneiras de se apressar o auge de um jogador, ao menos na minha opinião. E se algum manager tentar fazer isso, estará apenas queimando um jogador.

 

E existem jogadores que poderiam estar entre os melhores da história, mas não tiveram em sua carreira a parceria paciência/oportunidade.

 

Poderia ser assim com Xavi. Mas a história do futebol não quis que fosse assim.

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Acabei de ler uma matéria sobre a escolha do estádio.

 

'Não' do Real, AC/DC e 'farra do ingresso' levaram final à casa do Barcelona.

 

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O segundo passo do Barcelona na busca pelo tão esperado ‘triplete' acontecerá no sábado, quando o clube enfrentará o Athletic Bilbao, na decisão da Copa do Rei. E o time catalão sai com uma vantagem: joga o duelo em seu estádio, o Camp Nou.

 

A escolha da sede foi feita no fim de maio e causou polêmica - afinal, como a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) pôde escolher o estádio de um dos clubes para receber o jogo, depois que o confronto já estava definido? Por que não um campo neutro, como costuma acontecer?
 
Se justificar é complicado, explicar não é tão difícil assim. Uma série de fatores levou o duelo para o campo do Barcelona.
 
Desde que o Real Madrid foi eliminado pelo Atlético, ainda em janeiro, na fase de oitavas de final, o Santiago Bernabéu foi apontado como a escolha natural para a decisão da Copa.
 
Mas, diante da classificação de Barcelona e Athletic para a decisão, o clube merengue usou de seu direito de não apresentar candidatura. O motivo esportivo era simples: o Real Madrid não queria que um rival - sobretudo o Barcelona - tivesse a oportunidade de fazer uma festa de título em seu estádio.
 
A decisão foi comunicada por Florentino Pérez ao presidente do Barcelona, Josep María Bartomeu, em um almoço entre ambos no dia do Clássico do segundo turno da Liga Espanhola.
 
Sem o Bernabéu, a opção imeditada seria o Vicente Calderón, estádio do Atlético de Madri. Mas, daí, o rock and roll entrou na jogada: no dia 31 de maio, o domingo após a final, o local será palco de um show da banda AC/DC. Diante do impossível de conciliar as duas coisas, a opção foi descartada.
 
Então, a comissão da RFEF reuniu-se em Las Rosas, sede da federação, em 25 de março, para avaliar as opções. Elas eram quatro: o Camp Nou, estádio do Barcelona; San Mamés, campo do Athletic; o Mestalla, em Valencia; e o Benito Villamarín, casa do sevilhano Bétis.
 
A primeira votação foi feita numa espécie de "semifinal". A primeira opção era "Sevilha ou Valencia", e a segunda, "Barcelona ou Bilbao", que venceu por 27 votos a 17. As justificativas "oficiais" foram a rede hoteleira deficiente de Sevilha, e o fato de Valencia ter recebido três finais nos seis anos anteriores.
 
Assim, estava decidido que um dos clubes jogaria a decisão em casa. Aí, entrou um fator decisivo nos bastidores: a capacidade dos dois estádios.
 
O Camp Nou comporta quase 100 mil pessoas; San Mamés, pouco mais de 53 mil. Números fundamentais para os dirigentes, por dois motivos.
 
O mais óbvio é o financeiro: a renda da partida do Camp Nou pode chegar a 10 milhões de euros (cerca de R$ 34 milhões); quase o dobro do que poderia ser alcançado em San Mamés com ingressos ao mesmo preço.
 
O segundo tem a ver com a "farra dos ingressos" da RFEF.
 
Na final da Copa do Rei, as entradas se dividem da seguinte forma: 40% para cada um dos clubes, e 20% para a federação, que reparte as entradas entre patrocinadores e representantes de outros afiliados. Jogar no Camp Nou significaria ter quase 20 mil ingressos para distribuir de acordo com seus interesses.
 
Interesses que contemplam, inclusive, dirigentes de clubes.
 
Dirigentes que tinham direito a voto e, por 28 a 16, deram a vitória à candidatura do Camp Nou.
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  • Vice-Presidente

Só tem um detalhe aí, o Bilbao não atua mais no San Mamés, que inclusive achei que tava fechado.

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Que entrevista sensacional Branco, obrigado por postar, não tinha visto em outros lugares.
 

 

 

Pois é, eu lembrava dessas discussões, mas não tinha visto a resolução.

 

mas isso aqui me chamou demais a atenção.

 

a renda da partida do Camp Nou pode chegar a 10 milhões de euros (cerca de R$ 34 milhões)

 

maaaaaaaaaaaano, quanto dinheiro pqp

 


Só tem um detalhe aí, o Bilbao não atua mais no San Mamés, que inclusive achei que tava fechado.

 

o novo estádio também se chama San Mamés. fica do lado da construção antiga que foi derrubada.

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