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O Brasil em crise econômica


Ariel'

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Agora, RYUxd disse:

Ele só emprega se ele tiver investindo em algo que demande mais trabalhadores. Se não, ele vai segurar esse dinheiro pra ter uma garantia até o país apresentar uma situação mais favorável a um novo investimento. Mudar lei trabalhista agora, na verdade, não muda porra nenhuma em relação a emprego.

Sim, a conjuntura atual é péssima.

Só uma ressalva, não em entenda mal: eu sou completamente contrário a esta reforma. Apenas apontei que alguns ajustes, como outros, precisam ser feitos. Mas não este desmonte que a Câmara aprovou, claramente atendendo o desejo dos empregadores.

Abraços!

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  • Respostas 963
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1 minuto atrás, SansaoXIII disse:

Sim, a conjuntura atual é péssima.

Só uma ressalva, não em entenda mal: eu sou completamente contrário a esta reforma. Apenas apontei que alguns ajustes, como outros, precisam ser feitos. Mas não este desmonte que a Câmara aprovou, claramente atendendo o desejo dos empregadores.

Abraços!

Eu entendi, só usei o teu comentário pra complementar o meu primeiro.

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28 minutos atrás, SansaoXIII disse:

1- O governo, com a PEC e as reformas, no fundo, está tirando recursos da economia. Menos dinheiro na economia, menos consumo, menos produção, menos emprego... se isso não é aprofundar a crise, não sei o que é.

2- O problema da desigualdade é que vc fala em 14 milhões de desempregados e não reconhece a desigualdade histórica deste país. Qual o problema? Bom se vc não vê problema com a enorme desigualdade brasileira, melhor deixar quieto.

 

3- Man, como mencionei antes, ajustes precisam ser feitos (trabalhista, previdenciário, tributário, além da reforma política). Mas não é porque algo precisa ser feito que se faz algo de qualquer jeito e que, como consequencia, piora a economia e a qualidade de vida da população.

4- Pior: reforma trabalhista atendeu o interesse do empregador, não se negociou, não se pactuou. Qual a chance disso dar certo? Se apenas um lado da balança sai ganhando?

Reforma previdenciária: não mexe com as grandes aposentadorias e auxilios. Arrebenta com alguns setores e protege outros. Como sempre, afinal isso é Brasil!

1- Então é só imprimir dinheiro que a economia cresce?

2- Qual desigualdade histórica? Eu vejo problema nas pessoas passarem fome e serem pobres. Não vejo problema em algumas pessoas terem mais do que outras.

3- Você acha que isso foi feito de qualquer jeito? Conhece o Mansueto Almeida? Ele é o Secretário do Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda. O cara que mais entende das contas públicas desse país DE LONGE. Sugiro te dar uma olhada no twitter dele, esse aqui. Eu também não confio no Congresso, no poder executivo, no legistavo, em NADA que vem do governo. Mas eu vejo as propostas que eles fazem e faço meu julgamento, afinal vai afetar diretamente a minha vida. Veja bem: A PROPOSTA. Não de quem vem.

4- O trabalhor perde tendo liberdade? Dar poder aos indivíduos é uma derrota?

27 minutos atrás, RYUxd disse:

1- Eu queria saber de onde vem a certeza de que essa reforma vai acabar com o desemprego. No começo dela é bem mais provável que ela só sirva pra diminuir o salário de quem já tá empregado.

2- É porque os MBL da vida saem espalhando por aí que o dinheiro do imposto sindical, por exemplo, vai pro trabalhador. Uma porra. O dono da empresa vai pegar esse dinheiro pra ele, ainda mais no momento que a economia do Brasil tá vivendo.

 

1- Contratos já feitos serão quebrados para diminuir o salário do empregado? Acho difícil, mas se isso acontecer o empregado pode: Conversar com o empregador e resolver o assunto. Se o trabalhor for produtivo e o empresário imbecil e não quiser manter o salário no nível anterior, o cidadão pode pedir demissão e procurar outro lugar pra trabalhar. Agora se você já não é produtivo o suficiente, o que o empresário está fazendo é ajustar o valor do seu trabalho (também conhecido como salário) ao que você produz.

2- Digamos que esse dinheiro fique com o empresário. O capitalista agora tem mais dinheiro. O que ele pode fazer? As opção são infinitas. Regra geral ele pode:Reinvestir na empresa - gerar riqueza e emprego. Pode colocar no banco e deixar render - aumenta a poupança, diminui o juros, gera investimento de outras partes. Pode gastar tudo em droga, putaria e objetos de luxo - dando esse dinheiro pra quem pode fazer as duas primeiras opções. Pode colocar fogo no dinheiro - e gerar deflação. Em qualquer um dos casos você tirou dinheiro do sindicato e colocou na mão de um indivíduo que tem uma chance absurdamente grande de usar melhor esse dinheiro do que a organização sindical. Isso tudo supondo que ele realmente vá "embolsar" todo esse dinheiro, o que não será uma regra.

12 minutos atrás, RYUxd disse:

Ele só emprega se ele tiver investindo em algo que demande mais trabalhadores. Se não, ele vai segurar esse dinheiro pra ter uma garantia até o país apresentar uma situação mais favorável a um novo investimento. Mudar lei trabalhista agora, na verdade, não muda porra nenhuma em relação a emprego.

E como faremos para o país apresentar uma situação mais favorável ao investimento? O Brasil é, no momento, um lugar favorável ao investimento? Antes de responder, pense no que um empresário pensa antes de abrir uma empresa. Segurança, garantia de propriedade, liberdade contratual - para serviços e para trabalho, legislação tributária, legislação trabalhista, legislação ambiental, legislação whatever. Isso tudo antes mesmo d'ele abrir a empresa, ou uma filial, ou ampliar seu negócio. Como mudamos esse cenário?

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3 horas atrás, João Gilberto disse:

Quem é o inocente aqui que acredita que trabalhador tem força de negociar com empresário por melhor salário e condição de trabalho com uma fila de desempregados na porta topando qualquer coisa pra ganhar ao menos o pão de cada dia? Tem que ser muito escroto pra ser a favor dessa reforma sabendo que o trabalhador brasileiro atualmente não tem a menor condição de se dar ao luxo de negar trabalho.

 
 
 
 

Isso se chama Lei da oferta e da demanda. Inocência passa longe e é exatamente isso que precisa acontecer. Bondade? Maldade? Justiça? Injustiça? Tudo isso passa longe. Tem que encarar a realidade.

Situação 1

  • Serviço é relativamente simples, se aprende rápido.
  • Vários à porta esperando a mesma oportunidade por 1500.
  • O atual funcionário recebe 2000.

É claro que ele não tem poder de barganhar mais salário, tem um monte querendo o mesmo emprego por menos. Qualquer coisa que ele fizer, criar complô, trabalhar de má vontade, se atrasar sempre... tudo isso é motivo pra ele ir pra rua.

  • Ganhando mais que a média do que pedem, já é um bom motivo para ele ser trocado.
  • É injusto com o próprio bolso e com os demais você dar trabalho a alguém que trabalha mal e porcamente e deixar outros que estão passando fome e com gana de trabalhar se manterem onde se encontram.

Situação 2

  • Situação 1.
  • [A] 1 Excelente funcionário (sempre antes do horário, produtivo, ajuda além da sua responsabilidade, tem bons insights pra melhorar as coisas)
  • 1 Péssimo funcionário (atrasa constantemente, reclama da empresa pra todo mundo, faz um serviço porco, atende cliente com cara de cu sujo).

Os exemplos são exagerados, mas você sabe que são factíveis e que podem ocorrer em n escalas diferentes.

  • Você acha que esses dois funcionários valem o mesmo salário só porque têm o mesmo cargo?

Você acha que faz sentido um grupo, defender que ambos tenham um mesmo aumento de salário anual, o mesmo salário-base, os mesmos benefícios? A realidade é que [A] merece uma promoção e rua. E outro ponto: não devem ter direitos que tornam essa punição pelo mau serviço em prêmio. Isso atualmente é tratado como direito, mas a realidade é que muita coisa não passa de uma certa regalia.

Se você é o melhor funcionário da empresa, porque você não pode barganhar um aumento sozinho pra você? O que o sindicato faz é tentar nivelar o salário/benefícios de todos tomando como base os vários , para muito mais [A]. É claro que o empresário tem que estar contente. Quem está desempregado também vai estar contente porque os [A] vão perder empregos merecidamente e eles que foram punidos por crises/falências, voltarão a ter oportunidades.

Situação 3

  • Situação 2
  • O patrão nivela o salário de [A] e pelo salário de Patrão irredutível "de pão-duragem"

De duas uma: ou o empresário realmente não precisa de funcionários [A] para função de [A] e ou ele é muito burro/incompetente pra não valorizar e reconhecer os frutos de um [A]. [A] sairá do emprego e irá para outra empresa que o reconheça, ficará feliz em saber que em todas elas terão um que não merece o salário que ganha.

Inocência pra mim é pensar que [A] e merecem os mesmos benefícios, as mesmas regalias de poderem faltarem assim que precisarem pra resolver problemas pessoais.

2 horas atrás, João Gilberto disse:

Uma que desse ouvido a população, que tivesse consulta popular, afinal, quem vai sofrer com isso é o povo e não uma decidida por mais ou menos 300 imbecis sentados em seus palácios, distante da realidade do dia a dia. Esse projeto foi feito a revelia total de quem vai sofrer as consequências finais do resultado e isso é INADMISSÍVEL!

 
 
 
 

Cara, tem gente que passa fome e tenta arrumar um jeito de ganhar dinheiro vendendo pipoca aritana no sinal. Será mesmo que essas pessoas não topariam um trabalho de 200, 300, 400, 500, reais?

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1 minuto atrás, Ariel' disse:

1- Então é só imprimir dinheiro que a economia cresce?

2- Qual desigualdade histórica? Eu vejo problema nas pessoas passarem fome e serem pobres. Não vejo problema em algumas pessoas terem mais do que outras.

3- Você acha que isso foi feito de qualquer jeito? Conhece o Mansueto Almeida? Ele é o Secretário do Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda. O cara que mais entende das contas públicas desse país DE LONGE. Sugiro te dar uma olhada no twitter dele, esse aqui. Eu também não confio no Congresso, no poder executivo, no legistavo, em NADA que vem do governo. Mas eu vejo as propostas que eles fazem e faço meu julgamento, afinal vai afetar diretamente a minha vida. Veja bem: A PROPOSTA. Não de quem vem.

4- O trabalhor perde tendo liberdade? Dar poder aos indivíduos é uma derrota?

 

1. Nada a ver. O governo deixando de investir e os salários diminuindo representam saída de dinheiro da economia. Em absoluto o aumento na emissão de moeda deve ser considerado neste momento, tenderia apenas a elevar a inflação.

2. Leia qualquer livro do Celso Furtado, vc vai entender.

3. Numa olhada rápida, algumas provocações importantes... Sobre o a questão da previdência, ele afirma que há privilégios, algo que eu concordo. No entanto, parte destes privilégios se mantém. Por que alguns setores não estão incluidos na reforma (aliás, justamente com auxílios e aposentadorias mais elevadas). A questão é que os governos utilizam recursos da previdência para cobrir rombos de outros setores. Isso se faz há muito tempo no país. Para piorar, o governo atual/Ministério da Fazenda , mudou a metodologia do cálculo para tentar justificar a reforma da previdência do jeito que está, defendendo que a mesma é deficitária e não reconhecendo a utilização dos recursos para outros setores. Mais uma vez: alguns ajustes precisam ser feitos, mas não do jeito que está e nem sem dialogar com a sociedade.

4. Acordos coletivos superam a legislação. Obviamente, os empregadores saem em grande vantagem. Vários outros pontos poderiam ser elencados. Sugiro que vc leia algumas críticas à reforma, porque não vou escrever um jornal aqui....hehehe

 

Abraços!

 

 

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15 minutos atrás, SansaoXIII disse:

1. Nada a ver. O governo deixando de investir e os salários diminuindo representam saída de dinheiro da economia. Em absoluto o aumento na emissão de moeda deve ser considerado neste momento, tenderia apenas a elevar a inflação.

2. Leia qualquer livro do Celso Furtado, vc vai entender.

3. Numa olhada rápida, algumas provocações importantes... Sobre o a questão da previdência, ele afirma que há privilégios, algo que eu concordo. No entanto, parte destes privilégios se mantém. Por que alguns setores não estão incluidos na reforma (aliás, justamente com auxílios e aposentadorias mais elevadas). A questão é que os governos utilizam recursos da previdência para cobrir rombos de outros setores. Isso se faz há muito tempo no país. Para piorar, o governo atual/Ministério da Fazenda , mudou a metodologia do cálculo para tentar justificar a reforma da previdência do jeito que está, defendendo que a mesma é deficitária e não reconhecendo a utilização dos recursos para outros setores. Mais uma vez: alguns ajustes precisam ser feitos, mas não do jeito que está e nem sem dialogar com a sociedade.

4. Acordos coletivos superam a legislação. Obviamente, os empregadores saem em grande vantagem. Vários outros pontos poderiam ser elencados. Sugiro que vc leia algumas críticas à reforma, porque não vou escrever um jornal aqui....hehehe

1- E de onde o governo tira dinheiro pra investir? Diminuição dos salários é algo NECESSARIAMENTE ruim? Num cenário de crise, queda de salários é ruim? Num cenário de deflação, é ruim?

3- Concordo que existem privilégios na previdência que deveriam acabar. Que bom que concordamos em algo! Mas você nega que haja déficit na previdência? Acha que esse modelo é sustentável? Como funciona o diálogo com a população? Não é com o voto na urna, ou estou sendo muito ingênuo?

4- Então se o coletivo decidir que o salário mínimo é 10 mil reais, tudo bem? Mande-me algumas críticas, já que você não vai escrever, etc.

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1 minuto atrás, Ariel' disse:

1- E de onde o governo tira dinheiro pra investir? Diminuição dos salários é algo NECESSARIAMENTE ruim? Num cenário de crise, queda de salários é ruim? Num cenário de deflação, é ruim?

3- Concordo que existem privilégios na previdência que deveriam acabar. Que bom que concordamos em algo! Mas você nega que haja déficit na previdência? Acha que esse modelo é sustentável? Como funciona o diálogo com a população? Não é com o voto na urna, ou estou sendo muito ingênuo?

4- Então se o coletivo decidir que o salário mínimo é 10 mil reais, tudo bem? Mande-me algumas críticas, já que você não vai escrever, etc.

O governo pode reduzir as metas de superavit primário, por exemplo, e investir em infraestrutura. Geração de emprego e renda, nada mais que a velha política keynesiana.  Com a economia aquecida, mais emprego, renda e arrecadação. Atualmente, o governo trabalha com déficit fiscal. Mas até pouco a meta de superavit era elevado. O congelamento dos gastos (PEC) impede que o governo realize estes investimentos em infraestrutura, saúde, educação, etc...

Já abordei antes: não corta diversos privilégios. Mas o governo não reconhece que recursos da previdência foram utilizados em outros setores. A longo prazo ajustes são necessários, foi exatamente isso que defendi. Mas não desta forma, se dialogar com a sociedade e pactuar. Várias reformas e conquistas foram implementadas assim, p q a pressa em fazer algo no afogadilho? Sem estudos mais apurados? Sem reconhecer outros entendimentos? Mas aqui concordamos em uma parte e discordamos de outra. É assim mesmo.

Inocente! Man, é serio, leia sobre as críticas de algumas pessoas renomadas sobre a reforma. (juízes, economistas, sociologos, entre outros). Não é ler noticia de blog antigoverno não. Terá um contraponto interessante a questão.

Abraços!

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41 minutos atrás, Ariel' disse:

1- Contratos já feitos serão quebrados para diminuir o salário do empregado? Acho difícil, mas se isso acontecer o empregado pode: Conversar com o empregador e resolver o assunto. Se o trabalhor for produtivo e o empresário imbecil e não quiser manter o salário no nível anterior, o cidadão pode pedir demissão e procurar outro lugar pra trabalhar. Agora se você já não é produtivo o suficiente, o que o empresário está fazendo é ajustar o valor do seu trabalho (também conhecido como salário) ao que você produz.

2- Digamos que esse dinheiro fique com o empresário. O capitalista agora tem mais dinheiro. O que ele pode fazer? As opção são infinitas. Regra geral ele pode:Reinvestir na empresa - gerar riqueza e emprego. Pode colocar no banco e deixar render - aumenta a poupança, diminui o juros, gera investimento de outras partes. Pode gastar tudo em droga, putaria e objetos de luxo - dando esse dinheiro pra quem pode fazer as duas primeiras opções. Pode colocar fogo no dinheiro - e gerar deflação. Em qualquer um dos casos você tirou dinheiro do sindicato e colocou na mão de um indivíduo que tem uma chance absurdamente grande de usar melhor esse dinheiro do que a organização sindical. Isso tudo supondo que ele realmente vá "embolsar" todo esse dinheiro, o que não será uma regra.

Bom, eu não disse que o salário líquido será diminuído, eu disse que ele não será aumentado, que é a propaganda feita por aí. O que eu acho que vai acontecer é o seguinte: o empresário vai ter que se adequar a nova lei, ou seja, vai pegar todo o custo que ele tem atualmente e, ou dar pro funcionário, ou ficar pra ele. O que te parece mais provável, nesse momento? Agora, se o empregado não aceitar que o empresário fique com o dinheiro, o empresário demite, já que a grande maioria dos empregados demitidos não geram um custo alto pra empresa, e contrata qualquer um que queira trabalhar, que é o que mais tem nesse momento. E a produtividade, na maioria das vezes, não entra em questão, já que muito desses empregos que estão em jogo são de baixa qualificação, ou seja, não existe muita diferença entre a qualidade do empregado.

Sim, é melhor que ele pare na mão do empresário do que na do sindicalista. Mas, seria muito melhor que ele na mão do trabalhador mesmo. Ele poderia reinvestir esse dinheiro na educação dele e dos filhos dele, por exemplo, ou até no próprio negócio dele mesmo. Socialmente, é bem mais vantajoso. 

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31 minutos atrás, SansaoXIII disse:

O governo pode reduzir as metas de superavit primário, por exemplo, e investir em infraestrutura. Geração de emprego e renda, nada mais que a velha política keynesiana.  Com a economia aquecida, mais emprego, renda e arrecadação. Atualmente, o governo trabalha com déficit fiscal. Mas até pouco a meta de superavit era elevado. O congelamento dos gastos (PEC) impede que o governo realize estes investimentos em infraestrutura, saúde, educação, etc...

Já abordei antes: não corta diversos privilégios. Mas o governo não reconhece que recursos da previdência foram utilizados em outros setores. A longo prazo ajustes são necessários, foi exatamente isso que defendi. Mas não desta forma, se dialogar com a sociedade e pactuar. Várias reformas e conquistas foram implementadas assim, p q a pressa em fazer algo no afogadilho? Sem estudos mais apurados? Sem reconhecer outros entendimentos? Mas aqui concordamos em uma parte e discordamos de outra. É assim mesmo.

Inocente! Man, é serio, leia sobre as críticas de algumas pessoas renomadas sobre a reforma. (juízes, economistas, sociologos, entre outros). Não é ler noticia de blog antigoverno não. Terá um contraponto interessante a questão.

Abraços!

1- De novo: De onde vem o dinheiro que o governo vai fazer o investimento em infraestrutura? As políticas keynesianas tem funcionado? Veja bem o que você disse.

A. O governo pode reduzir as metas de superávit e investir em infraestrutura. (Tipo assim? e assim?)

B. Atualmente, o governo trabalha com déficit fiscal (por quê?)

C. Mas até a pouco a meta de superávit era elevado (e ele não fez o que você pediu na afirmativa A?)

2- Eu sei que não corta, disse isso? Não há estudos apurados sobre a previdência? Sério?

3- Manda aí, pô! Perguntei na boa hahahaha

14 minutos atrás, RYUxd disse:

Bom, eu não disse que o salário líquido será diminuído, eu disse que ele não será aumentado, que é a propaganda feita por aí. O que eu acho que vai acontecer é o seguinte: o empresário vai ter que se adequar a nova lei, ou seja, vai pegar todo o custo que ele tem atualmente e, ou dar pro funcionário, ou ficar pra ele. O que te parece mais provável, nesse momento? Agora, se o empregado não aceitar que o empresário fique com o dinheiro, o empresário demite, já que a grande maioria dos empregados demitidos não geram um custo alto pra empresa[1], e contrata qualquer um que queira trabalhar, que é o que mais tem nesse momento. E a produtividade, na maioria das vezes, não entra em questão, já que muito desses empregos que estão em jogo são de baixa qualificação, ou seja, não existe muita diferença entre a qualidade do empregado.

Sim, é melhor que ele pare na mão do empresário do que na do sindicalista. Mas, seria muito melhor que ele na mão do trabalhador mesmo[2]. Ele poderia reinvestir esse dinheiro na educação dele e dos filhos dele, por exemplo, ou até no próprio negócio dele mesmo. Socialmente, é bem mais vantajoso. 

[1] Demissão não gera custo pra empresa? Antes fosse. Vamos lá:

Sem justa causa:

Aviso prévio: O funcionário tem o direito de continuar no seu posto por mais 30 dias, com adição de 3 dias por cada ano trabalhado, até o limite de 90 dias. Se houver acordo, o empregador pode afastá-lo do trabalho e indenizar este tempo. O aviso prévio gera mais 1/12 de férias e 1/12 do décimo terceiro, como um salário normal.
13º Salário: Proporcional aos meses trabalhados.
Férias: No caso de férias vencidas ou proporcionais, o funcionário deverá receber este valor integral mais 1/3, um valor previsto na constituição.
Saldo de salário: Salários dos dias trabalhados do último mês, mais comissões e horas extras.
FGTS: O empregador deverá arcar com uma multa de 50% dos depósitos do FGTS realizados, os quais são calculados por base de 8% de todos os salários brutos do período do contrato. 40% deste valor vai para o trabalhador mais 10% em impostos de contribuição social.

Com justa causa:

Saldo de salário: Somente os dias trabalhados.
Férias: Proporcionais ou vencidas, mais o abono de 1/3.
É preciso lembrar que todo o processo seja feito sem constranger o ex-funcionário, não importando o quão grave seja a falta cometida. Registrar o fato motivador da decisão na carteira de trabalho também é proibido. Caso contrário, além destes custos, a empresa poderá ter que pagar um processo por danos morais.

Quando acontece pedido de demissão:

Aviso prévio: O funcionário tem o dever de cumprir o aviso prévio na empresa, caso contrário ele deverá pagar a empresa o valor de um mês de trabalho. A não ser que ele entre em acordo com o empregador, que isente o empregado de arcar com esta obrigação.
13º Salário: Proporcional ao tempo trabalhado até o pedido de demissão.
Férias: Proporcionais, mais 1/3. Se houver férias vencidas há mais de um ano, o empregador terá que pagar o valor das férias em dobro, mais o adicional.
Saldo de salário: Salários dos dias trabalhados do último mês, mais outros adicionais (horas extras, comissão e outros), se houverem.

FONTE

---x---

É pouco gasto ou não?

[2] Concordamos em gênero, número e grau. Puta que pariu, agora tu falou tudo! Podemos então tirar coisas como VT, VA, VR, plano de saúde, FGTS, INSS, imposto sindical e IRRF para dar todo esse dinheiro na mão do trabalhador? Que tal? Creio ser um arranjo excelente.

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Visitante João Gilberto
1 hora atrás, _Matheus_ disse:

Cara, tem gente que passa fome e tenta arrumar um jeito de ganhar dinheiro vendendo pipoca aritana no sinal. Será mesmo que essas pessoas não topariam um trabalho de 200, 300, 400, 500, reais?

Eu vou te dar um exemplo simples, nos EUA, se não me engano, é assim que funciona, resultado: a maioria dos trabalhadores de renda baixa recebem abaixo do salário mínimo. E o que foi que o Governo teve que fazer pra tentar ajustar essa merda? Transformou a gorjeta, que seria um opcional, em LEI pra poder complementar o salário destes empregados. Você/consumidor é OBRIGADO a pagar no mínimo 10% de taxa em qualquer serviço (táxi, garçom, entregadores, etc etc) como forma de avaliação do mesmo = 10% significa que o serviço foi ruim ou razoável, 20% bom, 30% ótimo e acima disso fica critério de quem paga. Ou seja, o cara fica dependente do humor e boa vontade alheia (porque você sabe que tem cliente FDP em todo lugar) pra conseguir um salário AO MENOS próximo ou igual ao mínimo. É isso que tu quer por aqui? Eu sinceramente, NÃO. Acredito que há outras alternativas justamente porque vivemos em realidades distintas e o que teoricamente "deu certo" lá não quer dizer que vá dar certo aqui.

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  • Vice-Presidente

Já falei em outro tópico ou nesse mesmo, as reformas são necessárias, mas aqui o certo é feito do jeito errado.

Eu concordo com o @SansaoXIII, essa reforma é meter no cu do trabalhador sem dó. Concordo que a CLT deveria ser flexibilizada, mas, tem que existir um meio termo. A corda ficou toda para o lado de lá. Com 14 milhões de desempregados, o empregado vai ficar refém do patrão, já que se não for do jeito que o patrão quiser, rua, porque tem milhões de pessoas querendo receber menos para fazer seu emprego. Acho lindo esse discurso da liberdade ao trabalhador, mas dá se liberdade coletiva ao trabalhador e tira a liberdade individual da pessoa? Meio irônico, não? Como falamos de uma sociedade com altos índices de analfabetismo funcional e péssima qualificação, algo assim não pode ser feito, já que quem realmente sofre, jamais terá acesso a informação adequada para se precaver no futuro (e para mim, a única razão da existência de um governo, é proteger esse tipo de pessoa), pois enquanto alguns aqui sabem do que se trata exatamente essa reforma: os prós e contras, o que pode e não pode afetar no futuro do país, porém, a grande maioria só recebe o lado da corda que está interessado. Não deveria existir time pró-empregado ou time pró-empregador, deveria ser feito o que é melhor para o país para ambas as frontes. Infelizmente, esse é o meu problema com essa reforma, ela não pensa em ninguém, a não ser em quem fez lobby e doou dinheiro para os políticos, o povo que votou no digníssimos representantes, que se foda, não me dão dinheiro, não me dão favor, então, além de encher o cu de imposto com a piroca do governo, vou colocar a piroca do patrão deles também.

@_Matheus_, você percebeu o tanto que seus exemplos são contraditórios e explicam por que a reforma, do jeito que está sendo feita, é ruim? Se eu sou um bom trabalhador, perco o emprego ou aceito ganhar menos, porque vai ter gente aceitando ganhar bem menos para fazer o mesmo serviço. Se eu pedir um aumento e meu patrão negar, vou perder meu emprego e ganhar menos, pois dificilmente alguma empresa vai reconhecer ele com uma oferta diferente do que o mercado está pagando e provavelmente existirão pessoas tão ou mais qualificadas que vão aceitar receber menos.

Fora que se passar, sabe aqueles empregos que te enchem de benefício? Vão acabar, já que o patrão vai ter o direito de dar benefícios ou pagar um pouco a mais para não dar eles. Adivinha qual vai representar uma grande economia para o empresário? Dar 200 ou 300 reais a mais para o funcionário ou pagar tudo que ele paga? E aí vamos colocar dezenas de pessoas que antes tinham uma condição de vida segura, numa situação totalmente imprevisível. Se sem ter que pagar por aqueles benefícios bacanas que a empresa te dá (plano de saúde, previdência privada, seguro de vida, etc), o que vai acontecer com a grande maioria das pessoas que vivem para pagar as contas? Vão perder a segurança e não terão dinheiro para arcar com a vida mediana. Não que eu ache errado colocar mais dinheiro na mão do trabalhador, tanto é que sou a favor de toda contribuição que o empregador faz para o governo para empregar alguém seja extinta. Já tributamos na fonte, na produção e no produto final, mas o apetite insaciável do governo e suas regalias para seus membros é infinito e infelizmente, ninguém tá interessado em mudar. E o que estão fazendo é retirar o dinheiro real do trabalhador, com uma pequena ilusão de que ele está recebendo mais, sendo que os gastos vão aumentar exponencialmente. Aqui era a parte mais interessante de qualquer reforma tributária a ser feito, tirar a tributação excessiva do governo em cima do processo de contratação, só isso já faria maravilhas para a CLT e para o mercado de trabalho e para o empregador e para o empregador, mas, ninguém está falando nisso.

Por fim, acho difícil os sindicatos deixarem passar as melhores partes dessa reforma (na minha opinião), já que a mamata vai estar acabando, um dos únicos pontos que acho positivos dessa reforma.

Dica: se você pretende ingressar no mercado de trabalho após a aprovação dessa reforma, tire um CNPJ, vai facilitar sua vida.

P.S: Uma reforma tributária e eleitoral, resolveria 99,99% dos motivos da crise desse país. Mas como não é do interesse de ninguém que está no poder, vamos fazer o que historicamente é feito no país em momentos de crise, vamos proteger quem tem dinheiro e doa para as nossas campanhas e partidos.

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1 minuto atrás, Ariel' disse:

1- De novo: De onde vem o dinheiro que o governo vai fazer o investimento em infraestrutura? As políticas keynesianas tem funcionado? Veja bem o que você disse.

A. O governo pode reduzir as metas de superávit e investir em infraestrutura. (Tipo assim? e assim?)

B. Atualmente, o governo trabalha com déficit fiscal (por quê?)

C. Mas até a pouco a meta de superávit era elevado (e ele não fez o que você pediu na afirmativa A?)

2- Eu sei que não corta, disse isso? Não há estudos apurados sobre a previdência? Sério?

3- Manda aí, pô! Perguntei na boa hahahaha

[

 

1. Man, da arrecadação tributária, uai. Não emitindo grana a dar com  o pé como era no governo Sarney, por exemplo. A política keynesiana pós-2008 funcionou relativamente bem. E se as políticas keynesianas não funcionassem, países desenvolvidos não a utilizariam com certa frequencia.

A. Sim, com o superavit pirmário elevado, o governo honrava seus compromissos com a dívida pública, além de investimento público. Não falei que investia com qualidade, isto está longe de ser uma realidade, mas vc pegar exemplos das obras do PAC e não avaliar os investimentos em saúde e educação nos últimos anos força a barra, né?

B. O governo desonerou excessivamente em 2012-2013, na esperança que o setor empresarial investisse no setor produtivo. Contudo, este investimento não ocorreu, o governo diminuiu consideravelmente suas receitas e passou a trabalhar com déficit.

C. Fez em parte. Foi exatamente isso: no periodo do superavit primário, o governo priorizou os pagamentos dos juros da divida pública, mesmo que com alguns investimentos no setor público. A partir de 2008 o governo passou a investir mais, mas houve uma piora da economia brasileira a partir de 2011-2012.

2. Man, é justamente para provar que: a previdencia precisa de ajustes, mas esta reforma não corta os privilégios. Há estudos que mostram grandes divergências a respeito do deficit da previdência. Por que não se discute e dialoga? Por que no afogadilho? São perguntas retóricas, relaxe...hehehe

3. Mas eu tb respondi na boa. Não vou ficar elencando aqui artigos e matérias que contrapõem as vantagens que alguns veem nesta reforma (empresários sorriem...).

Abraços!.

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3 minutos atrás, João Gilberto disse:

Eu vou te dar um exemplo simples, nos EUA, se não me engano, é assim que funciona, resultado: a maioria dos trabalhadores de renda baixa recebem abaixo do salário mínimo. E o que foi que o Governo teve que fazer pra tentar ajustar essa merda? Transformou a gorjeta, que seria um opcional, em LEI pra poder complementar o salário destes empregados. Você/consumidor é OBRIGADO a pagar no mínimo 10% de taxa em qualquer serviço (táxi, garçom, entregadores, etc etc) como forma de avaliação do mesmo = 10% significa que o serviço foi ruim ou razoável, 20% bom, 30% ótimo e acima disso fica critério de quem paga. Ou seja, o cara fica dependente do humor e boa vontade alheia (porque você sabe que tem cliente FDP em todo lugar) pra conseguir um salário AO MENOS próximo ou igual ao mínimo. É isso que tu quer por aqui? Eu sinceramente, NÃO. Acredito que há outras alternativas justamente porque vivemos em realidades distintas e o que teoricamente "deu certo" lá não quer dizer que vá dar certo aqui.

 

Engraçado que:

  • EUA sempre foi referência de lugar pra reconstruir uma vida financeira para brasileiros. "Lugar onde se ganha dinheiro e vive bem". E é exatamente por não querer obrigar essas situações da nossa CLT.
  • Essa obrigatoriedade de 10% estava em pauta aqui antes dessas reformas.
  • O dono do restaurante, se quiser garantir um salário mais digno para seu restaurante, pode simplesmente aumentar todos seus preços em 10%. Não precisa de uma lei pra obrigá-lo a isso. E se ele não aumenta é porque sabe que esse aumento diminui a demanda pois há inúmeros clientes como você que não estão dispostos a pagar a mais pelo mesmo prato para que o trabalhador tenha uma renda melhor.

Esses 10% não surgem do nada. 

  • Se o empregador aumenta o preço do cardápio, você é quem tá pagando.
  • Se o governo obriga a ter 10%, você é quem está pagando.
  • Se o governo passa a dar dinheiro pros coitados, você tá pagando (pode não sentir hoje a dor disso, mas se tivesse vivido em uma economia mais liberal poderia voltar e falar: tá demais essa quantidade de imposto).
  • Se o governo cria leis que dificultam que alguém seja contratado:
    • Você terá um serviço lento por falta de funcionários pra suprir a demanda.
    • Você terá um país com desemprego elevado (e seu dinheiro vai pra bolsa-auxílio de n espécies).
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21 minutos atrás, Ariel' disse:

1- De novo: De onde vem o dinheiro que o governo vai fazer o investimento em infraestrutura? As políticas keynesianas tem funcionado? Veja bem o que você disse.

A. O governo pode reduzir as metas de superávit e investir em infraestrutura. (Tipo assim? e assim?)

B. Atualmente, o governo trabalha com déficit fiscal (por quê?)

C. Mas até a pouco a meta de superávit era elevado (e ele não fez o que você pediu na afirmativa A?)

2- Eu sei que não corta, disse isso? Não há estudos apurados sobre a previdência? Sério?

3- Manda aí, pô! Perguntei na boa hahahaha

[1] Demissão não gera custo pra empresa? Antes fosse. Vamos lá:

Sem justa causa:

Aviso prévio: O funcionário tem o direito de continuar no seu posto por mais 30 dias, com adição de 3 dias por cada ano trabalhado, até o limite de 90 dias. Se houver acordo, o empregador pode afastá-lo do trabalho e indenizar este tempo. O aviso prévio gera mais 1/12 de férias e 1/12 do décimo terceiro, como um salário normal.
13º Salário: Proporcional aos meses trabalhados.
Férias: No caso de férias vencidas ou proporcionais, o funcionário deverá receber este valor integral mais 1/3, um valor previsto na constituição.
Saldo de salário: Salários dos dias trabalhados do último mês, mais comissões e horas extras.
FGTS: O empregador deverá arcar com uma multa de 50% dos depósitos do FGTS realizados, os quais são calculados por base de 8% de todos os salários brutos do período do contrato. 40% deste valor vai para o trabalhador mais 10% em impostos de contribuição social.

Com justa causa:

Saldo de salário: Somente os dias trabalhados.
Férias: Proporcionais ou vencidas, mais o abono de 1/3.
É preciso lembrar que todo o processo seja feito sem constranger o ex-funcionário, não importando o quão grave seja a falta cometida. Registrar o fato motivador da decisão na carteira de trabalho também é proibido. Caso contrário, além destes custos, a empresa poderá ter que pagar um processo por danos morais.

Quando acontece pedido de demissão:

Aviso prévio: O funcionário tem o dever de cumprir o aviso prévio na empresa, caso contrário ele deverá pagar a empresa o valor de um mês de trabalho. A não ser que ele entre em acordo com o empregador, que isente o empregado de arcar com esta obrigação.
13º Salário: Proporcional ao tempo trabalhado até o pedido de demissão.
Férias: Proporcionais, mais 1/3. Se houver férias vencidas há mais de um ano, o empregador terá que pagar o valor das férias em dobro, mais o adicional.
Saldo de salário: Salários dos dias trabalhados do último mês, mais outros adicionais (horas extras, comissão e outros), se houverem.

FONTE

---x---

É pouco gasto ou não?

Então, todos esses benefícios, ou quase todos, são proporcionais ao tempo de trabalho e salário ganho pelo funcionário. Como a maioria dos demitidos seriam de cargos baixos e de alta rotatividade, em muitos casos termina sendo mais econômico o patrão demitir e contratar um desesperado ganhando menos ainda.
 

25 minutos atrás, Ariel' disse:

[2] Concordamos em gênero, número e grau. Puta que pariu, agora tu falou tudo! Podemos então tirar coisas como VT, VA, VR, plano de saúde, FGTS, INSS, imposto sindical e IRRF para dar todo esse dinheiro na mão do trabalhador? Que tal? Creio ser um arranjo excelente.

É o ideal, mas isso será garantido nessa reforma? Você acredita que o empregador vai abrir mão desse dinheiro? Que ele, podendo gastar até metade do que gastava antes, vai dar esse salário pro empregado visando esse futuro que eu citei no meu post anterior? Acho bem difícil. Ás vezes, o Estado precisa interferir um pouquinho também.

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Visitante João Gilberto

Só queria acrescentar uma coisa sobre as paralisações de hoje:

É em dias como esse que você vê o quanto o trabalhador é importante para a empresa e que não recebe o justo. Não foram poucos os amigos que me disseram que a empresa bancou TAXI, UBER, MOTO, ÔNIBUS particular, etc etc para eles irem trabalhar. Velho, se os caras estão dispostos a pagar 3, 4x mais do que os empregados gastariam com passagens de transporte coletivo pra não ter que fechar o negócio por apenas UM dia, imaginem o quanto esse FDP não lucra e não repassa?! E tem gente que ainda acredita que estes mesmos caras vão ser justos se pagarem menos impostos e puderem negociar cada contrato individualmente. PORRA VELHO, acorda pra vida!

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46 minutos atrás, SansaoXIII disse:

1. Man, da arrecadação tributária, uai. Não emitindo grana a dar com  o pé como era no governo Sarney, por exemplo. A política keynesiana pós-2008 funcionou relativamente bem. E se as políticas keynesianas não funcionassem, países desenvolvidos não a utilizariam com certa frequencia.

A. Sim, com o superavit pirmário elevado, o governo honrava seus compromissos com a dívida pública, além de investimento público. Não falei que investia com qualidade, isto está longe de ser uma realidade, mas vc pegar exemplos das obras do PAC e não avaliar os investimentos em saúde e educação nos últimos anos força a barra, né?

B. O governo desonerou excessivamente em 2012-2013, na esperança que o setor empresarial investisse no setor produtivo. Contudo, este investimento não ocorreu, o governo diminuiu consideravelmente suas receitas e passou a trabalhar com déficit.

C. Fez em parte. Foi exatamente isso: no periodo do superavit primário, o governo priorizou os pagamentos dos juros da divida pública, mesmo que com alguns investimentos no setor público. A partir de 2008 o governo passou a investir mais, mas houve uma piora da economia brasileira a partir de 2011-2012.

2. Man, é justamente para provar que: a previdencia precisa de ajustes, mas esta reforma não corta os privilégios. Há estudos que mostram grandes divergências a respeito do deficit da previdência. Por que não se discute e dialoga? Por que no afogadilho? São perguntas retóricas, relaxe...hehehe

3. Mas eu tb respondi na boa. Não vou ficar elencando aqui artigos e matérias que contrapõem as vantagens que alguns veem nesta reforma (empresários sorriem...).

Abraços!.

1- Então como o governo vai gerar riqueza e renda transferindo recurso de uma área pra outra - e mil vezes pior que a iniciativa privada? A política keynesiana pós-2008 funcionou tão bem que Donald Trump assumiu no EUA, UK saiu da UE, Dilma sofreu impeachment aqui, Macri assumiu na Argentina. Deve ser porque a economia está voando, né? Países que NÃO usam políticas keynesianas são aqueles que tem os melhores resultados, como Irlanda, NZ, Austrália, Singapura, Hong Kong, Chile (em menor grau), etc.

A. Investimentos em saúde e educação foram bem feitos? Brasil cai em ranking mundial de educação em ciências, leitura e matemática. Eficiência nos gastos e na saúde pública (Brasil é o #50 de #51, só perde para a Rússia)

B. Não adianta desonerar e fechar o mercado. Sem competição, sem incentivo para melhorar. E se der errado é só pegar um empréstimo no BNDES a juro subsidiado...

C. Por que houve essa piora na economia em 2011-12?

3- Dispenso a ironia.

33 minutos atrás, RYUxd disse:

Então, todos esses benefícios, ou quase todos, são proporcionais ao tempo de trabalho e salário ganho pelo funcionário. Como a maioria dos demitidos seriam de cargos baixos e de alta rotatividade, em muitos casos termina sendo mais econômico o patrão demitir e contratar um desesperado ganhando menos ainda.
 

É o ideal, mas isso será garantido nessa reforma? Você acredita que o empregador vai abrir mão desse dinheiro? Que ele, podendo gastar até metade do que gastava antes, vai dar esse salário pro empregado visando esse futuro que eu citei no meu post anterior? Acho bem difícil. Ás vezes, o Estado precisa interferir um pouquinho também.

1- Ou ele pode manter o empregado, ter prejuízo e fechar a empresa - demitindo, assim, mais uma porrada de funcionários. Melhora?

2- Creio que ele vai abrir mão se o trabalhador merecer. E se não abrir mão, entram as possibilidades que disse no post anterior. Fica com o dinheiro pra ele, mas eventualmente esse dinheiro se transforma em mais empregos, ou em mais investimentos ou no pior dos casos em desinflação/deflação.

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39 minutos atrás, Henrique M. disse:

@_Matheus_, você percebeu o tanto que seus exemplos são contraditórios e explicam por que a reforma, do jeito que está sendo feita, é ruim? [1] Se eu sou um bom trabalhador, perco o emprego ou aceito ganhar menos, porque vai ter gente aceitando ganhar bem menos para fazer o mesmo serviço. [2] Se eu pedir um aumento e meu patrão negar, vou perder meu emprego e ganhar menos, pois dificilmente alguma empresa vai reconhecer ele com uma oferta diferente do que o mercado está pagando e provavelmente existirão pessoas tão ou mais qualificadas que vão aceitar receber menos.

[3] Fora que se passar, sabe aqueles empregos que te enchem de benefício? Vão acabar, já que o patrão vai ter o direito de dar benefícios ou pagar um pouco a mais para não dar eles. Adivinha qual vai representar uma grande economia para o empresário? Dar 200 ou 300 reais a mais para o funcionário ou pagar tudo que ele paga? [4] E aí vamos colocar dezenas de pessoas que antes tinham uma condição de vida segura, numa situação totalmente imprevisível. Se sem ter que pagar por aqueles benefícios bacanas que a empresa te dá (plano de saúde, previdência privada, seguro de vida, etc), [5] o que vai acontecer com a grande maioria das pessoas que vivem para pagar as contas? Vão perder a segurança e não terão dinheiro para arcar com a vida mediana. Não que eu ache errado colocar mais dinheiro na mão do trabalhador, tanto é que sou a favor de toda contribuição que o empregador faz para o governo para empregar alguém seja extinta. Já tributamos na fonte, na produção e no produto final, mas o apetite insaciável do governo e suas regalias para seus membros é infinito e infelizmente, ninguém tá interessado em mudar. E o que estão fazendo é retirar o dinheiro real do trabalhador, com uma pequena ilusão de que ele está recebendo mais, sendo que os gastos vão aumentar exponencialmente. [6] Aqui era a parte mais interessante de qualquer reforma tributária a ser feito, tirar a tributação excessiva do governo em cima do processo de contratação, só isso já faria maravilhas para a CLT e para o mercado de trabalho e para o empregador e para o empregador, mas, ninguém está falando nisso.

[7] Por fim, acho difícil os sindicatos deixarem passar as melhores partes dessa reforma (na minha opinião), já que a mamata vai estar acabando, um dos únicos pontos que acho positivos dessa reforma.

[8] Dica: se você pretende ingressar no mercado de trabalho após a aprovação dessa reforma, tire um CNPJ, vai facilitar sua vida.

[9] P.S: Uma reforma tributária e eleitoral, resolveria 99,99% dos motivos da crise desse país. Mas como não é do interesse de ninguém que está no poder, vamos fazer o que historicamente é feito no país em momentos de crise, vamos proteger quem tem dinheiro e doa para as nossas campanhas e partidos.

 

[1] Acontece se: meu nível de qualificação for fácil de ser reposto. Se eu aceito ganhar menos porque tem gente que também aceita ganhar menos é porque eu não valia tanto quanto me pagavam. É lindo se formar em engenharia e ganhar o piso, mas se não fazem isso pra todo mundo e contrata-se como analista, é porque nem todos valem o piso.

Seria lindo todo mundo ganhar 5k pra fazer a função X. Quando tem gente que topa fazer X por 2k. Gera uma certa prostituição? Gera. Mas essa turbulência inicial tende a um equilíbrio. Talvez eu como engenheiro ganhando 2k, passe a pensar mais sobre trabalhar como técnico ou como comercial de não sei o que, por 3k, já que tem pouca gente interessada nisso. Te conto que comercial está dando dinheiro, você se interessa, vão surgindo cada vez mais gente e para de ser tão supervalorizado assim.

O que eu acho melhor disso é que as pessoas vão parar de ficar fazendo curso "de elite" só pelo dinheiro, afinal, dá pra conseguir o mesmo ou mais até sem faculdade. Para-se com essa ideia de que um diploma é o único modo de ser alguém na vida. Com isso, vai pra faculdade quem tá realmente interessado no cotidiano, deixa-se de formar essa caralhada de engenheiros e advogados [e qualquer coisa que seja], senho que a maioria teve desinteresse pela área.

[2] Pedir aumento não é garantia de demissão. Mas você só vai pedir se olhar prum lado, pro outro, e ver que você faz muito mais que todo mundo, né?

[3] Acho que não acaba porque sobre os benefícios se consegue escapar de alguns impostos. Acho que é mais fácil diminuir o salário e colocar mais benefício.

[4] É válido ter uma mudança gradual, e é o que eu acho que vai acontecer. No final vão peidar com algumas coisas. Mas negociação é assim, você pede mais do que você quer, pra diminuírem na contra-proposta e fica algo meio termo.

Outra, quem tem vida segura e não se programa pro futuro, tá num mundo paralelo.

[5] Diminuir impostos é a próxima medida. Preço de tudo cai e dá pra se ter a mesma vida com menos. O quão rápido isso acontecerá, é uma preocupação.

[6] Concordo que isso deveria ser incluído, mas não tenho artifícios intelectuais pra ter uma visão macro do impacto disso feito antes/na hora H/depois.

[7] Essa é a que eu mais espero que ocorra. Oremos.

[8] Já existe isso aos montes em SP, que bem ou mal é a cidade dos negócios. Geral contratado como PJ, sem direitos trabalhistas, e ganhando mais na mão. Se o cara cuida ou não dele e do futuro dele ou se ostenta tudo no presente, escolha dele e sujeitas à consequências drásticas e merecidas. 

[9] Gostamos. Precisamos. Não sei se seria essa taxa aí, mas esperar que seja a primeira atitude tomada pelos próprios beneficiados, é se iludir demais em como o mundo seria lindo. Próximo passo é apedrejar políticos safados até a morte para colocar um pouco de respeito na cabeça dos demais até agilizar isso. Tenho fé.

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6 horas atrás, João Gilberto disse:

Quem é o inocente aqui que acredita que trabalhador tem força de negociar com empresário por melhor salário e condição de trabalho com uma fila de desempregados na porta topando qualquer coisa pra ganhar ao menos o pão de cada dia? Tem que ser muito escroto pra ser a favor dessa reforma sabendo que o trabalhador brasileiro atualmente não tem a menor condição de se dar ao luxo de negar trabalho.

Cara, eu realmente discordo de quase tudo o que tu fala, mas nessa tenho que concordar contigo. Essa reforma trabalhista seria até boa, mas não no Brasil.

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Agora, Mark. disse:

Cara, eu realmente discordo de quase tudo o que tu fala, mas nessa tenho que concordar contigo. Essa reforma trabalhista seria até boa, mas não no Brasil.

Por que não?

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1 minuto atrás, Ariel' disse:

1- Então como o governo vai gerar riqueza e renda transferindo recurso de uma área pra outra - e mil vezes pior que a iniciativa privada? A política keynesiana pós-2008 funcionou tão bem que Donald Trump assumiu no EUA, UK saiu da UE, Dilma sofreu impeachment aqui, Macri assumiu na Argentina. Deve ser porque a economia está voando, né? Países que NÃO usam políticas keynesianas são aqueles que tem os melhores resultados, como Irlanda, NZ, Austrália, Singapura, Hong Kong, Chile (em menor grau), etc.

A. Investimentos em saúde e educação foram bem feitos? Brasil cai em ranking mundial de educação em ciências, leitura e matemática. Eficiência nos gastos e na saúde pública (Brasil é o #50 de #51, só perde para a Rússia)

B. Não adianta desonerar e fechar o mercado. Sem competição, sem incentivo para melhorar. E se der errado é só pegar um empréstimo no BNDES a juro subsidiado...

C. Por que houve essa piora na economia em 2011-12?

3- Dispenso a ironia.

1- Ou ele pode manter o empregado, ter prejuízo e fechar a empresa - demitindo, assim, mais uma porrada de funcionários. Melhora?

2- Creio que ele vai abrir mão se o trabalhador merecer. E se não abrir mão, entram as possibilidades que disse no post anterior. Fica com o dinheiro pra ele, mas eventualmente esse dinheiro se transforma em mais empregos, ou em mais investimentos ou no pior dos casos em desinflação/deflação.

1. Historicamente praticamente todos os paises utilizam política keynesiana pós 1930. O que muda é o grau de intervenção na economia. Qdo citei pós-2008 me referi ao Brasil. É só observar os indicadores econômicos brasileiros em 2009 e 2010. Tanto que foi suficiente para que o Lula indicasse a Dilma como candidata e esta vencesse a eleição. O fato do Trump assumir impede que os EUA utilizem política keynesiana? É isso mesmo? E a Dilma caiu porque perdeu apoio do Congresso.

A. Desde o final dos anos 1990 os investimentos na saúde aumentaram consideravelmente. Sim, o SUS melhorou muito perto do que era. Isto não significa que é perfeito, pelo contrário. Mas exames que não eram disponibilizados na rede pública, bem como medicamentos, passaram a ser mais acessíveis a população de baixa renda. Quanto a educação, o que vc me diz do número de novas universidades federais? E a padronização dos planos de carreiras dos professores federais? E me refiro aos investimentos federais, MEC/nivel superior.

B. Concordo, governo errou. Cedeu demais e acreditou que o setor privado nacional investiria no setor produtivo. Mas cuidado, fechar mercado é meio forte. Há setores que o capital estrangeiro simplesmente não tem interesse em investir no país.

C. Queda no preço das commodities, desindustrialização e inicio das desonerações para determinados setores, entre outros fatores. O governo errou, o cenário internacional piorou e, politicamente, governo passou gradativamente a perder apoio no Congresso.

Como sei que vc é totalmente contrário ao Estado, entendo sua crítica a política keynesiana. Mas não é possível que vc não reconheça que ela é utilizada como política anticíclica mundo afora, independente dos governos/ideologias. Afinal, com um cenário pessimista, altas taxas de desemprego, desaquecimento da economia, como vc acha que os países vão sair de suas crises? Já sei, para vc, o mercado da conta!

Abraços!

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21 minutos atrás, Ariel' disse:

Por que não?

Faço das palavras do Henrique, as minhas. Entendo todos os seus pontos, Ariel. Mas, na minha opinião, há outras "reformas" que ajudariam muito mais a economia do que essa reforma trabalhista. Só que, infelizmente, não é e nunca vai ser do interesse dos políticos.

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  • Vice-Presidente
2 horas atrás, _Matheus_ disse:

[1] Acontece se: meu nível de qualificação for fácil de ser reposto. Se eu aceito ganhar menos porque tem gente que também aceita ganhar menos é porque eu não valia tanto quanto me pagavam. É lindo se formar em engenharia e ganhar o piso, mas se não fazem isso pra todo mundo e contrata-se como analista, é porque nem todos valem o piso.

Seria lindo todo mundo ganhar 5k pra fazer a função X. Quando tem gente que topa fazer X por 2k. Gera uma certa prostituição? Gera. Mas essa turbulência inicial tende a um equilíbrio. Talvez eu como engenheiro ganhando 2k, passe a pensar mais sobre trabalhar como técnico ou como comercial de não sei o que, por 3k, já que tem pouca gente interessada nisso. Te conto que comercial está dando dinheiro, você se interessa, vão surgindo cada vez mais gente e para de ser tão supervalorizado assim.

O que eu acho melhor disso é que as pessoas vão parar de ficar fazendo curso "de elite" só pelo dinheiro, afinal, dá pra conseguir o mesmo ou mais até sem faculdade. Para-se com essa ideia de que um diploma é o único modo de ser alguém na vida. Com isso, vai pra faculdade quem tá realmente interessado no cotidiano, deixa-se de formar essa caralhada de engenheiros e advogados [e qualquer coisa que seja], senho que a maioria teve desinteresse pela área.

[2] Pedir aumento não é garantia de demissão. Mas você só vai pedir se olhar prum lado, pro outro, e ver que você faz muito mais que todo mundo, né?

[3] Acho que não acaba porque sobre os benefícios se consegue escapar de alguns impostos. Acho que é mais fácil diminuir o salário e colocar mais benefício.

[4] É válido ter uma mudança gradual, e é o que eu acho que vai acontecer. No final vão peidar com algumas coisas. Mas negociação é assim, você pede mais do que você quer, pra diminuírem na contra-proposta e fica algo meio termo.

Outra, quem tem vida segura e não se programa pro futuro, tá num mundo paralelo.

[5] Diminuir impostos é a próxima medida. Preço de tudo cai e dá pra se ter a mesma vida com menos. O quão rápido isso acontecerá, é uma preocupação.

[6] Concordo que isso deveria ser incluído, mas não tenho artifícios intelectuais pra ter uma visão macro do impacto disso feito antes/na hora H/depois.

[7] Essa é a que eu mais espero que ocorra. Oremos.

[8] Já existe isso aos montes em SP, que bem ou mal é a cidade dos negócios. Geral contratado como PJ, sem direitos trabalhistas, e ganhando mais na mão. Se o cara cuida ou não dele e do futuro dele ou se ostenta tudo no presente, escolha dele e sujeitas à consequências drásticas e merecidas. 

[9] Gostamos. Precisamos. Não sei se seria essa taxa aí, mas esperar que seja a primeira atitude tomada pelos próprios beneficiados, é se iludir demais em como o mundo seria lindo. Próximo passo é apedrejar políticos safados até a morte para colocar um pouco de respeito na cabeça dos demais até agilizar isso. Tenho fé.

[1] Você acha que temos 14 milhões de pessoas desempregadas em empregos fáceis ou difíceis de serem repostos? Na minha opinião, essa reforma prejudica quem está empregado (além de não ajudar muito quem está empregado), pois querendo ou não, a CLT foi feita para proteger os trabalhadores numa era que eles eram explorados pelos empregadores, você acha que o cenário global mudou? Só ver o tanto de empresa que já mudou para países que não tem uma legislação que protege o seu trabalhador. Eu concordo que tem algumas coisas que tem que ser retiradas, para facilitar a relação patrão-empregado, mas é totalmente absurdo retirar as proteções contra a exploração.

Quanto ao restante dos seus argumentos, concordo com a maioria deles, mas acredito que nem indiretamente a reforma trabalhista irá mudar esse panorama. Inclusive deve piorar, com as pessoas buscando cada vez mais qualificações desnecessárias e ter gente aí com 30, 35 anos que nunca trabalhou porque ficou se especializando para sobressair no mercado de trabalho e que dificilmente farão ela ser úteis, no máximo, super-qualificada e com zero experiência.

A questão no Brasil, é que viemos de uma geração que trabalhava muito e via o curso superior como a salvação da lavoura para o futuro dos filhos deles, então, investiram tudo nisso. A questão é que ocorre nesse momento um saturamento muito grande, pois tem gente demais com curso superior, pouca gente com experiência efetiva e um defasagem no setor técnico, além de não existir uma absorção por parte do mercado de trabalho. Hoje olhando para trás, minha vida teria muito mais sentido se eu tivesse feito um curso técnico e nem ingressado na graduação.

[2] Do seu jeito, o funcionário continua refém da vontade do patrão, ou seja, vai trabalhar demais e ficar com medo de pedir reconhecimento. No fim, nenhuma vitória para quem tem vínculo empregatício.

[3] Eu li uma reportagem da EXAME ontem falando justamente o contrário disso que você falou, por isso toquei nesse ponto. Num Brasil onde o SUS não funciona adequadamente por falta de recursos e estrutura e a previdência é um tiro no pé do cidadão, alguns benefícios valem mais do que 200 ou 300 reais na conta.

[4] Uma mudança gradual que prejudique o cenário empregatício que já está caótico? É ruim para todo mundo.

[5] Eu já desisti de ver alguma reforma tributária verdadeira e eficiente no Brasil enquanto eu for vivo.

[6] É totalmente possível ser feito, só que todas as esferas do poder tem que aceitar reduzir seu tamanho. Em 2016, o governo federal arrecadou 1,29 trilhões de reais, nosso PIB foi de 6,26 trilhões de reais, ou seja, arrecadamos de imposto no ano passado, equivalente a 1/5 do nosso PIB. Além disso, dessa arrecadação anual, 280 bilhões foram destinados a pagar a máquina pública. Ou seja, cerca de 1/5 do que é arrecadado pelo governo federal, é destinado a pagar salário de funcionário público, político, etc. Um país onde objetivo de carreira é ser concursado para ter segurança, não deveria ter permissão para existir. E sabe o que é pior, nossos políticos que mamam na teta desse dinheiro, custam "só" 1 bilhão de reais, será que o Brasil precisa mesmo de 279 bilhões de reais gasto para pagar funcionário público? (Por favor, não leve em conta a qualidade do serviço)

Obviamente que o atual cenário não é para colocar mais desempregados exonerando os cargos, mas um país decente, não deveria gastar tanto dinheiro com folha salarial.

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Capitalismo não existe para gerar desigualdade. Acontece isso principalmente quando há pouco investimento dos empresários e quando as pessoas não se importam com o avanço tecnológico e científico que torna isso mais interessante com a competitividade das livres iniciativas e opções, mas lucrar e enriquecer não é errado.

Em 28/04/2017 at 17:21, SansaoXIII disse:

Não quer discutir, ok.

Mas é justamente por posturas como a sua que alguns temas não são discutidos aqui.

E escrevo muito pouco neste tópico, justamente para não ler besteiras como a sua.

Não vou entrar no mérito da questão da reforma trabalhista, e das outras reformas. É muita reforma para um lado só. Se não der certo, fodeu de vez. Espero que dê certo, mas quando a economia melhorar, faz o ajuste de balanço.

A questão é: não vai ser aqui que vocês fazem o cidadão ser melhor escutado pelo Congresso. Nem pelo lixo do Facebook, que funciona melhor como mídia social e não como rede governamental de participação democrática.

Em métodos de praticar o direito à cidadania estão os dois lados errados.

Eu gostaria que os cargos do executivo, do Congresso e das Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais fossem exercidos por cidadãos eleitos mediante sorteio... não acredito na capacidade do povo em eleger "representantes". Mas o importante é que os eleitos tivessem canais abertos de interação com a população, participativamente, porque é a melhor forma de desenvolver conteúdo e elaborar leis com justiça perante os cidadãos que exercem o direito à liberdade de expressão e de intervir na "coisa pública".

De resto, quanto mais liberdade econômica melhor. E quanto mais meios de liberdade de expressão ao cidadão, também melhor.

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    • F J
      Por F J
      Pessoal esse ano não estarei disponibilizando de graça o arquivo.
      Eu tenho me dedicado há 15 anos à comunidade do FM, tanto no oficial quanto em MODs gratuitamente (sim a pesquisa não é paga), e tem sido cada vez mais penoso, maçante e com pouca recompensa, é muito fácil "roubar" arquivos disponibilizados e falar que foi você quem fez e ainda cobrar, já vi vários casos de gente usando coisas que eu fiz em seus MODs cobrados, eu realmente não me importava antes mas agora mudou.
      Estarei cobrando um valor simbólico, é quase uma vida de trabalho em cima disso e pela primeira vez decidi fazer algo do tipo.
      --
      Estou disponibilizando aqui um SAVEGAME degustação, nele está jogável somente a Série A com a database mínima, e as outras podem serem vistas para vocês testarem e se gostarem do que verem, podem entrar em contato comigo na DM que estarei repassando as informações de como adquirir o arquivo completo.
      ▶️ https://drive.google.com/file/d/1L4cN_JZZm5xih4QUdTaS3TGqvVgeCL4P/view?usp=sharing
      --
      Lembrando que A ÚNICA COISA EDITADA NO UPDATE É A SÉRIE D, todo o resto está igual ao jogo original e não dou suporte para coisas não relacionadas.
      É necessário estar com a última versão (no momento 24.3) do FM. Caso saia outras estarei adaptando e repassando a quem já adquiriu (ou em último caso devolvendo o dinheiro se não conseguir o funcionamento apropriado).
    • RafaelFS98
      Por RafaelFS98
      Olá pessoas, estou criando alguns adboards para deixar o FM mais imersivo, dou designer e já criei os adboards estáticos do campeonato, agr to criando os animados
      Gostaram? Queria saber se vcs contribuiriam para a criação de projeto focado em competições no Brasil, quem sabe nas americas
       
    • Kapiroto
      Por Kapiroto
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      Séries A, B e C: ida e volta, pontos corridos, sobem 4 e descem 4.
       
      Série D: 4 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 2 últimos de cada grupo e classificam os oito primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as semifinais garante o acesso.
       
      Série E: 8 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 4 últimos de cada grupo e classificam os quatro primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as quartas de final garante o acesso.
       
      Já testei e está tudo direitinho. O único problema que eu preciso resolver para considerar tudo pronto é que na série D, por exemplo, o 1º colocado do grupo pela o 8º colocado do mesmo grupo no mata-mata, em vez do 1ª colocado do grupo A pegar o 8ª do B e assim vai.
       
      Se alguém puder me orientar sobre como solucionar isso, e não houver nenhuma objeção do pessoal que administra o fórum, posso disponibilizar o arquivo ainda hoje.
    • civilEN
      Por civilEN
      Estou criando uma base de dados do Brasil em formato real, com classificação da série D via estaduais, e com campeonatos amadores e de várzea, caso alguém puder ajudar, eu agradeceria muito
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      Brasil e Venezuela enfrentam-se hoje, 12 de outubro de 2023, às 21h30, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. 
      Escalações:


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