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O Brasil em crise econômica


Ariel'

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O gráfico é esclarecedor, Salvaro.

 

Só citei a grécia, pois tem muita gente dizendo e metendo o pau na tal "austeridade" de lá...
 

Você não gosta da fonte, mas vou deixar dois artigos sobre isso aqui:

http://mises.org.br/Article.aspx?id=2017

http://mises.org.br/Article.aspx?id=2090

O primeiro fala exatamente sobre a questão que você colocou aqui, da situação brasileira. É um bom texto a ser aplicado a nossa realidade.

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Dilmao vai rapar o tacho e cortar 10 ministérios. Será que cultura volta p educação? Desenvolvimento agrário para o mapa?

Que bela decisão também, hein? Concordo plenamente com o corte, mas o planejamento do governo ó: nota 10.

Durante a campanha eleitoral Aécio Neves queria fazer o corte e ela criticava, agora que o Brasil balança em uma crise política ela anuncia um corte de pastas sem nem mesmo nomeá-las. O famoso "deus nos acuda". 

Tá demaaaaaaaais.

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E eu critico faz 10 anos esse "inchaço ministerial" e sempre falavam os Petralhistas da necessidade deles...

Agora ela corta, ou seja, foram 10 anos QUEIMANDO DINHEIRO com tantos ministérios, que no meio de uma crise somem por que de fato não tinham grande relevância... É uma vergonha...

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E eu critico faz 10 anos esse "inchaço ministerial" e sempre falavam os Petralhistas da necessidade deles...

Agora ela corta, ou seja, foram 10 anos QUEIMANDO DINHEIRO com tantos ministérios, que no meio de uma crise somem por que de fato não tinham grande relevância... É uma vergonha...

 Tantos Ministérios não serão necessários quando as pessoas ocupam o lugar que lhes é de direito e que terceirizavam para políticos eleitos.

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Vai cortar ministérios apenas nas contas de quantos existem. A redução vai fazer tornarem-se secretarias dentro de outros ministérios, e a diminuição de gastos efetiva vai ser quase nula. =/

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Dilmao vai rapar o tacho e cortar 10 ministérios. Será que cultura volta p educação? Desenvolvimento agrário para o mapa?

 

Que bela decisão também, hein? Concordo plenamente com o corte, mas o planejamento do governo ó: nota 10.

Durante a campanha eleitoral Aécio Neves queria fazer o corte e ela criticava, agora que o Brasil balança em uma crise política ela anuncia um corte de pastas sem nem mesmo nomeá-las. O famoso "deus nos acuda". 

Tá demaaaaaaaais.

 

E eu critico faz 10 anos esse "inchaço ministerial" e sempre falavam os Petralhistas da necessidade deles...

Agora ela corta, ou seja, foram 10 anos QUEIMANDO DINHEIRO com tantos ministérios, que no meio de uma crise somem por que de fato não tinham grande relevância... É uma vergonha...

 

Não se iludam. São 24 ministérios. Os outros 15 (14 agora que a SRI foi para a vice-presidência e que agora nem sei como vai ficar) são secretarias (9) que ganharam mais autonomia e outros órgãos (como a AGU,BC e a CGU mais a Casa Civil e a GSI). Os orçamentos das 9 secretarias somados é de R$7.5Bi sendo que R$6.1Bi é da Aviação Civil e dos Portos.

Ou seja, 7 das 9 secretarias tem orçamento bastante limitado. Elas foram criadas para auxiliar a criação de maioria nesse lamentável "presidencialismo de coalisão" brasileiro. Na prática pegaram secretarias que "não valem nada" e deram aos movimentos sociais e ao PT (a parte de fora do núcleo principal) e deixá-los felizes, para então poder repartir os ministérios com orçamentos maiores com os outros partidos. E as duas secretarias com orçamento considerável foram dadas ao PMDB (que tinha muitas alas a serem agradadas).

Tem um ponto positivo de ter secretarias com autonomia de orçamento que é evitar o cobertor curto e permitir um planejamento melhor, mas isso quando a secretaria tem um escopo interessante e alguém competente no comando.

O problema é que tem pontos negativos como a redundância de custos operacionais, a presença de mais comissionados (os chamados aspones) e o fato segregar ações que poderiam ser mais integrados se estivessem sob o comando de um mesmo ministério.

Grande parte dos gastos de ministérios e secretarias está vinculado a projetos ou entidades. Por exemplo, boa parte do orçamento da Secretária de Assuntos Estratégicos via para o IPEA. Se a secretaria deixar de existir, o IPEA vai deixar de existir? Claro que não. Ou seja, se a SAE deixar de existir como ministério ela vai virar uma secretaria do Ministério do Planejamento, o IPEA (com seu orçamento) vai passar a ser subordinado a ele. Economia? O salário do ministro (isso se realocarem algum funcionário de carreira para o comando da secretaria) e custos operacionais  (secretárias, seguranças, aspones...).

Não sei exatamente quanto os aspones recebem, mas se cortarem 1000 cargos comissionados (o que é positivo, tem aspone demais em Brasília) supondo que eles ganhem 200mil anuais em média dá R$200Mi de cortes (e não sei se a média é essa). Essa será a economia, claro que é bom cortar e que já deveriam ter cortado, mas como diria o Ciro Gomes "não dá bilhão".

Dito isso, pelos pontos negativos que citei eu acho que precisa reduzir sim o número de ministérios (em um tópico há um tempo atrás até falei disso e montei uma estrutura que acharia adequada). Mas a economia com o corte só vai existir se: 1) cortarem mais cargos comissionados; 2) cortarem programas; 3) diminuirem o orçamento de órgãos vinculados ou extinguir eles (IPEA, IBGE, UFs, IFs...).

Porque a Dilma não cortou antes? Porque o custo político era maior do que a economia financeira. Vai fazer agora como forma de propaganda e porque o próprio PMDB (maior beneficiado) passou a apontar o dedo para ela como se eles não tivessem interesse nisso criando uma pauta ainda mais forte em favor do corte (fora que o PT praticamente não faz parte do governo mais e que a base não existe). Obvio que não vai dar certo como propaganda porque ela está tão queimada que vão achar algo para falar mal, como teriam feito antes (que não adianta, que o gasto não diminui, etc.). Uma página para trás tem os gastos do Brasil, um corte efetivo além de cortas gastos menores como nessas fusões - e uma redução brusca no número de comissionados - deveria (da medida menos relevante para a mais relevante): 1) passar a régua em todos os supersalários acima do teto; 2) congelar salários do congresso e judiciário e rever todos os benefícios dessas classes e dos funcionários federais; 3) passar a limpo todos os programas das secretarias e extinguir ou paralizar os que não possuem resultados significativos (incluindo as desonerações); 4) rever regras da previdência, pensão e outros gastos sociais.

Isso seria um corte de verdade que poderia ser combinado algumas medidas arrecadatórias ou de investimento como a liberação de concessões e mesmo a venda de partes de empresas que fugiram ao foco de setor estratégico (como a Petrobrás fora da exploração). O problema desse último caso é que o ideal seria antes melhorar o cenário para depois fazer isso. E com privatizações muito mais bem feitas que as da década de 90, não adianta nada criar novos monopólios ou oligopólios...

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[...]

A previdência é uma coisa engraçada, pois ela é indexada ao salário mínimo, correto? Então eu estava lendo uma matéria de 2013 do Valor Econômico em que o déficit da Previdência chegaria à 5.6% do PIB em 2050, mas isso com o Brasil crescendo já no anos doravante. Daí nesse ano se aprovaram medidas do fator previdenciário e provavelmente o déficit irá acontecer, mas em menor escala? 

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O Chile tá aqui do lado pra nos ensinar previdência responsável, mas não, continuamos com nosso inss e nossos fundos de pensão sugando dinheiro à esmo... 

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O Chile tá aqui do lado pra nos ensinar previdência responsável, mas não, continuamos com nosso inss e nossos fundos de pensão sugando dinheiro à esmo... 

Não conheço a fundo o modelo chileno, mas os problemas do modelo brasileiro são bastante aparentes. Primeiro que ele acaba abrangindo gente que nunca contribui, depois que a conta contribuição x uso não fecha, depois tem as pensões que ficam para sempre para as esposas/filhas/etc, ainda tem as (super)aposentadorias de políticos e militares...

Pode ser modelo de contas individuais (como parece ser no caso chileno) ou uma mudança no modelo atual que racionalize os pontos colocados acima, mas é necessário que algo seja feito para ontem.

Uma coisa interessante do Chile é que ele é vendido como o "sucesso do liberalismo na América do Sul", mas grande parte da economia deles é centrada no cobre que começou a render coisas boas ao país depois que nacionalizaram as empresas de cobre e esse passou a ser controlado pela estatal CODELCO...

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Salvaro, a aposentadoria dos militares não é financiada pelo INSS

E realmente, o grande problema são as pensões gigantescas pro resto da vida e dar contribuições a quem não contribui...A conta nunca vai fechar...

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Salvaro, a aposentadoria dos militares não é financiada pelo INSS

E realmente, o grande problema são as pensões gigantescas pro resto da vida e dar contribuições a quem não contribui...A conta nunca vai fechar...

Mas eu não estava falando exclusivamente do INSS e sim dos 50% de gastos com inativos do gráfico que postei umas páginas para trás.

Cerca de 75% do que o país está comprometido com benefícios, aposentadorias, etc. Não acho que tenha que cortar (e nem tem como cortar) totalmente, mas precisa ser racionalizado o negócio.

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Acho que de tudo isso, o que mais me irrita são auqeles casos que se as filhas pensionistas não casarem ficam com o benefício a vida inteira...

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Acho que de tudo isso, o que mais me irrita são auqeles casos que se as filhas pensionistas não casarem ficam com o benefício a vida inteira...

Sim e tem isso para militar, político e outros casos "comuns". Aposentadorias de políticos são foda também, o cara é governador 1 ano porque o outro saiu para concorrer e recebe pelo resto da vida. Em alguns casos acumulam aposentadorias de governador e senador e recebem as duas (do estado, mas é cofre público igual) o que faz com que o valor fique acima do teto.

E ainda tem o combo, como por exemplo a mãe do governo do Paraná. Ela é ex-mulher de governador (o pai do Richa) que morreu em 2003 e até hoje recebe a aposentadoria dela. Pelo que falam ela já vive com outro há anos mas não vai casar denovo nunca hahaha.

E o pior é que tesouraram um dos projetos que cortava um pouco as pensões.

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Vão dar outro jeito de enfiar na bunda da população os desvios que eles fizeram...

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Só o deficit da previdência deu R$57Bi ano passado.

É ilusão achar que "se pararem de roubar resolve o problema", o Vaz pareceu minha tia nessa. Isso é uma ilusão. A roubalheira é enorme e está em todos os níveis. Mas o problema maior são gastos com crescimentos reais em uma economia que encolhe (e em consequência a arrecadação encolhe). A única forma de não faltar dinheiro é tributar muito mais ou cortar gastos onde faça a diferença (ou seja, naqueles 75%).

Um exemplo são os TAEs em universidades que muitas vezes não tem grande qualificação, recebem em geral bons salários, vivem em greve e acham que os 21% de aumento em três não são o suficiente para voltarem a trabalhar. Ou o judiciário forçando aumentos consideráveis (apoiados pelo congresso).

Muitas categorias tiveram aumentos consideráveis nos últimos anos e sua condição melhorou bastante. Mas isso precisa ser sustentado por crescimento econômico (que não está acontecendo). Só que todos acreditam que tem dinheiro, que fazem o melhor e mais indispensável trabalho do mundo e que o problema é a roubalheira (que é um problema enorme, mas nem de longe o único nesse caso).

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Vão dar outro jeito de enfiar na bunda da população os desvios que eles fizeram...

Você atacou o ponto errado. Uma das coisas que está impactando o orçamento do governo que não fecha é porque os salários dos servidores públicos aumentou teria aumentado nos últimos anos com as greves mas o governo não consegue pagar porque o dinheiro que entra no governo não dá conta de pagar o aumento de salário deles como prometido considerando outros fatores que existem contribuem nisso.

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Isso é fato.

Fato de nóia. Nada como bóia.

Que existiram e existem desvios é verdade, mas estão tentando restituir o dinheiro desviado.

Mas a conta do governo não fechar tem a ver com outras picuinhas e merdas que envolvem a saúde financeira do país.

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  • Vice-Presidente

Só o deficit da previdência deu R$57Bi ano passado.

É ilusão achar que "se pararem de roubar resolve o problema", o Vaz pareceu minha tia nessa. Isso é uma ilusão. A roubalheira é enorme e está em todos os níveis. Mas o problema maior são gastos com crescimentos reais em uma economia que encolhe (e em consequência a arrecadação encolhe). A única forma de não faltar dinheiro é tributar muito mais ou cortar gastos onde faça a diferença (ou seja, naqueles 75%).

Um exemplo são os TAEs em universidades que muitas vezes não tem grande qualificação, recebem em geral bons salários, vivem em greve e acham que os 21% de aumento em três não são o suficiente para voltarem a trabalhar. Ou o judiciário forçando aumentos consideráveis (apoiados pelo congresso).

Muitas categorias tiveram aumentos consideráveis nos últimos anos e sua condição melhorou bastante. Mas isso precisa ser sustentado por crescimento econômico (que não está acontecendo). Só que todos acreditam que tem dinheiro, que fazem o melhor e mais indispensável trabalho do mundo e que o problema é a roubalheira (que é um problema enorme, mas nem de longe o único nesse caso).

Uma simples ameaça de terceirização dos TAEs, teria uma greve monstruosa. 

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O dólar voltou ao patamar pré-Lula.

100sacionau

Sai fora golpista, crise é algo que querem plantar mas passa longe do país...  =x

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Até o Mercadante já percebeu que a única chance é mexer na Previdência. Só falta agora governo e congresso colocarem algo em prática, RÁPIDO.

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